James Gunn quase matou mais um personagem em “O Esquadrão Suicida”

O banho de sangue de “O Esquadrão Suicida”, que teve o maior número de mortes de personagens entre todas as adaptações de quadrinhos já produzidas, poderia ter sido ainda maior, caso o […]

Divulgação/Warner Bros.

O banho de sangue de “O Esquadrão Suicida”, que teve o maior número de mortes de personagens entre todas as adaptações de quadrinhos já produzidas, poderia ter sido ainda maior, caso o diretor James Gunn levasse adiante seu plano original.

Em entrevista cheia de spoilers para a revista Variety, o diretor contou que desistiu de matar a carismática Caça-Ratos 2 após escalar a portuguesa Daniela Melchior no papel. Gunn admitiu que a personagem o conquistou e se mostrou “doce demais para morrer”.

“Acho que foi a única mudança que fizemos. O final original, que eu propus para a DC, tinha uma morte a mais do que vemos no filme, que era a de Caça-Ratos 2. Mas ela era uma personagem tão doce, achei que o filme ia ficar sombrio demais. Não é que a gente não ame o Bolinha, nós o amamos, mas eu não conseguiria matá-la no lugar dele”, comentou.

“O Esquadrão Suicida” não poupou nem os personagens que Gunn reaproveitou do filme anterior, dirigido por David Ayer em 2016. Os heróis/vilões que voltaram foram a Arlequina (Margot Robbie), Amanda Waller (Viola Davis), Rick Flag (Joel Kinnaman) e o Capitão Bumerangue (Jai Courtney) e alguns deles se despediram da franquia de forma sangrenta na produção.

Espécie de “Os Doze Condenados” com o humor trash de “O Vingador Tóxico” e o orçamento da “Liga da Justiça”, “O Esquadrão Suicida” é tranquilamente a melhor adaptação de quadrinhos desde “Coringa”, com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. Lançado na quinta-feira passada (5/8), o filme lidera as bilheterias do Brasil.