Star Trek: Picard ganha novo trailer com cenas inéditas
A plataforma CBS All Access divulgou um novo trailer de “Star Trek: Picard”, com cenas inéditas da série que continua as aventuras do antigo capitão de “Star Trek: A Nova Geração”, sucesso televisivo dos anos 1980. A série vai mostrar o que aconteceu com Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) desde que foi visto pela última vez, há quase duas décadas – no filme “Jornada Nas Estrelas: Nêmesis” (2002). Aposentado, ele é trazido de volta à ação por um pedido de ajuda de uma jovem em perigo (vivida por Isa Briones, de “Ladrões”), que chama sua atenção para uma grande ameaça. Sem contar com apoio ou consideração da Federação, Picard decide juntar uma equipe de voluntários, entre renegados e velhos conhecidos, para uma nova missão. Mas não sem antes consultar/despedir-se de seus antigos companheiros de tripulação, o que também permite aos fãs descobrir o destino dos demais personagens da “Nova Geração”. A novíssima geração de tripulantes de “Picard”, por sua vez, é formada por Alison Pill (de “Scott Pilgrim Contra o Mundo” e “Vice”), Harry Treadaway (“Penny Dreadful”, “Mr. Mercedes”), Santiago Cabrera (“Heroes”, “Big Little Lies”), Michelle Hurd (“Demolidor”, “Blindspot”) e Rebecca Wisocky (“Devious Maids”), além de incluir Jeri Ryan, que retoma o papel da borg Sete de Nove (Seven of Nine), de “Star Trek: Voyager”. A equipe de produção destaca Michael Chabon (roteirista de “John Carter”) como showrunner, sob supervisão executiva de Alex Kurtzman, que conduz a saga espacial desde o filme “Star Trek” (2009) e é o chefão da franquia. Apesar de ser uma produção original da CBS All Access, “Star Trek: Picard” será disponibilizada no Brasil pela Amazon Prime Video, a partir de 24 de janeiro de 2020 – um dia depois da estreia nos Estados Unidos. A um mês de sua estreia, a série já se encontra virtualmente renovada.
Tarantino diz que está se “afastando” de filme de Star Trek
O diretor Quentin Tarantino afirmou que está cada vez menos propenso a comandar o próximo filme da franquia “Star Trek”. “Estou me afastando do projeto, mas ainda não tive nenhuma conversa oficial”, disse o cineasta em entrevista ao site Consequence of Sound. Foi Tarantino quem procurou o produtor J.J. Abrams e a Paramount com a ideia de fazer um filme da franquia em 2017, anunciando ainda que voltaria as atenções para esta produção após finalizar “Era Uma Vez em Hollywood”. Por conta disso, ajudou até a selecionar o roteirista Mark L. Smith (de “O Regresso”) para desenvolver a história, baseada em sua premissa. Mas o diretor também tem uma “ideia interessante” para uma terceira parte de “Kill Bill” e vem dizendo que se aposentará após finalizar o 10º filme de sua carreira – que será o próximo. Em julho, Tarantino já tinha dito ao site Deadline que ainda não tinha decidido se dirigiria o longa. Mas se o fizesse, o resultado seria uma espécie de “‘Pulp Fiction’ no espaço”. Ainda não há informações se a versão de “Star Trek” concebida por Tarantino e escrita por Mark L. Smith poderá ser realizada por outro diretor ou se o projeto será cancelado caso a desistência se cristalize. Na semana passada, o CEO da ViacomCBS, Bob Bakish, mencionou o desenvolvimento de dois filmes baseados na franquia. Um deles tem direção de Noah Hawley, criador de “Fargo” e “Legion”, e deverá contar com Chris Pine, Zachary Quinto, Karl Urban, Zoe Saldana, John Cho e Simon Pegg em seu elenco. O outro seria o de Tarantino – que ainda não teve a “conversa oficial” com o estúdio.
Star Trek: Picard tem renovação garantida antes da estreia
A série “Star Trek: Picard” garantiu sua renovação antes mesmo da estreia. A produção da CBS All Access, que continua as aventuras do capitão de “Star Trek: A Nova Geração”, responsável por resgatar a franquia televisiva nos anos 1980, ganhou um grande incentivo fiscal da Califórnia para produzir novos capítulos, no valor de US$ 20,45 milhões, razão da sinalização informal de sua continuidade. A plataforma americana ainda não fez o anúncio oficial. Prevista para janeiro, a série vai mostrar o que aconteceu com Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) desde que foi visto pela última vez, há quase duas décadas – no filme “Jornada Nas Estrelas: Nêmesis” (2002). Aposentado, ele é trazido de volta à ação por um pedido de ajuda de uma jovem em perigo (vivida por Isa Briones, de “Ladrões”), que chama sua atenção para uma grande ameaça. Sem contar com apoio ou consideração da Federação, Picard decide juntar uma equipe de voluntários, entre renegados e velhos conhecidos, para uma nova missão. Mas não sem antes consultar/despedir-se de seus antigos companheiros de tripulação, o que também vai permitir aos fãs descobrirem o destino dos demais personagens da série clássica “Star Trek: Nova Geração” – como já demonstrou o primeiro trailer divulgado. A novíssima geração de tripulantes de “Picard”, por sua vez, será formada por Alison Pill (de “Scott Pilgrim Contra o Mundo” e “Vice”), Harry Treadaway (“Penny Dreadful”, “Mr. Mercedes”), Santiago Cabrera (“Heroes”, “Big Little Lies”), Michelle Hurd (“Demolidor”, “Blindspot”) e Rebecca Wisocky (“Devious Maids”), além de incluir Jeri Ryan, que retoma o papel da borg Sete de Nove (Seven of Nine), de “Star Trek: Voyager”. A equipe de produção destaca Michael Chabon (roteirista de “John Carter”) como showrunner, sob supervisão executiva de Alex Kurtzman, que conduz a saga espacial desde o filme “Star Trek” (2009) e é o chefão da franquia. “Star Trek: Picard” é uma produção original da CBS All Access, mas será disponibilizada no Brasil pela Amazon Prime Video, a partir de 24 de janeiro de 2020 – um dia depois da estreia nos Estados Unidos. Vale a pena rever abaixo o primeiro trailer divulgado pela Amazon.
René Auberjonois (1940 – 2019)
O ator René Auberjonois, que participou da série “Star Trek: Deep Space Nine” e da comédia clássica “M*A*S*H”, morreu neste domingo (8/12) em sua casa, em Los Angeles, aos 79 anos. Ele tinha câncer no pulmão. Auberjonois nasceu em 1940 em Nova York e herdou seu nome do avô, um pintor pós-impressionista suíço também chamado René Auberjonois. Filho de um jornalista suíço que trabalhava como correspondente internacional, foi criado entre Nova York, Paris e Londres, e por um tempo viveu com sua família em uma colônia de artistas, cujos moradores incluíam os atores John Houseman, Helen Hayes e Burgess Meredith. Ele acabou se inspirando a seguir carreira no teatro, eventualmente conseguindo papéis na Broadway e até vencendo um Tony de Melhor Ator em 1969 – pela peça “Coco”, sobre a vida da estilista Coco Chanel, interpretada pela lendária Katharine Hepburn no palco. A carreira de Auberjonois incluiu diversos outros prêmios e indicações, pois ele trabalhou em várias eras douradas, desde o teatro dinâmico da década de 1960 ao renascimento do cinema com a Nova Hollywood da década de 1970, até o auge da programação das redes de TV, nas décadas de 1980 e 1990 e a consagração do cinema indie nos anos 2000 – e cada geração o conheceu por realizações diferentes. Os fãs de cinema o lembram mais como o padre John Mulcahy, o capelão militar que mantinha a serenidade diante das travessuras dos médicos de “M*A*S*H” (1970), a premiadíssima comédia de Robert Altman, que virou uma série ainda mais famosa. Mulcahy foi seu primeiro papel significativo no cinema e o início de uma duradoura parceria com Altman – seguiram-se “Voar É com os Pássaros” (1970), “Onde os Homens São Homens” (1971) e “Imagens” (1972). Ele também apareceu nos grandiosos “O Dirigível Hindenburg” (1975) e “King Kong” (1976), além do suspense “Os Olhos de Laura Mars” (1978), antes de se especializar nos “episódios da semana” na televisão, onde se multiplicou em participações especiais – em atrações populares como “Mulher Biônica”, “O Homem do Fundo do Mar”, “Mulher-Maravilha”, “Casal 20” e “As Panteras” – , até entrar no elenco fixo de “O Poderoso Benson”, sitcom que marcou o seu primeiro papel fixo na TV em 1980. Na série sobre o mordomo de um governador, que durou sete temporadas, Auberjonois viveu um conselheiro político aristocrata e hipocondríaco, chamado Endicott. Ao participar da dublagem da animação “O Último Unicórnio”, em 1982, o ator versátil ingressou numa nova etapa em sua carreira, passando a fazer vozes para vários desenhos de sucesso – como as versões repaginadas de “Scooby-Doo”, “Superamigos”, “Os Smurfs”, “Os Jetsons” e “Jonny Quest”, e novos lançamentos como “Batman: A Série Animada”, “DuckTales”, “Rugrats: Os Anjinhos”, “A Pequena Sereia” e “Aladdin”, entre muitos outros. Seu papel mais famoso surgiu em 1993, com sua escalação no elenco central de “Star Trek: Deep Space Nine”. Na série, Auberjonois interpretou Odo, o metamorfo responsável pela segurança da estação espacial que batizava a produção. A atração durou sete temporadas, até 1999, mas o ator continuou ligado ao personagem após o encerramento, com participações em videogames e em muitas convenções de fãs sobre o universo de “Star Trek”. Ele ainda teve um papel destacado na série “Justiça Sem Limites” (Boston Legal), de 2004 a 2008, e arcos importantes nas mais recentes “Warehouse 13” e “Madam Secretary”. Mas seus principais trabalhos ao final da carreira foram filmes de cineastas independentes excepcionalmente bem-avaliados, entre eles as obras da diretora Kelly Reichardt, que o filmou em “Certas Mulheres” (2016) e no ainda inédito “First Cow”, seu desempenho final. “Eu sou todos esses personagens e adoro isso”, disse Auberjonois em uma entrevista de 2011 ao site oficial da franquia “Star Trek”. “Mas tem vezes que eu encontro as pessoas e elas pensam que sou um primo ou o cara da lavanderia. E eu amo isso também.”
Robert Walker Jr. (1940 – 2019)
O ator Robert Walker Jr., conhecido por papeis em séries clássicas e filmes cultuados morreu na quinta-feira (5/12). O falecimento foi revelado pela família do ator ao site oficial de “Star Trek”. Walker participou do segundo episódio de “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) em 1966. Considerado um dos melhores capítulos da série, “Charlie X” trazia o ator como o adolescente do título, que embarca na Enterprise após ser resgatado num planeta deserto, onde viveu durante anos como único sobrevivente de um desastre espacial. Mas sua carência afetiva, aliado a poderes psíquicos, transformam-no num grande perigo para a sobrevivência da tripulação. O ator tinha 26 anos quando interpretou o adolescente poderoso de 17. Sua aparência jovem ainda o transformou em Billy the Kid num episódio de “Túnel do Tempo”, exibido no ano seguinte. Filho dos astros de Hollywood Robert Walker (do clássico “Pacto Sinistro”) e Jennifer Jones (vencedora do Oscar por “A Canção de Bernadette”), ele começou a carreira justamente na adolescência, aparecendo em séries desde 1957, aos 17 anos. Seu primeiro papel no cinema foi no suspense “Cerimônia Macabra” (1963), mas já no ano seguinte o jovem se viu alçado à condição de protagonista, estrelando “O Barco do Desespero” (1964) no papel do cadete Frank Pulver. O filme era um spin-off de “Mister Roberts” (1955), onde o mesmo papel tinha sido interpretado por Jack Lemmon, numa performance que rendeu Oscar. A comparação acabou atrapalhando a carreira do ator, que passou o resto da década dedicando-se mais à TV que ao cinema, até retornar em 1969 no clássico “Sem Destino” (Easy Rider). No ano seguinte, ele retomou o protagonismo com “A Trilha de Salina” (1970), um suspense ardente e cultuado, na pele de um viajante confundido com um jovem morto, que é inesperadamente seduzido pela irmã do falecido. O tempo também alimentou um culto em torno de “Se Don Juan Fosse Mulher” (1973), último filme protagonizado por Brigitte Bardot, mas a produção foi um grande fracasso na época, assim como os demais filmes estrelados por Walker, que passou a acumular aparições em terrores de baixo orçamento e qualidade – a continuação de “A Bolha Assassina”, intitulada em inglês “Beware! the Blob” (1972), “Cidade Fantasma” (1974), estrelado por James Caan e Stefanie Powers, “Risco Dobrado” (1983) e “Terror em Devonsville” (1983). Paralelamente, trabalhou em inúmeras séries famosas, como “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “São Francisco Urgente”, “As Panteras”, “Duro na Queda”, “Assassinato por Escrito” e “Dallas”, na qual teve uma participação recorrente na 9ª temporada, até sumir das telas no começo dos anos 1990. 25 anos depois de seu último trabalho, Walker reapareceu para um último papel, no filme “Heaven’s War”, lançado direto em vídeo em 2018.
Michael J. Pollard (1939 – 2019)
Morreu Michael J. Pollard, que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu trabalho no clássico “Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas” (1967). Ele tinha 80 anos de idade e a notícia de sua morte foi compartilhada pelo diretor Rob Zombie, amigo do ator, nas redes sociais. Zombie trabalhou com Pollard em um de seus filmes mais marcantes, “A Casa dos 1000 Corpos” (2003). “Ele foi um dos primeiros atores que eu escalei para o longa. Ele era muito divertido e sentiremos sua falta”, escreveu na rede social. Pollard apareceu em mais de uma centena de filmes e séries durante a carreira, que começou em 1958. Graças ao tamanho pequeno e aparência jovem, ele viveu adolescentes até quase os 30 anos, casos de suas participações nas séries clássicas “Perdidos no Espaço” e a “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) original. Nesta última, estrelou o famoso episódio “Miri”, em que apenas crianças sobreviveram a uma praga planetária. A virada em sua carreira veio com “Bonnie e Clyde”, lançado no ano seguinte, em que interpretou C.W. Moss, um frentista de posto de gasolina que acaba se juntando aos personagens-título (vividos por Warren Beatty e Faye Dunaway) em seus crimes. Além do Oscar, Pollard foi indicado ao BAFTA e ao Globo de Ouro pela atuação. Graças ao sucesso do filme, um dos mais influentes de Hollywood – marco zero do cinema “ultraviolento” – , ele passou a focar sua carreira apenas no cinema, estrelando filmes como “As Máquinas Quentes” (1970), ao lado de Robert Redford, “O Pequeno Billy” (1972), no papel de Billy the Kid, e uma porção de comédias, como “Melvin e Howard” (1980), “Roxanne” (1987), “Os Fantasmas Contra Atacam” (1988), além do filme de ação “Tango e Cash: Os Vingadores” (1989), estrelado por Sylvester Stallone e Kurt Russell. Pollard ainda voltou a se juntar ao colega de “Bonnie e Clyde”, Warren Beatty, em “Dick Tracy” (1990), desta vez do lado da lei. A adaptação dos quadrinhos foi dirigida e estrelada por Beatty, que deu ao amigo o papel de Bug Bailey, parceiro do detetive do título. A partir daí, porém, ele entrou numa fase de filmes de terror independentes, um pior que o outro. A exceção foi o drama “Arizona Dream: Um Sonho Americano” (1993), em que contracenou com Johnny Depp e Jerry Lewis. “A Casa dos 1000 Corpos”, de Zombie, foi uma das suas últimas aparições no cinema.
Criador de Fargo e Legion vai dirigir próximo filme de Star Trek
A Paramount encomendou uma nova jornada cinematográfica para a franquia “Star Trek”. Noah Hawley, que é mais conhecido por seu trabalho como roteirista televisivo, fechou contrato para dirigir o próximo filme da saga cinquentenária. O filme encomendado ao criador das séries “Fargo” e “Legion” não tem relação com outro projeto da franquia, encabeçado por Quentin Tarantino, que faz parte de outras conversas – e só depende da vontade do diretor para acontecer. Na verdade, o novo longa corresponde à continuação de “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016), que foi abandonada após uma crise criativa e financeira. O estúdio estava desenvolvendo um filme de viagem no tempo que juntaria Chris Pine (o Capitão Kirk) e Chris Hemsworth (que viveu o pai de Kirk no reboot de 2009), mas as negociações com os atores para este projeto foram abandonadas em 2018, após não haver consenso financeiro. Todo o elenco dos três filmes anteriores já está com contratos vencidos, o que neste momento faria a Paramount ter que passar por nova rodada intensa de negociações. Mas o filme de Hawley também pode relançar a franquia com novos atores, considerando que a produção já não poderá contar com Anton Yelchin, falecido em 2016. Hawley recentemente estreou como diretor de cinema, abordando justamente viagens espaciais, mas numa história baseada em fatos reais – o drama “Lucy in the Sky”, estrelado por Natalie Portman, que estreou no mês passado nos Estados Unidos e não tem previsão de lançamento no Brasil. A produção do novo “Star Trek” vai incluir a Bad Robot, produtora do cineasta J.J. Abrams, que dirigiu os dois primeiros longas da encarnação atual da franquia.
Trailer da 3ª temporada de Star Trek: Discovery mostra um futuro sem Federação dos Planetas Unidos
A plataforma americana CBS All Access divulgou mais quatro fotos e o primeiro trailer da 3ª temporada de “Star Trek: Discovery”. A prévia mostra grandes mudanças na série, desde o visual da oficial Michael Burnham (Sonequa Martin-Green) até a ambientação, passada 930 anos depois dos episódios vistos até então. O salto temporal do final da 2ª temporada levou a Discovery mais longe no futuro que qualquer outra nave do universo trekker, e uma das revelações do trailer é que a Federação dos Planetas Unidos não existe mais. O vídeo também mostra um encontro letal com alienígenas andorianos e novos personagens, entre eles Book (livro, em inglês), vivido pelo ator David Ajala (Manchester Black em “Supergirl”). A viagem no tempo muda a perspectiva da série, até então situada como prólogo da primeira “Star Trek” de 1966, e abre uma infinidade de possibilidades para os roteiristas, que se livram das amarras canônicas ao colocar os personagens num período histórico que não foi abordado na franquia. A 3ª temporada vai estrear em 2020, em data ainda não definida. “Star Trek: Discovery” é disponibilizada no Brasil pela Netflix. NYCC Star Trek: Discovery Teaser Trailer Discovery takes fans 930 years into the future http://bit.ly/NYCCDisco Publicado por Star Trek em Sábado, 5 de outubro de 2019
Trailer e fotos de Star Trek: Short Treks revelam o primeiro dia de Spock na Enterprise
A plataforma CBS All Access divulgou o trailer e 10 fotos do episódio de estreia da 2ª temporada de “Star Trek: Short Treks”, lançado neste sábado (5/10) nos Estados Unidos. Intitulado “Q&A”, o episódio apresenta o primeiro dia de Spock a bordo da Enterprise. O famoso personagem aparece bem jovem e ansioso demais, sendo recebido no teletransporte por uma Número Um com pouca paciência. O climão aumenta quando os dois se vêem presos no elevador a caminho da ponte de comando. “Short Treks” é uma antologia de curtas ambientada no universo trekker, que não segue ordem cronológica, mas suas histórias tem grande conexão com a série “Star Trek: Discovery”. “Q&A”, por exemplo, retoma a tripulação original da Enterprise, vista na 2ª temporada de “Discovery”. Apesar do medo dos produtores de incluir esses personagens – criados para o piloto original de “Jornada nas Estrelas” em 1964, antes do Capitão Kirk – , a estratégia acabou agradando aos fãs. Demais até, como se viu pelo surgimento de campanhas para que suas aventures continuassem. A antologia atende parcialmente a esses pedidos, apesar de a história de “Q&A” ser um prólogo, não continuação. O elenco formado por Ethan Peck (como Spock), Rebecca Romijn (Número Um) e Anson Mount (Capitão Pike) também deve aparecer em outro curta da 2ª temporada. Ao todo, cinco episódios foram produzidos e o próximo está previsto para quinta-feira (10/10), com participação dos impagáveis tribbles, criaturinhas fofas que se multiplicam sem parar e que renderam um dos episódios mais famosos da “Jornada nas Estrelas” original dos anos 1960. Veja a lista com os títulos dos episódios abaixo. A 1ª temporada foi integralmente disponibilizada no Brasil pela Netflix, mas não é fácil de achar. Os episódios completos, de cerca de 15 minutos de duração, foram jogados entre os trailers da página de “Star Trek: Discovery” na plataforma de streaming. Não há previsão para o lançamento nacional dos novos capítulos. #StarTrekShortTreks first look at #NYCC https://t.co/6WRTcSa4d0 pic.twitter.com/CZbCZOEXEd — Star Trek (@StarTrek) October 5, 2019 The new Star Trek: #ShortTreks are finally here! Stream Q&A now on @CBSAllAccess. New #ShortTreks drop the 2nd Thursday of every month until #StarTrekPicard begins. pic.twitter.com/b5CCPfC8qJ — Star Trek on CBS All Access (@startrekcbs) October 5, 2019
Novo trailer e fotos de Star Trek: Picard revelam reencontro de personagens da Nova Geração
A Amazon divulgou novas fotos e o segundo trailer de “Star Trek: Picard”, apresentados no painel da série na New York Comic Con. A prévia revela mais sobre a premissa da atração e destaca o reencontro do protagonista com alguns de seus colegas da série clássica “Star Trek: Nova Geração”. O vídeo mostra como Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) resolve interromper sua aposentadoria e reclusão para ajudar uma jovem em perigo, vivida por Isa Briones (“Ladrões”). Sem apoio da Federação, ele decide juntar uma equipe de voluntários, entre renegados e velhos conhecidos, mas não sem antes consultar/despedir-se de seus antigos companheiros de tripulação. Uma das cenas mostra que Riker (Jonathan Frakes) e Troi (Marina Sirtis) continuam juntos, casados e com filhos. Outro que aparece é o androide Data (Brent Spiner), mas num sonho. A novíssima geração de tripulantes de “Picard”, por sua vez, é formada por Alison Pill (de “Scott Pilgrim Contra o Mundo” e “Vice”), Harry Treadaway (“Penny Dreadful”, “Mr. Mercedes”), Santiago Cabrera (“Heroes”, “Big Little Lies”), Michelle Hurd (“Demolidor”, “Blindspot”) e Rebecca Wisocky (“Devious Maids”), além de incluir Jeri Ryan, que retoma o papel da borg Sete de Nove (Seven of Nine), de “Star Trek: Voyager”. A equipe criativa, por sua vez, traz Michael Chabon (roteirista de “John Carter”) como showrunner e Alex Kurtzman, que conduz as produções da saga desde o filme “Star Trek” (2009), como produtor executivo. Para completar, os dois primeiros episódios tem direção de Hanelle Culpepper, que trabalhou em “Star Trek: Discovery”. “Star Trek: Picard” é uma produção original da plataforma americana CBS All Access, mas será disponibilizada no Brasil pela Amazon Prime Video, a partir de 24 de janeiro de 2020.
Sid Haig (1939 – 2019)
O ator Sid Haig, lenda do cinema B americano, morreu no sábado (21/9), aos 80 anos. A morte foi anunciada por sua esposa, Susan L. Oberg, no Instagram: “Isto veio como um choque para todos nós. Como família, nós pedimos privacidade e tempo para que nosso luto seja respeitado”. Segundo a Variety, Haig faleceu de uma infecção pulmonar, após complicações respiratórias causadas por uma queda, sofrida semanas atrás. A vasta filmografia do ator tem quase 150 títulos, a maioria de temática violenta. Mas antes de encarar as telas, ele tentou a música. Na adolescência, foi baterista da banda T-Birds e chegou a gravar um hit, “Full House”, que atingiu o 4º lugar na parada de sucessos em 1958. Graças a essa experiência, conseguiu um de seus primeiros papéis no cinema, aparecendo como baterista dos Righteous Brothers no filme “Farra Musical” (1965). A tendência de viver monstros, psicopatas, assassinos e degenerados teve início no mesmo ano num episódio da sitcom “The Lucy Show”, de Lucille Ball, em que encarnou uma múmia. Mas foi por diversão, assim como sua passagem pelos quadrinhos, como capanga do Rei Tut (Victor Buono) na série clássica “Batman” (em 1966), e pela sci-fi, como alienígena na 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas” (em 1967). Os primeiros papéis aproveitavam-se de seu visual exótico. Descendente de armênios, ele tinha um ar de estrangeiro perigoso. Ao decidir raspar a cabeça, também adquiriu uma aparência demente. Mas sua transformação definitiva em astro de filmes sanguinários se deu pelas mãos do cineasta Jack Hill. O primeiríssimo trabalho de Haig como ator foi num curta universitário de Hill, feito em 1960 como parte do currículo da UCLA. Assim, quando conseguiu financiamento do rei dos filmes B, Roger Corman, o diretor o convocou para participar de seu primeiro longa oficial, “O Rastro do Vampiro” (1966), cujo título original era mais explícito em relação ao tom da produção – “Blood Bath”, literalmente “banho de sangue”. De todo modo, foi o filme seguinte de Hill, “Spider Baby” (1967), que transformou ambos, diretor e ator, em ícones do cinema B americano. Lançado sem fanfarra, “Spider Baby” saiu da obscuridade para se tornar um dos filmes mais cultuados dos anos 1960, ao ser redescoberto pelas novas gerações. A história girava em torno do personagem vivido pelo veterano astro de terror Lon Chaney (“O Lobisomem”), um cuidador de três irmãos mentalmente perturbados, que tenta proteger os jovens de primos gananciosos. De olho na velha mansão da família em que eles vivem, os parentes resolvem trazer advogados para despejá-los da propriedade. Mas a situação sai do controle, com violência generalizada, culminando na explosão da residência por parte do cuidador, numa mistura de ato de desespero, misericórdia e suicídio. Haig viveu o único irmão homem, incapaz de falar, mas capaz de atos terríveis, como o estupro de sua prima. Ator e diretor continuaram a pareceria em outros gêneros de filmes B, como o cultuado filme de prisão feminina “As Condenadas da Prisão do Inferno” (1971) e dois dos maiores clássicos da era blaxploitation “Coffy: Em Busca da Vingança” (1973) e “Foxy Brown” (1974), todos estrelados por Pam Grier. Essa conexão, por sinal, fez com que Haig fosse lembrado por Quentin Tarantino em sua homenagem ao gênero, “Jackie Brown” (1997), protagonizado pela mesma atriz. Sem abandonar violência, Haig também apareceu em clássicos do cinemão classe A, como “À Queima-Roupa” (1967), de John Boorman, “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971), de Guy Hamilton, “O Imperador do Norte” (1973), de Robert Aldritch, e até “THX 1138” (1971), primeira sci-fi de um jovem visionário chamado George Lucas (sim, o criador de “Star Wars”). Mas as produções que costumavam escalá-lo com frequência eram mesmo de baixo orçamento, e elas entraram em crise com o fim das sessões duplas noturnas e dos drive-ins na metade final dos anos 1970. Por conta disso, o ator passou boa parte desse período fazendo séries. Chegou a viver nove vilões diferentes em “Missão Impossível”, quatro em “Duro na Queda”, três em “A Ilha da Fantasia”, dois em “MacGyver”, além de enfrentar “As Panteras”, “Police Woman”, “Buck Rogers”, “Os Gatões”, “Esquadrão Classe A”, “O Casal 20″m etc. Ele anunciou oficialmente sua aposentadoria em 1992, dizendo-se cansado de viver sempre o vilão que morria no episódio da semana. Assim, quando Tarantino o procurou para viver Marcellus Wallace em “Pulp Fiction” (1994), ele se recusou. O papel acabou consagrando Ving Rhames. Mas Tarantino não desistiu de tirar Haig da aposentadoria. Ele escreveu o personagem do juiz de “Jackie Brown” pensando especificamente no ator. E ao insistir foi bem-sucedido em convencê-lo a atuar novamente. Após aparecer em “Jackie Brown”, Haig foi convidado a participar de um clipe do roqueiro Rob Zombie, “Feel So Numb” (2001). E a colaboração deu início a uma nova fase na carreira de ambos. Zombie resolveu virar diretor de cinema e escalou Haig em seu papel mais lembrado, como o Capitão Spaulding, guia turístico de “A Casa dos 1000 Corpos” (2003), filme francamente inspirado em “Spider Baby”, entre outras referências de terror ultraviolento. O nome Capitão Spaulding também era citação a outro personagem famoso, o grande contador de “lorotas” vivido por Groucho Marx na célebre comédia “Os Galhofeiros” (1930). Spaulding voltou a matar, acompanhado por seus parentes dementes, na continuação “Rejeitados pelo Diabo” (2005), melhor filme da carreira de Rob Zombie. E Haig seguiu participando dos filmes do roqueiro cineasta, como “Halloween: O Início” (2007), “The Haunted World of El Superbeasto” (2009) e “As Senhoras de Salem” (2012). Ele ainda trabalhou em “Kill Bill: Volume 2” (2004), de Tarantino, no cultuado western de terror “Rastro de Maldade” (2015), de S. Craig Zahler, e em dezenas de títulos de horror lançados diretamente em vídeo na fase final de sua carreira. Para completar sua prodigiosa filmografia, vai se despedir das telas com o personagem que mais viveu, retomando o Capitão Spaulding em “Os 3 Infernais”, final da trilogia de Rob Zombie, que tem estreia prevista para outubro.
Aron Eisenberg (1969 – 2019)
O ator Aron Eisenberg, que interpretou Nog na série “Star Trek: Deep Space Nine”, morreu no sábado (21/9). Sua morte foi relatada por sua esposa em um post no Facebook. A causa não foi revelada, mas Eisenberg havia recebido dois transplantes de rim. Ele tinha 50 anos. Eiseberg começou a atuar no final dos anos 1980, aparecendo em “Amityville 4: A Fuga do Mal” (1988), “A Casa do Espanto III” (1989) e “Um Sequestro Muito Louco” (1989). Mas só foi se destacar na TV, a partir de um episódio de “Anos Incríveis” (Wonder Years) em que interpretou um elfo de Natal. Ele apareceu em 47 episódios de “Deep Space Nine” como Nog, o primeiro Ferengi a se juntar à Frota Estelar, entre 1993 e 1999. Também apareceu num episódio de “Star Trek: Voyager”, dublou Nog no videogame “Star Trek Online” e integrou o elenco da recente série de fãs “Star Trek: Renegades”, disponibilizada na internet em 2017. Seu último trabalho foi no filme “Walk to Vegas”, do ator Eric Balfour, premiado no Festival de Cinema Independente da Califórnia e exibido na sexta-feira (20/9) na canal pago americano USA Network.










