Novo “Indiana Jones” é aplaudido por 5 minutos no Festival de Cannes

O aguardado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” teve sua premiere no Festival de Cannes nesta quinta-feira (18/5). Após a exibição, o quinto filme da franquia estrelada por Harrison Ford foi […]

Instagram/Indiana Jones

O aguardado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” teve sua premiere no Festival de Cannes nesta quinta-feira (18/5). Após a exibição, o quinto filme da franquia estrelada por Harrison Ford foi ovacionado pelo público com aplausos de pé por cinco minutos. Em um vídeo divulgado pelo Deadline, o icônico protagonista aparece visivelmente emocionado com a reação.

As palmas começaram assim que os créditos do filme subiram na tela, com o público se levantando quando as luzes se acenderam. A manifestação de aplausos só cessou quando o diretor James Mangold (“Logan”) recebeu um microfone para se dirigir à plateia, agradecendo pela recepção calorosa no auditório do Grand Théâtre Lumière.

Com seus 80 anos, Ford confirmou que o longa será sua despedida do personagem, que já interpreta há 40 anos. Pouco antes da exibição, o ator foi homenageado com uma versão honorária do Palma de Ouro, o grande prêmio do evento. Na ocasião, foi exibida uma coleção de cenas de toda sua carreira, o que o levou a comentar: “Dizem que antes de morrer, você vê sua vida passar diante dos seus olhos, e acabei de ver minha vida passar diante dos meus olhos”.

“Estou feliz e honrado, mas tenho um filme que vocês precisam assistir”, completou, preferindo chamar atenção para a produção da Disney/Lucasfilm.

O elenco presente ainda incluiu Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) e Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), que juntamente com a produtora Kathleen Kennedy (“Star Wars: Episódio IX”), o presidente da Disney, Bob Iger, e a esposa de Ford, a atriz Calista Flockhart, aplaudiram o ator.

“Indiana Jones e a Relíquia do Destino” traz Harrison Ford de volta ao papel-título e se passa em 1969. Mas a sequência de abertura leva o público de volta a 1944, usando o que Mangold chamou de “tecnologia incrível” para rejuvenescer Ford. Mais tarde, descobrimos que Indy passou mais de uma década ensinando no Hunter College de Nova York. O estimado professor de arqueologia prepara-se para se aposentar em seu modesto apartamento onde, atualmente, vive sozinho. As coisas mudam após uma visita surpresa de sua afilhada distante Helena Shaw (Waller-Bridge), que está procurando um artefato raro que seu pai confiou a Indy anos antes: um dispositivo que supostamente detém o poder de localizar fissuras no tempo.

Vigarista talentosa, Helena rouba o mostrador e sai rapidamente do país para vender o artefato pelo lance mais alto. Sem escolha a não ser ir atrás dela, Indy tira a poeira de seu chapéu fedora e jaqueta de couro para um passeio final. Enquanto isso, um velho inimigo de Indy, Jürgen Voller (Mikkelsen), ex-nazista que agora trabalha no programa espacial dos EUA, tem seus próprios planos para o mostrador, um esquema horrível que pode mudar o curso da história mundial.

O elenco também Antonio Banderas (“Uncharted”), Shaunette Renée Wilson (“Pantera Negra”), Toby Jones (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Thomas Kretschmann (“King Kong”) e John Rhys-Davies, que retoma o papel de Sallah, o maior escavador do Egito, introduzido no clássico “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) e visto pela última vez em “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989).

O filme estreia em 29 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.