Série sobre processo de Impeachment de Bill Clinton ganha pôster
O canal pago FX divulgou o pôster de “Impeachment: American Crime Story”, 3ª temporada da atração do produtor Ryan Murphy, que destaca em sua arte uma certa estagiária e o prédio da Casa Branca em Washington, nos EUA. Depois de explorar o julgamento de O.J. Simpson e o assassinato de Gianni Versace, a atração vai cobrir o processo de impeachment do ex-presidente Bill Clinton. Na descrição do presidente do FX, John Landgraf, a temporada “vai explorar as mulheres que se viram apanhados no escândalo e guerra política que lançou uma longa sombra sobre a presidência de Clinton”. A trama é baseada em “A Vast Conspiracy: The Real Sex Scandal That Nearly Brought Down a President”, best-seller de 2000 escrito por Jeffrey Toobin, mesmo autor do livro “The Run of His Life: The People v. O.J. Simpson”, que inspirou a bem-sucedida 1ª temporada da série. A adaptação foi feita por Sarah Burgess (“Compliance”) e destaca Clive Owen (“Projeto Gemini”) como Clinton, Beanie Feldstein (“Fora de Série”) no papel de Monica Lewinsky, a estagiária que teve um affair com o presidente e foi estopim do processo, Sarah Paulson (“American Horror Story”) como Linda Tripp, a mulher que gravou telefonemas em que Lewinsky admitia o caso com Clinton, Annaleigh Ashford (“Masters of Sex”) como Paula Jones, que processou o ex-presidente por assédio sexual, e Edie Falco (“Nurse Jackie”) como Hillary Clinton. A equipe da 3ª temporada ainda inclui a própria Monica Lewinsky, creditada como coprodutora. Como aponta o cartaz, a estreia está marcada para 7 de setembro.
“American Horror Story” ganha teaser com alienígenas e criaturas marinhas
O canal pago americano FX divulgou o pôster e o teaser de “American Horror Story: Double Feature”. A 13ª temporada da série de terror será dividida em duas partes, e a prévia indica que uma terá criaturas marinhas e a outra alienígenas. “Double Feature” significa Sessão Dupla e o teaser batiza as sessões distintas com os subtítulos de Red Tide (Maré Vermelha, em português) e Death Valley (Vale da Morte). O elenco contará com o ator Macaulay Culkin (o eterno Kevin de “Esqueceram de Mim”) e vários astros habituais da atração, como Leslie Grossman, Angelica Ross, Evan Peters, Finn Wittrock, Kathy Bates, Lily Rabe e Sarah Paulson. A estreia está marcada para 25 de agosto nos EUA. A data de estreia no Brasil ainda não foi divulgada. blockquote class=”instagram-media” data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink=”https://www.instagram.com/p/CR1pamCoFP8/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading” data-instgrm-version=”13″ style=” background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% – 2px); width:calc(100% – 2px);”> Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por American Horror Story (@ahsfx) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por American Horror Story (@ahsfx)
What We Do in the Shadows: Vampiros fazem vendas online no novo trailer
O canal pago americano FX divulgou o trailer da 3ª temporada de “What We Do in the Shadows”, baseada na comédia vampírica homônima (“O que Fazemos nas Sombras” no Brasil). A prévia mostra uma venda online de utensílios sem uso na mansão dos vampiros. Criada pelos mesmos responsáveis pelo filme, Taika Waititi (que ganhou proeminência após dirigir “Thor: Ragnarok” e “Jojo Rabbit”) e Jemaine Clement (ator na série “Legion”), a série acompanha o dia-a-dia de vampiros entediados de Nova York. O filme original foi concebido como um falso documentário sobre o cotidiano de vampiros neozelandeses e venceu diversos festivais, como Sitges, o mais famoso dos eventos internacionais do cinema fantástico, e a mostra Midnight Madness, do Festival de Toronto. Já a série sofreu várias mudanças, além da locação e do elenco. Para começar, os protagonistas não são três vampiros preguiçosos, mas dois vampiros e uma vampira que não aceita desaforos, e ainda há um vampiro enérgico (que suga energias com sua chatice) e um assistente humano. O elenco é formado por Matt Berry (da saudosa série “The IT Crowd”), Natasia Demetriou (“Year Friends”), Kayvan Novak (“As Aventuras de Paddington”), Harvey Guillen (“The Magicians”) e Mark Proksch (“The Office”). Os novos episódios vão começar a ser exibidos em 2 de setembro nos EUA. No Brasil, a série faz parte da programação do canal pago Star Hits.
Reservation Dogs: Série de Taika Waititi ganha novo trailer
O canal pago FX divulgou um novo trailer de “Reservation Dogs”, série de comédia criminal passada em território nativo-americano. A trama gira em torno de quatro adolescentes de descendência indígena, que cometem pequenos delitos em sua cidadezinha em Oklahoma, sonhando em juntar dinheiro para ir para a Califórnia. A série é criação do cineasta neozelandês Taika Waititi, diretor de “Thor: Ragnarok” e “Jojo Rabbit”, que é descendente da tribo maori, e de Sterlin Harjo, diretor-roteirista do premiado filme indie “Mekko” (2015), que tem sangue seminole e creek, e mora na região abordada pela trama. Harjo também dirigiu o piloto e é coprodutor da atração com Waititi. “Histórias indígenas por cineastas indígenas”, descreveu Waititi em seu Twitter, ao anunciar o projeto em novembro do ano passado. “Reservation Dogs” é a segunda série do diretor no FX. Waititi também participa da produção de “What We Do in the Shadows”, baseada na comédia cinematográfica que ele codirigiu com Jemaine Clements em 2014. O elenco da nova produção destaca os jovens D’Pharaoh Woon-A-Tai (“Beans”), Devery Jacobs (“A Ordem”), Paulina Alexis (“Ghostbusters: Mais Além”) e o estreante Lane Factor nos papéis principais, além dos adultos Tamara Podemski (“Tin Star”), Zahn McClarnon (“Westworld”), Macon Blair (“Ruína Azul”), Kirk Fox (“Briarpatch”), Matty Cardarople (“Stranger Things”) e os rappers gêmeos Lil Mike & Funny Bone. A estreia está marcada para 9 de agosto na plataforma Hulu, na seção FX on Hulu.
Reservation Dogs: Nova série de Taika Waititi ganha primeiro trailer
O canal pago FX divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Reservation Dogs”, série de comédia criminal passada em território nativo-americano. A trama gira em torno de quatro adolescentes de descendência indígena, que cometem pequenos delitos em sua cidadezinha em Oklahoma, sonhando em juntar dinheiro para ir para a Califórnia. A série é criação do cineasta neozelandês Taika Waititi, diretor de “Thor: Ragnarok” e “Jojo Rabbit”, que é descendente da tribo maori, e de Sterlin Harjo, diretor-roteirista do premiado filme indie “Mekko” (2015), que tem sangue seminole e creek, e mora na região abordada pela trama. Harjo também dirigiu o piloto e é coprodutor da atração com Waititi. “Histórias indígenas por cineastas indígenas”, descreveu Waititi em seu Twitter, ao anunciar o projeto em novembro do ano passado. “Reservation Dogs” é a segunda série do diretor no FX. Waititi também participa da produção de “What We Do in the Shadows”, baseada na comédia cinematográfica que ele codirigiu com Jemaine Clements em 2014. O elenco da nova produção destaca os jovens D’Pharaoh Woon-A-Tai (“Beans”), Devery Jacobs (“A Ordem”), Paulina Alexis (“Ghostbusters: Mais Além”) e o estreante Lane Factor nos papéis principais, além dos adultos Tamara Podemski (“Tin Star”), Zahn McClarnon (“Westworld”), Macon Blair (“Ruína Azul”), Kirk Fox (“Briarpatch”), Matty Cardarople (“Stranger Things”) e os rappers gêmeos Lil Mike & Funny Bone. A estreia está marcada para 9 de agosto na plataforma Hulu, na seção FX on Hulu.
“Y: O Último Homem” ganha primeiro teaser
A plataforma Hulu divulgou o primeiro teaser de “Y: The Last Man”. Sem imagens da atração, a prévia explica, via animação, a premissa da série, baseada num dos quadrinhos mais premiados da Vertigo (a antiga divisão adulta da DC Comics), lançados no Brasil como “Y: O Último Homem”. A história vencedora de cinco prêmios Eisner (o Oscar dos quadrinhos) e publicada ao longo de 60 edições entre 2002 e 2008 acompanha o jovem ilusionista Yorick Brown, que fica perplexo ao se descobrir sobrevivente de uma praga que extinguiu toda a população de machos da Terra. Ele e seu macaco Ampersand são as únicas exceções num mundo onde só restaram fêmeas de todas as espécies. O processo da adaptação foi longo. Tudo começou há seis anos, quando o próprio autor da publicação, Brian K. Vaughan, escreveu um roteiro em parceria com o roteirista Michael Green (“Logan”) para o canal pago FX. O primeiro piloto foi gravado em 2018, mas a decisão de produzir a série só foi tomada um ano depois. Nesse meio tempo, Michael Green se demitiu após uma crise criativa com a emissora sobre os rumos da história. Em seu lugar, Eliza Clark (produtora-roteirista de “The Killing” e “Animal Kingdom”) foi encarregada de refazer o piloto. Mas a notícia não agradou parte do elenco. Entre eles, Barry Keoghan (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”), intérprete de Yorik, que preferiu ir filmar “Eternos” na Marvel. Ben Schnetzer, que participou de “A Menina que Roubava Livros” (2013), “Warcraft” (2016) e “7 Dias em Entebbe” (2018), assumiu o posto do “Último Homem” na reformulação. Mas a série também perdeu Imogen Poots (“Sala Verde”), Lashana Lynch (“Capitã Marvel”) e outras estrelas importantes. Com Diane Lane (“Batman vs Superman”), remanescente do elenco inicial, no papel da cientista capaz de descobrir o que originou a extinção dos homens na Terra, o novo elenco também traz Olivia Thirlby (em sua segunda adaptação de quadrinhos, após “Dredd” em 2012) e Ashley Romans (“NOS4A2”) como Hero Brown, a irmã de Yorick, e a agente 355, respectivamente. “Y: O Último Homem” é a segunda criação de Brian K. Vaughan a virar série. Ele também criou os quadrinhos dos “Fugitivos” (Runaways), que renderam três temporadas na plataforma Hulu. “Y” será lançada no mesmo endereço, na aba “FX on Hulu”, dedicada a produções da FX lançadas diretamente em streaming. A estreia está marcada para 13 de setembro. A série deve chegar no Brasil pela plataforma Star+ (Star Plus, a “Hulu brasileira), que será inaugurada em 31 de agosto.
“American Horror Stories” revisita cenários da série original
O produtor Ryan Murphy disponibilizou uma cena completa de “American Horror Stories”, que revela uma conexão da nova série de antologia de terror com o universo de sua matriz. O vídeo apresenta a versão feminina do “Homem de Borracha”, um dos personagens mais icônicos da temporada inaugural de “American Horror Story”. A “Mulher de Borracha” foi parte importante da promoção do novo lançamento de streaming, mas não é a única referência à atração principal em seus episódios. Os dois primeiros capítulos foram disponibilizados nesta quinta (15/7) na plataforma americana Hulu e trazem mais elementos de “Murder House” e “Roanoke”, respectivamente 1ª e 6ª temporada de “American Horror Story”. Graças às citações, fica claro que “American Horror Stories” se passa no mesmo mundo da série original, o que permite retomar alguns dos cenários e personagens vistos anteriormente. Assim, a única diferença da atração estreante para a original acaba sendo mesmo o formato. “American Horror Stories”, no plural, conta uma história diferente a cada um ou dois capítulos, em vez de estender sua trama por uma temporada completa como a série com título no singular. Por conta da maior quantidade de histórias, o elenco também é mais numeroso. A 1ª temporada inclui Rhenzy Feliz, Virginia Gardner (ambos de “Fugitivos da Marvel”), Paris Jackson (filha de Michael Jackson), Danny Trejo (o “Machete”), Matthew Bomer (“Patrulha do Destino”), John Carroll Lynch (“Os 7 de Chicago”), Kevin McHale (“Glee”), Charles Melton (“Riverdale”), Madison Bailey (“Outer Banks”), Nico Greetham (“A Festa de Formatura”), Dyllón Burnside (“Pose”), Sierra McCormick (“A Vastidão da Noite”), Belissa Escobedo (“A Bela e o Padeiro”), Kyle Red Silvestein (“Yellowstone”), a top model Kaia Gerber (“Cidades Irmãs”), o cantor Gavin Creel (“O Maravilhoso Mundo de Disney”) e a estreante Ashley Martin Carter. Ainda inédita no Brasil, a nova série só deve chegar por aqui com o lançamento da plataforma Star+ (Star Plus, a “Hulu brasileira”) em 31 de agosto. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ryan Murphy (@mrrpmurphy)
Membros dos Sex Pistols brigam por série sobre a banda
Os antigos integrantes da lendária banda punk Sex Pistols estão brigando na Justiça britânica por conta da inclusão de suas músicas em uma série sobre suas vidas. O conflito se dá em torno da decisão de John Lydon, cantor que nos anos 1970 era conhecido como Johnny Rotten, de proibir o uso das gravações da banda na produção do cineasta Danny Boyle (“Trainspotting”), que deve ser lançada em 2022. O guitarrista Steve Jones e o baterista Paul Cook participam do projeto e querem usar as músicas. Diante do impasse, o caso foi parar nos tribunais de Londres. Intitulada “Pistol”, a série pretende contar a história do grupo de rock a partir da obra “Lonely Boy: Tales From a Sex Pistol”, livro de Steve Jones. A adaptação foi feita pelos roteiristas Craig Pearce (“Moulin Rouge!”) e Frank Cottrell Boyce. Este último já tinha abordado o período no filme “A Festa Nunca Termina” (24 Hour Party People, de 2002). Lydon não gostou de saber que a série teria o ponto de vista de Jones e descreveu a produção como “a m*rda mais desrespeitosa” nas páginas do jornal Sunday Times. Ele também afirmou que só cederá o direito às músicas se for obrigado pela Justiça. Mas o advogado de Cook e Jones, Edmund Cullen, afirma que sob os termos de um acordo de 1998 entre os membros do grupo, as decisões de licenciamento devem ser tomadas “pela maioria dos votos”. A questão consiste em determinar se Lydon está violando este acordo ou se, como ele afirma, as licenças não podem ser concedidas contra sua vontade, explicou o advogado. O advogado de Lydon, Mark Cunningham, afirma que, na visão de seu cliente, o livro a partir do qual a série é adaptada o apresenta “sob uma luz hostil e nada favorável”. Em apoio à sua afirmação, ele citou uma passagem do livro de Steve Jones que diz: “Quanto ao pirralho incômodo de grande estrutura óssea que sempre quer mais… vamos deixar Johnny Rotten fora disso por um tempo, ok? Ele deu sua opinião algumas vezes. Talvez o suficiente. Agora é a minha vez”. Só que a posição do famoso “Joãozinho Podre” é amplamente minoritária. Vale lembrar que a banda original ainda incluía o baixista Glen Matlock, que foi substituído em 1977 por Sid Vicious (morto logo depois, por overdose em 1979), e tanto o integrante sobrevivente quanto os beneficiários do falecido são a favor da produção. Matlock, inclusive, fez as pazes com os outros integrantes após ser demitido por saber tocar direito, e participou de vários shows de retorno dos Pistols. A banda que deu origem ao movimento punk britânico formou-se em 1975 e se separou em 1978, em meio a uma turnê pelo interior dos EUA. Mas o quarteto original voltou a se juntar em 1996 e fez algumas turnês, a mais recente em 2008. O julgamento sobre a liberação das canções dos discos clássicos “Never Mind the Bollocks” e “The Great Rock’n’Roll Swindler” começou nesta quinta (15/7) e durará até a próxima semana em Londres.
Jessica Walter recebe indicação póstuma ao Emmy 2021
A atriz Jessica Walter recebeu nesta terça-feira (13/7) uma indicação póstuma ao Emmy 2021 por sua dublagem na série “Archer”, animação de comédia adulta do canal pago FXX. Falecida em março passado, aos 80 anos, enquanto dormia em sua casa em Nova York, ela deixou gravadas duas temporadas completas de “Archer”, incluindo diálogos ainda inéditos, que deverão aparecer no próximo ano da atração. Ela participou das 11 temporadas exibidas de “Archer” no papel de Malory Archer, mãe do personagem-título, que também é a chefe de uma agência de espionagem internacional. Embora tenha sido a primeira vez que ela recebeu reconhecimento por seu trabalho de dublagem, esta foi a quinta indicação da atriz a um troféu da Academia de Televisão dos EUA. Walters chegou a vencer um Emmy em 1975, como Melhor Atriz pelo telefilme “Amy Prentiss”, e também foi indicada pelas séries “Arrested Development” (em 2005), “Trapper John, MD” (1980) e “San Francisco Urgente” (1977). A cerimônia da entrega dos troféus do Emmy 2021 acontecerá em 19 de setembro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Cedric the Entertainer (da série “The Neighborhood”).
Emmy 2021 bate recorde de diversidade e inclusão
As indicações do Emmy 2021, reveladas pela Academia de Televisão dos EUA nesta terça-feira (13/7), bateram recorde de diversidade e inclusão. Nas categorias de interpretação, 43 nomeados romperam o padrão das nomeações de brancos americanos, representando a geração de atores mais diversificada de todos os tempos. A classe de 2021 superou com folga os melhores desempenhos anteriores, registrados em 2018 e 2020, quando houve empate com 36 indicações de não brancos. Além disso, seis dos apresentadores de reality shows relacionados pela Academia são negros – repetindo o número do ano passado. A série de terror “Lovecraft Country” liderou a inclusão, com 18 indicações de artistas negros. Desse número, cinco são intérpretes, incluindo Jurnee Smollett e Jonathan Majors (que receberam suas primeiras indicações ao Emmy como Melhor Atriz e Ator), mas até a criadora da série, Misha Green, acrescenta representatividade à premiação, disputando como Melhor Roteirista de Série de Drama. Entre os prêmios individuais, a inglesa Michaela Coel foi quem mais se destacou, recebendo indicações em três categorias de Minissérie: Melhor Atriz, Diretora e Roteirista por “I May Destroy You”. A relação também destaca Lin-Manuel Miranda, latino mais proeminente deste Emmy, pelas realizações à frente do musical “Hamilton”, além de celebrar Mj Rodriguez, a primeira artista trans na categoria de Melhor Atriz por “Pose”. “Pose” ainda emplacou indicações a Billy Porter como Melhor Ator (ele venceu em 2019), a Steven Canals como Diretor e a nada menos que cinco roteiristas LGBTQIAP+, além de disputar como Melhor Série de Drama por seu retrato histórico da comunidade. “O mundo está ao seu lado e aplaudindo seus talentos”, exaltou a GLAAD, organização de mídia LGBTQIAP+, em relação ao reconhecimento da série, num comunicado assinado por sua presidente e CEO Sarah Kate Ellis. O único aspecto em que o Emmy retrocedeu foi na representação feminina nas categorias de direção. Este ano, 11 diretoras disputam troféus, menos que as 16 de 2020. Em compensação, houve um grande aumento de roteiristas reconhecidas: 59 indicações, crescimento substancial em relação às 33 do ano passado.
Mj Rodriguez faz História com indicação ao Emmy: “Me sinto vista”
A estrela da série “Pose” Mj Rodriguez fez história nesta terça-feira (13/7) ao se tornar a primeira artista trans indicada ao Emmy de Melhor Atriz. Ela concorre na categoria de Série de Drama pelo papel da mãe de baile e enfermeira Blanca Rodriguez-Evangelista, destaque da produção do canal pago FX. Rodriguez celebrou no Instagram, dizendo que se sentia “nas nuvens”. Um vídeo registra o momento do anúncio e a comemoração, mas não um depoimento, porque na hora estava “toda bagunçada”. “Eu realmente não posso acreditar nisso”, resumiu, em comentário ao lado do post. Procurada pela imprensa americana, ela acrescentou mais detalhes ao que a indicação representava para sua carreira e para a representatividade trans. “Estou sentindo tantas emoções. Estou me sentindo feliz e realizada. Finalmente me sinto vista”, disse a estrela para o site Deadline. “Sou uma garota do norte de Nova Jersey que tinha sonhos e aspirações, como Whitney Houston, mas nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo. Disse a mim mesmo que não importa o que aconteça, vou continuar e nunca parar”. Ela continuou: “Sou grata que as pessoas podem realmente ver minha existência humana e podem ver o que tenho a oferecer ao mundo através da arte. Amo o que faço e que possa representar cada interseccionalidade de ser uma artista trans que se identifica como mulher e que também é negra e latina. Isso mostra o que a condição humana pode fazer e como é lutar. Uma parte dessa luta foi finalmente vencida por toda uma nova geração, que é de muitas cores e de diferentes estilos de vida. Espero que, através da minha conquista, eles vejam que também podem fazer isso”, completou. A indicação de Mj Rodriguez é uma das 9 nomeações de “Pose”, que chegou a sua 3ª e última temporada como uma das produções mais reconhecidos pelo Emmy Awards 2021. “Pose” disputa ainda, entre outras, as categorias de Melhor Série de Drama, Ator (Billy Porter), Direção (Canals) e Roteiro (Ryan Murphy, Brad Falchuk, Steven Canals, Janet Mock e Our Lady J). A cerimônia da entrega dos troféus acontecerá em 19 de setembro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Cedric the Entertainer (da série “The Neighborhood”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michaela Jaé (@mjrodriguez7)
Números do Emmy: HBO Max, “The Crown” e “The Mandalorian” lideram indicações
As séries “The Crown” e “The Mandalorian” lideram em número de indicações a disputa do Emmy Awards 2021, que visa premiar os melhores conteúdos e artistas televisivos/streamers do ano. Ambas tiveram 24 nomeações na premiação da Academia de Televisão dos EUA. As duas produções vão competir entre si pelo Emmy de Melhor Série de Drama, categoria que também inclui “The Handmaid’s Tale” (21 indicações), “Lovecraft Country” (18), “Bridgerton” (12), “Pose” (9), “This Is Us” (6) e “The Boys” (5). Igualmente acirrada está a disputa entre as minisséries, que coloca frente a frente “WandaVision” (23), “O Gambito da Rainha” (18), “Mare of Easttown” (16), “I May Destroy You” (9) e “The Underground Railroad” (7). Já a concorrência a Melhor Série de Comédia abre com grande vantagem de “Ted Lasso”, com 20 indicações, contra “Hacks” (15), “The Flight Attendant” (9), “O Método Kominsky” (5), “Black-ish” (5), “Cobra Kai” (4), “Pen15” (3) e o azarão “Emily em Paris” (2). Este ano, a HBO apresentou todos os seus candidatos como produções da HBO Max, fazendo com que a soma combinada de seus conteúdos de TV paga (94) e streaming (36) superassem os esforços dos concorrentes. Na batalha frontal com a Netflix, a vantagem foi de um título apenas, 130 contra 129, respectivamente. A guerra de números entre a HBO e a Netflix faz parte da História recente do Emmy, chegando a dominar as duas últimas edições. Em 2018, a Netflix superou pela primeira vez a concorrente com 112 indicações contra 108, mas no ano passado a HBO recuperou a coroa com 137 nomeações versus 118. A Netflix protestou contra o favorecimento à HBO Max (via consolidação de TV e streaming) em seu primeiro ano na premiação, mas o comunicado oficial da Academia de Televisão manteve a vantagem do rival. Os organizadores da premiação ainda apresentaram uma tabulação dos números de cada conglomerado, que colocou a Disney à frente de todos os outros, com 146 indicações somadas das plataformas Disney+ (71), Hulu (25), rede ABC (23), canais pagos FX (16), National Geographic (10) e Freeform (1). Mas só o número da Disney+ já seria suficiente para impressionar, comparado ao seu desempenho inaugural no ano passado – quanto somou 19 nomeações. O sucesso da plataforma é puxado pelas séries “The Mandalorian” (24), “WandaVision” (23), “Falcão e o Soldado Invernal” (5) e o telefilme/especial “Hamilton” (12). A Apple TV+ (35) e a Hulu (25) também registraram grande representatividade, puxados, respectivamente, pelos sucessos de “Ted Lasso” (20) e “The Handmaid’s Tale” (21). Em compensação, a Amazon submergiu. Graças a “The Underground Railroad” (7), ainda conseguiu assegurar 18 nomeações, sem entretanto impedir o forte declínio em relação as 30 citações do ano passado. O pior desempenho de streaming ficou para a recém-lançada plataforma Peacock, que obteve apenas duas indicações. Com a supremacia do streaming, a TV convencional vê seu prestígio diminuir ainda mais, ocupando menos vagas que HBO Max e Netflix: 102 somadas por todas as redes no Emmy, bem menos que as 121 do ano passado. O NBC lidera entre os canais abertos, graças ao humorístico “Saturday Night Live” (21), ao reality “The Voice” (7) e à série “This Is Us” (6). Mas é a TV paga, após a “conversão” da programação da HBO em catálogo de streaming, quem mais sofreu o impacto da concorrência online, disputando somente 51 prêmios com os canais FX (16), VH1 (11), Nat Geo (10), Bravo (8) e Showtime (6). Veja a lista realmente completa com todos os indicados aqui. O Emmy Awards 2021 será entregue em uma cerimônia em Los Angeles no dia 19 de setembro, com apresentação do comediante Cedric the Entertainer (da série “The Neighborhood”).











