Wonderwell: Último filme de Carrie Fisher ganha trailer
A Strange Quark Films divulgou o pôster e o primeiro trailer do longa fantasioso “Wonderwell”, que marca o último trabalho da atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia de “Star Wars”. A prévia apresenta o reino fantástico situado em uma floresta que ainda conta com plantas carnívoras gigantes, onde uma menina curiosa, interpretada pela estreante Kiera Milward, é acolhida pela personagem de Fisher. “A vida pode ser tão mágica quanto esse jardim, mas é muito mais divertida”, diz a atriz veterana, falecida em 2016, em um momento tocante no final do trailer. “Wonderwell” conta a história de Violet, uma garota curiosa que vive na Itália com seus pais americanos e sua irmã mais velha, Savannah. Quando Savannah é escolhida para ser o rosto de uma famosa grife de roupas criada pela estilista Yana, a família viaja para uma encantadora vila medieval para uma sessão de fotos. Entendiada e negligenciada pelos pais, Violet sai da antiga cidade para uma floresta próxima, acaba caindo num portal misterioso e conhece a enigmática Hazel, personagem de Fisher, onde tem um vislumbre do que seu futuro mágico pode trazer. O elenco ainda destaca Nell Tiger Free (“Servant”) como a irmã, a cantora Rita Ora como a estilista famosa e Sebastian Croft (“Hearstopper”) como o enteado da estilista. Escrito por William Brookfield (“Jogada de Mestre”), o longa marca a estreia de Vlad Marsavin na direção. Demorou 7 anos para ser lançado É importante mencionar que “Wonderwell” foi filmado em 2016, pouco tempo antes da morte de Fisher. Em entrevista ao Deadline, o diretor explicou que a pandemia atrasou significativamente a pós-produção do filme, que usou muitos efeitos especiais para materializar seu visual de fantasia. “Os efeitos visuais em um filme dessa magnitude levam tempo, mas enfrentamos desafios com os bloqueios do Covid e, é claro, com a perda de nossa maravilhosa Carrie Fisher”, disse. “Agora é o momento perfeito para compartilhar seus momentos mágicos na tela como Hazel”. Fisher faleceu apenas seis semanas após a conclusão das filmagens em 2016, devido a uma parada cardíaca durante um voo entre Londres e Los Angeles. Após a fatalidade, sua última aparição nos cinemas tinha sido em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019), onde foi recriada por efeitos especiais que reutilizaram filmagens descartadas da atriz em “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Recentemente, ela recebeu uma estrela póstuma na Calçada da Fama de Hollywood em uma cerimônia emocionante com homenagens de sua filha, a atriz Billie Lourd, além de Mark Hamill e Harrison Ford, que formavam com Fisher trio icônico original de “Star Wars”. “Wonderwell” será lançado no dia 23 de junho em circuito limitado nos cinemas norte-americanos e ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
“Capitão América 4” ganha novo título e primeira foto de bastidores
A Marvel mudou o título do quarto filme do Capitão América. Até então chamado “Captain America: New World Order (Nova Ordem Mundial, em tradução livre) em inglês, o longa foi rebatizado como Captain America: Brave New World (Admirável Mundo Novo). Para divulgar a novidade, o estúdio liberou a primeira foto oficial dos bastidores da filmagens, que traz Harrison Ford (o Indiana Jones) ao lado de Anthony Mackie (o novo Capitão América). Escrito por Malcolm Spellman, roteirista principal de “Falcão e o Soldado Invernal”, o filme vai continuar a trama da série, que mostrou o Falcão (Mackie) se transformando no novo Capitão América. Já Ford interpretará o General Thaddeus “Thunderbolt” Ross, assumindo o personagem que era vivido pelo ator William Hurt (falecido em 2022). Visto em “O Incrível Hulk”, “Capitão América: Guerra Civil”, “Vingadores: Guerra Infinita”, “Vingadores: Ultimato” e “Viúva Negra”, Ross também terá um novo cargo no filme do Capitão América, devendo ser apresentado como presidente dos EUA. A produção também marcará o retorno da filha de Ross, Betty, interpretada por Liv Tyler, e de mais um personagem de “O Incrível Hulk”, Samuel Sterns, vivido por Tim Blake Nelson (“Watchmen”). Se o nome Sterns não traz muitas memórias, talvez fique mais claro lembrar que um dos ganchos esquecidos do final do filme de 2008 foi a transformação do personagem em O Líder. O vilão é um dos inimigos mais tradicionais do Hulk, que finalmente terá a chance de aparecer pós-transformação por envenenamento de raios gama no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). O elenco ainda contará com participações de Danny Ramirez (“Top Gun: Maverick”), Carl Lumbly (“Supergirl”) e, dizem, Sebastian Stan (“Vingadores: Ultimato”), todos vistos na série “Falcão e o Soldado Invernal”. Além disso, a produção marcará a estreia da polêmica heroína israelense Sabra, interpretada por Shira Haas (“Nada Ortodoxa”), e da vilã/anti-heroína Cascavel, papel de Rosa Salazar (“Alita: Anjo de Combate”). Nos quadrinhos, Cascavel se regenerou, virou agente da SHIELD e até namorou o Capitão América (versão de Steve Rogers). A direção do longa está a cargo de Julius Onah (“The Cloverfield Paradox”) e a estreia está marcada para 2 de maio de 2024 no Brasil – um dia antes do lançamento nos EUA. Captain America: Brave New World In theaters May 3, 2024 (via @anthonymackie) pic.twitter.com/u1kCgLolsL — Marvel Studios (@MarvelStudios) June 6, 2023
“Indiana Jones 5” não agrada críticos: “Falsificação de um tesouro inestimável”
O aguardado “Indiana Jones e o Chamado do Destino” teve sua primeira exibição durante o Festival de Cannes, na quinta-feira (18/5). A sessão foi marcada por uma homenagem à Harrison Ford, que recebeu uma versão honorária do prêmio Palma de Ouro, e foi encerrada sob uma salva de palmas em pé durante cinco minutos. Mas após o momento emotivo, as primeiras críticas começaram a surgir e apresentaram reações mistas. No geral, o consenso foi de que o quinto filme da franquia consegue superar o anterior “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, lançado em 2008. Por outro lado, ele não vai muito além disso. Dentre os aspectos mais criticados, está o uso intensivo de CGI para um rejuvenescimento digital de Ford, que já marca seus 80 anos, durante cenas de flashback que parecem muito artificiais. “Parte do que diminui o prazer deste capítulo final é o quão evidentemente falso grande parte dele parece”, disse David Rooney, da The Hollywood Reporter, que considerou a nostalgia um ponto forte no longa. Ao longo da crítica de Peter Bradshaw, do The Guardian, o final é apontado como extremamente bobo, mas divertido. “Indiana Jones ainda possui uma certa classe à moda antiga”, escreveu o jornalista britânico. Embora a emoção de rever o personagem em uma nova aventura tenha agradado parte dos críticos, outros afirmaram que o novo filme prejudica a franquia. “‘Indiana Jones e o Chamado do Destino’ não é apenas uma quase completa perda de tempo, mas também um lembrete forçado de que alguns artefatos devem permanecer na época em que pertencem”, disse David Ehrlich, do IndieWire. A trama desagradou geral, acusada de ser forçada e sem nexo. “Acaba sendo uma falsificação de um tesouro inestimável: a forma e o brilho podem ser superficialmente convincentes por um tempo, mas a má qualidade do trabalho se torna cada vez mais evidente quanto mais você olha”, escreveu Robbie Collin, do jornal Telegraph do Reino Unido. Essa opinião foi reforçada na crítica de Richard Lawson, da revista Vanity Fair, que sentiu uma história sem encaixe e sem a magia dos primeiros filmes. “Algo nos cálculos está errado”, aponta. “Indy simplesmente não parece adequado ao ambiente do filme, um velho que foi arrastado para algum lugar onde não pertence”. Apesar de alguns defenderem que a franquia merecia um final melhor, o filme não deixa de emocionar por marcar a despedida de Harrison Ford, que já anunciou aposentadoria. “O último encontro de Indy com o destino tem um final maluco que pode dividir o público – mas se você o acompanhar, sentirá que é uma despedida adequada do saqueador de túmulos favorito do cinema”, apontou John Nugent, da revista Empire. No site de críticas especializadas Rotten Tomatoes, o longa alcançou uma aprovação de somente 48% baseada nas primeiras 23 avaliações. Com essas opiniões divergentes, “Indiana Jones e o Caminho do Destino” encerra a trajetória de Ford como o carismático arqueólogo, que ele interpretou pela primeira vez em “Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida” (1981). A franquia se tornou uma referência no gênero da aventura e de caças a tesouros místicos. Além de Harrison Ford, o filme traz Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”), Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Antonio Banderas (“Uncharted”), Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Thomas Kretschmann (“King Kong”) e John Rhys-Davies, que retoma o papel de Sallah, o maior escavador do Egito, introduzido no clássico “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e visto pela última vez em “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). O quinto filme se passa em 1969, mas com uma sequência de abertura inicial em 1944. Na trama, Indy se prepara para se aposentar após mais de uma década como professor de arqueologia ao Hunter College de Nova York. Mas os planos mudam após uma visita surpresa de sua afilhada distante Helena Shaw (Waller-Bridge), que está procurando um artefato raro que seu pai confiou a Indy anos antes: um dispositivo que supostamente detém o poder de localizar fissuras no tempo. Vigarista talentosa, Helena rouba o mostrador e sai rapidamente do país para vender o artefato pelo lance mais alto. Sem escolha a não ser ir atrás dela, Indy tira a poeira de seu chapéu fedora e jaqueta de couro para um passeio final. Enquanto isso, um velho inimigo de Indy, Jürgen Voller (Mikkelsen), ex-nazista que agora trabalha no programa espacial dos EUA, tem seus próprios planos para o mostrador, um esquema horrível que pode mudar o curso da história mundial. O filme é dirigido por James Mangold (“Logan”) e estreia em 29 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novo “Indiana Jones” é aplaudido por 5 minutos no Festival de Cannes
O aguardado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” teve sua premiere no Festival de Cannes nesta quinta-feira (18/5). Após a exibição, o quinto filme da franquia estrelada por Harrison Ford foi ovacionado pelo público com aplausos de pé por cinco minutos. Em um vídeo divulgado pelo Deadline, o icônico protagonista aparece visivelmente emocionado com a reação. As palmas começaram assim que os créditos do filme subiram na tela, com o público se levantando quando as luzes se acenderam. A manifestação de aplausos só cessou quando o diretor James Mangold (“Logan”) recebeu um microfone para se dirigir à plateia, agradecendo pela recepção calorosa no auditório do Grand Théâtre Lumière. Com seus 80 anos, Ford confirmou que o longa será sua despedida do personagem, que já interpreta há 40 anos. Pouco antes da exibição, o ator foi homenageado com uma versão honorária do Palma de Ouro, o grande prêmio do evento. Na ocasião, foi exibida uma coleção de cenas de toda sua carreira, o que o levou a comentar: “Dizem que antes de morrer, você vê sua vida passar diante dos seus olhos, e acabei de ver minha vida passar diante dos meus olhos”. “Estou feliz e honrado, mas tenho um filme que vocês precisam assistir”, completou, preferindo chamar atenção para a produção da Disney/Lucasfilm. O elenco presente ainda incluiu Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) e Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), que juntamente com a produtora Kathleen Kennedy (“Star Wars: Episódio IX”), o presidente da Disney, Bob Iger, e a esposa de Ford, a atriz Calista Flockhart, aplaudiram o ator. “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” traz Harrison Ford de volta ao papel-título e se passa em 1969. Mas a sequência de abertura leva o público de volta a 1944, usando o que Mangold chamou de “tecnologia incrível” para rejuvenescer Ford. Mais tarde, descobrimos que Indy passou mais de uma década ensinando no Hunter College de Nova York. O estimado professor de arqueologia prepara-se para se aposentar em seu modesto apartamento onde, atualmente, vive sozinho. As coisas mudam após uma visita surpresa de sua afilhada distante Helena Shaw (Waller-Bridge), que está procurando um artefato raro que seu pai confiou a Indy anos antes: um dispositivo que supostamente detém o poder de localizar fissuras no tempo. Vigarista talentosa, Helena rouba o mostrador e sai rapidamente do país para vender o artefato pelo lance mais alto. Sem escolha a não ser ir atrás dela, Indy tira a poeira de seu chapéu fedora e jaqueta de couro para um passeio final. Enquanto isso, um velho inimigo de Indy, Jürgen Voller (Mikkelsen), ex-nazista que agora trabalha no programa espacial dos EUA, tem seus próprios planos para o mostrador, um esquema horrível que pode mudar o curso da história mundial. O elenco também Antonio Banderas (“Uncharted”), Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Thomas Kretschmann (“King Kong”) e John Rhys-Davies, que retoma o papel de Sallah, o maior escavador do Egito, introduzido no clássico “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e visto pela última vez em “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). O filme estreia em 29 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Harrison Ford is visibly moved from the reception of #IndianaJones #Cannes2023 pic.twitter.com/erLhJ20xAe — Deadline Hollywood (@DEADLINE) May 18, 2023 The Cannes Film Festival proclaims Harrison Ford as “one of the greatest stars in cinema” #IndianaJones #Cannes2023 pic.twitter.com/542B9qNIdu — Deadline Hollywood (@DEADLINE) May 18, 2023
Festival de Cannes começa com polêmica, volta de brasileiros e recorde de cineastas femininas
O 76º Festival de Cannes inicia nesta terça-feira (16/5), em meio a críticas e mudanças. Após uma versão simbólica em 2020 e uma mais enxuta em 2021, o festival reconquista neste ano o seu posto como a maior e mais glamourosa plataforma da indústria no planeta. Saudado por sua importância na revelação de grandes obras, que pautarão o olhar cinematográfico pelo resto do ano, o evento francês também costuma enfrentar críticas por elencar personalidades envolvidas em escândalos. Neste ano, o evento abrirá com a exibição do drama histórico “Jeanne du Barry” (fora de competição), estrelado por Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald”), que está recuperando sua imagem após ser acusado de agredir e violentar sua ex-esposa, Amber Heard. Em relação às críticas, o diretor do evento, Thierry Fremaux, afirmou não se importar com o julgamento do ator. “Não conheço a imagem de Johnny Depp nos Estados Unidos. Não sei o que é, Johnny Depp só me interessa como ator. Sou a pessoa menos indicada para falar de tudo isso, porque se há alguém que não se interessou por este mesmo julgamento midiático, sou eu”, declarou Frémaux. Esta não é a primeira vez que o evento é criticado por ignorar pautas femininas. O festival, que estendeu tapete vermelho para Woody Allen exibir “Meia-Noite em Paris” e “Café Society” (durante o auge do #MeToo), também “perdoou” o cineasta Lars von Trier (“Melancolia”), acusado pela cantora Björk de assédio sexual. Neste ano, porém, há uma pequena mudança: dentre os 19 filmes competindo pela Palma de Ouro (premiação máxima), seis deles são dirigidos por mulheres – um recorde para o festival. São eles: “Club Zero” de Jessica Hausner; “Les Filles D’Olfa” de Kaouther Ben Hania; “Anatomie D’une Chute” de Justine Triet; “La Chimera” de Alice Rohrwacher; “L’Ete Dernier” de Catherine Breillat e “Banel Et Adama” de Ramata-Toulaye Sy. O Festival de 2023 também bateu recorde de mulheres selecionadas fora da competição principal – ou seja, incluindo mostras alternativas como a Un Certain Regard e exibições especiais. São 14 títulos dirigidos por mulheres entre os 51 anunciados. Depois da ausência no ano passado, o cinema brasileiro também retorna em grande estilo em 2023. O país está sendo representado por quatro longas-metragens na programação: “A Flor do Buriti” , dirigido por João Salaviza (“Russa”) e Renée Nader Messora (“Chuva e Cantoria na Aldeia dos Mortos”), na mostra Um Certo Olhar; “Levante”, de Lillah Halla (“Menarca”), na Semana da Crítica; “Nelson Pereira dos Santos — Uma Vida de Cinema”, dirigido por Aída Marques (“Estação Aurora”) e Ivelise Ferreira (“A Música Segundo Tom Jobim”), na Cannes Classics; e “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”), nas Sessões Especiais. Para completar, o cineasta cearense Karim Aïnouz (“A Vida Invisível”) dirige a produção britânica “Firebrand”, que está competindo pela Palma de Ouro. Aïnouz comentou sobre a importância da exibição de longas brasileiros no festival. “É lindo ter essa presença brasileira em Cannes este ano. É importante estarmos de volta à arena cinematográfica internacional”, disse ao jornal O Globo. “Confesso que ficaria mais feliz ainda se ‘Firebrand’ fosse inteiramente brasileiro. Mas tudo bem, a alma dele é brasileira, tem muito calor, independentemente de falar sobre a família real inglesa do século XVI”, completou. O programa apresenta ainda uma seleção de destaque do cinema internacional, incluindo renomados diretores como Wim Wenders (“Papa Francisco: Um Homem de Palavra”), Wes Anderson (“A Crônica Francesa”), Ken Loach (“Eu, Daniel Blake”), Nuri Bilge Ceylan (“A Árvore dos Frutos Selvagens”), Todd Haynes (“Carol”), Nanni Moretti (“Habemus Papam”), Pedro Almodóvar (“Mães Paralelas”), Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”) e Marco Bellocchio (“O Traidor”), juntamente com jovens cineastas de diferentes origens. Além disso, duas aguardadas superproduções de Hollywood estão programadas para terem sua estreia na pequena cidade da Riviera Francesa: “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, o quinto e último capítulo da famosa franquia estrelada por Harrison Ford (“Falando a Real”), e “Assassinos da Lua das Flores”, dirigido por Martin Scorsese (“As Últimas Estrelas do Cinema”) e estrelado por Leonardo DiCaprio (“Não Olhe para Cima”). A recém-empossada presidente do festival Iris Knobloch comentou sobre o evento ao anunciar o programa. “Poderíamos falar de uma volta às origens, mas eu prefiro dizer que Cannes está de volta para o futuro. Cannes oferece uma fotografia do presente cinematográfico, e a seleção dá uma ideia do que agita o cinema neste momento. É um programa estética e geograficamente abrangente. Os filmes e o público estão de volta aos cinemas”, destacou. Confira abaixo a lista atualizada dos títulos em competição nas principais mostras do evento. Concorrentes à Palma de Ouro Club Zero – Jessica Hausner The Zone of Interest – Jonathan Glazer Fallen Leaves – Aki Kaurismaki Les Filles D’Olfa – Kaouther Ben Hania Asteroid City – Wes Anderson Anatomie d’Une Chute – Justine Triet Monster – Kore-Eda Hirokazu Il Sol dell’Avvenire – Nanni Moretti L’Été Dernier – Catherine Breillat Kuru Otlar Ustune – Nuri Bilge La Chimera – Alice Rohrwacher La Passion de Dodin Bouffant – Tran Anh Hun Rapito – Marco Bellocchio May December – Todd Haynes Jeunesse – Wang Bing The Old Oak – Ken Loach Banel e Adama – Ramata-Toulaye Sy Perfect Days – Wim Wenders Firebrand – Karim Aïnouz Filmes indicados ao prêmio Un Certain Regard Le Règne Animal – Thomas Cailley Los Delincuentes – Rodrigo Moreno How to Have Sex – Molly Manning Walker Goodbye Julia – Mohamed Kordofani Kadib Abyad – Asmae El Moudir Simple Comme Sylvain – Monia Chokri A Flor do Buriti – João Salaviza e Renée Nader Messora Los Colonos – Felipe Gálvez Augure – Baloji Tshiani The Breaking Ice – Anthony Chen Rosalie – Stéphanie Di Giusto The New Boy – Warwick Thornton If Only I Could Hibernate – Zoljargal Purevdash Hopeless – Kim Chang-hoon Terrestrial Verses – Ali Asgari e Alireza Khatami Rien à Perdre – Delphine Deloget Les Meutes – Kamal Lazraq Filmes que serão exibidos no Festival de Cannes 2023 Jeanne Du Barry – Maïwenn (abertura do festival) Indiana Jones e o Chamado do Destino – James Mangold (fora de competição) Cobweb – Kim Jee-woon (fora de competição) The Idol – Sam Levinson (fora de competição) Killers of the Flower Moon – Martin Scorsese (fora de competição) Kennedy – Anurag Kashyap (sessão da meia-noite) Omar la Fraise – Elias Belkeddar (sessão da meia-noite) Acide – Just Philippot (sessão da meia-noite) Kubi – Takeshi Kitano (Cannes Première) Bonnard, Pierre et Marthe – Martin Provost (Cannes Première) Cerrar Los Ojos – Victor Erice (Cannes Première) Le Temps d’Aimer – Katell Quillévéré (Cannes Première) Man in Black – Wang Bing (sessões especiais) Occupied City – Steve McQueen (sessões especiais) Anselm (Das Rauschen der Zeit) – Wim Wenders (sessões especiais) Retratos Fantasmas – Kleber Mendonça Filho (sessões especiais)
Trailer apresenta última aventura de Indiana Jones antes da aposentadoria
A Disney divulgou divulgou um novo pôster e o último trailer de “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que mostra a última aventura do herói antes da aposentadoria. Há desde cavalgadas entre tiros por ruas movimentas da cidade de Nova York até uma queda livre de avião, além de flashback em que o herói aparece rejuvenescido por computação gráfica. O filme que traz Harrison Ford de volta ao papel-título se passa em 1969, mas ainda apresenta ameaças nazistas, agora infiltrada no programa espacial americano. Para ajudá-lo na nova aventura, Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) foi escalada como Helena, uma afilhada do arqueólogo aventureiro. O resto do elenco inclui Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”) e Boyd Holbrook (“Sandman”), que vivem os vilões do novo filme, Antonio Banderas (“Uncharted”), Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Thomas Kretschmann (“King Kong”) e John Rhys-Davies, que retoma o papel de Sallah, o maior escavador do Egito, introduzido no clássico “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e visto pela última vez em “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). O filme tem direção de James Mangold (“Logan”) e estreia em 29 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Disney confirma que “Indiana Jones 5” encerra a franquia
A Disney emitiu um comunicado oficial confirmando que “Indiana Jones e A Relíquia do Destino” será o último filme da franquia. No texto, o estúdio se referiu ao longa como “a altamente aguardada parte final da amada franquia”. Foi a primeira vez que o estúdio classificou o filme desta forma, indicando a despedida do arqueólogo aventureiro. O diretor James Mangold, que substituiu Steven Spielberg no comando do filme, também já tinha chamado a produção de “aventura final de Indiana Jones”. Para completar, o ator Harrison Ford, que interpreta o personagem-título, anunciou que este seria seu último filme como Indiana Jones. No entanto, apesar de ser o fim da franquia original, a Disney não descarta a possibilidade de fazer um reboot da história no futuro. “Indiana Jones e A Relíquia do Destino” encontra o personagem em 1969, durante a Guerra Fria e a corrida espacial. Ele entra em conflito com Voller, um cientista nazista que agora trabalha para a NASA. O elenco também conta com Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Boyd Holbrook (“Sandman”), Antonio Banderas (“Uncharted”), Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Thomas Kretschmann (“King Kong”) e John Rhys-Davies, que retoma o papel de Sallah, o maior escavador do Egito, introduzido no clássico “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e visto pela última vez em “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). Com direção de James Mangold e produção de Steven Spielberg, “Indiana Jones e A Relíquia do Destino” terá première mundial no Festival de Cannes e estreia nos cinemas brasileiros em 29 de junho, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novo “Indiana Jones” será lançado no Festival de Cannes
O próximo filme da franquia “Indiana Jones” será lançado no Festival de Cannes, na França. A exemplo de “Top Gun: Maverick”, que teve sua première mundial do festival no ano passado, antes de bater recordes de bilheteria no mundo todo, a nova produção da Disney tem previsão de estreia para o segundo ou terceiro dia do evento, em 17 ou 18 de maio. Intitulado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, o quinto capítulo da afamada aventura tem a direção de James Mangold (“Logan”) e produção executiva de Steven Spielberg e George Lucas (cocriadores da franquia). Além de contar com a participação de Harrison Ford, que encarna o personagem principal desde o primeiro filme da saga, “Os Caçadores da Arca Perdida” (1989), o elenco é completado por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”), Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”) e Boyd Holbrook (“Logan”). Com estreia prevista para 29 de junho de 2023, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” tem um orçamento estimado em US$ 294,7 milhões, segundo a Forbes, colocando-o na oitava posição da lista das produções mais caras da história, atrás de títulos como “Liga da Justiça”, “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo”, “Vingadores: Guerra Infinita” e “Avatar: O Caminho da Água”. A seleção oficial do festival de Cannes será anunciada em 13 de abril, com a presidência da 76ª edição nas mãos de Ruben Östlund, diretor sueco que já ganhou a Palma de Ouro duas vezes com os filmes “O Quadrado” e “Triângulo da Tristeza”. O festival acontece entre os dias 16 e 27 de maio. Veja o trailer de “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”.
Liv Tyler voltará a viver Betty Ross em “Capitão América 4”
A atriz Liv Tyler, que interpretou Betty Ross em “O Incrível Hulk” de 2008, está retornando ao papel em “Capitão América: Nova Ordem Mundial”. Carl Lumbly, que foi visto pela última vez como o super soldado Isaiah Bradley na série “Falcão e o Soldado Invernal” da Disney+, também estará no elenco do filme estrelado por Anthony Mackie, de acordo com o site The Hollywood Reporter. Betty Ross é filha do General Thaddeus “Thunderbolt” Ross, que será interpretado por Harrison Ford – após a morte do intérprete original, William Hurt, em 2022. Visto em em “O Incrível Hulk”, “Capitão América: Guerra Civil”, “Vingadores: Guerra Infinita”, “Vingadores: Ultimato” e “Viúva Negra”, Ross também terá um novo cargo no filme, devendo ser apresentado como presidente dos EUA. Escrito por Malcolm Spellman, o roteirista principal de “Falcão e o Soldado Invernal”, o filme vai continuar a trama da série, que mostrou o Falcão (Mackie) se transformando no novo Capitão América. A direção está a cargo de Julius Onah (“The Cloverfield Paradox”). “Capitão América: Nova Ordem Mundial” tem estreia marcada para 3 de maio de 2024.
Apple TV+ renova “Falando a Real” para 2ª temporada
A plataforma de streaming Apple TV+ renovou “Falando a Real” (Shrinking), série de comédia estrelada por Jason Segel (“How I Met Your Mother”) e Harrison Ford (“Star Wars: O Despertar da Força”). “Adoramos o mundo envolvente, comovente e hilário de ‘Falando a Real’ desde o início, e tem sido maravilhoso ver o público em todo o mundo continuar a se conectar com esses personagens de grande coração”, disse Matt Cherniss, chefe de programação da Apple TV+. “Mal podemos esperar para que os espectadores experimentem o que o elenco e a equipe criativa têm preparado para sua 2ª temporada.” A série de comédia traz Segel como um terapeuta que se encontra em luto pela morte da esposa, e durante um surto começa a quebrar as regras e a dizer a seus pacientes exatamente o que pensa. Ignorando seu treinamento e ética, ele se vê fazendo grandes mudanças na vida das pessoas – incluindo na sua – para preocupação de seu mentor, vivido por Harrison Ford. Ford interpreta o Dr. Phil Rhodes, um psicólogo realista e pioneiro em terapia cognitivo-comportamental, que também enfrenta seus próprios problemas, tendo sido recentemente diagnosticado com Parkinson. A atração foi criada por Bill Lawrence e Brett Goldstein, produtores de “Ted Lasso”, e pelo próprio Segel, e a equipe ainda conta com o cineasta James Ponsoldt, que dirige episódios da série após comandar Segel no drama “O Fim da Turnê” (2015). A Apple TV+ ainda está exibindo a 1ª temporada da série, que nesta semana chega ao 8º de 10 episódios produzidos.
Thunderbolts: Ator de “The Walking Dead” entra na Marvel
Depois de lutar com zumbis em “The Walking Dead” (2010-2022) e interagir com alienígenas em “Não! Não Olhe!” (2022), Steven Yeun agora está pronto para se juntar aos heróis e vilões do MCU. O ator é o mais novo membro do elenco de “Thunderbolts”, filme que fechará a Fase 5 da Marvel. Segundo o site Deadline, Yeun, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por “Minari: Em Busca da Felicidade” (2021), terá um papel chave não só no filme dos Thunderbolts, como também no futuro do Universo Cinematográfico da Marvel como um todo. Detalhes de seu personagem, porém, permanecem um mistério. O filme promete reunir um grande elenco de anti-heróis da Marvel, que serão recrutados por Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus, de “Viúva Negra”). A última aparição dessa personagem foi em “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” (2022), ameaçando uma guerra contra a nação africana. Além disso, rumores apontam que o enredo deve funcionar como uma sequência de “Viúva Negra”. O elenco também conta com Sebastian Stan (“Falcão e o Soldado Invernal”) como Soldado Invernal, Florence Pugh (“Viúva Negra”) como Yelena Belova, David Harbour (“Viúva Negra”) como Guardião Vermelho, Wyatt Russell (“Falcão e o Soldado Invernal”) como Agente Americano, Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”) como Fantasma, Olga Kurylenko (“Viúva Negra”) como Treinador e a estreia de Harrison Ford (“Star Wars: O Despertar da Força”) como Presidente Ross. Vale lembrar que Ross foi interpretado por mais de uma década por William Hurt (“O Incrível Hulk”), que faleceu recentemente. Agora, Harrison Ford assumirá o papel, começando em “Capitão América 4”. O filme vai preparar o terreno para “Thunderbolts”, que estreia dois meses depois. Com direção de Jake Schreier (“Cidades de Papel”) e roteiro de Eric Pearson (“Viúva Negra”), “Thunderbolts” tem estreia prevista para 26 de julho de 2024.
Harrison Ford será presidente dos EUA no novo filme do Capitão América
“Capitão América: Nova Ordem Mundial” marcará a estreia de Harrison Ford (“Blade Runner 2049”) no MCU. O astro viverá Thaddeus Ross, papel que antes foi interpretado pelo saudoso William Hurt (“O Incrível Hulk”). Só que Hurt interpretou Ross como um general do exército dos EUA. No filme do Capitão América, Ross será presidente dos EUA. É um território familiar para Ford, que interpretou o presidente dos EUA em “Força Aérea Um” (1997). O chefe do Marvel Studios, Kevin Feige confirmou em entrevista à revista Entertainment Weekly todas as mudanças do personagem. “Ele é o presidente dos Estados Unidos no filme. E com Harrison, você pensa em ‘Força Aérea Um’ e pensa em alguns de seus confrontos com o presidente em ‘Perigo Real e Imediato’. Há uma dinâmica entre o presidente Ross e Sam Wilson. Eles têm uma história juntos, mas neste filme veremos a dinâmica entre o Capitão América e o presidente dos Estados Unidos de uma forma simplesmente incrível”, relatou Feige. Feige não detalhou como seria essa dinâmica, mas, como os leitores de quadrinhos sabem, Ross tem um lado misterioso, um alter ego chamado Hulk Vermelho. A transformação do personagem nessa nova identidade exigiria que o ator vestisse um traje de captura de movimento. Embora Hulk Vermelho não tenha sido confirmado em nenhum dos próximos filmes do Marvel, o parceiro de cena de Ford, o ator David Harbour (“Viúva Negra”) é um entusiasta da ideia: “Se eu tiver a sorte de ver isso acontecer, se eu tiver a sorte de experimentar isso, eu vou ficar louco! Você imagina Harrison Ford com raiva em um terno verde com bolas de pingue-pongue por toda parte?”, brincou o ator. Feige disse que Ford está “abraçando o papel”. “Ele é incansável com a quantidade de trabalho que faz”, elogiou o chefe da Marvel. As filmagens de “Capitão América: Nova Ordem Mundial” começarão “relativamente em breve”, de acordo com o chefe do MCU. O filme está programado para estrear em maio de 2024.










