Michael Sheen vai viver serial killer em piloto do criador de Chuck
O ator Michael Sheen, protagonista da série “Masters of Sex”, vai viver um pai de família exemplar, que também é um serial killer, no piloto de “Prodigal Son”, uma nova série criminal em desenvolvimento para a rede americana Fox. O personagem de Sheen, Martin Whitly, era um devotado pai de família e cirurgião cardíaco bem-sucedido, que foi parar na prisão por assassinar brutalmente mais de 20 pessoas, tornando-se conhecido na mídia como O Cirurgião. A série, porém, vai girar em torno de seu filho, que ainda não teve intérprete escalado. O psicólogo forense chamado Malcolm Bright é contratado como consultor da polícia de Nova York para ajudar a prender assassinos, porque sabe como eles pensam, já que é filho do Cirurgião. Além dos casos da semana, a série vai se focar no relacionamento da família do Cirurgião. Não apenas no desconforto das visitas do filho ao pai preso, mas também acompanhará a mãe manipuladora e a irmã aparentemente normal demais. Embora o papel principal ainda não esteja definido, o elenco já conta também com Lou Diamond Phillips (“Longmire”), Aurora Perrineau (“Verdade ou Desafio”) e Frank Harts (“The Path”). O piloto foi desenvolvido por Chris Fedak (“Chuck”) e Sam Sklaver, que trabalharam juntos em “Deception” na temporada passada. A direção está a cargo de Lee Toland Krieger, responsável pelos pilotos de “Riverdale”, “Você”, “Deadly Class” e “O Mundo Sombrio de Sabrina”. E, para completar, a produção é do ubíquo Greg Berlanti, o produtor com mais séries simultâneas no ar. Para o portfólio de Berlanti aumentar ainda mais, a Fox precisa aprovar o piloto e encomendar a 1ª temporada de “Prodigal Son”.
Atriz brasileira vai estrelar piloto de série de ação da Fox
A atriz brasileira Fernanda Andrade foi confirmada no elenco de “neXt”, projeto de série de ação da Fox. Ela vai interpretar Shea, uma agente do FBI da divisão de crimes cibernéticos, que superou um passado violento para se tornar a agente mais jovem da divisão. A atriz, que nasceu em São José dos Campos (SP), ficou conhecida com o terror americano “Filha do Mal” (2012) e já participou de diversas séries, como “Sons of Anarchy”, “Scorpion”, “Kingdom”, “The First” e “Here and Now”. A produção também confirmou Eve Harlow (“Agents of SHIELD”) e Aaron Moten (“Disjointed”) no elenco. Criada por Manny Coto (criador de “Odissey 5” e “24: Legacy”), a série é descrita como um thriller de ação realista, baseado nas mais recentes pequisas de I.A. (inteligencia artificial). A trama gira em torno de um antigo técnico que se junta a uma agente de cibersegurança do governo para impedir um ataque de I.A. que ameaça a humanidade. Entre os produtores, estão os cineastas Jon Requa e Glenn Ficarra, de filmes como “Amor a Toda Prova” (2011) e “Golpe Duplo” (2015), que também produzem a série “This Is Us”.
Como Treinar seu Dragão 3 mantém liderança nas bilheterias da América do Norte
A animação “Como Treinar Seu Dragão 3” se manteve na liderança da bilheteria norte-americana em seu segundo final de semana em cartaz. Com mais US$ 30M (milhões), o final da trilogia animada agora acumula um total de US$ 97,6M nos Estados Unidos e Canadá. Mas, como foi lançado primeiro no exterior, já soma US$ 375,3M e é um sucesso mundial. Entre as estreias da semana, “Um Funeral em Família” quase superou o longa da DreamWorks Animation, colando em seu desempenho com US$ 27M. O filme foi alardeado nos Estados Unidos como o enterro da personagem Madea, uma vovózona interpretada pelo ator Tyler Perry, que a criou numa peça há 20 anos e a transformou em sucesso de cinema, ao estilo de Paulo Gustavo e sua Dona Hermínia (de “Minha Mãe É uma Peça”). E isso atraiu as multidões que viram os longas anteriores – dez ao todo, além de uma participação especial. Curiosamente, embora os filmes anteriores tenham sido ignorados pela distribuidora nacional, o cortejo fúnebre vai chegar aos cinemas brasileiros em 14 de março. E pode ser o funeral do seu dinheiro, já que, como todos os demais, foi massacrado pela crítica americana – tem só 24% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Um Funeral em Família” ainda jogou “Alita: Anjo de Combate” para o 3º lugar. A adaptação do mangá desceu uma posição em relação à semana passada, mas ficou muitos degraus abaixo dos dois primeiros colocados, com faturamento de apenas US$ 7M nos último três dias. Isto lhe dá um total de US$ 72M no mercado doméstico, rendimento pífio diante dos US$ 200 milhões gastos para que saísse do papel. Em compensação, seu sucesso internacional é inegável, especialmente na China. O filme já faturou US$ 278 milhões no exterior – mais que “Como Treinar Seu Dragão 3” – para atingir a marca mundial de US$ 350M. Agora, “só” precisa dobrar. O fim de semana ainda teve uma segunda estreia ampla: “Obsessão” (Greta), suspense estrelado por Chloë Grace Moretz e Isabelle Huppert. A crítica achou razoável, com 57% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas o público não se entusiasmou muito, fazendo com que seu rendimento não passasse de US$ 4,5M, em 8º lugar no ranking. Sua estreia está marcada para maio no Brasil. Confira abaixo os demais rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Como Treinar Seu Dragão 3 Fim de semana: US$ 30M Total EUA e Canadá: US$ 97,6M Total Mundo: US$ 375,3M 2. Um Funeral em Família Fim de semana: US$ 27M Total EUA e Canadá: US$ 27M Total Mundo: US$ 27M 3. Alita: Anjo de Combate Fim de semana: US$ 7M Total EUA e Canadá: US$ 72,2M Total Mundo: US$ 350,4M 4. Uma Aventura Lego 2 Fim de semana: US$ 6,6M Total EUA e Canadá: US$ 91,6M Total Mundo: US$ 152,7M 5. Green Book Fim de semana: US$ 4,7M Total EUA e Canadá: US$ 75,9M Total Mundo: US$ 188M 6. Lutando pela Família Fim de semana: US$ 4,6M Total EUA e Canadá: US$ 14,9M Total Mundo: US$ 14,9M 7. Superromântico Fim de semana: US$ 4,6M Total EUA e Canadá: US$ 40,2M Total Mundo: US$ 40,2M 8. Obsessão Fim de semana: US$ 4,5M Total EUA e Canadá: US$ 4,5M Total Mundo: US$ 4,9M 9. Do Que os Homens Gostam Fim de semana: US$ 2,7M Total EUA e Canadá: US$ 49M Total Mundo: US$ 55,9M 10. A Morte Te Dá Parabéns 2 Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA e Canadá: US$ 25M Total Mundo: US$ 54,4M
Filme dos Novos Mutantes estaria “no limbo” e pode nem ser lançado nos cinemas
O lançamento do filme “Os Novos Mutantes” pode sofrer novo atraso. Ou nem ser exibido nos cinemas. O site The Hollywood Reporter apurou que as refilmagens do longa, planejadas há mais de um ano, ainda nem sequer foram marcadas e a produção se encontra em uma espécie de “limbo” na Fox. A agenda do elenco e do diretor Josh Boone (“A Culpa É das Estrelas”) seria um dos fatores do atraso, mas há também a questão da compra da Fox pela Disney. Fontes ouvidas pelo site vazaram que, em vez das refilmagens planejadas, os executivos que herdaram o filme estariam considerando lançá-lo como está na plataforma Disney+ (Disney Plus). Como as refilmagens tinham o objetivo de tornar o longa mais assustador, a versão atual seria mais viável na plataforma, com perfil mais “de família”. Filmado há dois anos, “Os Novos Mutantes” seria originalmente lançado em 13 abril do ano passado. Mas as primeiras sessões de teste revelaram que o público esperava que ele fosse mais assustador, devido ao marketing inicial, o que originou a decisão de refilmar diversas cenas – segundo rumores, seria uma refilmagem bastante extensa. Há indicações de que a trama segue uma história clássica dos quadrinhos, envolvendo uma criatura chamada Urso Místico, que se alimenta de pesadelos. Nos gibis da Marvel, ele assombra Danielle Moonstar, a Miragem, vivida no filme por Blu Hunt (a vilã Hollow em “The Originals”). Os demais integrantes do elenco são Maisie Williams (a Arya Stark, de “Game of Thrones”) como Lupina, Charlie Heaton (série “Stranger Things”) como Míssil, Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”) como Magia, o brasileiro Henry Zaga (série “13 Reasons Why”) como Mancha Solar e a também brasileira Alice Braga (série “Queen of the South”) como a Dra. Cecilia Reyes. Por enquanto, o filme baseado nos quadrinhos da Marvel segue com sua estreia marcada para agosto nos cinemas.
Veja na íntegra todos os episódios da série Alien: Isolation, baseada na franquia sci-fi da Fox
O canal do site IGN no YouTube disponibilizou a série digital “Alien: Isolation” de forma integral. Com sete episódios, a produção animada se destina ao público adulto e foi criada sem alarde pela Axis Animation, produtora responsável pelo jogo homônimo, sendo lançada nesta semana na internet. Desenvolvida a partir do material do game, a atração reedita e expande cenas originalmente concebidas para introduzir a história e opções do jogo de 2013, mantendo o mesmo visual disponibilizado no lançamento para consoles PlayStation e Xbox há seis anos. O principal feito de “Alien: Isolation” foi introduzir Amanda, a filha adulta de Ellen Ripley (a personagem de Sigourney Weaver nos filmes). A personagem também é protagonista do novo game da franquia, “Alien: Blackout”, lançado para dispositivos móveis em janeiro. A direção é do curta-metragista Fabien Dubois e a atriz Andrea Deck (“7 Dias em Entebbe”) dubla a voz de Amanda.
The Walking Dead vai originar nova série derivada de zumbis
Apesar da queda de audiência, “The Walking Dead” ainda é a série mais assistida do canal pago americana AMC, que não consegue emplacar novos sucessos. Por conta disso, Ed Carroll, um dos chefes da emissora, adiantou que o universo dos zumbis vai crescer ainda mais. Ele revelou que uma nova série derivada está “em desenvolvimento ativo”. “Ainda não estamos em um estágio no qual vamos anunciar nossos planos para a estreia”, disse o executivo, durante uma conferência para o mercado financeiro. “Mas já contratamos as pessoas que vão criar a história do spin-off. Estamos muito otimistas com esta nova série”. “The Walking Dead” já rendeu um spin-off, “Fear the Walking Dead”, que vai estrear sua 5ª temporada nos próximos meses. Além disso, o ator Andrew Lincoln foi contratado para estrelar filmes derivados, repetindo seu papel como Rick Grimes. O projeto de um novo spin-off chega no momento em que diversos atores do elenco central abandonam a série original. Uma dessas baixas, a atriz Lauren Cohan, intérprete de Maggie Greene, deixou escapar recentemente que estava conversando com os produtores de “The Walking Dead” sobre um projeto para sua volta, ainda em fase inicial. A série encontra-se na reta final de sua 9ª temporada e já foi renovada para mais um ano. Prevista para o outono norte-americano (entre setembro e novembro), a 10ª temporada será a última de Danai Gurira, que vive Michonne.
Após ser salva do cancelamento, Brooklyn Nine-Nine é renovada para mais um ano
A rede NBC anunciou a renovação de “Brooklyn Nine-Nine” para sua 7ª temporada, mostrando que sua aposta no resgate da série deu certo. Para quem não lembra, a série de comédia chegou a ser cancelada pela Fox no ano passado. Mas o cancelamento “não pegou”, porque, no dia seguinte, a NBC, que produz a atração via estúdio NBCUniversal, agarrou a oportunidade de trazer a série para seu canal. “Tem sido uma das nossas maiores alegrias como rede de TV poder dar uma segunda vida a ‘Brooklyn Nine-Nine'”, disseram Lisa Katz e Tracey Pakosta, co-Presidentes de Programação da NBC Entertainment em comunicado. E elas podem mesmo comemorar. A estreia da 6ª temporada foi exibida em 10 de janeiro nos Estados Unidos, diante de aproximadamente 3,6 milhões de telespectadores ao vivo e com registro de 1,2 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Os números podem não parecer particularmente altos, mas indicam um grande aumento de público em relação à exibição da série na Fox. A diferença é de exatamente 71% mais público do que a audiência da estreia da 5ª temporada, em setembro de 2017. A audiência média da série na Fox estava em 1,7 milhões de espectadores e 0,74 ponto. A 6ª temporada está marcando 2,8 milhões e 0,9 ponto na NBC. A mudança foi significativa o suficiente para o canal encomendar mais episódios já para a atual temporada – que teria inicialmente 13 episódios, mas foi expandida para 18 após a boa performance. Para completar, a série continua aclamada pela crítica. Os novos capítulos atingiram 100% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes.
Diretor confirma morte vista no trailer de X-Men: Fênix Negra
Simon Kinberg chutou o balde. Em entrevista para a revista Entertainment Weekly após o novo trailer de “X-Men: Fênix Negra” apontar a morte de uma personagem importante da franquia, o roteirista, diretor e produtor do filme confirmou o spoiler. Para justificar o destino de Mística, a personagem de Jennifer Lawrence, Kinberg disse que a intenção era mostrar que “esse filme não é como qualquer outro dos X-Men”. “É um filme em que coisas chocantes acontecem, em que coisas intensas e dramáticas acontecem. As pessoas não caem de prédios, sacodem a poeira e tudo bem. Há uma realidade e uma consequência nesse filme. Mais que isso, ele mostra que Jean [a Fênix Negra] é uma ameaça genuína para todo mundo, incluindo os X-Men”, afirmou. O diretor confessou à Entertainment Weekly que sentiu um misto de emoções ao criar o roteiro, pois Jennifer Lawrence era sua amiga e ele também temeu decepcionar seus fãs. “Mas senti que era a opção mais forte e dramática ara o filme. Às vezes você tem de tomar esse tipo de decisões duras para servir a uma história maior. E a história maior é Jean perdendo o controle, porque ela é mais forte que tudo no mundo. Para dramatizar isso, você precisa mostrar uma perda real, dor real. Tinha de ser pessoal, tinha de mostrar uma fratura nos X-Men. Mística era parte do universo dos X-Men e do mundo de Magneto. Sua morte impacta literalmente a todos.” Vale lembrar que os argumentos também servem de justificativa para o que aconteceu em “X-Men: O Confronto Final”, que contou a mesma história. No filme de 2006, Jean Grey mata Cíclope e o Professor Xavier antes de ser detida. O autor do roteiro, por sinal, é o mesmo de agora. Na ocasião, o resultado decepcionou tanto os fãs que a franquia quase acabou – precisou passar por um reboot em “X-Men: Primeira Classe” – e inspirou “X-Men: Dias de um Passado Esquecido” a reverter as mortes causadas pela Fênix Negra. Questionado se há mais mortes em seu remake, Kinberg disse apenas que haverá outras grandes “vítimas” no filme. Ele também adiantou que Selene, personagem do Círculo do Inferno, acompanha Magneto em sua tentativa de vingar Mística. E tentou manter a personagem de Jessica Chastain misteriosa, embora tudo indique que ela seja amálgama de diferentes personagens – porque, claro, não devem existir vilões suficientes no universo dos quadrinhos para Kinberg precisar criar um novo. Em sua descrição, o diretor diz apenas que “a personagem é uma alienígena”. “A personagem de Chastain vem buscando essa força cósmica que atinge Jean e isso a leva ao planeta Terra. É um a força que ela quer ou controlar ou destruir.” Para encerrar a entrevista, Kinberg foi questionado se “Fênix Negra” é realmente o último filme dessa encarnação dos X-Men. “Eu realmente não sei. Não tivemos conversas formais com a Disney. Conheço Kevin Feige muito bem. Mas não tivemos conversas oficiais, pelo fato de a fusão não ter sido oficializada ainda. O interessante é que comecei esse filme muito antes disso e tive uma visão de fazer esse filme como se fosse uma história final. Não que não possa haver mais filmes, mas quis dar um ar de desfecho. É o clímax da franquia”, concluiu o diretor. A estreia, que já esteve marcada para novembro do ano passado, é prevista para 6 de junho no Brasil, um dia antes dos Estados Unidos.
Novo trailer de X-Men: Fênix Negra deixa claro qual mutante morre no final da saga
A Fox divulgou um novo pôster e o segundo trailer legendado de “X-Men: Fênix Negra”. E a prévia entrega logo quem morre no confronto com a personagem-título, entregando o maior spoiler da produção, que já tinha vazado nos fóruns do Reddit. Como a informação surgiu após sessões-testes mal-avaliadas, seguidas por refilmagens extensas, havia esperança de que o estúdio tivesse mudado de ideia. Aparentemente, isso não aconteceu, porque o roteirista também é produtor e diretor do filme. A trama adapta “A Saga da Fênix Negra”, ponto alto da parceria entre Chris Claremont e John Byrne nos quadrinhos, que já foi abordada no péssimo “X-Men: O Confronto Final” (2006), tão ruim que quase acabou com a franquia. Tanto que os X-Men passaram por um reboot após esse lançamento. A conhecida história acompanha a transformação da heroína Jean Grey na vilã Fênix Negra, e voltará a reunir o elenco de “X-Men: Apocalipse” (2016): Jennifer Lawrence (Mística), Michael Fassbender (Magneto), James McAvoy (Professor Xavier), Nicholas Hoult (Fera), Evan Peters (Mercúrio), Alexandra Shipp (Tempestade), Tye Sheridan (Cíclope), Kodi Smit-McPhee (Noturno) e, claro, Sophie Turner (Jean Grey/Fênix). Para completar, Simon Kinberg, que foi o responsável pelo roteiro de “X-Men: O Confronto Final”, volta para assinar a nova versão da mesma história e ainda faz sua estreia como diretor no filme. Em entrevistas, ele justificou o remake com a desculpa de fazer justiça aos quadrinhos. Os fãs podem discordar e desta vez não haverá um “Dias de um Futuro Esquecido” para consertar. Mas nem essa morte será definitiva. “X-Men: Fênix Negra” é o último filme da saga iniciada em 2000, pois os heróis passarão a ser produzidos pela Marvel após este lançamento, e o novo estúdio deve reiniciar a franquia. A estreia é prevista para 6 de junho no Brasil, um dia antes dos Estados Unidos.
CADE aprova aquisição da Fox pela Disney no Brasil
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou nesta quarta-feira (27/2), com uma ressalva, a compra das operações brasileiras da Fox pela Disney. No entanto, a autorização da transação depende da venda do canal Fox Sports para outra empresa. A decisão do conselho dá um prazo para que a Disney repasse o canal de esportes e avisa que o CADE pode reconsiderar a operação caso a venda da Fox Sports não se concretize. “Em caso de fracasso da venda do ativo, há a possibilidade do Cade reexaminar o ato de concentração”, afirmou o conselheiro Paulo Burnier, que deu o tom do voto vencedor. A decisão levou em conta que o mercado de esportes na TV paga ficaria concentrado em apenas duas empresas, que deteriam 95% do mercado. Por conta disso, a Globosat não poderá participar da disputa pela Fox Sports, pois já possui o Sportv. Burnier destacou ainda que a venda da Fox Sports será em “regime de porteira fechada” o que incluirá ativos como prédios, equipamentos e contratos com ligas esportivas, como a Copa Libertadores da América e Sul-Americana. A aprovação do Cade também proíbe a Disney de disputar os contratos esportivos que pertencem ao Fox Sports por um determinado prazo para dar fôlego ao comprador e permitir que permaneça como titular da transmissão das ligas esportivas. A aquisição global da Fox pela Disney foi anunciada em 2017 e custou US$ 71,3 bilhões. Nos Estados Unidos, a compra também foi aprovada com condição similar, por parte do órgão de defesa econômica, que obrigou 22 redes regionais de esportes da Fox a serem repassadas para outra empresa. Mesmo sem a Fox Sports, a compra da Fox pela Disney inclui estúdios de cinema e TV, redes de TV paga, fatias de empresas de streaming e negócios internacionais do magnata Rupert Murdoch. A partir da aprovação mundial do negócio, a Disney passará a controlar os estúdios de cinema 20th Century Fox, Fox Searchlight e Fox 2000, as produtoras de TV da Fox, os canais FX e National Geographic, a plataforma Hulu e os estúdios indianos Fox Star, além de uma fatia na rede britânica Sky. Ficaram de fora do negócio a rede Fox americana e seus canais de notícias, Fox News, Fox Business, além da Fox Sports.
Diretor do filme mais premiado é “esquecido” no Oscar 2019
Com quatro estatuetas, “Bohemian Rhapsody” foi o filme mais premiado do Oscar 2019. Mas nenhum dos vencedores lembrou de agradecer seu diretor. O nome de Bryan Singer não foi mencionado uma vez sequer nos discursos dos premiados. Isto já tinha acontecido nas premiações anteriores, desde que a tática foi implementada no Globo de Ouro. A opção foi a estratégia escolhida pela Fox para separar o filme das controvérsias que acompanham o diretor. Singer foi denunciado por abuso sexual de menores antes, durante e após as filmagens do longa. São denúncias de fatos que teriam acontecido em outra década, mas que podem ter abalado o cineasta durante a produção, já que ele foi demitido antes do final das filmagens, supostamente porque precisava de um tempo para lidar com problemas de saúde de sua mãe. Ninguém comenta abertamente detalhes dos bastidores, mas rumores mencionam brigas no set com Rami Malek, vencedor do Oscar de Melhor Ator, ausências seguidas durante datas de filmagens – coincidindo com a descoberta de uma reportagem sobre novas denúncias – e comportamento descrito como “não profissional”. As revelações mais recentes, da tal reportagem, vieram à tona ao fim de janeiro pela revista The Atlantic, e levaram o cineasta a ser excluído das indicações ao BAFTA, o “Oscar britânico”. Além disso, seu mais recente projeto, uma nova versão dos quadrinhos de “Red Sonja”, acabou engavetado após a repercussão. O diretor Dexter Fletcher (do vindouro filme de Elton John, “Rocketman”) foi quem completou as filmagens de “Bohemian Rhapsody”. E se tornou ainda mais invisível que Singer, pois, além de não receber nenhum agradecimento sequer, nem teve seu nome incluído nos créditos do longa. Singer manteve-se como diretor solitário da produção. Ele se defendeu das acusações publicadas pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Mas o cineasta já tinha sido alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor, ambas antes de filmar “Bohemian Rhapsody”. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Singer garante que também é inocente das demais acusações. Ironicamente, ele alega que as novas denúncias quiseram se aproveitar de seu destaque como diretor de “Bohemian Rhapsody”.
Oscar sem indies premia igualmente os grandes estúdios de Hollywood
Lembra quando filmes independentes venciam o Oscar? A vitória de “Moonlight” há dois anos marcou o auge e o fim de uma era. Em 2019, a Academia barrou os indies de sua competição, resultado num vencedor controvertido e uma premiação bem diferente do Spirit Awards, considerado o “Oscar do cinema independente”. A decisão de não incluir títulos que a crítica e outras instituições consideraram os melhores do ano, para dar mais espaço aos filmes medianos dos grandes estúdios, teve impacto na distribuição dos prêmios. Sem a concorrência “desleal” de A24, 30West e outras, que se acostumaram a ter a qualidade seus filmes de arte reconhecidos, Disney, Fox, Universal e Netflix dividiram igualmente as estatuetas douradas entre si. Cada estúdio ficou com quatro ouros. Os quatro troféus da Disney correspondem aos prêmios técnicos de “Pantera Negra” e ao curta animado “Bao”. A Universal foi impulsionada pelas três vitórias de “Green Book”, inclusive como Melhor Filme, e completou sua lista com a vitória de Efeitos Visuais de “O Primeiro Homem”. A Netflix somou três Oscars de “Roma” e a estatueta de Melhor Documentário em Curta-metragem por “Period. End of Sentence.” Já os quatro da Fox se devem todos a “Bohemian Rhapsody”. Mas vale reparar que, se Marvel e Pixar são contados como Disney, a Fox também pode calcular as vitórias da Fox Searchlight, sua “divisão indie”. Assim, saiu-se melhor que os demais, ao somar mais dois Oscars – de Melhor Atriz (Olivia Colman por “A Favorita”) e Curta (“Skin”). Tem mais. A Fox também é dona da NatGeo, produtora do Melhor Documentário: “Free Solo”. Do mesmo modo, a vitória de Spike Lee pelo roteiro de “Infiltrado na Klan” poderia entrar na conta da Universal, já que o filme foi lançado pela Focus Features, a “divisão indie” do estúdio. Apenas uma produtora 100% indie conseguiu penetrar nessa festa exclusiva de gigantes milionários, a Annapurna, com o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante de Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”, e de Melhor Maquiagem para “Vice”. Esta multiplicação da supremacia dos dólares sobre a arte do cinema seria ainda mais impactante se a Disney já tivesse consumado sua aquisição da Fox. Quando se soma as vitórias da Disney e da Fox, o resultado são 11 estatuetas para o conglomerado do CEO Bob Iger – deixando apenas outras 13 para serem divididas por seus rivais. Nada mal para o estúdio que tradicionalmente só era lembrado nas categorias de Melhor Animação e Canção, e que sempre preferiu fazer blockbusters a filmes de arte.










