Resident Evil: Netflix revela teaser da primeira série animada da franquia
A Netflix divulgou o teaser de “Resident Evil: No Escuro Absoluto” (Resident Evil: Infinite Darkness), primeira série animada da franquia de games da Capcom que veio à tona realmente “no escuro absoluto” – isto é, com pouquíssima informação. O vídeo revela que a trama terá aparições de Claire Redfield e Leon S. Kennedy, personagens clássicos dos jogos, apresentados em “Resident Evil 2” (de 1998). A outra informação conhecida é que a série será produzida e supervisionada por Hiroyuki Kobayashi, da Capcom, que é responsável pela produção de vários títulos da franquia, conhecida como “Biohazard” no Japão. Já o visual em computação gráfica está a cargo da Quebico, sob comando de Kei Miyamoto, o produtor de “Resident Evil: Vendetta”, último longa animado baseado no game, lançado em 2017. Além dessa produção, a Netflix anunciou uma série live-action desse universo, desenvolvida por Andrew Dabb, ex-showrunner de “Supernatural”. A estreia está sendo anunciada para 2021 sem mês definido. Mas vale lembrar que “Resident Evil” completa 25 anos de seu lançamento original em 22 de março.
Charlie Brown Jr lança clipe inédito com Chorão para trilha de game
Fãs do Charlie Brown Jr ganharam nesta quarta (2/9) um novo clipe para a música “Confisco”, com cenas inéditas do falecido cantor Chorão, mescladas com imagens de skate e manobras do game “Tony Hawk Pro Skater 1+2”. A música do álbum “Preço Curto… Prazo Longo”, de 1999, faz parte da trilha sonora do jogo, que será lançado na sexta-feira (4/9). A inclusão foi resultado de apelo dos fãs. Após o projeto do game ser divulgado, eles lançaram campanha para que trilha contasse com faixas da banda de Santos, que tinha uma ligação forte com o mundo do skate, e foram atendidos. Além de destacar o skate, o vídeo tem um discurso de Chorão sobre a superação, que serve como uma mensagem póstuma para o atual momento. “Foi um ano de muitas dificuldades, foi um ano de muitas mudanças. Aconteceram muitas coisas boas, colocou a gente no caminho de novo do crescimento, do entendimento. Vamos vencer e provar que é possível. Pode demorar, mas a gente vai dar um jeito, vai superar essa crise e vai voltar a ser bem feliz”, diz o cantor, antes de começarem os acordes da canção.
Netflix revela primeiros detalhes da série baseada em Resident Evil
A Netflix anunciou os primeiros detalhes de sua série baseada no game “Resident Evil”. A produção será live-action (com atores) e o comunicado da empresa promete “loucuras inéditas” e “banhos de sangue”. Segundo sinopse divulgada pela plataforma, a série vai contar uma história inédita, passada no universo da franquia, que será centrada nas filhas do vilão Albert Wesker, introduzido no game original da produtora Capcom, em 1996. Inicialmente um policial coadjuvante, ele foi promovido a principal antagonista, como a figura sombria que manipula os eventos da saga por trás dos bastidores. Nos filmes estrelados por Milla Jovovich, Wesker foi vivido por Shawn Roberts. A trama será dividida em duas cronologias paralelas. Uma parte da história acompanhará as irmãs Jade e Billie Wesker, que aos 14 anos se mudam para New Raccoon City e “descobrem que o pai pode estar escondendo segredos sombrios capazes de destruir o mundo”. Já a segunda parte se passa 15 depois, quando o apocalipse de Wesker reduziu a população da Terra a menos de 15 milhões de habitantes – e a mais de 6 bilhões de monstros: pessoas e animais infectados pelo T-vírus. Jade, com 30 anos, luta para sobreviver “enquanto é assombrada por segredos do passado que envolvem a irmã e o pai”. Foram encomendados, ao todo, oito episódios, que serão escritos pelo showrunner Andrew Dabb (“Supernatural”) e sua equipe. O diretor Bronwen Hughes (“The Walking Dead”) também foi confirmado como responsável pela direção dos dois primeiros episódios. “‘Resident Evil’ é, disparado, o meu game favorito. Estou muito animado para contar um novo capítulo dessa história incrível e fazer a primeira série da franquia para os assinantes da Netflix em todo o mundo”, disse Dabb, no comunicado. “Estamos pensando em todos os tipos de fãs de ‘Resident Evil’, inclusive nos novos, e faremos uma série completa, cheia de velhos amigos, banhos de sangue e loucuras inéditas”, acrescentou. Além dos lançamentos dos jogos originais, remakes e spin-offs, “Resident Evil” já rendeu seis filmes live-action, quatro longas animados, publicações em quadrinhos e uma coleção literária. Por conta disso, é considerada a franquia de videogames mais lucrativa de todos os tempos. Sejam bem-vindos a New Raccoon City. Resident Evil, minha nova série baseada em um dos jogos de terror mais famosos do mundo, contará uma história inédita em 8 episódios de 1 hora cada. Se eu não for mordida antes, volto aqui assim que tiver datas. pic.twitter.com/DqVUSCsJnk — netflixbrasil (@NetflixBrasil) August 27, 2020
Gotham Knights: Asa Noturna, Batgirl, Capuz Vermelho e Robin assumem legado de Batman em novo game
A Warner Bros. Games e a DC divulgaram um trailer (em versão dublada em português e original em inglês) e um vídeo de gameplay de “Gotham Knights”, um novo videogame de ação e RPG em terceira pessoa, atualmente em desenvolvimento pela divisão de diversões eletrônicas da empresa, sediada em Montreal, no Canadá. O material revela a premissa, mostrando como Asa Noturna (Dick Grayson), Batgirl (Barbara Gordon), Capuz Vermelho (Jason Todd) e Robin (Tim Drake) se juntam para continuar o legado de Batman, após a morte de Bruce Wayne. Enquanto o trailer destaca uma conspiração da Corte das Corujas, o gameplay é centrado num confronto entre Batgirl e o Sr. Gelo. Além do anúncio da morte de Batman, o game vai mostrar Gotham passando por momentos difíceis, com explosões e caos, e os jogadores terão que defender a cidade ao controlar os quatro jovens vigilantes. Os jogadores poderão explorar a ação de mundo aberto de Gotham e patrulhar as ruas escuras dos cinco bairros distintos da cidade usando uma variedade de habilidades de travessia e movimentos de combate, bem como usar a icônica Batmoto. Conforme os personagens progridem, suas habilidades de jogo irão evoluir, junto com um arsenal crescente de armas e equipamentos. Segundo o anúncio, “Gotham Knights” poderá ser jogado no modo singleplayer ou em uma experiência coletiva online com mais de um jogador. O game estará disponível em 2021 para PC, PlayStation®5, PlayStation®4, PlayStation®4 Pro e o sistema de dispositivos Xbox One, incluindo Xbox Series X e Xbox One X.
Diretor de Pokémon: Detetive Pikachu vai filmar o game Beyond Good & Evil
O contrato da Netflix com a empresa de games Ubisoft vai render (além da série animada de “Splinter Cell”) um filme de “Beyond Good & Evil”, que será dirigido por Rob Letterman (“Pokémon: Detetive Pikachu”). Assim como no filme de “Pokémon”, a produção vai combinar atores reais e personagens criados por meio de computação gráfica. Na divulgação do projeto feita em suas redes sociais, a Netflix usou uma imagem de “Beyond Good & Evil 2”, sequência do game original de piratas espaciais que ainda não tem data para ser lançada. Por isso, não se sabe se o filme abordará os acontecimentos do primeiro ou do segundo jogo. Confira o anúncio mais abaixo, junto com o trailer do jogo. Criado por Michael Ancel (“Rayman”), “Beyond Good & Evil” foi lançado para diversos consoles em 2003 acompanhando uma repórter investigativa que se junta a um grupo de resistência para denunciar uma conspiração interplanetária. O projeto ainda está em etapa inicial e não tem previsão de lançamento. ☠️☠️☠️ Some good news for Beyond Good & Evil fans ☠️☠️☠️ A Netflix feature film adaptation of @Ubisoft's epic space pirate adventure is in development! pic.twitter.com/H5uMIXhir6 — NX (@NXOnNetflix) July 31, 2020
Continuação de Sonic: O Filme ganha data de estreia
O ator Ben Schwartz (“Parks and Recreation”), que dublou o personagem-título de “Sonic: O Filme”, anunciou a data de estreia da sequência nas redes sociais. “Sonic 2 está oficialmente chegando aos cinemas em 8 de abril de 2022”, ele publicou no Twitter. Veja abaixo. “Sonic: O Filme” foi o último blockbuster mundial antes da pandemia de coronavírus. Lançado em fevereiro passado, o filme faturou US$ 306 milhões antes dos cinemas fecharem em todo o mundo e bateu o recorde de maior bilheteria de estreia de uma adaptação de videogame (com US$ 58 milhões) na América do Norte. A sequência voltará a contar com o diretor Jeff Fowler à frente do projeto, e também com os roteiristas do primeiro filme, Pat Casey e Josh Miller. Até o momento, não há previsão para o início das filmagens nem informações sobre o retorno do resto do elenco, incluindo a participação de Jim Carrey como o vilão Dr. Robotnik/Eggman. SONIC 2 IS OFFICIALLY COMING 2 THEATERS 4/8/22!!! pic.twitter.com/Xpci0HzK5d — Ben Schwartz (@rejectedjokes) July 24, 2020
Ryan Reynolds é personagem de videogame em oito fotos de Free Guy
A 20th Century Studios divulgou oito de fotos de “Free Guy – Assumindo o Controle”, filme que traz Ryan Reynolds (o Deadpool) como um personagem de videogame renegado. Na trama, Reynolds vive um bancário comum, que é figurante numa cena de assalto de videogame. Num belo dia, ele resolve reagir ao ataque de um jogador e se torna autoconsciente, descobrindo que sua existência é artificial, criada por um programador de games (Taika Waititi, de “Jojo Rabbit”). O elenco também destaca Joe Keery (“Stranger Things”), Lil Rel Howery (“Corra!”) e Jodie Comer (“Killing Eve”), que vive uma heroína no jogo. Ela ajuda Guy a enfrentar os perigos causados por sua rebelião. O roteiro escrito por Matt Lieberman foi adquirido em 2016 pela então chamada 20th Century Fox. Nesse meio tempo, ele andou bastante ocupado, escrevendo inúmeros projetos para grandes estúdios de Hollywood, entre eles, as animações de “A Família Addams” e “Scooby-Doo”. O filme também marca o retorno do diretor Shawn Levy à direção, seis anos após o fracasso de seu último longa, “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”. Desde então, ele vinha se concentrando na atividade de produtor, inclusive da série “Stranger Things”. A estreia de “Free Guy” estava originalmente prevista para julho, mas após a pandemia de coronavírus transformou-se num lançamento natalino, aguardado agora para dezembro.
Tom Holland revela começo das filmagens de Uncharted
Após mais de uma década de desenvolvimento, “Uncharted” finalmente começou a ser filmado. O ator Tom Holland usou as redes sociais para compartilhar uma foto dos bastidores do início da produção da Sony, que é baseada na popular franquia de games de mesmo nome. “Primeiro dia”, escreveu Holland na legenda da foto que mostra o nome “Nate”, em referência ao seu papel na trama, o arqueólogo aventureiro Nathan Drake. Veja abaixo. O filme contará uma história de origem de Nathan Drake, algo nunca apresentado nos games. A abordagem foi consequência justamente da contratação de Holland para o papel principal. Ele é muito mais jovem que o personagem nos jogos. Para quem não conhece, o game companha o arqueólogo Nathan Drake, que segue as pistas do seu antepassado Sir Francis Drake numa caça a relíquias místicas ao redor do mundo. Numa das diferentes encarnações do projeto, Mark Wahlberg (“Pai em Dose Dupla”) chegou a negociar o papel do protagonista. Apesar de tudo ter mudado desde então, ele continua a bordo, mas agora como o mentor do herói. Com Holland a bordo, a Sony desistiu de adaptar os jogos já lançados pela Naughty Dog para fazer um prólogo inédito, centrado na juventude do protagonista. Na história, Drake seria um jovem ladrão e teria seu primeiro encontro com o caçador de tesouros Victor Sullivan, que se torna seu mentor – o papel de Wahlberg. O elenco também inclui Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Tati Gabrielle (“O Mundo Sombrio de Sabrina”) e Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”). O último roteiro (o quinto desde 2010) foi escrito pela dupla Art Marcum e Matt Holloway (de “Homem de Ferro” e “MIB: Homens de Preto – Internacional”) em parceria com Rafe Judkins (da série “Agents of SHIELD”), e o diretor que finalmente vai tirar o projeto do papel é Ruben Fleischer (de “Venom” e “Zumbilândia”). A Sony tem a estreia marcada para julho de 2021, mas isso provavelmente vai mudar. Ver essa foto no Instagram Day one #uncharted Uma publicação compartilhada por Tom Holland (@tomholland2013) em 15 de Jul, 2020 às 12:59 PDT
The Last of Us: Part 2 bate recordes de venda e expõe vexame dos robôs extremistas
O sucesso sem precedentes do game “The Last of Us: Part 2” encerra de vez a discussão sobre a capacidade dos nerds da extrema direita de mobilizar qualquer boicote cultural. Eles já atacaram os filmes “Pantera Negra” (herói negro), “Capitã Marvel” (heroína feminina) e a nova trilogia “Star Wars” (falta de homens brancos heroicos), que se tornaram fenômenos de bilheteria. Agora, miraram em seu primeiro game, bombardeando sites como Metacritic e IMDb com preconceito e notas baixas para tentar impedir o sucesso do jogo. Com mais de 100 mil comentários (a maioria negativos), “The Last of Us: Part 2” virou o produto mais comentado do Metacritic em todos os tempos. A se acreditar nessas resenhas, o jogo deve ter sido o maior fracasso de todos os tempos… Mas, graças a essa mobilização sem precedentes, os extremistas conseguiram apenas demonstrar o que não queriam. Barulhentos e armados com robôs para multiplicar suas opiniões, revelaram que, na prática, são muito poucos para fazer qualquer diferença no mundo real. Isto porque “The Last of Us: Part 2” é o maior sucesso de vendas de 2020. Em menos de um mês, o jogo, lançado em 19 de junho passado, já vendeu mais cópias no Reino Unido do que todos os outros títulos do top 10 (dos mais vendidos do ano)… somados. O levantamento foi realizado pela GfK, empresa global que realiza estudos de mercado, e foi divulgado pelo site Games Industry. A continuação da história de Ellie e Joel ficou na frente de jogos como “Fifa 20” (2º), “Ring Fit Adventure” (3º), “Animal Crossing: New Horizons” (4º) e “Mario Kart 8: Deluxe” (5º). Só em seu primeiro fim de semana, “The Last of Us: Part 2” já tinha alcançado a marca de 4 milhões de cópias vendidas. Além disso, quebrou o recorde de estreia para o PlayStation 4. Perdidos no meio da gritaria extremista, alguns fãs verdadeiros realmente lamentaram o destino de um dos protagonistas da franquia. Mas a campanha fraudulenta abafou tanto as reclamações legítimas quanto os elogios rasgados, para fazer prevalecer apenas ataques homofóbicos – os reacionários apelidaram o jogo de “the lesbian of us”, dizendo que ele é fruto de “ideologia de gênero”. Sem cair nesta falsa polêmica, a crítica colocou a nota do game nas alturas, com 94% de aprovação no Metacritic. O jogo é a continuação do premiado “The Last of Us”, de 2013, história de sobrevivência numa espécie de pós-apocalipse zumbi, que liderou diversas listas de melhores games da década, e que recentemente teve sua adaptação para o formato de série anunciada pelo canal pago HBO. A série será escrita e dirigida pelos criadores de “Chernobyl”, o roteirista Craig Mazin e o diretor Johan Renck, que trabalharão na adaptação com o autor do game, Neil Druckmann.
Criadores de Westworld farão série baseada no game Fallout para a Amazon
Os produtores-roteiristas Jonathan Nolan e Lisa Joy, criadores de “Westworld”, estão trabalhando em uma nova série de ficção científica. A dupla será responsável por adaptar o videogame “Fallout” numa série da Amazon Studios. O anúncio do novo projeto foi acompanhado por um teaser misterioso no perfil oficial do jogo no Twitter, que inclui o logo da produtora Kilter Filmes, criada pelo casal. “Cada capítulo dessa trama insanamente criativa nos custou incontáveis horas de jogo que poderíamos ter passado com família e amigos. Então estamos incrivelmente animados pela parceria com Todd Howard e o resto dos lunáticos da Bethesda para trazer vida à esse universo massivo, subversivo e com humor sombrio na Amazon Studios”, disseram Nolan e Joy em comunicado. Lançado em 1997, “Fallout” é uma franquia premiada de RPG pós-apocalíptico, que se passa no século 22, após uma guerra nuclear devastar o planeta e os sobreviventes começarem a sair de suas comunidades subterrâneas para um mundo repleto de perigos e criaturas mutantes. O diretor da Bethesda Game Studios, Todd Howard, assinará a produção criativa ao lado da dupla. Ainda não há previsão de estreia para a atração. Confira abaixo o teaser da série e o trailer da versão mais recente do game, “Fallout 76”. #PleaseStandBy. @AmazonStudios #KilterFilms pic.twitter.com/7YmLZKIPAe — Fallout (@Fallout) July 2, 2020
Game Cyberpunk 2077 vai virar série animada da Netflix
“Cyberpunk 2077”, vindouro game da CD Projekt RED (“The Witcher”), ainda nem foi lançado, mas já está ganhando uma adaptação para a Netflix. A Studio Trigger, produtora japonesa de “Kill La Kill”, foi encarregada de transformar o game numa série anime. Intitulada “Cyberpunk: Edgerunners”, a atração será lançada apenas em 2022, mas já começou a ser divulgada com um vídeo da CD Projekt RED. Veja abaixo. O projeto será uma derivado ambientado em Night City, mesmo cenário do jogo, mas com uma trama diferente, acompanhando personagens inéditos. Com 10 episódios, a série será centrada num “menino de rua que tenta sobreviver em uma cidade do futuro obcecada por tecnologia e modificações corporais. Tendo tudo a perder, ele escolhe permanecer vivo, tornando-se um edgerunner – um fora da lei mercenário, também conhecido como cyberpunk.” Hiroyuki Imaishi (“Kill la Kill”) será o diretor de “Edgerunners”, numa equipe que ainda conta com Masahiko Otsuka (“Guerren Lagann”) como diretor assistente e a dupla Yoh Yoshinari e Yuto Kaneko (“Little Witch Academia”) no comando do design dos personagens. O roteiro está a cargo de Yoshiki Usa (“Promare”) e a trilha sonora será de Akira Yamaoka, compositor conhecido pela franquia gamer “Silent Hill”. Confira o vídeo de apresentação do projeto abaixo.
The Last of Us: Part 2 encanta crítica e desperta ódio de gamers homofóbicos
O aguardado lançamento do game “The Last of Us: Part 2” na sexta passada (19/6) encantou a crítica, mas também demonstrou mais uma vez o lado negro da força do universo geek. O jogo atingiu 95% de aprovação na média das avaliações críticas consideradas pelo site Metacritic. Mas apenas nota 3,7 (de 10) entre o público no mesmo site. No IMDb, a nota ficou em 5,3. O resultado da suposta decepção do público é fruto de uma campanha de um grupo pequeno mas ruidoso nas redes sociais, que usa robôs para manipular as votações. A tática é tão descarada que Neil Druckmann, criador do game, chegou a ironizar no Twitter: “Nossa… em poucas horas de lançamento já temos quase o dobro do número de críticas de usuários obtido pelo primeiro jogo… em sete anos! Adoro essa paixão!”. A mesma tática foi usada anteriormente e por motivos similares contra os filmes “Pantera Negra”, “Capitã Marvel” e a recente trilogia “Star Wars”, todas produções da Disney que se tornaram blockbusters, demonstrando quão minoritários são os descontentes. O motivo do descontentamento é o fato de “The Last of Us: Part 2” não ser conservador. Gamers homofóbicos odiaram o fato de a protagonista Ellie ter se tornado uma lésbica assumida, envolver-se com uma mulher e enfrentar outra, que é “puro músculo, um caminhão”, nas palavras da roteirista do game, Halley Gross. Para completar, a trama também inclui um personagem trans em fuga de uma seita de fanáticos religiosos e a presença de muitas mulheres boas de briga em posições de comando. Nas redes sociais, os reacionários apelidaram o jogo de “the lesbian of us”, dizendo que ele é fruto de “ideologia de gênero”, denominação da extrema direita para qualquer visão de visão de mundo fora da heteronormatividade. O jogo é a continuação do premiado “The Last of Us”, de 2013, que liderou diversas listas de melhores games da década, e que recentemente teve sua adaptação para o formato de série anunciada pelo canal pago HBO. A série será escrita e dirigida pelos criadores de “Chernobyl”, o roteirista Craig Mazin e o diretor Johan Renck, que trabalharão com o autor do game, Neil Druckmann. A trama começa cinco anos após a dupla Joel e Ellie iniciar sua jornada pelo que restou dos Estados Unidos, agora destruído por uma pandemia causada por um fungo zumbi. Se no primeiro game o foco era na relação quase de pai e filha entre os dois protagonistas, em “The Last of Us Part 2” Ellie já tem 19 anos e deixa claro que é sexualmente ativa – com outras mulheres. Enquanto as críticas da imprensa usam adjetivos como “perfeito”, “cinematográfico” e “excelente” – o jornal The Guardian achou o game “inovador e poderoso”, enquanto o Washington Post o chamou de “um dos melhores videogames já criados” – , as resenhas dos “fãs” se resumem a repetir que “lésbicas no apocalipse f****** a saga”. Em meio à polêmica, a intérprete de Ellie (via captura de movimentos), a atriz Ashley Johnson, disse que se sentia “incrivelmente orgulhosa de interpretar essa personagem”, numa reportagem feita pela BBC. “Eu amo Ellie e acho muito importante que as pessoas vejam personagens como ela nos videogames. Ter uma jovem líder feminina que é gay faz com que o jogo pareça mais real”, ela apontou. Disse mais: “Eu acho que é essencial ter representação feminina e LGBTQIA+ em todas as mídias, precisamos disso em todos os formatos. As coisas estão começando a mudar lentamente, mas adoraria chegar logo a um ponto no entretenimento em que isso não seja mais considerado algo ousado”. Na mesma reportagem, Neil Druckmann afirmou que sua produtora, Naughty Dog, está numa situação confortável, graças a uma série de sucessos comerciais que lhes “permite arriscar”. “Se ‘The Last of Us: Part 2″ for bem sucedido, e alguém quiser fazer um novo game com um elenco semelhante, pelo menos as equipes de marketing poderão olhar e ver: ‘Bem, isso funcionou’, então o medo [de preconceituosos] deixará de ser entrave para que possamos refletir mais as pessoas à nossa volta”. Veja o impressionante trailer legendado do game abaixo.








