Sucesso de “Manifest” em streaming está prestes a render “descancelamento”
Desde que foi cancelada pela rede americana NBC no mês passado, “Manifest” viu seus fãs se multiplicarem. Não apenas em campanhas pelo salvamento da série, mas em audiência mesmo. A atração estreou na Netflix na mesma época do cancelamento e desde então a lidera a audiência da plataforma, consagrando-se por semanas consecutivas como o programa mais visto em streaming dos EUA. Atentos a este desdobramento, o criador da série, Jeff Rake, e a equipe da Warner Bros. TV tentaram convencer a Netflix a salvar a atração. A princípio, a resposta da plataforma foi negativa. Mas os números de audiência não caíram como muitos acreditavam que aconteceria com o cancelamento, que deixou a trama sem fim. Ao contrário, as maratonas aumentaram, mantendo a série na liderança do Top 10 da Netflix por um mês inteiro. Impressionada com esse fenômeno, a Netflix teria voltado à mesa de negociações. Mas enquanto a plataforma ia e vinha, outra reviravolta ainda mais inesperada aconteceu na televisão. A própria NBC teria se arrependido do cancelamento. As informações são do site Deadline, que buscou representantes da Warner, Netflix e NBC para confirmar os rumores, mas todos se recusaram a comentar. Neste caso, a recusa serviu como confirmação tácita da negociação em andamento – negar a história seria bem fácil, se nada estivesse acontecendo nos bastidores. A verdade é que a NBC percebeu tardiamente ter tomado a decisão errada em relação a “Manifest”, seu cancelamento de maior audiência. A ideia era renovar apenas uma das quatro atrações que balançavam no canal e a opção teria sido “Good Girls”. Só que, na hora de assinar os contratos para a 5ª temporada, não houve acerto financeiro com as atrizes da atração, que acabou cancelada apesar de tudo. A NBC também não se animou com um novo derivado de “Law & Order”, chamado “Law & Order: For the Defense”, e anunciou ter desistido do projeto na semana passada. Com isso, ficou com verbas extras de produção e um buraco na programação que não existiam quando “Manifest” foi abandonada. A nova situação teria levado a rede a buscar a Warner para reabrir as conversas sobre a série. Só que, a esta altura, a Netflix já estava em negociações. Um acordo entre as partes interessadas é improvável, porque a Warner vendeu os direitos internacionais de “Manifest” para diferentes empresas, mercado por mercado – por exemplo, para o canal pago Sky no Reino Unido e a plataforma Globoplay no Brasil. Portanto, estaria descartada uma divisão que deixasse uma vindoura temporada inédita na NBC nos EUA e na Netflix no exterior. Os únicos direitos na mesa são para exibição nos EUA. Mas o sucesso de “Manifest” em streaming nos EUA é muito grande para a Netflix ignorar. Enquanto NBC, Netflix e Warner não entram em acordo, o showrunner Jeff Rake voltou a atiçar os fãs com os supostos desenvolvimentos de bastidores. Em 12 de julho, ele começou a retuitar histórias sobre o forte desempenho da série na Netflix, acrescentando legendas como “O caso da renovação” e “O caso da renovação se constrói”, pedindo repetidamente aos fãs que “mantenham a fé”. Até que, na segunda-feira (19/7), publicou: “Vocês estão sendo ouvidos”. E fixou este tuite no topo de seu feed.
Demi Lovato revela ter gravado a primeira cena de sexo da carreira
Demi Lovato revelou em seu Instagram que gravou sua primeira cena de sexo. Artista que recentemente se declarou não binária, Demi atualmente está trabalhando em “Hungry”, sua primeira série desde que saiu de “Sunny Entre Estrelas” (Sonny With a Chance), do Disney Channel, há dez anos. Ao lado de uma foto sensual, em que exibe seu corpo, escreveu: “Tive que filmar uma cena de sexo hoje. Minha primeira! Tive um pouco de ansiecdade, mas o elenco e a equipe foram tão profissionais e fáceis de trabalhar que me acalmaram imediatamente. Então, pensei em como me orgulho por ser capaz de me sentir confortável o suficiente em minha pele para fazer isso”. Demi ainda comentou a dificuldade que sentia em mostrar seu corpo e como conseguiu superar isso agora: “Eu raramente mostrava meus braços antes… agora estou nisso!! (Tudo bem que quase não mostra nada, MAS MESMO ASSIM). Nem sempre me sinto bem na minha pele, então quando eu me sinto e me sinto sexy o suficiente para postar – eu faço exatamente isso! É importante comemorar as pequenas vitórias. Yay para esta explosão aleatória de confiança corporal e yay para o sexo hilariante e estranho”. Além de estrelar, Demi produz “Hungry”, comédia que, segundo a sinopse, segue “amigos que pertencem a um grupo de pessoas com problemas alimentares que se ajudam em busca de amor, sucesso e o que houver de mais perfeito na geladeira para deixar tudo melhor”. A série da NBCUniversal também conta com produção do ator Sean Hayes (“Will & Grace”) e do empresário musical Scooter Braun, que cuida da carreira de Demi. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Demi Lovato (@ddlovato)
Rob Zombie revela primeiros detalhes do filme de “Os Monstros”
O roqueiro e cineasta Rob Zombie deu mais detalhes sobre seu novo filme, uma adaptação da série clássica “Os Monstros”, ao publicar em seu Instagram uma planta da casa da família Monstro nas primeiras horas desta terça (13/7). Ao lado da imagem do projeto arquitetônico, que recriará a residência da Mockingbird Lane, ele escreveu: “As plantas estão prontas! É hora de começar a construção. Prepare-se para a casa dos Monstros mais perfeita desde 1964.” O filme tem produção da 1440 Productions, uma divisão menor do Universal Studios, o que significa que provavelmente será lançado na plataforma Peacock em vez dos cinemas. Grande sucesso da época da TV em preto e branco, a atração original de 1964 era estrelada por Fred Gwynne (“Cemitério Maldito”), Al Lewis (“A Noite dos Desesperados”) e Yvonne De Carlo (“Capitão Blood”) e concorria com “A Família Addams” no mesmo filão de família de monstros camaradas. O programa acompanhava o cotidiano de Herman, um monstro similar ao de Frankenstein, em sua vida comum de pai trabalhador, às voltas com a mulher vampira Lily, o sogro vampiro que todos chamavam de Vovô Monstro, o filho lobisomem Eddie e a sobrinha Marilyn, que envergonhava a família pela suposta feiura (na verdade, era uma loira deslumbrante). Além da série, “Os Monstros” originais também tiveram um filme colorido, “Monstros, Não Amolem!” (1966), e um telefilme de reencontro dos personagens, “The Munsters’ Revenge” (1981). Mas mesmo com a aposentadoria dos atores, a franquia da Universal nunca saiu totalmente do ar. O estúdio televisivo emplacou seu primeiro remake em 1987. Intitulada “The Munsters Today”, essa versão durou três temporadas, embora pouca gente lembre dela. Depois disso, o canal ainda lançou dois telefilmes com elencos completamente diferentes nos anos 1990. Nos últimos anos, alguns produtores tentaram reviver a franquia na TV. Bryan Fuller (criador de “Hannibal” e “Star Trek: Discovery”) chegou a gravar um piloto para sua versão, chamada “Mockingbird Lane”, em 2012, que acabou lançado como telefilme de Halloween, mas outra iniciativa mais recente, produzida pelo apresentador-comediante Seth Meyers (“Saturday Night Live”) em 2017, nem chegou tão longe, dispensada na fase de roteiro. A nova adaptação a cargo de Zombie ainda não anunciou seu elenco. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por RobZombieofficial (@robzombieofficial)
“Good Girls” é cancelada após quatro temporadas
A série “Good Girls” foi cancelada pela rede NBC na reta final de sua 4ª temporada. Os últimos episódios inéditos serão exibidos ao longo das próximas semanas nos EUA. A trama da série deveria durar mais uma temporada, mas embora existissem conversas para levar a produção para a plataforma Peacock, que pertence ao conglomerado NBCUniversal, um contrato anterior, firmado com a Netflix, impediu o negócio. “Good Girls” era produzida em parceria com a Netflix, que adquiriu os direitos de exibição internacional exclusiva num acordo feito antes de a NBCUniversal lançar seu próprio serviço de streaming. Com a impossibilidade de levar à série para a Peacock, os produtores da Universal Television ainda tentaram convencer a Netflix a assumir mais custos de produção para uma última temporada, mas não conseguiram avançar nessas negociações. Desenvolvida por Jenna Bans (criadora de “The Family” e produtora de “Scandal”), a série girava em torno de três mães suburbanas que, com dificuldades para pagar as contas, resolvem roubar o supermercado local. Mas quando o valor do saque se revela muito maior do que o esperado, elas descobrem que o lugar era usado para guardar dinheiro de gângsteres, com consequências para o resto da série. As protagonistas eram interpretadas por Christina Hendricks (“Mad Men”), Mae Whitman (“Parenthood”) e Retta (“Parks and Recreation”). Os fãs brasileiros acompanhavam a série pela Netflix, que até o momento disponibilizou as três primeiras temporadas.
Criador de “The Blacklist” abandona a série após saída de Megan Boone
Um dia depois de a atriz Megan Boone sair de “The Blacklist”, o criador da atração anunciou que também está abandonando a série. Jon Bokenkamp revelou nas redes sociais que não participará da 9ª temporada da produção. “Foi uma jornada incrível, mas depois de oito anos sinto que é hora de sair da minha zona de conforto e tentar algo novo”, escreveu o produtor-roteirista em um comunicado publicado no Twitter, dizendo que agora vai acompanhar a série apenas como fã. A decisão veio junto com o final da 8ª temporada, exibida na quarta-feira (23/6) nos EUA, que encerrou a trajetória de Elizabeth Keen, a personagem de Boone, sem resolver o mistério da série: sua relação com Red. Em “The Blacklist”, James Spader interpreta Raymond “Red” Reddington, um dos fugitivos mais procurados do mundo, que se entrega sem nenhuma explicação. Ele revela que fez uma lista com os piores criminosos do mundo – incluindo alguns que o FBI desconhece – e ajudará as autoridades a pegar todos, com a condição de que a recruta novata Elizabeth Keen se torne sua parceira de trabalho. Muitos apostavam que Elizabeth seria sua filha perdida, mas embora os produtores tenham brincado com a ideia, o final decepcionante da personagem faz com que a solução para o mistério ficasse sem resposta. Além de ter criado a série, Bokenkamp foi o showrunner das 8 temporadas exibidas pela rede NBC em parceria com John Eisendrath, que agora comandará sozinho a 9ª temporada, prevista para ser exibida no outono (nossa primavera) dos EUA. “The Blacklist” é a terceira série mais longeva da NBC, atrás apenas de “Law & Order: SVU” e “Chicago Fire”. To the fans… pic.twitter.com/cSxLz1Q9Ay — Jon Bokenkamp (@JonBokenkamp) June 24, 2021
Megan Boone se despede de “The Blacklist”
A atriz Megan Boone saiu da série “The Blacklist” no episódio exibido na noite de quarta-feira (23/6), que marcou o final da 8ª temporada da atração nos Estados Unidos. Após o público conhecer o destino de Elizabeth Keen, personagem que a atriz interpretava desde o piloto, ela foi ao Instagram refletir sua experiência e se despedir da produção. “Esses oito anos interpretando Liz Keen me ajudaram a definir melhor o mundo e a mim mesmo, conforme ela se propunha a fazer o mesmo. Liz buscou laços familiares incorruptíveis e colidiu com forças poderosas para revelar as fronteiras onde um mundo cruel e indiferente terminava e ela começava”, escreveu a atriz. “Conforme sua história termina, sou grata, acima de tudo, pelas pessoas com quem compartilhei esse tempo: meus colegas de elenco presentes e do passado, nossa incrível equipe que trabalhou incansavelmente todos os dias e aqueles de vocês que entretemos”, continuou. “Os sonhos dentro desta pequena vida são as memórias que ainda tenho das estrelas convidadas passando, mesmo que brevemente – de seus rostos, suas vozes, suas idiossincrasias e talentos. Tem havido uma abundância tão surpreendente de vocês nos meus mais de 150 episódios que, ironicamente, eu não poderia listar todos aqui, mas … Que lista. Que sonho. Obrigado a todos”, completou. Com a saída de Megan Boone, “The Blacklist” passa a ter apenas três atores que integravam seu elenco original: James Spader, Diego Klattenhoff e Harry Lennix. A série está renovada para a 9ª temporada, mas o mistério da relação entre Red e Liz, que manteve muitos fãs sintonizados na série, foi desperdiçado com o destino da protagonista. Na trama, James Spader interpreta Raymond “Red” Reddington, um dos fugitivos mais procurados do mundo, que se entrega sem nenhuma explicação. Ele revela que fez uma lista com os piores criminosos do mundo – incluindo alguns que o FBI desconhece – e ajudará as autoridades a pegar todos, com a condição de que a recruta novata Elizabeth Keen se torne sua parceira de trabalho. Muitos apostavam que Elizabeth seria sua filha perdida, mas embora os produtores tenham brincado com a ideia, o final decepcionante de Keen faz com que a solução para o mistério ficasse sem resposta. De todo modo, vale lembrar que Elizabeth Keen já morreu na série antes, apenas para voltar de forma triunfal, numa das muitas reviravoltas mirabolantes da trama. Fora da série, a carreira de Megan Boone segue de vento em popa. Após sair de “The Blacklist”, ela fechou um contrato com a Sony para estrelar e desenvolver novas produções televisivas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Megan Boone (@msmeganboone)
Netflix não salva “Manifest” e elenco se despede
A Netflix examinou os números e decidiu não salvar “Manifest”, que acabou ficando sem fim ao ser cancelada pela rede NBC. Após a emissora exibir o final da 3ª temporada, deixando o mistério da trama sem resolução, os produtores tentaram uma salvação junto à Netflix, aproveitando que maratonas da atração lideravam o ranking de audiência da plataforma na última semana. Mas os responsáveis pela decisão resolveram não repetir “Lucifer”, salva do cancelamento também após três temporadas. Com a recusa da Netflix, o estúdio Warner Bros. Television desistiu de buscar um lar alternativo para continuar a série. Como os contratos do elenco já tinham expirado e eles se mantinham ligados ao projeto apenas por boa vontade, todos foram notificados de que não há mais chances de a série ser retomada. “Estamos destruídos”, disse Matt Long, intérprete de Zeke, em um post no Instagram, refletindo como os atores reagiram ao cancelamento. A maioria do elenco foi às redes sociais se despedir, entre eles Josh Dallas, que interpretou Ben Stone, o principal protagonista, que agradeceu o apoio dos fãs. “Lamento dizer que é o fim da linha”, ele anunciou. “Estamos muito orgulhosos de ter trazido essa história para vocês ao longo de três temporadas. Gostaríamos muito de poder terminar a jornada com vocês. Mas não estava nas cartas”, explicou. O criador da série, Jeff Rake, disse que jamais esquecerá a devoção dos fãs da série. “Vocês assistiram religiosamente, analisando cada palavra, choraram muito, riram um pouco, resolveram um quebra-cabeças e nunca, jamais, hesitaram em seu apoio. Eu nunca poderei me esquecer disso”, escreveu. Rake nunca escondeu o plano de contar a história em seis temporadas, das quais apenas metade foram produzidas. Veja abaixo alguns dos “manifestos” da equipe de “Manifest” sobre o fim da série. Manifest Gratitude, Final Edition Thank YOU, our fans. You became the Manifesters at Comic-Con 2018. Ever since, you’ve watched religiously, parsed every word, cried a lot, laughed a little, puzzle-solved, and never, ever, wavered in your support. I’ll never forget it. 🙏❤️ — Jeff Rake (@jeff_rake) June 22, 2021 directors, stunning cast and the best damn crew in the business. Thanks to @warnerbrostv and @nbc for giving us a home. And lastly, thank you to the fans who embraced #manifest and these characters and flew with us on #flight828. I love you all… onwards! Ben Stone, out. ♥️♥️♥️✈️ — joshdallas (@JoshDallas) June 22, 2021 Hanging up the Stone hat now. Love Michaela pic.twitter.com/tRtYCf1ugg — Melissa Roxburgh (@melissaroxburgh) June 22, 2021 Honestly I have never been more proud to be part of an ensemble more committed, selfless and honest than these beautiful souls. They have become my family. Thank you @warnerbrostv n @nbc for giving us a platform. Three years isn’t an easy feat in this business so thanks! — JR Ramirez (@JR8Ramirez) June 22, 2021 thank u @jeff_rake for letting me bring olive to life. she will always be a part of me. ❤️ i will be forever grateful. #Manifest ily — luna blaise (@lunablaise) June 22, 2021 I will always be grateful to @jeff_rake for letting me be part of this amazing show. #manifest brought together a group of people, both cast and crew, who became a family. I learned so much and will always be "connected" to them. Thank you to the amazing fans too. You rock. ✈️ — Jack Messina (@theJackMessina) June 22, 2021 These 3 years felt like what I imagine college years feel like. I left home, I explored, I failed, tried new things, pushed myself, found my confidence and found a small crew of people who I could be myself around. I’m closing this chapter with a ❤️ full of gratitude. #manifest pic.twitter.com/DWAv8xnQfC — parveen kaur (@Misspkc) June 22, 2021 I’ve been acting professionally since my 20s. I’ve never worked With a cast or crew like Manifest. I’ve never engaged with fans like manifesters. Clever, supportive, brilliant and kind. I’ll see you all next time 🙂 love you, keep the faith🙏🏿❤️🙂 — Daryl Edwards (@Darylgedwards) June 22, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Matt Long (@realmattlong) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Athena Karkanis (@athenakarkanis)
Manifest pode ser salva pela Netflix
O desempenho de “Manifest” em streaming pode salvar a série, que foi cancelada pela rede NBC na terça passada (15/6), após três temporadas, deixando sua história sem fim. A Netflix se tornou o principal alvo da Warner Bros. TV, responsável pela produção, para um resgate de última hora, graças ao sucesso das duas primeiras temporadas da série na empresa. O timing foi bastante oportuno, já que a estreia de “Manifest” aconteceu na quinta-feira retrasada (10/6) no catálogo americano da Netflix, onde subiu rapidamente ao 1º lugar e passou a liderar o ranking como conteúdo mais visto da plataforma por uma semana consecutiva. Segundo o site Deadline, as conversas entre a Warner e a Netflix já teriam começado. A empresa de streaming estaria avaliando a viabilidade e os custos de produzir uma 4ª temporada da atração. Embora muitas produtoras vejam o streamer como salvação, a Netflix não resgatou muitas séries, sendo a mais notável “Lucifer”. Como “Lucifer” é uma produção da Warner Bros. TV, já existe uma base de entendimento entre o estúdio e o serviço sobre como proceder. Outra coincidência é que Netflix também assumiu “Lucifer” após três temporadas e renovou a série por outras três. “Manifest”, que encerrou sua 3ª (e até o momento última) temporada em 10 de junho, também tinha um plano de durar seis temporadas. O criador da série, Jeff Rake, ainda tem esperanças de contar a história completa e tem apoiado o movimento #SaveManifest, que está crescendo visivelmente nas redes sociais. O elenco topou esperar duas semanas pelas conversas com a Netflix, antes de procurar outras opções para suas carreiras. Todos também apoiaram a hashtag dos fãs e, segundo as fontes do Deadline, estariam dispostos a continuar no programa. No Brasil, “Manifest” faz parte do acervo do Globoplay e chegou a ter seu primeiro episódio exibido na rede Globo com grande audiência – 28 pontos no Ibope Kantar, tanto no Rio quanto em São Paulo, um dos melhores resultados do ano da faixa chamada de “Tela Quente”.
Jane Levy critica canal da Universal por privilegiar séries de “crime e armas”
A atriz Jane Levy (“O Homem nas Trevas”) reclamou da rede NBC após o cancelamento da série “Zoey e a Sua Fantástica Playlist” (Zoey’s Extraordinary Playlist), ao final de sua 2ª temporada. Estrela da atração, Levy taxou a decisão de “movimento errado” da emissora, acrescentando que uma série “sobre o amor” era muito necessário em um canal que agora passa a ter só “crime e armas” em sua programação. “Sinto muito, mas tenho que dizer o seguinte: ver a nova programação da NBC é como imaginar que “ok, poderíamos assistir apenas a muitos programas sobre crime e armas’”, disse Levy ao site da revista Vanity Fair. “Nossa série é sobre amor. É uma pena tirar isso do ar. Eu sinto que é o movimento errado.” Na série, a personagem Zoey (Levy) é uma jovem inteligente, mas socialmente deslocada, que de uma hora para outra passa a escutar os pensamentos de todos ao seu redor. O detalhe é que esses pensamentos se manifestam de uma forma peculiar: por meio de canções e grandes números musicais. Em suma, todos passam a cantar e dançar à sua volta, expressando o que realmente estão pensando. A produção tinha uma média de 1,8 milhão de telespectadores ao vivo, mas aumentava seu público nas plataformas digitais – atingindo até 3,6 milhões – e era bem cotada, com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Por isso, havia a expectativa de uma mudança da atração para o serviço de streaming Peacock, do mesmo conglomerado, o que acabou não acontecendo. A própria Levy contou que todos do elenco acreditavam nessa possibilidade. “Quando terminamos [de gravar] a 2ª temporada, coloquei todas as minhas coisas no armazenamento no Canadá [onde o programa é gravado]”, disse ela. “Eu estava tipo, ‘É claro que vamos voltar’… Na sexta-feira passada, parecia que havia um sinal verde. E então na manhã de segunda-feira foi um sinal vermelho”. O mesmo sentimento foi compartilhado pelo showrunner Austin Winsberg, que tuitou na quarta-feira passada que se recusava “a acreditar que o programa estava morto”. Winsberg chegou a dizer que a série poderia ser levada para outra plataforma. “Podemos ter uma chance real em outro lugar”, escreveu ele. A Lionsgate Television, que co-produziu a atração com a Universal Television, anunciou na semana passada que estava buscando outra casa para a série fora da NBCUniversal. No Brasil, a 1ª temporada foi disponibilizada pela Globoplay.
Megan Boone deixa “The Blacklist” no final da temporada
A série “The Blacklist” sofreu sua principal baixa no elenco desde seu lançamento. A atriz Megan Boone, co-protagonista da atração ao lado de James Spader, não voltará para a anunciada 9ª temporada. Segundo informações da imprensa americana, a saída da atriz já estava definida antes das negociações para a produção do nono ano, que estreia em novembro. Com isso, os roteiristas tiveram a oportunidade de dar à Elizabeth Keen, sua personagem, um desfecho na trama. Ela deixa a série no final da 8ª temporada, que vai ao ar em 23 de junho nos Estados Unidos. Com a sua saída, a série passa a ter apenas três atores que integravam seu elenco original: James Spader, Diego Klattenhoff e Harry Lennix. Graças aos altos índices de audiência nas suas primeiras temporadas, “The Blacklist” se tornou uma das séries mais estáveis da rede norte-americana NBC. Mas as inúmeras renovações fizeram sua trama se estender para além de qualquer lógica narrativa, levando à saídas traumáticas de vários personagens da história, muitas delas devido ao descontentamento de seus intérpretes com os rumos da trama. Na série, James Spader interpreta Raymond, um dos fugitivos mais procurados do mundo, que se entrega sem nenhuma explicação. Ele revela que fez uma lista com os piores criminosos do mundo – incluindo alguns que o FBI desconhece – e ajudará as autoridades a pegar todos, com a condição de que a recruta novata Elizabeth Keen se torne sua parceira de trabalho. Muitos apostavam que Elizabeth seria sua filha perdida, mas embora os produtores tenham brincado com a ideia, a solução para o mistério incluiu muitas reviravoltas e foi considerada decepcionante. Criada por Jon Bokenkamp, em associação com a Sony Television, “The Blacklist” é exibida no Brasil pelo canal pago AXN e disponibilizada em streaming pela Netflix.
“Manifest” é encerrada na 3ª temporada e fica sem final
A série “Manifest” foi cancelada ao final de sua 3ª temporada. A notícia foi revelada pelo criador da série Jeff Rake, que prometeu aos fãs procurar uma nova casa para a trama. “Meus queridos Manifesters, estou devastado com a decisão da NBC de nos cancelar. Sermos interrompidos no meio [de uma trama planejada para seis temporadas] é um soco no estômago, para dizer o mínimo. Espero que possamos encontrar um novo lar. Vocês, os fãs, merecem um fim digno para a sua história. Obrigado pelo amor mostrado a mim, ao elenco e à equipe. #SalveManifest”, tuitou ele durante a madrugada. O cancelamento aconteceu cinco dias após a exibição do último episódio, que encerrou a temporada com um grande cliffhanger (gancho), sem resolver nenhum dos mistérios da trama. Para piorar, o último ciclo somou ainda mais misticismo à história do grupo de passageiros que retorna num avião desaparecido, após vários anos, sem saber que o tempo passou e com estranhas premonições. A decisão também foi tomada em cima da hora para o salvamento da série. Neta terça (15/6), os contratos com o elenco se encerram e precisariam ser renovados para a produção da próxima temporada. O elenco era liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Athena Karkanis (série “Zoo”), Elizabeth Marvel (“Homeland”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”), que estaria fora dos próximos episódios de qualquer forma. Uma possibilidade de resgate encontra-se no desempenho da série na Netflix, onde foi recém-lançada nos EUA, tornando-se a atração mais assistidas da plataforma nesta semana. No Brasil, “Manifest” faz parte do acervo do Globoplay e chegou a ter seu primeiro episódio exibido na rede Globo com grande audiência – 28 pontos no Ibope Kantar, tanto no Rio quanto em São Paulo, um dos melhores resultados do ano da faixa chamada de “Tela Quente”.
“Zoey e a Sua Fantástica Playlist” é cancelada após duas temporadas
A rede NBC cancelou “Zoey e a Sua Fantástica Playlist” (Zoey’s Extraordinary Playlist) ao final de sua 2ª temporada. O último episódio foi ao ar no dia 16 de maio. A série tinha uma média de 1,8 milhão de telespectadores ao vivo, mas aumentava seu público nas plataformas digitais – atingindo até 3,6 milhões – e era bem cotada, com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Por isso, havia a expectativa de uma mudança da atração para o serviço de streaming Peacock, do mesmo conglomerado, o que acabou não acontecendo. A trama girava em torno da personagem-título, vivida por Jane Levy (“O Homem nas Trevas”), uma jovem inteligente, mas socialmente deslocada, que de uma hora para outra passa a escutar os pensamentos de todos ao seu redor. O detalhe é que eles se manifestam de uma forma peculiar: por meio de canções e grandes números musicais. Em suma, todos passam a cantar e dançar à sua volta, expressando o que realmente estão pensando. Criada por Austin Winsberg, escritor da adaptação do musical “A Noviça Rebelde Ao Vivo!” (2013), e produzida pelo cineasta Paul Feig, diretor de “Missão Madrinha de Casamento” (2011), “Caça-Fantasmas” (2015) e “Um Pequeno Favor” (2018), “Zoey e a Sua Fantástica Playlist” também incluía em seu elenco Lauren Graham (“Gilmore Girls”), Skylar Astin (“A Escolha Perfeita”), Alex Newell (“Glee”), John Clarence Stewart (“Luke Cage”), Peter Gallagher (“Covert Affairs”) e Mary Steenburgen (“The Last Man on Earth”/”O Último Cara da Terra”). No Brasil, a 1ª temporada foi disponibilizada pela Globoplay.









