Vincent D’Onofrio diz que séries da Netflix entraram na cronologia do MCU
O ator Vincent D’Onofrio, intérprete de Wilson Fisk nas séries da Marvel confirmou que o Demolidor e outras séries da Netflix entraram oficialmente na cronologia do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Em entrevista ao Hollywood Reporter, o ator afirmou que a mudança de status aconteceu após uma nova equipe assumir a nova série do “Demolidor” “Durante o reinício criativo de ‘Daredevil: Born Again’, todos os roteiristas se reuniram e disseram: ‘Olha, é assim que temos que fazer agora’. Então, com certeza estamos falando sobre isso apenas em termos de estarmos diretamente conectados ao Demolidor original, e isso é ótimo. Ele traz muitas histórias legais e todas as histórias colaterais que aconteceram nessas três temporadas originais”, explicou o ator. “Agora podemos começar ‘Born Again’ com toda essa história atrás de nós e o resultado dela. Então estamos todos falando sobre ‘Daredevil: Born Again’ nesses termos agora”, completou. A declaração vem após a Disney+ também passar a identificar as séries da Netflix como parte da cronologia do MCU. Além disso, segue rumores sobre as voltas de Deborah Ann Woll e Elden Henson aos papéis de Karen Page e Foggy Nelson. Eles tinham sido descartados pela equipe anterior de “Daredevil: Born Again”, que planejava um reboot radical para o Demolidor. Em outubro, o Marvel Studios demitiu toda a equipe de produção da série, que tinha vários capítulos prontos. Quem assumiu no lugar de Chris Ord (“The Brave”) e Matt Corman (“Inimigo Interno”) foi Dario Scardapane, que escreveu e produziu a série “O Justiceiro” na Netflix. Ele teria sido responsável por convencer o MCU a considerar as séries da Netflix como cânones.
Marvel vai mudar tudo após demissão de Jonathan Majors
A Marvel mudou o nome do próximo filme dos Vingadores. Após demitir Jonathan Majors, Intérprete do vilão Kang, o Conquistador, declarado culpado em julgamento por agredir e assediar sua ex-namorada, o estúdio deixou de chamar o longa de “Avengers: The Kang dynasty” (“Vingadores: A Dinastia Kang”). Após a participação de Majors na série “Loki” e no filme “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, ele apareceria à frente de uma invasão multiversal para lutar contra os Vingadores. Mas agora o título foi descartado e o projeto passou a ser discutido no estúdio como “Vingadores 5″ até que um novo nome seja decidido. A decisão de mudar o título indica que o estúdio não irá substituir Majors no papel de Kang. Em vez disso, a Marvel pode eliminar o personagem da da franquia. Os planos teriam sido discutidos em setembro, quando os executivos da Marvel, incluindo o presidente Kevin Feige, se reuniram para discutir “planos alternativos” para a produção. Uma das ideias, segundo apurado pela imprensa americana na época, foi a mudança do grande vilão. Especulações apontaram o Doutor Destino, antagonista do Quarteto Fantástico, como favorito do estúdio.
Robert Downey Jr. não voltará à Marvel, garante Kevin Feige
O Homem de Ferro de Robert Downey Jr. não retornará ao MCU (Universo Cinematográfico Marvel). Quem garante é o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige. Em entrevista à revista Vanity Fair sobre a carreira de Downey, o presidente da Marvel Studios abordou os rumores de que todos os Vingadores originais retornariam de uma forma ou de outra em uma fase futura do MCU. “Vamos manter esse momento e não tocá-lo novamente”, disse Feige à publicação sobre o sacrifício de Tony Stark em “Vingadores: Ultimato”. “Todos nós trabalhamos duro por muitos anos para chegar a isso, e nunca iríamos querer desfazer isso magicamente de forma alguma.” A escolha do intérprete do Homem de Ferro Feige também contou como conseguiu convencer o antigo conselho da Marvel a escalar Downey como Tony Stark/Homem de Ferro. Mesmo com seu apoio e do diretor Jon Favreau, os executivos tentaram evitar que o ator fosse contratado para o papel. “Tudo se deve ao fato de o conselho da Marvel estar nervoso em colocar todas as suas fichas e futuro cinematográfico em alguém que teve esses problemas legais no passado”, disse Feige sobre as prisões de Downey. “Eu não era muito bom — e ainda não sou muito bom — em aceitar um não como resposta. Mas também não bato no peito para tentar conseguir o que quero. Tento descobrir maneiras de deixar claro para outras pessoas por que devemos seguir nessa direção. E foi aí que surgiu a ideia de um teste de tela.” Nesse ponto, Downey já havia sido indicado ao Oscar por “Chaplin” (1992) e deveria ter conseguido o papel sem fazer um teste, mas os executivos da Marvel precisavam ver por si mesmos que ele era a pessoa certa para o papel por todos os problemas do ator com drogas. Líder legítimo dos Vingadores Após sua escalação para “Homem de Ferro” (2008), Downey passou a trabalhar em equipe com seus colegas super-heróis e lutou por eles em vários momentos. À frente dos primeiros Vingadores, ele até usou suas negociações contratuais para conseguir salários mais altos para seus colegas de elenco. “Costumávamos brincar e dizer que Robert era o chefe do departamento de atuação porque todos lá o admiravam”, acrescentou Feige. “Ele colocou todos eles sob sua proteção, mas não de uma forma subserviente. Ele acabou por se tornar o líder de torcida deles.”
Quarteto Fantástico | Marvel quer Pedro Pascal no papel de Reed Richards
El Señor Fantástico? Segundo o site Deadline, a Marvel teria oferecido o papel de Reed Richards, líder do Quarteto Fantástico, para o chileno Pedro Pascal (“The Last of Us”). O martelo ainda não foi batido, pois a agenda do ator está lotada, com as filmagens da sequência de “Gladiador” e a 2ª temporada de “The Last of Us”. Tudo vai depender do cronograma da Marvel, que também pretende rodar o longa em 2024. Muitos apostavam que o ator John Krasinski (“Um Lugar Silencioso”), que apareceu como um Reed Richards de outra dimensão em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, repetiria o papel. E divulgadores de fake news nerds já tinham cravado que o escolhido era Adam Driver (“”Star Wars: A Ascensão Skywalker”). Caso o acordo com Pascal seja fechado, não será a primeira vez que um ator latino interpreta um dos heróis da “primeira família” da Marvel. Nos dois primeiros filmes da 20th Century Fox, Jessica Alba viveu a Mulher-Invisível – e na época foi muito criticada pela “ousadia”. O que se sabe sobre o filme Até agora, não se sabe muito sobre a história do filme, que introduzirá as versões do MCU de Reed Richards (Senhor Fantástico), Sue Storm (Mulher Invisível), Johnny Storm (Tocha Humana) e Ben Grimm (O Coisa). Depois de três filmes na Fox, o novo “Quarteto Fantástico” vai abrir a Fase 6 do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Segundo o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige, o grupo “será um grande pilar do MCU daqui para frente, do jeito que eles têm sido nos quadrinhos por 50 ou 60 anos”. O roteiro é de autoria de Josh Friedman (“Avatar: O Caminho da Água”) e Jeff Kaplan (“Bert and Arnie’s Guide to Friendship”), e a direção está a cargo de Matt Shakman (“WandaVision”). A estreia é esperada para maio de 2025.
Marvel cogita trazer de volta os Vingadores originais para superar crise
A revista Variety fez uma reportagem especial sobre os bastidores tumultuados do Marvel Studios. Segundo a publicação, os executivos se reuniram com o chefão do estúdio Kevin Feige para traçar estratégias que permitam uma reação às críticas negativas e desempenhos abaixo do esperado. Uma das medidas em discussão seria a reunião dos Vingadores originais em um novo filme. A volta dos Vingadores Com uma série de problemas surgindo no horizonte, como a controvérsia jurídica envolvendo o ator Jonathan Majors, intérprete do vilão Kang, e a falta de engajamento do público e crítica em torno de “As Marvels”, o estúdio busca reacender a faísca que cativou o público por anos. Neste contexto, o retorno dos personagens icônicos como Homem de Ferro e Viúva Negra, interpretados por Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson, respectivamente, surge como uma possível solução, sem esquecer do Capitão América vivido por Chris Evans. O retorno destes personagens icônicos não seria barato. Segundo fontes, apenas o salário inicial de Downey Jr. para “Homem de Ferro 3” rondou a casa dos US$ 25 milhões. Além disso, há a questão da continuidade narrativa, uma vez que os três personagens concluíram suas histórias em “Vingadores: Ultimato” (2019), dois deles com a própria morte. Mas trazer personagens de volta da morte não seria novidade para a Marvel, que costuma fazer isso direto nos quadrinhos e até criou uma série inteira protagonizada por um personagem “morto” em “Vingadores: Guerra Infinita”, chamada “Loki”. O desempenho insatisfatório de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e a repercussão negativa em torno da personagem de Majors como Kang, o Conquistador, seriam incentivos suficientes para considerar mais ressurreições. O vilão com problemas na vida real Kang era visto como o próximo grande vilão do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), situação que o final da 2ª temporada de “Loki” deve abordar. Mas, segundo a Variety, os executivos da Marvel já discutem planos alternativos, incluindo duas possibilidades: substituir o ator, que pode ser preso por agressão a uma ex-namorada, ou até o próprio personagem por outro vilão dos quadrinhos, como Dr. Destino, a ser introduzido em “Quarteto Fantástico”. Esta mudança não seria trivial, pois além de ajustes narrativos significativos, haveria o desafio de reintegrar o novo enredo a um universo cinematográfico já complexo e interconectado. As consequências legais envolvendo Majors também lançaram incertezas sobre o filme “Vingadores: A Dinastia Kang”, que estava previsto para iniciar as filmagens em 2024. A necessidade de possivelmente mudar o intérprete ou alterar a trama principal acaba jogando luz sobre o lado negativo da estratégia de interligação de histórias e personagens no MCU, que até então era vista como motivo do sucesso do estúdio. Próximos passos Enquanto o debate sobre os próximos filmes continua, a Marvel já tem outros projetos encaminhados, como “Deadpool 3” e o reboot de “Quarteto Fantástico” para 2025. Essas novas produções, junto com a possível reunião dos Vingadores, podem ser cruciais para reverter a maré e restabelecer a Marvel como sinônimo de sucesso e qualidade no universo cinematográfico. A indústria acompanha com atenção os movimentos da Marvel, e a reação do público aos próximos lançamentos será determinante para o futuro do estúdio e, possivelmente, para o cenário de filmes de super-heróis como um todo.
Roteirista de “O Justiceiro” assume a nova série do Demolidor
O Marvel Studios definiu o novo showrunner da série do Demolidor, após paralisar as gravações e dispensar toda a equipe. O escolhido foi Dario Scardapane, que escreveu e produziu a série “O Justiceiro” na Netflix. Por coincidência, o projeto original da nova atração, intitulada em inglês “Daredevil: Born Again”, previa em seus capítulos a participação do Justiceiro, interpretado por Jon Bernthal. Além de um novo showrunner para o lugar de Chris Ord (“The Brave”) e Matt Corman (“Inimigo Interno”), o estúdio também trouxe à bordo os diretores Justin Benson e Aaron Moorhead, que trabalharam em “Cavaleiro da Lua” e na 2ª temporada de “Loki”. Eles serão responsáveis pela direção do restante da 1ª temporada de “Daredevil: Born Again”. A Marvel dispensou os diretores anteriormente contratados após a paralisação da produção devido às greves de Hollywood. Trechos já filmados serão incorporados na série, que, entretanto, não deve aproveitar nenhum episódio integral, pois a ideia de estabelecer uma nova direção criativa foi instaurada justamente para seguir outro rumo, distanciando-se do trabalho que estava sendo feito. Detalhes da Produção Originalmente, o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige, anunciou que “Born Again” teria 18 episódios, mas com as mudanças não está mais claro qual será o tamanho da temporada. Apesar do histórico de Scardapane com “O Justiceiro” – que nasceu como derivada da série “Demodlidor” da Netflix – , a nova série não será uma continuação dos eventos vistos na plataforma concorrente da Disney+. Mesmo assim, Charlie Cox e Vincent D’Onofrio retomarão seus papéis como o advogado Matt Murdock (o Demolidor) e o vilão Wilson Fisk (o Rei do Crime), respectivamente. Jon Bernthal também tinha sido confirmado na versão anterior da série, como Justiceiro. O currículo de Scardapane inclui ainda as séries “Trauma” e “State of Affairs” da NBC e “Jack Ryan” da Prime Video. Já Benson e Moorhead dirigiram “Primavera”, “O Culto” e “Synchronic” antes de se juntarem ao universo Marvel. Contexto da reformulação A decisão de reformular a série do Demolidor é o mais recente desafio que o Marvel Studios enfrenta desde que começou a produzir conteúdo televisivo. A empresa, que dominou a indústria cinematográfica na década de 2010, já lançou mais de 50 horas de programação televisiva desde a estreia do premiado “WandaVision” em janeiro de 2021. “Estamos tentando unir a cultura da Marvel com a cultura televisiva tradicional”, disse Brad Winderbaum, chefe de streaming, televisão e animação da Marvel, ao site The Hollywood Reporter. A Marvel optou por um modelo não convencional de produção, evitando pilotos e investindo mais de US$ 150 milhões em temporadas inteiras. A empresa também não contratou showrunners, dependendo em vez disso de executivos de cinema para administrar suas séries. Tudo isso acreditando que poderia resolver qualquer problema com refilmagens e edição, como faz com seus filmes. Só que TV funciona de forma diferente. O resultado rendeu séries consagradas pela crítica, mas também decepções. Um detalhe que chamou atenção é que Scardapane foi contratado como showrunner, não como roteirista principal como até então era costume na Marvel. Isto acontece num momento em que o estúdio planeja investir em mais séries com múltiplas temporadas – como “Loki”, que retornou com sua 2ª temporada em 5 de outubro. A intenção é se afastar do formato de minisséries que definiu as primeiras produções do estúdio. A Marvel quer criar programas que durem várias temporadas, permitindo que os personagens tenham tempo para desenvolver relações mais profundas com o público, em vez de servirem apenas como preparação para grandes eventos de crossover.
Marvel demite equipe de “Demolidor” e vai reescrever toda a série
O Marvel Studios demitiu toda a equipe de produção da série “Daredevil: Born Again”, do herói Demolidor. A série teve seus trabalhos interrompidos em meados de junho, durante a greve dos roteiristas, quando tinha pronto menos da metade dos 18 episódios planejados, e a pausa permitiu que executivos da Marvel, incluindo o chefe Kevin Feige, avaliassem o material e decidissem por uma reformulação criativa significativa. Assim, os roteiristas principais Chris Ord (“The Brave”) e Matt Corman (“Inimigo Interno”) foram demitidos, bem como os diretores do restante da temporada. Muitos fãs vinham criticando a abordagem escolhida para a série, que seria um drama legal em que Matt Murdock (Charlie Cox) apareceria mais no tribunal do que lutando contra vilões como o Demolidor. Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, a Marvel também não teria gostado de como a série tinha se diferenciado de sua versão anterior, exibida pela Netflix e conhecida por ser sombria e violenta. Os roteiristas chegaram até a ignorar personagens importantes da versão da Netflix, como Karen Page (vivida por Deborah Ann Moll) e Foggy Nelson (Elden Hanson), apesar deles terem se tornado sócios de Matt Murdock no final daquela produção. A ideia é aproveitar parte das cenas já gravadas e inserir novas tramas paralelas com mais ação – originalmente, Murdock só vestia o uniforme do Demolidor no quarto episódio. Contexto da reformulação A decisão de reformular a série do Demolidor é o mais recente desafio que o Marvel Studios enfrenta desde que começou a produzir conteúdo televisivo. A empresa, que dominou a indústria cinematográfica na década de 2010, já lançou mais de 50 horas de programação televisiva desde a estreia do premiado “WandaVision” em janeiro de 2021. “Estamos tentando unir a cultura da Marvel com a cultura televisiva tradicional”, disse Brad Winderbaum, chefe de streaming, televisão e animação da Marvel, ao site The Hollywood Reporter. A Marvel optou por um modelo não convencional de produção, evitando pilotos e investindo mais de US$ 150 milhões em temporadas inteiras. A empresa também não contratou showrunners, dependendo em vez disso de executivos de cinema para administrar suas séries. Tudo isso acreditando que poderia resolver qualquer problema com refilmagens e edição, como faz com seus filmes. Só que TV funciona de forma diferente. O resultado rendeu séries consagradas pela crítica, mas também decepções. “A TV é um meio orientado para o roteirista, mas a Marvel é um meio orientado para a Marvel”, disse uma fonte familiarizada com o processo da Marvel ao THR. Mudanças em outras produções “Daredevil: Born Again” não é a primeira série da Marvel a sofrer mudanças significativas nos bastidores. “Cavaleiro da Lua”, estrelado por Oscar Isaac, viu o criador e roteirista Jeremy Slater ser dispensado e o diretor Mohamed Diab assumir sua produção. Em “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”, a roteirista Jessica Gao foi afastada quando a diretora Kat Coiro entrou, mas depois retornou para supervisionar a pós-produção. A série “Invasão Secreta”, protagonizada por Samuel L. Jackson, também enfrentou problemas. Kyle Bradstreet (“Mr. Robot”), roteirista e produtor executivo, foi demitido após um ano trabalhando nos roteiros e substituído por Brian Tucker, que escreveu o thriller “Broken City”, como novo roteirista principal. A atração se tornou a pior avaliada do estúdio. Novas diretrizes Diante das recentes experiências negativas, a Marvel decidiu fazer mudanças concretas em sua abordagem para a produção de TV. A empresa agora planeja contratar showrunners e executivos dedicados exclusivamente a esse meio. “Precisamos de executivos dedicados a esse meio, que vão se concentrar no streaming, se concentrar na televisão”, disse Winderbaum ao THR. A Marvel também está revisando seu processo de desenvolvimento. Os showrunners escreverão pilotos e bíblias de séries, em vez de ir escrevendo conforme a produção avança. Além disso, assim como “Loki”, que retornou em 5 de outubro, o estúdio planeja investir em mais séries com múltiplas temporadas. A intenção é se afastar do formato de minisséries que até agora definiu as produções do estúdio. A Marvel quer criar programas que durem várias temporadas, permitindo que os personagens tenham tempo para desenvolver relações mais profundas com o público, em vez de servirem apenas como preparação para grandes eventos de crossover.
“Invasão Secreta” traz reviravolta chocante sobre os filmes da Marvel
“Invasão Secreta” tem levantado muitas desconfianças dos fãs da Marvel. Com a invasão dos metamorfos skrulls no planeta Terra, o público já não sabe quais personagens são humanos ou alienígenas. Diante das surpresas, a trama trouxe mais uma reviravolta com o novo episódio lançado nesta semana – e confirmou uma das principais teorias do fandom. Cuidado com o spoiler! O capítulo revelou que o tenente-coronel James “Rhodey” Rhodes (Don Cheadle), o Máquina de Combate, é uma skrull. Desde os primeiros episódios, os fãs notaram que o personagem agia de forma bruta e rude, bastante diferente do jeito amigável do herói. A revelação ainda deixou os fãs se perguntando há quanto tempo o Rhodey não é ele mesmo, já que ele aparece nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) desde o primeiro “Homem de Ferro” (2008) – na época, interpretado por Terrence Howard. Em entrevista divulgada pelo site oficial da Marvel, o chefe do estúdio Kevin Feige sugeriu que o personagem pode ter sido um skrull há mais tempo do que o público imagina. “Gostamos muito da ideia dos fãs assistirem às outras aparições do Rhodey e perceberem que não era ele”, comentou. Apesar de não ter dado muitos detalhes, o produtor deixou a questão em aberto. Considerando que “Invasão Secreta” ainda tem mais dois episódios para serem lançados, a trama pode conceder uma resposta exata sobre o momento que o personagem deixou de ser ele mesmo – se é que já não era um skrull desde o início. Aparições anteriores Ao longo da cronologia da Marvel, Rhodey marcou os filmes pela sua amizade com o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) e se tornou um membro ativo nos Vingadores. Sua participação na Saga do Infinito também foi bastante marcante nos grandes conflitos de “Guerra Infinita” (2018) e “Ultimato” (2019). Antes de “Invasão Secreta”, ele apareceu na série “Falcão e o Soldado Invernal” (2021), onde teve um diálogo emocionante com Sam Wilson (Anthony Mackie) sobre o legado do escudo do Capitão América. Se a pista de Kevin Feige for verdadeira, é provável que ele já tenha sido substituído por um skrull na produção de 2021. Futuro em Armor Wars Com a revelação de “Invasão Secreta”, a trama deixou entendido que o personagem foi abduzido e substituído por um alienígena metamorfo como parte do esquema de Gravik, o vilão e líder rebelde dos skrulls interpretado por Kingsley Ben-Adir. Considerando que Rhodey tem uma participação política bastante considerável em paralelo a sua atuação como herói, faz sentido para o vilão ter um espião entre os oficiais mais importantes dos Estados Unidos. Por outro lado, a revelação deixa uma dúvida sobre como isso irá afetar o futuro filme da Marvel “Guerras das Armaduras” (Armor Wars), protagonizada por Don Cheadle. Anteriormente, Kevin Feige já havia declarado que a atração será uma sequência direta de “Invasão Secreta” e vai seguir o destino do Máquina de Combate. A questão que fica em aberto é se esta futura versão de Rhodey será ele mesmo ou a Skrull que tomou sua forma. Os novos episódios de “Invasão Secreta” são disponibilizados no Disney+ às quartas-feiras.
Benedict Cumberbatch diz que voltará a viver Doutor Estranho no ano que vem
O ator Benedict Cumberbatch já agendou a volta do Doutor Estranho ao MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês). O ator sugeriu seu retorno já no ano que vem. “Existem alguns projetos da Marvel sendo feitos no próximo ano”, disse Cumberbatch ao participar da JW3 Speaker Series, ao ser perguntado sobre seus próximos projetos – que ainda incluem o papel de Peter Seeger em “A Complete Unknown”, cinebiografia de Bob Dylan que será estrelada por Timothée Chalamet (“Duna”). Não está claro se Cumberbatch estava se referindo a um novo filme do Doutor Estranho ou a uma aparição em outro filme ou série do estúdio, mas ele contou uma história pitoresca sobre um sem teto que inspirou “O Pescador de Ilusões” (1991) lhe dizer que ele trabalharia com Harrison Ford em Washington nas filmagens do próximo “Vingadores”. “Provavelmente essa conversa está acontecendo agora com Kevin Feige, falando para pessoas mais do que eu sei. Mas estou pronto e mal posso esperar”. Cumberbatch interpretou o Dr. Stephen Strange pela primeira vez no filme “Doutor Estranho” de 2016, reprisando seu papel em “Thor: Ragnarok” (2017), “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), “Vingadores: Ultimato” (2019), a série “What If…? (2021), “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (2021) e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (2022). A cena pós-crédito do último filme sugeriu um possível futuro para o místico. Nela, Charlize Theron interpreta uma personagem chamada Clea e diz ao Doutor Estranho que “ele causou uma incursão e vamos consertar”. Quando Clea pergunta ao herói se ele está com medo, ele diz: “Nem um pouco”. Em uma entrevista ao Gizmodo, o roteirista de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, Michael Waldron, ponderou o futuro do personagem: “Sabíamos que queríamos apresentar Clea. Ela é o grande amor do Doutor Estranho nos quadrinhos e senti que ele não estava no ponto, no início de nosso filme, para encontrar o amor de sua vida. Parecia que tínhamos que fechar o ciclo com ele e Christine Palmer. E então, depois que ela deu a ele sua sabedoria para não ter medo de amar alguém, começamos a provocar o que pode acontecer com ele e Clea”.
“Loki 2” e “Echo” ganham datas. E Marvel lançará todos episódios juntos pela primeira vez
A Marvel está adotando uma nova estratégia de lançamento na Disney+. O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, revelou que todos os episódios de “Echo”, spin-off de “Gavião Arqueiro”, serão lançados de uma vez em 29 de novembro. Essa é uma mudança significativa no formato de divulgação das séries, que seguiam um padrão com episódios lançados semanalmente desde a estreia de “Wandavision” (2021), primeira série da Marvel para o streaming. Apesar da estreia de “Echo” trazer esse novo método de disponibilizar todos os episódios de uma vez, a 2ª temporada de “Loki” seguirá o modelo tradicional de lançamento semanal. Os novos episódios da série protagonizada por Tom Hiddleston serão exibidos a partir de 6 de outubro, terminando de exibir seus seis episódios em 10 de novembro – coincidentemente, a data de estreia de “As Marvels”. As datas e as características de lançamento foram reveladas por Feige durante a apresentação da Disney de suas novas séries da temporada. “Em ‘Gavião Arqueiro’, os fãs foram apresentados a Maya Lopez, uma personagem interpretada por Alaqua Cox. Ela voltará para se vingar em Echo, um drama limitado de uma incrível equipe de roteiristas, diretores e membros do elenco indígenas. E pela primeira vez para nós, todos os episódios serão lançados em 29 de novembro”, revelou o chefão da Marvel. “Echo” acompanha Maya Lopez, personagem apresentada em “Gavião Arqueiro”. Ela é uma super-heroína nativa americana surda que possui a habilidade de imitar o estilo de luta de qualquer oponente. A trama ainda vai trazer personagens da série “Demolidor” de volta ao universo Marvel. Charlie Cox retorna como o herói e sua identidade de Matt Murdock, enquanto Vincent D’Onofrio voltará a viver Wilson Fisk, o Rei do Crime. Recentemente, a Disney declarou que está passando por um momento de mudança referente aos seus serviços DTC (direto ao consumidor, em tradução), os streamings. A empresa procura formas de se adequar a demanda do público, após ter perdido 4 milhões de assinantes na Disney+.
Impedido de matar Gamora em “Guardiões da Galáxia 2”, James Gunn fez o quis no “Vol. 3”
O diretor James Gunn revelou em entrevista recente ao site ComicBook que Gamora, interpretada por Zoe Saldaña (“Avatar”), quase foi morta em “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (2017). Gunn afirmou que desde o início da produção do filme, sabia que Saldaña só interpretaria a personagem por um tempo limitado, então pensou que seria apropriado encerar sua trajetória na trama com um grande sacrifício. No entanto, os executivos da Marvel o convenceram a desistir da ideia. Como resultado, o diretor então decidiu matar Yondu, interpretado por Michael Rooker, em seu lugar. Ele revelou que tinha medo de matar o personagem por Rooker ser um amigo próximo, mas afirmou que a história evoluiu naturalmente para essa decisão. Poucos anos depois, os diretores de “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), Joe e Anthony Russo, entraram em contato com Gunn para informá-lo que planejavam matar Gamora em seu filme. No universo cinematográficos da Marvel, o apelidado MCU, grandes decisões, como matar personagens principais, geralmente não podem ser tomadas por um único escritor ou diretor. Afinal, o desfecho pode afetar planos maiores da empresa para filmes posteriores. Sendo parte de um universo compartilhado, as histórias nos filmes do estúdio constroem uma narrativa maior. Em contrapartida, Gunn teve mais liberdade do que os outros diretores da Marvel em “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. Questionado pelo Quismodo, o presidente do estúdio, Kevin Feige, revelou que o cineasta ficou livre para decidir o destino de seus heróis. Assim, se Gunn planejasse matar o Senhor das Estrelas, interpretado por Chris Pratt (“Passageiros”), ou qualquer outro personagem, ele teria toda a autoridade. Isto porque “Guardiões da Galáxia Vol. 3” é o último filme da trilogia, o que garantiu a Gunn um alívio da pressão geralmente compartilhada pelos diretores dos filmes da Marvel. O filme chega aos cinemas nesta quinta (5/5).
James Gunn revela que Marvel e DC discutiram crossover
Durante uma entrevista coletiva para a divulgação de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, James Gunn revelou que a possibilidade de um crossover entre Marvel e DC já foi discutida pelos dois estúdios. “Tenho certeza de que isso é mais provável agora, mas ainda faltam muitos anos”, contou. “Eu estaria mentindo se dissesse que não discutimos isso. Mas todas as discussões foram muito, muito leves e divertidas”, acrescentou. Gunn, que agora é CEO da DC Studios, confirmou que “há sempre a possibilidade” disso acontecer, mas que o foco agora é outro: “Acho que seria algo divertido para os fãs verem. Mas acho que o momento agora é mais sobre estruturar os universos da Marvel e da DC e tentar torná-los o mais fortes possível”. Gunn acrescentou que é “muito amigo” e “conversa o tempo todo” com Kevin Feige, o presidente da Marvel Studios. Ele também explicou que, embora haja uma certa rivalidade entre as empresas de super-heróis, ambas têm o mesmo objetivo de “fortalecer a experiência de ir ao cinema“. “Eu e Kevim somos muito amigos. Sempre haverá uma rivalidade entre Marvel e DC, é claro, mas o que realmente importa, para mim, é fortalecer a experiência de ir ao cinema. E a experiência de ir ao cinema é algo que sobrevive aos grandes filmes de hoje”. Perguntando sobre uma possível saturação dos filmes de super-herói, Gunn respondeu: “Acho que existe sim uma fadiga, mas isso não tem nada a ver com super-heróis. Tem a ver com o tipo de histórias que estão sendo contadas. No fundo, nós amamos o Super-Homem. Nós amamos o Batman. Nós amamos o Homem de Ferro porque eles são esses personagens incríveis que temos em nossos corações. Se isso se tornar apenas um monte de bobagens na tela, fica muito chato”. E complementou: “Fico cansado com a maioria dos blockbusters, com a rotina de não ter uma história bem fundamentada. E isso não tem nada a ver com o fato de serem filmes de super-heróis. Se você não tem uma boa história na base, não importa os designs e os efeitos visuais, isso se torna cansativo”. “Guardiões da Galáxia Vol. 3” marca a última contribuição de Gunn como diretor da Marvel. Prestes a dirigir “Superman: Legacy”, ele disse que seu amigo Feige o apoiou em sua transição para a DC. Em sua nova função, Gunn está planejando um novo universo da DC que será contado em filmes, séries e videogames. A primeira lista do novo Universo de Gunn inclui, além de “Superman: Legacy”, “Supergirl: World of Tomorrow” e “The Bold and the Brave”, um filme protagonizado por Batman e Robin. “Guardiões da Galáxia Vol. 3” está programado para estrear nos cinemas em 4 de maio nos cinemas brasileiros, enquanto “Superman: Legacy” deverá ser lançado apenas em julho de 2025.










