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    Animação brasileira com Rodrigo Santoro é premiada no Festival de Veneza

    7 de setembro de 2019 /

    O curta animado “A Linha”, de Ricardo Laganaro, foi premiado com o troféu de Melhor Experiência em Realidade Virtual do Festival de Veneza. O filme foi exibido na mostra dedicada a obras em Realidade Virtual, que exploram as possibilidades de interação entre público e filme. Com 13 minutos, o curta é narrado por Rodrigo Santoro e conta a história de um menino tímido que se apaixona por uma jovem, na São Paulo dos anos 1940. O espectador participa da trama ajudando o protagonista a escolher caminhos e a entregar uma flor à moça. “Incrível ser o segundo brasileiro aqui esta noite, não?”, disse o animador, ao receber o prêmio, referindo-se à conquista de Bárbara Paz, cujo filme “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” foi considerado o Melhor Documentário do festival, em exibição na Mostra Venezia Classici.

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    Filme de Bárbara Paz ganha prêmio de melhor documentário do Festival de Veneza

    7 de setembro de 2019 /

    O primeiro longa-metragem dirigido pela atriz Bárbara Paz ganhou um segundo prêmio no Festival de Veneza. Após conquistar o Bisato D’Oro, prêmio da crítica independente, “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” foi considerado o Melhor Documentário do festival, em exibição na Mostra Venezia Classici, dedicada a obras que têm o cinema como temática. O documentário sobre os últimos dias do diretor Hector Babenco era o único longa brasileiro em toda a programação do Festival de Veneza 2019. “Estou muito emocionada e honrada. Hector dizia que fazer filmes era viver um dia a mais”, disse. “Hector, obrigada por acreditar em mim. Amo-o para sempre”, disse Paz, que foi casada com o cineasta, falecido em 2016. “Este prêmio é muito importante para o meu país. Precisamos dizer não à censura: vida longa à liberdade de expressão!”, acrescentou, ao receber o prêmio, em referência à escalada de atos que tentam proibir filmes, séries e até quadrinhos no Brasil. “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” ainda não tem previsão de estreia comercial, mas já está confirmado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece em outubro.

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    Greta: Vencedor do Festival Cine Ceará ganha pôster e trailer oficiais

    7 de setembro de 2019 /

    A Pandora Filmes divulgou o trailer e o pôster de “Greta”, grande vencedor do Festival Cine Ceará 2019, encerrado na noite de sexta-feira (6/9) em Fortaleza.  A produção cearense ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Filme, Direção e Ator (para Marco Nanini). A trama acompanha um enfermeiro (Nanini) que, para liberar uma vaga para internar sua amiga, a travesti Daniela (Denise Weinberg), resolve ajudar um jovem criminoso (Demick Lopes) a fugir do hospital. O enfermeiro esconde o homem em sua casa e os dois acabam tendo um romance. Inspirado livremente na peça de teatro “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá”, sucesso dos anos 1970 de autoria de Fernando Melo, o filme também foi exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival Internacional de Cinema Gay e Lésbico de Milão. O longa marca a estreia na direção de Armando Praça, roteirista da série “Me Chama de Bruna”, e tem previsão de estreia para 10 de outubro.

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    Filme Greta, de temática LGBTQIA+, vence o Festival Cine Ceará

    7 de setembro de 2019 /

    O filme “Greta”, de Armando Praça, foi o grande vencedor do Festival Cine Ceará, encerrado na noite de sexta-feira (6/9) em Fortaleza.  A produção cearense ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Filme, Direção e Ator (para Marco Nanini). A trama acompanha um enfermeiro (Nanini) que, para liberar uma vaga para internar sua amiga, a travesti Daniela (Denise Weinberg), resolve ajudar um jovem criminoso (Demick Lopes) a fugir do hospital. O enfermeiro esconde o homem em sua casa e os dois acabam tendo um romance. Inspirado livremente na peça de teatro “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá”, sucesso dos anos 1970 de autoria de Fernando Melo, o filme também foi exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival Internacional de Cinema Gay e Lésbico de Milão. A premiação também destacou dois filmes latino-americanos. O peruano “Canção sem Nome”, de Melina León, levou quatro troféus: Fotografia (para Inti Briones), Trilha Sonora Original (para Pauchi Sasaki), Prêmio Olhar Universitário e Prêmio da Crítica. E a comédia germano-cubana “A Viagem Extraordinária de Celeste García”, de Arturo Infante, venceu nas categorias de Melhor Atriz (para Maria Isabel Díaz), Roteiro (para Arturo Infante) e Montagem (para Joanna Montero). Para completar, o documentário ‘Ressaca”, de Patrízia Landi e Vincent Rimbaux, recebeu o prêmio de Som e o longa cearense “Notícias do Fim do Mundo”, de Rosemberg Cariry, conquistou o prêmio de Direção de Arte.

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    Documentário de Bárbara Paz sobre Babenco é premiado no Festival de Veneza

    6 de setembro de 2019 /

    O primeiro longa-metragem dirigido pela atriz Bárbara Paz foi premiado no Festival de Veneza. “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, documentário sobre os últimos dias do diretor Hector Babenco, conquistou o Bisato D’Oro, prêmio da crítica independente, no 76ª edição do tradicional festival italiano. O júri justificou a escolha em um comunicado, elogiando o documentário “porque o cinema está filmando a memória, porque o cinema está contando a história daqueles que vivem, daqueles que viveram, porque o cinema está comemorando o amor, porque o cinema é amor”. Paz se disse emocionada com a escolha e com as palavras do júri: “Eles entenderam tudo isso. O cinema é amor”. O diretor, que nasceu na Argentina e se naturalizou brasileiro, morreu em 2016, aos 70 anos, vítima de câncer. Foi casado com Bárbara Paz de 2010 até sua morte. E deixou um legado de filmes clássicos, entre eles “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1982) e “Carandiru” (2003).

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    Bacurau ganha capa da revista francesa Cahiers du Cinéma

    4 de setembro de 2019 /

    O filme “Bacurau” ilustra a capa da edição de setembro da “Cahiers du Cinéma”, conceituada revista francesa de cinema e mais conhecida publicação voltada a filmes de arte em todo o mundo. A revista traz uma entrevista com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e também um dossiê de 20 páginas sobre a situação do cinema brasileiro atual. Ilustrando a foto de capa, há uma chamada para “O Brasil de Bolsonaro”. Outros entrevistados da publicação incluem Fellipe Barbosa (“Gabriel e a Montanha”), Eryk Rocha (“Cinema Novo”), Marco Dutra (“As Boas Maneiras”), Camila Freitas (“Chão”) e Guto Parente (“Inferninho”). A Cahiers tem feito muito elogios sobre a qualidade do cinema feito no Brasil, considerando a atual geração de cineastas como a melhor do cinema brasileiro desde os movimentos do Cinema Novo e os chamados “marginais”. Ao mesmo tempo, lamenta que eles também precisem enfrentar o governo, em vez de receber apoio para levar sua arte ao resto do mundo. Um dos filmes brasileiros mais premiados do ano, “Bacurau” foi reconhecido nos festivais de Munique, de Lima e pelo importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes. A trama, passada numa comunidade nordestina que desaparece dos mapas, promove uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. Apesar da distribuição limitada a apenas 250 cinemas em todo o país, o longa arrecadou mais de R$ 1,5 milhão em seu fim de semana de estreia.

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    Bacurau faz R$ 1,5 milhão em fim de semana de estreia

    2 de setembro de 2019 /

    Um dos filmes brasileiros mais premiados do ano, “Bacurau” também se tornou oficialmente um dos maiores sucessos nacionais de público em 2019. Depois de conquistar prêmios nos festivais de Munique, de Lima e o importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o longa de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”) arrecadou R$ 1,5 milhão em bilheteria no primeiro fim de semana em cartaz. Segundo levantamento da Comscore, mais de 86 mil pessoas foram assistir a estreia do longa, uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência, estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. Os números são muito bons para as condições de lançamento do filme, que chegou em apenas 250 cinemas em todo o país. O dado da distribuição é importante, porque relativiza o fato de “Bacurau” ter aberto “apenas” em 6º lugar. A verdade é que sua bilheteria representa um dos maiores sucessos dramáticos do Brasil em 2019, atraindo mais público, inclusive, que o filão das cinebiografias, como “Minha Fama de Mau” e “Simonal”. A estreia de “Bacurau” só perde mesmo para as comédias blockbusters com astros de TV, que contam com ampla cobertura televisiva e lançamento em mais de 500 cinemas. A informação dos filmes mais vistos no fim de semana ainda destaca “Nada a Perder 2”, a cinebiografia do bispo Edir Macedo, que neste fim de semana vendeu 677 mil ingressos e arrecadou mais R$ 6,6 milhões com salas supostamente vazias (denúncia do portal UOL e do jornal O Globo), “O Rei Leão”, com público de 224 mil pessoas e renda de R$ 3,8 milhões, e o estreante “Yesterday”, que abriu em 3º lugar com 177 mil ingressos vendidos e R$ 3,5 milhões. Confira abaixo o Top 10 das bilheterias nacionais compilado pela Comscore. TOP 10 #bilheteria #cinemas Finde 29/8 a 1/9:1. Nada A Perder 22. O Rei Leão3. Yesterday4. Era Uma Vez em…Hollywood5. Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw6. Bacurau7. Brinquedo Assassino 8. Anna – O Perigo Tem Nome9. O Amor Dá Trabalho10. Os Brinquedos Mágicos — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) September 2, 2019

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    Bacurau mistura ação e reflexão num filme de peso

    1 de setembro de 2019 /

    Novo filme de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), “Bacurau” é um western brasileiro. Segue a trilha dos históricos “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1963) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1969), de Glauber Rocha (1938-1981). Filmes que já se pautavam por grande força política e preocupação social, tentando desvendar um universo nordestino, marcado pela violência opressora, de um lado, e resistente, de outro. Dialoga também com a produção nacional que sempre teve nos cangaceiros uma fonte de inspiração permanente, oportunidade de pensar e de criar a partir da realidade do nordeste brasileiro para alcançar o país. “Bacurau” incorpora novos elementos a tudo isso. Tem invasores agressores e poderosos. Que chegam a tirar o povoado do mapa e produzem assassinatos aparentemente inexplicáveis, valendo-se até de drones com aspecto de disco voador. Falam inglês, seu comandante é um alemão com pinta e comportamento de nazista, e os colaboradores que atuam com eles falando português, além do inglês, são desprezados e descartados na primeira oportunidade. Ou seja, estamos no terreno da alegoria política, que soa tão atual, mas talvez seja mesmo uma constante da nossa história. Até porque a trama não se nutre do momento atual (foi filmado antes da eleição de Bolsonaro), embora pareça inspirado nele. Percepção acurada? Premonição? Visão apurada do processo histórico, da relação entre a casa-grande, a senzala e a dimensão internacional que as envolve. A produção mistura ação e reflexão no mesmo produto. É um filme forte, intrigante, provocador, mas é também uma aventura, muito envolvente. Por isso, pode ser visto como um filme de gênero, embora não esteja preocupado em seguir cartilhas ou convenções. Fala ao sentimento do público, mostra uma violência que tem de ser decifrada e que, afinal, leva a algumas conclusões. Talvez distintas, para cada grupo de espectadores. Mas que deve mexer com todo mundo, de um jeito ou de outro. Um elenco enorme e dedicadíssimo a seus personagens passa uma sensação de grande veracidade e remete a um mundo tão familiar quanto distante. Sonia Braga, como a dra. Domingas, reúne as dimensões da solidariedade e do descontrole, a indicar a profunda humanidade da figura que encarna. O alemão Udo Kier (astro de inúmeros terrores clássicos) é a maldade forasteira, mas também o impasse e a solidão. Bárbara Colen faz Teresa, mulher forte e lutadora. Os forasteiros colaboracionistas são patéticos, mas a gente até se esquece disso porque Karine Teles e Antonio Saboia nos conquistam pela qualidade de seus desempenhos. Thomás Aquino, como Pacote, e o inusitado bandido local Lunga, papel de Silvero Pereira, nos mostram como é estar no fio da navalha entre a fome e o crime. Todos os personagens são bem construídos e têm um ator ou atriz à sua altura. A trilha sonora é também bem marcante, vai de Gal Costa e seu objeto voador não-identificado a Geraldo Vandré, passando por Sérgio Ricardo. Marcos reconhecíveis da resistência que sempre pautou a nossa música e o nosso cinema, que combinam bem com a temática tratada no filme. A comunidade do povoado da Barra, no Rio Grande do Norte, divisa com a Paraíba, onde a maior parte do filme foi gravada, participou ativamente dos trabalhos de apoio à produção e como figurantes, contribuindo para a autenticidade das situações mostradas. “Bacurau” é um filme de peso da produção brasileira recente, que já vem recebendo o maior reconhecimento internacional, na forma de convites para mais de 100 festivais e mostras de cinema pelo mundo, e já conquistou prêmios nos festivais de cinema de Munique, de Lima e o importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes.

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    O Tradutor, estrelado por Rodrigo Santoro, é candidato de Cuba ao Oscar de Melhor Filme Internacional

    30 de agosto de 2019 /

    Pela primeira vez na História, Cuba indicou um candidato para disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional (categoria que até este ano era conhecida como Melhor Filme de Língua Estrangeira). E a obra escolhida é uma produção estrelada por artista brasileiro. Trata-se de “O Tradutor”, protagonizado por Rodrigo Santoro. No filme, Santoro fala espanhol e russo, dando vida à história real de Manuel Barriuso Andin, pai dos diretores Rodrigo e Sebastián Barriuso, que estreiam na direção de longas. A trama gira em torno de Manuel (Santoro), um professor universitário de literatura russa convocado a trabalhar na ala infantil de um hospital em Havana, que recebeu vítimas do acidente nuclear de Chernobyl. Ele auxilia a comunicação entre os médicos e os pacientes, que foram enviados pela Rússia para receber tratamento em Cuba. Mas o fato de serem crianças o deixa abalado. “O Tradutor” foi exibido no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, lançado em abril passado no Brasil. O candidato do Brasil na disputa por uma vaga é “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz. A lista com todos os candidatos ainda passará pela triagem de um comitê da Academia, que divulgará uma relação dos melhores, geralmente nove pré-selecionados, no final do ano. Dentro desses, cinco serão escolhidos para disputar o Oscar. Os indicados ao Oscar 2020 serão divulgados no dia 13 de janeiro e a premiação está marcada para o dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.

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    Filme brasileiro Bacurau tem sessões dubladas e legendadas no cinema. Saiba o motivo

    30 de agosto de 2019 /

    O filme brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), foi lançado nos cinemas na quinta (29/8) com versões dublada e legendada. Mas as legendas não tem nada ver com um suposto “sotaque nordestino” difícil de entender – como chegou a acontecer, por exemplo, com “Cine Holliúdy”. O próprio Kleber Mendonça Filho explicou a questão. “Desculpe o leve spoiler, mas Bacurau tem diálogos em português e em inglês. Nas partes em inglês, há duas versões nos cinemas: legendado e dublado. Cada uma uma experiência diferente. Grande abraço”, escreveu o cineasta no Twitter. O diretor ainda defendeu a versão dublada, que alguns cinéfilos resistiram em aceitar. “Acho que dá um ar mais forte de cinema B, sessão da tarde e filme de aventura. E esses profissionais da dublagem saíram com cada uma que eu fiquei. Adorei.” Vencedor do Prêmio do Juri do Festival de Cannes, “Bacurau” oferece uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência. Estrelado por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros, o filme retrata o drama de um povoado isolado no nordeste que descobre que não consta mais no mapa. E se torna alvo de atentados.

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    A Vida Invisível é o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020

    27 de agosto de 2019 /

    O filme “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz, foi escolhido pela ABC (Academia Brasileira de Cinema) para representar o Brasil na disputa de uma vaga no Oscar 2020. O longa escolhido vai concorrer a uma indicação na categoria de Melhor Filme Internacional (novo nome da categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira) na premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta terça (27/8) na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Segundo Anna Mulayert, diretora da comissão da ABC, a escolha foi acirrada e se deu por diferença mínima de votos. “Estamos felizes com a qualidade dos filmes inscritos, com três filmes que estiveram em Cannes. Houve uma discussão de alto nível. Não houve unanimidade, embora todos tenham gostado do filme escolhido”, comentou a cineasta. “A Vida Invisível” foi a escolha de cinco votantes, enquanto “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho, foi o 2º colocado com quatro. Muylaert revelou que um grupo de votantes desejava passar uma mensagem política mais forte, escolhendo “Bacurau”, enquanto outros priorizavam a viabilidade do escolhido para o Oscar. Ao contrário deste raciocínio, nos últimos anos, a Academia tem privilegiado escolhas mais politizadas, conforme demonstram as vitórias do iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, em 2017, num protesto contra a política migratória do presidente Trump, o chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, em 2018, a favor da causa LGBTQIA+, e o mexicano “Roma”, de Alfonso Cuarón, em 2019, filmado em preto e branco e centrado numa empregada pobre e descendente de indígenas, num tom de inclusão social. “A Vida Invisível”, porém, também é socialmente engajado, já que sua temática é feminista. A trama acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos. Eurídice (Carol Duarte, de “O Sétimo Guardião”) quer ser pianista na Áustria e Guida (Julia Stockler, da série “Só Garotas”) quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado, mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. Os cinco membros que preferiram “A Vida Invisível” citaram preocupações como o levantamento de verba para o lançamento e divulgação de “Bacurau” nos Estados Unidos. Vencedor do troféu de Melhor Filme da mostra Um Certo Olhar, no último Festival de Cannes, o filme de Karim Aïnouz tem produção da RT Features, do brasileiro Rodrigo Teixeira, que já disputou o Oscar de Melhor Filme com “Me Chame pelo Seu Nome”. Além disso, fechou distribuição nos Estados Unidos com a Amazon, que deve investir alto para dar visibilidade à produção. Em setembro, “A Vida Invisível” terá a sua primeira exibição na América do Norte, no Festival de Toronto. A seleção, porém, frustra mais uma vez o cineasta Kleber Mendonça Filho, que novamente apareceu com um filme favorito, “Bacurau”, e voltou a ser preterido. Em 2017, seu filme “Aquarius” perdeu a indicação para “Pequeno Segredo”, de David Shürmann, e, na ocasião, a escolha foi considerada política, devido a um protesto de Mendonça Filho e sua equipe contra o “golpe” (nome dado pela esquerda ao Impeachment de Dilma Rousseff) no tapete vermelho do Festival de Cannes. A atual presidente da comissão da ABC, Anna Muylaert chegou a ridicularizar o “Pequeno Segredo”, chamando-o de “O Pequeno Golpe”, “dirigido por Michel Temer e cia”. Importante destacar ainda que apenas 12 filmes se inscreveram para disputar o Oscar 2020, num período em que cerca de 150 produções nacionais foram lançadas. No ano passado, quando “O Grande Circo Místico” foi escolhido, 22 produções participaram da disputa. A grande diferença causa estranheza. Ainda mais que um dos favoritos, “Amor Divino”, de Gabriel Mascaro, não participou da seleção. Premiado em festivais internacionais e com 100% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes, “Amor Divino” tem potencial mais polêmico que “Bacurau”, ao mostrar o Brasil do futuro como uma nação subjugada pela extrema direita evangélica, que proibiu até o carnaval. Era provavelmente o representante que mais desagradaria Jair Bolsonaro, primeiro presidente brasileiro ativamente envolvido na censura de obras culturais desde a ditadura militar no país. A escolha de “A Vida Invisível” não significa que o filme brasileiro concorrerá ao Oscar. Apenas que este será o título enviado aos organizadores do prêmio para representar o Brasil numa relação de filmes de todo o mundo. A lista completa passará a seguir por uma triagem de um comitê da Academia, que divulgará uma relação dos melhores, geralmente nove pré-selecionados, no final do ano. Dentro desses, cinco serão escolhidos para disputar o Oscar. Os indicados ao Oscar 2020 serão divulgados no dia 13 de janeiro e a premiação está marcada para o dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.

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    Japão escolhe animação para disputar o Oscar 2020 de Melhor Filme Internacional

    26 de agosto de 2019 /

    O Japão fez uma escolha inusitada para disputar uma vaga às indicações do Oscar 2020 de Melhor Filme Internacional (categoria antigamente conhecida como Melhor Filme de Língua Estrangeira). O comitê responsável pela seleção japonesa escolheu “Weathering With You”, de Makoto Shinkai, como representante do país na disputa, que geralmente inclui dramas premiados em festivais internacionais. Neste ano, por exemplo, o candidato japonês foi “Assunto de Família”, de Hirokazu Kore-eda, que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Makoto Shinkai é o diretor de “Seu Nome” (Your Name), que bateu recordes de bilheteria, tornando-se o desenho de maior sucesso da história do cinema do Japão em 2016. Seu novo filme também lida com elementos sobrenaturais, ao acompanhar um garoto que, ao fugir para Tóquio, faz amizade com uma garota que parece poder manipular o clima. O tema das mudanças climáticas, numa metáfora da situação do mundo atual, ajudou o novo filme a repetir o sucesso do anterior no Japão, arrecadando mais de US$ 100 milhões nas bilheterias locais. Ainda que pouco usual, não é a primeira vez que o Japão escolhe um longa animado para buscar uma vaga na categoria internacional do Oscar. Em 1998, o país foi representado pelo clássico “Princesa Mononoke”, do mestre Hayao Miyazaki, que quatro anos depois venceria o Oscar de Melhor Animação por “A Viagem de Chihiro”. “Weathering With You” terá sua première norte-americana no Festival de Toronto, em 8 de setembro. O filme não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    Festival de Gramado emite nota contra violência sofrida por artistas no evento

    26 de agosto de 2019 /

    O Festival de Gramado emitiu nota repudiando a violência sofrida por artistas que atravessaram o tapete vermelho na noite de sábado (24/8), em que aconteceu a premiação do evento. Ao longo do festival, diversos cineastas criticaram declarações e decisões do governo sobre o setor audiovisual, incluindo a suspensão, na véspera do evento, de um edital voltado a financiamento de séries, para prejudicar produções com temática LGBTQIA+. A decisão do governo também tirou dinheiro de produções evangélicas e paralisou todo o financiamento do audiovisual brasileiro. Mas simpatizantes de Bolsonaro resolveram contra-atacar com táticas de violência fascista, jogando comida, objetos e pedras de gelo nos artistas que erguiam cartazes contra a censura, enquanto gritavam “mito”. Emiliano Cunha, diretor de “Raia 4”, eleito o Melhor Filme na votação da crítica, foi um dos alvos da agressão. Ele estava com sua filha de dois anos no colo, e mencionou o fato ao receber sua premiação. “Estou tremendo aqui não pela emoção de receber um kikito, mas porque agora há pouco eu estava passando com minha filha de dois anos no colo e um cara nos jogou pedras de gelo. Quando eu me virei para ele mostrando que eu estava com minha filha, ele voltou a jogar. Só quando eu apontei a câmera aí ele se escondeu, como costumam fazer os covardes que realizam esse tipo de agressão”, disse no palco do festival. Leia a nota da organização na íntegra: “A cidade de Gramado e o Festival de Cinema têm uma história sólida, de fortalecimento e crescimento mútuo. São 47 anos ininterruptos de encontros que trazem à cidade atores, produtores e público do Brasil e América Latina para as mostras, os debates e outras atividades paralelas ligadas à cultura cinematográfica e ao mercado do audiovisual. Os dias em que acontece o Festival também mobilizam atividades paralelas, festas e shows, reforçando a vocação turística da cidade. O último fim de semana do Festival é particularmente concorrido, enchendo a cidade de diferentes públicos, entre cinéfilos e pessoas que buscam outros eventos. Todos são bem-vindos e o tapete vermelho do Festival é democrático. Os espaços em seu entorno são públicos e de livre circulação. Servem de atrativo para os que apenas querem ver artistas e também para os profissionais do audiovisual que acreditam na importância e na história do mais antigo e respeitado Festival de Cinema do Brasil. Conviver com esta diversidade de motivos e desejos para estar na cidade é democrático e fundamental para a harmonia de tudo e todos. Como sempre fez em sua tela, o Festival de Cinema de Gramado acolhe, contempla e evidencia diferentes estéticas e opiniões, sendo historicamente um espaço para debates e manifestações. O que não se pode admitir é a violência como prática ou resposta a ideias e opiniões diferentes. Só a tolerância e o respeito seguirão fortalecendo a história da cidade, do festival, reforçando e saudando o convívio de todos”.

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