Diretor de “Alice in Borderland” vai filmar “My Hero Academia”
A Lionsgate contratou o cineasta japonês Shinsuke Sato, especialista em adaptações live-action de mangás – como “Gantz”, “I Am a Hero” e a série “Alice in Borderland” – para comandar a versão com atores do popular “My Hero Academia”. Com isso, o projeto anunciado em 2018 finalmente começa a sair do papel. Shinsuke Sato é o primeiro nome da equipe, que ainda não tem sequer roteirista contratado. O estúdio pretende realizar o filme com um elenco ocidental e falado em inglês. Sensação em todo o mundo, “My Hero Academia” foi criado por Kohei Horikoshi em 2014, já tem mais de 50 milhões de cópias impressas e em 2019 ganhou o prêmio Harvey de melhor mangá. A trama também foi adaptada num anime, que se tornou um hit internacional e está atualmente em sua 5ª temporada. Em clima de quadrinhos de super-heróis, a trama se passa em um mundo onde a maioria da população tem um poder ou “peculiaridade”. O personagem principal é um fanboy chamado Izuku Midoriya, que nasceu sem peculiaridades e, portanto, não pode realizar seu sonho de ir para a academia de super-heróis. Depois de um encontro casual com All Might, o maior super-herói do mundo, Midoriya promete trabalhar o máximo que puder, com ou sem poderes, para se tornar um símbolo de paz e esperança para o mundo. O mangá é publicado no Brasil pela JBC, enquanto o anime é exibido no serviço de streaming Funimation.
Danny DeVito vai escrever quadrinhos do Pinguim
O ator Danny DeVito, que viveu o Pinguim no filme “Batman: O Retorno” (1992), vai voltar ao personagem, mas agora como roteirista. Ele foi convidado a escrever uma história do vilão para uma edição especial da revista em quadrinhos “Gotham City Villains”, que será lançada em novembro nos EUA pela DC Comics. A edição vai comemorar os 80 anos da criação do Pinguim, que fez sua estreia em quadrinhos em dezembro de 1941. Além da história do ator sobre o Pinguim, a edição especial, intitulada “Gotham City Villains Anniversary Giant”, vai destacar outros adversários famosos do Batman, como Espantalho, Hera Venenosa, Ra’s al Ghul, Talia al Ghul, Chapeleiro Maluco e Capuz Vermelho. Com 96 páginas, a edição também contará com contribuição dos roteiristas Wes Craig, G. Willow Wilson, Phillip Kennedy Johnson, Joshua Williamson, Stephanie Phillips, Dan Watters e Mairghread Scott, além de desenhos de Dan Mora, Wes Craig, Emma Rios, Riccardo Federici, Max Raynor, Max Fiumara, Skylar Patridge, Ariela Kristantina, Khary Randolph, Jill Thompson, Christian Ward, Gabriel Walta e outros.
Séries online: Luta livre, super-heróis e vingança feminina são destaques no streaming
A Marvel lançou uma nova série nesta semana, “What If…?”, sua primeira produção animada para a Disney+. Os episódios revisitam situações clássicas dos filmes do estúdio (com dublagens de boa parte do elenco original), mas com mudanças radicais no desenvolvimento dos personagens, como a transformação de Peggy Carter em super-heroína no lugar de Steve Rogers – cortesia das inúmeras variantes do multiverso – , além de trazer muita ação numa estética computadorizada bonita e avançada. Apesar disso, os destaques da semana são atrações com atores de carne e osso, capazes de coreografar porradas bem mais realistas. Por coincidência, a principal estreia é uma criação de Michael Waldron, o responsável pela elogiada “Loki”, da Marvel. Trata-se de “Heels”, série de luta livre (wrestling) estrelada por Stephen Amell, o protagonista de “Arrow”, e Alexander Ludwig, astro de “Vikings”. Eles vivem irmãos que nutrem uma longa rivalidade no ringue e também fora dele. A disputa acontece em Duffy, uma pequena comunidade da Georgia que viveu dias de glória quando o ginásio de lutas local era mantido pelo pai dos dois. Agora, o que resta é a briga dos irmãos pelo controle do legado familiar. O primeiro episódio tem direção do cineasta Peter Segal (“Como se Fosse a Primeira Vez”, “Aprendiz de Espiã”) e chega à Starzplay apenas no domingo (15/8), mas já com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Entre as demais opções, destacam-se séries com protagonistas femininas, a começar pelo terror “Vingança Sabor Cereja”, em que Rosa Salazar (“Alita – Anjo de Combate”) dá show. Desenvolvida pela equipe da subestimada antologia de terror “Channel Zero”, a trama traz Salazar como uma diretora de cinema aspirante na ensolarada Los Angeles de 1990, que após ser abusada por um produtor famoso embarca em um jornada de vingança sanguinário e sobrenatural. “AlRawabi School for Girls” é uma surpresa inesperada da Jordânia. Imagine “Elite” só com garotas. E garotas muçulmanas! A trama mostra como uma vítima de bullying vai à forra contra a turma popular da sua escola exclusiva para meninas. “Made for Love” leva o machismo tóxico para a ficção científica. Ao estilo de “Black Mirror”, a trama gira em torno de um inventor que implanta no cérebro da esposa uma tecnologia capaz de compartilhar pensamentos e manifestá-los com imagens realistas. Incomodada, ela resolve pedir o divórcio. E isso cria um problema crucial: o que fazer com o chip caríssimo e invasivo implantado em seu cérebro? Os personagens são vividos por Cristin Milioti (que, por sinal, participou de “Black Mirror”) e Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), que sustentam um tom de comédia ácida em meio aos cenários futuristas. A criativa série de super-heróis adolescentes “Stargirl” também está de volta, empoderando mais garotas – com a estreia de Jade, a filha do Lanterna Verde – em sua 2ª temporada. E ainda há o cultuado anime “Shaman King”, a antologia romântica “Modern Love” – com o astro de “Game of Thrones” Kit Harington – e duas séries de suspense para completar o Top 10. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. Heels | EUA | 1ª Temporada (Starzplay) Vingança Sabor Cereja | EUA | Minissérie (Netflix) Made for Love | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) AlRawabi School for Girls | Jordânia | Minissérie (Netflix) Vosso Reino | Argentina | 1ª Temporada (Netflix) Desaparecido para Sempre | França | Minissérie (Netflix) Modern Love | EUA | 2ª Temporada (Amazon) Stargirl | EUA | 2ª Temporada (HBO Max) What If…? | EUA | 1ª Temporada (Disney+) Shaman King | Japão | 1ª Temporada (Netflix)
Série do Gavião Arqueiro pode se chamar “Hawkeye” no Brasil
A Disney+ divulgou um comunicado sobre as séries do Marvel Studios em sua plataforma onde a série “Hawkeye”, do herói Gavião Arqueiro, não teve seu título traduzido. A atração da Marvel estrelada por Jeremy Renner e Hailee Steinfeld vai chegar ao streaming no dia 24 de novembro. Vale lembrar que os títulos de “WandaVision”, “What If…?” e, vá lá, “Loki” não ganharam tradução em português, ao contrário de “Falcão e o Soldado Invernal”. Na nova série, Renner reprisa seu papel como Clint Barton, o Gavião Arqueiro dos Vingadores, enquanto Steinfeld interpreta Kate Bishop, sua discípula, que nos quadrinhos também se torna sua substituta e integrante dos Jovens Vingadores. O elenco também inclui Vera Farmiga (“Bates Motel”), Tony Dalton (“Better Call Saul”), Fra Fee (“Les Misérables”) e Zahn McClarnon (“Longmire”). Com roteiro e produção de Jonathan Igla (“Mad Men”), a trama vai dar sequência ao desfecho do filme “Viúva Negra” e contará ainda com participação de Florence Pugh no papel de Yelena Belova. O encontro não será nada amistoso, já que ela está sendo levada a crer que Barton foi responsável pela morte de sua irmã Natasha (a Viúva Negra) e busca vingança. “Hawkeye” também vai introduzir Eco (Echo), heroína surda e nativo-americana, que será interpretada pela estreante Alaqua Cox e deve ganhar seu próprio spin-off em 2022, atualmente em desenvolvimento pelo casal Etan Cohen (“MIB: Homens de Preto III”) e Emily Cohen.
Chefão da Disney se pronuncia sobre streaming após processo de Scarlett Johansson
O CEO da Disney Bob Chapek se pronunciou na quinta (12/8) sobre o modelo de compensação por lançamento híbrido, simultaneamente nos cinemas e na Disney+, que levou a atriz Scarlett Johansson a processar a companhia. Ele abordou o assunto durante uma teleconferência para acionistas sobre os resultados financeiros positivos da Walt Disney Co. no terceiro trimestre. “Bob Iger e eu, junto com a equipe de distribuição, determinamos que essa era a estratégia certa para nos permitir alcançar o maior público possível”, disse Chapek, invocando seu antecessor para justificar a decisão de lançar “Viúva Negra” e outros filmes no Premier Access da Disney+. “E, só para reiterar, as decisões de distribuição são feitas filme por filme, e continuaremos a utilizar todas as opções daqui para frente”, acrescentou. O chefão da Disney ainda fez questão de caracterizar a briga jurídica de Johansson como uma anomalia, mesmo sem mencionar a atriz diretamente. Ele fez isso ao sugerir que, quando a companhia passou a alterar os planos de lançamento de filmes, todos os acordos com as estrelas cujos bônus estavam atrelados ao desempenho de bilheteria foram remanejados sem criar problemas. “Esses filmes foram concebidos em uma época em que… certamente não sabíamos sobre covid”, disse Chapek aos analistas de Wall Street. “Assim como o que fizemos muitas vezes antes, encontramos maneiras de compensar de forma justa nosso talento para que, não importa o que acontecesse, todos se sentissem satisfeitos.” Ele ainda acrescentou que “desde que a covid começou, firmamos centenas de acordos com os nossos talentos e, em geral, eles têm corrido muito bem”. A diferença de compensação financeira do streaming em relação às bilheterias de cinema foi o ponto crítico que levou Johansson a processar a companhia por quebra de contrato. Anteriormente, a Disney afirmou que o processo movido por Johansson “não tem qualquer mérito” e que era “triste e inquietante em seu completo desprezo aos efeitos globais terríveis e prolongados da pandemia de covid-19”. “A Disney cumpriu totalmente seu contrato com a Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de ‘Viúva Negra’ no Premier Access do Disney+ aumentou significativamente sua capacidade de gerar ganhos adicionais além dos US$ 20 milhões que ela já recebeu até agora”, acrescentou a empresa. A reação da Disney foi repudiada pelo Sindicato dos Atores dos EUA (SAG-Aftra) e várias entidades de direitos femininos, que acusaram a empresa de realizar um ataque de gênero em sua defesa, além de tornar público o cachê da artista, numa atitude nunca vista antes. “Embora não tomemos posição sobre as questões de negócios no litígio entre Scarlett Johansson e a The Walt Disney Company, nos posicionamos firmemente contra a declaração recente da Disney que tenta caracterizar Johansson como insensível ou egoísta por defender os direitos de seu contrato de negócios”, afirmou a SAG-Aftra em comunicado oficial. “Esse ataque de gênero não tem lugar em uma disputa de negócios e contribui para um ambiente no qual mulheres são percebidas como menos capazes do que os homens de proteger seus próprios interesses sem enfrentar críticas ad hominem”. Em sua apresentação para o mercado, Chapek ainda disse que “Free Guy” e “Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis” serão lançados exclusivamente nos cinemas – respectivamente em 19 de agosto e 2 de setembro no Brasil. O primeiro devido ao contrato original firmado pela antiga 20th Century Fox e o segundo porque “será um teste e uma fonte de dados interessante”.
“Venom: Tempo de Carnificina” é adiado para outubro
A Sony anunciou um novo adiamento de “Venom: Tempo de Carnificina” por conta da pandemia da covid-19. Previsto para estrear em 24 de setembro, o filme baseado nos quadrinhos da Marvel agora chegará aos cinemas em 14 de outubro no Brasil e um dia depois nos EUA. A decisão foi tomada porque as bilheterias dos cinemas nos Estados Unidos têm sido prejudicada pelo aumento de casos de covid-19 ligados à variante delta. Segundo pesquisa divulgada pela revista Variety, apenas 67% das pessoas se sentem seguros indo aos cinemas do país. Há um mês, o número era de 81%. Isto ajuda a explicar as bilheterias abaixo do esperado em relação a “O Esquadrão Suicida”, “Space Jam – Um Novo Legado” e “Jungle Cruise”. Mas é importante lembrar que estes três títulos tiveram lançamentos simultâneos em streaming. “Venom: Tempo de Carnificina” será lançado apenas nos cinemas. O filme estrelado por Tom Hardy já teve sua data de estreia modificada outras duas vezes. Originalmente, ele deveria ter estreado em outubro do ano passado. O lançamento vai acontecer, portanto, um ano após o planejado.
DC Comics explica decisão histórica de tirar Robin do armário
A DC Comics publicou um texto editorial em seu site oficial que explica a decisão de tirar Robin do armário. A sexta edição da revista “Batman: Urban Legends” mostrou Tim Drake, o terceiro personagem a usar a roupa do herói, assumindo-se bissexual. Na história “Sum of Our Parts”, escrita por Meghan Fitzmartin e com artes de Belén Ortega, Robin resgata seu belo amigo adolescente Bernard e, posteriormente, Tim Drake aceita sair em um encontro com o rapaz. O personagem seria bissexual porque já namorou uma garota, Stephanie Brown, a heroína conhecida como Spoiler e que também já foi Robin (!) e Batgirl. Nisto, Tim Drake copiou Dick Grayson, o primeiro Robin, que namorou Barbara Gordon, a Batgirl original. No texto publicado no site da DC, o colunista Alex Jaffe destaca a importância de ter um personagem como Robin, que sempre foi associado a um subtexto LGBTQIAP+, assumir-se abertamente queer. “É um momento sobre o qual continuaremos falando e celebrando por anos. O momento em que os fãs LGBTQIAP+ foram, não através de subtextos ou de um ‘ponto de vista’ mais permissivo, mas aberta e textualmente apoiados pela primeira vez desde que Kate Kane foi expulsa do exército. O momento em que um Robin, particularmente um Robin com história, legado e décadas de leituras com codificação queer em seu cinto de utilidades, recebeu a permissão de ser o ícone queer que sempre foi”. Apesar da declaração, vale lembrar que foi Dick Grayson, o Robin original, que virou alvo de piadas homofóbicas pela forma como foi retratado na série do Batman dos anos 1960. E na época a resposta da DC foi ressaltar sua virilidade com parceiro sexual de muitas heroínas dos quadrinhos. De fato, o ex-Robin que virou Asa Noturna se tornou o maior “garanhão” da editora. “Expressar-se plenamente com uma traje colorido enquanto você escondia sua identidade do mundo já foi considerado escandaloso em uma nação amplamente homofóbica”, lembrou Jaffe no texto divulgado pela DC, considerando que foi por isso que a própria editora passou a censurar temas relacionados à comunidade queer durante décadas. A boa notícia é que a história romântica de Tim Drake continuará, na edição 10 da revista “Batman: Urban Legends”, tanto quanto herói e como um homem apaixonado por outro homem. “Tim Drake pode ser quem quer que ele queira ser. Por isso, assumir-se em ‘Batman: Urban Legends’ 6 é tão histórico”, oficializou a editora, num tuite próprio. Tim Drake can be whoever he wants to be 💯 Here's why his coming out in BATMAN: URBAN LEGENDS #6 is so historic: https://t.co/HwLUefJVzX pic.twitter.com/S7VrdCFPKl — Batman (@DCBatman) August 11, 2021 This likely isn’t the first piece about the big Tim Drake news you’ve read this week, but it is the first you can read on the DC Comics website. Honored to be the one to cover it.https://t.co/Kw7JSiVq3d — Alex Jaffe (@AlexJaffe) August 11, 2021
Final alternativo de “Viúva Negra” vaza na internet
Um final alternativo de “Viúva Negra” vazou na internet, multiplicando-se em compartilhamentos em várias plataformas. Diferente da cena exibida nos cinemas, este fim mostra Natasha (Scarlett Johansson) voltando até Ohio, antes de embarcar na missão de “Vingadores: Guerra Infinita”. Estacionando a moto em frente à casa onde passou parte de sua infância com a família formada pela Sala Vermelha, ela observa crianças brincado de Vingadores e interage com sua versão mirim. Confira a cena abaixo. Em cartaz nos cinemas e na plataforma Disney+, “Viúva Negra” já faturou mais de US$ 360 milhões nas bilheterias mundiais, mas também colocou a Disney e Scarlett Johansson em pé de guerra. A estrela processou o estúdio pelo lançamento simultâneo em streaming, que não estava previsto em seu contrato e que representa uma perda financeira significativa para suas pretensões com o lançamento cinematográfico.
Chloe Bennet desiste de viver Florzinha na série das “Meninas Superpoderosas”
A atriz Chloe Bennet (a Daisy/Tremor de “Agents of SHIELD”) desistiu de interpretar Florzinha na série live-action de “As Meninas Superpoderosas”. Segundo a revista Variety, “conflitos a forçaram a sair do projeto”. O estúdio Warner Bros. Television queria estender o contrato com Bennet, enquanto eles trabalhavam na reformulação do projeto, que teve seu piloto original rejeitado pela rede The CW, mas ela encaixou outros projetos na agenda. A atração tinha gerado muita curiosidade e chegou até a ganhar um pôster, divulgado pela emissora americana, mas não foi aprovada porque o piloto teria ficado “brega demais”, na definição do presidente da CW, Mark Pedowitz. Apesar disso, ele não descartou completamente a produção, encomendando um segundo piloto e uma reformulação geral. As gravações do segundo piloto ainda não foram marcadas, o que pode levar a novos conflitos de atenda com as atrizes remanescentes: Dove Cameron (“Descendentes”), que viveria Lindinha e a estreante Yana Perrault (do musical da Broadway “Jagged Little Pill”), interprete de Docinho. Concebida pelas roteiristas Diablo Cody (vencedora do Oscar por “Juno” e autora da vindoura cinebiografia de Madonna) e Heather V. Regnier (“Veronica Mars”, “Sleepy Hollow”) em parceria com o megaprodutor Greg Berlanti (criador do Arroverso), a versão live-action deveria apresentar as Meninas Superpoderosas como jovens de mais de 20 anos de idade, cheias de traumas e ressentimentos por terem perdido a infância para combater o crime. Entretanto, eles precisam superar seus problemas para voltar a se juntar quando um novo perigo ameaça o mundo.
Premiação do Emmy 2021 vai acontecer ao ar livre
A Academia de Televisão dos Estados Unidos anunciou que a cerimônia de premiação do Emmy deste ano será realizada ao ar livre em Los Angeles, por conta do aumento de infecções da variante delta do coronavírus. O evento deveria inicialmente acontecer em um espaço fechado diante de uma plateia limitada, composta apenas por um grupo seleto de indicados ao prêmio. Apesar da mudança, a premiação principal continua marcada para o mesmo dia: 19 de setembro. Além do aumento de diversidade e inclusão entre os indicados, o Emmy 2021 também se caracteriza por uma grande quantidade de indicações obtidas por séries de super-heróis. As produções do gênero surpreenderam com um total de 39 nomeações, mas parte desses troféus serão entregues com uma semana de antecedência em um evento prévio, batizado de Emmy das Artes Criativas, que não costuma ser televisado por reconhecer o trabalho de técnicos e artistas que não são celebridades. No Brasil, a cerimônia principal será transmitida ao vivo pelo canal pago TNT.
DC revela que Robin é bissexual
A DC Comics finalmente tirou Robin do armário. Não Dick Grayson, o Robin original, que depois de virar alvo de piadas homofóbicas pela forma como foi retratado na série do Batman dos anos 1960 passou a exibir sua virilidade com muitas heroínas da editora, mas o terceiro personagem a vestir o uniforme colorido. A sexta edição da revista “Batman: Urban Legends” mostrou Tim Drake assumindo-se bissexual. Na história “Sum of Our Parts”, escrita por Meghan Fitzmartin e com artes de Belén Ortega, Robin resgata seu belo amigo adolescente Bernard e, posteriormente, Tim Drake aceita sair em um encontro com o rapaz. O personagem seria bissexual porque já tinha namorado uma garota, Stephanie Brown, a heroína conhecida como Spoiler e que também já foi Robin (!) e Batgirl. Nisto, Tim Drake copiou Dick Grayson, que namorou Barbara Gordon, a Batgirl original. A novidade em relação ao Robin repercutiu nas redes sociais, e inspirou pedidos para outros heróis saírem do armário – inclusive a citada Stephanie Brown. Tim Drake vai estrear em live action na 3ª temporada de “Titãs”, que tem lançamento marcado para esta quinta-feira (12/8) nos EUA. A DC tirou o Tim Drake do armário 🏳️🌈 pic.twitter.com/wGfbh1F47B — Chris – Diversidade Nerd (@chrisgonzatti) August 10, 2021 Essa thread aqui mostra quando o Tim conheceu o Bernard (há muito tempo atrás), e como a química deles já era clara. https://t.co/A5wKsEPOtB — Nação DC (@Nacao_DC) August 10, 2021 Now can we confirm Steph’s bisexuality!! pic.twitter.com/cPAnCnkh42 — Kat Calamia (@ComicUno) August 10, 2021
“Patrulha do Destino” enfrenta a Irmandade Negra no trailer da 3ª temporada
A HBO Max divulgou o primeiro trailer da 3ª temporada de “Patrulha do Destino” (Doom Patrol). A prévia retoma a ação do final da temporada anterior, interrompida pela pandemia antes do desfecho previsto, mas logo introduz as novas aventuras surreais dos super-heróis mais bizarros da DC Comics, com direito à revelação de vários antagonistas, incluindo o gorila “francês” Monsieur Mallah e o Cérebro (que é literalmente um cérebro sem corpo), vilões clássicos dos quadrinhos. Os dois surgiram juntos nas páginas da “Patrulha do Destino” em 1964, mas vão aparecer com reforços em sua primeira adaptação live-action. É que o Cérebro também lidera a Irmandade Negra, um grupo de supervilões que inclui, entre outros integrantes, a Madame Rouge, vista de relance na prévia num visual muito maquiado de Michelle Gomez (a Madame Satã de “O Mundo Sombrio de Sabrina”). Já o time dos heróis é vivido por April Bowlby (a Stacy de “Drop Dead Diva”) como Mulher-Elástica, Diane Guerrero (a Martiza de “Orange Is the New Black”) como Crazy Jane, Joivan Wade (Rigsy na série “Doctor Who”) como o Ciborgue, Timothy Dalton (ex-007 e protagonista de “Penny Dreadful”) como Niles Caulder, o Chefe, além de Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia”) e Matt Bomer (de “White Collar” e “American Horror Story”) como dubladores e intérpretes das cenas de flashback dos personagens Homem-Robô e Homem Negativo, respectivamente. Elogiadíssima, as duas primeiras temporadas da série têm 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Trata-se da mais bem-avaliada dentre todas as adaptações atuais de quadrinhos na televisão – acima dos 91% de “Loki” e “WandaVision”. Os novos episódios chegam em 23 de setembro em streaming.
Trailer de “What If…?” revela origem da Capitã Bretanha
A Disney+ divulgou um último trailer de “What If…?” na véspera da estreia de sua nova série da Marvel Studios, que também é a primeira animação oficial do estúdio. A prévia mostra a origem da Capitã Bretanha (ou Capitã Carter) e promete revelar várias linhas temporais alternativas, que apresentam variantes de personagens conhecidos da Marvel. O grande diferencial da produção é que ela conta com a participação de diversos atores do MCU (sigla do Universo Cinematográfico da Marvel) dublando as versões animadas de seus personagens. Entre eles, destaca-se Chadwick Boseman, que gravou suas últimas palavras como T’Challa, o Pantera Negra, antes de morrer de câncer no ano passado. “What If…?” é baseada nas histórias em quadrinhos conhecidas no Brasil como “O Que Aconteceria Se…”. O título foi lançado em 1977 e possui mais de 200 edições, que exploram como a Marvel seria se alguns personagens não tivessem morrido, outros não tivessem ganhado superpoderes e até situações assumidamente ridículas. Fez tanto sucesso que o conceito extrapolou suas páginas, dando origem a personagens de linhas alternativas, como Gwen Aranha – além de ter inspirado a DC Comics a lançar sua própria versão, “Elseworlds”. A série dá à premissa original um contexto ligeiramente diferente, ao apresentar seus episódios como uma exploração do multiverso, logo após “Loki” apresentar o conceito das variantes. Além de Chadwick Boseman, a lista de participações na série inclui Robert Downey Jr. (Tony Stark/Homem de Ferro), Hayley Atwell (Agente Carter), Michael B. Jordan (Killmonger), Sebastian Stan (Soldado Invernal), Josh Brolin (Thanos), Mark Ruffalo (Hulk), Tom Hiddleton (Loki), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Chris Hemsworth (Thor), Karen Gillan (Nebulosa), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Paul Rudd (Homem-Formiga), Michael Douglas (Hank Pym), Josh Brolin (Thanos), Dominic Cooper (Howard Stark), Neal McDonough (Dum Dum), Dominic Cooper (Howard Stark), Sean Gunn (Kraglin), Natalie Portman (Jane Foster), David Dastmalchian (Kurt), Stanley Tucci (Dr. Erskine), Taika Waititi (Korg), Toby Jones (Dr. Zola), Djimon Hounsou (Korath), Jeff Goldblum (Grão-Mestre), Michael Rooker (Yondu) e Chris Sullivan (Taserface), entre outros. Para completar, a série ainda introduzirá um personagem inédito, o Vigia, conhecido dos quadrinhos do Quarteto Fantástico. É ele quem faz a narração do vídeo, com a voz de Jeffrey Wright (“Westworld”). Para quem não conhece, o Vigia é uma entidade cósmica que observa os acontecimentos do multiverso, e também é referido como Uatu – para distingui-lo dos demais, que surgiram posteriormente. Este primeiro Vigia, que morava na lua, também se provou o mais problemático, já que deveria registrar tudo sem interferir, mas na maioria das vezes não resistia a dar uma ajudazinha à humanidade. Esta “falha” pode ser explorada na série ou no novo longa do Quarteto Fantástico, já anunciado pela Marvel. A conferir. A estreia de “What If…?” acontece na quarta-feira (11/8).












