Professor Iglesias é renovada para a 2ª temporada
A Netflix anunciou a renovação da série “Professor Iglesias” (“Mr. Iglesias” no original) para sua 2ª temporada. A confirmação foi feita pouco mais de um mês após a estreia da temporada inaugural. Criada por Kevin Hench (“Last Man Standing”), “Professor Iglesias” é uma sitcom convencional, estrelada pelo comediante de stand-up Gabriel “Fluffy” Iglesias. Ele também é o Iglesias da ficção, um professor que dá aulas na antiga escola onde estudou, tentando fazer diferença na vida dos seus alunos desajustados, porém cheios de talento. A 2ª temporada ainda não tem previsão de estreia. Veja abaixo o trailer legendado da série, que exemplifica como o humor da série é capaz de ir do patético ao hilário em instantes.
Mixed-ish: Spin-off de Black-ish ganha pôster e trailer com elenco definitivo
A rede ABC divulgou o pôster e o trailer de “Mixed-ish”, novo spin-off de “Black-ish”. A prévia introduz a trama, passada nos anos 1980, como um longo flashback da série original. “Mixed-ish” acompanha a versão adolescente da matriarca da família Johnson. Não bastasse o preconceito racial que ela e os dois irmãos caçulas sofrem por serem filhos mestiços (daí vem o termo mixed) de pai branco e mãe negra, elas ainda foram criadas numa comunidade hippie, sem nenhuma preparação para enfrentar os desafios de uma escola cheia de crianças malvadas. Interpretada por Tracee Ellis Ross na atração original, Rainbow será vivida por Arica Himmell (“Thanksgiving”) no spin-off, que mantém a tradição de sitcoms nostálgicos do canal. A série se junta à “The Goldbergs”, também passada nos anos 1980, “Schooled” e “Fresh Off the Boat”, situadas na década de 1990, e substitui a cancelada “The Kids Are Alright”, que decorria nos anos 1970. A comédia foi desenvolvida sem alarde e colocada silenciosamente em produção. A ideia inicial era plantar seu piloto num contexto de flashback durante a série original, conforme visto na prévia. O capítulo chegou a ser gravado e estava pronto para ir ao ar no início de maio. Mas, com a encomenda direta de “Mixed-ish”, a transmissão foi adiada e agora só irá ao ar na véspera da estreia da nova série. O motivo do adiamento da transmissão foram mudanças de última hora no elenco do spin-off, com a entrada de Mark-Paul Gosselaar (“The Passage”) no lugar de Anders Holm (“Workaholics”), que interpretou o pai de Bow no piloto. O novo trailer já traz o elenco definitivo. Criada por Kenya Barris, mentor do universo “Black-ish”, “Mixed-ish” também destaca em seu elenco as crianças Mykal-Michelle Harris (“Big Little Lies”) e o estreante Ethan William Childress, que darão vida aos irmãos de Bow – interpretados em suas versões adultas por Rashida Jones e Daveed Diggs. Também estão confirmadas Tika Sumpter (“Policial em Apuros”) e Christina Anthony (“Dog Moms”). A atração será o terceiro programa da franquia, que ainda inclui “Grown-ish”, no canal pago Freeform, sobre a vida universitária da filha mais velha dos Johnson, Zoey (Yara Shahidi). A estreia está marcada para 24 de setembro nos Estados Unidos.
Will & Grace vai acabar (de novo) na próxima temporada
Os produtores de “Will & Grace” decidiram finalizar a série na próxima temporada, que estreia em 2020. O anúncio foi feito em comunicado conjunto de Max Mutchnick, David Kohan e James Burrows, que revelaram ter chegado a esta decisão em comum acordo com o elenco. “Pensamos em ‘Will & Grace’ como Karen pensa sobre seus martínis – 51 não é o bastante, mas 53 é demais”, brincaram. “Por isso, após consultar o nosso elenco, decidimos que esta será nossa última temporada”. A próxima temporada é a 3ª do revival iniciado em 2017, mas a 11ª desde que a produção estreou em 1998. Ou seja, esta será a segunda vez que a série vai acabar. A fase original de “Will & Grace” foi exibida de 1998 a 2006 nos EUA e venceu 16 prêmios Emmy, incluindo estatuetas para cada um de seus protagonistas, Eric McCormack (Will), Debra Messing (Grace), Megan Mullally (Karen) e Sean Hayes (Jack). A trama gira em torno do não casal formado por um advogado gay e uma designer de interiores heterossexual, que dividem um apartamento em Nova York, sempre visitados por seus dois melhores amigos. “O impacto e o legado de ‘Will & Grace’ simplesmente não podem ser exagerados. Ela mudou o jogo quando estamos falando de retratos da comunidade LGBTQIA+”, acrescentaram representantes da rede NBC, que exibe a série nos EUA. “Devemos um enorme agradecimento a Max, David, Jimmy e ao elenco, por seu brilhantismo durante este incrível período”, conclui o comunicado. O revival é escrito pelos criadores da atração, Max Mutchnick e David Kohan, e os episódios continuam sob a direção de James Burrows, que comandou as gravações das oito temporadas originais. Mas apesar da ênfase na decisão criativa, o anúncio do final também reflete a perda de quase metade dos telespectadores na temporada encerrada em abril passado – de 5,5 milhões em 2018 para 3 milhões de telespectadores ao vivo. O elenco também recebeu aumentos consideráveis – de US$ 250 mil por episódio a US$ 350 mil na nova temporada. Assim, a série acabou ficando muito cara para seu retorno em audiência. A última temporada deve ir ao ar no começo de 2020, durante a midseason.
Max Wright (1943 – 2019)
O ator Max Wright, que até hoje é lembrado pelo papel de Willie Tanner, pai da família da série “Alf, o ETeimoso”, morreu na quarta-feira (26/6) em sua casa em Hermosa Beach, no estado da Califórnia, aos 75 anos. Ele foi diagnosticado com linfoma ainda em 1995, mas o câncer permaneceu em remissão por muitos anos, até recentemente. Nativo de Detroit, Wright começou a carreira no teatro nova-iorquino, estreando na Broadway em 1968, na montagem de “A Grande Esperança Branca”. Seu desembarque em Hollywood aconteceu 11 anos depois, num filme de forte inspiração teatral, “O Show Não Pode Esperar” (1979), semi-autobiografia musical do diretor e coreógrafo Bob Fosse. Wright teve pequenos papéis em alguns filmes do período, como “O Abraço da Morte” (1979), de Jonathan Demme, e “Reds” (1981), de Warren Beatty, mas acabou ganhando mais projeção na televisão. Uma participação em “O Casal 20”, em 1982, abriu caminho para uma longa trajetória de “episódios da semana”, levando-o a aparecer em sitcoms extremamente populares como “Cheers”, “Taxi”, “Murphy Brown”, “Mad About You” e até “Friends” – era o gerente do café Central Perk. A rotina de participações especiais sofreu algumas interrupções por tentativas de integrar elencos fixos. Mas os projetos que o atraiam costumavam ser rapidamente cancelados. Até que, em 1986, Wright entrou em “Alfie”. Foi a segunda série do ator para o produtor Tom Patchett, após passagem pela curta “Buffalo Bill”, só que desta vez a atração durou quatro temporadas, até 1990, sem contar as inúmeras reprises e derivados. A história da família que abrigava um alienígena em sua garagem virou sensação, a ponto de movimentar uma fortuna em licenciamentos para os mais diferentes produtos, de quadrinhos a série animada. O detalhe é que, apesar de o personagem-título ser um marionete, não eram apenas crianças que sintonizavam a atração. “Alf” era considerada mais uma sitcom que programa infantil graças, em grande parte, à qualidade do desempenho de Wright, que comandava o humor com a maior seriedade, em seus embates éticos contra o ETeimoso, tentando fazer Alf se comportar – e não comer os gatos da vizinhança. “Max absolutamente fazia você esquecer que ‘Alf’ era uma marionete”, disse Patchett em 2016. Entretanto, Wright não escondia que odiava trabalhar na série e comemorou seu final. Tanto que não participou do telefilme “Projeto ALF” (1996), que continuou a trama – e foi um fracasso, considerado sério demais. Após o final de “Alf”, Wright demonstrou versatilidade ao participar do elenco estelar da minissérie de terror “The Stand – A Dança da Morte”, baseada em best-seller de Stephen King que virou fenômeno de audiência em 1994. Ele também retomou a carreira no cinema e no teatro, aparecendo nos filmes “O Sombra” (1994), “Dois Velhos Mais Rabugentos” (1995), “Sonho de uma Noite de Verão” (1999) e “Neve Sobre os Cedros” (1999), e recebeu uma indicação ao Tony (o Oscar do Teatro) de Melhor Ator em 1998 pela montagem de “Ivanov”, clássico de Anton Chekhov. Acabou voltando para a TV em 1999 com “The Norm Show”, sobre um ex-jogador de hockey (Norm MacDonald) em liberdade condicional por evasão fiscal. Wright vivia o gerente no serviço social que Norm era obrigado a frequentar. A série durou três anos, até 2001, e ganhou um telefilme de reunião final, em 2005, que se tornou o último trabalho na filmografia do ator.
The Good Place vai acabar na próxima temporada
A excelente série de comédia “The Good Place” vai acabar em sua 4ª temporada. O anúncio foi feito na noite de sexta-feira (7/6), durante um evento da rede ABC para divulgar suas melhores séries para os votantes do Emmy. A decisão de concluir a trama foi do próprio criador da atração, Mike Schur. Em entrevista feita em dezembro para a revista The Hollywood Reporter, ele já tinha sugerido que a série não duraria muito. “Obviamente, por conta do DNA da trama, onde o status quo é desafiado frequentemente, essa não é uma série que duraria por nove anos. Não é como ‘Friends’, que teria 200 episódios. Então, nós refletimos e chegamos a um plano definitivo, que vocês vão perceber no futuro próximo”, disse Schur. Novamente falando ao THR, já com o final divulgado, o showrunner destacou a importância de concluir a série na hora certa. “Após sobrevivermos à renovação da 1ª temporada, consideramos que esta não era uma série tradicional, que ela precisava ter fim… E desde que fizemos um mapa sobre a narrativa, ela sempre concluía na 4ª temporada”, explicou. “A coisa boa sobre programas de TV hoje em dia é que não é preciso forçar uma continuidade infinita. Você pode deixar a história ditar o número de episódios, o que é ótimo para a criatividade”. “The Good Place” é a oitava série da TV aberta americana a anunciar seu final para a próxima temporada, após “Modern Family”, “Criminal Minds”, “Madam Secretary”, “Blindspot”, “Empire”, “Supernatural” e “Arrow”. A atração gira em torno de Eleanor Shellstrop (Kristen Bell, de “Veronica Mars”), que chega a seu destino final após morrer. Ao receber as boas-vindas de Michael (Ted Danson, de “CSI”), descobre que foi parar no “Lugar Bom”, eufemismo para o paraíso. O detalhe é que Eleanor deveria ter ido para o “Lugar Ruim”, por tudo que aprontou na vida. Mas ela logo descobre que o céu é um inferno. Cercada por gente boazinha, ela quer enlouquecer, até perceber que aquele era seu tormento e o “Lugar Bom” era na verdade uma versão do “Lugar Ruim” criada pelo demônio vivido por Danson. Mas esta foi apenas a primeira reviravolta da série, que a cada temporada apresenta uma mudança brusca de situação. Uma não, várias, com uma revelação inesperada atrás da outra. Em meio a esse jorro de criatividade, Eleanor se junta a outros três pecadores, vividos por William Jackson Harper (“Paterson”), Manny Jacinto (“The Romeo Section”) e a revelação Jameela Jamil, que era jornalista e DJ antes da série. Fazendo de tudo para evitar o “Lugar Ruim” tradicional, aquele com torturas e tormentos físicos, eles negociarem sua salvação com uma ajuda surpreendente de Michael e sua assistente (D’Arcy Carden, que também está em “Barry”). E conseguem uma segunda chance, ponto em que a história foi retomada na 3ª temporada… de volta à Terra. A NBC não revelou a quantidade de episódios da 4ª temporada, mas os três primeiros anos tiveram 13 capítulos.
NBC cancela todas as suas séries novatas da midseason
A rede NBC desceu a guilhotina sobre toda as suas séries novas desta midseason. A comédia “Abby’s”, o drama “The Village” e o thriller “The Enemy Within” foram cancelados. Estes cancelamentos se juntam ao corte da série de comédia “AP Bio”, em sua 2ª temporada, para zerar quase completamente a programação da emissora no período que equivale à primavera norte-americana (entre março e maio). Apenas “Good Girls” sobreviveu ao massacre, renovada para sua 3ª temporada – ao lado dos programas de competição “The Voice” e “World of Dance”. A decisão não é surpreendente, já que nenhuma dessas séries ganhou muitos elogios da crítica ou se provou um sucesso de público. “The Village” e “The Enemy Within” encerraram suas primeiras temporadas na semana passada, enquanto “Abby’s” ainda tem mais cinco episódios antes de seguir para o cemitério das séries. Todas eram produções da Universal. Criada por Mike Daniels (roteirista-produtor de “Shades of Blue” e “Sons of Anarchy”), “The Village” era um drama lacrimoso ao estilo de “This Is Us”. Girava em torno dos residentes de um prédio de Manhattan, diferentes em idade, raça, cultura e estilo de vida, que têm suas vidas entrelaçadas para provar o velho clichê de que os desafios da vida são melhores quando enfrentados junto a quem se ama. O elenco incluía Lorraine Toussaint (série “Orange Is the New Black”), Warren Christie (série “Chicago Fire”), Moran Atias (série “Tyrant”), Daren Kagasoff (série “The Secret Life of the American Teenager”), Grace Van Dien (série “Greenhouse Academy”), Dominic Chianese (série “The Sopranos”), Michaela McManus (série “Aquarius”), Jerod Haynes (“Benji”) e Frankie Faison (série “Banshee”). “The Enemy Within” era uma espécie de “The Blacklist” feminino. Criada por Ken Woodruff (produtor-roteirista de “The Mentalist” e “Gotham”), trazia Jennifer Carpenter (de “Dexter” e “Limitless”) como a protagonista Erica Shepherd, a maior traidora da história da CIA. A trama começa com ela saindo da prisão para trabalhar com o agente do FBI Will Keaton (Morris Chestnut, da série “Rosewood”) numa missão que lhe permitiria se vingar do homem responsável por sua situação. “Abby’s”, por sua vez, provou-se um raro fracasso do produtor Michael Schur (criador de “Brooklyn Nine-Nine” e “Parks and Recreation”). Desenvolvida por Josh Malmuth (roteirista-produtor de “New Girl” e “Superstore”), Abby’s é o nome de um bar improvisado no quintal da casa da personagem-título, vivida por Natalie Morales (das séries “Parks and Recreation” e “Santa Clarita Diet”), com o objetivo de ser o oposto de tudo que a incomoda nas noitadas de hoje em dia. Sim, lembra “Cheers”, a famosa série de bebuns dos anos 1980, com um diferencial do século 21. Agora, a principal personagem feminina não é garçonete, mas dona do bar. É fácil constatar que nenhuma das três atrações se destacava por sua originalidade. Mas, apesar da lógica comercial por trás dos cancelamentos, a opção radical de zerar a programação pode ter efeitos colaterais. Além de desapontar os anunciantes que apostaram nas séries – e todo ano são convidados a investir nas novidades do canal – , não há pesquisas sobre o impacto psicológico produzido por cancelamentos em massa nos hábitos do público televisivo. Sem final, as produções só podem ter decepcionado sua pequena, mas fiel audiência. O detalhe é que a radicalização da NBC representa apenas o pico de uma tendência que marcou o final da atual temporada, com vários cancelamentos de séries estreantes na ABC, CBS e Fox. O efeito disso é o oposto da fidelização da audiência. Sem garantia de continuidade, o público não tem estímulo para se dedicar a séries estreantes na TV aberta – o que, a longo prazo, tende a trazer consequências muito sérias para o setor. Vale apontar ainda que, exceção à regra, a rede The CW não cancelou nenhuma série novata em 2019. Todas as suas séries atuais, das estreantes às mais antigas, voltarão ao ar no outono norte-americano.
Broke: Sitcom com Pauley Perrette e Jaime Camil ganha primeiro trailer
A rede CBS divulgou o primeiro trailer de “Broke”, série que fará parte da programação da próxima temporada. Sitcom tradicional com claque de risos, que traz dois astros conhecidos da TV, Pauley Perrette (a Abbie de “NCSI”) e Jaime Camil (o Rogelio de “Jane the Vigin”), como cunhados. Perrette é uma mãe solteira pobre e bagunçada, que durante uma visita da irmã distante, casada com um milionário (Camil), descobre que o casal está quebrado e pretende se mudar para sua casa apertada com o motorista e o cachorro. Embora as diferenças de classe possam separar as mulheres, e o tamanho da casa e o número de pessoas que passam a viver nela testarão os limites dos laços familiares. Criação de Alex Herschlag (produtor-roteirista de “Will & Grace”) produzida por Jennie Snyder Urman (criadora de “Jane the Virgin”), “Broke” ainda inclui em seu elenco Natasha Leggero (“Another Period”), Izzy Diaz (“Snowfall”) e o menino Antonio Corbo (“Brooklyn Nine-Nine”).
Bob Hearts Abishola: Nova série de criador de Big Bang Theory ganha primeiro trailer
A rede CBS divulgou o primeiro trailer de “Bob Hearts Abishola”, série de comédia que fará parte da programação da próxima temporada. A atração foi criada por Chuck Lorre, responsável por “The Big Bang Theory”, “Two and a Half Man”, “Mom” e “Mike & Molly”, em parceria com Eddie Gorodetsky (co-criador de “Mom”) e Al Higgins (roteirista de “Mike & Molly”), e traz o ator Billy Gardel, o Mike de “Mike & Molly”, no papel de Bob, um paciente cardíaco acima do peso que se apaixona por sua enfermeira de família nigeriana. A série pretende trazer um olhar cômico à vida dos imigrantes nos Estados Unidos, destacando em seu elenco a nigeriana Folake Olowofoyeku (vista em “Transparent”) como Abishola, além de Barry Shabaka Henley (“Bosh”) e Shola Adewusi (“The Kennedys”) como seus parentes. Também participam os atores Matt Jones (“Mom”), Christine Ebersole (“O Lobo de Wall Street”), Maribeth Monroe (“The Good Place”) e Vernee Watson (vista em “The Big Bang Theory”).
Mixed-ish: Novo spin-off de Black-ish ganha primeiro trailer
A rede ABC divulgou o primeiro trailer de “Mixed-ish”, série que fará parte da programação da próxima temporada. A produção é um spin-off de “Black-ish” e acompanha a versão adolescente da matriarca da família Johnson. Não bastasse o preconceito racial que ela e os dois irmãos caçulas sofrem por serem filhos mestiços (daí vem o termo mixed) de pai branco e mãe negra, elas ainda foram criadas numa comunidade hippie, sem nenhum preparação para enfrentar os desafios de uma escola cheia de crianças malvadas. Interpretada por Tracee Ellis Ross na atração original, Rainbow será vivida por Arica Himmell (“Thanksgiving”) no spin-off, que mantém elevada a quantidade de sitcoms nostálgicos do canal. A série se junta à “The Goldbergs”, também passada nos anos 1980, “Schooled” e “Fresh Off the Boat”, situadas na década de 1990, e substitui a cancelada “The Kids Are Alright”, centrada nos anos 1970. A comédia foi desenvolvida sem alarde e colocada silenciosamente em produção. A ideia inicial era plantar seu piloto num contexto de flashback durante a série original. O capítulo chegou a ser gravado e estava pronto para ir ao ar no início de maio. Mas, com a encomenda direta de “Mixed-ish”, a transmissão foi adiada e agora só irá ao ar na véspera da estreia da nova série, com mudanças no elenco adulto. A atração será o terceiro programa da franquia, que ainda inclui “Grown-ish”, no canal pago Freeform, sobre a vida universitária da filha mais velha dos Johnson, Zoey (Yara Shahidi). Criada por Kenya Barris, mentor do universo “Black-ish”, “Mixed-ish” também destaca em seu elenco as crianças Mykal-Michelle Harris (“Big Little Lies”) e o estreante Ethan William Childress, que darão vida aos irmãos de Bow, interpretados em suas versões adultas por Rashida Jones e Daveed Diggs. Também estão confirmadas Tika Sumpter (“Policial em Apuros”) e Christina Anthony (“Dog Moms”), mas os intérpretes brancos devem mudar.
Tim Conway (1933 – 2019)
O ator e comediante Tim Conway morreu aos 85 anos. Cinco vezes vencedor do Emmy, Conway sofria de demência e tinha perdido a fala após uma cirurgia no cérebro em setembro. Thomas Daniel Conway começou a carreira como redator de rádio e participou de talk shows como comediante convidado, antes de estrelar sua primeira série. Mas foi só entrar em “McHale’s Navy” para sua carreira estourar. A série de 1962 durou quatro temporadas e foi um enorme sucesso, rendendo até dois filmes, lançados no Brasil como “Marujos do Barulho” (1964) e “Os Marujos… na Força Aérea” (1965). Na trama, Conway interpretava o doce e aturdido segundo em comando em um barco da marinha cheio de vigaristas, liderados pelo personagem-título do programa, interpretado por Ernest Borgnine. Conway recebeu sua primeira indicação ao Emmy em 1963 por esse trabalho. Quando a série foi cancelada em 1966, ele entrou para o elenco da comédia western “Rango”, que durou só uma temporada, antes de ganhar seu próprio programa, “The Tim Conway Show”, em 1970. Que também teve duração efêmera. Em vez disso se tornar um problema, facilitou a carreira do ator no cinema, levando-o a estrelar diversas comédias, como “O Maior Atleta do Mundo” (1973), “Bang-Bang! Uma Turma do Barulho no Velho Oeste” (1975), “Gus, uma Mula Fora de Série” (1976), “Felpudo, o Cachorro Promotor” (1976), “O Vagabundo de Um Bilhão de Dólares” (1977), “A Gangue da Tortinha de Maçã Ataca Novamente” (1979) e “Os Investigadores” (1980), muitos deles em parceria com Don Knotts e alguns escritos pelo próprio Conway. Em meados dos anos 1970, ele voltou para a TV para participar do célebre programa de esquetes “The Carol Burnett Show”. Acabou ganhando destaque e estendendo sua participação por quatro temporadas, de 1975 a 1978, quando a série saiu do ar. Sua capacidade de criar personagens apatetados, combinada a um timing cômico impecável, ajudou a transformar a série num clássico televisivo. Ele ganhou dois Emmys e um Globo de Ouro como ator do programa e outro Emmy como roteirista das esquetes. Percebendo a ascensão do VHS na década de 1980, Conway lançou vários curtas diretamente para o mercado de vídeo, que giravam em torno de um personagem chamado Dorf, um entusiasta de golfe com sotaque escandinavo. O personagem acabou rendendo uma franquia, que continuou até os anos 1990 e foi retomada em 2010, com lançamentos em DVD. Por sinal, seu último papel foi justamente Dorf, num telefilme de 2016 intitulado “Chip and Bernie Save Christmas with Dorf”. Ele também fez várias participações especiais em séries famosas, como “No Calor de Cleveland” (Hot in Cleveland), “The Drew Carey Show”, “Patricinhas de Beverly Hills” (Clueless), “The Larry Sander Show”, “Newhart”, “Cybill”, “Um Amor de Família” (Married… with Children), “Louco por Você” (Mad About You), “Two and a Half Men” e “Mike & Molly”, entre muitas outras. Sem esquecer seu trabalho como dublador do Mexilhãozinho (Barnacle Boy) na série animada “Bob Esponja”. Graças a essas participações, acrescentou mais duas estátuas do Emmy à sua estante, pelo trabalho como convidado especial em episódios de “Coach” (em 1996) e “30 Rock” (em 2008).
Jason Biggs e Maggie Lawson são pais de gênios no primeiro trailer da série Outmatched
A rede americana Fox divulgou o primeiro trailer de “Outmatched”, série que fará parte da programação da próxima temporada. A produção é uma sitcom tradicional, com auditório e claque, sobre um casal de classe baixa de Atlantic City que tenta sobreviver com pouco dinheiro e criar quatro filhos. O detalhe é que todas as crianças são mini-gênios, que os pais mal conseguem entender. Ou seja, a premissa é basicamente “Young Sheldon” nos dias de hoje e multiplicada por quatro. A comédia desenvolvida por Lon Zimmet (“LA to Vegas”) traz Jason Biggs (“American Pie”) e Maggie Lawson (“Psych”) como o casal sofredor, além das crianças Connor Kalopsis (“The Grinder”), Ashley Boettcher (“Dia Amarelo”), Jack Stanton (“The Mick”) e Oakley Bull (“Querido Menino”) como seus filhos.
The Goldbergs e seu spin-off Schooled são renovadas
A rede americana ABC anunciou a renovação da série “The Goldbergs” e seu spin-off “Schooled”. A atração original vai para sua 7ª temporada e a derivada ganhará segundo ano de produção. As duas séries integram a leva final de renovações do canal. O anúncio demorou mais que os anteriores porque as negociações foram longas e só finalizadas na noite de sexta-feira (11/5) com uma reviravolta. Ambas são produzidas pela Sony Pictures Televisivion, que colocou na mesa condições variadas, incluindo a produção de duas séries novas do estúdio – são o drama “For Life” e a sitcom “United We Fall”, encomendadas. Em compensação, o criador de “The Goldbergs”, Adam F. Goldberg, trocou seu contrato com a Sony por um novo acordo de exclusividade com a ABC Studios. Ele agora vai desenvolver novas atrações para os canais e plataformas da Disney – da rede ABC ao serviço de streaming Disney+ (Disney Plus). “The Goldbergs” é a terceira série de comédia mais visa da ABC, atrás apenas de “Modern Family” e “The Conners” (o spin-off de “Roseanne”). E como “Modern Family” vai acabar após a próxima temporada, a série baseada nas lembranças de infância de Adam F. Goldberg dos anos 1980 é cada vez mais valiosa. Além disso, a ABC não é o único lugar onde ela faz sucesso. A série é uma das mais assistidas na plataforma Hulu, que disponibiliza seus episódios antigos. Apesar disso, “Schooled” quase foi rejeitado. O spin-off passado uma década depois da série original, no mesmo colégio onde Goldberg estudou, só virou série por pressão de seu criador. A ABC encomendou e rejeitou o piloto original em 2017. Mas o produtor-roteirista incluiu as cenas filmadas num episódio especial de “The Goldbergs”, apresentado como um flash-forward, que mostrava o futuro (nos anos 1990) de alguns personagens. O capítulo acabou se provando um sucesso de audiência, com grande repercussão nas redes sociais, e a ABC decidiu reconsiderar e aprovar a produção da atração derivada.











