10 séries que estreiam na virada do ano
A última semana de 2021 destaca uma nova série do universo “Star Wars”, dedicada a revelar o que aconteceu com Boba Fett após a trilogia cinematográfica original. A programação de estreias também contempla a esperada 4ª temporada de “Cobra Kai”, e após a virada ainda traz o especial de Ano Novo de “Doctor Who”, além de várias séries europeias, com destaque para a produção épica italiana “Romulus”. Confira abaixo os 10 melhores lançamentos para acompanhar antes e depois da virada do ano. O LIVRO DE BOBA FETT | Disney+ Continuação da 2ª temporada de “The Mandalorian”, a série mostra as novas aventuras de Boba Fett (Temuera Morrison) e Fennec Shand (Ming-Na Wen) após tomarem o castelo de Jabba, o Hutt, em Tatooine. E já no primeiro capítulo revela como o protagonista sobreviveu aos eventos de “O Retorno do Jedi” (1983). Os responsáveis pela produção são o criador e o showrunner de “The Mandalorian”, respectivamente o cineasta Jon Favreau e o produtor-roteirista Dave Filoni, além do diretor Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”), que entrou na equipe após dirigir “The Tragedy”, episódio da 2ª temporada daquela série que reintroduziu Boba Fett após sua suposta morte na trilogia original de George Lucas. COBRA KAI | Netflix Depois de três temporadas brigando, Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) finalmente se unem para enfrentar John Kreese (Martin Kove), o antigo sensei de Johnny que assumiu o controle do dojo Cobra Kai. Apesar dessa nova dinâmica, os dois continuam adeptos de metodologias contrastantes para ensinar seus aprendizes, o que mantém o clima de disputa. Os novos episódios dos roteiristas Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (os dois últimos de “American Pie: o Reencontro”) também trazem de volta outro vilão clássico da franquia “Karatê Kid”, o sinistro instrutor de caratê Terry Silver (Thomas Ian Griffith), visto em “Karatê Kid 3: O Desafio Final” (1989). DOCTOR WHO: ESPECIAL DE ANO NOVO | Globoplay Intitulado “Eve Of The Daleks”, o especial é o primeiro de três capítulos extras da 13ª temporada do revival de “Doctor Who” que serão exibidos em 2022. O último será uma homenagem aos 200 episódios da série desde sua volta à produção em 2005 e também marcará a despedida da atriz Jodie Whitaker do papel da Doutora. O capítulo que vai ao ar no sábado (1/1) é uma trama de looping temporal e conta com a volta dos daleks (que nunca vão embora). Na trama, um casal preso numa repetição interminável da noite da virada é morto várias vezes por um dalek perdido no interior de um galpão deserto. Ao virem em seu auxílio, a Doutora (Jodie Whitaker), Yas (Mandip Gill) e Dan (John Bishop) também acabam vítimas da armadilha temporal. ROMULUS | HBO Max A série épica italiana conta a história da fundação de Roma no século 8 a.C., mostrando as lutas entre as tribos primitivas que originaram o império mais poderoso da Antiguidade. Criada por Matteo Rovere, a produção – já renovada para a 2ª temporada – é um desdobramento do filme “Il Primo Re” (2019), que aborda a mesma história e foi escrito pelo mesmo roteirista. Um diferencial curioso da atração é que ela é inteiramente falada em latim arcaico. COBRA | Star+ Criada por Ben Richards (“Fortitude”), “Cobra” é um thriller político que traz Robert Carlyle (“Trainspotting”) como Primeiro Ministro britânico durante uma emergência nacional. A trama se passa durante um blecaute do Reino Unido, causado por uma erupção solar, que gera um apagão energético no país. Ao mesmo tempo em que administra a crise, em meio a atos de violência e vigilantismo, o protagonista ainda precisa contornar disputas de poder e um escândalo pessoal, envolvendo sua filha e a morte de um jovem por overdose. A 2ª temporada, que lida com um ataque cibernético, foi exibida em outubro no Reino Unido, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil. FIQUE COMIGO | Netflix A sexta minissérie da Netflix baseada num romance de Harlan Coben acompanha uma mãe que esconde um segredo de sua família. Quando uma velha amiga do passado a reencontra, o que devia estar enterrado revela-se vivo. Mais especificamente, um serial killer que não morreu como todos suspeitavam e que retoma sua atividade, planejando terminar o que começou. Com roteiro do veterano Lawrence Kasdan (“Os Caçadores da Arca Perdida”), “Fique Comigo” traz Cush Jumbo (“The Good Fight”) no papel principal, além de Richard Armitage e James Nesbitt, que trabalharam juntos na trilogia “O Hobbit”. GENTE ANSIOSA | Netflix Comédia criminal de humor comovente, a minissérie sueca é baseada num livro de Fredrik Backman, autor dos livros que viraram o premiado filme “Um Homem Chamado Ove” (2015) e a ótima série “Beartown”, da HBO Max. Na trama de seis capítulos, um assalto a banco frustrado faz um ladrão mascarado se trancar numa casa à venda, onde encontram-se um corretor imobiliário, dois viciados em IKEA, uma mulher grávida, um milionário suicida e um homem vestido de coelho. À medida que as autoridades e a mídia cercam o local, os reféns se revelam aliados relutantes ao compartilharem verdades surpreendentes sobre si mesmos, colocando em movimento uma cadeia de eventos tão inesperados que até eles tem dificuldades para explicar o que aconteceu e como o ladrão evaporou. BÚNKER | HBO Max A comédia mexicana traz Bruno Bichir (“Sicario: Dia do Soldado”) como um homem que perdeu o respeito da esposa e dos filhos, e só espera o mundo acabar em um bunker no porão de sua casa. Mas sua tranquilidade não dura muito, porque criminosos atrapalhados invadem o local para usá-lo como esconderijo e cárcere de um empresário sequestrado, iniciando uma série de confusões. BAPTISTE | Starzplay O detetive francês Julien Baptiste (Tchéky Karyo), introduzido na série “The Missing”, investiga um novo caso de pessoas desaparecidas a partir de domingo (2/1). A principal novidade da 2ª temporada de “Baptiste” é a participação da atriz Fiona Shaw (“Killing Eve”) no papel de uma embaixadora britânica em busca do marido e filhos, que sumiram durante um passeio de esqui nas montanhas da Hungria. ONE PUNCH MAN | Netflix Há tempos disponível na Crunchyroll, a 2ª temporada chega na Netflix com um diferencial: a opção de dublagem nacional. Para quem não conhece, o anime de ação e humor acompanha Saitama, um herói incrivelmente forte que escolheu a vida de combate ao crime apenas para se divertir. Capaz de derrotar os inimigos com apenas um soco, o homem mais forte do mundo acaba entediado enquanto busca oponentes à sua altura. Baseado num wecomic de 2009, “One Punch Man” deve ganhar seu primeiro filme live-action em 2023.
Sinopse do novo “Doutor Estranho” sugere conexão com a série “What If…?”
A Marvel japonesa divulgou uma sinopse oficial de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que sugere uma conexão do filme com a trama da série animada “What If…?”, que mostrou uma variante maligna do Doutor Estranho. O texto diz: “A porta do multiverso, cheia de mistério e loucura, se abre. Agora, que Homem de Ferro e Capitão América partiram, após a batalha de Vingadores: Ultimato, o ex-cirurgião genial deve cumprir um papel central nos Vingadores. Entretanto, usando sua mágica para manipular o tempo e o espaço à vontade com um feitiço proibido e considerado o mais perigoso acabou abrindo as portas para a loucura conhecida como ‘O Multiverso’. Para restaurar um mundo onde tudo está mudando, Estranho busca a ajuda de seu aliado Wong, agora o Mago Supremo, e a Vingadora mais poderosa: a Feiticeira Escarlate, Wanda. Mas uma terrível ameaça paira sobre a humanidade e o universo inteiro não pode ser mantido pelo poder deles apenas. O mais surpreendente, entretanto, é que o maior perigo do universo se parece exatamente com o Doutor Estranho”. Ao final, o estúdio ainda ressalta o trabalho do diretor Sam Raimi, que retorna aos super-heróis da Marvel após comandar a trilogia original de Homem-Aranha (2002-2007): “O diretor Sam Raimi, que expressou uma visão de mundo único, vai cativar o mundo todo com sua escala imensa e experiência visual sem precedentes que irá transcender o tempo e o espaço”. “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” tem estreia marcada para 5 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
HBO Max desenvolve animação adulta da Legião dos Super-Heróis
A HBO Max está desenvolvendo uma série de animação para adultos baseada nos quadrinhos da Legião dos Super-Heróis. A produção é iniciativa do premiado autor Brian Michael Bendis, criador de Jessica Jones, do universo Marvel Ultimate e dos crossovers “Dinastia M”, “Invasão Secreta” e muitos outros. Bendis anunciou a novidade por meio de um comunicado à imprensa, contando como o projeto surgiu. “A HBO me perguntou o que mais eu gostaria de fazer e se havia alguma propriedade da DC que daria uma série interessante. Posso ter gritado a palavra LEGIÃO mais alto do que gostaria em uma reunião de negócios de adultos. Então, sim, a manchete de hoje é… a HBO Max me colocou para trabalhar em uma série da Legião dos Super-Heróis”, ele contou. O autor revelou que o projeto está “sendo desenvolvido como uma série animada para adultos”. E que, embora estivesse trabalhando nos roteiros há algum tempo, o projeto só passou para a fase oficial recentemente. A trama será baseada nas atuais publicações da Legião, que o próprio Bendis está escrevendo para a DC Comics. “Assim como os quadrinhos atualmente à venda, a série vai voltar a temas clássicos enquanto, ao mesmo tempo, fará o que Legião faz melhor: empurrar todas as ideias de super-heróis em todas as direções. Acho que Legião de Super-heróis está entre as maiores franquias da história dos quadrinhos e estou tão honrado em fazer a curadoria deles quanto tive de fazer do Homem-Aranha”, completou. Bendis também apontou que “a animação leva muuuuuito tempo”, então as atualizações sobre o projeto deverão demorar a acontecer. A plataforma de streaming da Warner Bros. já produz uma série animada sobre um grupo de super-heróis, “Young Justice”, que pode ser considerada adulta. Cultuadíssima, a atração está em sua 4ª temporada. Vale lembrar que a Legião dos Super-Heróis já teve uma série animada antes, mas era infantil e durou apenas duas temporadas, entre 2006 e 2008. Personagens da Legião também foram vistos recentemente na série “Supergirl”. Criada na década de 1950 pelo roteirista Otto Binder e o desenhista Al Plastino, a Legião dos Super-Heróis foi introduzida numa história do Superboy supostamente para uma aparição única. Só que os super-heróis do século 30 acabaram agrando os leitores, que fizeram campanha para novas aventuras, conseguindo até que o grupo ganhasse revista própria. De fato, a paixão dos leitores pela Legião deu origem ao primeiro grande fã-clube conhecido das HQs, originando a cultura dos fandoms, que foi a semente da Comic-Con e da transformação dos quadrinhos nos atuais carros-chefes da indústria cultural.
Séries: “The Witcher” e as melhores estreias da semana
Estreia mais esperada entre as séries da semana, “Witcher” chega a sua 2ª temporada nesta sexta (17/12) com 10 meses de atraso devido à pandemia. Originalmente esperada em fevereiro de 2021, a atração levou mais de um ano para ser gravada. Deu tempo, inclusive, para a saga criada pelo escritor polonês Andrzej Sapkowski render um longa animado, “The Witcher: Lenda do Lobo”, que introduz um personagem importante do segundo ano da produção. Confira abaixo quais são os outros títulos que completam o Top 10 das séries da semana. THE WITCHER | Netflix A 2ª temporada tem início imediatamente após os eventos do primeiro ano de produção, concluídos com a feiticeira Yennefer (Anya Chalotra) dada como morta e o encontro do caçador de monstros Geralt de Rivia (Henry Cavill) com a jovem princesa perdida Ciri (Freya Allan). Decidindo ajudá-la, Geralt leva a princesinha ao lugar mais seguro que conhece, seu lar de infância, Kaer Morhen, onde tem início um treinamento que a transformará numa guerreira. Paralelamente, Yennefer também embarca em nova jornada, enfrentando ainda mais perigos sem que o witcher saiba que ela está viva. Novos monstros, mais aventuras e muitas participações especiais aguardam aos fãs nos episódios inéditos. ÁGUAS DO NORTE | Globoplay Uma das melhores minisséries do ano (94% no Rotten Tomatoes) desembarca sem alarde na Globoplay. Com roteiro e direção do cineasta Andrew Haigh (“45 Anos”), a superprodução britânica acompanha um navio baleeiro em expedição ao Ártico em meados do século 19, numa aventura de sobrevivência onde a ferocidade dos elementos só é rivalizada pela brutalidade dos integrantes da tripulação, entre eles o arpoador psicopata vivido por Colin Farrell (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”). O excelente elenco ainda destaca Jack O’Connell (“Invencível”) com um médico em busca de redenção e Stephen Graham (“Venom: Tempo de Carnificina”) como o capitão do navio. THE GREAT | Starzplay Criada por Tony McNamara, indicado ao Oscar pelo Roteiro de “A Favorita” (2018), a produção transforma a trajetória de Catarina, a Grande, numa comédia ácida de época, estrelada por Elle Fanning (“Mulheres do Século 20”), Nicholas Hoult (“X-Men: Fênix Negra”) e, nos novos episódios, também Gillian Anderson (“Sex Education”). Na 2ª temporada, o idealismo da protagonista nos primeiros episódios cede lugar à determinação que permitiu à Catarina comandar a Rússia com mão de ferro de 1762 e 1796. Mas, para chegar ao poder, ela ainda precisa matar o marido, derrubar a igreja, enganar os militares e conquistar a corte. STATION ELEVEN | HBO Max A minissérie baseada no best-seller homônimo de Emily St. John Mandel tem um tema muito atual: acompanha o impacto de uma pandemia devastadora, responsável por dizimar a população do planeta. A trama mostra a luta pela sobrevivência e os esforços dos que restaram para reconstruir o mundo, mantendo apenas o melhor do que foi perdido. Segunda atração sci-fi de Patrick Somerville na HBO Max, após a comédia distópica “Made For Love”, a produção reúne um elenco grandioso, com destaque para Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Gael García Bernal (“Tempo”), Himesh Patel (“Yesterday”) e Daniel Zovatto (“Penny Dreadful: City of Angels”). GODFATHER OF HARLEM | Star+ Inspirada na vida real do chefão do crime Bumpy Johnson, a série chega à 2ª temporada acompanhando os planos do protagonista, um gângster negro, que após cumprir dez anos de prisão reencontra o Harlem controlado pela máfia italiana. Disposto a retomar a influência sobre a região nova-iorquina, ele se alia ao ativista radical Malcolm X, pegando carona nos discursos de agitação social para iniciar uma guerra racial pelo tráfico de drogas. Com Forest Whitaker (“Pantera Negra”) no papel principal, a produção ainda destaca Vincent D’Onofrio (o Chefão do Crime de “Demolidor”), Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”) e Nigel Thatch, que já tinha interpretado Malcom X antes, no filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014). IN MY SKIN | HBO Max Comédia sombria de amadurecimento, segue uma garota de 16 anos que precisa lidar com as ansiedades e inseguranças da vida adolescente em Cardiff, no País de Gales. Mas seus problemas não se resumem a romancezinhos. Ela enfrenta a dura realidade de sua família – um pai violento e uma mãe bipolar – que é muito diferente das histórias que conta para seus amigos, buscando embelezar sua situação. Criada por Kayleigh Llewellyn (“Stella”), a série que consegue ser comovente e engraçada ao mesmo tempo já tem uma 2ª temporada produzida, igualmente elogiada pela crítica britânica, e que deve ser disponibilizada em breve pela HBO Max. SUPERSTORE | Netflix A 6ª e última temporada fecha a loja Cloud 9, um dos melhores locais para se trabalhar numa comédia desde o escritório de “The Office”. A decisão foi tomada depois que America Ferrera deixou a série no início da temporada fatídica. Grande estrela da produção, a antiga protagonista de “Ugly Betty” queria sair no final do quinto ano, mas estrelou os dois primeiros episódios para ganhar uma despedida oficial. Quando a atriz se afastou para cuidar dos dois filhos bebês, a série perdeu seu coração e acabou cancelada. O fim, ao menos, permitiu à protagonista retornar rapidamente para o desfecho. ELITE: HISTÓRIAS BREVES | Netflix Esta é a segunda leva de mini-episódios “extras” de “Elite”, após o sucesso da iniciativa de junho passado. Na primeira vez, foram quatro curtas com os personagens da série, incluindo cenas de romances e reconciliações, liberados diariamente (um por dia), a partir de 14 de junho como um aquecimento para a estreia da 4ª temporada. Desta vez, porém, as “Histórias Breves” são apenas três mini-episódios e disponibilizados de forma mais espaçada, semanalmente, e sem relação com a estreia da 5ª temporada, que ainda não tem data prevista. TURMA DA MÔNICA JOVEM | HBO Max A adaptação dos quadrinhos de Mauricio de Sousa chega na HBO Max dois anos após estrear no Cartoon Network, com a vantagem de não sofrer com o espaçamento dos episódios – a midseason da 1ª temporada durou oito meses! Fortemente influenciada pela estética dos animes, a atração consegue divertir e mostrar como os famosos personagens da Turma da Mônica continuam aprendendo a crescer, mesmo não sendo mais crianças. AGGRETSUKO | Netflix O anime chega à 4ª temporada com novas desventuras da simpática panda vermelha Retsuko, que é estagiária de contabilidade durante o dia, mas à noite se transforma numa estrela de karaokê, soltando vômito pelas entranhas como cantora endemoniada de death metal. Na última temporada, ela finalmente recebeu uma promoção, apenas para perceber que na verdade o que aumentou foi seu trabalho, enquanto continuava cada vez mais endividada. Agora, um novo diretor começa uma rodada de demissões e ela ainda enfrenta a paixão obsessiva de um colega com quem precisa conviver. “Aggretsuko” foi concebida pela empresa Sanrio, especializada em produtos voltados para a subcultura kawaii (fofa), como representação de uma parcela da população japonesa que sofre com o excesso de trabalho. E a série acerta o tom em cheio.
Moon Girl and Devil Dinosaur: Nova série animada da Marvel ganha primeiro teaser
“Moon Girl and Devil Dinosaur”, nova série animada da Marvel, teve o seu primeiro teaser divulgado com uma apresentação de Laurence Fishburne — que é produtor e também dublará um dos personagens da atração. Anunciada em 2019, a animação vai acompanhar as aventuras de Lunella Lafayette (dublada por Diamond White, da série “Empire”), uma garota brilhante de 13 anos, e seu o Tiranossauro de estimação (voz de Fred Tatasciore, o Drax de “What If?”). Depois que Lunella — acidentalmente — traz o dinossauro para a cidade de Nova York, por meio de um vórtice temporal, a dupla passa a trabalhar para proteger as ruas da cidade que nunca dorme. Desenvolvida pela dupla Jeffrey M. Howard e Kate Kondell (ambos de “Phineas e Ferb, O Filme: Candace Contra o Universo”), a animação também conta com dublagens de Alfre Woodard (“Luke Cage”), Libe Barer (“Sneaky Pete”), Sasheer Zamata (“Woke”), Jermaine Fowler (“Um Príncipe em Nova York 2”) e Gary Anthony Williams (“Pit Stop”). A série é a segunda animação baseada em personagens da Marvel criada para o Disney Channel. A primeira foi a série derivada do longa “Operação Big Hero”. A estreia está marcada para o verão norte-americano de 2022 (nosso inverno).
Séries: Estreias incluem “Titãs” e revival de “Sex and the City”
A programação de séries desta semana reúne super-heróis, sci-fi espacial, terror religioso, aventura de espionagem, comédia antológica e animada e drama, muito drama. Preparem os lenços para ver os dois episódios iniciais de “And Just Like That”, continuação da outrora divertida “Sex and the City”. E não esqueçam da pipoca para maratonar a 3ª temporada completa de “Titãs”, que também tem seus momentos de pausar para acreditar. A seleção abaixo apresenta ainda mais sugestões e trailers, reunindo 10 novidades para assistir nas plataformas de streaming. Titãs | Netflix “Titãs” se consagra como a série de super-heróis mais ousada da DC Comics em sua 3ª temporada, ao levar para as telas a adaptação da infame saga “Morte em Família”, em que Robin (Curran Walters) é assassinado pelo Coringa. Os produtores foram adiante mesmo sem autorização para mostrar o Coringa… ou Batman (só Bruce Wayne foi liberado). E a trama ainda emendou “Sob o Capuz” (2004), que reintroduziu Jason Todd, o Robin “morto”, como um novo vilão. O detalhe é que entre as duas publicações originais aconteceram quase duas décadas de histórias em quadrinhos, que os roteiristas da série suaram para simplificar e encaixar entre os arcos de outros personagens. Para resumir, ainda há o reencontro entre Estelar (Anna Diop) e sua irmã vilã Estrela Negra (Damaris Lewis), a ressureição de Donna Troy/Moça Maravilha, morta de forma besta no segundo ano, a introdução de Tim Drake (Jay Lycurgo), o terceiro Robin, o estabelecimento de Dick Grayson (Brenton Thwaites) como Asa Noturna, a complexa versão cadeirante de Barbara Gordon (Savannah Welch), uma morte chocante e a ameaça do vilão Espantalho, num trabalho memorável de Vincent Kartheiser (“Mad Men”). And Just Like That | HBO Max “Sex and the City” retorna com novo nome, uma protagonista a menos e ainda sofre outra perda terrível logo na estreia, desta vez como parte de seu drama. A narrativa depressiva pode surpreender pelo contraste com o passado da atração, conhecida por ser alegre, leve e até fútil. Mas chegar aos 50 anos não é um mar de rosas, como demonstra o reencontro dos fãs com Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis). A cidade é a mesma, mas o resto está completamente diferente, e agora Carrie tem que recomeçar a vida na meia idade, longe de seus dias de sexo casual e festas inconsequentes. The Expanse | Amazon Prime Video A série sci-fi chega ao fim com episódios épicos e repletos de ação, em meio a uma guerra espacial contra a facção terrorista do Cinturão de Asteroides responsável por dizimar a Terra. Caríssima, a atração foi resgatada pela Amazon após ter sido cancelada pelo canal pago SyFy ao final de sua 3ª temporada. Com o novo e agora definitivo cancelamento, a plataforma iguala a quantidade de episódios produzidos no Syfy, mas dá aos criadores Mark Fergus e Hawk Ostby (roteiristas de “Homem de Ferro”) a oportunidade de escolher como terminar a história. Love, Victor | Star+ A série derivada do filme “Com Amor, Simon” (Love, Simon) lança sua 2ª temporada no Brasil já renovada para o terceiro ano. Os novos episódios se passam depois que Victor (Michael Cimino) se assume para os pais. Mas a revelação faz seu lugar no time de basquete da escola ser questionado devido a sua sexualidade. Além disso, a relação de Victor com Benji (George Sear) precisa se reafirmar no dia a dia, enfrentando novos desafios. Os showrunners são Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (ambos de “This Is Us”). Landscapers | HBO Max A nova minissérie de “true crime” destaca a interpretação de Olivia Colman, vencedora do Oscar por “A Favorita” e do Emmy por “The Crown”, numa trama absurda demais para ser verdadeira. Mas é. A personagem de Colman e seu marido, interpretado por David Thewlis (da franquia “Harry Potter”), vivem uma história de amor interrompida pela polícia britânica, que descobre dois corpos enterrados no jardim da sua casa. Com performances brilhantes, os dois se tornam suspeitos e favoritos a prêmios no Emmy 2022. Los Enviados | Paramount+ Dirigida pelo argentino Juan José Campanella (vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional por “O Segredo dos Seus Olhos”), a série de terror acompanha dois padres da Congregação das Causas dos Santos, que viagem ao México em missão do Vaticano para verificar curas milagrosas de outro clérigo num hospital psiquiátrico. No entanto, ao chegarem ao seu destino, descobrem que o padre que procuravam desapareceu e a colônia psiquiátrica está mergulhada num mistério que desafia sua fé. Os protagonistas são vividos por Miguel Ángel Silvestre (“Sense8”) e Luis Gerardo Méndez (“As Panteras”), e a estreia vai acontecer no domingo (12/12). Alex Rider | Amazon Prime Video Baseada nos best-sellers juvenis de mesmo nome, a série traz Otto Farrant (das minisséries “Guerra e Paz” e “The White Queen”) como Alex Rider, adolescente londrino que, sem saber, foi treinado desde a infância para fazer parte do perigoso mundo da espionagem. Enquanto a 1ª temporada foi baseada no segundo livro, “Desvendando Point Blanc”, os novos episódios adaptam “O Ataque da Águia”, quarto romance da franquia, que mostra o jovem às voltas com a tentativa de assassinato do pai de uma nova amiga, trazendo como principal suspeito um astro da música pop. Inside Nº 9 | HBO Max Cultuadíssima, esta série já foi chamada de “Black Mirror” do humor sombrio. Trata-se de uma antologia de episódios fechados, que a cada capítulo conta uma história diferente com novo elenco – embora os dois atores-criadores, Steve Pemberton e Reece Shearsmith, estejam sempre presentes. Todas as histórias são comédias sobre crimes, que se passam em construções (residenciais ou comerciais) identificadas pelo número 9. Exibida desde 2014, a série continua a ser produzida e já está renovada para sua 7ª temporada. Por enquanto, porém, a HBO Max disponibilizou apenas o primeiro ano da produção. Duncanville | Star+ Criada pela comediante Amy Poehler (estrela de “Parks and Recriation”) e pelo casal Mike e Julie Scully (produtores de “Os Simpsons”), a animação mostra a peculiar vida de Duncan, um jovem medíocre de 15 anos que vive submerso em seu mundo de fantasias e sonhos com fama, dinheiro e liberdade – embora não saiba como conseguir nada disso. A 2ª temporada mostra que ele continua a tomar decisões erradas, com o empurrão da família (pai, mãe e duas irmãs) e de seu crush intermitente. A própria Amy Poehler dubla o personagem-título e o elenco de vozes originais ainda inclui Ty Burrell (“Modern Family”), Rashida Jones (“On the Rocks”), Kathy Najimy (“Mudança de Hábito”) e o rapper Wiz Khalifa (“Dickinson”). Irmão do Jorel | HBO Max Todas as temporadas do sucesso brasileiro do Cartoon Network estão sendo disponibilizadas em streaming, incluindo a 4ª e mais recente temporada, encerrada em abril passado. A criação de Juliano Enrico foi lançada em setembro de 2014 como primeira animação original do Cartoon Network feita no Brasil e na América Latina, e logo atingiu grande sucesso. Seu único problema é cada nova temporada demora um intervalo muito longo – de dois anos – para chegar ao público.
“Cowboy Bebop” é cancelada pela Netflix
Badaladíssima pela Netflix, com uma campanha de divulgação ostensiva, a série “Cowboy Bebop” foi cancelada menos de três semanas após sua estreia em streaming. Mesmo sem revelar números – a Netflix esconde seus fracassos – a falta de destaque da série nos rankings semanais da plataforma, despencando 59% da primeira para a segunda semana, já apontava desinteresse pela produção. Para completar, ela foi considerada medíocre – alguns chamaram de ridícula – pela crítica (46% no Rotten Tomatoes), por tentar copiar em detalhes os desenhos animados em que se baseia. A ironia é que mesmo beirando a imitação, foi acusada pelos fãs do anime clássico de escalar mal o elenco, com atores muito diferentes dos traços originais. Com o cancelamento, “Cowboy Bebop” se torna mais uma série da Netflix sem final. O último capítulo deixou alguns ganchos para uma planejada continuação, que não vai mais acontecer. Baseada no anime cultuadíssimo de Shinichirō Watanabe, que estreou no Japão em 1998 – e está disponível (completo!) na Netflix – , a adaptação desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) girava em torno das aventuras de um grupo de caçadores de recompensa e sua nave espacial em busca de criminosos perigosos. O elenco trazia John Cho (“Procurando…”) como o protagonista Spike Spiegel, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como a femme fatale Faye Valentine e Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet.
“Irmão do Jorel” ganha curta inédito para estreia na HBO Max
A HBO Max divulgou dois vídeos para anunciar que a série animada “Irmão do Jorel”, sucesso brasileiro do Cartoon Network, será disponibilizada na plataforma de streaming. Um deles é um curta com uma história completa e divertidíssima, passada na loja de discos do Reginaldo – que lembra o ambiente do filme “Durval Discos” (2002). Criação de Juliano Enrico, que venceu um pitching promovido pelo Cartoon Network brasileiro em 2009 para produção de novas animações nacionais, “Irmão do Jorel” foi lançada em setembro de 2014 como primeira animação original do Cartoon Network feita no Brasil e na América Latina, e logo atingiu grande sucesso. Seu único problema é cada nova temporada tem sido lançada com um longo intervalo de dois anos. A 4ª e mais recente temporada foi encerrada em abril passado. Além da TV paga, a série também é transmitida pela TV Cultura, e as duas primeiras temporadas estão disponíveis na Netflix. Ainda não há previsão para a estreia de “Irmão do Jorel” na nova plataforma. Eu não tô sabendo lidar com o fato de que agora a Vovó Juju é minha pessoal 🥺 Já colhi os abacates mais bonitos da região pra me preparar pra esse evento 💜 @cartoonbrasil #CCXPWorlds #HBOMaxNaCCXP pic.twitter.com/6bSxkkukhI — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) December 5, 2021 Um gostinho do que está por vir de Irmão do Jorel por aqui? Temos. Seja muito bem vindo à família Irmão do Nico 💜 @cartoonbrasil #CCXPWorlds #HBOMaxNaCCXP pic.twitter.com/be6mWBMDBf — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) December 5, 2021
Séries: Fim de “La Casa de Papel” é maratona mais esperada
A Netflix disponibiliza as maratonas mais esperadas da semana, com o lançamento de temporadas finais de duas séries muito bem-avaliadas: “La Casa de Papel” (92% no Rotten Tomatoes) e “Perdidos no Espaço” (76%). Além disso, a programação também tem estreias promissora, com destaque para o suspense nacional “Insânia”, na Star+, e programas clássicos como a íntegra de “Mr. Bean”. Confira abaixo estas e outras opções na seleção dos 10 principais títulos de streaming da semana. La Casa de Papel | Netflix Primeiro fenômeno internacional da Netflix, “La Casa de Papel” chega ao fim com personagem favoritos mortos, o Professor (Álvaro Morte) preso e Palermo (Rodrigo de La Serna) tentando assumir a liderança do grupo em meio ao cerco policial. E ainda tem mais mortes impactantes nos cinco episódios tensos que encerram a trama – um encerramento que precisou ser reescrito nada menos que 33 vezes para chegar à conclusão considerada ideal pelo criador da série, Álex Pina. Perdidos no Espaço | Netflix O reboot da sci-fi clássica dos anos 1960 também se encerra neste fim de semana com a disponibilização dos oito episódios derradeiros. Por coincidência, a série original durou as mesmas três temporadas da versão da Netflix, mas nunca teve conclusão narrativa, deixando os fãs tão perdidos quanto a família Robinson em 1968. A nova versão, pelo menos, vai mostrar como tudo termina. Especialmente como Will Robinson (Maxwell Jenkins, que mudou muito dos 12 para os 16 anos de idade) pretende salvar sua família dos alienígenas que tem causado grande destruição desde o capítulo inicial. Insânia | Star+ Primeira série original brasileira da Star+, “Insânia” acompanha a policial Paula (Carol Castro, de “Veneza”), que acorda em uma misteriosa clínica psiquiátrica, chegando à beira da insanidade sem saber o verdadeiro motivo de sua hospitalização. Concebida por Lucas Vivo (“Pacto de Sangue”), a série tem roteiros de Marcelo e Walter Slavich (criadores de “Sr. Ávila”), e direção de Gustavo Bonafé (“Irmandade”). Beforeigners | HBO Max Primeira produção norueguesa da HBO, “Beforeigners: Os Visitantes” também é a primeira série policial com vikings. Na trama, vários guerreiros nórdicos da Idade Média aparecem misteriosamente nas praias da Noruega e são integrados na sociedade contemporânea. E para investigar crimes que possam estar cometendo, o departamento de polícia junta um detetive tradicional e uma recruta viking. Na 2ª temporada, que começa no domingo (5/12), a dupla descobre que não foram apenas vikings que voltaram do passado. Um dos viajantes do tempo seria ninguém menos que Jack, o Estripador. Coiotes | Netflix “Outer Banks” funcionaria sem exibir tanta pele nua? O desempenho de “Coiotes” pode ser um bom indicativo. A nova série belga dos criadores de “Tempos de Crise” também acompanha adolescentes envolvidos com um tesouro perdido (no caso, diamantes ilegais) durante as férias de verão, mas em vez de trajes de banho eles vestem uniformes de escoteiros. Enquanto os novos milionários decidem o que fazer com a fortuna encontrada, os criminosos que perderam os diamantes passam a caçá-los. Jurassic World: Acampamento Jurássico | Netflix Passada em meio aos acontecimentos do filme “Jurassic World” de 2015, “Acampamento Jurássico” acompanha seis adolescentes que se veem perdidos em meio à fuga dos dinossauros no parque temático. Mas a 4ª temporada mostra que escapar da Ilha Nublar não é o fim da aventura, apenas uma mudança de fase, que traz diferentes dinossauros e… robôs! A animação conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015). Harlem | Amazon Prime Video Espécie de “Sex and the City” com atrizes negras, a série segue quatro melhores amigas do Harlem, tradicional bairro negro nova-iorquino, que lutam para equilibrar carreiras e vidas românticas. Quem concebeu a série foi a roteirista Tracy Oliver, que escreveu as comédias “Um Salão do Barulho 3” (2016), “A Viagem das Garotas” (2017) e “A Chefinha” (2019). E sua atualização inclusiva da premissa tradicional não muda apenas o perfil racial das personagens. Uma das amigas é lésbica. Vale destacar ainda que a produção é assinada pela atriz Amy Poehler (“Parks and Recreation”) e o músico Pharrell Williams, e que Whoopi Goldberg (“Mudança de Hábito”) integra o elenco coadjuvante. O que Você Queer | HBO Max A comédia dramática espanhola mostra a evolução de um adolescente retraído, que sofre duplamente com bullying por ser gordinho e gay, num adulto assumido e bem resolvido, além de escritor de sucesso. O personagem central, apresentando em três períodos distintos, é inspirado pelo próprio criador da série, Roberto Enríquez, mais conhecido pelo pseudônimo Bob Pop, que tem carreira como blogueiro e colunista de TV na Espanha. Ele próprio aparece na série vivendo a si mesmo, junto de outros de seus ídolos, incluindo o diretor Pedro Almodóvar. The Last Ship | Globoplay A série de ação chega completa com cinco temporadas produzidas entre 2014 e 2018. Mas o efeito da maratona é perceber a guinada brutal da trama, que começa em ritmo tenso e absolutamente premonitório, com uma grande pandemia mundial, e termina como um thriller militar convencional. A história original, que acompanha a missão de um dos últimos navios da Marinha dos EUA em busca da cura para um novo vírus altamente letal, é concluída no segundo ano de produção, enquanto os demais capítulos mostram a situação caótica de um mundo que tenta recomeçar. Com visual cinematográfico, a produção é assinada pelo cineasta Michael Bay (“Transformers”) e o primeiro capítulo foi dirigido por Jonathan Mostow (“O Exterminador do Futuro 3”). Já o elenco grandioso é encabeçado por Eric Dane em seu primeiro papel após sair de “Grey’s Anatomy”. E mesmo com muitos outros rostos conhecidos, quem se destaca entre a multidão de coadjuvantes é uma “novata”: a modelo Jodie Turner-Smith, integrada a partir da 4ª temporada, que estourou um ano após a série em “Queen & Slim” (2019). Mr. Bean | Amazon Prime Video Uma das séries de comédias britânicas mais famosas de todos os tempos também é disponibilizada na íntegra, com todos seus 14 episódios produzidos entre 1990 e 1995. Parece pouco diante de suas inúmeras reprises, que sugerem um acervo farto. O sucesso distorceu a percepção de quanto material existe de fato, além de ter marcado demais o ator Rowan Atkinson, que pode não parecer, mas já era bem conhecido no Reino Unido antes de se tornar indissociável do personagem. A criação de “Mr. Bean” foi a terceira parceria entre Atkinson e o roteirista Richard Curtis (que depois viraria o rei das comédias românticas britânicas) e a mais bem-sucedida de todas, apesar do culto em torno de “Blackadder” nos anos 1980. Popular até hoje, “Mr. Bean” também rendeu uma série animada, dois filmes, vários esquetes em programas beneficentes e até uma participação na abertura da Olímpiada de Londres, em 2012.
Séries online: “Star Trek” e “Aruanas” são novidades do fim de semana
Depois de uma avalanche de estreias no meio da semana, as plataformas de streaming ainda guardaram novidades para o fim de semana. E com direito a lançamentos de surpresa, já que dois dos principais títulos desta sexta (26/11), “Star Trek: Discovery” e “Galera do Barulho” (Saved by the Bell), eram esperados só em 2022. Com a chegada de “Elfos” no domingo, a disponibilização da 2ª temporada de “Aruanas” e alguns títulos que não couberam na lista inicial, a seleção abaixo dobra a quantidade de opções para ver na semana, juntando-se às dicas de quarta (24/11), em que os destaques foram “Gavião Arqueiro” e “The Beatles: Get Back”. Veja abaixo as últimas novidades para maratonar no fim de semana. Star Trek: Discovery | Paramount+ A série que revitalizou o universo “Star Trek” tem nova Capitã e endereço. “Star Trek: Discovery” deixou o catálogo da Netflix na semana passada e estreia sua 4ª temporada nesta sexta na Paramount+, trazendo a primeira missão liderada por Michael Burnham (Sonequa Martin-Green) como Capitã da nave espacial que batiza a atração – a quarta pessoa a ocupar o cargo desde o começo da produção. E ela enfrenta logo de cara uma ameaça capaz de destruir mundos num piscar de olhos. Apresentada nos dois primeiros episódios disponibilizados, a anomalia gravitacional se prova um terror para o qual não existe defesa – e que rende efeitos visuais cinematográficos. Aruanas | Globoplay As ativistas vividas por Débora Falabella, Leandra Leal, Taís Araujo e Thainá Duarte encontram-se divididas e endividadas na 2ª temporada de “Aruanas”, justamente quando enfrentam seu maior desafio: o poderoso lobby da indústria do petróleo. Com R$ 1 trilhão de isenção de impostos em jogo, elas embarcam numa aventura por uma cidade modelo de sustentabilidade (do prefeito Lázaro Ramos), após um petroquímica causar um desastre ecológico na região, e suas descobertas as tornam alvo de criminosos, políticos e empresários. Quem também volta é a lobista interpretada por Camila Pitanga, mais intensa e incisiva, com uma nova cartela de clientes e interesses, agora defendendo petroleiros – como o vilão maior da trama, o astro português Joaquim de Almeida (“Velozes e Furiosos 5”). O papel é o último trabalho guardado da atriz na Globo – ela assinou com a HBO Max – e aproveita-se de sua assumida bissexualidade para desenvolver a sexualidade da personagem em cenas românticas com Elisa Volpatto – ex-namoradas na trama. Galera do Barulho | HBO Max Lançado ironicamente sem barulho, o revival da série clássica “Galera do Barulho” (Saved by the Bell) chegou de surpresa na HBO Max, dois dias após a estreia da 2ª temporada nos EUA – onde lidera a audiência da plataforma Peacock, inexistente no Brasil. Concebida como uma sequência da série adolescente imensamente popular dos anos 1990, a nova produção se foca nos filhos dos personagens originais – mais ou menos como aconteceu com “Fuller House”, na Netflix. O revival traz de volta Mark-Paul Gosselaar, Mario Lopez, Elizabeth Berkley e Tiffani Thiessen a seus papéis clássicos, agora como os adultos da trama, que ainda segue acompanhando os estudantes adolescentes da Bayside High School. A premissa explora o que acontece quando o governador da Califórnia, Zack Morris (Gosselaar), fica em apuros por fechar muitas escolas de Ensino Médio que atendiam a população de baixa renda, e propõe o envio dos estudantes afetados às escolas mais bem financiadas do estado – incluindo Bayside High. O afluxo de novos alunos dá às crianças privilegiadas de Bayside uma dose muito necessária de realidade – entre eles, o próprio filho de Zack, vivido por Mitchell Hoog (de “Freaky – No Corpo de um Assassino”). Os personagens Jessica Spano (Elizabeth Berkley) e A.C. Slater (Mario Lopez) agora trabalham na escola em que cresceram e lideram um elenco que também destaca John Michael Higgins (“A Escolha Perfeita”) como diretor do colégio e, no meio da nova turma de alunos, Belmont Cameli (“Empire”) como o filho de Jessica. Legacies | HBO Max A série dos herdeiros sobrenaturais do universo de “The Vampire Diaries” chega a sua 4ª temporada focando no destino da protagonista Hope Mikaelson (Danielle Rose Russell), que pretende se tornar “tríbrida” para enfrentar Malivore, a grande ameaça que paira sobre a série desde seu episódio inaugural. Filha do primeiro híbrido (vampiro e lobisomem), Klaus Mikaelson, Hope preferiu seguir o caminho da tia bruxa Freya, especializando-se em encantamentos na escola para crianças sobrenaturais de Mystic Falls. Entretanto, eventualmente desencadeou a maldição de lobisomem de seu sangue e agora considera também morrer para retornar como vampira, tornando-se ainda mais poderosa para vencer Malivore. Claro que isso pode lhe custar sua humanidade. Elfos | Netflix Com lançamento no domingo (28/11), esta série dinamarquesa é uma verdadeira antíteses das fantasias adocicadas programadas para a (extensa) temporada de Natal na Netflix. Escrita por Stefan Jaworski, criador do suspense nórdico “Those Who Kill”, a trama gira em torno de uma família que, em viagem de fim de ano, vai parar numa ilha distante com um segredo terrível e sanguinário: ela abriga os elfos de Natal, que na verdade são criaturas mais parecidas com gremlins. MotherFatherSon | Starzplay Com um elenco imponente, “MotherFatherSon” teve o azar de sair depois de “Succession”, com quem divide premissa similar, mas não os mesmos textos irônicos. Desenvolvida por Tom Rob Smith, criador de “American Crime Story”, a minissérie britânica gira em torno da disputa de poder numa empresa de mídia dominada por uma poderosa família, encabeçada por Richard Gere (“Chicago”) e a recentemente falecida Helen McCrory (“Peaky Blinders”). Super Crooks | Netflix Mestres do Universo: Salvando Eternia | Netflix Solar Opposites | Star+ F is for Family | Netflix Quatro animações completam a relação, das quais apenas é novidade completa. Desenvolvida em estilo anime pelo estúdio Bones (de “Fullmetal Alchimist”, “Wolf’s Rain” e “Godzilla Ponto Singular”), “Super Crooks” adapta os quadrinhos homônimos de Mark Millar, passados no mesmo universo de “O Legado de Júpiter”, e segue um grupo de supervilões que planejam um golpe monumental. A lista inclui outra série de ação, “Mestres do Universo: Salvando Eternia”, que é concluída com o lançamento de sua Parte 2. A iniciativa do cineasta Kevin Smith (“O Balconista”) visava justamente dar um fim à trama inacabada da animação clássica do He-Man dos anos 1980. Mas apesar do tom nostálgico, os personagens passaram por uma grande repaginação, aproximando-os do visual de “Castlevania”. Não por acaso, a série tem produção da Powerhouse Animation – o estúdio por trás de “Castlevania”. As demais são comédias. A 2ª temporada da hilária “Solar Opposites”, de Justin Roiland (cocriador de “Rick & Morty”), mostra novas confusões da família alienígena que escapou da explosão de seu mundo para se refugiar nos subúrbios dos EUA. Já a 5ª temporada de “F Is For Family” despede-se da família criada por Michael Price (produtor-roteirista de “Os Simpsons”) e o humorista Bill Burr (“Pai em Dose Dupla”), que ajudou a lembrar como eram inacreditáveis os anos 1970, época em que “você podia bater no seu filho, beber ao volante, fumar em restaurantes e levar uma arma para o aeroporto”, segundo os criadores.
Series online: Estreias da semana destacam “Gavião Arqueiro” e Beatles
O dia das estreias das séries mudou nesta semana. A maioria dos títulos chegou nesta quarta (24/11), entre eles o principal lançamento: “Gavião Arqueiro”. Com isto, abre-se a possibilidade de duas listas, com o primeiro Top 10 no meio da semana, focando nas estreias já disponíveis e em duas que começam a ser exibidas na quinta – a parte 2 de “Gossip Girl” e o esperado documentário em capítulos dos Beatles. Veja abaixo os destaques da programação do streaming do meio da semana. Gavião Arqueiro | Disney+ Cada série da Marvel lançada até agora tem sido diferente uma da outra. Com “Gavião Arqueiro”, o ritmo é mais lento, o humor infeccioso e não há uma ameaça superpoderosa a ser combatida. As lutas de rua chegam a lembrar as adaptações da época da Netflix, especialmente “Jessica Jones” e seu humor mordaz. Isto permite maior desenvolvimento dos personagens e valoriza a óbvia química dos protagonistas. Embora tenha o nome do personagem de Jeremy Renner no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), o foco da produção é a novata Kate Bishop, que Hailee Steinfeld (“Dickinson”) interpreta com convicção. Fã do Gavião Arqueiro desde que foi salva por ele na infância – quando os Vingadores impediram a invasão alienígena do filme de 2012 – , ela se tornou uma arqueira campeã, aprendeu artes marciais e decide virar uma heroína. O problema é que usa o traje de Ronin, atraindo atenção da mídia e bandidos. Ronin foi a identidade assumida pelo Gavião Arqueiro durante os cinco anos entre o estalar de dedos de Thanos e o retorno de sua família desaparecida. Só que, sentindo-se responsável pela confusão em que ela se mete, o herói descobre que ajudá-la rende mais problemas que esperava, além de uma inesperada discípula. O primeiro longa dos Vingadores também aparece referenciado num inacreditável musical da Broadway, que garante o ponto alto do primeiro dos dois episódios liberados simultaneamente nesta quarta. É ver para crer, rir e se emocionar com a reação de Clint Barton, o Gavião Arqueiro, diante da intérprete da Viúva Negra no espetáculo. Com roteiro e produção de Jonathan Igla (“Mad Men”), “Gavião Arqueiro” também inclui Vera Farmiga (“Bates Motel”) como Eleanor Bishop, a mãe de Kate, Tony Dalton (“Better Call Saul”) como Jack Duquesne, também conhecido como o vilão/anti-herói Espadachim, e Alaqua Cox como Eco (Echo), heroína surda e nativo-americana, que vai ganhar seu próprio spin-off em 2022, além de contar com uma vindoura participação de Florence Pugh no papel de Yelena Belova, dando sequência à trama do filme “Viúva Negra”. The Beatles: Get Back | Disney+ O documentário sobre os bastidores da gravação do álbum “Let It Be” joga por terra mitos consagrados pelos fãs dos Beatles. Não há Paul McCartney mandão, Yoko Ono intrigante, nada do que entrou para as lendas em torno do fim da banda. Curiosamente, quem aparece aprontando é George Harrison, que chega a abandonar as gravações e ameaça sair da banda, retornando dias depois – os Beatles esconderam este fato por anos. Mas o ponto alto de “The Beatles: Get Back” é a química da melhor banda de todos os tempos em seu processo criativo. Eles riem e se divertem na maior parte do tempo. A captação das imagens foi feita pelo diretor Michael Lindsay-Hogg de 2 de janeiro a 31 de janeiro de 1969, originalmente para um especial de televisão focado na produção de um novo álbum dos Beatles. Só que “Let It Be” acabou virando o último disco. Após John, Paul, George e Ringo anunciarem a separação, o registro teve outro rumo: virou filme, lançado em maio de 1970 com destaque para as brigas e disputas internas que teriam levado o quarteto a encerrar a parceria. Intrigado com o resto da filmagem que nunca tinha vindo a luz, o cineasta Peter Jackson (da trilogia “O Senhor dos Anéis”) pediu para vasculhar os arquivos – roubados em 1970, mas recuperados quase na totalidade pela Interpol desde a década de 1990 – e encontrou mais de 56 horas desconhecidas do público. Com a permissão dos dois integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, além das bênçãos das viúvas de John Lennon, Yoko Ono, e de George Harrison, Olivia Harrison, ele restaurou as imagens e o áudio com tecnologia de ponta e produziu uma reedição completa, que também inclui o célebre show no telhado do estúdio da Apple, em Londres, última vez que os Beatles tocaram juntos. “The Beatles: Get Back” será disponibilizado ao longo de três dias, com cada capítulo chegando um dia após o outro, entre 25 e 27 de novembro na plataforma Disney+. Top of the Lake | HBO Max Antes de fazer “The Handsmaid Tale”, Elizabeth Moss já mostrava seu talento como protagonista na minissérie “Top of the Lake”. Trata-se de uma minissérie criminal concebida e dirigida pela cineasta neozelandesa Jane Campion, primeira mulher a vencer o Festival de Cannes (por “O Piano”) e que este ano foi premiada no Festival de Veneza (por “Ataque dos Cães”). Moss venceu um Globo de Ouro em 2014 por sua performance como a detetive policial Robin Griffin, que investiga o desaparecimento de uma menina de 12 anos numa comunidade do interior da Nova Zelândia. Consagrada com, ao todo, 20 troféus, a atração acabou ganhando continuação, que mostrou a personagem de Moss trabalhando num novo caso – com participação de Gwendoline Christie (de “Game of Thrones”). Ambas as “temporadas” foram disponibilizadas pela HBO Max. Reservation Dogs | Star+ Primeira série de comédia passada em território nativo-americano, “Reservation Dogs” gira em torno de quatro adolescentes de descendência indígena, que cometem pequenos delitos em sua cidadezinha em Oklahoma, sonhando juntar dinheiro para ir à Califórnia. A criação é do cineasta neozelandês Taika Waititi, diretor de “Thor: Ragnarok” e “Jojo Rabbit”, que é descendente da tribo maori, e de Sterlin Harjo, diretor-roteirista do premiado filme indie “Mekko” (2015), que tem sangue seminole e creek, e mora na região abordada pela trama. Harjo também dirigiu o piloto e é coprodutor da atração com Waititi. Elogiadíssima pela crítica, atingiu 98% de aprovação no Rotten Tomatoes e já se encontra renovada para a 2ª temporada. Law & Order: Organized Crime | Star+ A nova série do produtor Dick Wolf chega direto em streaming no Brasil, trazendo o personagem Elliot Stabler, vivido por Christopher Meloni, de volta à longeva franquia “Law & Order”, 10 anos após sua despedida em “Law & Order: Special Victims Unit”. A motivação da volta de Stabler é descobrir quem matou sua esposa, Kathy (Isabel Gillies), violência que o levou a se juntar à equipe responsável por combater o crime organizado em Nova York. Como se passa na mesma cidade de “SVU”, o reencontro de Stabler com os colegas da antiga série foi assumido pelos produtores como inevitável. E para tirar logo esse “detalhe” do caminho, “Law & Order: OC” estreou durante um crossover com “Law & Order: SVU”, com a reunião de Stabler com a agora Capitã Benson, uma década após a última cena que compartilharam juntos. O detalhe é que a 23ª temporada de “SVU”, onde começa a história, permanece inédita em streaming no Brasil. A Mais Pura Verdade | Netflix “A Mais Pura Verdade” é duas coisas raras na carreira do comediante Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”): uma minissérie e uma história criminal dramática. E seu resultado demonstra que ele deve continuar fazendo o que faz melhor: comédias no cinema. Desenvolvida por Eric Newman (roteirista-produtor de “Narcos” e “Narcos: Mexico”), a produção vale mais pela volta de Wesley Snipes aos papéis dramáticos após retomar a carreira – interrompida pela prisão por sonegação de impostos – com duas comédias ao lado de Eddie Murphy – “Meu Nome é Dolemite” e “Um Princípe em Nova York 2”. O nome de “Eddie”, por sinal, é citado na trama em comparação a Kevin Hart, que na atração vive um astro das comédias, numa turnê de espetáculos lotados de stand-up. Durante uma parada da turnê em sua cidade natal, Filadélfia, o humorista se reconecta com seu irmão mais velho (Snipes). Mas após uma noite de bebedeira em comemoração ao reencontro, algo acontece, que envolve a polícia e desgraça a carreira do humorista, ameaçando destruir tudo o que construiu. Sem saída, ele aceita participar de um plano do irmão para dar a volta por cima, mas isso implica numa série de escolhas moralmente complicadas, que torna a trama cada vez mais sombria. Gossip Girl | HBO Max A Parte 2 da temporada inaugural de “Gossip Girl” prepara diversas reviravoltas dramáticas e cenas quentes, que incluem uma traição entre irmãs e até uma relação de sexo à três envolvendo Emily Alyn Lind (“A Babá”), Thomas Doherty (“Legacies”) e o estreante Evan Mock. A trama se passa quase uma década depois que o blog da “garota fofoqueira” foi desativado e revela uma nova Gossip Girl, desta vez concebida pelos professores da escola de elite da trama para controlar a atual geração de estudantes – que tem ainda menos limites que a turma de Serena, Blair e cia. A continuação da série de mesmo nome, que foi sucesso entre 2007 e 2012 na TV americana, é escrita por Joshua Safran e tem produção de Josh Schwartz e Stephanie Savage, criadores da “Gossip Girl” original. Para reforçar a ligação das duas gerações, a série manteve a narração de Kristen Bell como a voz informal de Gossip Girl e tem resgatado personagens secundários da década passada em pequenas participações. Hanna | Amazon Prime Video A adaptação do filme “Hanna” de 2011 – que contou com Saoirse Ronan no papel-título – chega à sua conclusão. Desenvolvida por David Farr, roteirista do longa original, a série reviu toda a história vista no cinema em sua temporada inaugural e continuou expandindo sua trama até transformar a jovem Hanna, vivida na série por Esmé Creed-Miles (“Dark River”), numa espécie de “Viúva Negra” mirim. Após superar o condicionamento que a transformou em assassina fria, ela se infiltra numa unidade que prepara outras assassinas adolescentes, visando impedir na 3ª e última temporada a continuidade do experimento que sofreu na infância. A produção também destaca em seu elenco Mireille Einos (“The Killing”) e Dermot Mulroney (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”), além de introduzir Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) nos últimos capítulos. Doctor Who | Globoplay A temporada de despedida de Jodie Whitaker como a personagem-título de “Doctor Who” chega na Globoplay com a exibição de episódios semanais. Definida pela rede britânica BBC, responsável por sua produção, como “a maior aventura” da Doutora até agora, a 13ª temporada é na verdade a menor de todas, com apenas seis episódios. Por isso, o pacote de despedida inclui três especiais, que mostrarão a transição de Jodie Whittaker e do showrunner Chris Chibnall para a nova equipe. Em sua temporada final, Whittaker continua tendo a companhia de Mandip Gill, que retorna como Yas, e recebe reforço de dois novos atores, John Bishop (“Rota Irlandesa”) e Jacob Anderson (o Verme Cinzento de “Game of Thrones”). Juntos, eles enfrentam a chegada de um misterioso Flux, que traz em seu rastro sontarianos, anjos lamentadores e outras criaturas “de todo o universo”. O nome “Flux” também foi adotado como subtítulo da temporada. Blade Runner: Black Lotus | Crunchyroll A série anime se passa no universo da franquia “Blade Runner”, evocando diretamente a iconografia do filme de 1982, além da trilha jazzista e a atmosfera neon noir. A trama gira em torno de uma nova replicante foragida, mestre em artes marciais, caçada por blade runners no ano de 2032 – ou seja, 17 anos antes dos eventos de “Blade Runner 2049”. Vale lembrar que este não é o primeiro projeto animado de “Blade Runner”. A Warner produziu três curtas como prólogo para o filme de 2017 e um deles era dirigido por Shinichirô Watanabe, criador dos cultuados animes “Cowboy Bebop” e “Samurai Champloo”. Watanabe é justamente o produtor...
“Clifford – O Gigante Cão Vermelho” terá continuação
A Paramount confirmou ter encomendado a sequência de “Clifford – O Gigante Cão Vermelho”, após a boa arrecadação do filme nos EUA. Ainda inédito no Brasil, o longa infantil já arrecadou US$ 34,5 milhões desde seu lançamento há duas semanas, mesmo tendo sido lançado simultaneamente em streaming nos EUA, na plataforma Paramount+. Com trama simples, o filme conta a origem do cachorro do título, criado pelo desenhista Norman Bridwell (1928–2014), e diverte com os problemas causados por seu tamanho descomunal. O estúdio pretende trazer de volta a equipe original, mas as negociações estão em fase inicial. A adaptação original foi escrita por David Ronn e Jay Scherick, que já tinham levado os Smurfs ao mundo live-action em dois longa-metragens (em 2011 e 2013). Já a direção ficou a cargo de Walt Becker, que também teve experiência anterior com bichos de CGI, no filme “Alvin e os Esquilos: Na Estrada” (2015). O elenco, por sua vez, destaca a menina Darby Camp (“Big Little Lies”), Jack Whitehall (“Belas Maldições”), Tony Hale (“Veep”), Sienna Guillory (“Fortitude”), David Alan Grier (“Meu Pai e Outros Vexames”), Horatio Sanz (“Black Monday”), o menino Izaac Wang (“Bons Meninos”) e o veterano John Cleese (do Mounty Pyton). A estreia está marcada para 2 de dezembro no Brasil, quase três meses depois do lançamento nos EUA (17/9). Veja abaixo o trailer da produção em duas versões: com a dublagem em português e com as vozes originais em inglês.











