Grant Gustin faz retrospectiva de “The Flash” ao começar temporada final
As gravações da 9ª e última temporada de The Flash começam nesta semana no Canadá, e Grant Gustin ficou nostálgico com a iminência do fim da série. Ele aproveitou a ocasião para fazer uma retrospectiva, publicando no Instagram uma galeria de fotos do 1º ano da produção. “Amanhã nós começamos a filmar a última temporada de ‘The Flash’. Vou guardar as legendas longas e emocionais para mais adiante, mas afirmar que estou grato por essa jornada e o amadurecimento que ela me trouxe seria dizer pouco”, comentou ele. “Sou grato a todo mundo que ajudou a me dar essa oportunidade, e a todos os fãs da série que mostraram amor a mim e a qualquer pessoa que fez parte de ‘The Flash’ durante os anos”, completou. Depois disso, ele ainda incluiu uma última foto de alguém que “faltou” na galeria original: Greg Berlante, criadora e produtor de “The Flash”, além de mentor do “Arrowverso”, responsável por escalar Gustin no papel de Barry Allen, o Flash. “Este homem é uma das minhas pessoas favoritas para o resto da vida. Obrigado infinitamente, Greg”, legendou. Após nove anos de produção, a série de super-heróis da DC Comics terminará em 2023 durante a midseason (começo do ano), com uma temporada mais curta, com apenas 13 episódios. A 8ª temporada terminou em 29 de junho como um dos programas mais assistidos da rede americana The CW do ano, com média de 1 milhão de espectadores ao vivo e uma das maiores audiências do canal nas plataformas digitais. “The Flash” foi a segunda série de super-heróis desenvolvida pelo produtor Greg Berlanti. Ao surgir como derivado de “Arrow”, a atração expandiu as narrativas de super-heróis para criar um universo compartilhado, batizado de “Arrowverso”, que ajudou a redefinir a CW e trazer espectadores masculinos para o que até então era um canal de perfil feminino. Mas desde então, as séries “Legends of Tomorrow”, “Supergirl”, “Raio Negro” (Black Lightning), “Batgirl” e a própria “Arrow” foram canceladas – e duas delas, “Legends” e “Batgirl”, interrompidas sem final neste ano. Além de “The Flash”, a rede The CW vai se despedir em 2023 de outra produção de Berlanti que marcou sua programação: “Riverdale”. A conclusão de ambos os programas acontece em meio a vários cancelamentos e uma redução de produções originais, numa transição da programação da CW após ser vendida pelas sócias Warner Bros. TV e CBS Studios para o grupo de emissoras Nexstar no mês passado. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Grant Gustin (@grantgust) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Grant Gustin (@grantgust)
“Barry” pode acabar na 4ª temporada
Durante o tapete vermelho do Emmy Awards 2022, o ator Henry Winkler, indicado a melhor coadjuvante por “Barry”, revelou que a próxima temporada da série da HBO deverá ser a última. Enquanto conversava com a imprensa, Winkler foi questionado sobre quantas temporadas ele achava que a serie teria. “Quatro”, ele respondeu. “Porque Bill [Hader] e [o co-criador] Alec [Berg] não querem tentar alongar a trama… Eles não querem forçar”, explicou. A série de comédia segue um assassino de aluguel desiludido (Bill Hader) que, durante um “serviço” em Los Angeles, depara-se com uma comunidade de teatro amador e começa a crer que sua verdadeira vocação é ser ator. O problema é que o passado não quer lhe dar uma chance de mudar de vida. A 3ª temporada se encerrou em junho, mas ainda não há previsão para a estreia dos próximos episódios – que seriam os últimos, segundo Winkler.
Amazon cancela “Paper Girls” após uma temporada
A Amazon Prime Video cancelou a série “Paper Girls” após apenas uma temporada. Favorita da crítica e do público, a série de ficção científica baseada na graphic novel de Brian K. Vaughan (criador de “Os Fugitivos da Marvel”) tinha 90% no Rotten Tomatoes e quase a mesma aprovação da audiência, 88%. Mas o lançamento da série, que teve todos seus episódios liberados ao mesmo tempo, pode ter sido ofuscado pela dedicação da Amazon em promover “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder”, que envolveu um enorme esforço de marketing e atenção especial do streaming. Diante das avaliações positivas, a produtora Legendary Television vai tentar encontrar outras plataformas ou canais que paguem pela realização de novos episódios, visando explorar a popularidade de séries de adolescentes com garotas como protagonistas – como “Euphoria” e “Pretty Little Liars”. “Paper Girls” se passa na manhã seguinte ao Halloween de 1988, quando quatro jornaleiras adolescentes, interpretadas por Riley Lai Nelet (“Altered Carbon”), Sofia Rosinsky (“Fast Layne”), Camryn Jones (“Perpetual Grace, LTD”) e Fina Strazza (“A Mulher Invisível”), fazem um desvio inesperado em sua rota de entrega de jornais, chegando sem querer no futuro – que é 2019 – onde encontram suas versões adultas. Além de serem pegas de surpresa com a situação, elas passam a ser perseguidas pela polícia do tempo, que as considera criminosas pela viagem ilegal. Detalhe: o cancelamento deixou a série sem fim. Produção da Legendary Television em associação com a Plan B, empresa de Brad Pitt, a adaptação é assinada por Stephany Folsom, co-roteirista de “Toy Story 4”, que também produz a atração em parceria com os roteiristas Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers (criadores de “Halt and Catch Fire”) e os autores dos quadrinhos, Brian K. Vaughan e o desenhista Cliff Chiang. Além de “Paper Girls”, a criadora Stephany Folsom também trabalha numa série baseada em “King Kong” para a produtora, com lançamento previsto na Disney+.
Globo teria encerrado “As Five” após cinco anos
A Globo teria concluído a saga de “As Five”. As gravações da 3ª temporada da série foram encerradas no sábado (3/9) e toda a equipe já foi liberada. Segundo informações de fontes próximas à produção, a trama não deixaria brecha para uma continuação, finalizando a história das cinco amigas que se conheceram no colégio e se reencontraram no início da vida adulta. Este seria, por sinal, o motivo por trás do fim do contrato de Cao Hamburger com a emissora. O roteirista e criador de “As Five” escreveu duas temporadas e não teve seu contrato renovado. A série juvenil é derivada de “Malhação: Viva a Diferença”, atração premiada com o Emmy Kids Internacional. Só que sua abordagem é bem mais adulta, ao mostrar o que acontece com as “Five”, as cinco protagonistas da história original – Benê (Daphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Keyla (Gabriela Medvedovski), Lica (Manoela Aliperti) e Tina (Ana Hikari) – , após cada uma seguir um rumo diferente no final da história original, exibida entre entre 2017 e 2018, e recentemente reprisada na rede Globo. Até o momento, apenas a 1ª temporada de “As Five” foi exibida – estreou em novembro de 2020. Apesar de pronta, a 2ª temporada só vai estrear em 2023 em data ainda não revelada. E a 3ª foi gravada inteiramente sem a repercussão do público sobre o segundo ano. Nos episódios inéditos, uma das novidades será o triângulo amoroso formado por Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti) e Maura (Tamirys O’hanna). As duas amigas se interessarão pela garota, que é colega de trabalho de Ellen.
SBT desiste de cancelar “Casos de Família”
Conhecido por anunciar e voltar atrás dos anúncios em questões de dias, o SBT manteve a tradição com “Casos de Família”. Dez dias depois de um comunicado sobre o fim do programa, o canal decidiu mantê-lo na grade de programação. O último programa inédito seria exibido no feriado de 7 de setembro, mas a direção do canal reconsiderou e decidiu continuar a exibi-lo, introduzindo algumas novidades, que ainda não foram anunciadas. Apresentadora atual, Christina Rocha, vai permanecer no posto. O anúncio sobre o cancelamento se deu por meio de uma nota oficial enviada à imprensa em 23 de agosto. Na época, o SBT disse que iria suspender as gravações do “Casos de Família” a partir daquela semana e que haveria a possibilidade do programa voltar em 2023 com novas histórias. No lugar, a programação da emissora exibiria uma nova faixa de novelas. No ar desde maio de 2004, a atração foi criada numa época em que barracos davam boa audiência na TV. Cada edição era baseada em conflitos diferentes entre membros da mesma família, vizinhos e até no ambiente de trabalho, e muitas vezes incluía gritos, xingamentos e briga generalizada entre os participantes. Mas também exibiu distribuição de beijos em desconhecidos por casais brigados. Além dos convidados, a plateia participava ativamente do programa com opiniões e perguntas sobre as histórias relatadas. Apesar do climão garantir a audiência, a justificativa do programa para se basear em conflitos era orientar e até mesmo solucionar os casos apresentados, contando com a participação de um psicólogo. Entretanto, a produção não escapou de ser questionada pela autenticidade dos relatos. Frequentemente, participantes do “Casos de Família” eram vistos em outros programas, como “Programa do Ratinho” no SBT e “Você na TV” e “Teste de Fidelidade” da RedeTV!.
J.K. Rowling cria nova polêmica com livro que busca culpar canceladores por assassinato
A escritora J.K. Rowling, criadora de “Harry Potter”, criou nova polêmica nas livrarias. Seu segundo livro consecutivo a mirar ativistas transexuais, “The Ink Black Heart”, gira em torno do assassinato de uma artista cancelada por transfobia. Lançado na terça (30/8) nos EUA, a obra é um novo livro de mistério do personagem Cormoran Strike, que Rowling escreve sob o pseudônimo Robert Galbraith. Na trama, Strike investiga a morte de Edie Ledwell, uma criadora de um cartoon popular que é chamada de racista, transfóbica e capacitista nas redes sociais após fazer uma piada sobre uma minhoca intersexo. Ela recebe ameaças e vai à polícia, que nega ajuda. Depois, é encontrada morta. Embora seja evidente a relação entre as críticas sofridas pela personagem e o que acontece com a própria escritora, desde que começou a militar contra transexuais em 2019, Rowling diz que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Numa entrevista ao programa do jornalista Graham Norton, ela jurou que escreveu “The Ink Black Heart” antes de ser acusada de transfobia. “Eu escrevi o livro antes de certas coisas acontecerem comigo na internet. Eu disse ao meu marido: ‘Eu acho que todo mundo vai ver isso como uma resposta ao que aconteceu comigo’, mas genuinamente não é”, disse a autora. Na entrevista, J.K. Rowling afirma que teve a ideia para a história cerca de três anos atrás – o que coincide exatamente com a data de quando ela começou a defender pontos de vistas transfóbicos e ser execrada por ex-fãs e até integrantes dos filmes de “Harry Potter”. Em sua crítica, a revista Rolling Stone afirmou que Rowling “tem um objetivo claro em focar nos ‘guerreiros da justiça social’ e sugere que Ledwell foi vítima de uma campanha de ódio magistralmente tramada e politicamente alimentada contra ela”. “The Ink Black Heart” é o sexto volume na série de romances policiais de J.K. Rowling e deve ser lançado no Brasil até o fim do ano pela editora Rocco. No quinto livro, “Sangue Revolto” (Troubled Blood), a escritora já tinha dado vazão a seus devaneios contra transexuais, criando um assassino em série — um homem cis — que vestia roupas femininas para matar mulheres. Antes de lançar este livro, ela se declarou preocupada com a chance de transexuais abusarem sexualmente de mulheres cisgênero em banheiros. De acordo com a avaliação de Jake Kerridge, crítico do jornal britânico The Telegaph, o livro reforçava essa mensagem com a seguinte moral da história: “nunca confie em um homem de vestido”. Rowling assina essa coleção de livros de crimes como Robert Galbraith, que era o nome de um psiquiatra norte-americano famoso por experimentar, na década de 1950, a terapia de conversão sexual. O verdadeiro Galbraith chegou a afirmar ter convertido com sucesso um paciente homossexual.
Netflix revela teaser e data de estreia do final de “Manifest”
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro teaser da 4ª temporada de “Manifest”, que reúne cenas antigas e trechos inéditos para anunciar a data de estreia dos capítulos finais. O mais interessante é que não será uma data qualquer. Os últimos episódios de “Manifest” vão chegar em 4 de novembro, dia importante na trama, porque foi quando os personagens desembarcaram de seu voo no episódio inaugural, após ficarem cinco anos desaparecidos. A série vai chegar na plataforma com exclusividade, após ser exibida na Globo e na Globoplay, porque foi cancelada em seu endereço televisivo original nos EUA, e a Netflix negociou seu salvamento com condições especiais, dois meses após a rede americana NBC tirá-la do ar. A plataforma encomendou 20 capítulos inéditos, que darão um final à trama. De outro modo, a série acabaria sem fim em sua 3ª temporada. Assim, a 4ª será a maior temporada de toda a série, que geralmente tinha 13 episódios por ano. Mas isto também sugere que a Netflix pode dividir a exibição em duas partes. “Manifest” acompanha os passageiros de um avião, que após ficar cinco anos desaparecido, aterrissa em seu destino como se nada tivesse acontecido. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que chama atenção do governo, da mídia e afeta as famílias que os consideravam mortos. Além do mistério do desaparecimento, os viajantes do voo 828 ainda precisam lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, entre eles o célebre cineasta Robert Zemeckis (“De Volta para o Futuro”), a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Matt Long (“Helix”), Daryl Edwards (“Demolidor”) e Holly Taylor (“The Americans”). Já Athena Karkanis (série “Zoo”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”), integrantes das três temporadas originais, não vão voltar devido aos fatos vistos no final do último capítulo exibido.
Atriz de “Batgirl” faz apelo para que o filme seja exibido
O cancelamento do filme de Batgirl fez a atriz Ivory Aquino, que estava no elenco do longa, compartilhar uma carta aberta a David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, com um pedido emocionado para que o filme não seja destruído e tenha uma chance de ser visto pelo público. “Por mais que eu tenha tentado me manter forte nas últimas semanas, me pego chorando, por falta de um termo melhor, com o luto. A história de Batgirl refletia o mundo em que vivemos. Para mim, é uma trama de pai e filha muito pessoal, porque perdi meu pai há um ano, antes de ser convidada para esse projeto. Eu esperava que a história falasse a outras pessoas ao redor do mundo, crianças e adultas, que tomam os próprios pais na mais alta estima, e que enxergariam esse laço em ‘Batgirl’”, ela escreveu na carta, publicada em seu Instagram. Ela finaliza o texto pedindo que a Warner reconsidere a decisão de não mostrar o longa. “Agora, mais pessoas sabem do nosso trabalho e estão ansiosas para assistir ao filme. Eu espero que você [Zaslav] leia esta carta. Considere lançar Batgirl. Ela sempre foi uma azarona, e não tem mais aonde ir a não ser para o alto.” No filme, Aquino interpretava Alysia Yeoh, que seria a primeira personagem trans num filme baseado nos quadrinhos da DC Comics. “Batgirl” foi cancelado após a mudança de gestão na Warner. Zaslav cortou todos os filmes que seriam feitos exclusivamente para a HBO Max, mas este trabalho em específico já estava praticamente pronto. Acreditando que ele não tinha apelo para ser lançado no cinema, o CEO ordenou que fosse arquivado. Após a decisão, os diretores do filme, Adil El Arbi e Bilall Fallah (que também trabalharam em “Ms. Marvel”), foram impedidos de continuar trabalhando no longa. Apesar de a sinopse não ter sido revelada, o filme deveria contar a história de como a filha do Comissário Gordon se inspirou em Batman para adotar uma identidade secreta e combater o crime. A personagem-título tinha interpretação de Leslie Grace (“Em um Bairro de Nova York”), marcando a primeira aparição de uma Batgirl negra e latina em qualquer mídia. E o elenco também contaria com a volta de J.K. Simomns como James Gordon, revivendo sua participação no DCU (Universo Cinematográfico da DC Comics) após “Liga da Justiça”, além de trazer Michael Keaton como Batman, após retomar o papel no vindouro filme do Flash. O roteiro era de Christina Hodson, que não brilhou em “Aves de Rapina” e também assina o vindouro filme do Flash. Segundo o site The Hollywood Reporter, a Warner Bros. está programando uma exibição secreta para o elenco, equipe, representantes e executivos do estúdio, antes de arquivar definitivamente a produção. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ivory Aquino (@msivoryaquino)
Netflix cancela “Resident Evil: A Série” após única temporada
A Netflix não vai produzir a 2ª temporada de “Resident Evil: A Série”. A primeira série live-action baseada no famoso videogame foi cancelada após apenas uma temporada, que terminou com um gancho sem resolução. Segundo apurou o site Deadline, a série não atraiu todo o público que a Netflix esperava para justificar o alto custo de sua produção. A série teve o “azar” (equívoco de programação) de estrear perto de “Stranger Things” e jamais chegou ao topo do ranking das mais vistas da plataforma. Em sua primeira semana no ar, atingiu o 2º lugar, caindo para o 3º na semana seguinte e desaparecendo do Top 10 em três semanas. Para complicar, teve uma péssima recepção da crítica, com apenas 55% de aprovação no Rotten Tomatoes. A nota do público no IMDb foi ainda pior: 3,9 (ou 39%), gerando manifestações de saudade dos filmes estrelados por Milla Jovovich. A atração apresentava uma história inédita na franquia, centrada nas filhas do vilão Albert Wesker, personagem do game original de 1996, e narrada em duas cronologias paralelas. Uma parte é a história de origem, que acompanha as irmãs Jade e Billie Wesker aos 14 anos, quando se mudam para New Raccoon City e descobrem que o pai pode estar escondendo segredos sombrios capazes de destruir o mundo. Já a segunda parte se passa em Londres, 15 anos depois, quando o apocalipse de Wesker reduziu a população da Terra a menos de 15 milhões de habitantes – e a mais de 6 bilhões de monstros: pessoas e animais infectados pelo T-vírus. É neste mundo que Jade, agora com 30 anos, luta para sobreviver, enquanto é assombrada por segredos do passado que envolvem a irmã e o pai. Destaque do elenco, Lance Reddick, que integrou as séries “Lost”, “Fringe” e a franquia “John Wick”, foi o primeiro ator negro a interpretar Albert Wesker, enquanto Ella Balinska (“As Panteras”) e Tamara Smart (de “Clube do Terror”) viveram as versões adulta e adolescente de Jade, e Siena Agudong (“No Good Nick”) e Adeline Rudolph (“O Mundo Sombrio de Sabrina”) incorporaram as duas fases de sua irmã Billie.
Atriz de “Vingança” será nova Red Sonja do cinema
A atriz italiana Matilda Lutz, que estrelou o terror “O Chamado 3” e o thriller ultraviolento “Vingança” (ambos de 2017), foi confirmada como nova protagonista de “Red Sonja”, filme sobre a guerreira dos quadrinhos do universo de Conan, o Bárbaro. A Millennium Films fez o anúncio na terça (23/8) ao revelar o elenco central da atração, que também terá Wallis Day (“Batwoman”) como Dark Annisia, a irmã vilã de Sonja, além de Robert Sheehan (“The Umbrella Academy”), o campeão da UFC Michael Bisping (“xXx: Reativado”), Martyn Ford (“Velozes & Furiosos 9”) e Eliza Matengu (“Thor: Amor e Trovão”). Matilda Lutz aproveitou o anúncio para desabafar e comemorar em seu Instagram. “Este tem sido um segredo difícil de manter. Estou muito agradecida, chorei de alegria várias vezes nos últimos meses, o que posso fazer nesta vida é simplesmente incrível. Obrigado por esta viagem louca”, escreveu. Há mais de uma década em desenvolvimento na Millennium, a produção já teve várias configurações. Em diferentes momentos, o filme esteve para ser dirigido por Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Batalha”) e estrelado por Rose McGowan (“Planeta Terror”), por Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) com Amber Heard (“Aquaman”), Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) com Megan Fox (“Tartarugas Ninja”) e por Joey Soloway (criadora de “Transparent”) com Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”). A versão que começa a ser filmada reúne a equipe mais modesta de todas as tentativas, destacando atrás das câmeras a diretora M.J. Bassett, que no começo da carreira, quando assinava como Michael Bassett, filmou a adaptação de outro personagem das fantasias do escritor Robert E. Howard (criador de Conan), “Solomon Kane” (2009). Seu filme mais recente foi o thriller B de guerra “Rogue” (2020), estrelado por Megan Fox. Bassett vai trabalhar em cima do roteiro de Joey Soloway, marcando uma parceria entre dois cineastas transexuais na produção. Outro nome associado ao roteiro é Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. Red Sonja habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária de Robert E. Howard como o herói cimério. Na verdade, ela é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de Conan em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição dos desenhistas Barry Windsor-Smith e Esteban Maroto. O segundo foi quem, mais tarde, desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas embora tenha sido concebida como continuação, a série logo matou a heroína, substituindo-a por uma parente distante. Só que esta história também já ganhou reboot em 2013, que retomou a heroína original e lhe deu uma nova origem. Como a produção não é da Marvel, a adaptação vai materializar a versão da Dynamite de 2013, escrita por Gail Simone (conhecida pelos quadrinhos de Batgirl e das Aves de Rapina na DC Comics). Esta fase é que introduziu a irmã maligna da heroína e ainda sugeriu que Red Sonja era bissexual. Tudo indica que o filme será bem diferente de “Guerreiros de Fogo” (1985), a primeira adaptação dos quadrinhos, que trouxe Brigitte Nielsen como Red Sonja – ofuscada pela participação de Arnold Schwarzenegger (o Conan do cinema) na trama como um guerreiro genérico. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
“Casos de Família” sai do ar após 18 anos
Um dos programas mais polêmicos do SBT, “Casos de Família” vai sair do ar no dia 7 de setembro, após mais de 18 anos. Em nota divulgada nesta terça-feira (23/8), a emissora informou que as gravações serão suspensas ainda esta semana. Telegráfico, o comunicado deixou em aberto uma eventual retomada da atração no ano que vem. “A emissora informa que o programa poderá voltar em 2023, com nova temporada e novas histórias. Vale lembrar que a apresentadora Christina Rocha permanecerá contratada do SBT. No horário da atração serão exibidas novelas. Casos de Família ficará no ar até 7 de setembro”. A suspensão do programa coincide com o início do programa eleitoral gratuito na televisão. Mas seu fim já era ventilado devido aos baixos índices de audiência. No ar desde maio de 2004, a atração foi apresentada até 2009 por Regina Volpato, e, desde então, conta com Cristina Rocha em seu comando. Ele foi criado numa época em que barracos davam boa audiência na TV. Cada edição era baseada em conflitos diferentes entre membros da mesma família, vizinhos e até no ambiente de trabalho, e muitas vezes incluía gritos, xingamentos e briga generalizada entre os participantes. Mas também teve distribuição de beijos em desconhecidos por casais brigados. Além dos convidados, a plateia também participava ativamente do programa com opiniões e perguntas sobre as histórias relatadas. Apesar do climão garantir a audiência, a justificativa do programa para se basear em conflitos era orientar e até mesmo solucionar os casos apresentados, contando com a participação de um psicólogo. Mas a produção também era questionada pela autenticidade dos relatos. Frequentemente, participantes do “Casos de Família” eram vistos em outros programas, como “Programa do Ratinho” no SBT e “Você na TV” e “Teste de Fidelidade” da RedeTV!. Por outro lado, uma edição do programa terminou com Christina denunciando à polícia um agressor confesso da esposa. Mas, como um autêntico relato de mundo cão, a esposa não quis dar prosseguimento à acusação.
Diretores de “Batgirl” foram impedidos de acessar filmagens feitas
Os cineastas Adil El Arbi e Bilall Fallah, responsáveis pelo filme cancelado da “Batgirl”, contaram que foram proibidos pelo estúdio de acessar os materiais filmados durante a produção. “Eu fui no servidor… Tudo se foi”, contou Fallah, em entrevista ao canal francês Skript. “”Nós ficamos tipo, ‘P*ta m*rda!’ Todas as cenas com o Batman estavam no servidor!”, completou El Arbi. Os diretores estavam no Marrocos para o casamento de El Arbi quando souberam do cancelamento de “Batgirl”. “Os caras da Warner nos disseram que não era um problema de talento de nossa parte ou da atriz, ou mesmo da qualidade do filme”, revelou El Arbi. “Eles nos disseram que era uma mudança estratégica. Havia uma nova administração e eles queriam economizar algum dinheiro.” O estúdio justificou o cancelamento da estreia como consequência da fusão da Warner com a Discovery. A nova administração do conglomerado estabeleceu uma mudança de prioridades, que é radicalmente oposta da anterior em relação à produção de filmes para streaming. Agora, se os filmes não tiverem estrutura para garantir boas bilheterias, eles não serão feitos nem lançados para não queimar franquias que poderiam chegar ao cinema. Segundo El Arbi, o longa-metragem ainda não estava pronto e que não seria possível lançá-lo no seu estado atual. “Não há efeitos visuais… ainda tínhamos algumas cenas para filmar. Então, se um dia eles quiserem que lancemos o filme da ‘Batgirl’, eles terão que nos dar os meios para fazê-lo. Para finalizá-lo de acordo com a nossa visão”. Os fãs já começaram uma campanha nas redes sociais, usando a hashtag #ReleaseBatgirl, com o intuito incentivar o estúdio a lançar o filme (do mesmo modo como aconteceu com “Liga da Justiça”). Até o momento, a Warner não deu qualquer indicativo de que estaria disposta a atender o pedido dos fãs. Assista a entrevista abaixo.









