Charlie Sheen vai voltar às séries interpretando a si mesmo
Depois de oito anos afastado da TV, Charlie Sheen vai voltar a estrelar uma série de comédia. Intitulada “Ramble On”, a atração vai mostrar o ator interpretando a si mesmo. Desenvolvida por Doug Ellin (criador de “Entourage”), a série mostrará Sheen e dois atores de “Entourage”, Kevin Connoly e Kevin Dillon, dando vida a versões ficcionais deles mesmos. A premissa é exibir celebridades veteranas de Hollywood que buscam se reinventar, junto de aspirantes que procuram fazer seus próprios nomes. O elenco incluiu até o pai de Charlie, o ator Martin Sheen, além de Kimiko Glenn (“Orange Is the New Black”), Bre-Z (“All American”), John C. McGinley (“Scrubs”) e muitos outros. A série é uma produção da Angry Lunch, empresa formada recentemente por Ellin em associação com a Action Park Media. Ainda sem previsão de estreia e sem uma plataforma específica para exibição, a série concluiu a gravação de seu episódio piloto na quinta (3/3) para levá-lo ao mercado em busca de interessados em investir em uma temporada completa. “Essa ideia está girando na minha cabeça há anos e vê-la ganhar vida é incrível”, disse Ellin em comunicado. “Sinto-me muito grato por tantos membros da minha equipe e elenco de ‘Entourage’, juntamente com algumas das forças cômicas mais talentosas da indústria, se juntarem a nós nesta nova e emocionante jornada. Mal podemos esperar para compartilhar isso com o mundo.” Vale lembrar que Charlie Sheen já foi o ator mais bem-pago da TV americana, graças ao sucesso de “Two and a Half Men” (“Dois Homens e Meio” na TV aberta brasileira), mas caiu em desgraça ao ser demitido em 2011, após surtar devido ao excesso de consumo de drogas. Mesmo assim, conseguiu emplacar uma última série, a sitcom “Tratamento de Choque”, que foi ao ar entre 2012 e 2014 sem repercussão.
Diretor de “Batman” confirma séries sobre Pinguim e Asilo Arkham
O diretor Matt Reeves confirmou que a HBO Max está desenvolvendo duas séries derivadas de “Batman”: uma focada na ascensão do Pinguim no submundo de Gotham e outra sobre o Asilo Arkham, onde estão trancafiados os vilões insanos dos quadrinhos. Já a série que acompanharia o cotidiano do departamento de política de Gotham City foi arquivada pois, segundo Reeves, a empresa deseja focar nos personagens mais populares da franquia. Em entrevista ao site Deadline, o cineasta revelou que precisou desistir da atração policial para se focar no novo derivado passado no Asilo Arkham. Embora não tenha mencionado, o projeto também era muito parecido com a série “Gotham”, centrada no início da carreira do futuro Comissário Gordon. “Primeiro, estamos fazendo a série do Pinguim, que terá Colin Farrell como você nunca o viu. Ele rouba todas as cenas”, afirmou o cineasta em outra entrevista, falando ao jornal canadense The Toronto Sun. “Eu falei com a HBO Max e mostrei cenas de Colin no filme, propondo o que essa série poderia ser, e eles simplesmente disseram: ‘Vamos fazer'”, explicou. Em outra ocasião, Reeves chegou a descrever a série como um “Scarface” passado em Gotham City. O diretor também considerou transformar essa história na continuação do recém-lançado filme “Batman”. “Depois, vamos fazer uma segunda série que é ligada ao Asilo Arkham”, continuou. “Estamos pensando e falando sobre os próximos projetos, mas honestamente, neste momento, quero mesmo é que as pessoas se conectem primeiro com o filme”, contou Reeves. O filme “Batman” oferece alguns vislumbres do Asilo Arkham, que é parte importante da mitologia do herói e já apareceu em diversas adaptações em live-action. O longa de Matt Reeves sugere, inclusive, que o Coringa se encontra encarcerado em suas dependências. “Batman” estreou na quinta-feira (3/3) nos cinemas brasileiros.
Luana Piovani veta imagens dos filhos no “BBB 22” pela segunda vez
Luana Piovani voltou a vetar a aparição de seus filhos no “BBB 22”, o que levou Pedro Scooby a lamentar a ausência de fotos das crianças no quarto do líder, durante a madrugada. A reação do confinado do reality show deve ir ao ar na TV aberta na noite desta sexta (4/3). O fato de não dar autorização para a exibição de imagens de Bem, Dom e Liz na emissora, mas publicar fotos das crianças no Instagram, rendeu assunto nas redes sociais. A atriz percebeu e decidiu comentar. “Sabe porque não é a mesma coisa que eu postar a foto dos meus filhos no Instagram? Porque a Rede Globo ganha milhões com os anúncios, muito dinheiro com todos esses programas que vocês dão audiência. E eu não vou assinar uma autorização, para essa e para todas as outras vidas, tanto de vídeo quanto de foto — porque era assim que eles queriam — para eles encherem o rabo de dinheiro”, ela desabafou nos Stories. “Essa é a minha conta, minha, privada e particular, que tem 4,5 milhões de seguidores. Essa é a diferença”, concluiu. Ela ainda publicou closes individuais dos filhos em seu Instagram para quem quiser vê-los. Não é a primeira vez que o surfista sente falta da presença dos filhos em momentos que poderia vê-los durante o programa. Quando ganhou a prova do anjo, ele comentou que as crianças deveriam estar com Luana. Na ocasião, a atriz explicou melhor o motivo da ausência. “Não vai ter a imagem dos meus filhos no negócio do anjo porque a autorização era praticamente vitalícia para mais umas cinco vidas, de utilização de imagem mesmo se o Pedro sair”. Apesar da reação em tom triste, Scooby demonstra entender a ausência, dizendo nas duas ocasiões que tinha conversado com Luana sobre a exposição das crianças.
Equipe de Jessi retira nota de repúdio a Eli
A equipe de administradores das redes sociais de Jessilane Alves retratou-se após emitir sua nota de repúdio ao participante Eliezer do Carmo Neto. Na quinta (3/3), os responsáveis pelos perfis sociais da participante do “BBB 22” publicaram um texto criticando uma suposta importunação sexual cometida por Eli na piscina durante a última Festa do Líder. A situação, que chegou a viralizar nas redes sociais, foi destacada na edição do programa exibida na TV aberta na noite passada, mostrando o suposto assédio e as reclamações de Jessi, mas também o contexto com o antes e o depois. A retratação teve como base uma fala de Jessi, que disse não ter sentido constrangimento com a atitude de Eli, tendo levado o avanço do colega de confinamento “na brincadeira”. “Ontem durante a edição vimos a Jessi verbalizando que apesar de ter sido “acuada” ela não se sentiu constrangida, levou na brincadeira”, diz o texto. “Assim, seguido as regras, retiraremos o posicionamento sobre [o] episódio.” De acordo com as regras do programa, estabelecidas a partir deste ano, a equipe do participante fora da casa não pode contradizer os posicionamentos do próprio participante. Isto vale também para declarações de apoio ou repúdio a outros do elenco. O texto dos administradores conclui com um entretanto. “Entretanto, reforçamos o repúdio a qualquer tipo de invasão de espaço e ações que gerem incômodo de qualquer forma. Ainda assim, não é não, em qualquer situação!”.
Confira os 10 melhores filmes em streaming da semana
A programação de estreias digitais da semana tem musical candidato ao Oscar, suspenses envolventes, fantasia sobrenatural, anime de encher os olhos e muitos dramas internacionais premiados. Confira abaixo os 10 melhores títulos que chegam ao streaming, seus principais detalhes e os respectivos trailers. AMOR, SUBLIME AMOR | DISNEY+ O musical de Steven Spielberg está indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme e Direção. Não vai, portanto, bater o recorde de prêmios da primeira versão cinematográfica do espetáculo da Broadway “West Side Story”, que ganhou 10 Oscars quando foi levado às telas em 1961. Mas não fez feio. Ao contrário. Elogiadíssima, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a nova adaptação ainda revelou novas estrelas: a estreante Rachel Zegler, que aos 17 anos superou mais de 30 mil candidatas em testes para o papel de Maria, formando o par central deste “Romeu e Julieta” latino com Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”), e Ariana DeBose (“A Festa de Formatura”), primeira atriz LGBTQIAP+ indicada ao Oscar em papel coadjuvante. “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. E a versão de Spielberg aproveita mais o contexto social que a adaptação anterior, que muitos consideram o melhor musical de todos os tempos. MEU FILHO | AMAZON PRIME VIDEO A trama gira em torno do desespero de James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) quando seu único filho desaparece e ele parte em busca de respostas. O elenco também destaca Claire Foy (“The Crown”) como a ex-mulher do protagonista. Mas o que chama atenção neste suspense é sua proposta curiosa de encenação. O ator principal atuou o tempo inteiro sem roteiro nem dicas sobre como a história se desenvolveria. Ele foi mantido no escuro sobre o desenrolar da trama, enquanto os demais atores interpretaram as cenas na expectativa de sua reação a cada reviravolta. Importante apontar que a ideia não é nova. O mesmo diretor, Christian Carion, já tinha filmado premissa igual em francês, fazendo Guillaume Canet (“Rock’n Roll: Por Trás da Fama”) improvisar seu papel. Tanto o filme de 2019 quando o remake em inglês tem o mesmo título, mas resultam em cenas completamente distintas por conta dos improvisos de cada ator. SEGREDOS DO PASSADO | VOD* Eric Bana (o primeiro Hulk do cinema) vive um agente federal de volta à sua cidade natal para assistir ao funeral trágico de um amigo de infância, que teria assassinado sua esposa e filho antes de tirar a própria vida. Mas quando decide investigar o caso, começa a suspeitar que a morte do amigo poderia estar ligada à morte de um adolescente ocorrida há uma década. Assim, o que começa como um drama vira aos poucos um mistério criminal. O desenvolvimento envolvente e cheio de reviravoltas do cineasta australiano Robert Connolly (“Underground: A História De Julian Assange”) engajou a crítica internacional, levando o filme a receber 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. UMA MULHER CONTRA UM PAÍS | NOW, VIVO PLAY, VOD* Baseado no romance de Elsa Joubert, que é considerado um dos melhores livros de ficção africanos do século 20, o drama de época narra a história real de uma mulher comum em circunstâncias extraordinárias: Poppie Nongena, uma mãe e trabalhadora doméstica, que tenta desesperadamente manter sua família unida, enfrentando as leis racistas e desumanas do governo da África do Sul de 1970, em pleno apartheid. Venceu 14 prêmios internacionais. YALDA – UMA NOITE DE PERDÃO | NOW, VIVO PLAY, VOD* A história totalmente surreal, mas baseada em fatos reais, acompanha uma jovem condenada à morte por assassinar o marido que tem uma chance inusitada de comutar sua sentença, bastando para isso conseguir o perdão de sua enteada num reality show da TV iraniana! O filme do cineasta iraniano Massoud Bakhshi foi o grande vencedor internacional do Festival de Sundance em 2020, venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Sofia e deixou a crítica de quatro, com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. PARA IZZY | FILMICCA As vidas de uma jovem viciada e sua mãe mudam para sempre quando um pai viúvo e sua filha adulta com autismo se mudam para a casa ao lado. Não bastasse a abordagem de dois temas difíceis, que raramente se juntam num mesmo filme, o diretor Alex Chu (“Yes, And…”) ainda sobrepõe ao drama os conflitos de duas gerações de sino-americanos. A produção indie venceu 11 prêmios num circuito de festivais asiático-americanos e do cinema independente dos EUA. MAMÃE, MAMÃE, MAMÃE | FILMICCA Obra poética sobre o luto e a iniciação de uma adolescente, o filme de estreia da cineasta argentina Sol Berruezo Pichon-Riviére, de apenas 24 anos, acompanha uma órfã pré-adolescente que sofre a perda da irmã e se vê em um mundo sem adultos, vivendo com suas primas num universo feminino de viés impressionista. O equilíbrio entre a sombra da morte e a inocência do final da infância rendem um trabalho impactante, que foi exibido em alguns dos mais importantes festivais de cinema do mundo, vencendo a Menção Especial do Júri na Mostra Generation do Festival de Berlim. Um detalhe importante é que o filme não tem homens e toda a equipe de bastidores foi formada apenas por mulheres, da direção de fotografia à edição. SANCTORUM | NOW A violência extrema dos cartéis do tráfico ganha uma abordagem de terror, num contexto do realismo mágico latino-americano, em que a natureza decide ajustar contas com a humanidade. No filme de Joshua Gil (“Maldade”), um garotinho de um pequeno vilarejo, cercado pelo conflito entre militares e os cartéis, escapa para a floresta para implorar aos deuses da natureza pelo retorno seguro de sua mãe desaparecida, sem saber que ela foi assassinada. Tremendo de medo, ele vê a fúria desses deuses irromper descontrolada em direção às facções em guerra, com raios, trovões e outros sinais apocalípticos. O resultado venceu três prêmios em festivais internacionais. RODA DO DESTINO| NOW Premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim do ano passado, o filme de Ryûsuke Hamaguchi (“Asako I & II”) acompanha três casais em histórias paralelas de romance. As situações incluem um inesperado triângulo amoroso, uma armadilha de sedução que dá errado e um encontro resultante de um mal-entendido, que conduzem a escolhas e arrependimentos. Hamaguchi terminou o ano em alta devido a outro drama lançado em 2021, “Drive My Car”, considerado favorito para o Oscar 2022 de Melhor Filme Internacional. BELLE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e os perigos das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que Belle é o avatar de uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime é assinado por Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, filme indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019 e diretor de obras cultuadas como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006). * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.
Confira as 10 melhores séries estreantes da semana
A lista com as 10 melhores séries da semana é uma boa mostra da variedade e qualidade resultante da guerra dos streamings, que tem como vitorioso o público consumidor. Há boas opções para os fãs geeks de sci-fi e fantasia, minisséries dramáticas para quem gosta de histórias reais sobre o mundo atual, suspenses eletrizantes, comédias divertidas de época, animações adultas violentas e até um documentário sobre um dos maiores “power couples” da história cultural brasileira. Confira abaixo a seleção de estreias, com os principais detalhes e seus respectivos trailers. STAR TREK: PICARD | AMAZON PRIME VIDEO Continuação da série clássica “Star Trek: A Nova Geração”, a nova produção acompanha o ex-capitão da Enterprise Jean Luc Picard (Patrick Stewart) em sua aposentadoria, mais agitada que seus dias de combates espaciais. Na 2ª temporada, Picard e sua nova tripulação vão parar numa linha temporal alternativa, e com dicas do vilão clássico Q (John de Lancie), lançam-se numa missão que envolve viagem ao passado para impedir que a utopia trekker vire um distopia fascista. Interessante reparar que o responsável pela nova história é Terry Matalas, produtor-roteirista que criou a cultuada série “12 Macacos” (12 Monkeys) sobre, coincidentemente, viagens no tempo para impedir um cenário apocalíptico. OUR FLAG MEANS DEATH | HBO MAX Depois de zoar vampiros em “What We Do in the Shadows”, Taika Waititi ridiculariza piratas em sua nova produção de comédia. Criada por David Jenkins (criador de “People of Earth”), a trama gira em torno das aventuras do pirata Stede Bonnet, um aristocrata que deixou de lado uma vida de luxos para virar pirata ao lado do infame Barba Negra. Por sua educação refinada, ele era conhecido como “O Pirata Cavalheiro”. Mas embora o personagem tenha existido, a comédia é tudo menos uma dramatização de eventos históricos. Mais para uma avacalhação histórica. O papel de Bonnet é interpretado por Rhys Darby (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”) e o elenco ainda inclui Fred Armisen (“Schmigadoon!”), Nat Faxon (“The Conners”), Leslie Jones (“Caça-Fantasmas”), Ewen Bremner (“Trainspotting”), Joel Fry (“Cruella”) e o próprio Waititi (depois de viver Hitler em “Jojo Rabbit”) como Barba Negra. SHINING VALE | STARZPLAY O terrir que marca a volta de Courteney Cox à TV traz a estrela de “Friends” e da franquia “Pânico” como uma escritora de sucesso com dificuldades para escrever seu próximo livro. Em busca de paz e inspiração, ela opta por sair da cidade grande com o marido e filhos, só que a residência escolhida é um local onde ocorreram atrocidades terríveis numa cidade do interior dos EUA. Embora ninguém pareça notar que a casa é mal-assombrada, ela começa a ver uma fantasma, que diz ser uma musa, embora também possa ser um sintoma de esquizofrenia ou um demônio maligno tentando possuí-la. Desenvolvida por Jeff Astrof (“Trial & Error”) e Sharon Horgan (“Catastrophe”), esta “versão” feminina de “O Iluminado” ainda destaca Greg Kinnear (“The Stand”) como o marido, Gus Birney (“Dickinson”) e Dylan Gage (“PEN15”) como os filhos, Mira Sorvino (“Hollywood”) como a fantasma e Sherilyn Fenn (“Twin Peaks”) como a corretora que vende ao casal a casa amaldiçoada. Os dois primeiros episódios chegam no domingo (6/3) em streaming. O TURISTA | HBO MAX A minissérie de suspense traz Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”) como uma vítima de acidente de carro, que desperta com amnésia numa cidadezinha australiana sem ter ideia de quem é nem como foi parar lá. Entretanto, há quem saiba de tudo e queira se certificar de sua morte no “acidente”. Coprodução da HBO com a rede britânica BBC e a plataforma australiana Stan, “The Tourist” é criação dos irmãos Harry e Jack Williams, que também criaram “Angela Black”, disponível na Globoplay. THE DROPOUT | STAR+ Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”, “Mank”) estrela a minissérie sobre a startup de Elizabeth Holmes, empreendedora que chegou a ser chamada de “a Steve Jobs da nova geração” graças ao lançamento de uma tecnologia revolucionária, capaz de identificar doenças graves por um simples exame de sangue. Só que depois de sua empresa Theranos ser avaliada em bilhões de dólares, tudo desmoronou com a revelação de que nenhuma de suas tecnologias realmente funcionava, colocando a saúde de milhares de pessoas em sério risco. Com roteiro e direção de Elizabeth Meriwether (criadora de “New Girl”), a atração tem um elenco grandioso, que também destaca Anne Archer (“The L Word”), Naveen Andrews (“Lost”), Laurie Metcalf (“Lady Bird”), William H. Macy (“Shameless”), Utkarsh Ambudkar (“Ghosts”), Michael Ironside (“Anônimo”), Sam Waterston (“Law & Order”), Kurtwood Smith (“That ’70s Show”), Elizabeth Marvel (“Manifest”), Stephen Fry (“It’s Sin”), Michaela Watkins (“The Unicorn”) e Ebon Moss-Bachrach (“O Justiceiro”). LAKERS: HORA DE VENCER | HBO MAX Criação do roteirista Max Borenstein (de “Godzilla”) dirigida por Adam McKay (de “Não Olhe para Cima”), a série recria com visual impecável e tom de comédia a era de ouro do time Los Angeles Lakers, que dominou o basquete da década de 1980. A trama mostra como um empresário chamado Jerry Buss conseguiu revolucionar todo o esporte em 1979 ao montar um time extremamente popular e vencedor, liderado por um novato chamado Earvin “Magic” Johnson. John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) vive Buss e o estreante Quincy Isaiah é Magic Johnson. O elenco ainda destaca o também estreante Solomon Hughes como outra lenda do basquete, Kareem Abdul-Jabbar, além de Adrien Brody (“O Grande Hotel Budapeste”) como o técnico campeão Pat Riley, além de Jason Clarke (“O Eterminador do Futuro: Gênesis”), Sally Field (“O Espetacular Homem-Aranha”), Hadley Robinson (“Moxie”), Rob Morgan (“Mudbound”), Jason Segel (“How I Met Your Mother”), Michael Chiklis (“Quarteto Fantástico”) e muitos outros. NINGUÉM PODE SABER | NETFLIX A série de suspense traz Toni Collette (“Entre Facas e Segredos”, “Hereditário”) como uma mãe cheia de segredos, que num jantar mostra uma habilidade desconhecida e fora do normal ao impedir que um criminoso armado mate a filha, operadora de serviços de emergência. Quando o vídeo do momento viraliza, antigos inimigos surgem em busca de vingança, fazendo a filha questionar a identidade real da mãe. A filha é vivida por Bella Heathcote (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) e a produção, gravada na Austrália, vale mesmo pelo desempenho das boas atrizes, uma vez que a trama, baseada no romance homônimo da escritora Karin Slaughter e adaptada pela roteirista Charlotte Stoudt (“House of Cards”), segue um rumo previsível para chegar num final anticlimático – ops, ninguém podia saber? THE BOYS PRESENTS: DIABOLICAL | AMAZON PRIME VIDEO O spin-off animado de “The Boys” destaca cenas de carnificina e um tema recorrente: com grandes poderes vem grandes fatalidades. Mas seus roteiros também surpreendem pela sensibilidade. Cada um dos oito episódios curtos tem seu próprio estilo de animação e foram escritos por estrelas como Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Andy Samberg (“Brooklyn Nine-Nine”), Garth Ennis (o criador dos quadrinhos de “The Boys”), Ilana Glazer (criadora de “Broad City”), Aisha Tyler (“Criminal Minds”) e outros. Atores famosos também dão vozes aos personagens, incluindo os autores Awkwafina e Andy Samberg, o produtor Seth Rogen (“Vizinhos”), Michael Cera (“Scott Pilgrim contra o Mundo”), Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”), Kieran Culkin (“Succession”), Giancarlo Esposito (“Better Call SAul”), Jason Isaacs (“Star Trek: Discovery”), Kumail Nanjiani (“Eternos”), Ben Schwartz (“Parks and Recreation”), Christian Slater (“Mr. Robot”), Kevin Smith (“O Balconista”), Nasim Pedrad (“New Girl”), Simon Pegg (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Kenan Thompson (“Kenan”), sem esquecer de Elisabeth Shue, Chace Crawford e Antony Starr, que dublam seus personagens da série “The Boys”. DEATH NOTE | HBO MAX Considerado um anime clássico, a série sobrenatural capricha na tensão psicológica e ainda faz questionar se o protagonista é herói ou vilão. A história foi desenvolvida em mangá por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata em 2003 e conta a história do estudante Light Yagami, que encontra um caderno assombrado e seu guardião shinigami — uma entidade da morte na cultura japonesa – , capaz de matar qualquer um que tenha o seu nome escrito nele. Logo, o garoto começa a usar o caderno para eliminar criminosos, chamando a atenção da polícia. O mangá também já foi adaptado numa série com atores no Japão, além de ter rendido diversos filmes, inclusive uma versão americana na Netflix. A adaptação em anime tem apenas uma temporada de 37 episódios (todos disponibilizados pela HBO Max), originalmente lançada em 2006. Mas só foi descoberta pelo brasileiro médio no ano passado, quando o programa Domingo Espetacular fez grande alarde sobre os supostos perigos da animação japonesa para as crianças que a assistirem. Importante: o desenho é para adultos. Os fãs criaram vários memes para ridicularizar o sensacionalismo da Record. ELZA E MANÉ – AMOR EM LINHAS TORTAS | GLOBOPLAY A série documental aborda o casamento tumultuado de Elza Soares e Mané Garrincha em quatro episódios, mas sob a ótica moderna e não como foi tratado pela mídia conservadora do passado. Dirigido e roteirizado por Carolina Zilberman, que faz parte da editoria de Esporte da Globo, a atração começa mostrando a origem de cada um e como se conheceram em 1962. O segundo capítulo é focado na decadência do atleta e na perseguição que o casal sofreu da imprensa, da sociedade e da ditadura. A terceira parte acompanha o exílio na Itália, o fim do casamento e a barra pesada de violência doméstica que a cantora viveu. E o capítulo final trata da morte do jogador da seleção brasileira de futebol e a tentativa da cantora de reerguer a carreira, o que resultou em sua ascensão como uma das maiores cantoras do país. Elza veio falecer em 20 de janeiro de 2022, no mesmo dia em que o ex-marido tinha morrido 39 anos antes. A produção conta com três entrevistas inéditas e profundas de Elza, que falou abertamente sobre seu relacionamento com Garrincha, semanas antes de morrer. Ela abordou da paixão arrebatadora, que descreve como “uma coisa assim de louco”, ao alcoolismo do ex-marido, doença que levou à separação do casal. Junto disso, também enquadra o machismo da época, que fez a cantora se tornar a pessoa mais odiada do Brasil, condenada pela opinião pública por “acabar com a carreira” de Garrincha, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, enquanto apanhava em casa.
Nick Zano se despede de “Legends of Tomorrow”
O ator Nick Zano se despediu da série “Legends of Tomorrow” com um post dedicado aos fãs em seu Instagram nesta quinta (3/3). O ator interpretava Nate Heywood (o herói Cidadão Gládio nos quadrinhos da DC Comics) e saiu da atração no final da 7ª temporada, exibida na noite de quarta-feira nos EUA. Embora seu desfecho permitisse, ele não voltará como integrante fixo do elenco numa eventual 8ª temporada da atração, que ainda não foi confirmada. Spoiler: Ao praticar um ato heroico, ele perde os superpoderes e decide abandonar a equipe de heróis, mudando-se para uma dimensão de bolso, no interior de um totem místico, para passar o resto de seus dias com sua namorada Zari. “É com um coração agradecido e cheio que me despeço da minha família de Lendas…”, escreveu Zano no Instagram, ao lado de fotos do set. “Foram as experiências mais insanas e gratificantes que eu já tive, mas chegou a hora de Nate/Gládio dizer adeus à maior, mais leal e mais fiel base de fãs…” A despedida acontece uma semana após todas as Lendas considerarem a aposentadoria, ponderando a proposta tentadora de um supercomputador, que assumiria a missão do grupo de monitorar anomalias no tempo. Cada um deles teve um vislumbre de como seria seu futuro se deixassem de lado a vida de super-heróis/guardiões do tempo. Embora a série do “Arrowverso” ainda não tenha sido renovada, o desfecho da temporada também serviu para introduzir um novo herói, que deve ocupar o lugar de Nate no time: nada menos que o Gladiador Dourado (Booster Gold), interpretado por Donald Faison (“Scrubs”), numa alteração racial do herói do futuro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nick Zano (@nickzano)
Robert Downey Jr. vai estrelar novo filme do diretor de “Homem de Ferro 3”
Robert Downey Jr. vai trocar Tony Stark por Richard Stark, pseudônimo do escritor Donald E. Westlake, em seu próximo filme com o diretor de “Homem de Ferro 3”. O astro da Marvel será o protagonista de “Play Dirty”, dirigido por Shane Black e baseado na obra de Stark/Westlake. Na trama, Downey viverá Parker, um ladrão meticuloso e perigoso, que faz o que for necessário para realizar seus assaltos. O personagem foi criado pelo escritor Donald E. Westlake em 1962 e rendeu ao todo 24 livros publicados sob o pseudônimo de Richard Stark. Parker também já apareceu no cinema. Nas adaptações mais recentes, foi interpretado por Mel Gibson em “O Troco” (com o nome Porter em 1999) e Jason Statham em “Parker” (2013). “Play Dirty” deverá lançar uma franquia centrada no personagem, com produção do Amazon Studios e distribuição em streaming pela Prime Video. Por enquanto, o filme ainda não tem previsão de estreia. Mas para ter uma ideia do que esperar, confira abaixo o trailer de “Parker”, com Jason Statham e Jennifer Lopez.
Diretor ucraniano se arma e pede boicote mundial do cinema russo
O cineasta ucraniano Oleg Sentsov, que lançou seu filme mais recente, “Rhino”, no Festival de Veneza do ano passado, emitiu um comunicado e postou um vídeo gravado na frente de combate contra as tropas russas que invadiram a Ucrânia. Armado e em trajes militares, atrás de uma barricada em Kiev, ele demonstrou sua disposição de luta. Em seu comunicado, também conclamou aqueles que o apoiam a tomar a mesma atitude firme. Não com armas, mas com um boicote total do cinema russo. Sentsov, que passou cinco anos em uma prisão russa por acusações de terrorismo que a Anistia Internacional descreveu como fabricadas, chegando a entrar em greve de fome contra a arbitrariedade, fez um apelo por um “boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais”. O mesmo apelo foi feito pela Academia Ucraniana de Cinema, que pediu um boicote mundial da cultura e particularmente do cinema russo, como forma de impedir a proliferação da ideologia de Vladimir Putin, interromper o pagamento de impostos para o governo russo e pressionar os artistas afetados a se envolverem em mudanças em seu próprio país. Apesar da clareza da proposta, a ideia de um boicote divide atualmente a comunidade cinematográfica internacional. Enquanto a Academia Europeia de Cinema e os festivais de Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, concordaram com um veto completo ao cinema russo, os festivais de Cannes, Veneza e Toronto buscaram um meio-termo, proibindo filmes incentivados e comissões culturais do governo de Putin, ao mesmo tempo em que defendem a exibição de filmes independentes do país. Isto não atende ao pedido dos cineastas ucranianos. Veja abaixo o comunicado enviado por Sentsov, seguido pelo vídeo do diretor nas trincheiras de Kiev. “Meu nome é Oleg Sentsov. Eu sou um diretor de cinema ucraniano. Em 2014, fui preso ilegalmente na Rússia e condenado a 20 anos de prisão por lutar contra o regime de Putin e a anexação da Crimeia. Naquela época, toda a indústria cinematográfica se levantou para me apoiar. E sou imensamente grato por isso. Agora peço que apoiem o meu país. Exatamente duas semanas atrás, o filme que fiz depois que fui liberdade foi lançado na Ucrânia. Há uma semana, estou nas trincheiras como integrante da Defesa Territorial de Kiev, que faz parte das Forças Armadas da Ucrânia. A vida mudou em um instante com a queda da primeira bomba no território da Ucrânia. Tudo o que sabíamos sobre a invasão de Hitler agora se tornou real novamente. Minha pátria é impiedosamente arrasada da terra, do mar e do ar. Bombas russas estão caindo sobre crianças ucranianas. Milhões estão sentados em abrigos antiaéreos. Milhões estão sofrendo com frio e falta de comida. Meu país está sendo arruinado, mas nosso espírito é forte. Vamos lutar até a nossa vitória. Para isso, precisamos do seu apoio. O apoio de intelectuais e artistas que se opõem ao regime sangrento de Putin. Pessoas que valorizam a vida humana mais do que qualquer coisa. Solicito seu apoio ao boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo a cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais, conforme solicitado pela Academia Ucraniana de Cinema. Por favor, assinem a petição! Fiquem com a Ucrânia! Vamos parar Putin juntos!”
Criadora de “Fleabag” e “Killing Eve” desenvolve nova série para a Amazon
A produtora-roteirista-atriz Phoebe Waller-Bridge fechou com a Amazon Prime Video o desenvolvimento de uma nova série após se consagrar com “Fleabag” e “Killing Eve”. O título do projeto e os detalhes da trama ainda são mantidos em segredo pela plataforma. A produção pode se tornar a primeira série de Waller-Bridge para a Amazon, desde que assinou um contrato de exclusividade com a plataforma em 2019. Ela chegou a desenvolver uma série baseada no filme “Sr. & Sra. Smith” para o streaming, mas desistiu desse projeto em setembro passado. Anteriormente, ela estava ocupada com o roteiro de “007 – Sem Tempo para Morrer” e a produção do final de “Killing Eve”, que atualmente exibe sua última temporada nos EUA. Como atriz, ainda desempenha um papel no novo filme de “Indiana Jones”, que entrou recentemente em pós-produção para uma estreia em 2023.
Tópico “Assédio no BBB” viraliza após Festa do Líder
O tópico “Assédio no BBB” viralizou no Twitter após um avanço indesejado de Eliezer do Carmo Neto sobre Jessilane Alves na piscina do programa, durante a Festa do Líder que começou na noite de quarta e se estendeu até às 6 horas da manhã desta quinta (3/3). Durante a madrugadas, as câmeras do programa flagraram Eliezer perseguindo Jessi dentro da piscina, enquanto ela pedia que ele parasse. “Sai, Eli. Para. Ô Lina, me ajudaaaaa. Ô Lina, me ajuda. Para, Eli, é sério. Por favor, para”, disse a professora, pedindo ajuda à amiga Linn da Quebrada. A produção do BBB interviu e mandou um alerta de advertência para Eliezer, que mudou de atitude no mesmo instante e ficou preocupado com a possível repercussão. Na hora, Jessi o tranquilizou. “Eli, tá tudo bem. Eu já falei que tá tudo bem e que era brincadeira”, comentou Jessi. Pouco depois, ela ainda explicou para Douglas Silva que não estava realmente incomodada com a “brincadeira”, mas com a possibilidade de sua amiga Natália Deodato, ficante de Eliezer, aparecer naquele momento e criar uma situação de conflito. “Eu não fiquei falando isso porque ele estava me acuando de fato, era por medo de a Natália aparecer. Era uma brincadeira e eu estava entendendo como uma brincadeira”, continuou ela. “Foi brincadeira, e eu entendi como brincadeira. Pelo que eles viram, eles acharam que ele estava realmente me acuando”, completou a sister. Entretanto, os perfis da professora no Twitter e Instagram publicaram uma nota de repúdio, criticando a “relativização” e a “contestação” do “direito de negar”. “Não é não! Até quando o não vai ser relativizado?”, questiona o texto. “Todos sabemos que brincadeiras existem entre homens e mulheres, porém, no momento em que um dos dois pede para parar, o que passar dali não faz mais parte de uma brincadeira.” “Nas imagens, vemos uma mulher desconfortável, tentando sair de uma situação para ela constrangedora de alguma forma”, descreve a nota. “O fato é que houve incômodo e, se houve incômodo, houve invasão do seu espaço.” “Por ela e pelas mulheres que diversas vezes se encontram em situações que não queriam estar, tentam sair delas e ainda assim são taxadas de ‘coniventes’ ou ‘exageradas'”, que “não é não” e a negativa não deve ser contestada ou relativizada”, conclui o texto. A equipe de Jade Picon também se manifestou, chamando o caso de “invasão do espaço e de privacidade”. O perfil da influenciadora comparou o ocorrido com matérias e publicações insinuando um possível romance entre Jade e seu rival no jogo, Arthur Aguiar. Já a equipe de Eliezer saiu em defesa do confinado, reforçando que tudo não passou de uma “brincadeira em consenso entre os dois”. “Na festa de ontem, rolaram várias brincadeiras, inclusive do Eli com a Jessilane na piscina. Foi uma brincadeira, mas na hora o Eli levou um atenção e ficou encucado com a situação. E, como podem ver nos vídeos, a própria Jessi disse que era brincadeira pra ele ficar tranquilo”, inicia nota. “Alguns meios de comunicação estão divulgando somente uma parte da brincadeira e distorcendo a ação do Eli. É muito importante ter a chamada de Atenção pois isso evita assédio na casa, o que não foi o caso, pois era uma Brincadeira em Consenso entre os dois. Mas agimos aqui com transparência, se estiver errado não passamos pano, mas nesse caso precisamos defender sim!”, finaliza o comunicado.
Festival de Toronto só exibirá filmes russos que forem independentes
O Festival de Toronto seguiu Cannes e Veneza ao anunciar uma versão branda de boicote ao cinema russo, juntando-se ao protesto cultural contra a invasão da Ucrânia. Em comunicado, os organizadores do maior festival de cinema da América do Norte informaram nesta quinta-feira (3/3) que vetarão a participação de organizações cinematográficas e meios de comunicação apoiados pelo Estado russo em seu próximo evento. O comunicado também afirma que o festival canadense vai banir embaixadores e delegações culturais russas. Por outro lado, “continuará a incluir filmes de cineastas russos independentes na programação”. Esta ressalva também foi feita por Cannes e Veneza. O festival italiano ainda frisou que “sempre haverá lugar em suas mostras” para cineastas russos “que se opõem ao regime atual na Rússia”. A decisão dos maiores festivais de cinema do mundo busca uma alternativa menos radical que a tomada por festivais como Estocolmo e Glasgow, que decidiram não exibir qualquer filme russo neste ano, atendendo a um apelo da Academia Ucraniana de Cinema. O próximo Festival de Toronto está programado para ocorrer de 8 a 18 de setembro.










