Michelle Yeoh vai receber o Urso de Ouro honorário no Festival de Berlim
Atriz vencedora do Oscar será homenageada por sua carreira na cerimônia de abertura da Berlinale, em fevereiro de 2026
“Podres de Ricos” vai virar série na Max
A franquia baseada nos livros de Kevin Kwan retorna em formato de série, com produção do diretor Jon M. Chu
Constance Wu revela ter sido salva do suicídio
A atriz Constance Wu (“As Golpistas”) revelou que recentemente contemplou suicídio e foi salva por uma amiga. A revelação foi feita durante uma live do programa de entrevistas “Conversa de Mesa Vermelha” (Red Table Talk), de Jada Pinkett Smith no Facebook. Wu participou da entrevista para promover sua biografia, “Making a Scene”. O caso em questão é relatado no livro, assim como a revelação recente de que ela foi assediada sexualmente por um produtor da série “Fresh Off the Boat”. A tentativa de suicídio aconteceu em 2019, quando Wu chamou atenção ao se manifestar de maneira contrária à renovação da série que ela estrelava. Na ocasião, ela postou no seu Twitter: “Estou tão chateada agora que estou literalmente chorando. Ugh F*”. Ela seguiu com um tweet que dizia “Que f* infernal”. Isso gerou uma reação negativa entre os fãs da série e entre membros da comunidade asiática americana, uma vez que “Fresh Off the Boat” era vista como um exemplo de representatividade. Na ocasião, Wu recebeu muitas mensagens negativas. Em certo momento, ela se enrolou em um cobertor e ficou na borda da varanda do seu apartamento no quinto andar. Enquanto ela contemplava o possível suicídio, uma amiga que veio ver como ela estava a puxou de volta, a colocou num táxi e “me levou para uma sala de emergência psiquiátrica” para tratamento de saúde mental. “Eu passei a noite em uma cama na sala de espera do pronto-socorro psiquiátrico em observação”, contou ela. Na manhã seguinte, Wu começou o seu tratamento psicológico e psiquiátrico. “Eu precisava daquilo. Eu estava insegura naquele momento”, disse ela. “Eu estava em um lugar mental em que estava apenas me batendo. E tinha tanta vergonha. Sentindo que não merecia viver. Sentindo que o mundo me odiava. Sentindo que eu arruinei tudo para todos. Talvez eu tenha arruinado tudo para algumas pessoas, mas, você sabe, as pessoas cometem erros, certo?” A atriz não coloca a culpa no público, uma vez que ela reconhece que, quando fez as postagens, o público não sabia que ela tinha sofrido assédio sexual de um produtor da série. Em vez disso, eles pensaram que ela estava apenas surfando no sucesso de “Podres de Ricos”. “Com as informações que o público tinha, é claro que não culpo as pessoas por pensarem isso”, disse ela. “O que as pessoas não perceberam foi que durante meus primeiros dois anos [na série], fui assediada sexualmente e intimidada e ameaçada – o tempo todo”. Embora não tenha divulgado o nome do produtor, Wu tem falado abertamente em entrevistas recentes sobre essa experiência triste na série. “Eu mantive minha boca fechada por muito tempo sobre assédio sexual e intimidação que sofri nas duas primeiras temporadas do programa”, disse a atriz durante participação no Atlantic Festival, um evento de entrevistas em Washington, DC. “Porque, depois das duas primeiras temporadas, uma vez que virou um sucesso, uma vez que eu não estava mais com medo de perder meu emprego, eu pude começar a dizer ‘não’ ao assédio, ‘não’ à intimidação desse produtor em particular. E então pensei: ‘Quer saber? Ninguém precisa saber. Não preciso manchar a carreira desse produtor asiático-americano. Eu não tenho que manchar a exibição da série.’” “Acabei percebendo que era importante falar sobre isso”, continuou Wu, explicando que esperou a série terminar para se pronunciar. “Essa série foi histórica para os asiáticos-americanos. Foi o único programa numa rede de televisão em 20 anos a ser estrelado por asiáticos-americanos e eu não queria manchar o único programa que nos representava.” Wu chamou a experiência de “traumática” em seu livro “Making a Scene”, que foi lançado na terça (4/10) nos EUA, pela editora Simon & Schuster. Caso esteja pensando ou conheça alguém pensando em suicídio, procure ajuda no CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV (https://www.cvv.org.br/) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
Gemma Chan vai estrelar spin-off de “Podres de Ricos”
A comédia “Podres de Ricos” vai ganhar um spin-off estrelado por Gemma Chan (“Eternos”). Em desenvolvimento inicial, a produção da Warner Bros. está sendo escrita por Jason Kim, produtor e roteirista da série “Barry”, e vai explorar os personagens Astrid Young Teo (vivida por Chan) e Charlie We (Harry Shum Jr, de “Caçadores de Sombras”). Além deste projeto, “Podres de Ricos” tem uma continuação já confirmada, centrada nos personagens Rachel (Constance Wu) e Nick (Henry Golding). Anunciada em agosto de 2018, a sequência sofreu atraso após a roteirista original, Adele Lim, abandonar a produção reclamando de grande disparidade salarial em relação a seu colega de trabalho masculino e branco. A continuação vai levar às telas o segundo livro da trilogia literária de Kevin Kwan, chamado “Namorada Podre de Rica” (China Rich Girlfriend, no original). A trama acompanha Rachel Chu e Nick Young numa viagem à Xangai, onde passam a lua de mel e aproveitam para encontrar o pai biológico da protagonista. O detalhe é que o livro também se dedica ao romance entre Astrid e Charlie. A produção de um spin-off parece sugerir que as duas histórias foram desmembradas em filmes diferentes. Nenhuma das duas produções tem previsão de estreia.
Roteirista de Podres de Ricos abandona sequência denunciando disparidade salarial
A roteirista Adele Lim, que escreveu com Peter Chiarelli o sucesso “Podres de Ricos”, não vai voltar para a continuação. Ela alegou disparidade salarial, afirmando que receberia muito menos do que seu colega homem. Segundo a denúncia, publicada pela revista The Hollywood Reporter, a Warner lhe ofereceu algo em torno de US$ 110 mil para coescrever o roteiro, enquanto o cachê de Chiarelli ficaria entre US$ 800 mil e US$ 1 milhão pela mesma tarefa. “Podres de Rico” conseguiu muita simpatia da mídia por representar um suposto avanço para a representação da cultura e atores asiáticos em Hollywood. Mas a Warner reagiu ao sucesso do filme menosprezando a integrante asiática de sua equipe de roteiristas. O baixo salário oferecido fez Lin considerar sua participação como um mero preenchimento de cota racial. “Ser avaliada dessa forma te faz pensar em como eles devem valorizar minhas contribuições.” Chiarelli, que continua no projeto, ofereceu-se para dividir seu salário com Lim, mas a roteirista recusou, afirmando que não tinha problemas com o salário de seu colega e sim com o seu próprio. “Pete sempre foi incrivelmente gracioso, mas eu não deveria depender apenas da generosidade de um roteirista branco. Se eu não consigo receber um salário igual ao dele após ‘Podres de Ricos’, nem consigo imaginar como deve ser para as outras roteiristas mulheres de cor. Não há forma realista de atingir equidade desse jeito.” Anunciada em 2018, a sequência ainda não tem muitos detalhes divulgados. Com a saída de Lim, caberá apenas a Peter Chiarelli, trabalhando com o diretor Jon M. Chu, adaptar os demais livros de Kevin Kwan. A continuação vai levar às telas o segundo livro da trilogia de Kwan, chamado “China Rich Girlfriend” e lançado em janeiro no Brasil como “Namorada Podre de Rica”. A trama aborda a vida amorosa de Astrid (Gemma Chan, de Capitã Marvel), prima de Nick (Henry Golding, protagonista do primeiro filme). Recém-separada de seu marido, Astrid encontrará um novo amor na forma do bonitão Charlie, interpretado por Harry Shum Jr. (“Glee”). O elenco da sequência também deve contar com os retornos de Constance Wu e Awkwafina, mas ainda não há previsão de estreia. Caso a Warner opte por completar a franquia, o terceiro livro se chama “Rich People Problems” (literalmente, problemas de gente rica). Ainda inédito no Brasil, traz mais uma trama de novela com galãs asiáticos.
Green Book e Nasce uma Estrela são consagrados na primeira premiação de melhores do ano da crítica americana
A National Board of Review deu a largada na temporada de premiações por parte da crítica americana. A mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos, que em 1930 inaugurou o hoje tradicional costume de criar listas de melhores do ano, divulgou sua seleção de melhores do ano de 2018. E “Green Book”, que ganhou o subtítulo “O Guia” para o lançamento no Brasil, venceu como Melhor Filme e Ator (Viggo Mortensen), após conquistar o Festival de Toronto em setembro. O drama de época dirigido por Peter Farrelly também foi premiado nos festivais de Boston, Denver, Austin, Nova Orleans, Filadélfia, Saint Louis, Virginia e muitos outros nos Estados Unidos, mostrando força para encarar a concorrência em sua jornada rumo ao Oscar. Mas houve surpresas. Os críticos adoraram “Nasce uma Estrela”, a ponto de considerar Bradley Cooper o Melhor Diretor, Sam Elliott o Melhor Ator Coadjuvante e Lady Gaga a Melhor Atriz do ano. Com três vitórias, foi o filme mais premiado desta edição do NBR. “Se a Rua Beale Falasse”, novo drama de Barry Jenkins (o diretor de “Moonlight”), também se saiu bem, conquistando prêmios de Melhor Roteiro Adaptado (para o próprio Jenkins) e Atriz Coadjuvante (Regina King). Já a neozelandesa Thomasin McKenzie, de apenas 17 anos, foi considerada a intérprete revelação do ano por seu desempenho em “Não Deixe Rastros”, dirigido por Debra Granik – que lançou ao estrelato outra jovem, chamada Jennifer Lawrence, em seu filme anterior “Inverno da Alma” (2010). Esta é a segunda premiação importante da temporada, após os Gotham Awards. E as duas premiações só tiveram dois resultados em comum. Repetindo suas consagrações no prêmio do cinema independente, o veterano Paul Shrader (roteirista de “Taxi Driver”) foi reconhecido pelo Roteiro Original de “First Reformed”, assim como o novato Bo Burnham na categoria de Melhor Diretor Estreante por “Oitava Série”. De resto, “Os Incríveis 2” foi a Melhor Animação, o documentário da juiza Ruth Bader Ginsburg, “RBG”, conquistou sua categoria, o polonês “Guerra Fria” foi votado o Melhor Filme Estrangeiro e os atores asiáticos-americanos de “Podres de Ricos” levaram o prêmio politicamente correto de Melhor Elenco. Confira abaixo a lista completa dos melhores do ano do National Board of Review Melhor Filme “Green Book: O Guia” Melhor Diretor Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Ator Viggo Mortensen (“Green Book: O Guia”) Melhor Atriz Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Ator Coadjuvante Sam Elliott (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Roteiro Original Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Atriz Revelação Thomasin McKenzie (“Não Deixe Rastros”) Melhor Estreia na Direção Bo Burnham (“Oitava Série”) Melhor Filme Estrangeiro “Guerra Fria” (Polônia) Melhor Animação “Os Incríveis 2” Melhor Documentário “RBG” Melhor Elenco “Podres de Ricos”
Venom bate recorde de bilheteria em sua estreia na América do Norte
Mantendo a tradição de sucesso das adaptações da Marvel, a estreia de “Venom” bateu o recorde de maior arrecadação do mês de outubro na América do Norte com US$ 80 milhões no fim de semana. O ótimo desempenho comprovou o acerto da estratégia da Sony, que embargou as críticas do filme até a véspera da exibição, impulsionando a pré-venda de seus ingressos. Com isso, “Venom” nem sentiu o impacto das avaliações negativas, que oscilaram de 28% a 31% no Rotten Tomatoes, entre quinta e domingo (7/10), e chegou a superar a abertura deste ano de “Homem-Formiga e a Vespa” (US$ 75 milhões), da própria Marvel. O mercado internacional também deu ótimo retorno, elevando o total mundial para US$ 205,2 milhões. São valores que incentivam o investimento na criação de um universo cinematográfico com os coadjuvantes dos quadrinhos do Homem-Aranha. Mas a cautela sugere esperar um pouco mais, pelo resultado da segunda semana, após o boca-a-boca se encontrar com as críticas duras, para avaliar se o entusiasmo do público persiste e o que se faz necessário para avançar nos planos. Em 2ª lugar, “Nasce uma Estrela” vendeu mais ingressos que o esperado, faturando US$ 41,2 milhões. O filme custou só US$ 40 milhões para ser produzido (40% do investimento em “Venom”) e tinha censura elevada (“R”, para maiores de 17 anos), por isso seu desempenho foi considerado um enorme sucesso e comemorado pela Warner como se tivesse aberto no topo das bilheterias. Primeiro longa dirigido por Bradley Cooper e estrelado por Lady Gaga, “Nasce uma Estrela” também conquistou a crítica, com 91% de aprovação. A estreia no Brasil está marcada para a próxima quinta-feira (11/10). Entre os lançamentos limitados, ainda chamou atenção o interesse gerado por “O Ódio que Você Semeia”, cuja roteirista morreu na quinta-feira (4/10). Lançado em apenas 36 salas, fez US$ 500 mil e abriu em 13º lugar, faturando mais por sala que “Nasce uma Estrela”. O filme também se tornou o mais bem-avaliado da semana, com 96% no Rotten Tomatoes. Chega no Brasil em 6 de dezembro. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Venom Fim de semana: US$ 80m Total EUA e Canadá: 80m Total Mundo: US$ 205,2m 2. Nasce uma Estrela Fim de semana: US$ 41,2m Total EUA e Canadá: US$ 41,2m Total Mundo: US$ 56,6m 3. PéPequeno Fim de semana: US$ 14,9m Total EUA e Canadá: US$ 42,7m Total Mundo: US$ 75,2m 4. Operação Supletivo – Agora Vai! Fim de semana: US$ 12,2m Total EUA e Canadá: US$ 46,7m Total Mundo: US$ 58,7m 5. O Mistério do Relógio na Parede Fim de semana: US$ 7,2m Total EUA e Canadá: US$ 55m Total Mundo: US$ 79,3m 6. Um Pequeno Favor Fim de semana: US$ 3,4m Total EUA e Canadá: US$ 49m Total Mundo: US$ 76,4m 7. A Freira Fim de semana: US$ 2,6m Total EUA e Canadá: US$ 113,3m Total Mundo: US$ 346,6m 8. O Parque do Inferno Fim de semana: US$ 2m Total EUA e Canadá: US$ 8,8m Total Mundo: US$ 9,5m 9. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 2m Total EUA e Canadá: US$ 169,1m Total Mundo: US$ 225,9m 10. O Predador Fim de semana: US$ 900 mil Total EUA e Canadá: US$ 49,9m Total Mundo: US$ 123,3m
Nova comédia de Kevin Hart estreia em 1ª lugar na América do Norte
A comédia “Night School”, que o estúdio Universal batizou de “Operação Supletivo – Agora Vai!” para o lançamento no Brasil, estreou em 1º lugar nos Estados Unidos e no Canadá, superando a concorrência da animação “PéPequeno” e a permanência dos demais títulos em cartaz, com US$ 28 milhões. Não é uma estreia de blockbuster, mas é recorde. Trata-se da maior abertura de uma comédia em 2018, superando “Podres de Ricos” (US$ 26,5 milhões), que foi considerada um “fenômeno”. Mas sua popularidade não encontrou respaldo da crítica. Negativado pela imprensa, atingiu uma média de 33% no Rotten Tomatoes. Menos mal, já que o título nacional não é a pior notícia em relação ao seu lançamento no Brasil. Apesar da “tradução”, o longa não tem previsão de estreia no país. Deve sair direto em vídeo ou streaming. O que perpetua o preconceito racial das distribuidoras nacionais, já que se trata de mais uma comédia com atores e diretor afro-americanos barrada no parque exibidor brasileiro. Vale destacar que a comédia é estrelada por dois dos atores mais populares do momento nos Estados Unidos, Kevin Hart (“Jumanji”) e Tiffany Haddish (“Viagem das Garotas”). Mesmo assim, Kevin Hart só chega aos cinemas nacionais quando atua ao lado de um comediante branco. Já Tiffany Haddish é uma ilustre desconhecida do público brasileiro que paga ingressos de cinema. Nenhum dos seus filmes jamais foi lançado nas telas grandes do país. Nem mesmo o blockbuster “Viagem das Garotas”, uma das comédias mais bem-sucedidas e mais bem-avaliadas do ano passado nos Estados Unidos – abriu com US$ 31,2 milhões e tem 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. O diretor de “Operação Supletivo – Agora Vai!” é o mesmo do outro filme, Malcolm D. Lee. Se a Universal comemora localmente o sucesso de “Operação Supletivo”, a Warner já busca a calculadora para ver se dá para recuperar o investimento em seu longa animado. Com exibição em 1,1 mil salas a mais, “PéPequeno” levou um tombo com a estreia de US$ 23 milhões. As avaliações da crítica foram razoáveis, com 69% de aprovação. Mas animações costumam arrastar multidões ao cinema, o que não foi o caso. Por sua vez, a Lionsgate não precisa fazer conta nenhuma. O terror “O Parque do Inferno” abriu em 6º lugar com apenas US$ 5 milhões de arrecadação, maior fiasco da semana. O estúdio tentou esconder a produção da crítica, mas sua ausência na imprensa também reduziu a capacidade do público saber que o filme existia, rendendo salas vazias. Só após chegar nas telas é que as resenhas começaram a vir à tona. Todas negativas, rendendo-lhe 39% no Rotten Tomatoes. Literalmente um horror, que chega ao Brasil em novembro. Para completar a relação de lançamentos, “Little Women” abriu em 14º lugar, com uma distribuição limitada em 643 salas e vaias da crítica – 35%. A inclusão deste título no texto é só para lembrar que esta história, uma das mais filmadas de todos os tempos, baseada no romance bicentenário de Louisa May Alcott, também virou minissérie britânica no fim do ano passado e vai ter outra versão de cinema no ano que vem, com grande elenco e direção de Greta Gerwig (“Lady Bird”), sabe-se lá por quê. Entre os filmes em cartaz, “A Freira” bateu um novo recorde de faturamento – confira aqui. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Operação Supletivo – Agora Vai! Fim de semana: US$ 28m Total EUA e Canadá: 28m Total Mundo: US$ 33,5m 2. PéPequeno Fim de semana: US$ 23m Total EUA e Canadá: US$ 23m Total Mundo: US$ 38,6m 3. O Mistério do Relógio na Parede Fim de semana: US$ 12,5m Total EUA e Canadá: US$ 44,7m Total Mundo: US$ 53,8m 4. Um Pequeno Favor Fim de semana: US$ 6,6m Total EUA e Canadá: US$ 43m Total Mundo: US$ 62,8m 5. A Freira Fim de semana: US$ 5,4m Total EUA e Canadá: US$ 109m Total Mundo: US$ 330m 6. O Parque do Inferno Fim de semana: US$ 5m Total EUA e Canadá: US$ 5m Total Mundo: US$ 5m 7. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 4,1m Total EUA e Canadá: US$ 165,6m Total Mundo: US$ 218,8m 8. O Predador Fim de semana: US$ 3,7m Total EUA e Canadá: US$ 47,6m Total Mundo: US$ 115,8m 9. White Boy Rick Fim de semana: US$ 2,3m Total EUA e Canadá: US$ 21,7m Total Mundo: US$ 21,7m 10. A Justiceira Fim de semana: US$ 1,7m Total EUA e Canadá: US$ 33,5m Total Mundo: US$ 39,5m
O Mistério do Relógio na Parede estreia em 1º lugar na América do Norte
A estreia de “O Mistério do Relógio na Parede” faturou US$ 26,8 milhões nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá, suficiente para abrir em 1º lugar e se destacar numa semana péssima para novidades. Dos outros três lançamentos amplos na sexta (21/9), quem se deu melhor foi um documentário, o que dá a dimensão do desastre. O desempenho do terror infantil dirigido pelo ex-sanguinário Eli Roth (“O Albergue”) também sacramentou a transformação de Jack Black em astro de filmes fantasiosos para crianças, seguindo seu sucesso no gênero com “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” (2017) e “Goosebumps – Monstros e Arrepios” (2015). A bilheteria de “O Mistério do Relógio na Parede” ficou, por sinal, entre as arrecadações de estreia dos outros dois longas, que fizeram, respectivamente, US$ 36,1 milhões e US$ 23,6 milhões em seus fins de semana inaugurais. Mas a crítica considerou o novo título o mais fraco da trinca, com 68% de aprovação no Rotten Tomatoes – contra 76% de “Jumanji” e 77% de “Goosebumps”. O Top 3 se completou com a comédia de suspense “Um Pequeno Favor”, atualmente com US$ 32,6 milhões em duas semanas de arrecadação, e “A Freira”, que atingiu a marca de US$ 100 milhões no seu terceiro final de semana. Com a soma das bilheterias de outros 80 mercados, o terror já está prestes a totalizar US$ 300 milhões em todo o mundo – um fenômeno. Entre as estreias, o novo documentário de Michael Moore, “Fahrenheit 11/9”, foi a que se deu melhor, em 8º lugar e com US$ 3,1 milhões de faturamento. A crítica gostou: 78%. Mas é um filme para convertidos, que não vai convencer ninguém que já não acredita que Donald Trump é o anticristo. Com exibição em quase mil salas a mais, o resultado do drama “A Vida em Si” (Life Itself), de Dan Fogelman, sugere que o criador da série “This Is Us” deve continuar na televisão. Chamar de desastre é subestimar o tamanho da tragédia. Feito para fazer chorar, “Life Itself” irritou a crítica, com apenas 13% de aprovação. Fogelman retrucou como se fosse mulher, afirmando que a maioria dos críticos são homens, e homens não gostam de filmes com sentimentos. A pior recepção, porém, foi do próprio público, que deixou “A Vida em Si” fora do Top 10 – em 11º lugar, com 2,1 milhões. A última estreia ampla da lista é o thriller de humor negro “Assassination Nation”. Um dos filmes mais falados do último Festival de Sundance, desapontou ao não conseguir capitalizar o hype nas bilheterias. Fez só US$ 1 milhão e abriu em 15º lugar. Mas teve a menor distribuição de todas, em 1,4 mil salas – 1,2 mil a menos que “A Vida em Si”. Atualização dos julgamentos das bruxas de Salém para os tempos das redes sociais, “Assassination Nation” atingiu 65% de aprovação no Rotten Tomatoes e não tem previsão para chegar ao Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. O Mistério do Relógio na Parede Fim de semana: US$ 26,8m Total EUA e Canadá: 26,8m Total Mundo: US$ 29,9m 2. Um Pequeno Favor Fim de semana: US$ 10,4m Total EUA e Canadá: US$ 32,5m Total Mundo: US$ 42,5m 3. A Freira Fim de semana: US$ 10,2m Total EUA e Canadá: US$ 100,8m Total Mundo: US$ 292,5m 4. O Predador Fim de semana: US$ 8,7m Total EUA e Canadá: US$ 40,4m Total Mundo: US$ 94,9m 5. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 6,5m Total EUA e Canadá: US$ 159,4m Total Mundo: US$ 206,4m 6. White Boy Rick Fim de semana: US$ 5m Total EUA e Canadá: US$ 17,4m Total Mundo: US$ 17,4m 7. A Justiceira Fim de semana: US$ 3,7m Total EUA e Canadá: US$ 30,3m Total Mundo: US$ 36,3m 8. Fahrenheit 11/9 Fim de semana: US$ 3,1m Total EUA e Canadá: US$ 3,1m Total Mundo: US$ 3,1m 9. Megatubarão Fim de semana: US$ 2,3m Total EUA e Canadá: US$ 140,5m Total Mundo: US$ 516,4m 10. Buscando… Fim de semana: US$ 2,1m Total EUA e Canadá: US$ 23,1m Total Mundo: US$ 54,2m
O Predador tem estreia anêmica, mas supera A Freira na América do Norte
Quem estava esfregando as mãos para escrever que “O Predador” massacrou a concorrência em sua estreia na América do Norte ficou com câimbras. O filme abriu em 1º lugar, mas sem mostrar os dentes. Fez anêmicos US$ 24m (milhões), bilheteria de terror barato, que não corresponde ao investimento de US$ 88m da Fox em sua produção nem à distribuição em mais de 4 mil salas. Para se ter ideia, o valor é US$ 700 mil mais baixo que a abertura do filme anterior da franquia, “Predadores”, há oito anos. O lançamento teve que lidar, na véspera da estreia, com a publicidade negativa trazida à tona pela atriz Olivia Munn, que denunciou ter contracenado com um pedófilo condenado numa cena, posteriormente cortada pelo estúdio. O amigo obscuro do diretor Shane Black apareceu até em “Homem de Ferro 3” sem que ninguém percebesse de quem se tratava. Isto também pode ter influenciado o tom negativo nas críticas da imprensa norte-americanas. Conforme a história de pânico nos bastidores foi crescendo, pior foi se tornando a avaliação registrada no site Rotten Tomatoes. De 41% de aprovação na quinta, o filme fechou o domingo com apenas 34%. E não passou de mediano na opinião do público, com uma nota C+ na pesquisa do CinemaScore, compilada com os espectadores da estreia. Mas Chris Aronson, diretor de distribuição doméstica da Fox, disse à revista Variety que o escândalo não teria influenciado os números de bilheteria do fim de semana. “Eu não acho que isso dissuadiu quem estava pensando em ir. Acho que teve um impacto mínimo, se é que teve algum”, afirmou. E talvez ele tenha razão. Mais distante das notícias de Hollywood, o mercado internacional poderia representar uma salvação para a contabilidade do estúdio, mas qualquer esperança se desfez diante dos US$ 30,7m arrecadados em 72 mercados diferentes. O fraco desempenho evidencia que o fiasco foi global. Ao todo, o filme atingiu US$ 54,7m de bilheteria mundial, e como seu break even é de cerca de US$ 300m, já projeta prejuízo. O horroroso “A Freira” caiu para o 2º lugar com US$ 18m em seu segundo fim de semana em cartaz, mas fez mais que “O Predador” no exterior, US$ 33,1m em 62 países. O total mundial do longa, que foi filmado por US$ 22m, já está em US$ 228,6m, marcando um novo sucesso do universo barato de “Invocação do Mal”. O detalhe é que se “O Predador” teve desempenho abaixo das expectativas, as demais estreias da semana beiraram o abismo. A comédia de suspense “Um Pequeno Favor”, estrelada por Anna Kendrick e Blake Lively, estreou com apenas US$ 16m, a 3ª maior arrecadação, num lançamento em 3,1 mil salas. E “White Boy Rick”, com Matthew McConaughey, fez pouco mais da metade disso, US$ 8,8m, em 4º lugar. Os críticos também valorizaram mais o suspense de humor feminino, com 86% de aprovação, contra o drama criminal masculino, cotado em 64%. Mas “Um Pequeno Favor” assinalou uma marca negativa na carreira do diretor Paul Feig, como a segunda pior bilheteria de estreia ampla de sua carreira, superada apenas pelos US$ 5m de “Menores Desacompanhados” em 2005, antes dele virar um cineasta de comédias bem-sucedidas estreladas por Melissa McCarthy. “Um Pequeno Favor” também é seu primeiro filme sem a atriz desde “Missão Madrinha de Casamento” em 2011. O filme chega ao Brasil em 27 de setembro, enquanto “White Boy Rick” tem lançamento nacional marcado apenas para janeiro de 2019. Por fim, “Unbroken: Path to Redemption”, produção do estúdio de filmes evangélicos Pureflix, abriu em 9º com US$ 2,3m. O filme é uma continuação não oficial e de baixo orçamento do épico “Invencível” (2014), dirigido por Angelina Jolie, que conta o que aconteceu com Louis Zamperini após sair do campo de concentração japonês. Sem guerra, olimpíada e história edificante de superação, o filme narra apenas sua conversão cristã e recebeu a pior nota da semana, 25% de “aprovação” no Rotten Tomatoes. Sem previsão para o Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. O Predador Fim de semana: US$ 24m Total EUA e Canadá: 24m Total Mundo: US$ 54,7m 2. A Freira Fim de semana: US$ 18,2m Total EUA e Canadá: US$ 85m Total Mundo: US$ 228,6m 3. Um Pequeno Favor Fim de semana: US$ 16m Total EUA e Canadá: US$ 16m Total Mundo: US$ 19,5m 4. White Boy Rick Fim de semana: US$ 8,8m Total EUA e Canadá: US$ 8,8m Total Mundo: US$ 8,8m 5. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 8,7m Total EUA e Canadá: US$ 149,5m Total Mundo: US$ 187,4m 6. A Justiceira Fim de semana: US$ 6m Total EUA e Canadá: US$ 24,2m Total Mundo: US$ 25,6m 7. Megatubarão Fim de semana: US$ 3,8m Total EUA e Canadá: US$ 137m Total Mundo: US$ 505,2m 8. Buscando… Fim de semana: US$ 3,2m Total EUA e Canadá: US$ 19,6m Total Mundo: US$ 45,8m 9. Unbroken: Path to Redemption Fim de semana: US$ 2,3m Total EUA e Canadá: US$ 2,3m Total Mundo: US$ 2,3m 10. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 2,3m Total EUA e Canadá: US$ 216,1m Total Mundo: US$ 760,9m
Sucesso do filme Podres de Ricos inspira projeto de série similar
O sucesso da comédia “Podres de Ricos” nos cinemas americanos inspirou a rede americana ABC a encomendar uma versão similar para sua programação de séries. Ainda sem título oficial, o projeto está sendo escrito por Jessica Gao (“Rick and Morty”), que o batizou informalmente de “Lazy Rich Asians” (“Asiáticos Ricos e Folgados”), uma brincadeira com o título original de “Podres de Ricos” (“Crazy Rich Asians”, ou “Asiáticos Ricos e Loucos”). O original é um novelão romântico, que acompanha uma jovem nova-iorquina de origem chinesa (Constance Wu) que viaja para a Singapura para conhecer a família riquíssima do seu namorado. O projeto de série também irá acompanhar uma protagonista feminina de descendência chinesa. Mas há uma reviravolta. A protagonista Janet Zhao tem uma relação problemática com a própria família. Quando a sua avó materna morre e nomeia Janet como única herdeira, ela se torna inesperadamente a nova provedora da família da qual passou a vida toda tentando se afastar. “Podres de Ricos”, o filme, é um fenômeno de bilheteira. Feito por pouco mais de US$ 30 milhões, o longa surpreendeu e já fez mais de US$ 137 milhões só na América do Norte. Entretanto, ainda permanece inédito no Brasil, onde só será lançado em 25 de outubro. Já o projeto de série ainda precisa ter seu roteiro aprovado para chegar na fase de piloto. Só após a apreciação do episódio de teste é que haverá definição sobre encomenda de temporada.
A Freira bate recorde de estreia da franquia Invocação do Mal nas bilheterias
O horroroso “A Freira” aterrorizou os cinemas da América do Norte em seu fim de semana de estreia, arrecadando US$ 53,5m (milhões) nas bilheterias. Os números representam a segunda maior estreia já registrada em setembro no mercado doméstico e a melhor abertura de um filme da franquia “Conjuring” (“Invocação do Mal”). Mas o sucesso foi ainda maior no exterior, onde o longa somou US$ 77,5m, para um lançamento mundial de US$ 131m, recorde absoluto de estreia para o universo mal-assombrado de James Wan. O longa também arrebentou bilheterias no Brasil, onde estimativas internacionais apontam uma arrecadação de US$ 6,8 milhões entre quinta a domingo. Caso estes números sejam confirmados, será a maior bilheteria de estreia de um filme de terror no país. A Warner está comemorando o sucesso. Mas o filme foi arrasado pela crítica, que lhe deu a pior avaliação da franquia, 28% de aprovação, abaixo dos 29% do péssimo “Annabelle” (2014). E o público concorda. A pesquisa do CinemaScore com pessoas que assistiram à estreia resultou numa nota C, de medíocre. Ou seja, houve empolgação para comprar ingresso, seguida por arrependimento coletivo. Os recordes de agora podem, portanto, virar um problema para o próximo lançamento da franquia, já que a decepção de quem pagou para ver e não gostou é bastante significativa. “Podres de Ricos” continuou acumulando fortuna, mesmo caindo para o 2º lugar em sua quarta semana em cartaz. A comédia estrelada por atores de descendência asiática já soma US$ 136,2m no período apenas nos Estados Unidos e Canadá. A outra estreia ampla da semana ocupou o 3º lugar. “A Justiceira”, em que Jennifer Garner sente “desejo de matar”, fez US$ 13,2m e sofreu com críticas ainda mais negativas – apenas 14% de aprovação. Mas o público preferiu “A Justiceira” sobre “A Freira”, dando nota B+ na pesquisa do CinemaScore. A estreia no Brasil está marcada para 18 de outubro. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Freira Fim de semana: US$ 53,5m Total EUA e Canadá: 53,5m Total Mundo: US$ 131m 2. Podres de Ricos Fim de semana: US$ 13,6m Total EUA e Canadá: US$ 136,2m Total Mundo: US$ 164,7m 3. A Justiceira Fim de semana: US$ 13,2m Total EUA e Canadá: US$ 13,2m Total Mundo: US$ 14,6m 4. Megatubarão Fim de semana: US$ 6m Total EUA e Canadá: US$ 131,5m Total Mundo: US$ 491,9m 5. Buscando… Fim de semana: US$ 4,5m Total EUA e Canadá: US$ 14,3m Total Mundo: US$ 32m 6. Missão: Impossível – Efeito Fallout Fim de semana: US$ 3,8m Total EUA e Canadá: US$ 212,1m Total Mundo: US$ 726,6m 7. Christopher Robin Fim de semana: US$ 3,1m Total EUA e Canadá: US$ 91,7m Total Mundo: US$ 142,9m 8. Operation Finale Fim de semana: US$ 3m Total EUA e Canadá: US$ 14,1m Total Mundo: US$ 14,1m 9. Alfa Fim de semana: US$ 2,5m Total EUA e Canadá: US$ 32,4m Total Mundo: US$ 59,9m 10. Infiltrado na Klan Fim de semana: US$ 1,5m Total EUA e Canadá: US$ 43,4m Total Mundo: US$ 65,5m










