Confirmado: Jesse e Walter White vão aparecer em “Better Call Saul”
O canal pago americano AMC confirmou que Aaron Paul e Bryan Cranston vão participar da última temporada de “Better Call Saul” como Jesse Pinkman e Walter White, os papéis que lhes consagraram em “Breaking Bad” (2008-2013) com, respectivamente, três e quatro prêmios Emmy de atuação. O anúncio foi feito pelo cocriador da série, Peter Gould, durante participação no festival PaleyFest, realizado em Los Angeles na noite de sábado (9/8), e confirmada neste domingo nas redes sociais de “Better Call Saul” com uma foto da dupla e a frase “Eles estão voltando”. “Não quero estragar as coisas para o público, mas vou dizer que a primeira pergunta que tivemos quando começamos o show foi: ‘Vamos ver Walt e Jesse no show?’ Em vez de fugir, vou apenas dizer sim”, disse Gould no painel. Desenvolvida por Vince Gilligan, o criador de “Breaking Bad”, e Peter Gold, autor do roteiro que introduziu o personagem Saul Goodman na primeira atração, “Better Call Saul” é um prólogo de “Breaking Bad” e revela como o advogado daquela série se tornou tão picareta. A série conta a história do personagem-titulo vivido por Bob Odenkirk, que perdeu carreira e fortuna ao final de “Breaking Bad”. Após o piloto mostrar seu destino, a trama assume a forma de um interminável flashback, em que ele reflete sua vida antes de cruzar o caminho de Walter White. Passadas cinco temporadas, a fase derradeira vai finalmente mostrar sua transformação no personagem de “Breaking Bad”, deixando de ser o advogado idealista Jimmy McGill para assumir a identidade do vigarista que batiza a atração: Saul Goodman. “Better Call Saul” foi indicada ao Emmy de Melhor Série Dramática por todas as suas cinco temporadas anteriores. A 6ª temporada e derradeira temporada tem estreia marcada para 18 de abril. A série é disponibilizada no Brasil pela Netflix. They're coming back. #BetterCallSaul pic.twitter.com/IXDq6KarcN — Better Call Saul (@BetterCallSaul) April 10, 2022
“Homem-Aranha” é o grande vencedor do Kids’ Choice 2022
A premiação infantil Kids’ Choice Awards, promovida pelo canal pago Nickelodeon, distribuiu seus troféus na noite de sábado (9/4) nos EUA. Com apresentação de Miranda Cosgrove (a iCarly) e o jogador de futebol americano Rob Gronkowski, o evento coroou o sucesso do maior blockbuster do ano, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, confirmando que as crianças gostaram mesmo da produção. Líder das conquistas cinematográficas, venceu três Zepelins: Filme, Atriz (Zendaya) e Ator (Tom Holland) favoritos. Entre as atrações televisivas, o destaque ficou com “High School Musical: A Série: O Musical”, também com três troféus: Série Kids, Atriz (Olivia Rodrigo) e Ator (Joshua Bassett) favoritos. Olivia Rodrigo ainda foi premiada como Revelação Musical. Ela foi a única novidade na relação dos prêmios musicais, que repetiu velhos favoritos como BTS, Ariana Grande. Ed Sheeran e Justin Bieber. E vale lembrar que o último álbum de Ariana Grande é de 2020! A lista também teve prêmio para a apresentadora Miranda Cosgrove, que cresceu no canal Nickelodeon. Ela venceu na categoria de Atriz de TV Favorita da Família por “iCarly” – e a atração ainda foi considerada a Série de TV Favorita da Família. Além do troféu zepelim, alguns premiados receberam boas doses de gosmas verdes, uma tradição do evento que costuma divertir mais as crianças que as atrações musicais convidadas para entreter o público. Não por acaso, Tom Holland mandou seu agradecimento por vídeo. Confira abaixo o agradecimento do intérprete do Homem-Aranha e a relação dos vencedores nas categorias principais. PROGRAMA DE TV FAVORITO (KIDS) High School Musical: A Série: O Musical PROGRAMA DE TV FAVORITO (FAMÍLIA) iCarly REALITY SHOW FAVORITO America’s Got Talent DESENHO FAVORITO Bob Esponja ATRIZ DE TV FAVORITA (KIDS) Olivia Rodrigo (High School Musical: A Série: O Musical) ATOR FAVORITO DE TV (KIDS) Joshua Bassett (High School Musical: A Série: O Musical) ATRIZ FAVORITA DE TV (FAMÍLIA) Miranda Cosgrove (iCarly) ATOR FAVORITO DE TV (FAMÍLIA) Tom Hiddleston (Loki) FILME FAVORITO Homem-Aranha: Sem Volta para Casa ATRIZ FAVORITA Zendaya (Homem-Aranha: Sem Volta para Casa) ATOR FAVORITO Tom Holland (Homem-Aranha: Sem Volta para Casa) FILME DE ANIMAÇÃO FAVORITO Encanto VOZ FAVORITA DE FILME DE ANIMAÇÃO Scarlett Johansson (Sing 2) CATEGORIA MUSICAL ARTISTA FAVORITA Ariana Grande ARTISTA MASCULINO FAVORITO Ed Sheeran GRUPO FAVORITO BTS COLABORAÇÃO DE MÚSICA FAVORITA Stay – The Kid LaROI & Justin Bieber ESTRELA DA MÚSICA GLOBAL FAVORITA Adele (Reino Unido) MÚSICA FAVORITA Happier Than Ever – Billie Eilish ARTISTA REVELAÇÃO Olivia Rodrigo ÁLBUM FAVORITO Happier Than Ever – Billie Eilish GAME FAVORITO Minecraft
Gorete Milagres vai voltar a viver a Filó em série de comédia
Gorete Milagres vai voltar a trabalhar com Moacyr Franco em nova sitcom da Band. Os dois fizeram uma parceria de sucesso em “Ô… Coitado”, que teve três temporadas exibidas no SBT entre 1999 e 2000. Curiosamente, a comediante vai repetir o mesmo papel, a empregada Filomena, mais conhecida como Filó. Mas Moacyr Franco viverá outro personagem. Ele será pai de Marcelo Médici (“Vai que Cola”) e os dois tentarão salvar a empresa da família da falência. Ainda sem título, a atração vai se passar num escritório, em que Filó trabalha como faz-tudo. O elenco também contará com Valéria Vitoriano, retomando a personagem Rossicléa (do programa “Rossicléa Vai”, da extinta rede Manchete), a ex-panicat Aricia Silva e atores do grupo Café com Bobagem. Ainda sem título divulgado, a comédia será exibida aos sábados, às 20h30m. A direção é de Mauricio Donato (“Domingo Espetacular”), a redação final de Márcio Araújo (“Turma da Mônica em Cinegibi: O Filme”) e a supervisão de Claudio Torres Gonzaga (“Os Parças”). A gravação do piloto está marcada para o fim deste mês nos Estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo.
Bárbara Paz desenvolve filme para Fernanda Montenegro
A estrela e cineasta Bárbara Paz, que interpreta a vilã Úrsula na novela “Além da Ilusão”, está desenvolvendo um projeto de cinema para Fernanda Montenegro. Intitulado “Noite de Espera”, o filme será o primeiro projeto dramático de Paz após estrear na direção com o documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, premiado no Festival de Veneza de 2019. A trama vai acompanhar uma atriz em busca de seu último papel. “Sinto que é um momento de mudança. Estou querendo fazer meus trabalhos autorais e dirigir outras obras também. Sinto que faz sentido falar sobre isso hoje nesse mundo solitário”, disse Paz ao jornal O Globo.
Série derivada de “O Homem que Caiu na Terra” ganha novo trailer
O canal pago americano Showtime divulgou o segundo trailer da série “The Man Who Fell to Earth”, adaptação do filme “O Homem que Caiu na Terra”, que traz Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) como um alienígena disfarçado de inventor visionário. Sua missão é simples: ajudar a humanidade a avançar tecnologicamente para assim conseguir voltar para – e salvar – seu próprio mundo. A série é continuação do filme “O Homem que Caiu na Terra” (1976) e quem viu o original sabe que o capitalismo, a paranoia e a ganância dão muita complexidade ao que parece tão simples. No clássico dirigido por Nicolas Roeg, ninguém menos que David Bowie vivia um alienígena preso na Terra após sua nave sofrer um acidente. Disfarçado como o excêntrico Thomas Jerome Newton, ele funda uma empresa de tecnologia revolucionária, avançando as descobertas científicas da humanidade para fabricar os componentes que precisa para consertar sua nave, voltar para sua família e salvar seu planeta, que agoniza com a falta d’água. Mas suas invenções chamam atenção. Na série, o novo personagem alienígena que “cai na Terra” é auxiliado por uma mãe solteira endividada (Naomie Harris, de “007 – Sem Tempo Para Morrer”), que também é uma cientista e engenheira brilhante. E não demora para o sucesso de suas invenções também chamar atenção. O elenco ainda destaca participação especial de Bill Nighy (“Simplesmente Amor”), como a versão bem mais velha do papel interpretado por Bowie em 1976, além de Jimmi Simpson (“Westworld”), Kate Mulgrew (“Star Trek: Voyager”), Sonya Cassidy (“The Last Kingdom”) e Clarke Peters (“Destacamento Blood”). “The Man Who Fell to Earth” foi criada por Alex Kurtzman, produtor responsável pelas séries do universo “Star Trek”, em parceria com Jenny Lumet (filha do cineasta Sidney Lumet). Os dois trabalharam juntos em “Star Trek: Discovery” e “A Múmia” e co-escreveram o roteiro do piloto. Kurtzman também dirige o primeiro episódio. Além deles, a produção conta com John Hlavin, criador de “O Atirador” (Shooter). A estreia está marcada para 24 de abril nos EUA. Assim como outras séries do canal Showtime, “The Man Who Fell to Earth” será disponibilizada no Brasil pela plataforma Paramount+.
“Jurassic World 3” terá dinossauro inspirado no Coringa
O terceiro filme da franquia “Jurassic World” (e sexto desde “Jurassic Park”) vai apresentar um novo dinossauro ameaçador, que o diretor Colin Trevorrow diz ter sido inspirado pelo Coringa, vilão dos quadrinhos da DC Comics. “Eu queria algo que se parecesse com o Coringa”, Trevorrow contou à revista Empire. “Ele só quer ver o mundo queimar.” O nome oficial da nova criatura é Giganotosaurus, também conhecido “carinhosamente” como Giga. O mais curioso é que a DC criou mesmo um mistura de Coringa e dinossauro (ilustração acima). O “coringossauro” da editora será apresentado na minissérie “Jurassic League”, que traz heróis e vilões dos quadrinhos como dinossauros. O lançamento está marcado para 1 de maio nos EUA. Já “Jurassic World: Domínio” estreia no dia 2 de junho no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Estrela de “Karatê Kid 4” pode aparecer em “Cobra Kai”
Os criadores de “Cobra Kai” estão planejando outra grande participação especial na 5ª temporada da série. Depois de trazer Elisabeth Shue (do primeiro “Karatê Kid”) e Thomas Ian Griffith (de “Karatê Kid III”) na 3ª e 4ª temporadas, Hayden Schlossberg e Jon Hurwitz deram a entender que Hilary Swank pode aparecer nos próximos capítulos. A atriz duplamente vencedora do Oscar é a última protagonista viva da franquia que ainda não foi vista em “Cobra Kai”. Ela estrelou “Karatê Kid 4: A Nova Aventura”, único dos longas originais que não trouxe Daniel LaRusso (personagem de Ralph Macchio). Em vez dele, a trama acompanhou a jovem Julie Pierce (Swank), que é treinada em artes marciais pelo Sr. Miyagi (Pat Morita). Ao participarem de um evento do site Deadline, realizado neste sábado (9/4), os criadores disseram que a presença de Swank “é possível”. E Schlossberg foi além: “Se você é fã de ‘Karatê Kid 4’ e quer rever Julie Pierce, a personagem de Hilary Swank, somos a série que você precisa assistir. A 5ª temporada está para sair, já finalizamos gravações. […] Julie é uma das personagens com as quais podemos brincar dentro da história”. Em janeiro, Ralph Macchio já tinha deixado as portas abertas para a participação da atriz. Em entrevista ao canal Jakes News, o ator afirmou que “qualquer pessoa que conheceu e interagiu com o Sr. Miyagi é canônico” e, por isso, Julie Pierce tinha chances de surgir em “Cobra Kai”. Por enquanto, porém, apenas a escalação de Yuji Okumoto, o Chozen de “Karatê Kid 2”, encontra-se oficialmente confirmada na 5ª temporada, que ainda não tem previsão de estreia da Netflix. Segundo o terceiro cocriador, Josh Heald, os novos episódios não encerram a série, que teria novas histórias para contar num sexto e talvez até sétimo ano de produção. Lembre abaixo o trailer de “Karatê Kid 4”, lançado em 1994.
Sabrina vai voltar a “Riverdale” na atual temporada
A bruxinha Sabrina vai voltar a “Riverdale”. Após aparecer num episódio da 6ª e atual temporada (“The Witching Hour(s)”), a atriz Kiernan Shipka vai retomar a personagem de “O Mundo Sombrio de Sabrina” num novo episódio, que vai ao ar nas próximas semanas. A informação foi publicada em primeira mão pelo site TVLine, antecipando a notícia que seria oficializada durante o evento PaleyFest neste sábado (9/4) em Los Angeles. Além disso, o site adiantou que o episódio musical deste ano será inspirado em “Psicopata Americano”, livro de Bret Easton Ellis transformado em filme estrelado por Christian Bale no ano 2000. Por curiosidade, a versão musical da obra realmente existe e foi concebida pelo próprio criador de “Riverdale”, Roberto Aguirre-Sacasa, com músicas do roqueiro Duncan Sheik. A montagem teatral estreou em 2013 no West End londrino e em 2016 na Broadway. Atualmente na metade de sua 6ª temporada, “Riverdale” já foi renovada para o sétimo ano de produção. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner e posteriormente disponibilizada na Netflix.
Cartaz de “Dr. Estranho 2” é alterado na Itália por gesto ofensivo
Um dos novos cartazes de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” precisou passar por uma alteração específica para o mercado italiano, por conter um gesto considerado ofensivo no país. Na versão original do pôster, que traz Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) em primeiro plano, o super-herói do título faz um gesto com as mãos conhecido como o sinal dos “chifres”, símbolo ligado ao heavy metal e, no caso do personagem, evocado para canalizar seus poderes. No entanto, na Itália e em outras regiões mediterrâneas, o sinal de chifres tem conotação pejorativa, usado como ofensa para chamar alguém de “corno”. Para evitar este contexto, a arte do segundo filme do Doutor Estranho foi alterada na Itália, com os chifres substituídos por outro sinal. Compare abaixo. Dirigido por Sam Raimi (da trilogia original do Homem-Aranha), “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” estreia no Brasil em 5 de maio, um dia antes do lançamento nos EUA.
Bolsonaro faz demagogia com veto à Lei Paulo Gustavo
Após repercussão negativa na comunidade artística, o presidente Jair Bolsonaro buscou justificar seu veto à Lei Paulo Gustavo neste sábado (9/4) com uma explicação ilustrativa do que é demagogia política. Ele afirmou que pretende direcionar os R$ 3,86 bilhões previstos no projeto em financiamentos para o agronegócio e para Santas Casas do país, caso o Congresso mantenha o veto que ele deu na terça-feira (5/3). Parece nobre. Só que ao vetar a Lei Paulo Gustavo, Bolsonaro afirmou que a proposta não poderia ser aprovada porque fere a Lei de Responsabilidade Fiscal ao criar despesa sujeita ao limite constitucional previsto e sem apresentação de “compensação na forma de redução de despesa, o que dificultaria o cumprimento do referido limite”. Mas será que apenas mudar a destinação altera o status da verba que supostamente não podia ser gasta por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal? Obviamente que não. Nas enciclopédias, demagogia é descrita como “um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas à conquista do poder político e ou outras vantagens correlacionadas” (Wikipedia). Além de demagógica, a fala de Bolsonaro ainda indica desrespeito pela legislação brasileira e aponta mau uso de verbas públicas pelo governo federal. Da verba prevista na Lei Paulo Gustavo, R$ 2,79 bilhões seriam voltados à área audiovisual, extraídos basicamente do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), que tem sido liberado à conta-gotas após ficar mais de um ano paralisado no governo Bolsonaro. Os valores do FSA são obtidos por meio de uma taxa específica, a CONDECINE (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), cobrada dos setores de telecomunicação e audiovisual com destinação apontada em Lei. A Lei Nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006, reforçava que o total dos recursos arrecadados pela CONDECINE (criado pela Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001) seria integralmente “alocado em categoria de programação específica, denominada Fundo Setorial do Audiovisual, e utilizado no financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais”. O restante da verba da Lei Paulo Gustavo viria do FNC (Fundo Nacional de Cultura). Assim como o FSA, este fundo também tem aplicação específica e mesmo quando não utilizado deveria permanecer legalmente vinculado a uso cultural. Como Bolsonaro paralisa a liberação de verbas, ambos os fundos têm grande valor acumulado para uso. O superávit destes valores foram liberados pela PEC Emergencial de março de 2021 para pagar a dívida pública até o fim de 2023. Isto liberaria o dinheiro da Cultura para Bolsonaro usar… exclusivamente para quitar dívidas existentes. Entretanto, ele está propondo fazer novas dívidas (não culturais) com o montante. A declaração sobre a intenção de Bolsonaro está em vídeo postado em suas redes sociais, no qual ele aparece rodeado por simpatizantes no Santuário São Miguel Arcanjo, na cidade de Bandeirantes, no Paraná. Na mesma fala, Bolsonaro criticou o uso do dinheiro no setor pelo governador da Bahia, Rui Costa, do PT. “O Rui Costa vai aplicar em que na cultura na Bahia? Com aqueles figurões que ficaram de fora da Lei Rouanet”, afirmou. O fomento cultural é responsável por centenas de milhares de empregos no Brasil, movimenta a economia e faz crescer a influência do país no mercado internacional. Qual a importância disso? Graças ao apoio de seu governo, a Coreia do Sul virou uma potência cultural, transformando filmes, séries e músicas em produtos de exportação com impacto significativo no seu PIB (Produto Interno Bruto). Em linguagem acadêmica, isto se chama “soft power”. Em plena crise financeira, Bolsonaro propõe a receita inversa para o Brasil. O Congresso agora vai avaliar o veto do presidente, que será submetido à votação. Para derrubá-lo e efetivar a Lei Paulo Gustavo, será necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores. Se o veto não for apreciado em 30 dias, será incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, barrando as demais deliberações até que seja colocado em votação. A iniciativa da Lei Paulo Gustavo foi do próprio poder legislativo, o que deve favorecer a derrubada do veto. Após a eventual aprovação, a União terá de enviar o dinheiro que represou do FNC e FSA aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para que sejam aplicados em iniciativas culturais, livrando os fundos das “limitações de despesas”, evocadas para justificar o travamento dos recursos por parte do governo.
Lázaro Ramos denuncia falta de inclusão na Globo e é apoiado por autor de “Lado a Lado”
Lázaro Ramos soltou a língua contra a Globo, ao falar sobre o que motivou sua saída da empresa em que trabalhou por 18 anos e onde interpretou diversos personagens icônicos. Durante a entrevista coletiva do filme “Medida Provisória”, que marca sua estreia como diretor, Ramos escancarou que enfrentou dificuldades para lançar projetos com equipes negras na emissora carioca. “Troquei a Globo pela Amazon por estar um pouco cansado de pedir, como se eu fosse um pedinte, como se eu tivesse de implorar por uma coisa que é poderosa, que são os nossos profissionais, a nossa história”, declarou o ator, colocando na berlinda a baixa inclusão de profissionais negros na emissora. Para o artista, o mercado audiovisual brasileiro está muito “atrasado” em relação a outros países pela falta de representatividade. Por isso, destacou a importância de produzir um filme como “Medida Provisória”, que tem uma trama de fundo racial, é escrito e protagonizado por atores negros, como Taís Araújo, Seu Jorge e Alfred Enoch, e traz profissionais negros em várias funções. A denúncia de falta de inclusão da Globo foi endossada por João Ximenes Braga, que escreveu a novela “Lado a Lado”, estrelada por Ramos. “O maior ator brasileiro de sua geração e, apesar de estar na idade perfeita para isso, só foi protagonista – protagonista de fato, primeiro nome nos créditos – de uma única novela em toda sua carreira na emissora”, escreveu Braga no Facebook. O autor ainda apontou um responsável pela situação, ao lembrar que Silvio de Abreu estava à frente do departamento de dramaturgia da emissora durante os tempos criticados por Ramos. “Aqueles do ‘te detesta porque você é politicamente correto’, do ‘faz dela a nega burra’, da incrível novela baiana sem personagens negros, que cancelou ‘Cidade dos Homens’ apesar do sucesso, e que gestou a novela passada no período da escravidão em que atores negros eram segregados”, acusou. João Ximenes Braga também criticou Abreu ao lembrar do prestígio de “Lado a Lado”. “Outro dia me disseram que uma professora da USP, em meio a uma aula sobre letramento racial para os autores e pesquisadores da Globo, disse que ‘Lado a Lado’ era uma ‘ilha de excelência’ e que não entendia porque a emissora nunca mais fez novela similar – no tocante à questão racial. A resposta é tão simples. O que aconteceu depois de “Lado a Lado”? Ué, entrou a gestão em questão. E não será diferente em nova empresa [HBO Max]. Certos animais não mudam suas pintas, ou listras, se preferirem”, detonou. O filme “Medida Provisória” estreia na próxima quinta-feira (14/4), após ser premiado em festivais internacionais e atingir 92% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Em seguida, a Amazon vai lançar o segundo filme dirigido por Lázaro Ramos, “Um Ano Inesquecível – Outono”, que ainda não tem previsão de estreia.
Jessica Alba vai estrelar série de suspense da diretora de “Encanto”
A atriz Jessica Alba (“LA’s Finest”) vai estrelar sua primeira série na Netflix: uma adaptação do livro “Confessions on the 7:45”, de Lisa Unger. A obra é um suspense psicológico ao estilo do clássico “Pacto Sinistro” (1951), de Alfred Hitchcock (baseado num romance de Patricia Highsmith), e gira em torno de uma mãe trabalhadora (Alba) que, após um dia de trabalho, faz uma confissão inusitada para uma estranha simpática no trem que a leva de volta para casa. Só que a “estranha” sabe seu número de telefone e começa a lhe mandar mensagens perturbadoras, ao mesmo tempo que uma pessoa mencionada na confissão desaparece misteriosamente. A adaptação está sendo escrita por Charise Castro Smith, que codirigiu e corroteirizou o sucesso da Disney “Encanto”, premiado com o Oscar 2022 de Melhor Animação. Ela também trabalhou anteriormente na Netflix, como produtora-roteirista de “A Maldição da Residência Hill” Além de estrelar, Alba vai coproduzir a série com Castro Smith e integrantes da produtora 3 Arts.
Jack White se casa com Olivia Jean em palco de show lotado
O cantor Jack White (que coestrelou “Cold Mountain”) teve uma agenda cheia na sexta-feira (8/4): lançou um novo álbum solo (“Fear of the Dawn”), interpretou o Hino Nacional num jogo de beisebol, iniciou uma turnê e, como bis, casou-se no palco de um show lotado diante dos fãs. White se casou com Olivia Jean, cantora revelada por seu selo Third Man, que fez o show de abertura na estreia da nova turnê do roqueiro, no palco do Masonic Temple Theatre, em Detroit, cidade natal do casal. O pedido de casamento foi feito de surpresa por White no meio de “Hotel Yorba”, que contou com participação de Jean nos vocais. A letra da música tem uma passagem que diz “Vamos nos casar”, o que foi a deixa de White para que a banda parasse de tocar e ele fizesse o pedido: “Tenho uma perguntinha para você, Olivia Jean. Você quer se casar comigo?”. Depois que ela sinalizou um sim entusiasmado, com o rosto coberto de lágrimas, eles terminaram a canção e White carregou sua noiva para fora do palco. Minutos depois, eles voltaram ao palco para um bis que incluiu uma cerimônia de casamento. O co-fundador da gravadora Third Man, Ben Swank, presidiu a cerimônia, e os baixistas das bandas de White e Jean serviram como padrinho e madrinha da cerimônia. Além disso, a mãe de White e o pai de Jean também subiram ao palco. Este foi o terceiro casamento de White, que já foi casado com a baterista do White Stripes, Meg White, e a modelo Karen Elson, que também gravou para a Third Man. A lua de mel vai acontecer na estrada, porque a turnê de White tem datas consecutivas marcadas até 1º de maio, antes da primeira folga na agenda. Um vídeo gravado por um fã e postado no YouTube mostrou o momento do pedido de casamento e o final da cerimônia. Confira abaixo.












