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    “Barbie” lidera indicações do Globo de Ouro 2024

    11 de dezembro de 2023 /

    A Associação dos Críticos Estrangeiros de Hollywood (HFPA) anunciou nesta segunda (11/12) os indicados ao Globo de Ouro 2024. A lista destaca o filme “Barbie”, de Greta Gerwig, com nove indicações, incluindo Melhor Filme de Comédia, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Margot Robbie), Melhor Ator (Ryan Gosling) e mais três nomeações na categoria de Melhor Canção Original. Em seguida vem “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, com oito indicações, como Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Ator (Cillian Murphy) e Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt). Ou seja, “Barbenheimer” vive em nova disputa de cinema. O filme “Assassinos da lua das flores”, de Martin Scorsese, também se destacou com sete indicações: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Lily Gladstone), Melhor Ator (Leonardo DiCaprio), Melhor Ator Coadjuvante (Robert DeNiro) e Melhor Trilha Sonora. Ao mesmo tempo, diversas apostas da temporada, que esperavam reconhecimento, foram ignoradas, incluindo as superproduções “Ferrari” e “Napoleão”. Já entre as séries, a liderança ficou com “Succession”, da HBO, nomeada nove vezes, seguida por “O Urso” e “Only Murders in the Building”, da Hulu/Star+, com cinco indicações cada. A série mais lembrada da Netflix foi “The Crown”, com quatro indicações. Além disso, Meryl Streep aumentou seu recorde no prêmio. Com a indicação de Melhor Atriz Coadjuvante por seu participação em “Only Murders in the Building”, ela chegou a 33 nomeações. A edição de 2024 incluiu duas novas categorias: Conquista Cinematográfica e de Bilheteria, que irá definir o melhor blockbuster do ano, e Melhor Performance de Comédia Stand-Up, dedicada a especiais de humor com mais de 30 minutos. A premiação do Globo de Ouro 2024 está marcada para o dia 7 de janeiro, e por enquanto não possui previsão de exibição no Brasil. A transmissão nos EUA vai acontecer na rede CBS, depois de anos de parceria com a NBC. Confira a seguir a lista completa dos indicados. CINEMA Melhor Filme — Drama “Oppenheimer” “Assassinos da Lua das Flores” “Maestro” “Vidas Passadas” “Zona de Interesse” “Anatomia de uma Queda” Melhor Filme — Comédia ou Musical “Barbie” “Pobres Criaturas” “American Fiction” “Os Rejeitados” “Segredos de um Escândalo” “Air: A História por Trás do Logo” Melhor Direção Bradley Cooper, “Maestro” Greta Gerwig, “Barbie” Yorgos Lanthimos, “Pobres Criaturas” Christopher Nolan, “Oppenheimer” Martin Scorsese, “Assassinos da Lua das Flores” Celine Song, “Vidas Passadas” Melhor Roteiro “Barbie”, Greta Gerwig, Noah Baumbach “Pobres Criaturas”, Tony McNamara “Oppenheimer”, Christopher Nolan “Assassinos da Lua das Flores”, Eric Roth e Martin Scorsese “Vidas Passadas”, Celine Song “Anatomia de uma Queda”, Justine Triet e Arthur Harari Melhor Ator — Drama Bradley Cooper, “Maestro” Leonardo DiCaprio, “Assassinos da Lua das Flores” Colman Domingo, “Rustin” Barry Keoghan, “Saltburn” Cillian Murphy, “Oppenheimer” Andrew Scott, “All of Us Strangers” Melhor Atriz — Drama Lily Gladstone, “Assassinos da Lua das Flores” Carey Mulligan, “Maestro” Sandra Hüller, “Anatomia de uma Queda” Annette Bening, “Nyad” Greta Lee, “Vidas Passadas” Cailee Spaeny, “Priscilla” Melhor Atriz — Comédia ou Musical Fantasia Barrino, “A Cor Púrpura” Jennifer Lawrence, “No Hard Feelings” Natalie Portman, “Segredos de um Escândalo” Alma Pöysti, “Folhas de Outono” Margot Robbie, “Barbie” Emma Stone, “Pobres Criaturas” Melhor Ator — Comédia ou Musical Nicolas Cage, “Dream Scenario” Timothée Chalamet, “Wonka” Matt Damon, “Air: A História por Trás do Logo” Paul Giamatti, “Os Rejeitados” Joaquin Phoenix, “Beau Tem Medo” Jeffrey Wright, “American Fiction” Melhor Ator Coadjuvante Willem Dafoe — “Pobres Criaturas” Robert DeNiro — “Assassinos da Lua das Flores” Robert Downey Jr. — “Oppenheimer” Ryan Gosling — “Barbie” Charles Melton — “Segredos de um Escândalo” Mark Ruffalo — “Pobres Criaturas” Melhor Atriz Coadjuvante Emily Blunt, “Oppenheimer” Danielle Brooks, “A Cor Púrpura” Jodie Foster, “Nyad” Julianne Moore, “Segredos de um Escândalo” Rosamund Pike, “Saltburn” Da’Vine Joy Randolph, “Os Rejeitados” Melhor Trilha Sonora Jerskin Fendrix, “Pobres Criaturas” Ludwig Göransson, “Oppenheimer” Joe Hisaishi, “The Boy and the Heron” Mica Levi, “Zona de Interesse” Daniel Pemberton, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” Robbie Robertson, “Assassinos da Lua das Flores” Melhor Canção Original “Addicted to Romance” (Bruce Springsteen), “She Came to Me” “Dance the Night” (Mark Ronson, Andrew Watt, Dua Lipa e Caroline Ailin), “Barbie” “I’m Just Ken” (Mark Ronson and Andrew Wyatt), “Barbie” “Peaches” (Jack Black, Aaron Horvath, Michael Jelenic, Eric Osmond e John Spiker), “Super Mario Bros. — O Filme” “Road to Freedom” (Lenny Kravitz), “Rustin” “What Was I Made For?” (Billie Eilish O’Connell e Finneas O’Connell), “Barbie” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Anatomia de uma Queda” “Folhas de Outono” “Io Capitano” “Vidas Passadas” “A Sociedade da Neve” “Zona de Interesse” Conquista Cinematográfica e de Bilheteria “Barbie” “Guardiões da Galáxia Vol. 3” “John Wick4: Baba Yaga” “Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1” “Oppenheimer” “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” “Super Mario Bros. — O Filme” “Taylor Swift: The Eras Tour” TV Melhor Série – Drama “1923” “The Crown” “A Diplomata” “The Last of Us” “The Morning Show” “Succession” Melhor Série – Comédia “O Urso” “Ted Lasso” “Abbott Elementary” “Jury Duty” “Only Murders in the Building” “Barry” Melhor Minissérie, Antologia ou Filme para TV “Treta” “Uma Questão de Química” “Daisy Jones & the Six” “Toda Luz Que Não Podemos Ver” “Companheiros de Viagem” “Fargo” Melhor Ator – Drama Brian Cox, “Succession” Kieran Culkin, “Succession” Gary Oldman “Slow Horses” Pedro Pascal, “The Lastof Us” Jeremy Strong, “Succession” Dominic West “The Crown” Melhor Atriz – Drama Helen Mirren, “1932” Bella Ramsay, “The Last of Us” Keri Russell, “A Diplomata” Sarah Snook, “Succession” Imelda Staunton, “The Crown” Emma Stone, “The Curse” Melhor Atriz – Comédia ou Musical Ayo Edebiri, “O Urso” Natasha Lyonne, “Poker Face” Quinta Brunson, “Abbott Elementary” Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” Selena Gomez, “Only Murders in the Building” Elle Fanning, “The Great” Melhor Ator – Comédia ou Musical Bill Hader, “Barry” Steve Martin, “Only Murders in the Building” Jason Segel, “Falando a Real” Martin Short, “Only Murders in the Building” Jason Sudeikis, “Ted Lasso” Jeremy Allen White, “O Urso” Melhor Ator Coadjuvante Billy Crudup — “The Morning Show” Matthew Macfadyen — “Succession” James Marsden — “Jury Duty” Ebon Moss-Bachrach — “O Urso” Alan Ruck — “Succession” Alexander Skarsgård — “Succession” Melhor Atriz Coadjuvante Elizabeth Debicki, “The Crown” Abby Elliott, “O Urso” Christina Ricci, “Yellowjackets” J. Smith-Cameron, “Succession” Meryl Streep, “Only Murders in the Building” Melhor Ator Coadjuvante Riley Keough — “Daisy Jones & the Six” Brie Larson — “Uma Questão de Química” Elizabeth Olsen — “Love and Death” Juno Temple — “Fargo” Rachel Weisz — “Gêmeas: Mórbida Semelhança” Ali Wong — “Uma Questão de Química” Melhor Performance de Comédia Stand-Up Ricky Gervais, “Ricky Gervais: Armageddon” Trevor Noah, “Trevor Noah: Where Was I” Chris Rock, “Chris Rock: Selective Outrage” Amy Schumer, “Amy Schumer: Emergency Contact” Sarah Silverman

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  • Filme

    “Pobres Criaturas” é aplaudido de pé por 10 minutos no Festival de Veneza

    1 de setembro de 2023 /

    O cineasta grego Yorgos Lanthimos teve uma volta triunfal no Festival de Veneza com a estreia mundial de “Pobres Criaturas”. A plateia presente na Sala Grande do festival ficou de pé para aplaudir o filme por 10 minutos após a sessão, com gritos entusiasmados de “Yorgos! Yorgos!”. A recepção positiva foi ainda maior que a de “A Favorita”, que recebeu o Grande Prêmio do Júri na edição do festival de 2018 e acabou indicado a 10 Oscars. Mas infelizmente o elenco do filme, composto por Emma Stone (“Cruella”), Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”), Jerrod Carmichael (“On the Count of Three”), Ramy Youssef (“Ramy”), Christopher Abbott (“Urso Negro”) e Margaret Qualley (“Maid”), não pôde testemunhar a consagração, ausentes do evento devido à greve dos atores de Hollywood. Emma Stone, por sinal, tornou-se favorita ao prêmio de Melhor Atriz no festival e também no Oscar após sua performance na produção.   Uma fantasia feminista e surreal Lanthimos, conhecido por seu estilo único desde o lançamento de “Dogtooth” em 2009, volta a se reunir com o roteirista Tony McNamara e a atriz Emma Stone após o sucesso de “A Favorita” em seu filme mais ousado. Baseado no romance de 1992 de Alasdair Gray, o filme oferece uma fantasia feminista carregada de humor e elementos surreais, inspirada em “Frankenstein”. Passada numa versão estilizada da Inglaterra vitoriana, a trama traz Stone como Bella Baxter, que evolui de um experimento científico para uma mulher plenamente independente. Trazida à vida por um cientista excêntrico (Dafoe), a personagem passa por uma rápida evolução, desde os primeiros passos com comportamento de criança até uma jornada de autodescoberta, que a leva a desafiar as normas da sociedade e assumir seu próprio corpo e identidade.   Visual fantástico O design de produção, com trabalhos de James Price e Shona Heath, também é um ponto alto do filme, combinando uma variedade de estilos arquitetônicos e decorativos, desde o laboratório expressionista do cientista até um hotel em Alexandria que se estende das margens do mar até as nuvens. O visual fantástico, de encher os olhos, estabelece paralelos com o clássico “Metrópolis” (1927), de Fritz Lang, e as obras de Terry Gilliam, mas a narrativa nunca perde seu foco, centrada na evolução de uma mulher moderna. “Pobres Criaturas” terá estreia comercial em 8 de dezembro nos EUA, mas só vai chegar ao Brasil em 1º de fevereiro. Veja o trailer e um trecho dos aplausos abaixo. (WATCH) Director Yorgos Lanthimos receives a standing ovation for his new film, Poor Things #Venezia80 pic.twitter.com/q97zqa3vNb — Deadline Hollywood (@DEADLINE) September 1, 2023

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  • Filme

    William Friedkin, diretor de “O Exorcista”, morre aos 87 anos

    7 de agosto de 2023 /

    O diretor William Friedkin, vencedor do Oscar por “Conexão Francesa” (1971) e responsável pelo icônico “O Exorcista” (1973), faleceu nesta segunda-feira (7/8) em Los Angeles aos 87 anos. Com uma carreira de mais de cinco décadas, ele era um dos diretores mais admirados da “Nova Hollywood”, uma onda de cineastas brilhantes que deixaram sua marca na década de 1970, como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Michael Cimino, Peter Bogdanovich, Steven Spielberg e George Lucas, entre outros.   Início de carreira Nascido em Chicago em 29 de agosto de 1935, Friedkin era filho único de uma ex-enfermeira que ele chamava de “santa” e de um pai que alternava entre empregos para pagar as contas. Ambos vieram com suas famílias judaicas em fuga da Ucrânia após os pogroms do início do século 20. Friedkin começou sua carreira cuidando das entregas de correio de uma estação de TV de Chicago, WGN, onde rapidamente ascendeu para a direção de programas de televisão ao vivo e documentários. Ele afirmou ter dirigido cerca de 2 mil programas de TV durante esses primeiros anos, incluindo o documentário de 1962 “The People vs. Paul Crump”, sobre a reabilitação de um homem no corredor da morte. O documentário ganhou o Golden Gate Award no San Francisco Film Festival e o levou a liderar a divisão de documentários da WBKB e, posteriormente, a um trabalho dirigindo documentários para o produtor David L. Wolper. A transição para o cinema aconteceu com “Good Times” (1967), uma comédia musical estrelada pelo casal de cantores Sonny e Cher. O filme, que parodiava vários gêneros de filmes populares da época, como westerns, filmes de espionagem e dramas de guerra, foi uma oportunidade para Sonny e Cher mostrarem seu talento cômico e musical. Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, a obra serviu como um trampolim para a carreira de Friedkin. Após “Good Times”, Friedkin dirigiu outra comédia musical, “Quando o Strip-Tease Começou” (1968), e o suspense “Feliz Aniversário” (1968), adaptação da peça homônima de Harold Pinter, que recebeu elogios da crítica e ajudou a estabelecer a reputação do cineasta. Este filme, juntamente com outra adaptação de teatro, “Os Rapazes da Banda” (1970), demonstrou a habilidade de Friedkin em trabalhar com material dramático complexo e temas provocativos.   Primeiro impacto O cineasta começou a dizer a que veio com “Os Rapazes da Banda”, drama baseado na peça de Mart Crowley sobre um grupo de homossexuais em Nova York. O longa marcou época como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ no cinema. Na época, foi um escândalo, mas não afetou sua carreira como muitos lhe avisaram. Na verdade, teve efeito contrário. A influência de “Os Rapazes da Banda” na trajetória de Friedkin não pode ser subestimada. O filme demonstrou a habilidade do cineasta em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood.   A consagração de “Conexão Francesa” A consagração de Friedkin veio no ano seguinte com “Conexão Francesa” (1971), um thriller policial baseado em uma história real sobre dois detetives da polícia de Nova York que tentam interceptar um grande carregamento de heroína vindo da França. Filmado com um orçamento modesto de US$ 1,5 milhão, fez bom uso da experiência documental do diretor para registrar realismo visceral e suspense de tirar o fôlego. A sequência de perseguição de carro do policial Popeye Doyle, interpretado por Gene Hackman, a um trem elevado sequestrado no Brooklyn, é frequentemente citada como a melhor cena de perseguição de carro já filmada. Ela foi rodada sem permissões oficiais nas ruas do Brooklyn, de forma clandestina e em meio ao tráfego real. Friedkin queria que a sequência fosse o mais autêntica possível, então ele e sua equipe filmaram uma perseguição real em alta velocidade, com Hackman de fato dirigindo seu carro. “Conexão Francesa” dominou o Oscar de 1972, vencendo o prêmio de Melhor Filme, Ator (Gene Hackman), Edição, Roteiro Adaptado e, claro, Melhor Direção.   A revolução de “O Exorcista” Friedkin conseguiu superar a tensão de “Conexão Francesa” com “O Exorcista”, adaptação do best-seller de terror de William Peter Blatty sobre a possessão demoníaca de uma jovem. Lançado no final de dezembro de 1973, tornou-se um sucesso fenomenal, um dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood até aquela data, com vendas de ingressos de mais de US$ 200 milhões. Foi também o primeiro terror a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme – além de outras 9 estatuetas, incluindo novamente Melhor Direção. O filme é famoso por suas cenas intensas e efeitos especiais inovadores. Durante as filmagens, Friedkin usou várias técnicas para obter as reações desejadas de seus atores. Por exemplo, ele disparou uma arma no set para assustar Jason Miller (que interpretou o Padre Karras) e obter uma reação de choque genuína. Além disso, a cena em que Regan (Linda Blair), a menina possuída, vomita sopa de ervilha no Padre Karras foi realizada com uma mangueira escondida e a sopa foi realmente atirada no ator. Para completar, como teste para ver se a boneca animatrônica de Regan, que girava a cabeça em 360 graus, seria convincente o suficiente, pediu para a equipe levá-la em passeios de táxi, deixando motoristas apavorados – foi a primeira pegadinha de terror da História. Mas “O Exorcista” (1973) não foi um marco apenas no gênero de terror, com sua bilheteria recorde e tratamento de superprodução. Seu lançamento desempenhou um papel crucial na formação da era moderna dos blockbusters. O filme foi um fenômeno cultural e comercial, arrecadando mais de US$ 441 milhões em todo o mundo, um feito impressionante para a época. A década de 1970 foi um período de transição significativa para a indústria cinematográfica. Antes de “O Exorcista”, os filmes eram geralmente lançados em um pequeno número de cinemas e só depois se expandiam para um lançamento mais amplo. No entanto, “O Exorcista” quebrou esse molde com um lançamento em larga escala, chegando a centenas de cinemas simultaneamente. Esse método de distribuição, agora conhecido como “lançamento de saturação”, foi uma estratégia de marketing inovadora que ajudou a maximizar a receita do filme e a criar um burburinho imediato. Além disso, “O Exorcista” foi um dos primeiros filmes a usar uma campanha de marketing extensa e agressiva, com trailers provocativos e pôsteres icônicos que se tornaram sinônimos do filme. Essa abordagem de marketing, que agora é padrão na indústria cinematográfica, foi pioneira na época e contribuiu para o sucesso estrondoso do filme. O efeito de “O Exorcista” na indústria cinematográfica abriu caminho para os blockbusters que se seguiram, como “Tubarão” (1975) e “Guerra nas Estrelas” (1977), que usaram os mesmos métodos de saturação e campanhas de marketing agressivas para alcançar um público amplo e gerar receitas recordes, dando início ao cinema moderno.   A ressaca Após o sucesso de “Conexão Francesa” e “O Exorcista”, Friedkin tornou-se um dos diretores mais venerados de Hollywood. No entanto, seu filme seguinte foi um documentário de 1975 em que entrevistava um de seus ídolos, o alemão Fritz Lang, diretor do clássico “Metrópolis” (1927) e de vários filmes noir famosos. Depois, decidiu fazer um remake de “O Salário do Medo”, o clássico thriller francês de Henri-Georges Clouzot de 1953. “O Comboio do Medo” (1977) trouxe Roy Scheider no papel originalmente interpretado por Yves Montand, mas a maioria dos críticos achou o filme longo e pouco emocionante em comparação ao original. Foi lançado ao mesmo tempo que “Guerra nas Estrelas” e sumiu rapidamente. Pelo menos, ganhou revisão histórica e voltou a ser considerado um filme importante com o passar do tempo, ao contrário de seu filme seguinte, a comédia policial “Um Golpe Muito Louco” (1978), pouquíssimo lembrada.   Nova polêmica O diretor voltou a ousar com “Parceiros da Noite” (1980), com Al Pacino como um detetive de Nova York que se infiltra em bares gays e na subcultura S&M da cidade para resolver um assassinato. O filme provocou forte oposição de ativistas gays, que se opuseram à representação da comunidade e o consideraram nocivo à sua luta por aceitação, para grande desgosto de Friedkin. Mas este longa também se tornou cultuado com o passar dos anos. Alguns críticos e espectadores reavaliaram o filme, argumentando que, apesar de suas falhas, ele oferece uma visão fascinante e complexa da subcultura gay de Nova York no final dos anos 1970. Além disso, a performance intensa de Al Pacino e a direção estilizada de Friedkin foram reconsideradas, e o filme é atualmente reconhecido por sua abordagem sem rodeios de um tema que era considerado tabu na época.   Influência nos anos 1980 Depois de marcar o cinema dos anos 1970, Friedkin criou nova estética cinematográfica que acabou adotada por vários cineastas dos 1980 com “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), outro de seus filmes emblemáticos. O thriller policial, que segue dois agentes federais (William Petersen e John Pankow) em uma caçada implacável a um falsificador de dinheiro (Willem Dafoe), é conhecido por sua paleta de cores vibrantes, cinematografia estilizada, abordagem fashion do mundo do crime e trilha sonora sintetizada pulsante, composta pela banda britânica Wang Chung. Esses elementos combinados criaram uma atmosfera que capturou a essência da cultura pop dos anos 1980. Friedkin criou uma nova linguagem, influenciada pela crescente popularidade dos videoclipes da época, aproveitando as técnicas visuais inovadoras que estavam sendo usadas nesse meio para criar uma obra que era tanto uma experiência sensorial quanto uma narrativa de suspense. Ele combinou cenas que pareciam sair da MTV com algumas de suas marcas mais conhecidas, incluindo outra perseguição de carros que é considerada uma das melhores de todos os tempos. Síntese visual dos anos 1980, o filme teve uma influência significativa para as produções de ação que se seguiram, especialmente os filmes de Tony Scott e Michael Bay.   Volta matadora no século 21 Friedkin continuou a dirigir suspenses, terrores e filmes de ação, como “Síndrome do Mal” (1987), “A Árvore da Maldição” (1990), “Jade” (1995). “Regras do Jogo” (2000), “Caçado” (2003) e “Possuídos” (2006), mas nenhum deles teve um terço da repercussão de seus trabalhos anteriores. Seu último filme, “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011), foi um thriller sombrio estrelado por Matthew McConaughey como um assassino de aluguel, contratado por um jovem traficante de drogas (Emile Hirsch) para matar sua mãe e coletar o dinheiro do seguro. Quando o traficante não consegue pagar o adiantamento de Joe, ele sugere uma alternativa perturbadora: a irmã mais nova do jovem (Juno Temple) como “garantia sexual” até que o pagamento seja feito. Chocante, mas irresistivelmente envolvente, o filme baseado numa peça de Tracy Letts, foi classificado como NC-17, a mais elevada classificação etária permitida nos cinemas dos EUA, que normalmente limita a distribuição e a bilheteria de um filme. Friedkin não quis negociar e conseguiu lançar o filme sem cortes apenas para maiores de idade. Sacrificando o sucesso comercial, “Killer Joe” causou ótima impressão entre os críticos e ajudou a relançar Matthew McConaughey como um ator a ser levado a sério, capaz de uma performance ao mesmo tempo charmosa e aterrorizante, que ele não demonstrava ser capaz em suas comédias românticas – dois anos depois, McConaughey ganhou o Oscar de Melhor Ator por “Clube de Compra Dallas” (2013). Muitos alardearam “Killer Joe” como a volta de Friedkin à boa forma cinematográfica.   Últimas obras O último lançamento do diretor em vida foi o documentário “The Devil and Father Amorth” (2017), sobre o padre exorcista Gabriele Amorth (que inspirou o recente filme de terror “O Exorcista do Papa”). Mas ele deixou finalizado o longa de ficção “The Caine Mutiny Court-Martial”, que terá première mundial nos próximos dias, durante o Festival de Veneza. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A...

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    Pobres Criaturas: Emma Stone vira um “experimento” em trailer de fantasia gótica

    8 de junho de 2023 /

    A Fox Searchlight divulgou um pôster surreal e o trailer de “Pobres Criaturas” (Poor Things), fantasia gótica estrelada por Emma Stone (“La La Land”) e dirigida por Yorgos Lanthimos (“A Favorita”) com visuais e humor excêntricos. A prévia revela similaridades com “A Prometida” (1985), ao explorar uma variação da história da Noiva de Frankenstein. Stone vive Belle Baxter, uma mulher de comportamento bizarro, descrita pelo cientista vivido por Willem Dafoe (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como “um experimento”. Dafoe, por sua vez, tem o rosto deformado, como se fosse o cientista e o monstro de Frankenstein. Todos se comportam de forma caricatural em cenários marcadamente artificiais, mas de grande beleza. O longa marca o retorno de Stone, que estava longe das telas desde “Cruella”, lançado em 2021 pela Disney. A obra também marca a segunda vez em que ela é dirigida por Lanthimos, após receber uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Favorita”. Os dois ainda estarão juntos pela terceira vez no vindouro “And”, novamente com Dafoe. O elenco também inclui Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”), Jerrod Carmichael (“On the Count of Three”), Ramy Youssef (“Ramy”), Christopher Abbott (“Urso Negro”), Margaret Qualley (“Maid”), Kathryn Hunter (“A Tragédia de Macbeth”), Suzy Bemba (“L’Opéra – Nos Bastidores do Balé”) e Wayne Brett (“The Witcher”). O roteiro é de Tony McNamara (também de “A Favorita”), que adapta a obra homônima do escritor escocês Alasdair Grey, publicada em 1992. A estreia está marcada para 8 de setembro nos Estados Unidos e apenas em 2 de novembro no Brasil.

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    Martin Scorsese anuncia novo filme sobre Jesus após pedido do Papa Francisco

    29 de maio de 2023 /

    O consagrado diretor Martin Scorsese, de filmes “Os Bons Companheiros” (1990) e “Taxi Driver” (1976), revelou planos de fazer um novo filme sobre Jesus Cristo. Após marcar presença no Festival de Cannes na última semana para a estreia de seu mais recente trabalho, “Assassinos da Lua das Flores”, o diretor embarcou para a Itália, onde teve um encontro com o Papa Francisco. Durante a conferência “A Estética Global da Imaginação Católica”, sediada em Roma no último sábado (27/5), o cineasta contou que decidiu atender um apelo do Papa. “Respondi ao apelo do Papa da única maneira que sei: imaginando e escrevendo um roteiro para um filme sobre Jesus Cristo”, declarou. “Estou prestes a começar”. Antes de comparecer ao evento, Scorsese teve a oportunidade de conhecer o Papa Francisco em uma audiência privada ao lado da esposa, Helen, no Vaticano. Segundo o editor Antonio Spadaro, da Variety, a conversa entre os dois foi uma troca de referências sobre filmes, onde o diretor teria se emocionado com o apelo do Papa para “deixar-nos ver Jesus”. Vale lembrar que Scorsese já dirigiu um filme sobre Jesus, “A Última Tentação de Cristo” (1988), com o ator Willem Dafoe no papel principal, que causou polêmica na Igreja Católica por mostrar um delírio de Jesus, em que ele recusa o plano de Deus para se sacrificar. Mas o desfecho da obra foi bíblico. O diretor também se inspirou na religião para filmar “Silêncio” (2016), que abordou a repressão aos jesuítas cristãos no Japão. Ele também fez um filme budista, “Kundun” (1997), retratando a vida do Dalai Lama. Enquanto os planos para o próximo filme do diretor tomam forma, “Assassinos da Lua das Flores” já alimenta expectativas entre os cinéfilos, após uma première elogiadíssima no Festiva de Cannes. Estrelado por Leonardo DiCaprio (“Era uma Vez em… Hollywood”), Lily Gladstone (“Certas Mulheres”), Robert De Niro (“O Irlandês”) e outros artistas renomados, o longa é ambientado no estado americano Oklahoma na década de 1920 e retrata o massacre de uma tribo indígena por empresários gananciosos pelo petróleo encontrado em suas terras. Com 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o longa produzido pela Apple estreia em 19 de outubro nos cinemas brasileiros, antes de chegar na plataforma Apple TV+.

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    Asteroid City: Críticos comparam novo filme de Wes Anderson a “paródias geradas por IA”

    23 de maio de 2023 /

    O novo longa dirigido pelo consagrado cineasta Wes Anderson (“O Grande Hotel Budapeste”), “Asteroid City”, estreou no Festival de Cannes nesta terça-feira (23/5). A premiere contou com a presença do diretor ao lado de Scarlett Johansson (“Viúva Negra”), Tom Hanks (“O Pior Vizinho do Mundo”), Steve Carell (“Space Force”) e mais atores prestigiados que formam um elenco ilustre. “Estou muito feliz em mostrar o filme pela primeira vez. Nós nunca o vimos antes também. Agradeço ao nosso elenco de atores estupendos interpretando atores”, agradeceu Anderson antes da exibição começar. Quando os créditos subiram e as luzes se acenderam, a equipe do filme foi ovacionada por seis minutos de aplausos. Logo em seguida, os veículos presentes na estreia deram início a publicação das críticas. No geral, o longa recebeu avaliações mistas. Enquanto alguns exaltam a excentricidade do filme, outros apontam que o filme se perde em uma narrativa que não se sustenta. Dentre os aspectos visuais que se tornaram marca registrada nas produções de Anderson, estão os tons pasteis e bastante coloridos, cenários que mais parecem casas de bonecas, figurinos detalhados, narrativas malucas e personagens excêntricos. Conforme foi pontuado pela crítica, as alegorias não foram suficientes para evitar frustrações do público com a história e filme deixou a desejar. “Se o cenário de ‘Asteroid City’ tem um sabor suculento daquele jeito vintage característico de Anderson, as cenas e eventos que se desenrolam lá não correspondem”, escreveu Owen Gleiberman, da Variety. O crítico ainda apontou que o humor até diverte, mas em outros momentos parece óbvio. “‘Asteroid City’ se apresenta como uma meditação estilizada sobre o luto, embora não seja do tipo que alguém vai chorar”, pontua. Os exageros do filme também incomodaram o jornalista Steve Pond, do The Wire. “O diretor coloca tantos filtros entre o espectador e os eventos que ele está descrevendo que o enredo mal é registrado”, disse. Embora elogie as atuações, ele pontua que o elenco serve de “distração momentânea” para o “filme menos envolvente” do diretor. “Todas aquelas superfícies incríveis e toda aquela estranheza estudada parecem mais irritantes do que agradáveis”. E finaliza considerando “Asteroid City” como uma “espécie de oportunidade desperdiçada”. As atuações de Jason Schwartzman (“Fargo”) e Scarlett Johansson (“Viúva Negra”) foram elogiadas pelo crítico David Rooney, do The Hollywood Reporter. Por outro lado, ele aponta que os personagens parecem limitados de qualquer desenvolvimento emocional. “Às vezes, o mais recente filme de Anderson parece indistinguível das edições de fãs e paródias geradas por IA de seu trabalho, que surgiram em todo o TikTok e Twitter”, criticou. Em contrapartida, a caricatura excêntrica do longa foi elogiada por outros críticos. Para Todd McCarthy, do Dealine, o filme é uma “surpresa loucamente peculiar que exala criatividade a cada passo”. “Ao mesmo tempo, no entanto, às vezes parece estar buscando epifanias criativas sérias que não estão por vir e que promovem perplexidade em vez de percepção”, contrapõe. Apesar disso, ele considerou a obra uma “criação nova, original e diferente de qualquer outra coisa que você possa ter visto”. Já para Peter Bradshaw, do The Guardian, o ritmo frenético de “Asteroid City” é um de seus grandes méritos. “O filme avança de maneira inteligente e estimulante, absorvendo habilmente as implicações do pathos e da solidão sem se permitir desacelerar”, escreveu. Ele ainda consagrou o longa como “uma nova comédia terrivelmente divertida e levemente sofisticada”. No site Rotten Tomatoes, que reúne críticas de especialistas, o longa marca 77% de aprovação com base em treze resenhas. O filmes mais bem avaliado de Wes Anderson na plataforma é o documentário “Hitchcock/Truffaut”, lançado em 2015, que alcançou 96% de aprovação. Longas mais populares do diretor como a animação “O Fantástico Sr. Raposo” (2009) e o romance “Moonrise Kingdom” (2012), registram 93% de aprovação. A trama de “Asteroid City” se passa no ano de 1955, numa cidade ficcional localizada no deserto americano. A cidade é conhecida por ter sido o local onde ocorreu a queda de um meteoro. Também é nessa cidade que acontece uma competição escolar de jovens astrônomos. Porém, a rotina daquele lugar é interrompida por um evento inesperado que deixa todos de quarentena. O grandioso elenco ainda conta com Jeffrey Wright (“Batman”), Tilda Swinton (“Era Uma Vez um Gênio”), Bryan Cranston (“Breaking Bad”), Edward Norton (“Glass Onion: Um Mistério Knives Out”), Adrien Brody (“Blonde”), Tony Revolori (“Servant”), Liev Schreiber (“Ray Donovan”), Hope Davis (“Your Honor”), Rupert Friend (“Obi-Wan Kenobi”), Maya Hawke (“Stranger Things”), Matt Dillon (“Capone”), Hong Chau (“A Baleia”), Willem Dafoe (“O Homem do Norte”), Margot Robbie (“Era Uma Vez em Hollywood”), Jake Ryan (“Savage”) e Jeff Goldblum (“Jurassic World Domínio”) como um alienígena. “Asteroid City” chega aos cinemas americanos em 16 de junho, enquanto o lançamento no Brasil está agendado para 10 de agosto.

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    Pobres Criaturas: Emma Stone ressuscita em teaser de fantasia gótica

    22 de maio de 2023 /

    O 20th Century Studios divulgou a versão brasileira do primeiro teaser de “Pobres Criaturas” (Poor Things), fantasia gótica estrelada por Emma Stone (“La La Land”) e dirigida por Yorgos Lanthimos (“A Favorita”) com visuais excêntricos. Na trama que promete ser uma mistura única de romance gótico e ficção científica, Stone interpreta Belle Baxter, uma mulher trazida de volta à vida após ter seu cérebro substituído pelo de seu filho ainda não nascido, num processo semelhante ao de Frankenstein – e com visual de “Metropolis” (1927). Willem Dafoe (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), com um rosto repleto de cicatrizes, é o cientista responsável pela ressurreição. A prévia começa com a atriz deitada em uma máquina, com uma pele fantasmagoricamente pálida. Em seguida, o trailer apresenta um mundo sinistro repleto de cores saturadas. O longa marca o retorno de Stone, que estava longe das telas desde “Cruella”, lançado em 2021 pela Disney. A obra também marca a segunda vez em que ela é dirigida por Lanthimos, após receber uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Favorita”. Os dois ainda estarão juntos pela terceira vez no vindouro “And”, novamente com Dafoe. O elenco também inclui Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”), Jerrod Carmichael (“On the Count of Three”), Ramy Youssef (“Ramy”), Christopher Abbott (“Urso Negro”), Margaret Qualley (“Maid”), Kathryn Hunter (“A Tragédia de Macbeth”), Suzy Bemba (“L’Opéra – Nos Bastidores do Balé”) e Wayne Brett (“The Witcher”). O roteiro é de Tony McNamara (também de “A Favorita”), que adapta a obra homônima do escritor escocês Alasdair Grey, publicada em 1992. A estreia está marcada para 8 de setembro nos Estados Unidos e “em breve” no Brasil.

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    Teaser mostra Emma Stone em mundo sinistro do diretor de “A Favorita”

    11 de maio de 2023 /

    A Searchlight Pictures divulgou o primeiro teaser de “Poor Things”, que traz Emma Stone (“La La Land”) e Willem Dafoe (“O Farol”) com visuais excêntricos. O longa fantástico do diretor Yorgos Lanthimos (“A Favorita”) promete ser uma mistura única de romance vitoriano e ficção científica. Stone interpreta Belle Baxter, uma mulher trazida de volta à vida após ter seu cérebro substituído pelo de seu filho ainda não nascido, num processo semelhante ao de Frankenstein – e com visual de “Metropolis” (1927). Willem Dafoe, com um rosto repleto de cicatrizes, é o cientista responsável pela ressurreição. A prévia começa com a atriz deitada em uma máquina, com uma pele fantasmagoricamente pálida. Em seguida, o trailer apresenta um mundo sinistro repleto de cores saturadas. O longa marca o retorno de Stone, que estava longe das telas desde “Cruella”, lançado em 2021 pela Disney. A obra também marca a segunda vez em que ela é dirigida por Lanthimos, após receber uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Favorita”. Os dois também estarão juntos pela terceira vez em “And”, novamente com Dafoe. O elenco de “Poor Things” inclui Mark Ruffalo (“Vingadores: Ultimato”), Jerrod Carmichael (“On the Count of Three”), Ramy Youssef (“Ramy”), Christopher Abbott (“Urso Negro”), Margaret Qualley (“Maid”), Kathryn Hunter (“A Tragédia de Macbeth”), Suzy Bemba (“L’Opéra – Nos Bastidores do Balé”) e Wayne Brett (“The Witcher”). O roteiro é de Tony McNamara (também de “A Favorita”), que adapta a obra homônima do escritor escocês Alasdair Grey, publicada em 1992. A estreia está marcada para 8 de setembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão para o Brasil.

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    Emma Stone aparece de cabelos escuros na primeira foto de seu novo filme

    28 de abril de 2023 /

    A Searchlight divulgou as primeiras fotos do longa “Poor Things”, do diretor Yorgos Lanthimos (“A Favorita”). Em uma imagem, Emma Stone (“La La Land”) aparece caracterizada como Bella Baxter, com cabelos longos e escuros. O filme marca a segunda colaboração do diretor com Stone, que estrela e produz o projeto. Eles trabalharam juntos antes em “A Favorita” (2018). Em “Poor Thimgs”, Bella Baxter (Stone) é uma jovem trazida de volta à vida pelo brilhante e pouco convencional cientista Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe). Sob a proteção de dele, Bella está ansiosa para aprender. Faminta pela vivacidade que lhe falta, Bella foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado astuto e depravado, em uma aventura louca pelos continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella se torna firme em seu propósito de lutar pela igualdade e libertação. O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome do escritor Alasdair Gray, publicado em 1992. O último trabalho de Lanthimos, “A Favorita” foi um sucesso nos cinemas, arrecadando US$ 34,3 milhões nos Estados Unidos e mais de US$ 95 milhões em todo o mundo, além de ter recebido dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante para Emma Stone, além de ter rendido o Oscar de Melhor Atriz para Olivia Colman. “Poor Things” será lançado nos cinemas em 8 de setembro nos Estados Unidos. Ainda não há data de estreia no Brasil.

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    Asteroid City: Novo filme de Wes Anderson ganha primeiro trailer

    29 de março de 2023 /

    A Universal Pictures divulgou o primeiro trailer e o pôster de “Asteroid City”, novo filme do cineasta Wes Anderson (“A Crônica Francesa”). A prévia apresenta muitas características comuns às obras do diretor, como o uso de cores chamativas, imagens centralizadas e um verdadeiro desfile de atores famosos. A trama se passa no ano de 1955, numa cidade ficcional localizada no deserto americano. A cidade é conhecida por ter sido o local onde ocorreu a queda de um meteoro. Também é nessa cidade que acontece uma competição escolar de jovens astrônomos. Porém, a rotina daquele lugar é interrompida com a chegada de uma nave espacial. O grandioso elenco é formado por Scarlett Johansson (“Viúva Negra”), Tom Hanks (“O Pior Vizinho do Mundo”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Jeffrey Wright (“Batman”), Tilda Swinton (“Era Uma Vez um Gênio”), Bryan Cranston (“Breaking Bad”), Edward Norton (“Glass Onion: Um Mistério Knives Out”), Adrien Brody (“Blonde”), Jeff Goldblum (“Jurassic World Domínio”), Tony Revolori (“Servant”), Liev Schreiber (“Ray Donovan”), Hope Davis (“Your Honor”), Rupert Friend (“Obi-Wan Kenobi”), Maya Hawke (“Stranger Things”), Steve Carell (“Space Force”), Matt Dillon (“Capone”), Hong Chau (“A Baleia”), Willem Dafoe (“O Homem do Norte”), Margot Robbie (“Era Uma Vez em Hollywood”) e Jake Ryan (“Savage”). “Asteroid City” deve fazer sua première no Festival de Cannes, antes de estrear nos cinemas americanos em 16 de junho. O lançamento no Brasil está agendado para 10 de agosto.

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    Barbara Paz vai dirigir Willem Dafoe em estreia na ficção

    4 de março de 2023 /

    Depois do sucesso internacional do documentário “Babenco, Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, sobre o marido Hector Babenco (1946-2016), a atriz e cineasta Bárbara Paz prepara sua estreia na direção de ficção com um longa-metragem sobre solidão em tempos atuais. O filme terá como protagonista o ator americano Willem Dafoe (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), que interpretou o alter-ego de Babenco em “Meu Amigo Hindu” (2015), último filme do diretor. Barbara contracenou com ele na ocasião. “Em um mundo que parece ficar cada vez mais infértil, novas profissões surgem, como os profissionais do afeto, contratados para trazer calor humano às pessoas que vivem em extrema solidão. O meu filme fala sobre isso”, disse a diretora, em registro do jornal O Globo. Antes de começar as filmagens, Bárbara Paz poderá ser vista novamente como atriz nos cinemas já na próxima quinta (8/3), quando estreia “A Porta ao Lado”, dirigido por Júlia Rezende. O longa trata sobre relacionamentos, liberdade, traição.

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    “Aquaman e o Reino Perdido” teria se saído mal em sessões de teste

    20 de fevereiro de 2023 /

    O sinal vermelho teria ascendido para “Aquaman e o Reino Perdido”. Segundo rumores que vem aumentando na internet, as sessões de teste teriam sido um desastre. O insider Viewer Anon contou no Reddit que o longa-metragem já passou por várias sessões, e que ele ouviu bastante sobre a produção nesses últimos meses. Entretanto, a situação “não parece boa”. Os relatos variaram de “monótono”, “não tão bom quanto o primeiro” e até “provavelmente um dos piores filmes da DC”. Jeff Sneider, crítico de cinema do LA Magazine, deu aval a esses rumores ao comentar o assunto no Twitter, dizendo que também ouviu que “Aquaman 2” é “terrível”, e seria essa razão pela qual o ator Jason Momoa deve trocar Aquaman por Lobo no cinema. “Ouvi dizer que é terrível e é por isso que Momoa vai ser Lobo daqui para frente. Mas eles não podem dizer isso ainda, porque então seria um pato manco… e a DC espera arrancar outro bilhão de bilheteria. O primeiro também foi horrível, então não é uma grande surpresa”. “Aquaman 2: O Reino Perdido” chegará aos cinemas em 25 de dezembro. A direção é de James Wan e o elenco principal volta a trazer Jason Momoa, Amber Heard, Patrick Wilson, Yahya Abdul-Mateen II, Nicole Kidman e Willem Dafoe. I hear it’s terrible and that’s why Momoa is gonna be Lobo going forward. But they can’t say that yet because then it would be a lame duck… and DC is hoping to wring another billion out of the box office. First one was awful too, so not a huge surprise. https://t.co/VlbUoqILDm — Jeff Sneider (@TheInSneider) February 20, 2023

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