Estreia de Kung Fu rende terceiro hit de 2021 à rede CW
A rede The CW emplacou seu terceiro hit consecutivo com a estreia do reboot de “Kung Fu” na noite de quarta-feira nos EUA. O primeiro episódio da série foi visto por 1,4 milhão de espectadores ao vivo e atingiu uma classificação de 0,22 ponto entre adultos de 18 a 49 anos. Embora os números não sejam tão elevados quanto os das estreias de “Walker” (2,44 milhões de telespectadores) e “Superman & Lois” (1,75 milhão), “Kung Fu” foi exibido em outro horário, mais cedo, e superou o total de espectadores das estreias de todos os demais programas da temporada no canal – em qualquer horário. Mais que isso: o resultado representa a maior audiência da CW no período das 20h em quase 2 anos e meio – desde um episódio de “Riverdale” em outubro de 2018 – e a maior estreia de uma quarta-feira no canal em longos sete anos – desde que “The 100” debutou em 19 de março de 2014. Graças a esse desempenho, “Nancy Drew” também foi beneficiada, atingindo sua audiência mais alta na temporada, vista por 628 mil espectadores ao vivo e marcando 0,11 na faixa demográfica cobiçada pelos anunciantes – o dobro do episódio da semana passada. “Kung Fu” também agradou a crítica, recebendo 89% de aprovação no site Rotten Tomatoes. É a maior nota dentre as três estreias, ligeiramente superior aos 87% de “Superman & Lois” e muito acima dos 33% de “Walker”. Como muitos ainda lembram, a “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procurava o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. A nova produção está a cargo do prolífico Greg Berlanti (criador do Arrowverso) e, por sinal, lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original dos anos 1970. Em contraste com a a atração desenvolvida por Ed Spielman em 1972, o novo “Kung Fu”, criado por Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”), se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou sua mentora Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o veterano Tzi Ma (“Mulan”). Veja abaixo o trailer americano de “Kung Fu”, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
MacGyver é cancelada e sai do ar neste mês nos EUA
A rede americana CBS anunciou o cancelamento de “MacGyver”. A série estrelada por Lucas Till (“X-Men: Apocalipse”) terminará ao final de sua 5ª temporada, atualmente no ar. O último capítulo será exibido em 30 de abril nos EUA. “Todos nós da CBS somos extremamente gratos pelo incrível trabalho e dedicação de Lucas e do restante do elenco, bem como da [showrunner] Monica [Macer], dos escritores e de toda a equipe”, disse Kelly Kahl, presidente da CBS Entertainment. “A equipe de ‘MacGyver’ viajou por todos os lugares para salvar repetidamente o mundo com pouco mais do que chiclete e um clipe de papel e tornou esta série distintamente sua. Estamos gratos por dar a esta base de fãs dedicada e leal a oportunidade de dizer adeus aos seus personagens favoritos da maneira atenciosa que esta série merece. ” “Desde que embarquei em ‘MacGyver’ no ano passado, fiquei impressionada com a devoção e entusiasmo desse elenco e equipe notáveis, bem como com os fãs leais”, disse Macer, que assumiu as funções de showrunner depois que o criador Peter Lenkov foi demitido por acusações de assédio moral e toxicidade no local de trabalho. “Minha gratidão vai para [as estrelas] Lucas, Tristin [Mays], Justin [Hires], Meredith [Eaton], Levy [Tran] e [Henry] Ian [Cusick], que colocaram tudo o que têm em nosso show, especificamente para os fãs. Mal podemos esperar que eles vejam nossos episódios finais espetaculares.” Produzido pela CBS Studios e a Lionsgate, a série era reboot de uma famosa atração dos anos 1980, exibida no Brasil como “Profissão Perigo”. Na série original, Angus MacGyver era um agente secreto que conseguia se virar com poucos recursos, usando apenas seus conhecimentos científicos e um canivete suíço que sempre carregava, para escapar das mais difíceis situações. A atração durou sete temporadas e teve 139 episódios produzidos entre 1985 e 1992. A nova versão era focada nas origens do personagem vivido nos anos 1980 por Richard Dean Anderson, mostrando-o como um jovem recruta de uma organização clandestina e aperfeiçoando suas habilidades para evitar desastres. “MacGyver” se torna a terceira série da CBS cancelada nesta temporada, acompanhando a comédia “Mom” e a procedimental “NCIS: New Orleans”. À exceção de “Mom”, que acabou após perder a coprotagonista, “MacGyver” e “NCIS: New Orleans” foram canceladas após trocas-relâmpago de showrunners devido à escândalos de bastidores. Assim como Peter Lenkov, Brad Kern também foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias – em seu caso, de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. A exibição de “MacGyver” no Brasil acontece no canal pago Universal.
Estrela de iZombie vai morar com fantasmas no remake americano de Ghosts
A atriz Rose McIver vai estrelar outra série com temática sobrenatural após o final de “iZombie”. Em vez de zumbis, desta vez ela terá que lidar com fantasmas. Intitulada “Ghosts” (fantasmas), a produção da rede americana CBS é uma adaptação da comédia britânica de mesmo nome e segue um jovem casal em dificuldades, que acha que tirou a sorte grande ao herdar uma bela casa de campo, apenas para descobrir que ela está caindo aos pedaços e ainda é habitada por seus falecidos moradores. O casal central será formado por McIver e Utkarsh Ambudkar (“Projeto Mindy”). A versão americana foi desenvolvida por Joe Port e Joe Wiseman (produtores-roteiristas de “Zoey e a Sua Fantástica Playlist”) e também contará com Rebecca Wisocky (“Devious Maids”), Brandon Scott Jones (“The Good Place”), Danielle Pinnock (“Jovem Sheldon”), Asher Grodman (“Inez & Doug & Kira”), Richie Moriarty (“The Tick”), Sheila Carrasco (“Jane the Virgin”), Devan Long (“Patrulha do Destino”) e Román Zaragoza (“Austin & Ally”) no elenco. Coprodução da Lionsgate e da BBC Studios, que produz a série original, “Ghosts” deve estrear na temporada de outono, que começa em setembro nos EUA. Veja abaixo o trailer da série britânica, lançada em 2019 e atualmente renovada para a 3ª temporada.
Série CSI terá continuação com protagonistas originais
A famosa franquia “CSI” está oficialmente de volta. A rede americana CBS oficializou a produção da série “CSI: Vegas”, que será uma sequência direta de “CSI: Investigação Criminal”, exibida por 15 anos, originalmente entre os anos 2000 e 2015 nos EUA. “CSI: Vegas” será protagonizada por dois astros da 1ª temporada da “CSI” original, William Petersen e Jorja Fox, reprisando os papéis do médico forense Dr. Gil Grissom e sua assistente Sara Sidle. Os dois foram casados na série. Eles trabalharão com uma nova geração de investigadores forenses, interpretados por Paula Newsome (“Barry”), Matt Lauria (“Kingdom”), Mel Rodriguez (“O Último Cara da Terra”) e Mandeep Dhillon (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), além de outro veterano da franquia, Wallace Langham, que reprisará seu papel como David Hodges, introduzido na 3ª temporada da atração original. “Vinte e um anos atrás, lançamos ‘CSI’ e assistimos com admiração esta nova série lançar um gênero inteiro e se tornar um rolo compressor inovador que ainda tem ressonância global hoje”, disse Kelly Kahl, presidente da CBS Entertainment. “Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas à próxima geração de criminalistas forenses à marca ‘CSI’ e uni-los aos personagens lendários do passado que ainda amamos, incluindo os extraordinários Billy Petersen e Jorja Fox. A tecnologia de combate ao crime avançou dramaticamente nos últimos anos e, combinada com a clássica narrativa de ‘CSI’, mal podemos esperar para ver esta nova equipe de ‘CSI’ fazer o que faz de melhor: seguir as evidências ”. Desenvolvida pelo produtor-roteirista Jason Tracey (“Burn Notice”), a atração tem produção de Jerry Bruckheimer, do CBS Studios, do criador do “CSI” original, Anthony E. Zuiker, e dos antigos showrunners da franquia, Carol Mendelsohn, Ann Donahue e Craig O’Neill. “Estou animado em trazer de volta a franquia CSI para todos os nossos fãs que foram tão leais a nós por todos esses anos”, disse Jerry Bruckheimer. “E estar de volta a Las Vegas, onde tudo começou há mais de 20 anos, torna tudo ainda mais especial. Gostamos de trabalhar neste projeto com a CBS e estamos ansiosos para receber de volta Billy, Jorja e Wallace enquanto eles se juntam a um novo grupo de atores talentosos em ‘CSI: Vegas’. ” A expectativa é que a nova série estreie na temporada de outono, que começa em setembro nos EUA, e a CBS já divulgou o primeiro teaser da produção. Veja abaixo.
Young Sheldon é renovada por mais três temporadas
A rede americana CBS anunciou a renovação de “Young Sheldon” por mais três temporadas. Atualmente em seu quarto ano, o spin-off de “The Big Bang Theory” garantiu sua produção até a 7ª temporada, com exibição prevista para 2024, quando Iain Armitage, o intérprete da versão mirim de Sheldon Cooper será um adolescente e um cientista em formação no auge dos seus 16 anos de idade. “O humor, o calor e o coração exalados pela família Cooper são um gancho inegável para os milhões de fãs que sintonizam a série a cada semana. Estamos entusiasmados para ver o que as próximas três temporadas reservam para um Sheldon um pouco mais velho e todos os Coopers”, disse a presidente da CBS Kelly Kahl, no anúncio da renovação. “Young Sheldon” acompanha a infância de Sheldon Cooper, personagem vivido por Jim Parsons em “The Big Bang Theory”. A série mostra o dia a dia da família Cooper e como Sheldon mantém o relacionamento com a mãe Mary (Zoe Perry), o pai George (Lance Barber), o irmão mais velho Georgie (Montana Jordan) e a irmã gêmea Missy (Raegan Revord). Jim Parsons também participa da atração como narrador dos episódios. Ele ainda assina a produção ao lado dos criadores Steven Molaro e Chuck Lorre (que é o criador de “The Big Bang Theory”). As próximas temporadas devem abordar a fase universitária de Sheldon, que, de de acordo com “The Big Bang Theory”, entrou na prestigiosa CalTech aos 14 anos. A série é disponibilizada no Brasil pela Globoplay.
“FBI” e “FBI: Most Wanted” são renovadas e ganham novo spin-off
A rede CBS quer mais séries policiais de Dick Wolf em sua programação. O canal americano anunciou a renovação das séries “FBI” e “FBI: Most Wanted”, e ainda encomendou outra atração derivada, “FBI: International”. Estrelada por Missy Peregrim, Zeeko Zaki e Jeremy Sisto, “FBI” vai para sua 4ª temporada, enquanto “FBI: Most Wanted”, protagonizada por Julian McMahon e Kellan Lutz, segue para seu terceiro ano de produção. “’FBI’ é a marca que mais cresce na televisão e nosso parceiro Dick Wolf encontrou outra forma criativa de expandir seu universo”, disse Kelly Kahl, presidente da CBS Entertainment. “’FBI: International’ é um drama intrigante e distinto que complementa perfeitamente seus irmãos atraentes, ‘FBI’ e ‘FBI: Most Wanted’, criando uma invejável programação tripla para a próxima temporada, que se encaixará perfeitamente em nossa rede.” A premissa e os personagens de “FBI: International” serão introduzidos num episódio crossover, que juntará os agentes federais das duas outras séries, em torno de uma investigação internacional. O projeto veio à tona em fevereiro passado e vai acompanhar agentes que viajam pelo mundo com a missão de proteger americanos onde quer que estejam. A nova série está a cargo de um dos principais showrunners das produções de Wolf, Derek Haas, criador do universo de Chicago – “Chicago Fire”, “Chicago Med”, “Chicago PD”, além da cancelada “Chicago Justice”. Em sua 3ª temporada, “FBI” atrai mais de 11 milhões de telespectadores semanais ao vivo e é o terceiro drama mais assistido da televisão americana. A série também lidera atualmente a audiência das (muitas) séries de Dick Wolf. Já o segundo ano do “FBI: Most Wanted” é acompanhado por mais de 8,8 milhões de telespectadores ao vivo.
Kung Fu: Vilã de “Legacies” vira heroína em trailer da nova versão da série clássica
A rede americana The CW divulgou um novo pôster e o segundo trailer de “Kung Fu”, série vagamente inspirada pela atração de mesmo nome dos anos 1970. A prévia tem cenas de treinamento e golpes de artes marciais, justificando o nome da atração. Além disso, revela a premissa, ao mostrar como a heroína passa a usar seu treinamento para defender sua família e vizinhança do crime. Como muitos ainda lembram, a “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. Em contraste com a versão criada por Ed Spielman em 1972, o novo “Kung Fu” se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o veterano Tzi Ma (“Mulan”). A produção está a cargo do prolífico Greg Berlanti (criador do Arrowverso) e a estreia na CW mostra sua resiliência, após ter duas versões diferentes de “Kung Fu” recusadas pela rede Fox. A versão aprovada foi desenvolvida em parceria com Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) e lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original dos anos 1970. A nova série vai se juntar às duas estreias bem-recebidas – e já renovadas – de 2021 no canal: “Superman & Lois” (também de Berlanti) e “Walker”, estrelada por Jared Padalecki (de “Supernatural”), que por sinal é outro reboot de uma antiga série americana (“Walker, Texas Ranger”). A estreia está marcada para 7 de abril nos EUA.
Príncipe William responde à Harry: “Não somos uma família racista”
Quatro dias após a entrevista explosiva do príncipe Harry e Meghan Markle para a apresentadora Oprah Winfrey sacudir a família real britânica, o príncipe William resolveu comentar pessoalmente as acusações de seu irmão e cunhada. Embora alguns jornais tenham noticiado que a Rainha Elizabeth I também se manifestou, na verdade, após um comunicado protocolar do Palácio de Buckingham, William é o primeiro integrante da família a reagir às acusações polêmicas de racismo dentro da família real. Durante uma visita a uma escola em Londres ao lado de sua esposa, Kate Middleton, William disse que ainda não conversou com seu irmão, de quem se distanciou em meio à crise que levou Harry a romper com o Palácio de Buckingham, mas que pretende fazê-lo. E afirmou: “Nós não somos nem um pouco uma família racista”. O comentário refere-se às alegações de Meghan e Harry de que um membro da família real teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do filho que esperavam. Além disso, a Coroa também decidiu que Archie, hoje com quase 2 anos, não receberia nenhuma proteção ou o título de príncipe, algo a que seria seu direito automático quando o avô, o príncipe Charles, subisse ao trono. Os filhos de William, que são brancos, não sofreram a mesma restrição. Durante a conversa televisionada no último domingo (7/3), Harry deixou claro que sua relação com William não passa por seu melhor momento, usando a palavra “distância” para defini-la. “Eu já disse antes, amo muito o William. Ele é meu irmão. Atravessamos o inferno juntos, temos uma experiência compartilhada. Mas estamos em caminhos diferentes”. Segundo Harry, William e Charles estão “presos” pelas amarras da tradição monárquica. O príncipe ainda disse ainda que está “realmente decepcionado” com a falta de apoio de seu pai, que parou de atender seus telefonemas após ele e Meghan anunciarem que se afastariam de suas obrigações reais, em 2020. Após a entrevista, os funcionários do departamento de relações públicas do Palácio de Buckingham emitiram uma nota oficial curta em resposta a Harry e Meghan, dizendo que as questões raciais levantadas durante a entrevista são “preocupantes” e “levadas muito a sério”, mas fazendo a ressalva de que “algumas lembranças” sobre o episódio “podem variar”. O comunicado diz ainda que o assunto será tratado entre portas fechadas pela monarquia. Ou seja, será abafado. O palácio encerrou afirmando que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da família”, mas o status de Archie continua igual: ele é o único membro que a família não reconhece como parte da realeza.
Acusações de Harry e Meghan abalam família real e agitam imprensa no Reino Unido
O Palácio de Buckingham respondeu nesta terça (9/3), em um curto comunicado, às alegações de racismo e hostilidade feitas pelo príncipe Harry e por Meghan Markle em sua reveladora entrevista à apresentadora Oprah Winfrey no domingo (7/3). “Toda a família está triste de tomar conhecimento da extensão do quão desafiador os últimos anos foram para Harry e Meghan”, diz a nota. O texto ressalta que “as questões levantadas, particularmente aquelas relacionadas à raça, são preocupantes”. Mas faz ressalvas. “Embora algumas memórias possam variar, elas são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular”. O comunicado encerra afirmando que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da família”. A nota foi o único comentário oficial da monarquia britânica sobre a polêmica entrevista, após quase dois dias de silêncio, em meio a uma das piores crises de imagem da história recente da Coroa. Nesta mesma terça, o príncipe Charles, pai de Harry, havia se recusado a comentar o assunto durante sua visita a um centro de vacinação do NHS, o sistema de saúde público britânico. Entre os pontos polêmicos da entrevista, Meghan e Harry alegaram que um membro da família real teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do filho que esperavam. A Coroa também decidiu que Archie, hoje com quase dois anos, também não receberia proteção ou o título de príncipe, algo que seria seu direito automático como neto de um futuro monarca. Meghan também revelou que os funcionários reais limitavam seus movimentos e encontros com amigos, controlavam seu passaporte e não a defendiam ou desmentiam acusações falsas dos tradicionalmente cruéis tabloides britânicos. Desde que anunciou seu namoro com Harry, a ex-atriz americana — a primeira pessoa que se identifica como negra a fazer parte do alto escalão da Casa de Windsor — tornou-se alvo do que, para muitos, é uma campanha de difamação de cunho machista e racista. A entrevista do casal rachou o Reino Unido. Uma pesquisa realizada pelo instituto YouGov revelou que 36% dos entrevistados afirmaram estar ao lado da monarquia, enquanto 22% declaram opinião mais favorável a Harry e Meghan. O apoio ao duque e a duquesa de Sussex é maior entre os jovens de 18 a 24 anos — 48% disseram estar a seu lado —, enquanto apenas 9% dos britânicos com mais de 65 anos lhes são favoráveis. Entre os mais velhos, 55% estão ao lado da família real. A imprensa britânica também repercutiu as denúncias com manchetes bombásticas. “A pior crise real em 85 anos”, publicou o jornal Daily Mirror, enquanto a capa do Daily Mail perguntou “O que eles [Harry e Meghan] fizeram?”. Já Trevor Kavanagh, colunista do Sun, questionou se a entrevista é o fim da realeza. Uma personalidade do jornalismo britânico chegou a perder o emprego devido à controvérsia. O apresentador Piers Morgan se exaltou na manhã desta terça (9/3) ao comentar a entrevista, atacando Meghan Markle e abandonando o programa “Good Morning Britain” ao vivo, em protesto contra as acusações de racismo feitas pelo casal. Ele foi demitido durante a tarde do mesmo dia.
The Equalizer: Série baseada em O Protetor é renovada
A rede CBS renovou “The Equalizer”. O anúncio foi feito após a exibição dos primeiros quatro episódios da temporada inaugural. Graças à estreia após o Super Bowl, o episódio de estreia foi visto por um público impressionante, 20,4 milhões de espectadores, e ajudou a produção a manter números sólidos, com episódios assistidos por cerca de 11,5 milhões desde então. “‘The Equalizer’ provou ser mais do que previsto na tarefa de engajar espectadores e acumular vitórias na noite de domingo”, disse a presidente da CBS Entertainment, Kelly Kahl. “Estamos extremamente orgulhosos de ver este drama excelente, liderado por Queen Latifah, bater a competição e retornar para uma 2ª temporada.” A série é reboot de uma atração homônima, exibida nos anos 1980, em que o protagonista Robert McCall era vivido pelo branco Edward Woodward. Mas seu retorno se deve, na verdade, ao sucesso de recentes adaptações cinematográficas, em que o personagem foi encarnado por Denzel Washington – em dois filmes batizados em português de “O Protetor”. Na nova série, além de se manter negra como Denzel, a personagem também mudou de sexo, trazendo a atriz Queen Latifah (“Star”) como Robyn McCall, uma mãe solteira com um histórico misterioso, aposentada de uma agência secreta, que usa suas habilidades para proteger e defender aqueles que não podem fazer isso por si mesmos. Enquanto atua como um anjo da guarda para os outros, ela também busca sua própria redenção. O elenco ainda destaca Laya DeLeon Hayes (“Uma Pitada de Magia”) como filha da protagonista e Chris Noth (“Sex and the City”), que interpreta um ex-diretor da CIA, além de Tory Kittles (“Colony”), Lorraine Toussaint (“Orange Is the New Black”), Liza Lapira (“Nancy Drew”) e Adam Goldberg (“God Friended Me”). Latifah também é creditada como co-criadora da série ao lado de Richard Lindheim, que foi um dos criadores da versão original. Já a produção está a cargo do casal Andrew Marlowe (que criou “Castle”) e Terri Miller (“It Takes Two”).
Kung Fu: Nova versão da série clássica ganha trailer repleto de ação
A rede The CW divulgou o primeiro trailer de “Kung Fu”, série vagamente inspirada pela atração de mesmo nome dos anos 1970. A prévia é cheia de ação e golpes de artes marciais, justificando o nome da atração. “Kung Fu” é uma produção do prolífico Greg Berlanti (criador do Arrowverso) e estreia na CW após ter duas versões recusadas pela rede Fox. A produção aprovada foi desenvolvida em parceria com Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) e lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original. Como muitos ainda lembram, a “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. Em contraste com a versão criada por Ed Spielman em 1972, o novo “Kung Fu” se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o veterano Tzi Ma (“Mulan”). A nova série vai se juntar às duas estreias bem-recebidas – e já renovadas – de 2021 no canal: “Superman & Lois” (também de Berlanti) e “Walker”, estrelada por Jared Padalecki (de “Supernatural”), que por sinal é outro reboot de série clássica (“Walker, Texas Ranger”). A estreia está marcada para 7 de abril nos EUA.
Entrevista de Harry e Meghan gera maior audiência não esportiva dos EUA desde o Oscar 2020
A rede CBS compensou a fraca audiência da transmissão do Globo de Ouro, no domingo retrasado (28/3), com o grande sucesso da entrevista do Príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle à Oprah Winfrey no recente domingo (7/3). A curiosidade pelos bastidores da realeza britânica atraiu quase três vezes mais espectadores que o interesse em saber quem venceu os prêmios da crítica estrangeira de Hollywood, numa diferença gritante de sintonia. Enquanto o Globo de Ouro foi assistido por 6,9 milhões de pessoas, a entrevista juntou 17,1 milhões diante da TV, em dados preliminares da consultoria Nielsen – os números devem aumentar na consolidação da audiência. E isto são apenas números da sintonia ao vivo. A conversa, que aconteceu num pátio verde e florido, foi tudo menos casual, já que Oprah exerceu suas habilidades jornalísticas para interrogar o duque e a duquesa de Sussex com uma série de perguntas que o levaram a surpreendentes (e, ocasionalmente, perturbadoras) revelações sobre o que se passou entre paredes palaciais que levaram o casal a desistir da monarquia e trocar o Reino Unido pelos EUA. Acusações de racismo, revelações de pensamentos suicidas e outros detalhes explosivos transformaram a entrevista no evento não esportivo mais assistido da TV americana em 2021. O especial de Harry e Meghan também gerou 12 bilhões de impressões nas mídias sociais, repercutindo a maior audiência do horário nobre dos EUA desde o Oscar, em 9 de fevereiro de 2020.









