Netflix renova Cara Gente Branca para a 3ª temporada
A Netflix publicou no Twitter o anúncio da renovação de “Cara Gente Branca” (Dear White People) para a 3ª temporada. Veja abaixo. Baseada no aclamado filme independente de mesmo nome, a série satiriza a “América pós-racial” ao retratar a vida de estudantes negros em uma conceituada universidade predominantemente branca. A atração faz um questionamento extensivo do racismo no mundo moderno, sem poupar sequer o pensamento politicamente correto e condescendente a respeito da diversidade racial. A série foi criada pelo diretor e roteirista Justin Simien, responsável pelo longa original, premiado no Festival de Sundance de 2014, e além de explorar questões de raça, também discute classes sociais e sexualidade. Com mais 10 episódios, a atração retorna em 2019. Venho em nome da Ordem do X, passar a mensagem: Cara Gente Branca retornará à Netflix para uma terceira temporada. Boa noite. — Netflix Brasil (@NetflixBrasil) 22 de junho de 2018
The Connors: Série Roseanne ganhará spin-off com todo o elenco, menos Roseanne
A rede americana ABC deu sinal verde para a produção de um spin-off de “Roseanne”, após a série original ser cancelada devido a um tuíte racista de sua protagonista Roseanne Barr. Intitulado “The Connors”, o projeto reunirá todos os integrantes do elenco, menos Roseanne. E irá estrear já no final deste ano. “As histórias de ‘The Connors’ demonstram que famílias sempre podem encontrar assuntos comuns entre conversas, risadas e amor. O spin-off vai continuar a explorar problemas contemporâneos que são tão relevantes quanto eram há 30 anos”, definiu a ABC em comunicado, aludindo à época da exibição original de “Roseanne”. A série foi um sucesso imenso de público e crítica nos anos 1990, e grande influência nas sitcoms que a sucederam. Vencedora de três Globos de Ouro e quatro Emmys, acompanhava os problemas cotidianos de uma família típica da classe trabalhadora. E esta era a grande diferença. Enquanto as famílias televisivas anteriores eram todas bem resolvidas, os episódios de “Roseanne” refletiam a realidade vivida pela audiência, como dificuldades para pagar contas, criar os filhos e aturar a convivência familiar. Em meio à onda nostálgica que marca o retorno de atrações clássicas para a televisão, o revival da série liderou a audiência dos Estados Unidos assistido por 18 milhões de espectadores ao vivo e marcando 5,1 pontos na demo (entre espectadores na faixa demográfica de 18 a 49 anos), um feito incrível que só costuma ser registrado em transmissões de grandes eventos esportivos ao vivo. Isto inspirou uma renovação antecipada da produção. Mas, logo ao final da temporada, a protagonista e produtora Roseanne Barr resolveu disparar um tuíte racista e gratuito sobre Valerie Jarrett, mulher negra, nascida no Irã, que foi assessora do ex-presidente americano Barack Obama. Roseanne escreveu: “Irmandade Muçulmana e ‘Planeta dos Macacos’ tiveram um filho = vj”. A repercussão foi tão negativa que a emissora ABC optou por cancelar a série, mesmo ela tendo estourado os índices de audiência. Até Sara Gilbert, que interpreta uma filha de Roseanne na série, condenou a atriz. “Os comentários recentes de Roseanne sobre Valerie Jarrett, e muito mais, são abomináveis e não refletem as crenças de nosso elenco e equipe ou de qualquer um associado ao nosso programa. Estou decepcionada com suas ações, para dizer o mínimo”, escreveu ela. O showrunner de “Roseanne”, Bruce Helford, também resolveu se pronunciar “em nome de todos os roteiristas e produtores que trabalharam duro para criar uma série incrível”. “Eu fiquei pessoalmente horrorizado e entristecido pelos comentários que não refletem, de forma alguma, os valores das pessoas que trabalharam para fazer dessa série icônica o que ela é”. A decisão do canal não tardou. Mas, mesmo diante do clamor público, a ação surpreendeu o mercado. Afinal, na onda de revivais da TV americana, a comédia de Roseanne Barr era disparada a mais bem-sucedida. O detalhe é que o cancelamento foi defendido até pelo CEO da Disney, Bob Iger, que é o poderoso chefão do conglomerado, no qual se inclui a ABC. “Só havia uma coisa a se fazer aqui, e era fazer a coisa certa”, ele tuitou. A atriz pediu desculpas, e mais tarde voltou a rede social para culpar um calmante pela declaração polêmica. O cancelamento súbito, porém, deixou diversas pessoas desempregadas e anunciantes em polvorosa, e a ABC prometeu trabalhar para remediar isso. A solução veio com o projeto do spin-off, que acompanhará a família de Roseanne, mas sem a presença de Roseanne.
Samantha!: Novo teaser da série de comédia brasileira da Netflix evoca a Turma do Balão Mágico
A Netflix divulgou uma arte e um novo teaser de “Samantha!”, sua primeira série de comédia brasileira. A prévia é um clipe flashback da Turminha Plimplom, a versão fictícia da Turma do Balão Mágico da trama. O vídeo traz um trio de crianças cantando e dançando a música “Abraço Infinito”, em meio a dançarinas de maiô num cenário de programa infantil. Arranjo musical, figurino e cenografia localizam a cena nos anos 1980, reforçando a referência – que tem direito até a propaganda subliminar, incluída entre os frames como se acreditava ser efetivo na época, e como Sílvio Santos ainda acredita. Quando foi anunciada, a sinopse de “Samantha!” lembrava bastante a vida da cantora Simony, e pelo vídeo da Turminha Plimplom a produção não parece ter receio nenhum de borrar as fronteiras entre a ficção e a inspiração. A série gira em torno da personagem-título, uma ex-celebridade infantil dos anos 1980 que tenta retornar aos holofotes com planos absurdos. Samantha (vivida por Emanuelle Araújo, a Gretchen de “Bingo: O Rei das Manhãs”) é casada com Dodói (Douglas Silva, o Acerola de “Cidade dos Homens”), um ex-jogador de futebol que acabou de voltar para casa depois de passar mais de dez anos na prisão. O elenco ainda inclui os dois filhos do casal, Cindy (Sabrina Nonato) e Brandon (Cauã Gonçalves). Para quem não lembra, depois da carreira de cantora mirim, Simony se casou com um rapper que passou sete anos preso no Carandiru, e com quem teve dois filhos. Após a separação, ela também teve um romance e uma filha com um jogador de futebol. A série parece um resumo remix dessa história. Criada por Felipe Braga (“Latitudes”), “Samantha!” está sendo produzida pela empresa Losbragas, do cineasta e da atriz Alice Braga. A direção dos episódios também contará com Luis Pinheiro (“Julie e os Fantasmas”) e Julia Jordão (“O Negócio”), e os roteiros estão a cargo de Roberto Vitorino (“Justiça”), Patricia Corso (“Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!”), Rafael Lessa (“Vai que Cola”) e Filipe Valerim (“Neymar Jr: A Vida Fora dos Campos”). “Samantha!” estreia no dia 6 de julho na Netflix.
Black Monday: Veja a primeira foto da nova série de comédia de Don Cheadle
O canal pago americano Showtime divulgou a primeira foto de “Black Monday”, nova série de comédia estrelada por Don Cheadle. O ator dos “Vingadores” volta a encabeçar o elenco de uma série de comédia após cinco temporadas de “House of Lies” (2012–2016) no mesmo canal. Na foto, ele aparece ao lado dos coprotagonistas Andrew Rannells (da série “Girls”) e Regina Hall (“Viagem das Garotas”) num vagão de metrô totalmente pichado. A imagem visa transmitir o conceito da produção, que se passa na Nova York dos anos 1980, mais exatamente no dia 19 de outubro de 1987 – também conhecido como Black Monday (a segunda-feira negra), o pior crash da bolsa de valores da história de Wall Street. Segundo a sinopse, ideia da série é contar “como um grupo de forasteiros se infiltrou no clube dos colarinhos branco bem nascidos de Wall Street e acabou quebrando o maior sistema financeiro do mundo, uma limusine Lamborghini, a festa de aniversário de Don Henley e o teto de vidro” da economia mundial. Criada pelos roteiristas-produtores Jordan Cahan (autor de “Amigos, Amigos, Mulheres à Parte”) e David Caspe (escreveu “Este É o Meu Garoto” para Adam Sandler), a 1ª temporada de “Black Monday” terá 10 episódios e previsão de estreia em 2019.
Netflix encomenda série sobre deuses gregos da criadora de The End of The F***ing World
A Netflix encomendou a produção de “Kaos”, uma série sobre a mitologia grega criada pela atriz e roteirista inglesa Charlie Covell, que desenvolveu a atração de comédia “The End of The F***ing World”. “Kaos” também será uma comédia. A descrição oficial explica que o programa será uma releitura sombria, cômica e contemporânea da mitologia grega, explorando temas de política de gênero, poder e vida no mundo dos mortos. A série recebeu encomenda de 10 episódios e deve começar, a seguir, a definir seu elenco e equipe técnica.
Tony Danza é pai do cantor Josh Groban em fotos e teaser de nova série de comédia da Netflix
A Netflix divulgou o teaser legendado e as fotos da nova série de comédia policial “The Good Cop”, que teve o título aleatoriamente traduzido para “Caso de Polícia” no Brasil e ganhou data de estreia. “The Good Cop/Caso de Polícia” traz o veterano ator Tony Danza (da sitcom clássica “Who’s the Boss?”) como Tony, um policial aposentado de Nova York que nunca seguiu as regras, e que atualmente mora com seu filho Tony Jr. (vivido pelo cantor Josh Groban em seu primeiro papel fixo numa série), um detetive da polícia de Nova York que faz questão de sempre seguir as regras. Logicamente, o pai não se conforma com a aposentadoria e faz questão de ser parceiro informal do filho, oferecendo conselhos excessivos, o tempo todo. O elenco ainda inclui Monica Barbaro (da série “Chicago Justice”), como uma detetive novata disposta a flexibilizar as regras para fazer o trabalho, e Isiah Whitlock Jr. (da série “The Mist/O Nevoeiro”), como um detetive veterano que conta os dias para a aposentadoria e não tem paciência nem tempo a perder com parceiros mais novos. A série foi desenvolvida por Andy Breckman, criador do sucesso “Monk”, mas é inspirada numa produção original israelense de 2015. A estreia está marcada para 21 de setembro na plataforma de streaming.
People of Earth é cancelada após ser renovada para a 3ª temporada
Considerada uma das melhores comédias atuais dos Estados Unidos, “People of Earth” foi cancelada pelo canal pago TBS, após receber encomenda de novos episódios O anúncio da 3ª temporada aconteceu em setembro, junto às renovações de “Wrecked” e “Guest Book”, e a decisão de não produzir os episódios só foi comunicada após todos os capítulos terem sido escritos e as gravações estarem prestes a começar. Com 92% de aprovação no site Rotten Tomatoes, “People of Earth” girava em torno de um grupo de pessoas que compartilham experiências de abdução alienígena. Um jornalista cético de Nova York decide investigar a história e fazer uma reportagem em tom de deboche, até perceber que tudo era verdade. O criador da série, David Jenkins, disse ter sido surpreendido com o fim da série no Twitter, mas ao compartilhar a notícia seu tom foi de agradecimento aos fãs. “Acabei de descobrir que o TBS cancelou ‘People of Earth’. Obrigado para todos que são fãs da série e curtiram essa gentil e amável piração da ficção. Foi uma honra compartilhar este programa com vocês. Vamos fazer de novo em breve. Amo vocês”, escreveu Jenkins no Twitter, confirmando o cancelamento. Just got word last night: TBS has cancelled People of Earth. Thank you to everyone who was a fan of the show and enjoyed its gentle, amiable sci-fi weirdness. It was an honor sharing this show with you. Let's do it again soon. Love you all. https://t.co/QViyRi0RNF — David Jenkins (@david_jenkins__) June 8, 2018 Season three, which is already written, will not be shot. Season two is the last season. https://t.co/MNRlecLAQJ — David Jenkins (@david_jenkins__) June 8, 2018
Kidding: Trailer da série revela visual fabuloso do reencontro de Jim Carrey e Michel Gondry
O canal pago americano Showtime divulgou o primeiro trailer de “Kidding”, série que marca a volta do comediante Jim Carrey para a TV, de onde saiu há 23 anos, após estrelar o humorístico “In Living Color” entre 1990 e 1994. Mais que isso, a série também marca o reencontro de Carrey com o diretor francês Michel Gondry, responsável por um dos filmes mais cultuados do ator, “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original em 2005. Gondy assina a direção dos episódios, o que confere ao trailer uma aparência de fábula, bem ao estilo de seus filmes, em que os limites da fantasia e da realidade parecem se confundir. Em “Kidding”, Carrey interpreta Jeff, também conhecido como Mr. Pickles, um ícone infantil da TV americana, que representa uma marca bilionária de licenciamentos. Mas sua alegria é posta em cheque quando sua família passa por uma crise. O ótimo elenco também inclui Judy Greer (“Homem-Formiga”), Frank Langella (indicado ao Oscar por “Frost/Nixon”) e Catherine Keener (“Corra!), respectivamente como a mulher do protagonista, o produtor de Mr. Pickles e a criadora dos fantoches do programa. A série foi criada por Dave Holstein, roteirista-produtor de “Weeds” e “I’m Dying Up Here” (por sinal, produzida por Carrey), e estreia em 9 de setembro nos Estados Unidos.
Younger é renovada para sua 6ª temporada
O canal pago americano TV Land anunciou a renovação da série de comédia “Younger” para sua 6ª temporada, junto da estreia da 5ª temporada. A comédia romântica estrelada por Sutton Foster e idealizada por Darren Star, criador de “Sex And The City”, é o carro-chefe do canal e tem crescido de audiência a cada temporada. Ela saltou de uma média de 560 mil telespectadores em 2016 para 735 mil no ano passado. Além disso, seu season finale foi visto por 825 mil, um dos maiores públicos já registrado pela TV Land. “‘Younger’ exemplifica o melhor da comédia romântica e a cada temporada o programa atinge novos níveis criativos e de audiência. Estamos honrados em continuar trabalhando com o brilhante Darren Star e esse elenco incrível, liderado pela Sutton Foster. A nova temporada é excelente e estamos entusiasmados com o que está por vir para esses amados personagens”, disse Kevin Kay, presidente da TV Land, CMT e Paramount Network em comunicado. A importância da série para a estratégia de crescimento da emissora é tanta que essa não é a primeira vez que ela é renovada para uma próxima temporada antes mesmo da estreia da atual. Adaptação do romance homônimo de Pamela Redmond Satran, “Younger” acompanha Liza (Sutton Foster), uma mãe solteira de 40 anos que finge ter menos de 30 para conseguir e manter um emprego. Mas além de se esforçar para parecer mais nova, ela também tem que se adaptar à juventude dos dias de hoje. O elenco ainda conta com Miriam Shor (série “The Good Wife”), Hilary Duff (série “Lizzie McGuire”), Peter Hermann (série “Law & Order: SVU”), Molly Bernard (“Sully”), Charles Michael Davis (série “The Originals”), Nico Tortorella (série “The Following”) e Debi Mazar (série “Entourage”).
3ª temporada de Insecure ganha teaser da HBO
A HBO divulgou um teaser da 3ª temporada da série “Insecure”, que traz a atriz e criadora da série, Issa Rae, improvisando um rap no espelho. “Insecure” adapta uma websérie (“The Misadventures of Awkward Black Girl”) criada e estrelada por Issa Rae e traz a atriz como uma jovem que enfrenta racismo e outros problemas da vida real, enquanto tenta lidar com uma série interminável de experiências cotidianas desagradáveis. Os novos episódios de “Insecure” estreiam no dia 12 de agosto.
Netflix anuncia produção de série brasileira do diretor de Bingo: O Rei das Manhãs
A Netflix anunciou a produção de mais uma série brasileira: a comédia dramática “Ninguém Tá Olhando”. A atração será comandada pelo cineasta Daniel Rezende, que dirigiu “Bingo: O Rei das Manhãs”. De acordo com a sinopse oficial, “Ninguém Tá Olhando” vai contar a história de Uli, “um anjo da guarda inconformado com a arbitrariedade das ordens que recebe diariamente e que decide se rebelar”. “‘Ninguém Tá Olhando’ adiciona uma dose de humor ácido a questões complexas da humanidade e explora a relatividade de conceitos como ‘bem’, ‘certo’ e ‘verdade’. A ideia é subverter concepções pré-estabelecidas para refletirmos sobre elas, logo após recuperarmos o fôlego de boas risadas”, afirmou Rezende no comunicado divulgado pela Netflix. A série é a primeira parceria da Netflix com a produtora paulista Gullane, fundada pelos irmãos Caio e Fabiano Gullane. Já Daniel Rezende havia colaborado anteriormente com a empresa americana na direção de dois episódios de “O Mecanismo”, série de José Padilha que teve a sua 2ª temporada confirmada na segunda-feira (28/5). Erik Barmack, Vice-presidente de Conteúdo Original Internacional da Netflix, comemorou a parceria: “O Brasil é um dos nossos principais mercados internacionais e em constante crescimento. Com as primeiras séries nacionais que realizamos, notamos o interesse do brasileiro em consumir ainda mais conteúdo local. Estamos animados para trabalhar com nossos parceiros da Gullane e consolidar nossa colaboração com um talento como Daniel Rezende. ‘Ninguém Tá Olhando’ apresenta temas que interessam ao nosso público não só no Brasil, mas em todo o mundo, com um olhar crítico e bem-humorado sobre o que é ser humano nos dias de hoje.” “Ninguém Tá Olhando” será a sexta série brasileira original Netflix. Além de “3%” e “O Mecanismo”, que já estrearam, a plataforma de streaming prepara o lançamento da sitcom “Samantha!” neste ano, e desenvolve os dramas “Coisa Mais Linda”, sobre a época da bossa nova, e “Sintonia”, uma parceria com o produtor musical Kondzilla, dono do canal brasileiro mais visto no YouTube. Além da série, Rezende também se prepara para dirigir “Turma da Mônica – Laços”, o primeiro filme com atores dos personagens de Mauricio de Sousa.
2ª temporada de Cobra Kai terá volta de vilão clássico de Karatê Kid
A 2ª temporada de “Cobra Kai”, série do Youtube Red que continua a história dos personagens de “Karatê Kid”, 30 anos depois dos acontecimentos do filme original, marcará o retorno de um dos maiores vilões da franquia: o mestre John Kreese, interpretado pelo ator original, Martin Kove. Depois de uma participação especial na 1ª temporada, Kreese terá um papel recorrente no segundo ano da produção, que será exibido em 2019. No filme de 1984, Keese era o mestre responsável pela academia Cobra Kai. Ele treinou diversos alunos, entre eles o valentão Johnny Lawrence (William Zabka), que é o protagonista da série e ainda não superou sua derrota por Daniel LaRusso (Ralph Macchio) na final do campeonato de caratê. Trinta anos depois, LaRusso é um bem-sucedido empresário, enquanto Lawrence tem problemas com o alcoolismo e o filho adolescente. No meio disso, resolve reabrir o infame dojo Cobra Kai como sensei, o que traz de volta o conflito com Daniel. Macchio e Zabka também são produtores da série, que é uma criação dos roteiristas Josh Heald (“A Ressaca”), Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (ambos de “American Pie: o Reencontro”). Os dois últimos assinaram a direção dos episódios. Além dos citados, há outro peso pesado de Hollywood no negócio: o ator Will Smith (“Esquadrão Suicida”), por meio de sua produtora Overbook, que responde pela produção. O filho de Smith estrelou o “remake” de “Karatê Kid” em 2010. Os demais integrantes do elenco são Mary Mouser (série “Freakish”), Courtney Henggeler (série “Mom”), Xolo Maridueña (série “Parenthood”), Tanner Buchanan (série “Designated Survivor”) e o veteraníssimo Edward Asner (o eterno Lou Grant da série “Mary Tyler Moore” e voz original do vovô de “Up – Altas Aventuras”). A série estreou no começo do mês no YouTube Red, serviço de streaming pago do portal de vídeos, com um total de 10 episódios de 30 minutos. Os dois primeiros podem ser assistidos gratuitamente, enquanto os seguintes custam R$ 3,90 cada. Todos os episódios têm legendas em português. Já a 2ª temporada vai começar a ser gravada no outono (entre setembro e novembro) para um lançamento em 2019.
Jeffrey Tambor é acusado de assédio verbal e intimidação no set de Arrested Development
Após ser demitido por assédio sexual em “Transparent”, Jeffrey Tambor está às voltas com nova polêmica, desta vez em “Arrested Development”. A atriz Jessica Walker, que interpreta sua esposa na série da Netflix, acusou-o de assédio verbal e intimidação psicológica durante as gravações da nova temporada da atração. A situação criou uma saia justa e dividiu o elenco, e após tentar minimizar o clima dos bastidores, os atores Jason Bateman e Tony Hale foram às redes sociais pedir desculpas para a atriz e lamentar seus próprios comportamentos diante das acusações. A acusação veio à tona durante uma entrevista do elenco de “Arrested Development” para o jornal The New York Times, realizada como contraponto a uma reportagem da revista The Hollywood Reporter que retratava o ator como injustiçado em “Transparent”. Questionados sobre o comportamento do ator em sua série, Jessica Walter admitiu ter tido um problema sério, após ter sido assediada “verbalmente” durante as gravações numa série de “explosões” do ator. “Em quase 60 anos de trabalho, nunca tive ninguém que gritasse comigo daquele jeito em um set. E é difícil lidar com isso”, disse Walter. Bateman defendeu Tambor durante a discussão, dizendo que o comportamento explosivo era “parte de seu processo”, mas Walter discordou. Tony Hale também tentou jogar panos quentes na roupa suja lavada diante da imprensa, ao observar que “todos nós temos nossos momentos”. Mas Walter não aceitou a explicação masculina (“mansplaning”, como brilhantemente taxaram as feministas): “Não é assim. Aquilo foi ruim demais”. Foi então que Bateman insistiu em sua versão de “mansplaning”. Sutilmente qualificando sua colega como chorona, disse que era comum trabalhar com pessoas “difíceis” e que ele tinha queixas “zero”. “Mais uma vez, não quero menosprezar ou desculpar ou qualquer outra coisa, mas na indústria do entretenimento é incrivelmente comum ter pessoas que, entre aspas, são ‘difíceis’. E quando você está em uma posição privilegiada para contratar pessoas, ou tem uma influência em quem é contratado, você faz ligações telefônicas. E você diz: ‘Ei, então eu ouvi X sobre a pessoa Y; me fale sobre isso’. E o que você aprende é o contexto, e você aprende sobre o caráter e aprende sobre hábitos de trabalho, ética no trabalho e começa a entender, porque é um processo muito amorfo, esse tipo de trabalho ferrado que fazemos, você sabe, vida falsa. É uma coisa estranha, e é um terreno fértil para o comportamento atípico, e certas pessoas têm certos processos”. A atriz mais jovem do elenco, Alia Shawkat, que também co-estrelou “Transparent” com Tambor e que já havia apoiado publicamente “as vozes das vítimas”, contrapôs suas colegas masculinos. “Mas isso não significa que seja aceitável. E o ponto é que as coisas estão mudando e as pessoas precisam se respeitar de forma diferente”. Depois da entrevista, as redes sociais lotaram de críticas à defesa de Bateman do comportamento condenável de Tambor. Isto levou o ator a refletir e mudar de tom, assumindo-se “incrivelmente envergonhado” e afirmando lamentar profundamente ter subestimado os sentimentos de sua colega Jessica Walter. “Eu pareço que acho aceitável alguém gritar no ambiente de trabalho. Mas não acho. Parece que estou desculpando Jeffrey. Eu não estou. Parece que eu sou insensível a Jessica, mas eu não sou”, ele escreveu no Twitter. “Eu percebi horrorizado que não tinha noção de como aquele incidente a afetou. Eu estava tão determinado a deixar Jeffrey saber que ele contava com nosso apoio, que subestimei os sentimentos da vítima, outra pessoa que amo muito, e ela estava sentada ao meu lado”. Ele continou: “Este é um grande momento de aprendizado para mim. Eu não deveria ter tentado dar uma explicação masculina ou consertar uma briga, ou fazer tudo ficar bem. Eu deveria ter me focado no que é mais importante. Nunca há qualquer desculpa para abuso, de qualquer forma, de qualquer gênero. E a voz da vítima precisa ser ouvida e respeitada. Ponto.” Tony Hale também foi ao Twitter pedir desculpas por seus comentários e dizer que procurou pessoalmente Walter após a entrevista. “‘Arrested Development’ é uma das minhas famílias”, escreveu Hale. “Independentemente das minhas intenções, está claro que minhas palavras, tanto ditas quanto não ditas, serviram para minimizar a dor de Jessica e por isso lamento muito.” Tambor foi demitido de “Transparent”, série mais premiada da Amazon, no início deste ano depois que sua ex-assistente Van Barnes e sua colega Trace Lysette, ambas transexuais, o acusaram de assédio sexual e agressão. A 5ª temporada de “Arrested Development” estreia na próxima terça (29/5) na Netflix.












