Retrospectiva: Os 10 cancelamentos de séries mais doídos de 2022
O aumento na oferta de séries, proporcionado pela explosão do streaming, também levou a um aumento na quantidade de cancelamentos das produções. Como consequência, alguns títulos com fãs dedicados tiveram sua continuidade interrompida em 2022. Enquanto alguns produtores conseguiram contornar a má notícia repentina com um final improvisado, capaz de passar a impressão de conclusão, outros não conceberam a possibilidade, deixando histórias sem final. Vale apontar que a situação é diferente em relação à atrações que chegaram a seu final de forma planejada no ano passado, como “Better Call Saul” e “Ozark”. Abaixo estão 10 séries que, ao acabar antes da hora, deixaram fãs desconsolados e em campanha desesperada pelo salvamento que raras vezes acontece. Confira a lista das séries mais injustiçadas e que deveriam continuar no ar em 2023. | GENTLEMAN JACK | HBO MAX A série de época era baseada na história real da primeira lésbica moderna, Anne Lister, que foi uma mulher de negócios rica e bem-sucedida, conhecida não apenas por se vestir com ternos masculinos, mas por ter se casado com a noiva Ann Walker numa igreja em 1834, no primeiro casamento lésbico do mundo. Embora houvesse planos para uma 3ª temporada, o cancelamento pelo menos interrompeu a criação de Sally Wainwright (criadora de “Happy Valley”) num bom momento, com Anne (Suranne Jones) e Ann (Sophie Rundle, de “Peaky Blinders”) juntas. | LEGACIES | HBO MAX A trajetória dos herdeiros do universo de “The Vampire Diaries” chegou ao fim focada no destino da protagonista Hope Mikaelson (Danielle Rose Russell), que se torna “tríbrida” para enfrentar Malivore, a grande ameaça que pairou sobre a série desde seu episódio inaugural. Sacrificando a própria humanidade no processo, ela ainda precisa enfrentar outro oponente ainda mais poderoso nos capítulos finais, que mata vários personagens e conduz a trama quase a um desfecho sombrio, com a perspectiva de fechamento da escola Salvatore para jovens sobrenaturais. Com seu cancelamento, também chegou ao fim o universo televisivo baseado nos livros de L.J. Smith, introduzido pela produtora Julie Plec em 2009 na estreia de “The Vampire Diaries”. A nova atração girava em torno de filhas de personagens daquela atração. Mas apesar do fim precipitado, a trama foi amarrada com um desfecho bem intencionado, que permite um resgate futuro, ao mesmo tempo em que se despede dos personagens. | LEGENDS OF TOMORROW | NETFLIX Cancelados em sua melhor temporada, os super-heróis da DC que viajam no tempo conseguiram ao menos comemorar a produção de seu 100º episódio, com direito à participação especial do elenco da temporada inaugural. Infelizmente, porém, o sétimo ano da produção foi encerrado com os protagonistas presos pela polícia temporal num cliffhanger que deixou os fãs inconformados, pois nunca terá conclusão. De todas as séries do Arrowverso, é a que mais faz falta e a única que saiu do ar sem conclusão – considerando que o “cliffhanger” de “Batwoman” não envolveu os personagens centrais. Um fio de esperança surgiu nos últimos dias com uma citação aos fãs da série pelo cineasta James Gunn, novo responsável pelas produções de cinema e TV da DC Comics, que disse estar prestando atenção aos pedidos de resgate da produção. | MINX | HBO MAX Cancelada após ser renovada, o destino da produção frustrou fãs que adoraram sua mistura de comédia de época e comentário social. A série se inspirava em publicações como Playgirl e Viva para conceber uma trama fictícia e imaginar o impacto do lançamento da primeira revista erótica para mulheres. Passada em Los Angeles nos anos 1970, evocava o período com grande autenticidade e, de forma diferente de outras produções passadas no universo do entretenimento adulto, não escondia seu tema de forma tímida. Ao contrário, exibe em closes, em todos os tamanhos, cores e formatos. A trama acompanhava uma jovem feminista que, desanimada com o cenário editorial das revistas para mulheres, aceitava a proposta inusitada de um editor de revistas masculinas para criar a primeira revista erótica para o público feminino – como a Viva do publisher da Penthouse. Criada por Ellen Rapoport (roteirista de “Clifford, o Gigante Cão Vermelho”) e estrelada por Ophelia Lovibond (“Trying”) e Jake Johnson (“New Girl”), atingiu 94% de aprovação no Rotten Tomatoes com comparações a “Boogie Nights” e “GLOW”. Por isso, o estúdio Lionsgate TV está tentando encaixá-la em outra plataforma. | PAPER GIRLS | PRIME VIDEO A adaptação dos quadrinhos premiados de Brian K. Vaughan (criador também de “Os Fugitivos”) terminou a 1ª temporada em cliffhanger, interrompendo seu potencial criativo, bastante elogiado pela crítica internacional (91% de aprovação no Rotten Tomatoes). A trama de viagem no tempo acompanhava quatro jornaleiras adolescentes que, na noite do Halloween de 1988, fazem um desvio inesperado em sua rota de entrega de jornais, chegando sem querer em 2019, onde encontram suas versões adultas. Além de serem pegas de surpresa no meio de uma guerra entre facções do futuro, elas passam a ser perseguidas por crimes temporais. E embora o aspecto sci-fi da trama fosse um pouco simplificado, a relação das personagens mais que compensava com um aprofundamento rico em complexidade. Assinada por Stephany Folsom, co-roteirista de “Toy Story 4”, a produção serviu ao menos para apresentar ao público as ótimas atrizes adolescentes Riley Lai Nelet (“Altered Carbon”), Sofia Rosinsky (“Fast Layne”), Camryn Jones (“Perpetual Grace, LTD”) e Fina Strazza (“A Mulher Invisível”). | O CLUBE DA MEIA-NOITE | NETFLIX Vítima de uma disputa entre a Netflix e o cineasta Mike Flanagan (responsável pelas minisséries “A Maldição da Residência Hill”, “A Maldição da Mansão Bly” e “A Missa da Meia-Noite”), a série foi cancelada um dia após o diretor fechar um contrato de exclusividade com a Amazon para desenvolver novas produções para a plataforma Prime Video. Ironicamente, o corte vitimou a primeira e única atração de Flanagan na Netflix planejada para ter mais de uma temporada. A trama girava em torno de um grupo de adolescentes com doenças terminais, que se reunia todo dia à meia-noite na clínica em que estão internados para contar histórias de terror. Enquanto essas histórias ganhavam vida nos episódios, o grupo decide firmar um pacto sinistro: o primeiro deles que morrer deve tentar se comunicar com os amigos que sobreviveram. Mas assim que essa morte ocorre, coisas estranhas começam a acontecer. A produção adaptava o livro homônimo de Christopher Pike com um elenco repleto de atores jovens, além dos adultos Zach Gilford (também de “Missa da Meia-Noite”) e a sumida Heather Langenkamp (a eterna Nancy de “A Hora do Pesadelo”) como um médico e uma enfermeira do hospital. E assim que o cancelamento foi anunciado, Flanagan foi às redes sociais contar o que aconteceria na 2ª temporada, visando oferecer aos fãs uma noção da conclusão. | O ÚLTIMO REINO | NETFLIX A jornada de Uhtred de Bebbanburg (Alexander Dreymon) chegou ao fim antes da hora, já que o quinto ano da produção leva às telas o nono e o décimo volumes da franquia literária conhecida como “Crônicas Saxônicas”, do autor inglês Bernard Cornwell, que têm ao todo 13 livros. A Netflix optou por cancelar a série do saxão criado como viking antes do final literário, aproveitando o ponto da história em que o protagonista enfrenta Brida (Emily Cox), sua amiga de infância e viúva de seu irmão de criação, numa luta pelo destino de Wessex. Se isso não fosse suficiente, Uhtred ainda tenta mais uma vez retomar seu reino original, Bamburgo (Bebbanburg). Apesar desse desfecho antecipado, que oferece alguma conclusão para a história acompanhada desde o primeiro capítulo, a plataforma não desistiu da franquia e pretende produzir um filme para completar a história literária. | RAISED BY WOLVES | HBO MAX A ambiciosa série sci-fi produzida por Ridley Scott (“Casa Gucci”) saiu do ar sem resolver seus muitos mistérios, após apresentar o lado paradisíaco do planeta desconhecido em que os últimos sobreviventes da Terra foram parar. Com visual deslumbrante, a criação de Aaron Guzikowski (roteirista de “Os Suspeitos”) tornou-se cultuada por fãs de sci-fi por sua história bastante original, sobre um casal de androides que cria crianças em um planeta deserto, ensinando-lhes valores humanistas e ateístas após a destruição da Terra numa guerra religiosa apocalíptica. No entanto, integrantes da facção religiosa fundamentalista também sobreviveram e chegam ao planeta para estabelecer uma colônia, iniciando uma batalha pela libertação das crianças dos androides. Os últimos capítulos ofereceram uma inversão narrativa, com as crianças e os androides encontram uma colônia de sobreviventes ateístas. Entretanto, eles também se provavam traiçoeiros. Gravados em cenários naturais da África do Sul, os episódios iniciais de “Raised by Wolves” contaram com direção do próprio Ridley Scott, em sua estreia em séries, além de seu filho Luke Scott (“Morgan: A Evolução”) e do brasileiro Alex Gabassi (“The ABC Murders”), entre outros. Já o elenco destacou a dinamarquesa Amanda Collin (“Guerreiro da Escuridão”) em sua estreia em inglês, como a Mãe androide superpoderosa, o inglês Abubakar Salim (“Jamestown”) como o Pai, além de Travis Fimmel (“Vikings”) como um integrante da milícia religiosa que não é quem aparentava ser. THE WILDS | AMAZON PRIME VIDEO Interrompida no ponto de uma nova reviravolta, a melhor versão adolescente da premissa de “Lost” – que se destacou entre vários exemplares similares – começou com um grupo de garotas numa ilha deserta, após sobreviverem a um acidente de avião. Só que, na verdade, nunca houve acidente. Elas foram colocadas na ilha de forma proposital. E após passarem por desafios físicos e mentais, descobrem que não foram as únicas a participar da experiência ilegal de cientistas sem ética. Um conjunto de rapazes também está na mesma ilha. Mas os responsáveis pela experiência jamais imaginaram que os dois grupos pudessem se encontrar. A trama de sobrevivência física e desafio psicológico foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destacava em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”) e Troy Winbush (“Os Goldbergs”). | WARRIOR NUN | NETFLIX O cancelamento mais lamentado do ano atingiu a série de maior aprovação crítica da Netflix, que recebeu 100% no Rotten Tomatoes em sua 2ª temporada. Concebida por Simon Barry, responsável pela cultuada série sci-fi canadense “Continuum” e a menos incensada “Ghost Wars”, a produção era baseada nos quadrinhos “Warrior Nun Areala”, de Ben Dunn, publicados desde 1994 em estilo mangá, sobre uma ordem de noviças rebeldes que lutava contra o anjo do mal e criaturas das trevas. A atração virou febre quando foi lançada pela Netflix há dois anos. A pandemia, porém, adiou os planos de produção do segundo ano, criando um longo hiato entre os episódios, que podem ter prejudicado seu melhor momento, quando as insinuações lésbicas da trama se concretizaram. Além de tensão sexual, lutas marciais muito bem coreografadas e muitas reviravoltas, a série também destacou um grupo promissor de atrizes, como a portuguesa Alba Baptista (de “Linhas de Sangue”) em seu primeiro papel em inglês, Toya Turner (vista em “Chicago Med”), Lorena Andrea (“House on Elm Lake”), a estreante Kristina Tonteri-Young (que rouba as cenas com seu kung fu) e a mais experiente Olivia Delcán (da série espanhola “Vis a Vis”), nos papéis das jovens freiras guerreiras. | WESTWORLD | HBO MAX Embora a 4ª temporada pareça encerrar a trama, seus criadores tinham planos de realizar um quinto ano, visando responder todas as perguntas que o final apocalíptico deixou na produção. Bem diferente de tudo que veio antes, os episódios finais se concentraram na luta entre androides e humanos, em meio a um plano de extermínio levado adiante por Charlotte (Tessa Thompson) – a principal antagonista após a morte de Dolores (Evan Rachel Wood) – com ajuda da versão androide do Homem de Preto (Ed Harris) e insetos de laboratório capazes de colocar a humanidade sob seu controle, invertendo a premissa original...
Amazon cancela “The Wilds” após duas temporadas
A Amazon cancelou “The Wilds”, que não retornará para uma 3ª temporada na plataforma Prime Video. Embora a plataforma não tenha feito um anúncio oficial, elenco e equipe do drama de sobrevivência já foram informados sobre a decisão, apurou o site Deadline. Primeira série para o público jovem da Amazon, a produção acaba de forma lamentável, sem final para quem acompanhou as duas temporadas produzidas. “The Wilds” se antecipou à trama de “Yellowjackets”, ao acompanhar uma história de sobrevivência de garotas após a queda de seu avião numa região inabitada – no caso, uma ilha deserta. A premissa gerou muito burburinho quando foi lançado em 11 de dezembro de 2020, garantindo uma rápida renovação. Já a reação ao drama adolescente foi mais moderada em seu retorno em maio passado. Com elementos de “Lost” e “O Senhor das Moscas”, a série foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destacava em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”).
As 10 melhores séries de maio
Ninguém consegue acompanhar todas as séries lançadas semanalmente por cada vez mais plataformas digitais. Dá para tentar assistir, no máximo, aos destaques. E mesmo assim, alguma produção importante pode passar batida entre as inúmeras novidades. Esta lista mensal serve de alerta para os interessados, reunindo as 10 melhores estreias recentes de streaming. Encabeçada pelo fenômeno “Stranger Thigs”, a mostra de maio é repleta de títulos de ficção científica. Metade da seleção pertence ao gênero, mas ainda há comédias, suspenses e um drama policial. Confira abaixo o Top 10 com detalhes e trailers de cada destaque. | STRANGER THINGS | NETFLIX Após três anos de espera e expectativa nas alturas, a série sobrenatural adolescente retornou com clima cinematográfico, deixando claro que não foram economizadas despesas na produção de sua 4ª temporada – supostamente mais cara que a temporada final de “Game of Thrones”. São mais efeitos, mais ação e mais personagens, resultando em tramas paralelas e capítulos bastante longos. Em resumo, os episódios exploram uma guerra iminente entre os jovens protagonistas da atração e as ameaças do Mundo Invertido, levando a turma das bicicletas a encarar um novo monstrão batizado com o nome de mais uma criatura de “Dungeons and Dragons”. O jogo, por sinal, se torna ainda mais importante, porque um dos novos personagens é um grande mestre dos calabouços de tabuleiro. Parte do elenco mirim ainda vai lidar com uma casa mal-assombrada relacionada a Freddy Krueger – na verdade, a residência pertence a um personagem atormentado vivido pelo astro da franquia “A Hora do Pesadelo”, Robert Englund. E ainda há as histórias de Eleven (Millie Bobby Brown), que busca recuperar seus poderes, e do xerife Hopper (Jim Harbour) preso na Rússia. Tudo isso é equilibrando com drama e humor, mas com muito mais terror que antes, resultando na temporada mais assustadora de toda a série. Lançada em duas partes, a 4ª temporada da criação dos irmãos Matt e Ross Duffer teve apenas sete de seus nove episódios disponibilizados em maio, com os dois remanescentes guardados para o dia 1º de julho. | OBI-WAN KENOBI | DISNEY+ Sequência direta da trilogia “Star Wars” dos anos 2000, a série se passa dez anos após os eventos de “Star Wars: A Vingança dos Sith” (2005) e mostra a perseguição ao personagem-título, que volta a ser interpretado por Ewan McGregor. Após desafiar o Império e fugir com os filhos de seu ex-pupilo Anakin Skywalker, Obi-Wan Kenobi se esconde no planeta Tatooine, acompanhando à distância o crescimento do jovem Luke. Mas o Império não desistiu de encontrar o velho mestre foragido, um dos poucos remanescentes do massacre da ordem Jedi, o que coloca em risco a segurança da menina Leia, sequestrada para tirar Kenobi de seu esconderijo. O elenco da produção também inclui Joel Edgerton e Bonnie Piesse, retomando seus papéis como os tios que criaram Luke Skywalker, Jimmy Smits como o Senador Organa, pai adotivo de Leia, além de Hayden Christensen, intérprete de Anakin, agora completamente transformado em Darth Vader. Escrita por Joby Harrold (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e dirigida por Deborah Chow (“The Mandalorian”), a produção ainda inclui participações de Kumail Nanjiani (“Eternos”), Indira Varma (“Game of Thrones”), Rupert Friend (“Homeland”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton”), Sung Kang (“Velozes e Furiosos 6”), Simone Kessell (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Maya Erskine (“PEN15”), o ator-cineasta Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Moses Ingram (“O Gambito da Rainha”) formidável como vilã e a menina Vivien Lyra Blair (“Bird Box”), que rouba as cenas como a Leia mirim. Após os três primeiros capítulos, a série segue com episódios inéditos todas as quartas. STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | PARAMOUNT+ Nunca houve uma atração tão esperada. Foram nada menos que 58 anos para que “The Cage”, o mítico piloto rejeito de “Jornada nas Estrelas” em 1964, virasse uma série. Até recentemente um rodapé na história da franquia, o conceito original de Gene Roddenberry é a origem da nova série. Antes de criar o Capitão Kirk, Roddenberry concebeu o galante Capitão Pike no comando da nave Enterprise, acompanhado por uma imediata feminina, chamada apenas pelo codinome de Número 1. Entretanto, essa configuração foi rejeitada pelos executivos da NBC, levando o criador da série a mudar tudo. De todos os personagens, apenas um fez a transição do piloto rejeitado para a versão aprovada: o oficial alienígena Spock. Esta história seria mera curiosidade, não fosse a decisão do produtor de reciclar cenas do piloto de 1964 numa trama de duas partes da 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas”, que revelou a tripulação perdida da Enterprise. Aquela aparição de 1966 gerou muita curiosidade, mas foi só décadas depois, em 2019, durante a 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”, que os personagens esquecidos ganharam um novo e breve arco narrativo. Com os fãs indo a loucura, a Paramount+ percebeu que tinha atingido um nervo, e Akiva Goldsman (criador de “Titãs”), Alex Kurtzman (roteirista do reboot de “Star Trek”, de 2009) e Jenny Lumet (criadora de “Clarice”) receberam aprovação para criar uma série inteira centrada no comando do Capitão Pike. Além de Pike (interpretado por Anson Mount), Número 1 (Rebecca Romijn) e Spock (Ethan Peck), a atração foi vitaminada com outros personagens do cânone, como a jovem cadete Uhura e a enfermeira Christine Chapel, ambas da série de 1966, além do Dr. M’Benga, oficial médico que apareceu em dois episódios de “Jornada nas Estrelas”, e uma novidade curiosa: uma descendente do famoso vilão Khan como uma das três criações inéditas da produção. O detalhe é que a nostalgia não se restringe aos personagens. Ao contrário das narrativas serializadas das novas séries trekkers, o programa tem episódios contidos, uma história completa por semana, como a velha série original. Também é mais leve, divertida e com aventuras que remetem ao espírito dos capítulos dos anos 1960, inclusive se conectando a algumas tramas clássicas, como o noivado de Spock. Como resultado, a série da velha geração, a “Star Trek” antes do Capitão Kirk, consegue ser a melhor “Star Trek” desde “A Nova Geração” do Capitão Picard nos anos 1990. E também a mais “Star Trek” de todas as produções da franquia desde o voo inaugural da Enterprise. TEERÃ | APPLE TV+ Produzida por um dos mentores da premiada “Fauda” e criada pela equipe de “Magpie”, a série de espionagem israelense traz Niv Sultan (“The Stylist”) como uma hacker nascida em Teerã, que se tornou agente do Mossad e volta ilegalmente ao Irã para uma missão secreta: destruir uma usina nuclear. O plano dá errado e na 2ª temporada, enquanto tenta passar despercebida, ela é contatada por uma nova personagem vivida por Glenn Close (“A Esposa”), que lhe transmite uma nova missão perigosa. Só que a chefe pode estar escondendo algo, que inevitavelmente colocará a vida da espiã em risco. Repleto de ação, perseguições e tiroteios, o thriller recebeu críticas muito positivas, atingindo 94% de aprovação no Rotten Tomatoes em sua 1ª temporada, além de ter vencido o Emmy Internacional como Melhor Série de Drama. O elenco também destaca Shaun Toub (de “Homeland”), Navid Negahban (“Aladdin”), Shervin Alenabi (“Gangs of London”) e Liraz Charhi (“Jogo de Poder”). THE WILDS | AMAZON PRIME VIDEO As reviravoltas explodem em tensão na 2ª temporada. Originalmente apresentada como uma variação de “Lost”, a série começou com um grupo de garotas adolescentes numa ilha deserta, após sobreviverem a um acidente de avião. Só que, na verdade, nunca houve acidente. Elas foram colocadas na ilha de forma proposital. E após passarem por desafios físicos e mentais, descobrem que não foram as únicas a participar da experiência ilegal de cientistas sem ética. Um conjunto de rapazes também está em outra ilha. Mas os responsáveis pela experiência jamais imaginaram que os dois grupos pudessem se encontrar. A trama de sobrevivência física e desafio psicológico foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”) e Troy Winbush (“Os Goldbergs”). | HACKS | HBO MAX Rara série com 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, “Hacks” venceu três prêmios Emmy em sua temporada inaugural – Melhor Roteiro, Direção e Atriz. Criação de Paul W. Downs, Lucia Aniello e Jen Statsky, todos roteiristas de “Broad City”, a atração traz Jean Smart (“Watchmen”) como uma lendária comediante de Las Vegas. Enfrentando a decadência e a falta de humor, ela se vê compelida a contratar uma jovem estrela da internet para lhe escrever novas piadas, mas as duas se odeiam à primeira vista, até perceberem que o desprezo de uma pela outra é o ingrediente ideal para uma boa parceria. A “estagiária” do humor é interpretada pela novata Hannah Einbinder. Além de co-escrever e co-produzir a série, Aniello também dirige e Downs integra o elenco da atração – que ainda inclui Carl Clemons-Hopkins (“Chicago Med”), Kaitlin Olson (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), Christopher McDonald (“Professor Iglesias”), Mark Indelicato (“Ugly Betty”), Poppy Liu (“Sunnyside”), Johnny Sibilly (“Pose”), Meg Stalter (“The Megan Stalter Show”) e Rose Abdoo (“Duas Tias Loucas de Férias”). | MADE FOR LOVE | HBO MAX Baseada no romance homônimo da criadora Alissa Nutting (“False Positive”), a comédia sci-fi com 94% de aprovação no Rotten Tomatoes gira em torno de um casal, Byron e Hazel, que inaugura uma tecnologia capaz de compartilhar pensamentos e manifestá-los com imagens realistas. Tudo parece ir bem, até que Hazel resolve pedir o divórcio. E isso cria um problema crucial: o que fazer com o chip caríssimo e invasivo implantado em seu cérebro? Após escapar do controle do marido megalômano, a 2ª temporada acompanha Hazel provisoriamente de volta ao “lar”, para que Byron use sua tecnologia revolucionária no pai dela, que sofre com câncer terminal. Os personagens são vividos por Cristin Milioti (“Black Mirror”) e Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), além de Ray Romano (“O Irlandês”) como o pai viúvo de Hazel, que mora com uma “garota sintética”. A CIDADE É NOSSA | HBO MAX Criada pela dupla George Pelecanos e David Simon, da cultuada série “A Escuta” (The Wire), e dirigida por Reinaldo Marcus Green, o cineasta de “King Richard: Criando Campeãs”, a minissérie criminal acompanha uma força tarefa do Departamento de Polícia de Baltimore, que utiliza a guerra contra as drogas como fachada para roubar dinheiro do tráfico. A história é real e baseada no livro homônimo escrito por Justin Fenton, repórter do jornal Baltimore Sun. E seu elenco destaca Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Wunmi Mosaku (“Loki”), Jamie Hector (“Bosch”), Don Harvey (“The Deuce”), McKinley Belcher III (“The Passage”), Jermaine Crawford (“A Escuta”) e Treat Williams (“Everwood”), entre outros. THE MAN WHO FELL TO EARTH | PARAMOUNT+ Outra sci-fi criada por Alex Kurtzman e Jenny Lumet (“Star Trek: Strange New Worlds”) também é destaque na Paramount+. Trata-se de uma continuação do filme “O Homem que Caiu na Terra” (1976), que traz Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) como um alienígena em busca de salvação para seu mundo. Sua chegada é uma resposta ao sinal enviado há mais de 40 anos pelo extraterrestre original – interpretado por David Bowie em 1976 e por Bill Nighy (“Simplesmente Amor”) como sua versão mais velha – , que abandonou sua missão e vive recluso desde a descoberta de sua identidade. A atração apresenta o protagonista em dois tempos, em flashforward como um inventor-empresário visionário e durante sua chegada à Terra, quando era ingênuo, sem filtro e sempre se metia em confusões – inclusive com a polícia – , tentando aprender o idioma local e habilidades sociais para passar despercebido. Suas aparições iniciais rendem cenas engraçadas, mas também dramáticas, pois seu destino se mostra ligado ao de uma mãe solteira endividada (Naomie Harris, de “007 – Sem Tempo Para Morrer”), que trabalha...
As 10 melhores séries para acompanhar nesta semana
Fãs de sci-fi e fantasia são os maiores privilegiados pela programação de streaming desta semana, graças ao lançamento de séries bastante esperadas do gênero. Mas a lista de estreias também inclui títulos de ação, espionagem, crimes reais e comédia. A lista abaixo reúne as 10 melhores novidades para começar a acompanhar ou, em alguns casos, maratonar no fim de semana. Confira as dicas e seus trailers para encontrar sua nova série favorita. STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS | PARAMOUNT+ Nunca houve uma atração tão esperada. Foram nada menos que 58 anos para que “The Cage”, o mítico piloto rejeito de “Jornada nas Estrelas” em 1964, virasse uma série. Até recentemente um rodapé na história da franquia, o conceito original de Gene Roddenberry é a origem da nova série. Antes de criar o Capitão Kirk, Roddenberry concebeu o galante Capitão Pike no comando da nave Enterprise, acompanhado por uma imediata feminina, chamada apenas pelo codinome de Número 1. Entretanto, essa configuração foi rejeitada pelos executivos da NBC, levando o criador da série mudar tudo. De todos os personagens, apenas um fez a transição do piloto rejeitado para a versão aprovada: o oficial alienígena Spock. Esta história seria mera curiosidade, não fosse a decisão do produtor de reciclar cenas do piloto de 1964 numa trama de duas partes da 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas”, que revelou a tripulação perdida da Enterprise. Aquela aparição de 1966 gerou muita curiosidade, mas foi só décadas depois, em 2019, durante a 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”, que os personagens esquecidos ganharam um novo e breve arco narrativo. Com os fãs indo a loucura, a Paramount+ percebeu que tinha atingido um nervo, e Akiva Goldsman (criador de “Titãs”), Alex Kurtzman (roteirista do reboot de “Star Trek”, de 2009) e Jenny Lumet (criadora de “Clarice”) receberam aprovação para criar uma série inteira centrada no comando do Capitão Pike. Além de Pike (interpretado por Anson Mount), Número 1 (Rebecca Romijn) e Spock (Ethan Peck), a atração foi vitaminada com outros personagens do cânone, como a jovem cadete Uhura e a enfermeira Christine Chapel, ambas da série de 1966, além do Dr. M’Benga, oficial médico que apareceu em dois episódios de “Jornada nas Estrelas”, e uma novidade curiosa: uma descendente do famoso vilão Khan como uma das três criações inéditos da produção. O detalhe é que a nostalgia não se restringe aos personagens. Ao contrário das narrativas serializadas das novas séries trekkers, a atração exibe episódios contidos, uma história completa por semana, como a velha série original. Também é mais leve, divertida e com aventuras que remetem ao espírito dos capítulos dos anos 1960, inclusive se conectando a algumas tramas clássicas, como o noivado de Spock. Como resultado, a série da velha geração, a “Star Trek” antes do Capitão Kirk, consegue ser a melhor “Star Trek” desde “A Nova Geração” do Capitão Picard nos anos 1990. E também a mais “Star Trek” de todas as produções da franquia desde o voo inaugural da Enterprise. THE MAN WHO FELL TO EARTH | PARAMOUNT+ Outra sci-fi criada por Alex Kurtzman e Jenny Lumet também é destaque na Paramount+. Trata-se de uma continuação do filme “O Homem que Caiu na Terra” (1976), que traz Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) como um alienígena em busca de salvação para seu mundo. Sua chegada é uma resposta ao sinal enviado há mais de 40 anos pelo extraterrestre original – interpretado por David Bowie em 1976 e por Bill Nighy (“Simplesmente Amor”) como sua versão mais velha – , que abandonou sua missão e vive recluso desde a descoberta de sua identidade. A atração apresenta o protagonista em dois tempos, em flashforward como um inventor-empresário visionário e em flashback durante sua chegada à Terra, quando era ingênuo, sem filtro e sempre se metia em confusões – inclusive com a polícia – , tentando aprender o idioma local e habilidades sociais para passar despercebido. Suas aparições iniciais rendem cenas engraçadas, mas também dramáticas, pois seu destino se mostra ligado ao de uma mãe solteira endividada (Naomie Harris, de “007 – Sem Tempo Para Morrer”), que trabalha em lixões de material tóxico, mas que no passado foi uma cientista prestes a realizar uma descoberta vital para o objetivo do alienígena. Com capítulos dirigidos pelo próprio Kurtzman, a atração tem visual cinematográfico e ainda inclui em seu elenco Jimmi Simpson (“Westworld”), Kate Mulgrew (“Star Trek: Voyager”), Sonya Cassidy (“The Last Kingdom”) e Clarke Peters (“Destacamento Blood”). THE WILDS | AMAZON PRIME VIDEO As reviravoltas continuam na 2ª temporada. Originalmente apresentada como uma variação de “Lost”, a série começou com um grupo de garotas adolescentes numa ilha deserta, após sobreviverem a um acidente de avião. Só que, na verdade, nunca houve acidente. Elas foram colocadas na ilha de forma proposital. E após passarem por desafios físicos e mentais, descobrem que não foram as únicas a participar da experiência ilegal de cientistas sem ética. Um conjunto de rapazes também está na mesma ilha. Mas os responsáveis pela experiência jamais imaginaram que os dois grupos pudessem se encontrar. A trama de sobrevivência física e desafio psicológico foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”) e Troy Winbush (“Os Goldbergs”). A DESCOBERTA DAS BRUXAS | GLOBOPLAY A série sobrenatural estrelada por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”) chega à sua 3ª e última temporada com a adaptação de “O Livro da Vida”, volume final da “Trilogia das Almas” (“All Souls” no original), de Deborah Harkness. Batizada com o nome do primeiro livro da trilogia, “A Descoberta das Bruxas” foi a maior audiência do canal britânico Sky em seu lançamento em 2018. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de Diana Bishop, uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. Assim como nos livros de Stephenie Meyer, o romance entre os dois desperta a ira dos que governam a aliança do mundo sobrenatural. Até que, no capítulo final, os protagonistas se tornam mais poderosos e determinados a enfrentar os que atacam seu casamento, a união proibida entre uma bruxa e um vampiro, liderando uma revolução contra os clãs que tentam impedir o nascimento de seu filho. A adaptação é uma produção da Bad Wolf, mesma produtora responsável por “His Dark Materials” na HBO, e conquistou por dois anos consecutivos o prêmio de Melhor Fotografia de Série Dramática da Sociedade Britânica dos Cinematógrafos (o sindicato dos diretores de fotografia do Reino Unido). A ESCADA | HBO MAX A minissérie é baseada na história real que originou a atual febre de documentários de “true crime”: o caso de Michael Peterson, um romancista policial acusado de matar sua esposa Kathleen, encontrada morta ao pé de uma escada em sua casa. Transformada numa batalha judicial de 16 anos, a morte dilacerou a família de Peterson e acabou entronizada na cultura pop pela produção francesa “Morte na Escadaria”, uma das primeiras séries documentais sobre crimes verdadeiros a estourar na TV, em 2004. Com três episódios novos acrescentados à produção, o crime voltou a ser discutido ao chegar na Netflix em 2018. E o sucesso dessas versão é apontado como ponto de partida para o interesse mundial pelo gênero “true crime”. A adaptação é assinada pelo cineasta Antonio Campos (“O Diabo de Cada Dia”), filho do jornalista brasileiro Lucas Mendes (“Manhattan Connection”), e reúne um fabuloso casting internacional, encabeçado pelo astro britânico Colin Firth (“Kingsman – Serviço Secreto”) como Michael Peterson e a australiana Toni Collette (“Hereditário”) como sua esposa morta. O elenco grandioso inclui ainda a diva do cinema francês Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”), a inglesa Sophie Turner (“Game of Thrones”), Rosemarie DeWitt (“Pequenos Incêndios por Toda a Parte”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Michael Stuhlbarg (“Dopesick”), Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”), Odessa Young (“The Stand”), Patrick Schwarzenegger (“Sol da Meia-Noite”) e Olivia DeJonge (“The Society”). Ao longo dos episódios, a atração questiona se Michael Peterson realmente matou a esposa e porquê, mas se prova muito mais do que um mistério, conduzindo a trama para apontar os caprichos do sistema de justiça criminal e o narcisismo de homens abusivos. TEERÃ | APPLE TV+ Produzida por um dos mentores da premiada “Fauda” e criada pela equipe de “Magpie”, a série de espionagem israelense traz Niv Sultan (“The Stylist”) como uma hacker nascida em Teerã, que se tornou agente do Mossad e volta ilegalmente ao Irã para uma missão secreta: destruir uma usina nuclear. O plano dá errado e na 2ª temporada, enquanto tenta passar despercebida, ela é contatada por uma nova personagem, vivida por Glenn Close (“A Esposa”), que lhe transmite uma nova missão perigosa. Só que a chefe pode estar escondendo algo, que inevitavelmente colocará a vida da espiã em risco. Repleto de ação, perseguições e tiroteios, o thriller recebeu críticas muito positivas, atingindo 94% de aprovação no Rotten Tomatoes em sua 1ª temporada, além de ter vencido o Emmy Internacional como Melhor Série de Drama. O elenco também destaca Shaun Toub (de “Homeland”), Navid Negahban (“Aladdin”), Shervin Alenabi (“Gangs of London”) e Liraz Charhi (“Jogo de Poder”). CLARK | NETFLIX O “Clark” do título é Clark Olofsson, um gângster sueco que que se tornou famoso nos anos 1970 por conquistar a boa vontade de suas vítimas com seu charme e boa aparência. Ele é ninguém menos que o bandido que deu origem ao termo “síndrome de Estocolmo”, adotado pela psiquiatria. Para quem não conhece, a “síndrome de Estocolmo” define uma condição de simpatia de vítimas de abuso por aqueles que lhes causam mal. O termo é geralmente utilizado para explicar porque alguns reféns se tornam amigos e até passam a defender os criminosos que os submetem à violência. O estado mental é resultado de um bloqueio e estratégia de sobrevivência. Na trama, Bill Skarsgård (o palhaço Pennywise de “It: A Coisa”) vive o personagem-título, que acaba cercado pela polícia num assalto a banco de 1973 com um parceiro igualmente simpático. Rendendo-se após fazer várias pessoas de reféns, os dois surpreendem a polícia ao conquistar a amizade de todas as suas vítimas. Os reféns não só se recusam a testemunhar contra os ladrões como ainda levantam fundos para ajudá-los em suas defesas. A história é real, mas, de forma diferente das atrações de “true crime”, a produção adota tom cômico para contá-la, resultando numa série bastante estilizada. Surreal, na verdade, graças aos detalhes da inacreditável vida levada pelo criminoso. O diferencial é a abordagem do diretor e roteirista Jonas Åkerlund, o cineasta responsável por “Lords of Caos”, cinebiografia da banda de death metal Mayhem, e que também tem vários clipes musicais famosos no currículo – de Madonna a Lady Gaga. IOSI, O ESPIÃO ARREPENDIDO | AMAZON PRIME VIDEO Criada pelo cineasta Daniel Burman (“O Décimo Homem”), a série argentina é um thriller tenso de espionagem passado na comunidade judaica do país. A trama traz Gustavo Bassani (“Separadas”) como um agente infiltrado, que se passa por judeu para coletar informações de um suposto complô para criar um estado judaico na Patagônia. Mas conforme a missão se torna mais absurda, ele passa a suspeitar que seu trabalho de inteligência possa ter relação com atentados terroristas violentos contra judeus na Argentina. Arrependido por seu envolvimento, o protagonista se vê mudando de lado e inicia uma corrida contra o tempo para obter justiça antes que ele e sua família sejam mortos. A...
The Wilds: Trailer da 2ª temporada mostra novo grupo de sobreviventes
A Amazon Prime Video divulgou o trailer legendado da 2ª temporada de “The Wilds”, que revela um novo grupo de sobreviventes, como parte de uma experiência secreta. Em sua 1ª temporada, “The Wilds” seguiu um grupo de garotas adolescentes de diferentes origens que precisam lutar pela sobrevivência após a queda de um avião as deixar em uma ilha deserta. Só que elas não foram parar lá por acidente e os novos episódios revelam que um grupo de garotos também foi isolado em outra região próxima. O que os responsáveis pela experiência não contavam é que esses grupos pudessem se encontrar. A produção, com elementos de “Lost” e “O Senhor das Moscas”, foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”). A estreia dos novos capítulos vai acontecer em 6 de maio.
Amazon revela data da 2ª temporada de “The Wilds”
A Amazon Prime Video anunciou a data de estreia da 2ª temporada de “The Wilds” com um teaser publicado nas redes sociais. “The Wilds” segue um grupo de garotas adolescentes de diferentes origens que precisam lutar pela sobrevivência após um acidente de avião as deixar em uma ilha deserta. A reviravolta da história é que elas não foram parar lá por acidente. A produção, com elementos de “Lost” e “O Senhor das Moscas”, foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”). Por sinal, o teaser dos novos capítulos sugere que um grupo de garotos também sobreviveu. A estreia ficou marcada para 6 de maio. ❗️atenção ❗️o dia de ver minhas besties de novo tá cada vez mais perto. 🥺🤏 a segunda temporada de The Wilds: Vidas Selvagens chega 6/5. pic.twitter.com/W0Ggy5Eq3j — Amazon Prime Video Brasil (@PrimeVideoBR) February 22, 2022
“The Wilds” começa a gravar 2ª temporada
A Amazon divulgou um vídeo de bastidores de “The Wilds”, que revela o começo das gravações da 2ª temporada. Publicado nas redes sociais, o vídeo mostra o elenco feminino de volta à praia em que se passa a série. Apesar de sorridentes, as atrizes revelam rostos maquiados com defeitos especiais para refletir a experiência rústica de sobrevivência da série. Com elementos de “Lost” e “O Senhor das Moscas”, “The Wilds” segue um grupo de garotas adolescentes de diferentes origens que precisam lutar pela sobrevivência após um acidente de avião as deixar em uma ilha deserta. A reviravolta da história é que elas não foram parar lá por acaso. Criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”), a série destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey. A 1ª temporada foi lançada em 11 de dezembro no serviço de streaming Amazon Prime Video e precisou de apenas uma semana de exibição para ser renovada. Ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por The Wilds (@thewildsonprime)
Amazon renova The Wilds para 2ª temporada
A Amazon anunciou a renovação de “The Wilds” com apenas uma semana de exibição. A 1ª temporada foi lançada em 11 de dezembro no serviço de streaming Amazon Prime Video. A confirmação da 2ª temporada aconteceu com ajuda de um vídeo nas redes sociais, que contou com participação do elenco da série. Veja abaixo. “The Wilds” segue um grupo de garotas adolescentes de diferentes origens que precisam lutar pela sobrevivência após um acidente de avião as deixar em uma ilha deserta. A reviravolta da história é que elas não foram parar lá por acidente. A produção, com elementos de “Lost” e “O Senhor das Moscas”, foi criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”) e destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”). did someone say season 2?? #TheWilds pic.twitter.com/ZVDe1sFfx0 — The Wilds (@thewildsonprime) December 19, 2020
Séries online: The Wilds e Alice in Borderlands garantem a ação do fim de semana
As duas maiores rivais do streaming investiram bastante na divulgação de dois lançamentos deste fim de semana. A aposta da Amazon, “The Wilds – Vidas Selvagens”, é uma espécie de “Lost” feminino, em que um grupo de garotas acaba numa ilha deserta, após um acidente de avião, e precisa aprender a sobreviver em meio aos perigos do local. Já o destaque da Netflix é a japonesa “Alice in Borderlands”, adaptação de um mangá/anime que tem premissa de videogame – basicamente, lutar para passar de fase. A Netflix também lançou “A Desordem que Ficou”, nova produção espanhola de Carlos Montero, cocriador de “Elite”, que volta a fazer suspense no universo escolar – e até inclui em seu elenco um dos alunos do colégio Las Encinas. Desta vez, porém, a protagonista é uma professora substituta, vivida por Inma Cuesta (“Todos Já Sabem”), que ao ser ameaçada na escola, resolve desvendar o que levou a antiga professor a se matar. Mas o melhor da semana – e na lista dos melhores deste século – são mesmo as sete temporadas de “The Shield”, que a Paramount+ liberou em streaming. Simplesmente uma das melhores séries policiais de todos os tempos, “The Shield” virou o gênero do avesso ao acompanhar um grupo de policiais corruptos e assumidamente criminosos, que logo na estreia em 2002 assassinam um colega à sangue frio. Traições, roubos, ultraviolência, falcatruas e muitas reviravoltas marcaram a produção criada por Shawn Ryder, que não deixa o ritmo cair em nenhum momento, enquanto os protagonistas do mal tentam evitar que a corregedoria descubra seus crimes – até tudo explodir, literalmente, num desfecho irretocável. Michael Chiklis e Walton Goggins saíram desta produção para o estrelato. Entre os demais títulos, vale mencionar ainda como a Globoplay continua a garimpar séries de fantasia cultuadas para seus assinantes. “H2O: Meninas Sereias” é para um público bem jovem, mas os fãs de “The Originals” podem se interessar em saber que esta produção australiana de 2006 já reunia em seu elenco as futuras cunhadas Phoebe Tonkin e Claire Holt como criaturas sobrenaturais. Confira abaixo os trailers das 10 séries disponibilizadas nesta semana. The Wilds – Vidas Selvagens (Amazon) Alice in Borderland (Netflix) The Shield: Acima da Lei – 7 Temporadas (Paramount+) A Desordem que Ficou (Netflix) Hospital New Amsterdam – 2ª Temporada (Globoplay) Archer – 11ª Temporada (Netflix) Professor Iglesias – 3ª Temporada (Netflix) H20: Meninas Sereias – 2 Temporadas (Globoplay) High School Musical: A Série: O Musical: Especial de Festas (Disney+ (Disney Plus)) Quarto 2806: A Acusação (Netflix)
Garotas tentam sobreviver em ilha deserta no trailer de The Wilds
A Amazon divulgou o pôster e o primeiro trailer da série dramática “The Wilds”. A prévia sugere uma combinação de “Lost” com “O Senhor das Moscas”, ao acompanhar sobreviventes de um desastre aéreo numa ilha deserta. O único diferencial em relação às duas histórias de ilhas desertas é que o grupo de náufragos é formado apenas por estudantes femininas do Ensino Médio. Elas precisam aprender a conviver com suas diferenças para lidar e enfrentar as necessidades da situação. Mas coisas estranhas começam a acontecer na ilha, o que levanta ainda mais interrogações nas cabeças das protagonistas. Elementos de paranoia e teorias de conspiração de “Lost” aparecem a partir da metade da prévia, enquanto a pintura de guerra de “O Senhor das Moscas” surge no rosto de uma personagem lá pelo final. Criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”), a série destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”). A estreia está marcada para o dia 11 de dezembro no serviço Amazon Prime Video.




