Festival de Cannes anuncia programação principal sem filmes brasileiros
A organização do Festival de Cannes anunciou nessa quinta-feira (14/4) os filmes de sua programação principal de 2022, que serão exibidos entre 17 e 28 de maio no espaço tradicional da Riviera Francesa. Refletindo o desmonte das políticas de incentivo pelo governo Bolsonaro, filmes brasileiros ficaram de fora até mesmo do circuito das exibições paralelas oficiais do festival, três anos após “Bacurau” vencer o Prêmio do Júri do festival francês. A última chance são as seções independentes do evento, como a Quinzena dos Realizadores, Semana da Crítica e Cinéfondation, que ainda não anunciaram seus títulos. No ano passado, “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, destacou-se na Quinzena dos Realizadores e “Cantareira”, de Rodrigo Ribeyro, ficou em 3º lugar na Cinéfondation – ambos continuam inéditos até hoje nos cinemas do Brasil. A maioria dos filmes selecionados deste ano vem da Europa, mas também há representantes da Ásia e da América do Norte. A programação será aberta pela exibição de “Z (comme Z)”, novo filme de Michel Hazanavicius (“O Artista”), e a disputa pela Palma de Ouro contará com longas dirigidos por cineastas acostumados com premiações, como David Cronenberg, os irmãos Dardenne, James Gray, Cristian Mungiu, Ruben Östlund, Park Chan-Wook, Claire Denis, Valeria Bruni Tedeschi e Kelly Reichard. Apesar dos boicotes de outros festivais ao cinema russo, Cannes incluiu em sua seleção uma obra do russo Kirill Serebrennikov, que é dissidente e saiu do país para viver em Berlim. Fora da competição, ainda serão exibidos filmes bastante esperados pelo grande público. Tom Cruise, que vai receber uma homenagem no evento, acompanhará a première mundial de “Top Gun: Maverick”. Outras sessões de gala estenderão o tapete vermelho para o lançamento de “Elvis”, cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrmann, e “Three Thousand Years of Longing”, a aguardada volta de George Miller após impactar o cinema com “Mad Max: Estrada da Fúria” há sete anos, além de novos filmes do italiano Marco Bellocchio, do francês Oliver Assayas e do ucraniano Sergei Loznitsa, entre outros. Fãs de música ainda verão documentários inéditos sobre Jerry Lee Lewis (dirigido por Ethan Coen!) e David Bowie. A edição de 2022 será a primeira a acontecer com todos os eventos previstos de forma presencial após dois anos de pandemia. Confira abaixo a programação inicial do evento. Filme de Abertura Z (comme Z), de Michel Hazanavicius Concorrentes à Palma de Ouro Armageddon Time, de James Gray Boy From Heaven, de Tarik Saleh Broker, de Kore-Eda Hirokazu Close, de Lukas Dhont Crimes of the Future, de David Cronenberg Decision to Leave, de Park Chan-Wook Eo, de Jerzy Skolimowski Frere et Soeur, de Arnaud Desplechin Holy Spider, de Ali Abbasi Leila’s Brothers, de Saeed Roustaee Les Amandiers, de Valeria Bruni Tedeschi Nostalgia, de Mario Martone Showing Up, de Kelly Reichardt Stars at Noon, de Claire Denis Tchaïkovski’s Wife, de Kirill Serebrennikov Triangle of Sadness, de Ruben Östlund Tori and Lokita, de Jean-Pierre e Luc Daradenne RMN, de Cristian Mungiu Mostra Um Certo Olhar All the People I’ll Never Be, de Davy Chou Beast, de Riley Koeugh e Gina Gammell Burning Days, de Emin Alper Butterfly Vision, de Maksim Nakonechnyi Corsage, de Marie Kreutzer Domingo and the Midst, de Ariel Escalante Meza Godland, de Hlynur Palmason Joyland, de Saim Sadiq Les Pires, de Lise Akoka e Romane Gueret Metronom,de Alexandru Belc Plan 75, de Hayakawa Chie Rodeo, de Lola Quivoron Sick of Myself, de Kristoffer Borgli The Silent Twins, de Agnieszka Smocynska The Stranger, de Thomas M. Wright Exibições Especiais All That Breaths, de Shaunak Sen Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind, de Ethan Coen The Natural History of Destruction, de Sergei Loznitsa Estreias em Cannes Dodoby Panos, de H. Koutras Irma Vep, de Olivier Assayas Nightfall, de Marco Bellocchio Nos Frangins, de Rachid Bouchareb Exibições fora de competição Elvis, de Baz Luhrmann Masquerade, de Nicolas Bedos November, de Cédric Jimenez Three Thousand Years of Longing, de George Miller Top Gun: Maverickby, de Joseph Kosinski Sessões da meia-noite Hunt, de Lee Jung-Jae Moonage Daydream, de Brett Morgen Smoking Makes You Cough, de Quentin Dupieux
Globo encerra contrato com Fabiana Karla após 16 anos
A Globo e Fabiana Karla não renovaram seu contrato de exclusividade após 16 anos. Assim como outras artistas da emissora, entre elas Juliana Paes, a comediante vai passar a trabalhar somente por obra na empresa. Apesar disso, Fabiana será vista em breve num lançamento da Globoplay. Ela gravou toda a 1ª temporada da série “Rensga Hits!”, sobre rivais no mundo sertanejo, que tem estreia prevista para o final deste semestre. Ela ainda tem um novo projeto humorístico em desenvolvimento no canal pago Multishow, chamado “Central de Bicos”. A atriz iniciou seu vínculo com a Globo em 2006 ao entrar no humorístico “Zorra Total” (1999-2015) mas, antes disso, já havia feito uma participação na novela “Mulheres Apaixonadas” (2003), por isso conta o período de ligação com o canal como se fossem 19 anos. Depois de sair do “Zorra Total” em 2011, ela passou a se alternar entre novelas – foi Olga em “Gabriela” (2012), a virgem Perséfone em “Amor à Vida” (2013) e Madalena em “Verão 90” (2019) – e participações no “Zorra” (2015-2019) e na nova versão da “Escolinha do Professor Raimundo” – no papel de Cacilda. Um dos últimos trabalhos de Fabiana Karla na emissora foi a apresentação do programa “Se Joga” (2019-2021), juntamente com Érico Braz e Fernanda Gentil. Em um post no Instagram, ela agradeceu as oportunidades abertas pela longa parceria. “Depois de 19 anos encerro um ciclo incrível na Globo. Aprendi e cresci muito trabalhando ao longo dos anos aqui. Tive muitas oportunidades e também muitas conquistas. Serei eternamente grata por tudo o que eu conquistei com os meus trabalhos na Globo”, escreveu. E ainda acrescentou: “Não é um adeus, apenas um até breve. Ainda vou estar trabalhando por obra e com todos os projetos incríveis na Globoplay (Alerta Spoiler: vocês vão amar assistir Rensga!!!)
Billie Eilish vai estrelar especial de “Os Simpsons”
A cantora Billie Eilish anunciou nas redes sociais que vai participar de um novo especial de “Os Simpsons”, que será lançado na Disney+ no dia 22 de abril. Ela compartilhou o pôster da produção, em que aparece em sua versão animada, ao lado de Lisa Simpson. Concebido como uma história completa, o especial não faz parte da 33ª temporada da série animada. Intitulado “When Billie Met Lisa”, vai contar como o talento de Lisa Simpson é descoberto por Billie e seu irmão, Finneas O’Connell, ao procurar um local para praticar seu saxofone. Por conta disso, Billie convida Lisa para uma sessão em seu estúdio que ela jamais vai se esquecer. “When Billie Met Lisa” é o quarto especial de “Os Simpsons” produzido para a Disney+. O primeiro foi “Maggie Simpson in The Force Awakens From Its Nap”, inspirado em “Star Wars”, seguido por “The Good, The Bart, And The Loki”, com o vilão da Marvel Loki, e “The Simpsons in Plusaversary”, uma celebração da plataforma digital. Billie is guest starring in @TheSimpsons: “When Billie Met Lisa”, the new short streaming April 22 on @disneyplus. pic.twitter.com/baLe70Gxad — billie eilish (@billieeilish) April 14, 2022
Molly Shannon acusa ex-astro mirim de assédio sexual
A atriz Molly Shannon, ex-integrante do humorístico “Saturday Night Live” e vista recentemente na série “The White Lotus”, revelou ter sofrido assédio sexual do ator Gary Coleman, conhecido pela série infantil “Arnold” (1978–1986). A situação foi detalhada no livro de memórias da atriz, “Hello, Molly!”, lançada na terça-feira (12/4) nos EUA, e comentada no programa de rádio de Howard Stern. O ex-astro infantil, que sofria de nanismo, morreu em 2010. Na ocasião, ela tinha acabado de assinar com o empresário de Coleman para cuidar de sua carreira e, para comemorar, foi convidada a conhecer a suíte do ator. Mas a situação deixou de ser agradável quando o agente foi embora. “Eu lembro que ele me mandou sentar na cama. Foi até fofo”, disse Shannon para Stern. “Então, ele começou a me fazer cócegas, isso, aquilo”. Dizendo que na época ainda era virgem, ela prontamente recusou os avanços do ainda jovem Coleman. Em resposta, ela afirmou que o ator se tornou mais agressivo. “Ele era implacável. Ele tentava me beijar e subir em cima de mim e eu dizia: ‘Não, Gary. Pare’. Eu o empurrava e ele subia de novo”, adicionou. “Pulava, pulava, pulava e se amarrava em mim. Eu o empurrava de novo e ele subia em mim. Eu acho que, por causa do tamanho dele, não me senti fisicamente ameaçada, mas ele continuava. Repetidamente. Eu o tirava de mim, ele voltava. Então, finalmente, o arremessei para longe”. relatou. Shannon adicionou ainda que, depois de Coleman se agarrar à perna dela, ela conseguiu correr e se trancar no banheiro. Coleman, do lado de fora, colocou os dedos sob a fresta da porta e falou: “Eu posso te ver”. A atriz concluiu: “Eu corri para fora do quarto. Queria ter defendido melhor minha posição na época”. Veja abaixo a entrevista e a capa do livro de Molly Shannon.
“The Witcher” revela novos atores e personagens da 3ª temporada
A Netflix anunciou nesta quinta-feira (14/4) quatro novas adições ao elenco de “The Witcher”. As novidades da 3ª temporada são Robbie Amell (da séries “Upload” e “The Flash”), Meng’er Zhang (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Hugh Skinner (“Fleabag”) e Christelle Elwin (“Half Bad”). Principal destaque, Amell interpretará Gallatin, um guerreiro nato que lidera um exército em nome de Nilfgaard. Sem medo de expressar sua verdade, a lealdade de Gallatin ao seu povo acaba o levando a uma rota de colisão com Francesca em busca do poder, segundo a descrição do personagem. Zhang viverá Milva, uma humana adotada pelas dríades da Floresta Brokilon, que se torna uma caçadora feroz e talentosa. Suas habilidades precisas de arqueira, juntamente com sua frieza para se adaptar e sobreviver, fazem dela uma adversária formidável no Continente – e aqueles que cruzam seu caminho, o fazem por sua conta e risco. Skinner será o Príncipe Radovid, um playboy da realeza e irmão mais novo do Rei Vizimir, que se vê, de repente, dentro da Inteligência Redaniana. Com sua boa aparência e charme, surpreende ao se mostrar incisivo em questões políticas. Por fim, Elwin será responsável por dar vida à Mistle, uma integrante de uma gangue de adolescentes desajustados que roubam dos ricos e às vezes dividem a pilhagem com os pobres. Ela é dura, desconfiada de todos e está em busca de vingança, até que um encontro casual muda tudo em sua vida. A 3ª temporada de “The Witcher” começou a ser gravada no início de abril. Baseada numa famosa saga literária de fantasia, criada pelo escritor polonês Andrzej Sapkowski, a trama acompanha as aventuras de Geralt de Rivia (Henry Cavill), Yennefer de Vengerberg (Anya Charlotra) e a princesa Cirillia de Cintra (Freya Allan). As duas primeiras temporadas estão entre as 10 mais vistas da Netflix em todos os tempos, mas ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios. Chegou a hora de conhecer o novo elenco da terceira temporada de #TheWitcher! pic.twitter.com/93Km4kLbBn — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 14, 2022
“Mais Você” revela o verdadeiro “filho do Louro José”
A Globo finalmente deu rumo à novela pantanosa sobre os papagaios que seriam filhos do Louro José. Criando um enredo dramático para apresentar o novo mascote do programa “Mais Você”, a emissora revelou primeiro Lourinho, um filhote de papagaio que apareceu nos estúdios alegando que queria conhecer a avó, Ana Maria Braga. Dias depois, outra ave, denominada Louro Mano, também fez a mesma afirmação. Nesta quinta-feira (14/4), Ana Maria Braga revelou o resultado do exame de DNA dos dois papagaios que afirmavam serem filhos da famosa ave, aposentada do programa após a morte de seu manipulador, Tom Veiga, em novembro do ano passado. E o resultado determinou que apenas Lourinho é filho do Louro José, enquanto Louro Mano, um papagaio de moicano, não. Mas o fim do mistério não foi o fim da novela. Apesar de já estar conhecido como Lourinho, Ana Maria Braga decidiu abriu uma votação para o público escolher outro nome para o substituto do Louro José. O público pode votar entre Louro Mané, Louro Júnior ou Lourito. Mas não há opção de renomear Ana Maria Braga. A dúvida acabou! O Lourinho é o filho do Louro José!!!! Não tinha como negar, né? ✨🦜 #MaisVocê pic.twitter.com/kQImzs3JMU — TV Globo 🐆 (@tvglobo) April 14, 2022
Thandiwe Newton teria sido demitida de “Magic Mike 3”
O jornal britânico The Sun está afirmando que o verdadeiro motivo da saída de Thandiwe Newton do novo filme de “Magic Mike” foi uma briga com o astro e produtor do filme Channing Tatum. Os dois discutiram feio sobre o tapa dado por Will Smith em Chris Rock no Oscar 2022. As posições de Newton e Tatum sobre o assunto não foram reveladas, mas a briga, que ocorreu no início de abril, teria atingido níveis tão “surpreendentes” e “inimaginavelmente cruéis” que Tatum abandonou o set de “Magic Mike’s Last Dance” em Londres. A equipe já estava filmando por 11 dias antes dessa confusão, segundo a reportagem. “Channing Tatum é o produtor e número um no set. Thandie Newton é a estrela número dois. Mas bastaram 11 dias de filmagem para a parceria acabar”, revelou um membro da equipe ao tabloide britânico. “Eles se desentenderam por causa do desastre no Oscar. Eu estava no set quando eles tiveram esse confronto, dentro e fora da casa onde estávamos filmando”, continuou a fonte do jornal. “Foi uma troca de palavras tensa, que de repente isso explodiu. Channing entrou em seu carro e desapareceu”, disse a fonte, acrescentando que Newton se comportava como uma “diva” no set antes da discussão. Após a disputa, Tatum, que interpreta Magic Mike, se recusou a continuar trabalhando com Newton no filme da HBO Max. O diretor Steven Soderbergh tentou acalmar a situação, mas sem sucesso, disse a fonte. A atriz foi dispensada e substituída por Salma Hayek (“Eternos”) na produção. Após a publicação desta reportagem, um porta-voz da Warner Bros. emitiu uma declaração contestando a apuração e alegando que Newton deixou o filme por motivos pessoais. “Thandiwe Newton tomou a difícil decisão de se afastar da produção de ‘Magic Mike’s Last Dance’ da Warner Bros. Pictures para lidar com assuntos de sua família”, disse o comunicado. Um porta-voz da atriz também negou que sua saída do filme aconteceu por uma briga com Tatum: “Este relato é completamente impreciso”. Não foram oferecidos detalhes sobre os “assuntos de família” extremamente urgentes que teriam feito a atriz abandonar um trabalho iniciado há 11 dias. “Magic Mike’s Last Dance” voltará a trazer Channing Tatum como o stripper masculino “Magic” Mike Lane, personagem que é vagamente baseado nas próprias experiências do ator como stripper na Flórida, antes de ficar famoso. Os detalhes da trama não foram divulgados, mas o título indica que o filme (exclusivo da HBO Max) vai encerrar a franquia. pic.twitter.com/H2BA0UqA0s — mediafilm – by filmupdates (@cravemedia_) March 26, 2022
Al Pacino está namorando mulher 53 anos mais nova
O namoro do ator Al Pacino, de 81 anos, com a produtora de cinema Noor Alfallah, 28, virou notícia após o casal ser fotografado jantando em um restaurante em Los Angeles, nos Estados Unidos. O site Page Six apurou que o casal começou o relacionamento durante a pandemia, e que Alfallah tem o costume de namorar homens bem mais velhos e ricos. A lista de ex-namorados inclui o roqueiro Mick Jagger, de 78, e o investidor bilionário Nicolas Berggruen, de 60. Pacino, porém, é o mais velho de todos. Alfallah não estaria atrás de dinheiro, porque vem família rica do Kuwait. “Ela está com Al há algum tempo e eles se dão muito bem. A diferença de idade não parece ser um problema, embora ele seja mais velho que o pai dela”, disse uma fonte ouvida pelo site. Esta é a primeira vez que Pacino é visto com uma mulher desde o fim do namoro com a atriz israelense Meital Dohan, em 2020. Ela também tinha uma grande diferença de idade para o ator, mas não chegava a meio século. Era de “apenas” quatro décadas. Ao se separar, Dohan reforçou que essa diferença entre eles tornou o relacionamento muito difícil. “É difícil estar com um homem tão velho, mesmo Al Pacino”, ela disse à revista israelense La’Isha, na época. Al Pacino, 81, started dating Noor Alfallah, 28, during the pandemic https://t.co/PUlB3W184q pic.twitter.com/REAzI2cqRH — Page Six (@PageSix) April 13, 2022
Ator de “Grease” é preso após tentar invadir lar de idosos
O ator Eddie Deezen, que atuou no filme “Grease” (1978), foi preso após invadir um lar de idosos, informou o site TMZ nesta quinta-feira (14/4). De acordo com a Polícia Estadual de Maryland, Eddie forçar sua entrada na casa de repouso e se recusou a sair. Um morador declarou que assistia TV quando viu pela câmera de segurança alguém tentando abrir a porta da frente e chamou a polícia. As autoridades disseram ainda que Eddie é suspeito de roubo, tem duas acusações de invasão e uma acusação por perturbar a paz. No mês passado, o ator se viu envolvido em outra polêmica, quando assediou uma garçonete. Durante o incidente, o ator chegou a jogar pratos na polícia. Pessoas próximas afirmam ao TMZ que ele está lutando contra problemas pessoais e sua família está fazendo de tudo para ajudá-lo. Após a invasão, Deezen foi preso e permanece sob custódia da polícia. Ele interpretou o nerd Eugene em “Greese” e sua continuação de 1982. Após o sucesso do musical, ainda experimentou uma breve popularidade, aparecendo em filmes como “1941” (1979) e “Jogos de Guerra” (1983), antes de sumir das telas e investir em nova carreira como dublador. Deezen fez vozes de “A Pantera Cor-de-Rosa”, “Duckman”, “O Laboratório de Dexter”, “Kim Possible” e “Bob Esponja”, entre muitas outras animações infantis. Mas já não trabalhava como dublador desde 2016.
Scrat consegue sua noz em vídeo de despedida do estúdio Blue Sky
Adquirido pela Disney na compra da 20th Century Fox, o estúdio de animação Blue Sky Studios está fechando. E como despedida, os responsáveis por dar vida aos personagens de “A Era do Gelo”, “Rio” e “O Touro Ferdinando” fizeram um vídeo simbólico, que mostra seu mascote, o esquilinho pré-histórico Scrat de “A Era do Gelo”, finalmente conseguindo pegar e comer sua desejada noz. “Nos últimos dias da Blue Sky Studios, uma pequena equipe de artistas se reuniu para fazer uma cena final. Essa cena é um adeus, uma despedida em nossos próprios termos”, anunciou a equipe. A cena emocionou os fãs das criações do estúdio, que se manifestaram nas redes sociais. “Os 35 segundos mais tristes que eu já vi”, definiu um deles. O vídeo foi disponibilizado na véspera do lançamento de uma série animada com Scrat na Disney+, que introduz um “filho” do esquilo. A produção foi a última realização do Blue Sky. Leia abaixo a íntegra o comunicado de despedida da Blue Sky Studios. “Caros amigos e seguidores, Nos últimos 34 anos, nós, tal como nosso personagem obstinado Scrat, buscamos algo que às vezes parecia inatingível. No entanto, de vez em quando, conseguimos colocar nossos braços em torno de nossas próprias versões dessa bolota indescritível. Infelizmente, não é possível segurar nada para sempre. Nós nos divertimos mais dando vida aos nossos filmes do que qualquer um deveria ser permitido. Esperamos que vocês tenham sido capazes de sentir um pouco dessa alegria. Obrigado, do fundo de nossos corações coletivos da Blue Sky, por estarem conosco todos esses anos. Com tremenda gratidão, o cofundador, Chris Wedge, e seus amigos da Blue Sky Studios”.
Ator de “Game of Thrones” é preso e acusado de crime sexual contra menor
O ator Joseph Gatt, que trabalhou nas séries “Games of Thrones”, “Banshee” e “Z Nation”, além de filmes como “Thor” e “Dumbo”, foi preso e indiciado por crime sexual com menor de idade. A polícia da Califórnia alega que detetives foram à casa do ator na quarta-feira (13/4) após “receberem informação de que Gatt estava envolvido em comunicação online sexualmente explícita com um menor de outro estado”. O ator “foi posteriormente preso pelos detetives por contato com um menor com conteúdo sexual”. A declaração da LAPD (Departamento da Polícia de Los Angeles) sobre o assunto indica que as autoridades estão “procurando identificar quaisquer vítimas adicionais”. Gatt postou sua própria declaração nas redes sociais chamando as alegações de “horríveis e completamente falsas”. O ator disse que há “erros e informações enganosas no comunicado de imprensa” da polícia, mas indicou que estava “cooperando totalmente com a polícia de Los Angeles para chegar ao fundo disso”. pic.twitter.com/YovC1Q0Ybe — Joseph Gatt (@MeetJoeGatt) April 13, 2022
Faladíssimo, “Medida Provisória” é o filme pra ver no cinema nesta semana
Repercutindo durante toda a semana, graças à cobertura ampla da mídia e divulgação espontânea de perfis bolsonaristas contrariados, “Medida Provisória” chega aos cinemas com um dos filmes mais falados do Brasil nos últimos tempos. Nem parece que vai enfrentar um lançamento do universo de “Harry Potter”, tamanha a diferença de expectativa gerada por sua estreia, ainda que “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” chegue em mais telas. A programação se completa com um documentário de K-pop e três títulos europeus de 2019, que aguardaram três anos por vaga no circuito limitado, além de sessões de pré-estreia de “DPA 3 – Uma Aventura no Fim no Mundo”, que vai disputar o público infantil de sexta (15) a domingo (17/4), antes do lançamento oficial. MEDIDA PROVISÓRIA A estreia de Lázaro Ramos como diretor de cinema produziu o filme mais falado do Brasil em 2022, da repercussão causada por sua exibição no “BBB” às redes sociais de políticos da extrema direita em busca de views. Prenúncio do que viraria o Brasil, foi planejado em 2017 e adapta uma peça teatral de 2011, mas bolsonaristas veem claramente o governo de seu mito retratado no pesadelo descrito na tela. Podia ser irônico, mas é mesmo infernal, para usar uma palavra da atriz Taís Araújo. A trama distópica se passa num futuro não muito distante, em que uma nova lei do governo federal de direita manda deportar todos os brasileiros de “melanina acentuada” para o continente africano. Com a desculpa de se tratar de uma reparação histórica, a iniciativa também visa acabar de vez com o racismo no Brasil, deixando o país só com brancos. Aplaudido pela crítica mundial, o filme foi comparado a “Corra!” e “The Handmaid’s Tale” nos EUA, atingindo 92% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes. Tem sido exibido e premiado em festivais internacionais desde 2020, mas levou dois anos para chegar ao Brasil por enfrentar dificuldades envolvendo a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, problema semelhante ao que também atrasou “Marighella”, de Wagner Moura, outro filme politizado com protagonista negro. Seu elenco destaca o inglês Alfred Enoch (de “Harry Potter” e “How to Get Away with Murder”), Seu Jorge (o “Marighella”), Taís Araújo (“Mister Brau”), Mariana Xavier (“Minha Mãe É uma Peça”), Adriana Esteves (“Benzinho”), Luís Miranda (“Crô em Família”), Renata Sorrah (“Árido Movie”), Jéssica Ellen (“Três Verões”) e o rapper Emicida. ANIMAIS FANTÁSTICOS: OS SEGREDOS DE DUMBLEDORE O terceiro prólogo de “Harry Potter” levanta a questão do quanto a nova franquia é realmente relevante para os fãs do bruxinho e qual a necessidade de estender sua narrativa de nota de rodapé por mais dois filmes, conforme planos da escritora/roteirista J.K. Rowling e do diretor David Yates, responsáveis por todos os capítulos lançados. Considerado medíocre pela crítica americana (56% de aprovação no Rotten Tomatoes), o filme “revela” os segredos de Dumbledore (Jude Law na versão mais jovem) já conhecidos pelos fãs da franquia: sua paixão pelo maior rival, Grindelwald (Madds Mikkelsen na versão politicamente correta). Representando a emergência do fascismo nos anos 1930, época em que o filme se passa, o vilão tenta transformar seus planos de extermínio em plataforma político-eleitoral, ao mesmo tempo em que o suposto protagonista Newt Scamander (Eddie Redmayne) embarca numa nova missão para justificar a quantidade absurda de coadjuvantes sem função na história, incluindo desta vez uma bruxa vivida pela brasileira Maria Fernanda Cândido (quase sem diálogos). O TRAIDOR O lançamento tardio do vencedor do David Di Donatello (o Oscar italiano) de 2020 coloca dois filmes com Maria Fernanda Cândido simultaneamente nos cinemas. Coprodução com o Brasil parcialmente bancado pela produtora nacional Gullane, o longa de Marco Bellocchio (“A Bela Que Dorme”) é uma cinebiografia de Tommaso Buscetta (vivido por Pierfrancesco Favino, da série “Marco Polo”), o o primeiro chefe de alto escalão da máfia a se transformar em informante da justiça – o traidor do título. Buscetta viveu o Brasil por um período e a produção tem cenas rodadas no Rio de Janeiro. Em seu primeiro papel internacional, Maria Fernanda interpreta a mulher do mafioso, que o convence a tomar a decisão de cooperar com a justiça italiana em 1984. A repercussão positiva da produção, que conquistou 21 prêmios importantes, abriu as portas para a atriz atuar no exterior. Depois do hollywoodiano “Animais Fantásticos 3”, ela já tem engatilhado o novo filme da francesa Lisa Azuelos (“Rindo à Toa”). VITALINA VARELA Mistura de documentário e ficção, o filme do premiado diretor português Pedro Costa (“Cavalo Dinheiro”) conta a história da mulher do título, nascida em Cabo Verde, que viu o marido ir embora para Lisboa em 1977, quando arranjou trabalho como pedreiro, e só foi conhecer Portugal recentemente quando ele morreu, para participar do enterro – que perdeu por chegar atrasada. O retrato de sua amargura chama atenção por ser lindamente fotografado, com cada frame assumindo aparência de pintura – visual reforçado pela predileção de filmagens noturnas e em ambientes internos de pouca luz, que conferem às cenas um visual expressionista. Venceu nada menos que 23 prêmios internacionais, inclusive o Sophia (o Oscar português) de 2020 nas categorias de Melhor Filme, Diretor, Atriz (a própria Vitalina Varela), Roteiro, Fotografia e Som (importante por ser um filme quase sem diálogos). LOLA E O MAR Indicado ao César (o Oscar francês) de 2020, o drama belga conta a história de Lola, uma adolescente trans que conta com o apoio de sua mãe para fazer a transição e mudar de vida. Só que a mãe morre repentinamente, o que leva Lola a bater de frente com seu pai distante e homofóbico, embarcando com ele numa jornada rumo ao mar para cumprir o último desejo da pessoa mais querida de sua vida. A estreante Mya Bollaers, que interpreta Lola, é um grande achado do diretor Laurent Micheli e sua performance valoriza muito a produção. SEVENTEEN POWER OF LOVE – THE MOVIE A banda de K-pop Seventeen ganha seu primeiro documentário depois de cinco álbuns de platina na Coreia do Sul, trazendo performances musicais e depoimentos de cada um de seus 13 (e não seventeen) integrantes.
Michel Bouquet (1925–2022)
O renomado ator Michel Bouquet, estrela de primeira grandeza do cinema e do teatro francês, com mais de 100 filmes no currículo, faleceu na quarta-feira (13/4) em um hospital de Paris, aos 96 anos. A causa da morte não foi revelada. Com status de gigante das artes, sua morte foi lamentada pelo presidente da França Emmanuel Macron. “Durante sete décadas, Michel Bouquet levou o teatro e o cinema ao mais alto grau de incandescência e verdade, mostrando o homem em todas as suas contradições, com uma intensidade que queimou os palcos e arrebentou a tela”, disse o líder francês em comunicado. A longa carreira começou em 1947, empregado como figurante em seus primeiros filmes. Mas em apenas dois anos ele se tornou coadjuvante importante, aparecendo em clássicos como “Anjo Perverso”, do mestre Henri-Georges Clouzot, e “Mulher Cobiçada”, de Jean Grémillon, ambos de 1949. Com uma filmografia repleta de títulos icônicos do cinema francês, Bouquet passou a ter presença constante na tela durante a era da nouvelle vague, trabalhando com François Truffaut em “A Noiva Estava de Preto” (1968) e “A Sereia do Mississipi” (1969), e iniciando uma longa parceria com Claude Chabrol, que começou em “O Tigre se Perfuma com Dinamite” (1965) e se estendeu por décadas, com “O Espião de Corinto” (1967), “A Mulher Infiel” (1969), “Trágica Separação” (1970), “Ao Anoitecer” (1971) e “Um Tira Amargo” (1985). Também trabalhou com Jean Delannoy em “As Amizades Particulares” (1964), com Jacques Deray no sucesso “Borsalino” (1970), que juntou pela primeira vez os astros Jean-Paul Belmondo e Alain Delon, e em dose dupla com André Cayatte, nos thrillers políticos “Não Há Fumaça sem Fogo” (1973) e “A Razão de Estado” (1978). Uma de suas interpretações mais famosas foi o papel do inspetor Javert na melhor versão de “Os Miseráveis”, dirigida por Robert Hossein em 1982. Outra produção marcante de sua trajetória, “Todas as Manhãs do Mundo” (1991), de Alain Corneau, venceu o César (o Oscar francês) de Melhor Filme. Ele próprio venceu o César de Melhor Ator em duas oportunidades: por “Como Matei Meu Pai” (2001), de Anne Fontaine; e “O Último Mitterrand” (2005), de Robert Guédiguian. Além disso, ainda concorreu ao prêmio em 2014 pela atuação como o pintor impressionista do título de “Renoir” (2013), de Gilles Bourdos. Bouquet também recebeu o troféu de Melhor Ator Europeu, concedido pela Academia Europeia de Cinema por “Um Homem com Duas Vidas” (1991), do belga Jaco Van Dormael – produção que ainda levou o César de Melhor Filme Estrangeiro. O reconhecimento de seu talento se estendeu aos palcos, com a conquista de dois prêmios Molière, maior honra do teatro francês, pelo trabalho em “Les Côtelettes”, de Bertrand Blier, em 1998, e por “Exit the King”, de Eugène Ionesco, em 2005. Ele ainda recebeu um troféu pelo conjunto de sua obra em 2014. Ele foi casado com a atriz Ariane Borg (“A Valsa da Neve”), entre 1954 e 1981, e desde o ano seguinte com a também atriz Juliette Carré (“Rebecca”), com quem viveu até a morte.












