“Jurassic World” supera “Top Gun” nas bilheterias do Brasil
A estreia de “Jurassic World: Domínio” tirou “Top Gun: Maverick” da liderança das bilheterias dos cinemas brasileiros. Os dinossauros da Universal atraíram um público de 960 mil espectadores entre quinta-feira e domingo (5/6), segundo dados da Comscore, contabilizando uma renda de R$ 20,5 milhões. Mesmo assim, “Top Gun: Maverick” teve um bom desempenho em seu terceiro final de semana, faturando R$ 14,12 milhões no 2º lugar. O pódio nacional ainda inclui “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que completou um mês em cartaz com uma arrecadação de R$ 3,45 milhões, em 3º lugar. Ao todo, 1,77 milhão de espectadores foram ao cinema no período, o que contribuiu para uma renda somada de R$ 39,1 milhões, considerando os 10 filmes mais vistos – lista que também inclui as produções brasileiras “Detetives do Prédio Azul 3” e “Medida Provisória”. Veja abaixo a relação dos 10 maiores sucessos de bilheteria do Brasil no último fim de semana. #Top10Bilheteria #Filmes #Cinema 2-5/Junho:1. #JurassicWorldDominio 2. #TopGunMaverick 3. #DoutorEstranho #MultiversoDaLoucura 4. #SonicMovie2 5. #OHomemDoNorte6. #DetetivesPredioAzul37.#MedidaProvisoria8. #LutaPelaFé9. #MáSorteNoSexo10. #AMedium — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) June 6, 2022
“Top Gun: Maverick” ultrapassa US$ 500 milhões e quebra recordes
“Top Gun: Maverick” continua voando alto nas bilheterias mundiais. Um dia depois de bater o recorde de maior arrecadação da carreira de Tom Cruise nos EUA, a produção da Paramount ultrapassou com folga a cobiçada marca de US$ 500 milhões de faturamento em todo o mundo – e ainda quebrou novos recordes. Ao todo, o filme atingiu US$ 548,6 milhões após dois fins de semana de exibição. Mais da metade desta arrecadação vem dos EUA e Canadá, onde a soma está em US$ 291 milhões, segundo dados da Comscore – quase US$ 50 milhões acima dos US$ 243 milhões contabilizados por “Guerra dos Mundos” (2005), que era o maior sucesso doméstico de Tom Cruise até então. Só entre sexta e este domingo (5/6), a sequência de “Top Gun” (1986) fez US$ 86 milhões na América do Norte. O número representa um recorde: menor queda de bilheteria na segunda semana de exibição, para um filme com abertura superior a US$ 100 milhões. O recordista anterior era “Shrek 2”, que caiu 33% em seu segundo fim de semana nos EUA e Canadá. “Top Gun: Maverick” bateu esta margem ao perder 32% do público em relação a sua estreia. O detalhe é que o recorde é ainda maior no mercado internacional, onde o longa faturou US$ 81,7 milhões neste fim de semana, apenas 20% a menos que em seu lançamento. O declínio não é somente insignificante. É inédito. Nunca antes a bilheteria mundial registrou números parecidos. E isto sem contabilizar os cinemas da China e da Rússia, que não tem planos de projetar a produção. As maiores arrecadações vêm do Reino Unido (US$ 47,8 milhões até o momento, com queda de apenas 12% desde a abertura), Austrália (US$ 23,4 milhões, com queda de só 6%) e Japão (US$ 21,9 milhões e queda de 26%). Nem os filmes da Marvel tiveram números parecidos. Trata-se de um fenômeno nunca antes visto. Outro fato impressionante é que “Top Gun: Maverick” conseguiu aumentar suas bilheterias em sua segunda semana no circuito IMAX, adicionando US$ 18,5 milhões com esse formato restrito, puxado pelos cinemas da Austrália (+4%), Brasil (+15%), México (+9%), Taiwan (+25%), Arábia Saudita (+24%) e Hong Kong (+11%). O desempenho chama especial atenção porque o filme de Tom Cruise enfrentou sua primeira batalha contra “Jurassic World: Domínio” no mercado internacional. A produção da Universal abriu em 15 países e faturou US$ 55,5 milhões até este domingo, valor 1% maior que a estreia internacional de “Jurassic World” (2015) e “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018). Segundo o Comscore, o Brasil é um dos países em que as criaturas gigantes engoliram os aviões supersônicos, assim como o México e a Itália. Mas o grande confronto está reservado para o fim de semana que vem, quando ases indomáveis e dinossauros jurássicos vão disputar as bilheterias dos EUA. Será difícil para “Top Gun: Maverick” sustentar-se no topo pela terceira vez consecutiva, mas a retenção de público da produção da Paramount tem sido, até este momento, um desafio à lógica. Para completar, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” também comemorou uma marca importante, ao cruzar os US$ 900 milhões mundiais. O filme da Marvel ficou em 2º lugar nos EUA com US$ 9,3 milhões em sua quinta semana em cartaz, totalizando US$ 388,7 milhões no mercado doméstico. Trata-se da maior bilheteria de 2022 na América do Norte. Mas o sucesso é muito maior no exterior, onde a arrecadação chegou a US$ 520,7 milhões, para render um total de US$ 909,4 milhões – recorde de faturamento mundial do ano.
“Top Gun: Maverick” vira maior bilheteria de Tom Cruise nos EUA
“Top Gun: Maverick” já é a maior bilheteria da carreira de Tom Cruise nos EUA. De acordo com levantamento da Comscore, o filme atingiu a marca neste sábado (4/6), quando ultrapassou os US$ 243 milhões contabilizados por “Guerra dos Mundos” (2005), maior sucesso doméstico do astro até então. Projeções estimam que a continuação de “Top Gun” deva arrecadar US$ 85 milhões neste fim de semana nos EUA, seu segundo em cartaz, encerrando o domingo com US$ 290 milhões de arrecadação. Vale reparar que, enquanto o filme praticamente voa sozinho na América do Norte, em territórios estrangeiros a produção da Paramount já começa a enfrentar a concorrência de “Jurassic World: Domínio”, que só será lançado nos EUA na próxima sexta-feira (10/6). Em todo o mundo, “Top Gun: Maverick” soma US$ 450 milhões, o que, em contraste com o recorde norte-americano, mantém o longa muito abaixo do sucesso mundial das produções mais populares do astro – como o citado “Guerra dos Mundos” e nada menos que cinco dos seis “Missão: Impossível” já lançados.
Tom Cruise agradece público pelo recorde de “Top Gun: Maverick”
O astro Tom Cruise usou as redes sociais para agradecer ao público que tornou a estreia de “Top Gun: Maverick” a maior abertura de sua carreira. “Obrigado a todos que viram ‘Top Gun: Maverick’ e ajudaram a torná-lo um fim de semana histórico com sua abertura”, escreveu o ator em sua conta oficial no Twitter. A comemoração foi feita após o filme quebrar uma sina do ator de 59 anos. Ele nunca tinha atingido mais de US$ 100 milhões num fim de semana inaugural e ao voltar ao papel de Maverick faturou US$ 124 milhões entre sexta e este domingo (29/5) na América do Norte, segundo dados da Comscore. O valor é quase o dobro de sua maior abertura anterior no mercado norte-americano: US$ 64,9 milhões atingidos por “Guerra dos Mundos” em 2005. Como segunda-feira (30/5) foi feriado de Memorial Day nos EUA, o faturamento da produção da Paramount seguiu crescendo, até ultrapassar US$ 160 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição doméstica. O valor representou outro recorde, superando o rendimento máximo já atingido num Memorial Day: US$ 153 milhões, registrado por “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” em 2007. A continuação de “Top Gun” também voa alto no mercado internacional. Tudo somado, já atingiu uma arrecadação global de US$ 300 milhões, contabilizada até segunda. “Esses resultados são absurdamente fantásticos”, disse Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount, em sua própria comemoração. “Estou feliz por todos. Estou feliz pela empresa, por Tom, pelos cineastas”, acrescentou. Graças a este desempenho, “Top Gun: Maverick” já está entre as principais bilheterias de 2022. Thank you to everyone who saw #TopGun: Maverick and helped make it a historic opening weekend. — Tom Cruise (@TomCruise) May 31, 2022
“Top Gun: Maverick” lidera bilheterias brasileiras
Tom Cruise também derrotou “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” no Brasil. Após três semanas no topo das bilheterias, o super-herói da Marvel foi superado por “Top Gun: Maverick”, que registrou um público de cerca de 666 mil pessoas e uma renda de R$ 15,75 milhões entre quinta-feira e domingo (29/5), segundo dados da Comscore. Entretanto, como a Paramount exibiu “pré-estreias” pagas do filme, no fim de semana anterior ao lançamento oficial, a continuação de “Top Gun” já foi assistida, na verdade, por mais 1,1 milhões de espectadores brasileiros e acumula R$ 25,4 milhões em bilheteria. Considerando apenas o público do fim de semana, a sequência de “Doutor Estranho” foi vista por 333 mil pessoas, enquanto “Sonic 2: O Filme” completou o pódio com pouco mais de 50 mil espectadores, superando “O Homem do Norte”, que estreou na semana passada. Veja abaixo o Top 10 nacional, de acordo com a Comscore. #Top10Bilheteria #Filmes #Cinema 26-29/51. #TopGunMaverick 2. #DoutorEstranho #MultiversoDaLoucura 3. #SonicMovie2 4. #OHomemDoNorte5. #UEFAChampionsLeagueFINAL 6. #AMedium7. #LutaPelaFé8. #DetetivesPredioAzul39. #DogAAventuraDeUmaVida10. #MedidaProvisória — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) May 30, 2022
“Top Gun: Maverick” vira maior bilheteria de estreia de Tom Cruise
Se alguém duvidava, “Top Gun: Maverick” confirmou: Tom Cruise é tão poderoso quanto um super-herói. Só o ator que dispensa dublês consegue fazer frente à Marvel e DC nas filas de cinema deste ano. A bilheteria de “Top Gun: Maverick” registrou o recorde de arrecadação da carreira do astro. Ele nunca tinha atingido mais de US$ 100 milhões num fim de semana inaugural e ao voltar ao papel de Maverick faturou US$ 124 milhões entre sexta e este domingo (29/5) na América do Norte, segundo dados da Comscore. O valor é quase o dobro da principal abertura de Cruise no mercado norte-americano: os US$ 64,9 milhões atingidos por “Guerra dos Mundos” em 2005. Como segunda-feira (30/5) é feriado de Memorial Day nos EUA, o faturamento da produção da Paramount tem a estimativa de passar dos US$ 150 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição doméstica. O valor definitivo pode ser outro recorde. O rendimento máximo já atingido num Memorial Day foi de US$ 153 milhões, registrado por “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” em 2007. A continuação de “Top Gun” também voa alto no mercado internacional. Mesmo sem lançamentos na China e na Rússia – afinal, não deixa de ser propaganda do poderio militar dos EUA – , o filme estreou com US$ 124 milhões em 62 mercados. Em 32 países, o desempenho representou a maior estreia de Tom Cruise de todos os tempos, e em 18 foi a maior de uma produção live-action da Paramount. As maiores arrecadações internacionais vieram do Reino Unido (US$ 19,4 milhões), França (US$ 11,7 milhões), Austrália (US$ 10,7 milhões), Japão (US$ 9,7 milhões), Alemanha (US$ 6,5 milhões) e Brasil (US$ 5,3 milhões), todas com recordes para o astro e o estúdio. Rodado com câmeras IMAX, o filme ainda arrecadou US$ 10,4 milhões com o formato no exterior, registrando o maior fim de semana de estreia nesse circuito em 50 mercados. Tudo somado, dá uma arrecadação global de US$ 248 milhões até este domingo. E isto representa a segunda maior abertura live-action da História da Paramount Pictures, atrás apenas de “Transformers: A Era da Extinção” em 2014. O desempenho impressiona especialmente porque, desde o começo da pandemia, apenas filmes de super-heróis vinham conseguindo aberturas desse tamanho. Um detalhe importante é que o público do filme não foi o mesmo dos super-heróis. Não faltaram prognósticos negativos sobre o fato de o “Top Gun” original ser muito antigo para possuir apelo para o público atual. E, de fato, 18% dos ingressos nos EUA foram adquiridos por pessoas com mais de 55 anos. Mais da metade, 55%, por pagantes com mais de 35 anos. E isto significa que o filme foi capaz de atrair uma faixa etária que ainda não tinha ido em peso às salas escuras desde a pandemia. Adultos, quem diria, existem e também podem gerar recordes. O filme chegou às telas cercado de expectativa, após um adiamento de dois anos devido à covid-19 e uma première com muitos aplausos e elogios no Festival de Cannes. A obra do diretor Joseph Kosinski realmente agradou a crítica, atingindo 97% na avaliação registrada pelo Rotten Tomatoes, mas animou ainda mais o público, rendendo um cobiçado A+, a maior nota possível no CinemaScore – pesquisa de qualidade feita na saída dos cinemas dos EUA. Com o estouro supersônico de “Top Gun: Maverick”, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” caiu para o 2º lugar, após liderar as vendas de ingressos por três fins de semana. Faturou US$ 16,4 milhões entre sexta e domingo para atingir um total de US$ 370 milhões na América do Norte e US$ 873 milhões mundiais – a maior bilheteria de 2022. O Top 3 dos EUA e Canadá completa-se com a estreia da animação “Bob’s Burgers: O Filme”, que abriu com US$ 12,6 milhões no mercado doméstico e, sem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros, deve chegar no país em streaming pela Star+.
Gostou de “Top Gun: Maverick”? Conheça mais 10 filmes do gênero pra ver em casa
Achou os mergulhos dos caças de “Top Gun: Maverick” eletrizantes e quer saber se tem outros filmes com perseguições aéreas e batalhas no ar pra ver em streaming? Selecionamos 10 opções para você se sentir nas nuvens sem sair de casa. A lista tem, claro, o primeiro “Top Gun”, que marcou época ao dar clima de videoclipe para as cenas dos ases indomáveis. Mas o grande destaque é o primeiríssimo filme a vencer o Oscar: “Asas”, em 1927. Sabia que foi “Asas” quem inventou as principais técnicas usadas em “Top Gun: Maverick”? O filme de William A. Wellman foi o primeiro a posicionar a câmera no cockpit para registrar a expressão dos pilotos e o primeiro a filmar suas cenas no ar de verdade, em meio aos aviões. A maioria dos filmes são registros de guerra, e entre os cineastas que assinam as cenas mais bombásticas encontram-se Christopher Nolan, Michael Bay e o rei dos filmes de catástrofe Roland Emmerich. Mas também há um filme de terror passado no interior de um bombardeiro da 2ª Guerra Mundial e um anime impressionante, assinado pelo mestre Mamoru Oshii, diretor de “Ghost in the Shell”. Confira abaixo os 10 títulos recomendados, acompanhados por seus trailers e a indicação de onde assistir. E não esqueça de conferir o bônus “pós-créditos”, com 5 filmes excelentes que infelizmente (ainda) não foram lançados em streaming. | TOP GUN | 1986 | CLARO TV+, STAR+, TELECINE, VIVO PLAY, VOD* | MEMPHIS BELLE | 1990 | VOD* | DUNKIRK | 2017 | GLOBOPLAY, HBO MAX, NETFLIX, VOD* | ESQUADRÃO RED TAILS | 2012 | DISNEY+ | MISSÃO DE HONRA | 2018 | LOOKE, VOD* | PEARL HARBOR | 2001 | STAR+ | MIDWAY – BATALHA EM ALTO MAR | 2019 | STAR+ | UMA SOMBRA NA NUVEM | 2020 | TELECINE, VOD* | ASAS | 1927 | APPLE TV | THE SKY CRAWLERS: ETERNAMENTE | 2008 | CLARO TV+ * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Microsoft Store, Loja Prime e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal. BÔNUS: 5 FILMES INÉDITOS EM STREAMING | CREPÚSCULO DAS ÁGUIAS | 1966 | | RETORNO À BASE | 2005 | | OS CAVALEIROS DO AR | 2012 | | O BARÃO VERMELHO | 2010 | | THE ETERNAL ZERO | 2013 |
Saiba como elenco de “Top Gun: Maverick” voou no filme
Todos que se impressionaram com as cenas de voo de “Top Gun: Maverick”, lançado nos cinemas na quinta-feira (25/5), estão se perguntando a mesma coisa: os atores pilotaram mesmo os caças? A resposta para a pergunta é não, mas eles estavam sim nos jatos supersônicos durante todos os momentos do filme. Pilotos treinados comandaram os jatos, que foram adaptados para incluir espaço extra para os intérpretes. Com a ajuda de câmeras bem colocadas, a impressão era que o elenco estava pilotando. Mas todos os atores tiveram que subir a bordo e passar por todas as manobras vistas no filme para a ilusão funcionar. As cenas não foram criadas em estúdio com efeitos especiais. Tom Cruise, conhecido por fazer pessoalmente todas as cenas de ação de seus filmes, queria que seus colegas Miles Teller, Monica Barbaro, Jay Ellis e Glen Powell aprendessem a suportar os voos. Num dos primeiros vídeos de bastidores liberados pela produção, o astro elogiou a dedicação do elenco. “Você simplesmente não poderia evocar esse tipo de experiência a menos que a registrasse de verdade”, disse Cruise. “Para conseguirmos isso, temos os maiores pilotos de caça do mundo trabalhando conosco. Mas o elenco está lá, sofrendo enjoo e a distorção no rosto. Eles estão puxando 7-8 G’s, que são 1.600 libras de força. É um serviço pesado, que me deixou orgulhoso do trabalho dos atores, por tudo o que fizeram”, revelou. O processo que permitiu aos atores voar em jatos supersônicos foi explicado à revista Variety pelo instrutor e coordenador aéreo Kevin LaRosa Jr., responsável por montar um programa de voo intensivo, que começou com o elenco voando em uma aeronave menor. “Começamos com o Cessna 172 e os conduzimos pelo voo básico. Isso permitiu que eles vissem como era decolar, pousar e saber onde olhar e colocar as mãos”, disse LaRosa, explicando que esses voos iniciais também permitiram que os atores sentissem como era sofrer uma pequena força G – a força da gravidade. Assim como em um programa de treinamento real, uma vez que os atores se acostumaram com isso, eles passaram para o próximo nível e seguiram para um avião acrobático, o Extra 300. “Isso foi semelhante ao que o público em geral veria em um show aéreo em que aviões fazem manobras malucas. Pode puxar até oito forças G. É emocionante”, disse LaRosa Jr. O objetivo era aumentar a tolerância à força G. “Se você não voar nessas condições, posso subir e ficar doente. Mas se voar todos os dias e puxar esses Gs, vai se acostumar com isso e passar bem”, disse o instrutor. “Nós os preparamos para que eles não ficassem doentes”. Em seguida, eles progrediram para o L-39 Albatross. “Isso permitiu que eles experimentassem um jato de treinamento de caça. Quando eles se formaram depois desses treinos finais, tínhamos aviadores”, descreveu LaRosa Jr. Assim, quando os atores foram colocados no F/A-18, “eles estavam confiantes e se sentiam bem”, descreveu LaRose. “Eles já estavam acostumados com essas forças G e então puderam se concentrar em trabalhar com Joseph [Kosinski, o diretor] e Tom para contar essa história incrível. Eles simplesmente não precisavam se preocupar por estarem neste caça de alto desempenho voando por cima de cânions”. Como alguém que dedicou sua vida como coordenador aéreo, voando e ensinando, LaRosa elogiou o talento do elenco. E apontou a atriz Monica Barbaro como a mais impressionante. “Ela absolutamente arrasou e fez um bom trabalho ao se ajustar aos efeitos fisiológicos.” Igualmente impressionante foi Powell, que ficou doente enquanto filmava as cenas do F/A-18. “Ele lidava com o enjoo e voltava ao papel, das coisas mais impressionantes foi ver como alguns do elenco foram capazes de processar isso e se recuperar”, completou o instrutor. Depois dessa experiência, alguns membros do elenco se empolgaram e decidiram realizar o número de voos requeridos para obter sua licença de aviação. Glen Powell, que interpreta Hangman, já conseguiu a dele e pode pilotar aviões à vontade. Tom Cruise, claro, tem sua licença desde 1994. Maverick é capaz de pilotar aqueles jatos sem nenhuma ajuda. Veja abaixo dois vídeos sobre os bastidores dos voos da produção.
“Top Gun: Maverick” tem uma das maiores estreias do ano nos cinemas
“Top Gun: Maverick” é a maior estreia deste fim de semana. Com Tom Cruise à frente de caças velozes e um grandioso espetáculo visual, o filme aterrissa em mais de 1,6 mil salas nesta quinta (26/5), num dos maiores lançamentos do ano nos cinemas brasileiros. A programação se completa com mais três títulos, que podem ser conferidos abaixo com maiores informações e seus trailers. | TOP GUN: MAVERICK | Um dos últimos grandes astros de Hollywood, Tom Cruise chega aos 60 anos no auge. É impressionante que, a esta altura da carreira, seus dois filmes mais recentes sejam considerados os melhores de toda a sua trajetória. Aplaudidíssimo no Festival de Cannes, “Top Gun: Maverick” voa alto com 97% de aprovação da crítica contabilizada no Rotten Tomatoes, tornando-se o filme mais bem avaliado de sua filmografia, empatado com “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, o lançamento anterior. O mais interessante é que “Top Gun: Maverick” é um filme-fetiche de Tom Cruise, idolatrando-o sem pudor. Toda a trama gira em torno dele, ao retomar o papel que o projetou no cinema de ação. O longa chega a repetir vários elementos do lançamento original – recriações de cenas e até de música-tema – , mas se prova muito melhor que a velha propaganda de recrutamento militar, lançada em 1986 com rock da MTV. Principalmente porque os tempos mudaram. Pilotos de caça viraram uma espécie em extinção nos conflitos modernos de drones. Não há glamour nos jogos de guerra à distância, e nesse sentido o patriotismo da antiga produção virou um espetáculo anacrônico. Este contexto é explorado na continuação, que reencontra o personagem Maverick mais humilde e tendo uma última chance, após um percurso sem promoções, como instrutor da escola de pilotos em que se graduou. Nesta nova situação, ele vai precisar lidar com alunos que o acham ultrapassado, entre eles o filho amargurado de Goose (Anthony Edwards), falecido no filme de 1986. O desafio se torna ainda maior quando tem que liderar os pilotos numa situação de batalha real. O filho de Goose é vivido por Miles Teller (“Whiplash”) e os demais intérpretes de pilotos são Monica Barbaro (“Chicago Justice”), Glen Powell (“Estrelas Além do Tempo”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jay Ellis (“Insecure”) e Lewis Pullman (filho de Bill Pullman, visto em “A Guerra dos Sexos”). Além deles, o elenco ainda inclui Jennifer Connelly (“Expresso do Amanhã”), Ed Harris (“Westworld”), Jon Hamm (“Mad Men”) e Val Kilmer, que também reprisa seu papel do primeiro “Top Gun” como Iceman. A direção está a cargo de Joseph Kosinski, que já tinha dirigido Cruise na sci-fi “Oblivion” (2013) e se consagra de vez no comando das cenas aéreas. Quem ver em tela IMAX deve se preparar para a vertigem. | LUTA PELA FÉ – A HISTÓRIA DO PADRE STU | O astro Mark Wahlberg (“Uncharted”) investiu seu próprio dinheiro para produzir esse drama religioso baseado em história real, que mostra a transformação de um bad boy num padre adorado. O filme mostra toda a trajetória do protagonista, vivido pelo próprio Wahlberg, desde seu passado como boxeador, sua mudança para Los Angeles com o sonho de virar ator e o emprego de balconista que o fez encontrar a religião – na verdade, uma bela latina que só namorava homens batizados. Mas é só após um grave acidente de moto, responsável por sequelas, que Stu encontra sua vocação, usando o que lhe restou de capacidade física para seguir o sacerdócio. E seu exemplo acaba inspirando multidões. A produção também destaca Mel Gibson (“A Força da Natureza”) e Jacki Weaver (“O Grito”) como os pais de Stu, além de Teresa Ruiz (“Luis Miguel: A Série”) e Malcolm McDowell (“Gossip Girl”). Roteiro e direção são de Rosalind Ross, que é namorada de Gibson e estreia nas duas funções no cinema, após escrever um curta e um episódio da serie “Matador” em 2014. A crítica americana não aprovou (43% no Rotten Tomatoes) e o público não se importou, rendendo uma bilheteria abaixo das expectativas (R$ 20 milhões, metade do orçamento de US$ 40 milhões). Wahlberg perdeu dinheiro. | TANTAS ALMAS | O diretor colombiano Nicolás Rincón Gille usou sua experiência como documentarista nesta estreia na ficção, filmada com atores não profissionais e em locações reais, numa intersecção com seus documentários. Na trama, o pescador José atravessa o rio Magdalena, o maior da Colômbia, em busca dos corpos de seus dois filhos, assassinados por paramilitares. Apesar de sua dor, José está determinado a encontrá-los para dar o enterro que merecem e, assim, impedir que permaneçam como almas errantes. Em sua jornada, encontra a magia de um país despedaçado. Gille já tinha filmado a violência rural, o rio e as superstições colombianas em três longas documentais. Ao reunir essas referências numa única narrativa, atingiu uma síntese tão imersiva quanto realista: um retrato da Colômbia profunda não visto em postais, que impressionou a crítica internacional e venceu o Festival de Marrakech. | SUZANNE DAVEAU | O documentário português é dedicado à geógrafa Suzanne Daveau, com material de arquivo e depoimentos para a câmera, cobrindo desde seus anos estudantis durante a 2ª Guerra Mundial e pesquisas de campo na África e Portugal. Dirigido por Luísa Homem (“No Trilho dos Naturalistas: São Tomé e Príncipe”), o filme traça o esboço de uma mulher aventureira, que atravessa o século 20 até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica – que rendeu uma extensa coleção de obras publicadas.
Afetado por câncer, Val Kilmer teve voz recriada no novo “Top Gun”
“Top Gun: Maverick”, que estreia nesta quinta (26/5) nos cinemas brasileiros, é uma continuação do clássico “Top Gun: Ases Indomáveis”, de 1986. E além de Tom Cruise como Maverick, a produção resgata outro ator do filme original: Val Kilmer. O intérprete de Iceman era o rival de Maverick no longa original e uma aparição breve no novo filme. Mas para isso acontecer, o ator precisou contar com a ajuda da tecnologia, já que sua voz foi afetada por um câncer na garganta e precisou ser recriada artificialmente, com a utilização de arquivos de áudio do próprio Kilmer. Grande amigo de Val Kilmer, Tom Cruise contou que “realmente lutei muito para que ele fizesse o filme”. O astro de Hollywood quis que a gravação da cena do colega fosse um dia especialmente comovente para ele e sua família, e convidou seus parentes a assistir ao trabalho no set. “Foi emocionante e muito especial para meu pai estar no set com todos os amigos que fizeram este filme quando tinham a minha idade”, disse Mercedes Kilmer ao jornal The New York Post. Val Kilmer, hoje com 62 anos, interpretou Iceman pela primeira vez aos 26 anos. “Eles conseguiram dublá-lo com sua própria voz, o que é incrível”, destacou Mercedes. “É um feito tão técnico, ser capaz de projetar a voz dele dessa maneira, e não deixa de ser uma extensão dos feitos técnicos deste filme.” A cena do ator foi a que rendeu maior comoção durante a première do filme na semana passada no Festival de Cannes, finalizada com aplausos de cinco minutos do público. Kilmer teve uma longa batalha com o câncer, que lhe deixou sequelas. Ele chegou a usar um tubo de alimentação para comer, o que fez com que perdesse a capacidade de vocalizar. Parte dessa história está contada no documentário autobiográfico “Val”, disponibilizada na plataforma Amazon Prime Video, que também relembra o auge de sua carreira, quando era galã e estrela de blockbusters como “Top Gun” (1986), “Willow” (1988), “The Doors” (1991) e “Batman Eternamente” (1995).
Tom Cruise: “Top Gun: Maverick jamais estrearia em streaming”
Tom Cruise é, disparado, a maior celebridade presente no Festival de Cannes. O ator está no evento francês para receber uma homenagem pelos mais de 30 anos de carreira e lançar seu novo filme, “Top Gun: Maverick”. E a programação de sua passagem pela Riviera também incluiu uma conversa com o jornalista francês Didier Allouch diante de uma plateia, no Debussy Theatre. Recebido com aplausos pelas mil pessoas presentes, ele abordou temas como sua paixão pelo cinema e seu costume de fazer suas próprias cenas arriscadas em seus filmes, dispensando dublês. Na conversa, Cruise confirmou que bateu o pé para impedir o lançamento de “Top Gun: Maverick” em streaming no auge da pandemia. Adiado várias vezes devido ao fechamento dos cinemas pela contaminação de covid-19, o ator assumiu ter exercido sua influência para garantir que o filme tivesse um lançamento restrito aos cinemas, mesmo que para isso precisasse adiá-lo por mais de um ano. Ele riu quando perguntado se enfrentou pressão para que o filme saísse logo em streaming. “Isso nunca iria acontecer”, afirmou. “Esse filme jamais estrearia no streaming”. Cruise disse que toda vez que a data de lançamento era adiada, ele ligava para todos os integrantes do elenco jovem para avisá-los pessoalmente. A lista incluía inclui Miles Teller, Glen Powell, Danny Ramirez e Monica Barbaro. O objetivo era garantir que a mudança era positiva e que o filme teria uma estreia melhor por causa disso. “Não se preocupem, isso vai acontecer”, repetiu o ator para a plateia. O resultado foi uma première mundial em Cannes. O ator passou grande parte da conversa refletindo sobre o fato de que não estudou cinema, mas aprendeu tudo prestando muito atenção nos sets. E indo ver filmes entre o público comum. Ele diz que até hoje entra nas salas lotadas. “Olha só, temos que ter respeito pelas pessoas que trabalham com o cinema”, apontou o ator. “E com isso quero dizer todas as pessoas, incluindo o pessoal que vende pipoca. Sabe, eu vou aos cinemas até hoje. Sim, é verdade. Eu entro na sala disfarçado e assisto aos filmes como qualquer um.” “Eu coloco meu boné”, ele acrescentou, referindo-se a seu “disfarce” para não ser reconhecido. Questionado sobre a falta de medo para encarar as cenas perigosas dos filmes, que geralmente são feitas por dublês, ele assumiu que sabe que corre riscos. “Sim, eu sei que fazer isso é perigoso”, disse ele. “Mas não se pergunta por que Gene Kelly dança em todos os filmes dele, né? Se eu faço um musical, eu tenho de dançar”, comparou, sugerindo que não haveria como ser diferente num longa de ação. “Em todos os filmes que eu faço, a minha grande preocupação é como mergulhar o público na trama e como entreter”, ele disse. Fazer as próprias cenas de ação amentaria o envolvimento e o realismo, pois isso permite ao diretor colocar a câmera mais próxima, sem precisar esconder que outra pessoa fez o malabarismo perigoso. Cruise garante não se trata de loucura. Ele explicou que seus 26 anos à frente da franquia “Missão: Impossível” o ensinaram bastante sobre os bastidores do cinema, a ponto de ele saber como funcionam as medidas de segurança como qualquer dublê, e é isso que lhe permite dispensar dublês. Ele lembrou também que o primeiro “MIssão: Impossível” de 1996 também marcou sua estreia na função de produtor. Isto aconteceu porque o estúdio achava que o filme perderia dinheiro. Não seria um bom investimento levar para os cinemas uma série de TV dos anos 1960. “Achavam que seria uma péssima ideia”, disse, sobre a adaptação. No final, ele ganhou uma fortuna e controle sobre a franquia, que rende filmes até hoje – o sétimo estreia no ano que vem e o oitavo já está em produção. “Top Gun: Maverick”, por sua vez, estreia na próxima semana no Brasil, no dia 26 de maio. No filme, Cruise retoma seu personagem Maverick do clássico “Top Gun – Ases Indomáveis”, de 1986. Mas ele volta desacreditado e tendo uma última chance como instrutor da escola de pilotos da Marinha. Nesta missão, precisa lidar com novos ases indomáveis que não o respeitam, entre eles o filho de Goose (Anthony Edwards), falecido no filme de 1986. E o desafio se torna ainda maior quando tem que liderar os pilotos numa situação de batalha real. Exibido pela primeira vez nesta quarta (18/5) para o público e a imprensa presente em Cannes, o longa dirigido por Joseph Kosinski – que já tinha dirigido Cruise em “Oblivion” (2013) – arrancou aplausos entusiasmados e críticas elogiosíssimas, atingindo 97% de aprovação na média apurada pelo site Rotten Tomatoes.
OneRepublic lança clipe da trilha de “Top Gun: Maverick”
A banda pop OneRepublic lançou o clipe de “I Ain’t Worried”, faixa que faz parte da trilha de “Top Gun: Maverick”. Assim como o clipe anterior de Lady Gaga, o vídeo mescla cenas do filme com imagens da banda. Mas desta vez a participação da banda, registrada no por do sol, acompanha a tonalidade da fotografia do longa. Isto porque o diretor de “Top Gun: Maverick”, Joseph Kosinski, também assina o clipe. “I Ain’t Worried” foi disponibilizada nas plataformas musicais na sexta (13/5). Já o filme “Top Gun: Maverick”, estrelado por Tom Cruise, só chega aos cinemas brasileiros em 26 de maio.









