James Cameron já começou a trabalhar em “Avatar 4”
A participação da equipe de “Avatar: O Caminho da Água” durante o sábado (10/9) na D23 Expo, convenção da Disney realizada nas proximidades da Disneylândia da Califórnia, revelou que James Cameron já começou a trabalhar em “Avatar 4”. O cineasta fez sua aparição no evento via videochamada porque se encontra na Nova Zelândia mergulhado na nova produção. Ele já terminou o terceiro filme e começou a desenvolver o quarto, que só deve chegar aos cinemas em 2026. Entre os astros presentes ao evento, Zoe Saldana e Sam Worthington, que também estrelaram o primeiro filme de 2009, falaram sobre o novo estágio de seus personagens, que retornam como pais na sequência. “O filme inteiro é sobre família… proteger um amor familiar”, descreveu Worthington. Uma das filhas do casal, curiosamente, é interpretada por Sigourney Weaver, que viveu uma cientista no primeiro longa e, na vida real, é mais velha que os intérpretes de seus pais. “Só Jim [Cameron] seria louco o suficiente para criar essa personagem pra mim e sou muito grata e ansiosa para ver na tela”, a atriz comentou sobre sua participação como Kiri. O evento também serviu para apresentar cinco cenas do filme, todas exibidas em 3D, que impressionaram a audiência, mas não foram divulgadas fora do Centro de Convenção de Anaheim. Para acompanhar a exibição, o público presente recebeu centenas de óculos especiais. Novamente dirigido por James Cameron, “Avatar: O Caminho da Água” também traz de volta Stephen Lang, CCH Pounder, Joel David Moore, Giovanni Ribisi e Matt Gerald, presentes no primeiro longa, e novidades como Kate Winslet (“Mare of Easttown”), Edie Falco (“Nurse Jackie”), Oona Chaplin (“Game of Thrones”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”) e Cliff Curtis (“Fear the Walking Dead”). A estreia vai acontecer em 15 de dezembro, 13 anos após o filme original. Sigourney Weaver at the D23 Expo talking about her new role in Avatar 2 pic.twitter.com/2O3amAdfag — Sigourney Weaver fan (@Sigourney49) September 10, 2022
Série de Percy Jackson ganha primeiro teaser
A Disney+ divulgou o primeiro teaser legendado da série “Percy Jackson e os Olimpianos”, que destaca o personagem-título vivido por Walker Scobbell (“O Projeto Adam”) chegando ao Acampamento Meio-Sangue. A série acompanha o adolescente Percy Jackson, que descobre ser filho do deus grego Poseidon e é enviado ao Acampamento Meio-Sangue, retiro exclusivo para semideuses, onde vai aprender sobre sua herança e poderes, e conhecer seus novos companheiros de aventura, Annabeth Chase (Leah Sava Jeffries, de “Empire”) e Grover Underwood (Aryan Simhadri, de “Doze é Demais”). Filha da deusa da sabedoria Atena, Annabeth se revela uma caçadora e estrategista que acaba se envolvendo com o recém-chegado, enquanto Grover é um jovem meio-sátiro, meio-humano, que se torna o melhor amigo e protetor de Percy dentro e fora do Acampamento. Autor dos livros, o escritor Rick Riordan é um dos produtores da atração e defendeu a mudança racial da personagem Annabeth, retratada como loira nos livros e interpretada por uma atriz negra na série. O elenco ainda conta com Megan Mullally (“Will & Grace”), Glynn Turman (“A Voz Suprema do Blues”), Jason Mantzoukas (“The Good Place”), Virginia Kull (“NOS4A2”) e Timm Sharp (“Juntos Mas Separados”). A produção está a cargo de Jon Steinberg (“The Old Man”) e a direção é de James Bobin, que já trabalhou várias vezes com a Disney, nos filmes “Os Muppets” (2011), “Muppets 2: Procurados e Amados” (2014), “Alice Através do Espelho” (2016) e na série “A Misteriosa Sociedade Benedict”. A série ainda não tem previsão de estreia.
Roteirista de “Grey’s Anatomy” vai reviver “Ally McBeal”
Falaram tanto que “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” lembrava “Ally McBeal” que se tornou inevitável. Exatamente duas décadas após a final da comédia romântica de advogados, a rede americana ABC, que faz parte do conglomerado Disney, começou a desenvolver um revival da atração. O projeto está sendo escrito por Karin Gist (roteirista de “Revenge” e “Grey’s Anatomy”) e, segundo o site Deadline, terá uma nova protagonista: uma jovem negra que se junta ao escritório de advocacia da série original após se formar na faculdade de Direito. O site acredita que a jovem seja filha da colega de quarto de Ally McBeal, Renée Raddick, que foi interpretada por Lisa Nicole Carson na série dos anos 1990. A atriz Calista Flockhart, que viveu a personagem-título de 1997 a 2002, período em que foi indicada a três prêmios Emmy, estaria negociando seu retorno em pequenas participações, além de um papel como produtora da nova série. Mas o criador de “Ally MacBeal”, o prolífico produtor David E. Kelley, não terá envolvimento ativo na nova atração, tanto por estar com a agenda cheia de projetos – “Big Star”, “O Poder e a Lei”, “Nove Desconhecidos”, etc – como por decisão própria, para dar mais espaço para Gist explorar os aspectos raciais da nova versão. Os executivos da 20th TV vinham procurando uma forma de trazer “Ally McBeal” de volta há anos, e os esforços foram intensificados após a aquisição dos ativos da Fox pela Disney em 2019 – incluindo a 20th TV – , tendo em vista a forma como a rede ABC prioriza atrações com personagens femininas. Ally McBeal era uma advogada que trabalhava num escritório de advocacia junto com seu ex-amante e a esposa dele, e defendia diferentes casos enquanto procurava por amor e realização profissional. O foco principal da série era a vida romântica e pessoal dos personagens principais, muitas vezes usando os processos judiciais apenas para facilitar encontros no enredo. A atração ganhou o Emmy de Melhor Série de Comédia em 1999. Além de Flockhart e Lisa Nicole Carson, o ótimo elenco da produção incluía Courtney Thorne-Smith, Greg Germann, Jane Krakowski, Peter MacNicol, Gil Bellows, Lucy Liu, Portia de Rossi, a compositora Vonda Shepard, e participações recorrentes de Christina Ricci, da recém-falecida Anne Heche e até Robert Downey Jr. num dos primeiros papéis após seus problemas legais na década de 1990 – e bem antes de seu retorno à carreira de sucesso em “Homem de Ferro”. Ally McBeal transcendeu a televisão para se tornar um fenômeno da cultura pop e gerar memes antes que os memes existissem, graças a seu infame bebê dançante. A série usava fantasia para narrar suas histórias, gerando cenas como flechas disparadas contra a protagonista ao partir seu coração. E continua influente duas décadas após seu fim, com se pode ver por “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”. A equipe criativa da atração da Marvel assumiu que usou o programa como uma de suas inspirações. Lembre o trailer da 1ª temporada da série original abaixo.
Série de Percy Jackson ganha foto oficial de bastidores
A Disney+ divulgou a primeira foto oficial do set da série “Percy Jackson e os Olimpianos”, que reúne os protagonistas da atração: Walker Scobbell (“O Projeto Adam”), intérprete do personagem-título, Leah Sava Jeffries (“Empire”) como Annabeth Chase e Aryan Simhadri (“Doze é Demais”) no papel de Grover Underwood. Como tem sido praxe, a escalação alterou características raciais de uma das personagens literárias e gerou fúria de fãs nas redes sociais, com direito a ataques racistas. Autor dos livros, o escritor Rick Riordan é um dos produtores da atração e defendeu as mudanças, afirmando estar pessoalmente envolvido “em todos os aspectos da série” com o objetivo de levar ao streaming os cinco livros de Percy Jackson, começando com “O Ladrão de Raios” na 1ª temporada. A série acompanha o adolescente Percy Jackson, que descobre ser filho do deus grego Poseidon. Ele conhece seus dois companheiros de aventuras no Acampamento Meio-Sangue, retiro exclusivo para semideuses. Filha da deusa da sabedoria Atena, Annabeth se revela uma caçadora e estrategista que acaba se envolvendo com o recém-chegado, enquanto Grover é um jovem meio-sátiro, meio-humano, que se torna o melhor amigo e protetor de Percy dentro e fora do Acampamento. O elenco também conta com Megan Mullally (“Will & Grace”), Glynn Turman (“A Voz Suprema do Blues”), Jason Mantzoukas (“The Good Place”), Virginia Kull (“NOS4A2”) e Timm Sharp (“Juntos Mas Separados”). A produção está a cargo de Jon Steinberg (“The Old Man”) e a direção é de James Bobin, que já trabalhou várias vezes com a Disney, nos filmes “Os Muppets” (2011), “Muppets 2: Procurados e Amados” (2014), “Alice Através do Espelho” (2016) e na série “A Misteriosa Sociedade Benedict”. It’s a very special day for a very special demigod. ⚡️ We’re celebrating Percy Jackson’s birthday with a gift just for you… #PercyPreview#PercyJackson and the Olympians is coming soon to #DisneyPlus. pic.twitter.com/FUGykTCpyM — Disney+ (@disneyplus) August 18, 2022
“Duncanville” é cancelada na 3ª temporada
A rede americana Fox anunciou o cancelamento de “Duncanville” em sua 3ª temporada. O último capítulo foi ao ar no domingo passado (26/6), mas ainda existem seis episódios inéditos, que serão disponibilizados exclusivamente na plataforma Hulu ainda neste ano. A produção animada tem uma audiência baixa, sintonizada por cerca de 641 mil telespectadores ao vivo e uma média de 0,2 pontos na demo da Nielsen. Criada pela comediante Amy Poehler (estrela de “Parks and Recriation”) e pelo casal Mike e Julie Scully, produtores de “Os Simpsons”, o desenho adulto acompanhava a peculiar vida de Duncan, um jovem medíocre de 15 anos que vive submerso em seu mundo de fantasias e sonhos com fama, dinheiro e liberdade – ainda que não saiba como chegar lá. Sempre a um passo de tomar uma decisão errada, ele conta com a ajuda da família (pai, mãe e duas irmãs) e de seu crush intermitente. “Duncanville” estreou em fevereiro de 2020 nos EUA com as vozes da própria Amy Poehler, que dubla o personagem-título, Ty Burrell (“Modern Family”), Riki Lindhome (“Entre Facas e Segredos”), Zach Cherry (“Crashing”), Yassir Lester (“Black Monday”), Betsy Sodaro (“O Halloween do Hubie”), Rashida Jones (“On the Rocks”), Joy Osmanski (“Stargirl”), Kathy Najimy (“Mudança de Hábito”) e o rapper Wiz Khalifa (“Dickinson”). A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Star+, que ainda não programou a estreia da 3ª temporada. Veja abaixo o trailer da atração dublado em português.
Produtora revela detalhes da série inspirada em “Os Goonies”
A produtora Gail Berman revelou os primeiros detalhes de “Our Time”, série inspirada no filme clássico “Os Goonies”, confirmando seu desenvolvimento para a plataforma Disney+. O projeto foi escrito por Sarah Watson (criadora de “The Bold Type”) e não é uma adaptação do filme de 1985, mas uma homenagem. A premissa gira em torno de uma professora substituta que conhece três estudantes que sonham filmar sua própria versão do lendário filme de Richard Donner. Em entrevista para a Variety sobre o sucesso de “Elvis”, sua mais recente produção, Berman foi perguntada sobre a série e contou como a ideia surgiu e em que pé se encontra. “Quando eu estava na Paramount, havia esses garotos fazendo um filme sobre ‘Os Caçadores da Arca Perdida’, um remake cena a cena. Na época, o estúdio ficou muito chateado com isso. Mas eu achei que era uma ideia incrível e isso ficou na minha cabeça – como você pode pegar uma ideia como essa e a transforma em uma série?”, indagou Berman. Fãs de “High School Musical” já sabem a resposta, mas vamos adiante. Ele continuou: “Precisávamos de um ótimo roteirista e grandes parceiros, então trouxemos a ideia para a Amblin e os caras adoraram. Sarah Watson é nossa criadora. A série é uma história de uma cidade e uma família ao estilo de ‘Friday Night Lights’, e dentro disso eles contam a história de um remake de ‘Os Goonies’. Tivemos que ir para a Warner Bros., para Toby Emmerich, e perguntar se poderíamos ter direitos [do filme]. Eles disseram que sim, obviamente, por causa de Spielberg e dos Donners. Agora estamos fazendo isso para a Disney+.” Os Donners citados são o falecido diretor Richard Donner, que realizou o longa de 1985 e planejava fazer uma continuação, antes de morrer no ano passado, e sua esposa Lauren Shuler Donner, produtora dos filmes e séries dos X-Men. Além de contar com Richard Donner (que também fez “Superman – O Filme”) atrás das câmeras, “Os Goonies” foi escrito por Chris Columbus (“Esqueceram de Mim”) e por Steven Spielberg em sua fase áurea (época de “E.T,” e “Indiana Jones”), e reuniu um elenco mirim que acabou ficando bem famoso, como as então crianças Josh Brolin (“Vingadores: Ultimato”), Sean Astin (“O Senhor dos Anéis”), Corey Feldman (“Garotos Perdidos”) e Martha Plimpton (“The Real O”Neals”). Nenhum ator foi anunciado para o elenco da série, que prestará tributo ao clássico. Nem há previsão de estreia.
“Welcome To Flatch” e “Call Me Kat” são renovadas
A rede americana Fox renovou as séries de comédia “Welcome To Flatch” e “Call Me Kat”, respectivamente para suas 2ª e 3ª temporadas. Ambas são remakes de atrações britânicas. “Welcome To Flatch” é a versão americana de “This Country” (2017–2020), série britânica premiada como Melhor Comédia pelo BAFTA (o Emmy e o Oscar do Reino Unido). A adaptação foi feita por Jenny Bicks (criadora de “Men in Trees”) e conta com direção e produção do cineasta Paul Feig (“Missão Madrinha de Casamento”). Os episódios acompanham uma equipe de documentaristas que resolve explorar a vida dos residentes de uma pequena cidade americana. Com o objetivo de registrar seus sonhos e preocupações, eles acabam flagrando a banalidade e o tédio da cidade de Flatch, no meio-oeste, que é composta por muitas personalidades excêntricas. Ainda inédita no Brasil, a série é estrelada por Seann William Scott (“American Pie”), Aya Cash (“The Boys”), Taylor Ortega (“Kim Possible – O Filme”), Justin Linville (“Crashing”), Krystal Smith (“BlaXellence: A #SAVAGE Holiday Spectacular”) e os novatos Chelsea Holmes (“The Megan Stalter Show”) e Sam Straley (“The Kids Are Alright”), que tem os papéis principais, como primos destrutivos que são capazes de incendiar a cidade só para passar tempo. Por sua vez, “Call Me Kat” é a versão americana da sitcom “Miranda” (2009–2015) e traz Mayim Bialik em sua primeira atração após “The Big Bang Theory”. Na trama, ela é uma mulher que luta todos os dias contra a sociedade e sua mãe para provar que pode viver uma vida feliz e gratificante, apesar de ainda ser solteira aos 40 anos. Num ato de desafio, ela resolve gastar todo o dinheiro que os pais economizavam para seu casamento para abrir um café com tema felino em sua cidade. A adaptação foi feita pela roteirista-produtora Darlene Hunt (“The Big C”), que foi substituída como showrunner na 2ª temporada por Alissa Neubauer (“Mom”). “Call Me Kat” também continua a parceria entre Bialik e Jim Parsons, após os interpretarem o casal Amy e Sheldon em “The Big Bang Theory”. Desta vez, eles se juntam nos bastidores. A série é produzida pela Sad Clown Productions, empresa de Bialik, e pela That’s Wonderful Productions, de Parsons, em associação com BBC Studios, Warner Bros Television e Fox Entertainment. O elenco inclui Swoosie Kurtz (“Mike & Molly”), Cheyenne Jackson (“American Horror Story”), Leslie Jordan (“American Horror Story”), Kyla Pratt (“Recovery Road”) e Julian Gant (“Good Girls”), e a série é disponibilizada pela HBO Max no Brasil. Veja os trailers das atrações abaixo.
“9-1-1” e “9-1-1: Lone Star” são renovadas
A rede americana Fox anunciou a renovação de suas séries procedimentais “9-1-1” e o spin-off “9-1-1: Lone Star”, que voltarão para suas 6ª e 4ª temporadas respectivamente. As renovações foram feitas de última hora nesta segunda (17/5), dia do anúncio da programação do canal para o outono (nossa primavera) nos EUA. “9-1-1” foi a última criação de Ryan Murphy na Fox antes de assinar um contrato milionário de produção com a Netflix. Ele desenvolveu a série com seu parceiro habitual Brad Falchuk e também com Tim Minear. A atração explora as experiências dramáticas de policiais, bombeiros e atendentes do serviço de emergência de Los Angeles, que ao ser acionados por ligações do público se colocam em situações assustadoras, chocantes e de parar o coração. O elenco é encabeçado por Angela Bassett, Peter Krause e Jennifer Love Hewitt, e também conta com Oliver Stark, Aisha Hinds, Kenneth Choi e Ryan Guzman em papéis regulares na série. Mas um ator importante, Rockmond Dunbar, acabou dispensado no começo da temporada atual (encerrada no domingo, 16/5) por recusar a vacinação contra covid-19, condição estabelecida para as gravações dos episódios durante a pandemia. “9-1-1: Lone Star” tem a mesma premissa, mas se passa em Austin, no Texas, e com os protagonistas Rob Lowe e Gina Torres. A atriz de “Suits” entrou na série na 2ª temporada, após Liv Tyler desistir de seu papel de destaque na produção. As duas séries são disponibilizadas no Brasil pela plataforma Star+.
“The Resident” é renovada para 6ª temporada
A Fox renovou “The Resident” para a 6ª temporada. Desenvolvida por três “veteranos” de séries médicas, Amy Holden Jones (criadora de “Black Box”), Hayley Schore e Roshan Sethi (roteiristas de “Code Black”), “The Resident” gira em torno do personagem do título, um médico residente vivido por Matt Czuchry (série “The Good Wife”), que tenta inspirar estudantes recém-chegados com um estilo de orientação hardcore, ajudando-os a enfrentam desafios pessoais e profissionais diariamente. O elenco, que destaca Bruce Greenwood (“Star Trek”), Manish Dayal (“A 100 Passos de um Sonho”) e Malcolm-Jamal Warner (“Sneaky Pete”), perdeu duas integrantes importantes nas última temporadas: Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), intérprete da Dra. Mina Okafor, e Emily VanCamp (“Falcão e o Soldado Invernal”), a Dra. Nicolette ‘Nic’ Nevin. A perda da última foi considerada impactante pelo público e teria sido um dos motivos que levou a Fox a definir a renovação de última hora – na segunda (16/5), dia em que apresentou sua programação da temporada de outono (nossa primavera) para o mercado anunciante. “The Resident” é disponibilizada no Brasil pela plataforma Star+.
TVs americanas cancelam 21 séries em 15 dias. Saiba quais
As cinco grandes redes de televisão dos EUA realizaram nos últimos 15 dias o que a produtora Julie Plec (“Legacies”) chamou de “casamento vermelho”, em referência a um episódio especialmente sangrento de “Game of Thrones”. Foram nada menos que 21 degolas, deixando a maioria das séries canceladas sem final. A rede que mais cancelou foi The CW, até então conhecida por sempre renovar sua programação, ano após ano. Motivos para esta mudança não faltaram. Criada como joint venture pela CBS e Warner (o C e o W do nome), a rede funcionava como vitrine para séries das duas empresas. O canal pagava as produções e os estúdios negociavam a reprodução do conteúdo com empresas de streaming e no mercado internacional, recebendo milhões com pouco investimento. Graças a isso, pouco importava se as séries tinham baixa audiência. Mas tudo mudou quando as sócias-proprietárias decidiram lançar seus próprios serviços de streaming, Paramount+ e HBO Max, e cancelaram a venda de conteúdo para rivais. Com o fim da receita da Netflix e do mercado internacional (via exclusividade das séries nas duas plataformas), a CW se tornou deficitária. O cancelamento de metade da programação também prepara a venda da emissora, atualmente negociada com a Nexstar, a maior rede de TV independente dos EUA, que retransmite a programação da CW. Vale observar ainda que a Fox não definiu o destino da maioria de suas séries, o que só deve acontecer na segunda-feira (16/5), quando apresentará seus programas de outono (nossa primavera) no primeiro dia dos upfronts – eventos do setor televisivo em que cada rede revela sua nova programação anual. Como a maioria das séries da TV aberta americana geralmente chegam ao Brasil por streaming, as decisões também afetam o mercado brasileiro. Sete das atrações canceladas faziam parte do catálogo da HBO Max, a plataforma mais afetada pelos cortes. Confira abaixo quais foram as séries canceladas até o momento e em quais plataformas elas eram exibidas no Brasil. Fox “Our Kind of People” (Star+ no Brasil) “Pivoting” (HBO Max no Brasil) ABC “Promised Land” (inédita no Brasil) “Queens” (inédita no Brasil) CBS “B Positive” (HBO Max no Brasil) “Good Sam” (inédita no Brasil) “Magnum P.I.” (Globoplay no Brasil) “United States of Al” (inédita no Brasil) NBC “How We Roll” (inédita no Brasil) “Kenan” (inédita no Brasil) “Mr. Mayor” (inédita no Brasil) “The Endgame” (inédita no Brasil) The CW “4400” (inédita no Brasil) “Batwoman” (HBO Max no Brasil) “Charmed” (Globoplay no Brasil) “DC’s Legends of Tomorrow” (HBO Max no Brasil) “Dinastia” (Netflix no Brasil) “Legacies” (HBO Max no Brasil) “Naomi” (HBO Max no Brasil) “No Escuro” (Globoplay no Brasil) “Roswell, New Mexico” (HBO Max no Brasil)
“Pivoting” e “Our Kind of People” são canceladas na 1ª temporada
A rede americana Fox cancelou as séries “Our Kind of People” e “Pivoting” após apenas uma temporada. O melodrama “Our Kind of People” trazia Yaya DaCosta (“Chicago Med”) como uma mãe solteira, que arriscava tudo ao mudar sua família para um vinhedo em busco de seu sonho de empreendedora: levar sua linha natural de produtos de cabelo para a elite afro-americana de Oak Bluffs. Mas ela também chega carregando um segredo, o verdadeiro motivo de sua escolha por aquele lugar, ao qual diz pertencer. Produzida por Lee Daniels (criador de “Empire”), a série era a primeira criação da dupla de produtoras-roteiristas Wendy Calhoun (“Nashville”) e Karin Gist (“Revenge”), e aproveitava sua locação para mostrar o estilo de vida de opulência dos bilionários negros, que não costumam ser tema de atrações televisivas. A comédia “Pivoting”, por sua vez, juntava Ginnifer Goodwin (“Once Upon a Time”), Maggie Q (“Nikita”) e Eliza Coupe (“Happy Endings”) numa trama que era praticamente uma sátira à premissa de “Um Milhão de Coisas” (A Million Little Things). Desenvolvida por Liz Astrof (“Duas Garotas em Apuros”/2 Broke Girls), a atração também se passava em uma cidade pequena, desta vez entre a classe média de Long Island, e seguia três melhores amigas que lidavam com a morte da quarta integrante de seu grupo. Diante da realidade de que a vida era curta, elas resolvem mudar tudo em seus cotidianos e fazem diversas decisões impulsivas e imprudentes, provando que nunca é tarde demais para estragar a vida em busca da felicidade. As duas produções eram exibidas em streaming no Brasil. “Our Kind of People” fazia parte do catálogo da Star+, enquanto “Pivoting” era disponibilizada pela HBO Max. Veja abaixo seus trailers.
Primeira Annabeth defende nova atriz da saga “Percy Jackson”
A atriz Alexandra Daddario, que interpretou Annabeth Chase nos dois filmes de “Percy Jackson”, resolveu comentar a escolha de Leah Jeffries (“Empire”) para o papel. A menina de 11 anos tem sido alvo de ódio racista nas redes sociais por não ser negra e não loira como a personagem. “Leah Jeffries será uma Annabeth incrível!”, declarou Daddario em sua conta no Twitter. Desde que a Disney+ anunciou os intérpretes de “Percy Jackson e os Olimpianos”, a escolha de Jeffries tem sido duramente criticada, a ponto do criador da personagem, Rick Riordan, autor dos livros em que a série de streaming se baseia, sair em sua defesa. Riordan, que também é produtor da série da Disney+, destacou que não priorizou as características físicas dos personagens durante a seleção dos atores, e sim a personalidade de cada um. “A resposta ao casting de Leah foi extremamente positiva e alegre, como deveria ser. Leah traz tanta energia e entusiasmo para esse papel, tanto da força de Annabeth. Ela será um modelo para as novas gerações de garotas que verão nela o tipo de heroína que querem ser”, afirmou. “Se você tiver um problema com essa escalação, no entanto, fale comigo. Você não tem mais ninguém para culpar. O que quer que você tire desta postagem, devemos concordar que intimidar e assediar uma criança online é indesculpavelmente errado. Por mais forte que Leah seja, por mais que tenhamos discutido o potencial para esse tipo de reação e a intensa pressão que esse papel trará, os comentários negativos que ela recebeu online estão fora de linha. Eles precisam parar. Agora”, continuou. “Você se recusa a acreditar em mim, o cara que escreveu os livros e criou esses personagens, quando digo que esses atores são perfeitos para os papéis por causa do talento que trazem e da maneira como usaram seus testes para expandir, melhorar e eletrificar as falas que lhes foram dadas. Uma vez que você veja Leah como Annabeth, ela se tornará exatamente do jeito que você imagina Annabeth, supondo que você dê a ela essa chance, mas você se recusa a acreditar que isso pode ser verdade. Você está julgando a adequação dela para esse papel única e exclusivamente pela aparência dela. Ela é uma garota negra interpretando alguém que foi descrito nos livros como branco. Amigos, isso é racismo”, acrescentou Riordan. Além de Jeffries, a série de Percy Jackson será estrelada por Walker Scobbell (como o personagem-título) e Aryan Simhadri (como Grover). As gravações da série vão começar em julho e o próprio Riordan assina o primeiro episódio, ao lado de Jon Steinberg (“Black Sails”), que terá direção de James Bobin (“Os Muppets”). A data de estreia ainda não foi definida pela Disney+. Leah Jeffries is going to be an incredible Annabeth!!! — Alexandra Daddario (@AADaddario) May 10, 2022










