Game of Thrones completa 10 anos com estreia na TNT Séries
“Game of Thrones” completa dez anos de sua estreia no próximo dia 17 e, para comemorar, o conglomerado WarnerMedia anunciou a reprise da atração e uma programação especial, com exibição de especiais no canal HBO Signature. A série criada por David Benioff e D.B. Weiss também será exibida do primeiro ao último de seus 73 episódios em ritmo de maratona. A partir do dia oficial do aniversário, o público poderá assistir uma temporada por dia, começando no sábado (17/4) às 10h. Mas até quem não tem HBO poderá acompanhar algumas reprises. A atração será disponibilizada pela primeira vez fora dos pacotes de assinaturas premium, na TNT Séries, que faz parte do conglomerado e integra o pacote básico da TV paga. A exibição na TNT Series começa já nesta segunda (5/4), com transmissão de segunda a quinta, às 23h30. Na estreia, o canal mostrará dois capítulos de uma vez. Mas, por enquanto, só estão previstas exibições das duas primeiras temporadas.
Mia Farrow rompe silêncio sobre mortes trágicas de três filhos
A atriz Mia Farrow rompeu o silêncio sobre a morte de três de seus filhos adotivos, após “rumores perversos” circularem na internet a respeito do falecimento deles. As especulações sobre as mortes de Tam, Lark e Thaddeus foram intensificadas depois de suas existências serem ignoradas no recente documentário da HBO, “Allen v. Farrow”. A série também deu pouco espaço para Moses Farrow, o filho que se colocou ao lado de Woody Allen na briga com a atriz, e que a denunciou por maltratar com violência os filhos adotados. Mia Farrow publicou um longo desabafo em seu Twitter. “Como mãe de 14 filhos, minha família significa tudo para mim. Embora eu tenha escolhido uma carreira que me colocou na arena pública, a maioria dos meus filhos optou por viver uma vida muito privada”, ela escreveu, explicando que é “seletiva” no que posta nas redes sociais para respeitar o desejo dos filhos em permanecerem privados. Mesmo assim, ela diz que decidiu falar para acabar com os rumores “baseados em inverdades”. “Minha amada filha Tam faleceu aos 17 de uma overdose acidental de receita relacionada às agonizantes enxaquecas que ela sofreu e à sua doença cardíaca”, contou. Já Lark, falecida em 2008, foi descrita por Farrow como uma “mulher extraordinária, uma filha, irmã, companheira e mãe maravilhosa de seus próprios filhos”. “Ela morreu aos 35 de complicações de HIV/AIDS, que contraiu de um parceiro anterior. Apesar de sua doença, ela viveu uma vida frutífera e amorosa com seus filhos e seu parceiro de longa data. Ela sucumbiu à doença e morreu repentinamente no hospital no Natal, nos braços de seu parceiro”. Por fim, Farrow abordou a morte mais controversa, de seu filho Thaddeus, que se matou aos 29 anos. “Estávamos todos antecipando um casamento, mas quando seu relacionamento acabou de forma abrupta, ele tirou sua própria vida”, ela afirmou. “Essas são tragédias indescritíveis. Qualquer outra especulação sobre suas mortes é desonrar suas vidas e as vidas de seus filhos e entes queridos”. Ela concluiu o texto dizendo que é grata por ser mãe de 14 filhos e avó de 16 netos. “Embora tenhamos conhecido a tristeza, nossa vida hoje é cheia de amor e alegria. Todo mundo tem sua própria batalha pela frente; suas próprias tristezas que o corroem. Envio-lhe minhas melhores esperanças e meu amor”. Veja o post integral abaixo. Regarding my children pic.twitter.com/ApiSeBFx9C — Mia Farrow (@MiaFarrow) April 1, 2021
Mare of Easttown: Minissérie criminal com Kate Winslet ganha trailer legendado
A HBO divulgou o pôster e um novo trailer legendado de “Mare of Easttown”, minissérie estrelada pela atriz Kate Winslet, vencedora do Oscar por “O Leitor” (2008). A produção marca o retorno de Winslet para a TV – e para a HBO – após ter estrelado “Mildred Pierce”, minissérie de 2011 que lhe rendeu um Emmy. Na trama, ela vive uma detetive da polícia que experimentou o auge na juventude e agora vê sua vida pessoal desmoronar ao se envolver em um complicado caso de assassinato na pequena cidade da Pensilvânia onde mora. Além de Winslet, o bom elenco da produção ainda inclui Guy Pearce (“O Último Vermeer”), Jean Smart (“Watchmen”), Cailee Spaeny (“Jovens Bruxas: Nova Irmandade”), Evan Peters (“WandaVision”), Angourie Rice (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Julianne Nicholson (“The Outsider”), Sosie Bacon (“13 Reasons Why”), David Denman (“Outcast”) e o menino Cameron Mann (“For Life”). “Mare of Easttown” tem roteiro de Brad Ingelsby (“Tudo por Justiça”) e todos os episódios são dirigidos pelo cineasta Craig Zobel (“A Caçada”). A estreia está marcada para 18 de abril.
Woody Allen volta a negar acusações “absurdas” de abuso da filha
Em uma nova entrevista para a CBS News, disponibilizada nos EUA na plataforma Paramount+ neste domingo (28/3), Woody Allen voltou a negar as acusações “absurdas” de que molestou a filha adotiva Dylan Farrow em 1992, quando ela tinha sete anos, fato que teria acontecido durante sua briga pela custódia dos filhos contra a ex Mia Farrow. “É tudo muito absurdo, mas a mancha permanece”, disse Allen ao jornalista Lee Cowan na entrevista, que foi gravada em julho passado, após a publicação da autobiografia do diretor “A Propósito de Nada”. “Eles preferem se agarrar, senão à noção de que molestei Dylan, à possibilidade de que eu poderia tê-la molestado. Nada do que eu já fiz com Dylan em minha vida poderia ser tão mal interpretado assim. ” Lamentando a reação de atores com quem já trabalhou e que o condenaram publicamente nos últimos anos, Allen mostrou-se conformado. “Acho que eles são bem-intencionados, mas são tolos”, comentou. “Tudo o que eles estão fazendo é perseguir uma pessoa perfeitamente inocente e, com isso, incentivando essa mentira”. Estrelas como Kate Winslet (“Roda Gigante”), Mira Sorvino (“Poderosa Afrodite”), Elliot Page (“Para Roma com amor”) e Colin Firth (“Magia ao Luar”) expressaram arrependimento por trabalhar com Allen e disseram que não atuariam novamente em filmes do diretor. Além disso, Timothée Chalamet, Rebecca Hall e outras estrelas de “Um Dia de Chuva em Nova York” doaram os salários que receberam pelo filme para a caridade. A nova entrevista foi transmitida poucas semanas após a HBO exibir a minissérie documental “Allen v. Farrow”, que voltou a examinar as acusações de abuso sexual contra o diretor, trazendo apenas o ponto de vista de Mia e Dylan Farrow, com direito a vídeo da filha descrevendo a agressão com sete anos de idade. Durante a conversa com Lee Cowan, Allen contou que não fala com Dylan desde que as acusações surgiram pela primeira vez, em 1992. Ele disse não duvidar que Dylan acredita que foi realmente abusada. “Não creio que ela esteja inventando, não creio que ela esteja mentindo – creio que ela acredita nisso”, afirmou, ainda que negue ter feito algo errado. O diretor, que foi considerado inocente após duas investigações independentes sobre as acusações, questiona o motivo de querer abusar de sua filha. “Nunca houve lógica nisso”, disse ele. “Por que um cara de 57 anos, que nunca fui acusado de nada na vida, de repente resolve ir, em meio a uma disputa de custódia, para a casa de campo de Mia para abusar de uma menina de 7 anos? Por isso não achava nem que fosse necessária uma investigação”. O cineasta ressaltou que as acusações de abuso surgiram durante sua separação tumultuada de Mia Farrow, com quem teve três filhos – Ronan Farrow e dois filhos adotivos, Moses e Dylan – e que nunca o perdoou por trocá-la por outra de suas filhas adotivas, Soon-Yi Previn. Allen observou que ele e Soon-Yi, com quem se casou em 1997, também adotaram duas meninas pequenas – que agora estão na faculdade e nunca falaram mal do pai. “Ninguém dá duas meninas para quem acham que é um pedófilo”, apontou. Ele também afirmou que não viu problemas em namorar a filha adotiva jovem de sua então parceira. “Isso não foi um problema porque o relacionamento com Soon-Yi foi muito gradual. Não foi como se eu tivesse saído com ela uma noite e a beijado”, contou. “Nunca houve um momento em que a relação não fosse a coisa mais natural do mundo”. Para reforçar, acrescentou que seu relacionamento com Mia Farrow foi o oposto disso e nem sequer era um casamento, muito menos uma parceria conjugal. “Eu nunca morei com Mia. Nunca dormi na casa de Mia em todos os anos que estive com ela”, revelou. “Tínhamos um relacionamento, mas nunca foi um relacionamento conjugal. Depois de um tempo, tornou-se uma relação de conveniência”. A entrevista de Allen foi acompanhada por uma entrevista de Dylan Farrow, feita em 2018, em que ela abordou longamente suas acusações, negando ter sofrido lavagem cerebral ou ter sido treinada por sua mãe, Mia Farrow, para fazer as acusações. Por sua vez, o mais velho dos três irmãos, Moses Farrow, ignorado no documentário “Allen v. Farrow”, já afirmou em mais de uma ocasião que Mia treinou os filhos para acusar Allen.
George RR Martin assina contrato de exclusividade com a HBO
A HBO fechou um contrato de exclusividade com George RR Martin, autor dos livros que inspiraram a série “Game of Thrones” e que também é co-autor do spin-off “House of the Dragon”, atualmente em desenvolvimento no canal pago americano. Pelo acordo, Martin vai desenvolver novas séries para o canal e para o serviço de streaming HBO Max. A notícia vem na esteira da revelação de que a HBO prepara várias séries derivadas de “Game of Thrones”, inclusive uma versão animada, que se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento. Por enquanto, porém, apenas a produção de “House of the Dragon”, co-criada por Martin e Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”), encontra-se confirmada. Além do spin-off focado na família Targaryen e baseado em seu livro “Fogo & Sangue”, o escritor tem dois outros projetos ativos na HBO: “Who Fears Death” (uma adaptação do premiado romance pós-apocalíptico de Nnedi Okorafor de 2011) e “Roadmarks” (adaptação do romance de fantasia de Roger Zelazny de 1979), ambos previamente anunciados. Fora da HBO, ele está à frente de “Wild Cards”, série de super-heróis de uma vasta coleção literária iniciada pelo escritor nos anos 1980, atualmente em andamento na plataforma Peacock, e o filme “In the Lost Lands”, adaptação de contos de fantasia de Martin comandada por Paul WS Anderson, que será estrelada por Milla Jovovich e Dave Bautista. Mas embora muitos projetos derivados de suas obras tenham sido cogitados nos últimos anos, como uma série de lobisomens baseada no conto “The Skin Trade”, poucos têm conseguido sair do papel. Vale lembrar que, fora “Game of Thrones”, a mais recente adaptação de Martin para a TV foi uma grande decepção. Lançada com grande orçamento e expectativa pelo canal SyFy em 2018, a série “Nightflyers” acabou sem fim, cancelada na 1ª temporada, com baixa audiência e críticas bastante negativas (35% de aprovação no Rotten Tomatoes).
Craig muMs Grant (1968 – 2021)
O ator Craig muMs Grant, que interpretou Arnold “Poeta” Jackson no premiado drama “Oz”, da HBO, morreu na quarta-feira (24/3) aos 52 anos, de causa não revelada. No momento de sua morte, Grant estava na Carolina do Norte por conta de seu papel recorrente na série “Hightown”, cuja 2ª temporada está atualmente sendo gravada em Wilmington para o canal pago Starz. Ele era esperado em Atlanta na segunda-feira, onde deveria encerrar outro arco recorrente na série “All the Queen’s Men”, da BET. O ator chegou a completar sua participação no novo filme de Steven Soderbergh, “No Sudden Move” (ainda sem previsão de estreia), sua terceira parceria com o cineasta, após aparecer em “Terapia de Risco” (2013) e num episódio da série “The Knick” (em 2014). Grant também possuía uma ótima relação com o cineasta Spike Lee, que o lançou no cinema no ano de 2000 no filme “A Hora do Show”. Mais recentemente, ele integrou o elenco recorrente da série “Ela Quer Tudo” (2017-2019), criada por Spike Lee para a Netflix, e fez uma pequena participação em “Infiltrado na Klan” (2018). Nascido e criado na cidade de Nova York, Grant começou sua carreira como parte da equipe Nuyorican Poetry Slam, um grupo de poetas inspirados pelo hip-hop que chamou atenção com recitais aclamados pela crítica. A arte da poesia slam rendeu um documentário, “SlamNation” (1998), e uma série, “Def Poetry” (2002-2007), dos quais ele participou. Esta experiência acabou batizando de “poeta” seu primeiro grande personagem dramático. Arnold “Poeta” Jackson foi um dos protagonistas de “Oz”, drama carcerário com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, que foi exibido entre 1997 e 2003 na HBO. Na trama, Grant dava vida a um viciado em heroína, preso por assalto à mão armada e tentativa de homicídio, que apareceu em todas as seis temporadas da produção. Ele também integrou o elenco do drama indie “Gente Comum” (2004), de Jim McKay, do terror “Água Negra” (2005), dirigido pelo brasileiro Walter Salles, de “Entrevista” (2007), escrito, dirigido e estrelado por Steve Buscemi, do filme vencedor do Oscar “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” (2014), de Alejandro G. Iñárritu, e do elogiadíssimo thriller “Bom Comportamento” (2017), dos irmãos Benny e Josh Safdie.
The Nevers: Última série criada por Joss Whedon ganha trailer legendado
A HBO divulgou o pôster e o trailer legendado de “The Nevers”, nova – e possivelmente última – série de Joss Whedon (criador de “Agents of SHIELD” e “Buffy: A Caça-Vampiros”), que reúne um grupo de heroínas da era vitoriana. A prévia explora vários clichês e um clima de “Doctor Who”. A trama se passa nos últimos anos do reinado da rainha Vitória, quando Londres registra a presença das Touched (Tocadas): pessoas, a maioria mulheres, que de repente manifestam habilidades incomuns – algumas encantadoras e outras arrepiantes. Entre elas estão Amalia True (Laura Donnelly), uma viúva misteriosa e impulsiva, e Penance Adair (Ann Skelly), uma jovem inventora brilhante, que pretendem proteger aqueles a quem a sociedade decide atacar. Mas nem todas as Tocadas pensam igual. Algumas querem apenas fazer o mal. A série vai estrear em abril, mas sem Whedon, que após as acusações de mau comportamento nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, trazidas à tona pelo ator Ray Fisher (intérprete do Ciborgue), pediu para sair da produção. Fisher dá outra interpretação aos fatos, sugerindo que ele foi demitido após as descobertas feitas pela investigação de sua denúncia. Pouco tempo depois, as atrizes de “Buffy: A Caça-Vampiros” também acusaram Whedon de assédio moral. Whedon chegou a produzir seis episódios da série, que serão exibidos em abril, com a segunda metade da temporada programada para ir ao ar mais adiante sob o comando de Philippa Goslett (dos filmes “Como Falar com Garotas em Festas” e “Maria Madalena”). Além de Laura Donnely (“Outlander”) e Ann Skelly (“Vikings”), o elenco da produção também destaca Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).
Tina Turner reaparece para divulgar documentário de sua carreira
Tina Turner fez uma raríssima aparição no Instagram na noite de segunda (22/3) para divulgar seu novo documentário, “Tina”, da HBO. A cantora de 81 anos, que só publica fotos antigas em sua linha do tempo, mostrou como está atualmente ao celebrar o lançamento. “Estou muito animada para compartilhar este filme com vocês. Ver as cenas do show me fez reviver alguns dos momentos de maior orgulho da minha vida. Eu simplesmente tive que cantar junto e dançar na minha sala de estar”, ela escreveu, ao lado de uma foto em que aparece diante de uma televisão com cenas do filme. Com estreia marcada para sábado (27/3), “Tina” vai detalhar a carreira da cantora desde os anos 1960, quando formava dupla com o marido Ike Turner, passando sua fase de maior sucesso individual nos anos 1980, até sua aposentadoria dos palcos em 2009, com muitas imagens de arquivo inéditas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tina Turner (@tinaturner)
HBO desenvolve mais três séries derivadas de Game of Thrones
A HBO está desenvolvendo mais três séries derivadas de “Game of Thrones”, elevando o total potencial de atrações baseadas no universo criado pelo escritor George R.R. Martin para seis novas possíveis atrações. Vale lembrar que há apenas uma série confirmada, “House of the Dragon”, sobre o passado da família Targaryen. Mas, além dela, “Tales of Dunk and Egg”, baseada em contos de Martin sobre os personagens do título, foi ventilada de forma mais séria em janeiro, quando também vazaram conversas sobre uma atração animada, que está sendo mantida em relativo sigilo. Um dos novos projetos seria “9 Voyages” (título provisório). Criada por Bruno Heller (“Roma”), a série giraria em torno do Lorde Corlys Velaryon, conhecido ainda como a Cobra do Mar, o Senhor das Marés e chefe da Casa Velaryon. O personagem também aparece em “House of the Dragon”, onde será interpretado por Steve Toussaint (“It’s a Sin”). Portanto, esse esforço representa um potencial spin-off de uma série que ainda não foi ao ar. Um segundo projeto, intitulado “10,000 Ships”, gira em torno da princesa guerreira Nymeria, uma venerada ancestral da Casa Martell que fundou o reino de Dorne (ela se tornou tão lendária no reino que dois personagens levaram seu nome na série original – Nymeria Sand e o lobo gigante de Arya). Sua história se passa cerca de mil anos antes dos eventos de “Game of Thrones”, tornando-se a mais antiga na linha do tempo de Westeros. O terceiro projeto se passa na famosa favela Baixada das Pulgas, de Porto Real – o labirinto de ruas estreitas da capital onde personagens como Davos Seaworth e Gendry Baratheon nasceram. Não está claro em que época esta série se passa. Embora seja clara a intenção da HBO em explorar a franquia para repetir o sucesso fenomenal de “Game of Thrones”, nenhum de seus executivos parece ter se preocupado em pesquisar o que os fãs realmente gostariam de ver após o final da série original. Quando o primeiro – e já cancelado – spin-off foi anunciado, a repercussão não escondeu a frustração do público pela emissora investir num prólogo e não na continuação da história que bateu recordes de audiência. Todos os projetos desenvolvidos desde então foram prólogos, embora diversas postagens nas redes sociais peçam até hoje para acompanhar as futuras aventuras de Arya Stark. Após recusar o piloto daquela que seria a primeira série derivada, a HBO finalmente começará a gravar “House of the Dragon” em abril no Reino Unido, com um elenco que inclui Paddy Considine (“Peaky Blinders”) no papel do Rei Viserys Targaryen, escolhido pelos senhores de Westeros para sentar no Trono de Ferro e liderar o continente, Matt Smith (“The Crown”) como o Príncipe Daemon Targaryen (irmão mais novo do rei), Emma D’Arcy (“Truth Seekers”) como a princesa Rhaenyra Targaryen (filha do rei) e Olivia Cooke (“Bates Motel”) como Alicent Hightower, a filha do Mão do Rei – a segunda posição oficial mais poderosa nos Sete Reinos, perdendo apenas para o próprio rei em autoridade e responsabilidade. A nova série foi co-criada pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”) e o escritor George R.R. Martin, autor da saga literária que inspirou “Game of Thrones”. A trama, por sinal, baseia-se num livro de Martin, “Fogo & Sangue”. A produção também contará com o retorno de um diretor veterano de “Game of Thrones”, Miguel Sapochnik, responsável pelo famoso episódio da “Batalha dos Bastardos”, que dirigirá o piloto e capítulos adicionais.
Matthew McConaughey pode retomar papel de “Tempo de Matar” em série da HBO
Matthew McConaughey pode retomar um papel que viveu há 25 anos no cinema para uma nova série da HBO. O canal pago americano está desenvolvendo uma adaptação do novo livro de John Grisham, “A Time for Mercy”, lançado no ano passado, que volta a trazer o advogado Jake Brigance, interpretado por McConaughey no filme “Tempo de Matar” (A Time to Kill, 1996). O ator está atualmente em negociações com a Warner Bros. TV para retornar ao papel. Caso assine o contrato, “A Time for Mercy” também marcará um retorno de McConaughey à HBO, após estrelar a 1ª temporada de “True Detective”. Em “A Time for Mercy”, Brigance defende um adolescente que matou o assistente de um xerife em sua cidade natal no Mississippi. Enfrentando uma cidade que deseja a pena de morte para o garoto, o advogado logo descobre que há muito mais por traz dessa história. Veja abaixo o trailer original de “Tempo de Matar” e a capa do novo livro de John Grisham (autor também de “A Firma”, “Dossiê Pelicano”, “O Júri”, “O Homem que Fazia Chover” e vários outros thrillers e dramas jurídicos adaptados para o cinema).
Trailer de série documental investiga QAnon, movimento da extrema direita dos EUA
A HBO divulgou o trailer de sua próxima série documental, “Q: Into the Storm”, que investiga o movimento de extrema direita QAnon. A prévia começa com imagens perturbadoras da invasão do Capitólio, prédio onde funciona o Congresso dos EUA, por extremistas anti-democratas em janeiro passado, antes de revelar como esse movimento iniciou no fórum 8chan com entrevistas debochadas. Produzida pelo cineasta Adam McKay (“Vice”), o documentário em seis partes foi realizado ao longo de três anos e segue o diretor Cullen Hoback (“Monster Camp”) enquanto ele se infiltra no mundo de “Q”, um movimento alimentado por teorias da conspiração que tem crescido em influência nos últimos anos, graças ao alcance das redes sociais de políticos de direita. A série pretende traçar a evolução da QAnon desde seu início em 2017, destacando as táticas usadas por seus integrantes para influenciar a política e a cultura americana em geral. “P: Into the Storm” também explorará as conexões do QAnon com o ex-presidente Trump e uma série de políticos e ex-militares, expondo quem são os “Q-tubers” e os jornalistas à serviços da desinformação. “O QAnon obtém seu poder do anonimato e do sigilo, então decidi desmascarar e desmistificar tudo”, disse Hoback, em comunicado sobre o projeto. “O público poderá ver sem filtro o que acontece em seus bastidores e descobrir as forças que levaram os crentes mais fervorosos de Q a invadir o Capitólio.” “O mergulho profundo de três anos de Cullen no mundo de Q é uma explosão poderosa de clareza e verdade, exatamente quando precisamos”, acrescentou McKay. “Eu não posso acreditar que ele conseguiu isso”. A série estreia em 21 de março na HBO.
Elle Fanning viverá Ali MacGraw em filme sobre bastidores de O Poderoso Chefão
A atriz Elle Fanning (“Malévola”) entrou no filme “Francis and The Godfather”, longa-metragem sobre os bastidores da produção de “O Poderoso Chefão” (1972). Ela vai interpretar a atriz Ali MacGraw, estrela dos blockbusters “Love Story” (1970) e “Comboio” (1978), que foi casada com o produtor Robert Evans, ex-chefe da Paramount. Fanning se junta a um elenco grandioso. Anteriormente, Jake Gyllenhaal (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) foi confirmado como o intérprete de Evans, Oscar Isaac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como Francis Ford Coppola e Elisabeth Moss (“O Homem-Invisível”) no papel de sua esposa, Eleanor Coppola. O filme tem direção do veterano Barry Levinson (“Rainman”) e é baseado no roteiro do estreante Andrew Farotte, que se destacou na Lista Negra (os melhores roteiros não filmados de Hollywood) e foi reescrito com Levinson. O longa vai contar as batalhas entre Coppola, que tinha 31 anos na época, e Evans, que brigaram pela escalação de Marlon Brando, que não fazia sucesso há anos, e pelo pouco conhecido Al Pacino no papel principal. “Em meio à loucura da produção, e contra todas as probabilidades, um filme clássico aconteceu”, resumiu Levinson, em comunicado sobre o projeto. Coppola, por sua vez, comentou a produção de forma mais modesta. “Qualquer filme que Barry Levinson fizer sobre qualquer coisa, será interessante e vale a pena!” Quando o projeto foi originalmente anunciado há quatro anos, havia menção de produção da HBO, mas os últimos comunicados afirmam que a Endeavour Content e a FilmNation ainda negociam os direitos de exibição mundial. Além deste projeto, a plataforma Paramount+ também desenvolve uma série sobre os bastidores de “O Poderoso Chefão”. Intitulada “The Offer”, a produção seriada narra a realização do filme de 1972 através dos olhos de seu produtor, Al Ruddy, que se empenhou para tirar o projeto do papel ao lado do diretor Francis Ford Coppola. O projeto perdeu recentemente seu ator principal. Ruddy seria interpretado por Armie Hammer, que se afastou da produção em meio à polêmica sobre mensagens de conteúdo violento que supostamente enviou a várias mulheres nas redes sociais.











