Ator de “Cobra Kai” negocia viver o herói Besouro Azul
O ator Xolo Maridueña, que ficou conhecido pelo papel de Miguel Diaz em “Cobra Kai”, abriu negociações com a Warner para assumir o papel principal do filme do herói “Besouro Azul”. O personagem já teve três versões diferentes nos quadrinhos, mas a produção vai se focar na mais recente, o que fará de “Blue Beetle” (título original) o primeiro filme de super-herói latino. A trama gira em torno de Jaime Reyes, jovem de uma família mexicana que ganha superpoderes ao encontrar uma tecnologia alienígena. Ao se fundir à sua espinha, o traje tecnológico extraterrestre do Besouro Azul possibilita ao adolescente do Texas aumentar sua velocidade e sua força, além de materializar armas, asas e escudos. Só que a Inteligência Artificial que acompanha a roupa quer usar a tecnologia para ajudar uma invasão da Terra. O personagem foi criado por Keith Giffen, John Rogers e Cully Hamner em 2006 na saga “Crise Infinita”. E desde então ele ingressou nos Jovens Titãs e apareceu na série animada da Justiça Jovem. A adaptação está a cargo do roteirista Gareth Dunnet-Alcocer (do remake de “Miss Bala”) e do diretor Angel Manuel Soto, que foi premiado no Festival de Sundance do ano passado com o drama indie “Twelve”. As filmagens estão marcadas para o início de 2022. E assim como a produção de “Batgirl”, o lançamento não é para os cinemas, mas para a plataforma HBO Max.
Trailer de “Venom 2” apresenta Carnificina
A Sony divulgou um novo trailer legendado de “Venom: Tempo de Carnificina”. A prévia apresenta em detalhes a origem do novo vilão da história, Carnificina, que foi introduzido na cena pós-créditos do primeiro filme, com interpretação de Woody Harrelson. O trailer revela sua transformação num simbionte assassino e sua rivalidade com Venom. A continuação também volta a trazer Tom Hardy como Eddie Brock/Venom, além de Michelle Williams como sua namorada Anne Weying, e ainda destaca a atriz Naomie Harris, indicada ao Oscar por “Moonlight” (2016), como a vilã Shriek. A direção está a cargo de Andy Serkis (“Mogli: Entre Dois Mundos”), que substitui Ruben Fleischer, responsável pelo longa inaugural. A sequência de “Venom” foi um dos muitos lançamentos adiados devido à pandemia do novo coronavírus — antes, a produção deveria chegar aos cinemas em outubro do ano passado. A previsão de estreia atual é para 16 de setembro no Brasil, uma semana antes dos EUA.
“Velozes e Furiosos 9” segue como filme mais visto no Brasil
“Velozes e Furiosos 9” manteve a liderança das bilheterias do Brasil em mais um fim de semana, visto por 153,2 mil pessoas. A produção da Universal Pictures somou mais R$ 2,89 milhões e chegou aos R$ 63 milhões de faturamento desde sua estreia em 24 de junho. A segunda semana da retomada da liderança de “Velozes e Furiosos 9”, após perder a dianteira para “Viúva Negra” por duas semanas no início de julho, também foi a terceira seguida de queda de público nos cinemas brasileiros. Ao todo, 721,3 mil pessoas compraram ingressos e geraram uma arrecadação de R$ 13,6 milhões entre quinta e domingo (1/8), segundo dados da consultoria Comscore. O segundo filme mais visto foi o estreante “Jungle Cruise”, que atraiu 117,8 mil espectadores e fez R$ 2,26 milhões nas bilheterias. Vale lembrar que a aventura estrelada por Dwayne “The Rock” Johnson e Emily Blunt não foi exclusiva dos cinemas. “Jungle Cruise” teve lançamento simultâneo na plataforma de streaming Disney+ por um valor adicional de R$ 70, que não foi contabilizado pela Comscore. “Um Lugar Silencioso – Parte II”, “Space Jam: Um Novo Legado” e “Viúva Negra” completaram o Top 5 nacional. Confira abaixo os demais filmes do ranking. Top10 BRASIL #filmes #bilheteria #cinema 29/7 -2/8:1. Velozes e Furiosos 92. Jungle Cruise3. Um Lugar Silencioso 24. Space Jam5. Viúva Negra6. Tempo7. Os Croods 28. Dupla Explosiva 29. Invocação do Mal 310. Cruella — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) August 2, 2021
“Jungle Cruise” estreia abaixo de “Viúva Negra” nos cinemas e no streaming
A Disney repetiu a estratégia de “Viúva Negra” e divulgou os números de streaming do fim de semana de estreia de “Jungle Cruise”. Líder das bilheterias dos EUA e Canadá em seu fim de semana de estreia, com faturamento de US$ 34,2 milhões em vendas de ingressos para o cinema, o filme estrelado por Dwayne “The Rock” Johnson e Emily Blunt faturou outros US$ 30 milhões no Disney+. Em ambas as frentes, o desempenho foi bastante inferior à estreia de “Viúva Negra” – US$ 80 milhões nos cinemas e US$ 60 milhões na Disney+. E mesmo com a melhor estreia de toda a pandemia, Scarlett Johansson processou a Disney por perder dinheiro com a iniciativa de lançamento simultâneo em streaming. No mercado internacional, “Jungle Cruise” arrecadou ainda menos, US$ 27,6 milhões de 47 países diferentes. Com isso, sua bilheteria mundial de cinema ficou em US$ 61,8 milhões. Somando os US$ 30 milhões da plataforma digital, ficou com US$ 91,8 milhões de todas as fontes – número abaixo da meta de US$ 100 milhões. Para uma produção orçada em US$ 200 milhões, trata-se de uma grande decepção – um filme com esse preço normalmente teria que gerar pelo menos US$ 500 milhões para se pagar. Mas a pandemia mudou percepções do que representa um sucesso, especialmente para empresas como a Disney e a Warner que optaram por transformar seus lançamentos em estratégia para gerar tráfego em seus serviços de streaming. A velocidade com que a Disney+ atingiu 100 milhões de assinantes demonstra que o lucro pode chegar de outras formas, além dos ingressos vendidos. Em meio à disputa legal com Johansson, que pode marcar mudanças na forma como astros-produtores são compensados por seus trabalhos, a estreia híbrida de “Jungle Cruise” encerra o ciclo de lançamentos simultâneos anunciados pela Disney. Mas o estúdio pode retomar a estratégia diante do aumento de casos de contaminação de covid-19 criados pela variante delta. Analistas de bilheteria dizem que o público norte-americano está mais receoso do cinema por causa da nova onda da pandemia, o que explicaria a dificuldade dos títulos mais recentes repetirem o impacto de “Viúva Negra”. A tese será confrontada na semana que vem com outra estreia de adaptação de quadrinhos, “O Esquadrão Suicida”, da DC Comics. O 2º lugar da bilheteria foi palco de uma disputa acirrada, graças ao desempenho acima do esperado de outra estreante, a fantasia medieval “O Cavaleiro Verde”. Elogiadíssima pela crítica, com 89% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o filme estrelado por Dev Patel fez US$ 6,78 milhões em apenas 2,7 mil telas, superando o líder da semana passada, “Tempo”, terror de M. Night Shyamalan que sofreu uma queda de 60% e ficou com US$ 6,76 milhões arrecadados de 3,3 mil locais. “Viúva Negra” aparece num próximo 4º lugar, somando mais US$ 6,1 milhões para atingir US$ 166 milhões na América do Norte e US$ 343,6 milhões globalmente. Mesmo com a pandemia (e sem contar os valores da Disney+), estes números já deixam para trás a pior bilheteria da Marvel, registrada em “O Incrível Hulk”, e se aproximam bastante de “Capitão América: O Primeiro Vingador”. O Top 5 se completa com “Stillwater”, drama estrelado por Matt Damon, que faturou US$ 5,12 milhões em 2,5 mil salas ao apresentar como ficção a história de Amanda Knox, uma estudante americana presa por assassinato na Itália. A própria Knox “divulgou” a produção, ao atacá-la no Twitter por usar sua história sem autorização. A recepção entre a crítica ficou em 75%, de acordo com o Rotten Tomatoes. “Jungle Cruise” e “Tempo” estrearam neste fim de semana no Brasil, onde devem se juntar a “Viúva Negra” no ranking das maiores bilheterias. Já “Stillwater” só chega em setembro e “O Cavaleiro Verde” não tem ainda previsão para os cinemas brasileiros.
Atores de “Supergirl” começam a se despedir da série
O elenco de “Supergirl” começou a se despedir da série, que está em reta final de gravações após seis temporadas. Em suas redes sociais, Nicole Maines, David Harewood e Julie Gonzalo anunciaram que já encerraram seus trabalhos na série. “Obrigado, Sr. Caçador. Isso foi divertido”, escreveu Harewood, que está na série desde sua 1ª temporada. “Bons sonhos. Sempre”, despediu-se Maines, evocando sua personagem, a heroína Sonhadora. “E acabamos… Obrigado, Supergirl, por esses dois últimos anos… Que jornada linda!”, disse Gonzalo, a novata do grupo. “Supergirl” será a terceira série do Arrowverso a ser encerrada, seguindo “Arrow”, que concluiu sua trama com a morte de seu protagonista no ano passado, após oito temporadas, e “Black Lightning”, que chegou ao fim em maio passado, com um final feliz em sua 4ª temporada. Com a despedida, o Arrowverso agora consistirá de “The Flash” (renovada para sua 8ª temporada), “Legends of Tomorrow” (para a 7ª temporada), “Batwoman” (vai pra 3ª temporada), “Stargirl” (que estreia em breve a 2ª temporada) e a novata “Superman & Lois” (renovada para o segundo ano). Os 13 capítulos finais da 6ª e última temporada começam a ser exibidos no dia 24 de agosto nos EUA. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Warner. Thanks Mr Manhunter. That was fun.#martianmanhunter pic.twitter.com/BMsdVZXosV — David Harewood (@DavidHarewood) July 30, 2021 And that’s a wrap… thank you @TheCWSupergirl for these last two years… what a beautiful journey 🦸🏼♀️ pic.twitter.com/JEB4TSt24D — Julie Gonzalo (@julie_gonzalo) July 31, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nicole Maines (@nicoleamaines)
Música da trilha de “O Esquadrão Suicida” ganha clipe com cenas inéditas do filme
A Warner Music divulgou o clipe de “Rain”, dueto de grandson e Jessie Reyez que faz parte da trilha do filme “O Esquadrão Suicida”. Cheio de cenas inéditas do longa-metragem, o vídeo insere os dois cantores nos cenários da produção e, graças ao ótimo trabalho de edição, sugere que eles fazem parte da ação. Dirigido por James Gunn, “O Esquadrão Suicida” estreia na quinta-feira (5/7) no Brasil.
Disney é criticada por “ataque de gênero” contra Scarlett Johansson
As organizações Women in Film, ReFrame e Time’s Up emitiram uma declaração conjunta neste sábado (31/7) chamando a caracterização de Scarlett Johansson feita pela Disney, em nota sobre o processo aberto pela atriz, de um “ataque de gênero”. A declaração das organizações que atuam na defesa dos direitos das mulheres na indústria do entretenimento diz: “Embora não tomemos posição sobre as questões de negócios no litígio entre Scarlett Johansson e a The Walt Disney Company, nos posicionamos firmemente contra a declaração recente da Disney que tenta caracterizar Johansson como insensível ou egoísta por defender os direitos de seu contrato de negócios. Esse ataque de gênero não tem lugar em uma disputa de negócios e contribui para um ambiente no qual mulheres são percebidas como menos capazes do que os homens de proteger seus próprios interesses sem enfrentar críticas ad hominem”. Scarlett Johansson iniciou uma ação contra o estúdio na quinta-feira (29/7), alegando que seu contrato estipulava que a Disney só poderia lançar “Viúva Negra” no cinema e não simultaneamente em streaming, e que esta decisão unilateral teria o objetivo de diminuir o percentual das bilheterias que ela tem direito de receber como produtora. Como resposta, o estúdio afirmou que o processo da atriz era “triste” e representava um “desrespeito cruel” às vítimas de pandemia de covid-19. Além disso, revelou o cachê da estrela, geralmente considerado matéria sensível e confidencial, o que demonstra o tamanho de sua insatisfação. “Não há mérito algum neste processo. Ele é especialmente triste e angustiante em seu desrespeito cruel aos terríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19. A Disney cumpriu totalmente o contrato da Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de ‘Viúva Negra’ no Disney+ com Premier Access aumentou significativamente sua capacidade de conseguir uma compensação adicional em cima dos US$ 20 milhões que ela já recebeu até o momento.” A nota da Disney também irritou o empresário da atriz, Bryan Lourd, um dos chefes da CAA, uma das maiores agências de talento de Hollywood, que representa vários artistas contratados pela Disney. E ele detonou o estúdio, chamando-o de “sem vergonha”. “Eles acusaram falsamente e sem nenhuma vergonha a Sra. Johansson de ser uma pessoa insensível com relação à pandemia de covid-19, tentando fazê-la parecer alguém que eles e eu sabemos que ela não é. A empresa ainda incluiu o salário dela na sua declaração para a imprensa, em uma tentativa de constrangê-la com o seu sucesso como artista e mulher de negócios. Ela não tem nada do que se envergonhar”, Lourd comentou em comunicado. Para piorar, Matthew Belloni, ex-editor da revista The Hollywood Reporter, afirmou em sua newsletter que até Kevin Feige, chefão da Marvel, está furioso e decepcionado com a briga pública. ‘Ele pressionou a Disney contra o plano para a ‘Viúva Negra’, preferindo a exclusividade da tela grande e então, quando ‘a merda atingiu o ventilador’, o filme começou a afundar e a equipe de Johansson ameaçou um processo, ele queria que a Disney acertasse as coisas com ela”, afirmou o jornalista. “Viúva Negra” foi um dos títulos que a Disney decidiu lançar simultaneamente no streaming, pelo valor adicional de R$ 70 (US$ 30, nos EUA), em razão da pandemia do coronavírus, e o filme faturou US$ 60 milhões mundiais apenas no lançamento em Premier Access – em seu primeiro fim de semana disponibilizado na Disney+. Nos cinemas, por sua vez, o longa arrecadou mundialmente US$ 149 milhões em seu fim de semana inaugural, dos quais US$ 80 milhões vieram do mercado norte-americano. Desde então, “Viúva Negra” ultrapassou os US$ 320 milhões mundiais.
Vídeo explora ligação entre “Shang-Chi” e “Homem de Ferro”
A Marvel divulgou um novo vídeo legendado de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” com depoimentos do elenco e equipe de produção, que acompanham cenas do filme. O ponto alto é a forma como Kevin Feige, chefão da Marvel, relaciona a produção ao resto do MCU (sigla em inglês de Universo Cinematográfico da Marvel), enquanto lembra da trama do primeiro filme do Homem de Ferro. Apesar disso, ele evita chamar o pai do herói de Mandarim. A forma como reluta em explicitar esta relação se mostra uma grande oportunidade perdida de marketing, já que os trailers até aqui não conseguiram empolgar. O Youtube registra para “Shang-Chi” o menor número de visualizações dentre todos os vídeos de filmes da Marvel. A produção é estrelada pelo ator canadense Simu Liu (“Kim’s Convenience”) como o herói do título e o astro de ação Tony Leung (“O Grande Mestre”) como seu pai antagonista, além de Awkwafina (“A Despedida”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), Fala Chen (“The Undoing”) e Florian Munteanu (“Creed II”). Além destes, a produção contará com aparições de Wong (Benedict Wong), o assistente de “Doutor Estranho”, e o vilão Abominável, de “O Incrível Hulk” (2008). Não está claro se ele voltará a ser interpretado pelo ator Tim Roth, que por enquanto está confirmado no papel da criatura apenas na vindoura série da Mulher Hulk. O roteiro foi escrito por Dave Callaham (“Mortal Kombat”), a direção é de Destin Daniel Cretton (“Luta por Justiça”) e a estreia está marcada para 2 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Chefão da Marvel se decepciona e empresário de Scarlett Johansson detona Disney
O processo movido por Scarlett Johansson contra a Disney por quebra de contrato, ao lançar “Viúva Negra” simultaneamente no cinema e em streaming, esquentou os bastidores de Hollywood. Matthew Belloni, ex-editor da revista The Hollywood Reporter, afirmou em sua newsletter que Kevin Feige, chefão da Marvel, está furioso e decepcionado com a briga pública. ‘Ele pressionou a Disney contra o plano para a ‘Viúva Negra’, preferindo a exclusividade da tela grande e então, quando ‘a merda atingiu o ventilador’, o filme começou a afundar e a equipe de Johansson ameaçou um processo, ele queria que a Disney acertasse as coisas com ela”, afirmou o jornalista. Mas a Disney não quis saber e só se manifestou após Johansson entrar com um processo na quinta-feira (29/7). A empresa emitiu um comunicado duro, divulgando o salário da atriz e chamando sua ação de “triste” e “desrespeito cruel aos horríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19″. A resposta a esta nota ficou a cargo do empresário da atriz, Bryan Lourd, um dos chefes da CAA, uma das maiores agências de talento de Hollywood, que representa vários artistas contratados pela Disney. E ele detonou o estúdio, chamando a Disney de “sem vergonha”. “Eles acusaram falsamente e sem nenhuma vergonha a Sra. Johansson de ser uma pessoa insensível com relação à pandemia de covid-19, tentando fazê-la parecer alguém que eles e eu sabemos que ela não é. A empresa ainda incluiu o salário dela na sua declaração para a imprensa, em uma tentativa de constrangê-la com o seu sucesso como artista e mulher de negócios. Ela não tem nada do que se envergonhar”, ele comentou em comunicado. O empresário ainda reforçou a queixa da atriz, afirmando que a Disney “violou deliberadamente o contrato” firmado com ela, “movendo todos os lucros [de ‘Viúva Negra’] para seu serviço do streaming e deixando os seus parceiros artísticos e financeiros fora da equação”. “Viúva Negra” foi um dos títulos que a Disney decidiu lançar também no streaming, pelo valor adicional de R$ 70 (US$30, nos EUA), em razão da pandemia do coronavírus. Na sua estreia, o longa arrecadou mundialmente US$ 149 milhões, dos quais US$ 80 milhões vieram apenas do mercado norte-americano. A Disney também revelou que o filme faturou US$ 60 milhões mundiais no lançamento em streaming – em seu primeiro fim de semana disponibilizado na Disney+ – , mas não está claro se este valor conta como bilheteria nos termos previstos para a divisão de lucros do contrato de Johansson. O processo foi enviado ao Tribunal Superior de Los Angeles no dia em que a Disney lançou outro filme, “Jungle Cruise”, simultaneamente nos cinemas e em streaming.
Emma Stone também pode processar Disney por streaming
O processo aberto por Scarlett Johansson contra a Disney por quebra de contrato, devido ao lançamento de “Viúva Negra” simultaneamente em streaming, está sendo observado de perto por outros artistas-produtores famosos. Matt Belloni, ex-editor da revista The Hollywood Reporter, soube que Emma Stone também está considerando processar a Disney por lançar “Cruella” da mesma forma – na plataforma Disney+ junto do cinema. Em sua newsletter, o jornalista disse que a estrela de “Cruella” está “avaliando suas opções”. O argumento para os processos é que o lançamento simultâneo prejudica a arrecadação das bilheterias — o que seria uma quebra de contrato, já que cláusulas estipulam remuneração baseada na vendas de ingressos a artistas que também são produtores das obras, casos de Johannson e Stone. A bilheteria mundial de “Cruella” foi de aproximadamente US$ 225 milhões, bem abaixo do esperado. Mas a Disney se comprometeu em realizar uma continuação. Ao fazer a revelação do interesse de Stone em seguir Johansson, o jornalista lembrou que a Disney é “famosa por ser difícil de lidar” em questões como essa. A empresa não gosta de ser contrariada e, após o processo de Johansson, divulgou o salário da atriz, chamando a ação de “triste” e “desrespeito cruel aos horríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19″.
Disney ataca Scarlett Johansson após processo: “Triste” e “desrespeito cruel”
A Walt Disney Co. disparou um comunicado contra o processo de Scarlet Johansson por quebra de contrato relativo à “Viúva Negra”. A atriz iniciou uma ação contra o estúdio na quinta-feira (29/7), alegando que a Disney só poderia lançar o filme no cinema e não simultaneamente em streaming, e que esta decisão unilateral teria o objetivo de diminuir o percentual das bilheterias que ela tem direito de receber como produtora. Como resposta, o estúdio afirmou que o processo da atriz é “triste” e representa um “desrespeito cruel” às vítimas de pandemia de covid-19. Além disso, revelou que ela já recebeu US$ 20 milhões pelo filme – uma exposição oficial de cachê, geralmente considerado matéria sensível e confidencial, que demonstra o tamanho da insatisfação do estúdio com a estrela. “Não há mérito algum neste processo. Ele é especialmente triste e angustiante em seu desrespeito cruel aos terríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19. A Disney cumpriu totalmente o contrato da Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de ‘Viúva Negra’ no Disney+ com Premier Access aumentou significativamente sua capacidade de conseguir uma compensação adicional em cima dos US$ 20 milhões que ela já recebeu até o momento.” “Viúva Negra” foi um dos títulos que a Disney decidiu lançar também no streaming, pelo valor adicional de R$ 70 (US$30, nos EUA), em razão da pandemia do coronavírus, e o filme faturou US$ 60 milhões mundiais apenas no lançamento em streaming – em seu primeiro fim de semana disponibilizado na Disney+. Nos cinemas, por sua vez, o longa arrecadou mundialmente US$ 149 milhões em seu fim de semana inaugural, dos quais US$ 80 milhões vieram do mercado norte-americano. Desde então, “Viúva Negra” ultrapassou os US$ 320 milhões mundiais. O processo de Scarlett Johannson foi enviado ao Tribunal Superior de Los Angeles no dia em que a Disney lançou outro filme, “Jungle Cruise”, simultaneamente nos cinemas e em streaming.
Série do herói Gavião Arqueiro ganha data de estreia
A plataforma Disney+ anunciou a data de estreia da série “Hawkeye”, do herói Gavião Arqueiro. A atração da Marvel estrelada por Jeremy Renner e Hailee Steinfeld vai chegar ao streaming no dia 24 de novembro. Na série, Renner reprisa seu papel como Clint Barton, o Gavião Arqueiro dos Vingadores, enquanto Steinfeld interpreta Kate Bishop, sua discípula, que nos quadrinhos também se torna sua substituta e integrante dos Jovens Vingadores. O elenco também inclui Vera Farmiga (“Bates Motel”), Tony Dalton (“Better Call Saul”), Fra Fee (“Les Misérables”) e Zahn McClarnon (“Longmire”). Com roteiro e produção de Jonathan Igla (“Mad Men”), a trama vai dar sequência ao desfecho do filme “Viúva Negra” e contará ainda com participação de Florence Pugh no papel de Yelena Belova. O encontro não será nada amistoso, já que ela está sendo levada a crer que Barton foi responsável pela morte de sua irmã Natasha (a Viúva Negra) e busca vingança. “Hawkeye” também vai introduzir Eco (Echo), heroína surda e nativo-americana, que será interpretada pela estreante Alaqua Cox. A personagem Maya Lopez, conhecida como Echo, tem a capacidade de copiar perfeitamente os movimentos ou estilo de luta de outra pessoa, tornando-a uma oponente formidável num combate corpo-a-corpo. Nos quadrinhos da Marvel, ela cruza o caminho de heróis como Demolidor, Cavaleiro da Lua e os Vingadores. Echo também foi a primeira pessoa a usar o codinome de Ronin, antes de passá-lo para Clint Barton, o Gavião Arqueiro, e deve ganhar sua própria série, atualmente em desenvolvimento pelo casal Etan Cohen (“MIB: Homens de Preto III”) e Emily Cohen.
Diretor do primeiro “Esquadrão Suicida” culpa Warner por destruir filme
Após os elogios rasgados da imprensa norte-americana a “O Esquadrão Suicida” de James Gunn, o diretor do primeiro “Esquadrão Suicida”, David Ayer, resolveu manifestar todo o seu descontentamento contra a Warner, a quem culpa pelo resultado do péssimo filme de 2016. Num desabafo em que conta sua própria trajetória a partir do suicídio do pai, sua infância passada em orfanatos e até prisão, Ayer afirma que colocou sua vida no filme, apenas para vê-la descartada pelo estúdio. Ele acusa a Warner de ter forçado uma nova edição que afetou toda a obra, que ele não reconhece como sua. “Eu pus minha vida a ‘Esquadrão Suicida’. Eu criei algo incrível – a minha versão é uma jornada intrínseca e emocionante com algumas ‘pessoas más’ que levam a pior e são descartadas. A versão do estúdio não é o meu filme. Leia isto de novo”, escreveu o diretor, em sua carta aberta, publicada nas redes sociais. Ayer diz que a sua versão é uma “edição madura editada por Lee Smith junto com o trabalho incrível de John Gilroy”. E garante, ainda, que toda a trilha sonora continha apenas músicas do compositor Steven Price, sem nenhuma música pop. “[A minha versão] tem construções de personagem tradicionais, performances maravilhosas, uma resolução sólida do terceiro ato. Pouquíssimas pessoas a assistiram. Se alguém disser que a assistiu, não a assistiu”, continuou. “Eu nunca contei o meu lado da história e nunca irei. Por quê? Eu mantenho as minhas convenções”, diz, ligando seu silêncio ao que aprendeu no serviço militar que prestou na juventude. Apesar do desabafo pouco específico, ele declarou seu apoio ao próximo filme da franquia e, por incrível que pareça, ao próprio estúdio. “Estou orgulhoso de James [Gunn] e animado pelo sucesso que está vindo. Eu apoio a WB [Warner Bros] e estou emocionado que a franquia está conquistando o que precisa. Estou torcendo por todos, o elenco, a equipe. Todo filme é um milagre. E o trabalho brilhante do James será o milagre dos milagres”. “Agradeço sua paciência. Não irei mais falar publicamente desse assunto”, finalizou Ayer, que vem falando do assunto desde o lançamento do filme em 2016 – primeiro negando, depois confirmando e finalmente denunciando interferência do estúdio. O novo “O Esquadrão Suicida”, de James Gunn, chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 5 de agosto. My turn… https://t.co/E5uumAwvdp pic.twitter.com/ckr9kzeGFD — David Ayer (@DavidAyerMovies) July 29, 2021












