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    Framboesa de Ouro elege documentário trumpista, Sia e Rudy Giuliani como piores do ano

    24 de abril de 2021 /

    Premiação dos piores do ano, o Framboesa de Ouro 2021 teve seus vencedores revelados na tarde deste sábado (24/4), um dia antes da cerimônia do Oscar. E o grande vencedor foi um documentário trumpista, “Absolute Proof”, que alega que a eleição do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi resultado de recorde de fraudes eleitorais. Além de Pior Filme, o delírio conspiratório de extrema direita ainda rendeu o troféu de Pior Ator para o responsável pela coisa toda: o cara-de-pau Mike Lindell, CEO da MyPillow, que também dirigiu a produção. Para completar o clima politizado, o evento ainda consagrou outro canastrão trumpista da vida real: Rudy Giuliani. O ex-prefeito de Nova York e advogado de Donald Trump, que foi pego abrindo as calças em “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, venceu como Pior Coadjuvante e Pior Dupla (com o zíper da calça), aumentando a avacalhação sobre os derrotados na última eleição americana. Giuliani foi levado a aparecer no filme de Sacha Baron Cohen ao participar de uma suposta entrevista conduzida pela atriz indicada ao Oscar Maria Bakalova. Convidado pela falsa jornalista a continuar a conversa em um quarto de hotel, ele aparentemente abre o zíper e enfia a mão dentro das calças, sem perceber as câmeras escondidas. Apesar da ênfase política, o Framboesa de Ouro também fez o que faz de melhor: constranger a velha e má Hollywood. Entre os favoritos a levar framboesas, “Music” confirmou sua ruindade, curiosamente após ser incensado na recente e mais polêmica edição do Globo de Ouro. A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, em inglês) achou que o filme era uma das melhores comédias/musicais do ano e Kate Hudson uma das melhores atrizes. Já a associação dos Razzies (apelido do Framboesa de Ouro) não poderia discordar mais – assim como toda a crítica americana, que deu apenas 8% de aprovação à bomba dirigida pela cantora Sia no Rotten Tomatoes. “Music” levou três Framboesas para casa: Pior Atriz, para Kate Hudson, Pior Atriz Coadjuvante para Maddie Ziegler e Pior Direção para Sia. Já os líderes em indicações ao prêmio, o fracasso infantil “Dolittle” (com Robert Downey Jr.) e o fenômeno adulto “365 Dias” (hit da Netflix), que disputavam seis Framboesas cada, ficaram apenas com uma vitória cada, respectivamente como Pior Remake e Pior Roteiro. Veja abaixo a lista completa dos premiados. Pior Filme “Absolute Proof” Pior Ator Mike Lindell, por “Absolute Proof” Pior Atriz Kate Hudson, por “Music” Pior Atriz Coadjuvante Maddie Ziegler, por “Music” Pior Ator Coadjuvante Rudy Giuliani, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Pior Dupla Rudy Giuliani e o Zíper de Sua Calça, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Pior Diretor Sia, por “Music” Pior Roteiro “365 Dias” Pior Remake, Cópia ou Sequência “Dolittle” (remake)

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    Tom Holland planeja pausa na carreira após Homem-Aranha 3

    21 de março de 2021 /

    O ator Tom Holland, intérprete do Homem-Aranha nos filmes da Marvel, revelou que pretende dar uma pausa na carreira após as filmagens de “Spider-Man: No Way Home”, seu terceiro filme do herói da Marvel. “Eu vou fazer uma pausa. Eu vou para casa e apenas relaxar por um tempo”, disse o ator em entrevista ao jornal USA Today. “É a primeira vez desde que assinei o contrato para o primeiro Homem-Aranha que não tenho contrato com ninguém”, explicou. “Acho que vou esquiar. Porque isso é algo que eu realmente não tive permissão para fazer, porque tive que ficar em forma, saudável e pronto para trabalhar. Então, acho que posso tentar esquiar em algum lugar. Eu não sei. Eu estou indo para casa e verei onde o vento me leva”, finalizou. Holland não tem folga há muito tempo, emendando um filme após o outro. O trabalho ininterrupto pode ser traçado a partir de “Capitão América: Guerra Civil”, que emendou na produção de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” e levou às filmagens consecutivas de “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, além de “Homem-Aranha: Longe de Casa”. Entre um e outro, ele ainda fez trabalhos de dublagem em duas animações (“Um Espião Animal” e “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”) e na fantasia infantil “Dolittle”, espremeu o drama “O Diabo de Cada Dia”, foi e voltou várias vezes ao set da sci-fi “Mundo em Caos” e mal respirou entre “Cherry”, “Uncharted” e “Spider-Man: No Way Home”. Em quatro anos, Holland pôde ser visto em nada menos que 11 longas (mais alguns curtas) e tem mais dois filmes à caminho nos próximos meses. “Spider-Man: No Way Home” tem estreia prevista para dezembro e “Uncharted” chega em fevereiro de 2022. Vale lembrar que o trabalho não termina nas filmagens. Depois de atuar, ele tem que promover os filmes. Não é à toa que ele fala em descansar. E, realmente, não marcou mais nenhum projeto em sua agenda após o próximo Homem-Aranha.

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    Framboesa de Ouro: Mulher-Maravilha 1984, Music e 365 Dias disputam prêmio de piores do ano

    12 de março de 2021 /

    Dizem as más línguas que a premiação mais esperada do cinema americano não é o Oscar, mas o Framboesa de Ouro, troféu zoador que elege anualmente os piores filmes e artistas do ano. A lista dos indicados de 2021 foi divulgada nesta sexta (12/3) e sugere que o Globo de Ouro também merece um prêmio especial. Entre os favoritos a levar framboesas, “Music” concorre a quatro troféus de ruindade, após ser indicado a dois prêmios no Globos de Ouro. A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, em inglês) achou que o filme era uma das melhores comédias/musicais do ano e Kate Hudson uma das melhores atrizes. Já a associação dos Razzies (apelido do Framboesa de Ouro) não poderia discordar mais – assim como toda a crítica americana, que deu apenas 8% de aprovação à bomba dirigida pela cantora Sia no Rotten Tomatoes. Um segundo filme destacado pelo suspeitíssimo Globo de Ouro também foi lembrado. “Era Uma Vez um Sonho” disputa dois Razzies, inclusive o prêmio de Pior Atriz Coadjuvante, após o HFPA saudar Glenn Close com sinal trocado por sua atuação nesta cilada (25% no Rotten Tomatoes). Em número total de indicações, os piores foram o fracasso infantil “Dolittle” (com Robert Downey Jr.) e o fenômeno adulto “365 Dias” (hit da Netflix), que disputam seis prêmios cada. Mas a lista não perdoa nem super-heróis. “Mulher-Maravilha 1984” disputa duas framboesas, como Pior Sequência e Atriz Coadjuvante (para Kristen Wiig). Para completar, Adam Sandler voltou a ser lembrado como Pior Ator por “O Halloween do Hubie”, chegando à sua 13ª indicação ao Framboesa de Ouro. Só não supera Sylvester Stallone, que já levou 15 indicações, das quais venceu quatro. Os “vencedores” de 2021 serão revelados no dia 24 de abril, na véspera da cerimônia do Oscar. Pior Filme “365 Dias” “Absolute Proof” “Dolittle” “A Ilha da Fantasia” “Music” Pior Ator Robert Downey Jr., por “Dolittle” Mike Lindell, por “Absolute Proof” Michele Morrone, por “365 Dias” Adam Sandler, por “O Halloween do Hubie” David Spade, por “A Missy Errada” Pior Atriz Anne Hathaway, por “A Última Coisa que Ele Queria” e “Convenção das Bruxas” Katie Holmes, por “Brahms: Boneco do Mal 2” e “O Segredo: Ouse Sonhar” Kate Hudson, por “Music” Lauren Lapkus, por “A Missy Errada” Anna-Maria Sieklucka, por “365 Dias” Pior Atriz Coadjuvante Glenn Close, por “Era Uma Vez um Sonho” Lucy Hale, por “A Ilha da Fantasia” Maggie Q, por “A Ilha da Fantasia” Kristen Wiig, por “Mulher-Maravilha 1984” Maddie Ziegler, por “Music” Pior Ator Coadjuvante Chevy Chase, por “The Very Excellent Mr. Dundee” Rudy Giuliani, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Shia LeBeouf, por “The Tax Collector” Arnold Schwarzeneggar, por “Iron Mask” Bruce Willis, por “Breach”, “Hard Kill” e “Sobreviver à Noite” Pior Dupla Maria Bakalova & Rudy Giuliani, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Robert Downey Jr. & seu sotaque galês nada convincente, por “Dolittle” Harrison Ford & aquele cachorro digital totalmente falso, por “O Chamado da Floresta” Lauren Lapkus & David Spade, por “A Missy Errada” Adam Sandler & e sua voz irritante de cara burro, por “O Halloween do Hubie” Pior Diretor Charles Band, por todos os três filmes de “Barbie & Kendra” Barbara Bialowas & Tomasz Mandes, por “365 Dias” Stephen Gaghan, por “Dolittle” Ron Howard, por “Era Uma Vez um Sonho” Sia, por “Music” Pior Roteiro “365 Dias” Todos os três filmes de “Barbie & Kendra” “Dolittle” “A Ilha da Fantasia” “Era Uma Vez um Sonho” Pior Remake, Cópia ou Sequência “365 Dias” (cópia polonesa de “Cinquenta Tons de Cinza”) “Dolittle” (remake) “A Ilha da Fantasia” (“reimaginação”) “O Halloween do Hubie” (cópia de “O Bobo e a Fera”) “Mulher-Maravilha 1984” (sequência)

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    Críticos da Variety elegem os piores filmes de 2020

    18 de dezembro de 2020 /

    Os críticos da revista Variety elegeram os 10 piores filmes de 2020. Para chegar ao fundo do poço, Owen Gleiberman e Peter Debruge, disseram que não tiveram que fazer muito esforço. Cada um escolheu seus cinco piores e nenhuma das duas listas coincidiram. “Parece um julgamento, e um julgamento severo, mas é realmente uma sensação – que o filme em questão é tão mal concebido, tão pouco dramático ou sem graça, incrivelmente complicado ou simplesmente chato, que assisti-lo é o suficiente para se sentir dolorido”, escreveram, no texto que explica a seleção. Para Gleiberman, o pior filme do ano foi “Dolittle”, filme de animais falantes da Universal, em que Robert Downey Jr. perdeu toda a boa vontade conquistada entre público e crítica em seus filmes da Marvel. Considerando que até a versão de Eddie Murphy parece uma obra-prima perto deste lixo, ele questiona o que deu errado e conclui que Robert Downey Jr., em vez de interpretar um médico que fala com animais, mal dirige a palavra para os bichos, preferindo passar quase todo o filme “muito ocupado falando sozinho”. O resto do seu Top 5 inclui, em ordem descendente, “A Última Coisa que Ele Queria” (2º), thriller político de Dee Res, com Anne Hathaway e Ben Affleck, totalmente “perdido em sua pretensão”; “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (3º), um novo “filme sem lógica” de Charlie Kaufman que parece um “episódio mal escrito de ‘Além da Imaginação'”; “Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars” (4º), uma comédia em que “nenhuma das piadas” funciona; e “Guest of Honour” (5ª), “um melodrama pouco convincente”, que é mais um filme ruim de Atom Egoyan. Já para Debruge, a experiência mais excruciante que ele enfrentou no ano foi assistir “The Painted Bird”, drama em preto e branco da República Tcheca sobre os horrores do nazismo na 2ª Guerra Mundial. “Literalmente difícil demais de assistir, e eu abandonei a sessão depois que soldados nazistas atiram numa mulher judia e seu filho com a mesma bala”. Ele também lista o fenômeno “365 Dias” (2º), um eurotrash pseudo-“Cinquenta Tons de Cinza” da Netflix, descrito como “o equivalente a uma produção teatral amadora, só que safadinha”; “Artemis Fowl” (3º), uma “monstruosidade derivativa da Disney”, que achou que tinha um novo “Harry Potter” – “Ainda bem que jogaram no Disney+ (Disney Plus), disfarçando o que certamente teria sido um desastre de bilheteria” – ; “Sonhos de Uma Vida” (4º), drama sobre demência de Sally Potter, estrelado por Javier Barden e tão “gratuitamente desagradável” que “ninguém precisa ver”; e “Capone” (5º) “duplamente desagradável” por trazer o mafioso “incontinente reclamando, enfurecendo-se e sujando seus lençóis” e pela interpretação forçada de Tom Hardy, que “torna impossível passar pela performance e se conectar com o monstro que está apodrecendo por dentro e por fora”.

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    Sonic: O Filme lidera bilheterias da América do Norte pela segunda semana

    23 de fevereiro de 2020 /

    “Sonic: O Filme” liderou as bilheterias dos EUA e Canadá pelo segundo fim de semana consecutivo, após vencer uma disputa acirrada com “O Chamado da Floresta”. As duas produções infantis chegaram a se alternar no topo ao longo do fim de semana, mas a adaptação de videogame acabou faturando US$ 1,5 milhão a mais nas projeções deste domingo (23/2). Com os US$ 26,3 milhões dos últimos três dias, “Sonic: O Filme” superou a marca de US$ 100 milhões na América do Norte e atingiu o dobro disso no mercado mundial. “O Chamado da Floresta” ficou em 2ª lugar com US$ 24,8 milhões, somando US$ 40,2 milhões em todo o mundo. Mas esse desempenho não deve evitar mais uma “herança maldita” da Disney, numa cortesia da antiga Fox. Isto porque, na verdade, a diferença para “Sonic: O Filme” não é de US$ 1,5 milhão nas bilheterias, mas de US$ 50 milhões no orçamento de produção. O filme estrelado por Harrison Ford e um cachorro digital era uma tentativa da Fox de concorrer com a Disney nas adaptações infantis que misturam animação computadorizada e atores reais, e foi encomendado após o sucesso de “Mogli, o Menino Lobo” com um orçamento de US$ 135 milhões. Numa reviravolta do mundo dos negócios, a tentativa da Fox de parecer a Disney acabou virando Disney de verdade, com a aquisição da 20th Century Fox e sua transformação em 20th Century Studios. A trama até funciona bem no contexto das fábulas live-action do estúdio do Mickey Mouse, mas não é uma novidade como “Sonic”. Ao contrário, trata-se de uma história conhecida demais nos EUA, onde o clássico literário de Jack London (1876–1916) que a inspira faz parte do currículo escolar. Por sinal, se o lançamento não tivesse acontecido nas férias, talvez mais crianças fossem conferir o longa como lição de aula. “Aves de Rapina”, que mudou de nome para “Arlequina: Aves de Rapina”, ficou em 3º lugar com US$ 7 milhões e, após três fins de semana, somou US$ 173,7 milhões mundiais, praticamente o dobro de seu orçamento de US$ 84,5 milhões. Entretanto, a arrecadação em queda e o colapso do mercado asiático após o surto do coronavírus podem virar barreiras para a produção atingir a meta mínima de US$ 250 milhões, ponto em começa a se distanciar do prejuízo. Segundo lançamento amplo do fim de semana, “Brahms: Boneco do Mal 2” abriu em 4º lugar com US$ 5,9 milhões. Trata-se de um fiasco até mesmo para os padrões de um terror barato que custou US$ 10 milhões. Mas ainda mais baixa que a arrecadação foi a avaliação da crítica. Com apenas 8% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, “Boneco do Mal 2” foi considerado pior que “Ilha da Fantasia” (10%), “Os Órfãos” (12%) e “O Grito” (20%), confirmando que 2020 não é um bom ano para filmes de terror. A qualidade da safra é tão fraca que pode afastar de vez o público do gênero e prejudicar possíveis exceções no baixo nível atual. Confira a seguir os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 26,3M Total EUA e Canadá: US$ 106,6M Total Mundo: US$ 203,1M 2. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 24,8M Total EUA e Canadá: US$ 24,8M Total Mundo: US$ 40,2M 3. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 7M Total EUA e Canadá: US$ 72,5M Total Mundo: US$ 173,7M 4. Brahms: O Boneco do Mal 2 Fim de semana: US$ 5,9M Total EUA e Canadá: US$ 5,9M Total Mundo: US$ 8,1M 5. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 191,1M Total Mundo: US$ 391,1M 6. 1917 Fim de semana: US$ 4,4M Total EUA e Canadá: US$ 151,9M Total Mundo: US$ 347,2M 7. Ilha da Fantasia Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 20,1M Total Mundo: US$ 33,7M 8. Parasita Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA e Canadá: US$ 48,9M Total Mundo: US$ 204,5M 9. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 310,9M Total Mundo: US$ 787,9M 10. A Fotografia Fim de semana: US$ 2,8M Total EUA e Canadá: US$ 17,6M Total Mundo: US$ 17,6M  

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    Estreias: Cinemas recebem fantasias infantis no Carnaval

    20 de fevereiro de 2020 /

    O Carnaval começa com fantasias. Os cinemas recebem nesta quinta (20/2) três lançamentos amplos que trazem histórias clássicas infantis repaginadas para as crianças atuais. Curiosamente, apenas uma dessas adaptações foi classificada com censura livre: “O Chamado da Floresta”. A produção da Disney recria a famosa obra literária de Jack London (1876–1916) sobre o cachorro doméstico Buck, que, após sofrer com abandono, precisa reencontrar sua selvageria para sobreviver no Alasca. A trama foi atualizada para o século 21 e não apenas em sua ambientação: o cão que contracena com Harrison Ford (“Star Wars: O Despertar da Força”) é criado por computação gráfica. O longa também estreia neste fim de semana nos EUA, onde conta com 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Dolittle” é baseado nos livros infantis dos anos 1920 de Hugh Lofting, que igualmente renderam inúmeras adaptações – inclusive comédias com Eddie Murphy. A versão da Universal se passa na época vitoriana e traz Robert Downey Jr. (“Vingadores: Ultimato”) como o veterinário que entende literalmente os animais. Considerado um desastre pior que “Cats” pela crítica americana, recebeu apenas 15% de aprovação e implodiu nas bilheterias ao ser lançado na América do Norte em janeiro passado. Por fim, “Maria e João: O Conto das Bruxas” é uma variação da fábula de João e Maria (Hansel e Gretel, no original) que, ao valorizar os elementos macabros da narrativa dos irmãos Grimm, resulta num “terror” impróprio para menores de 14 anos. O filme traz Sophia Lillis (a Beverly de “It: A Coisa”) como a menina Gretel/Maria, que se perde no meio da floresta com seu irmão menor e acaba encontrando abrigo na casa de uma bruxa. Um detalhe curioso é que o diretor Oz Perkins é filho do grande ator Anthony Perkins, que aterrorizou gerações como o Norman Bates de “Psicose” (1960). Sem entusiasmar a imprensa dos EUA (38% entre os críticos tops), o longa agradou aos geeks e atingiu 63% como nota final no Rotten Tomatoes. A lista americana ainda inclui um drama adulto, “Luta por Justiça”, que tem 83% de aprovação e foi indicado a vários prêmios. O longa adapta o livro de memórias de Bryan Stevenson, um jovem advogado que luta por igualdade judicial no sistema legal racista e que se envolveu num caso de grande repercussão no final dos anos 1980. O elenco reúne três estrelas da Marvel: Michael B. Jordan (o vilão de “Pantera Negra”) como Stevenson, Jamie Foxx (o vilão de “O Espetacular Homem-Aranha 2”) como um inocente condenado à morte e Brie Larson (a “Capitã Marvel”) como assistente da defesa. A direção é de Destin Daniel Cretton, que também entrou na Marvel – vai dirigir a seguir “Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings”. O circuito limitado se completa com quatro estreias europeias – uma delas dirigida por americano: “Frankie”, de Ira Sachs (“O Amor É Estranho”). Cinéfilos vão querer conferir o belga “O Jovem Ahmed”, novo drama social dos irmãos Dardene (“Dois Dias, Uma Noite”), desta vez abordando a radicalização da juventude islâmica. Mas os destaques, na verdade, são duas comédias: a francesa “As Invisíveis”, que também tem temática social e um enfoque quase documental, e a alemã “De Quem É o Sutiã?”, que evoca o humor sem diálogos do saudoso Jacques Tatit. Confira abaixo os detalhes, com todos os títulos, sinopses e trailers das estreias da semana. O Chamado da Floresta | EUA | Aventura Depois de anos vivendo como um cachorro de estimação na casa de uma família na Califórnia, Buck precisa entrar em contato com os seus instintos mais selvagens para conseguir sobreviver no ambiente hostil do Alasca. Com o tempo, seu lado feroz se desenvolve e ele se torna o grande líder de sua matilha. Baseado no livro homônimo de Jack London, lançado em 1903. Dolittle | EUA | Fantasia Doutor Dolittle (Robert Downey Jr) é um veterinário muito competente, que cuida de vários animais e afirma que consegue até se comunicar através de palavras com eles. Maria e João: O Conto das Bruxas | EUA | Terror Há muito tempo, em um campo distante, Maria (Sophia Lillis) leva seu irmãozinho João (Sammy Leakey) a um bosque escuro, em uma busca desesperada por comida e trabalho. Quando eles encontram Holda (Alice Krige), uma misteriosa mulher que reside na floresta, os dois irmãos descobrem que nem todo conto de fadas termina bem. Luta por Justiça | EUA | Drama Bryan Stevenson (Michael B. Jordan) é um advogado recém-formado em Harvard que abre mão de uma carreira lucrativa em escritórios renomados da costa leste americana para se mudar para o Alabama e se dedicar a ajudar prisioneiros condenados à morte que jamais receberam assistência legal justa. Ao chegar lá, Bryan se depara com o caso de Walter McMillian (Jamie Foxx), um homem negro falsamente acusado de um assassinato, mas que nunca teve uma defesa apropriada por conta do preconceito racial na região. As Invisíveis | França | Comédia Após uma decisão da prefeitura, o abrigo feminino Envol é obrigado a fechar as portas. Com apenas três meses em funcionamento, as assistentes sociais fazem de tudo para conseguir reintegrar estas mulheres na sociedade, incluindo crimes como falsificação, roubos e mentiras. De Quem É o Sutiã? | Alemanha | Comédia A última viagem de Nurlan não sai como o esperado. Antes de se aposentar, o solitário maquinista faz mais uma vez o percurso até Baku (Azerbaijão). Mas ele embarca em uma aventura inusitada quando encontra um sutiã azul e parte em busca da dona pelas ruas da cidade. O Jovem Ahmed | Bélgica, França | Drama Ahmed (Idir Ben Addi) é um menino muçulmano de 13 anos de idade que vive na Bélgica. Seguindo as palavras de um imã local, e inspirado nos passos do primo extremista, ele começa a rejeitar a autoridade da mãe e da professora. Quando se convence de que a professora é uma pecadora por ministrar um curso de árabe sem utilizar o Corão, Ahmed decide matá-la para impressionar os líderes religiosos e agradar a Alá. Depois do ato, o adolescente precisa lidar com as consequências. Frankie | França, Portugal | Drama Frankie (Isabelle Huppert) é uma famosa atriz francesa. Quando descobre estar muito doente, com perspectiva de morrer dentro de poucos meses, ela se refugia em Sintra, Portugal, onde pretende passar os seus últimos dias ao lado dos familiares, que aos poucos descobrem a gravidade da situação.

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    Sonic bate recorde com maior estreia de filme baseado em videogame nos EUA

    16 de fevereiro de 2020 /

    A Paramount descobriu a fórmula ideal para lançar blockbusters. É simples: basta impedir a publicação das críticas até a estreia. Graças a esse estratagema, “Sonic: O Filme” teve desempenho acima do esperado na América do Norte, com faturamento de US$ 58 milhões entre sexta e domingo (16/2), recorde para uma adaptação de filmes baseados em videogames. O recorde anterior era de “Pokemon: Detetive Pikachu”, que abriu com R$ 54,3 milhões nos EUA e Canadá no ano passado. No resto do mundo, houve menos entusiasmo com a produção. “Sonic: O Filme” faturou US$ 43 milhões no exterior, somando US$ 111 milhões em bilheteria global. A adaptação do jogo clássico da Sega, que destaca a participação de Jim Carrey como o vilão Dr. Robotnik, precisou passar por uma revisão completa de efeitos, após o visual do personagem-título ter sido amplamente rejeitado pelo público, na divulgação do primeiro trailer. Temendo também rejeição da crítica ao resultado final, o estúdio proibiu a publicação de resenhas até a quinta-feira passada (13), dia da estreia do longa no mercado internacional. Assim que o embargo foi levantado, as primeira críticas publicadas foram dos sites geeks, fazendo com que o filme aparecesse com 70% de aprovação no Rotten Tomatoes. Como o principal site de venda de ingressos dos EUA, o Fandango, informa essa avaliação para os consumidores, houve estímulo para o comércio dos ingressos. Entretanto, a imprensa propriamente dita (jornais e revistas impressos) teve opinião diversa, fazendo a nota cair para 63% até domingo. Só que esta altura o filme já era um sucesso de público, apesar de ter sido rejeitado pelos críticos considerados top (representantes da própria imprensa), que consideram o filme apenas 50% passável – ou perfeitamente medíocre. Em termos de comparação, os 63% de aprovação geral de “Sonic” no Rotten Tomatoes equivalem à nota dos “tops” para “Aves de Rapina”, que caiu para o 2º lugar na América do Norte. Juntando os blogueiros geeks, o número do filme da Arlequina dispara para 79% no mesmo Rotten Tomatoes. E, mesmo assim, muita gente achou “Aves de Rapina” fraco. Imaginem, então, “Sonic: O Filme”. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics faturou US$ 17,1 milhões em sua segunda semana em cartaz, atingindo US$ 61,6 milhões na América do Norte e US$ 145,2 milhões em todo o mundo. Sem a China e parte da Ásia para impulsionar as bilheterias mundiais, por culpa do coronavírus, a Warner vai ter contas a fazer nas próximas semanas, mas pelo menos aprendeu uma lição com “Liga da Justiça”: o orçamento mais baixo da nova produção, de US$ 84,5 milhões, ajuda a evitar prejuízo. A semana teve mais três lançamentos. O terror que adapta a série “Ilha da Fantasia” e o romance “A Fotografia” abriram muito próximos, respectivamente com 12,4 e 12,2 milhões, em 3º e 4º lugares. “Ilha da Fantasia”, porém, conseguiu uma distinção. Tornou-se o terror pior avaliado do ano, com 9% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entre os críticos top, a situação chega a ser ainda mais aterradora, com 0%. Ou seja, teve pior avaliação que “O Grito” (20%) e “Os Órfãos” (12%), e o acúmulo de tantas lançamentos de baixo nível em tão pouco tempo sinaliza que os filmes do gênero atravessam uma fase de péssima qualidade em Hollywood. Quem se deu mal, realmente, foi “Downhill”, que fez apenas US$ 4,6 milhões em 10º lugar. O filme que completa a lista de novidades e não tem previsão de estreia no Brasil é um remake do drama sueco “Força Maior”. A versão estrelada pelos comediantes Will Ferrell e Julia Louis-Dreyfus conseguiu ser rejeitada por público e crítica. Enquanto o original de 2014 recebeu 94% de aprovação, a cópia inferior americana atingiu 40% (31% entre os tops). Hollywood insiste em refilmar sucessos internacionais com a desculpa de que o público americano não lê legendas. A vitória de “Parasita” no Oscar, em contraste com o acúmulo de fracassos dos remakes, pode mudar a tendência. “Parasita”, por sinal, voltou a aparecer no Top 10 com sua conquista do fim de semana passado. Fez US$ 5,5 milhões, para atingir 44,3 milhões na América do Norte, uma das maiores bilheterias para filmes estrangeiros nos EUA e Canadá. Em todo o mundo, o valor é US$ 175,3 milhões. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – se preferir, clique também em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 58M Total EUA e Canadá: US$ 68M Total Mundo: US$ 112M 2. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 17,1M Total EUA e Canadá: US$ 61,6M Total Mundo: US$ 145,2M 3. Ilha da Fantasia Fim de semana: US$ 12,4M Total EUA e Canadá: US$ 14M Total Mundo: US$ 21,6M 4. A Fotografia Fim de semana: US$ 12,2M Total EUA e Canadá: US$ 13,3M Total Mundo: US$ 13,3M 5. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 11,3M Total EUA e Canadá: US$ 182,8M Total Mundo: US$ 369,8M 6. 1917 Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 145,6M Total Mundo: US$ 323,7M 7. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 5,7M Total EUA e Canadá: US$ 307M Total Mundo: US$ 780M 8. Parasita Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 44,3M Total Mundo: US$ 175,3M 9. Dolittle Fim de semana: US$ 5M Total EUA e Canadá: US$ 71,7M Total Mundo: US$ 182,3M 10.

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    Bilheterias: Estreia de Aves de Rapina fica muito abaixo das expectativas

    9 de fevereiro de 2020 /

    A estreia de “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” ficou em 1º lugar nos EUA e Canadá. Mas os números não foram o que a Warner planejava comemorar, quando investiu US$ 97,1 milhões em sua produção. O estúdio tinha como parâmetro o sucesso comercial de “Esquadrão Suicida”, que abriu com US$ 133 milhões em 2016. “Aves de Rapina” rendeu apenas US$ 33,2 milhões – cerca de 24% do que fez o primeiro longa com a Arlequina nos cinemas norte-americanos. Trata-se, ainda, da pior estreia de um filme de super-heróis da DC Comics desde o reboot de “Homem de Aço”, em 2013. Com 80% de aprovação, o filme foi aprovado pela crítica. O problema é que a crítica não é o público alvo deste tipo de produção. E os fanboys vêm reclamando de decisões do estúdio desde que o projeto foi anunciado. Pois agora, postumamente, os executivos resolveram tabular o que os fãs estão dizendo, porque todo prejuízo precisa ser justificado diante dos sócios do conglomerado. Entre as ponderações óbvias estão desde o título da produção até a escalação equivocada das novas personagens. Porque o filme não se chamou “Arlequina”, se ela era a única conhecida? Parece que deu certo para “Coringa”. A afobação da Warner em construir “universo cinematográfico” também pode ser identificada na premissa, que previa lançar uma franquia de “Aves de Rapina” paralela a novos filmes da Arlequina, mas que resultou num segundo “Liga da Justiça” – que, em vez de lançar spin-offs, virou fim de linha. As reclamações dos fãs sobre a escalação das intérpretes, que não refletem o perfil das personagens dos quadrinhos, jamais foram consideradas. Uma cineasta inexperiente, de repente, passou a ser apontada como contratação equivocada – mas não era até o fracasso. O tom indeciso, entre a comédia e a ação, também teria desapontado quem esperava mais de um ou do outro. Mas o estúdio, habituado em encontrar as desculpas habituais, deve apontar a classificação etária “R” (para maiores nos EUA) como grande motivo pelo fracasso. “Esquadrão Suicida” foi exibido para menores (PG-13). E a verdade é que não havia justificativa para produzir um derivado exclusivamente para maiores. Afinal, trata-se de um filme estrelado por uma personagem de desenho animado infantil e, ao contrário de “Coringa”, “Deadpool” ou “Logan”, sem nenhuma cena especialmente violenta ou sexual, apenas linguagem imprópria – um ou outro palavrão – que a dublagem nacional tende até a esconder. A Warner também vacilou na data de estreia, marcada para o fim de semana do Oscar, em que o público corre para ver os filmes indicados que, por qualquer motivo, ainda não conseguira assistir. Tanto é assim que o Top 10 resgatou até “Entre Facas e Segredos”, que já havia saído do topo do ranking – lançado em novembro passado! No mercado internacional, “Aves de Rapina” saiu-se um pouco melhor, elevando o total para US$ 81,2 milhões em todo o mundo. Mas como os cinemas chineses e de parte da Ásia estão fechados, devido ao coronavírus, o montante global não deve se tornar a “salvação” da balança comercial. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos EUA e Canadá – se preferir, clique também em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 33,2M Total EUA e Canadá: US$ 33,2M Total Mundo: US$ 81,2M 2. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 12M Total EUA e Canadá: US$ 166,3M Total Mundo: US$ 336,3M 3. 1917 Fim de semana: US$ 9M Total EUA e Canadá: US$ 132,5M Total Mundo: US$ 287,3M 4. Dolittle Fim de semana: US$ 6,6M Total EUA e Canadá: US$ 63,9M Total Mundo: US$ 158,6M 5. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 298,4M Total Mundo: US$ 768,4M 6. Magnatas do Crime Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 26,8M Total Mundo: US$ 60,3M 7. Maria e João: O Conto das Bruxas Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA e Canadá: US$ 11,5M Total Mundo: US$ 13,1M 8. Entre Facas e Segredos Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 140,7M Total Mundo: US$ 299,6M 9. Adoráveis Mulheres Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 102,6M Total Mundo: US$ 177,1M 10. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA e Canadá: US$ 510,5M Total Mundo: US$ 1B  

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    Bad Boys para Sempre lidera bilheterias pela terceira semana nos EUA

    2 de fevereiro de 2020 /

    “Bad Boys para Sempre” deixou de ser título de filme para virar posição de ranking. O revival da franquia estrelada por Will Smith e Martin Lawrence permanece como o maior sucesso de bilheteria nos EUA e Canadá pela terceira semana seguida. Com mais US$ 17,7 milhões arrecadados, o longa da Sony agora acumula um total de US$ 148 milhões no mercado norte-americano e chega a dobrar a quantia (US$ 290,7M) com sua arrecadação mundial. As estreias fracas do fim de semana, aliadas ao Super Bowl (final do campeonato de futebol americano), que costuma prender o público dos EUA diante da TV, conspiraram para manter todo o Top 3 inalterado, com “1917” e “Dolittle” completando o pódio. Ao beirar os US$ 250 milhões, o filme de guerra de Sam Mendes, favoritíssimo ao Oscar 2020, já começa a cobrir o investimento da Universal em sua produção (US$ 90 milhões). Infelizmente, “Dolittle” desequilibra as contas do estúdio, com apenas US$ 126,6 milhões mundiais para um orçamento de US$ 175 milhões. De todo modo, a disputa de maior fracasso de 2020 ganhou nova rodada, com os desapontamentos do fim de semana. A estreia mais bem colocada desta semana foi a versão de terror da fábula de “João e Maria”, batizada em português de “Maria e João: O Conto das Bruxas”, que abriu em 4º lugar com US$ 6 milhões. Considerado medíocre pela crítica (56% de aprovação no Rotten Tomatoes), tem estreia marcada no Brasil para o dia 20 de fevereiro, junto com o terrível “Dolittle” (pra quem não lembra: só 16% de aprovação). Mas o grande fiasco ficou por conta de “The Rhythm Section”. Um fiasco recordista. O thriller de ação estrelado por Blake Lively foi lançado em mais de 3 mil salas e fez apenas US$ 2,8 milhões, rendendo menos de US$ 1 mil por tela no 10º lugar do ranking. Trata-se da menor abertura de um filme com distribuição ampla na América do Norte em todos os tempos. Por isso, mesmo com um orçamento mediano (US$ 50 milhões) para o gênero, dará grande prejuízo. Primeiro longa de ação dirigido por uma mulher (Reed Marano, da série “The Handmaid’s Tale”) em 2020 – o próximo é “Aves de Rapina” – , “The Rhythm Section” também foi destruído pela crítica, com média de 33% no Rotten Tomatoes. Ressalte-se que os comentários negativos concentraram-se no roteiro genérico e previsível de Mark Burnell, escritor “quase brasileiro” estreante no cinema, que adaptou seu próprio livro para a Eon (produtora dos filmes de 007). A Paramount, que fez a distribuição nos EUA, nem começou a divulgar “The Rhythm Section” no Brasil. O filme, por sinal, nem tem título nacional, muito menos previsão de estreia no país em que Burnell cresceu. Saiba mais sobre os motivos do fracasso de “The Rhythm Section” neste link. E confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos EUA e Canadá – se preferir, clique também em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 17,6M Total EUA e Canadá: US$ 148M Total Mundo: US$ 290,7M 2. 1917 Fim de semana: US$ 9,6M Total EUA e Canadá: US$ 119,2M Total Mundo: US$ 249M 3. Dolittle Fim de semana: US$ 7,7M Total EUA e Canadá: US$ 55,2M Total Mundo: US$ 126,6M 4. Maria e João: O Conto das Bruxas Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 6M Total Mundo: US$ 6M 5. Magnatas do Crime Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 20,4M Total Mundo: US$ 48,4M 6. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 291,2M Total Mundo: US$ 746,1M 7. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA e Canadá: US$ 507M Total Mundo: US$ 1B 8. Os Órfãos Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 11,7M Total Mundo: US$ US$ 14M 9. Adoráveis Mulheres Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 98,7M Total Mundo: US$ 162,8M 10. The Rhythm Section Fim de semana: US$ 2,8M Total EUA e Canadá: US$ 2,8M Total Mundo: US$ 2,8M  

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    Bilheterias: Bad Boys para Sempre mantém liderança pela segunda semana nos EUA

    26 de janeiro de 2020 /

    “Bad Boys para Sempre” manteve a liderança das bilheterias da América do Norte, após arrecadar US$ 34 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz nos EUA e Canadá. O filme chegou a US$ 120,6 milhões no mercado doméstico e já soma US$ 215,6 milhões em todo o mundo. Embora ainda não tenha coberto suas despesas de produção (US$ 90 milhões), o longa estrelado por Will Smith e Martin Lawrence vai chegar em mais países nesta semana, inclusive no Brasil, onde estreia na próxima quinta (30/1). A certeza de lucro é tão grande que a Sony já começou a desenvolver mais um filme da franquia iniciada em 1995. A campanha vitoriosa na temporada de premiações continua a impulsionar as bilheterias de “1917”, que recuperou o 2º lugar, empurrando “Dolittle” para baixo. Com as conquistas deste fim de semana, especificamente o DGA Award (prêmio do Sindicato dos Diretores) e o ASC Award (prêmio do Sindicato dos Diretores de Fotografia), o filme de Sam Mendes se tornou favoritíssimo ao Oscar 2020. Tanta consagração – que incluiu o PGA Award (prêmio do Sindicato dos Produtores), o Globo de Ouro e o Critics Choice de Melhor Direção – , tem despertado a curiosidade do público, que está lotando as sessões do longa distribuído pela Universal. Com isso, “1917” superou os US$ 100 milhões no mercado doméstico e os US$ 200 milhões em todo o mundo. Por coincidência, os valores de custo e arrecadação de “1917 são muito parecidos com os de “Bad Boys para Sempre”. Mas o drama de guerra está a mais tempo nos cinemas e tende a ter carreira mais longeva, graças ao burburinho em torno do Oscar. Primeiro fracasso milionário do ano, “Dolittle” caiu para o 3º lugar em sua segunda semana de exibição. O filme que custou US$ 175 milhões para ser produzido – sem considerar despesas de P&A (cópias e publicidade) – atingiu, ao todo, US$ 44 milhões na América do Norte e US$ 91 milhões no mundo. Com isso, o “melhor” lançamento da semana abriu apenas em 4º lugar. “Magnatas do Crime” (The Gentleman), que marca a volta do cineasta inglês Guy Ritchie (do blockbuster “Aladdin”) ao ciclo criminal do começo de sua carreira, faturou US$ 11 milhões em seus primeiros três dias de exibição nos EUA e Canadá, chegando a US$ 33,5 milhões na soma mundial. Apesar do elenco repleto de astros famosos (Matthew McConaughey, Charlie Hunnam, Michelle Dockery, Colin Farrell e Hugh Grant), foi uma produção barata, orçada em US$ 18,4 milhões, e não corre risco de prejuízo. Vale destacar que a crítica aprovou sua estreia, com média de 72% no Rotten Tomatoes. Mas ainda não há previsão para a exibição no Brasil. A segunda novidade do ranking, por outro lado, foi amplamente execrada. “Os Órfãos” (The Turning) afundou em 7º lugar, com US$ 7,3 milhões nas bilheterias, 17% no Rotten Tomatoes e a segunda nota “F” do ano no CinemaScore (pesquisa de opinião entre o público de cinema dos EUA). Curiosamente, o primeiro “F” de 2020 foi para outro terror: o reboot de “O Grito”. Assim como “O Grito”, “Os Órfãos” também é uma história batida de terror. Trata-se da enésima versão do clássico do terror gótico americano “A Volta do Parafuso”, de Henry James, uma das histórias de fantasmas mais conhecidas e filmadas de todos os tempos – tem até versão brasileira: “Através da Sombra” (2015). E, considerando a unanimidade conquistada, trata-se provavelmente da pior adaptação de todas. Siga este link para saber mais sobre a repulsa causada por “Os Órfãos no público americano. A estreia no Brasil está marcada para quinta-feira (30/1). Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana na América do Norte, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 34M Total EUA e Canadá: US$ 120,6M Total Mundo: US$ 215,6M 2. 1917 Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 103,8M Total Mundo: US$ 200,4M 3. Dolittle Fim de semana: US$ 12,5M Total EUA e Canadá: US$ 44,6M Total Mundo: US$ 91M 4. Magnatas do Crime Fim de semana: US$ 11M Total EUA e Canadá: US$ 11M Total Mundo: US$ 33,5M 5. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 7,9M Total EUA e Canadá: US$ 283,4M Total Mundo: US$ 737,4M 6. Os Órfãos Fim de semana: US$ 7,3M Total EUA e Canadá: US$ 7,3M Total Mundo: US$ 8,1M 7. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 5,1M Total EUA e Canadá: US$ 501,5M Total Mundo: US$ 1B 8. Adoráveis Mulheres Fim de semana: US$ 4,7M Total EUA e Canadá: US$ 93,7M Total Mundo: US$ US$ 146,7M 9. Luta por Justiça Fim de semana: US$ 4M Total EUA e Canadá: US$ 27M Total Mundo: US$ 30,4M 10. Entre Facas e Segredos Fim de semana: US$ 3,6M Total EUA e Canadá: US$ 151,8M Total Mundo: US$ 283,3M  

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    Bad Boys para Sempre estreia na liderança das bilheterias nos EUA

    19 de janeiro de 2020 /

    A estreia de “Bad Boys para Sempre” na América do Norte quebrou a maldição que no ano passado condenou ao fracasso as continuações de franquias antigas, como “O Exterminador do Futuro”, “Rambo” e “Homens de Preto”. De volta após 17 anos, a parceria entre Will Smith e Martin Lawrence superou as expectativas e liderou as bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. O terceiro “Bad Boys” faturou US$ 59 milhões entre quinta e domingo (18/1) e deve chegar aos US$ 68 milhões até segunda-feira, feriado nos EUA. O montante é muito maior que as estimativas do mercado – e da própria Sony Pictures – , que apontavam entre US$ 38 milhões e US$ 45 milhões. Mas o filme contou com impulso de críticas positivas (76% no Rotten Tomatoes) e um sólido boca-a-boca do público (nota A no CinemaScore). Com o faturamento, “Bad Boys para Sempre” se tornou a segunda maior abertura de um lançamento de janeiro em todos os tempos na América do Norte, atrás apenas de “Sniper Americano” (US$ 107 milhões), e a melhor estreia da Sony para um filme com classificação “R” (para maiores nos EUA). No mundo inteiro, a arrecadação somou US$ 106,7 milhões. Mas isto equivale apenas a um terço do mercado, já que o filme ainda não chegou em vários países. A estreia no Brasil vai acontecer no dia 30 de janeiro. Este desempenho praticamente sacramentou a produção de um quarto filme da franquia. Em compensação, a outra estreia do fim de semana, “Dolittle”, dificilmente terá sequência. A aventura infantil com bichos falantes foi destruída pela crítica – apenas 19% de aprovação na média do Rotten Tomatoes. Ao todo, o faturamento foi de US$ 22,5 milhões na América do Norte. Neste caso, houve uma inversão de expectativas, já que existia uma projeção de US$ 30 milhões para sua abertura. O mercado internacional reagiu um pouco melhor, elevando o total mundial a US$ 57,3 milhões. Mesmo assim, a Universal terá um prejuízo colossal com a produção, que custou US$ 175 milhões – praticamente o dobro de “Bad Boys para Sempre” – , sem contar as despesas de P&A (cópias e publicidade). Boa parte deste dinheiro deve ter ido para o salário de Robert Downey Jr., que tem o papel-título, em seu primeiro trabalho após concluir sua jornada na Marvel. O Top 3 se completa com “1917”, que virou favorito ao Oscar 2020 após vencer o prêmio do Sindicato dos Produtores dos EUA no sábado (18/1). Líder no fim de semana passado, o filme de guerra de Sam Mendes soma US$ 76,7 milhões na América do Norte e US$ 143,5 milhões em todo o mundo. A estreia no Brasil está marcada para quinta-feira (23/1). Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana na América do Norte, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 59,1M Total EUA e Canadá: US$ 59,1M Total Mundo: US$ 106,7M 2. Dolittle Fim de semana: US$ 22,5M Total EUA e Canadá: US$ 22,5M Total Mundo: US$ 57,3M 3. 1917 Fim de semana: US$ 22,1M Total EUA e Canadá: US$ 76,7M Total Mundo: US$ 143,5M 4. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 9,5M Total EUA e Canadá: US$ 270,4M Total Mundo: US$ 711,7M 5. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 8,3M Total EUA e Canadá: US$ 492M Total Mundo: US$ 1B 6. Luta por Justiça Fim de semana: US$ 6M Total EUA e Canadá: US$ 19,6M Total Mundo: US$ 22,9M 7. Adoráveis Mulheres Fim de semana: US$ 5,9M Total EUA e Canadá: US$ 84,4M Total Mundo: US$ 130,1M 8. Entre Facas e Segredos Fim de semana: US$ 4,3M Total EUA e Canadá: US$ 145,9M Total Mundo: US$ US$ 277,9M 9. Like a Boss Fim de semana: US$ 3,8M Total EUA e Canadá: US$ 16,9M Total Mundo: US$ 18,6M 10. Frozen 2 Fim de semana: US$ 3,7M Total EUA e Canadá: US$ 464,8M Total Mundo: US$ 1,4B

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    Dolittle: Novo filme de Robert Downey Jr é considerado pior que Cats

    17 de janeiro de 2020 /

    O novo filme de Robert Downey Jr., conhecido pelos fãs como o Homem de Ferro da Marvel, está sendo apontado pela crítica como uma verdadeira tragédia. Era para ser uma comédia. “Dolittle” chegou nos cinemas americanos nesta sexta-feira (17/1) e atingiu apenas 18% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A nota cai ainda mais entre os considerados críticos “top” (da imprensa e sites não-geeks): 10%. No longa, Downey interpreta o personagem-título, um veterinário britânico que tem o dom de falar com animais. E os animais respondem, com as vozes de vários atores famosos de Hollywood. “Um dos maiores fiascos cinematográficos que já vi em anos”, publicou o crítico da revista The Atlantic. “Eu não esperava que ‘Dolittle’ fosse bom, mas não esperava que fosse tão ruim assim”, ponderou o crítico do site Vulture. “’Dolittle’ é um desperdício patético de um elenco seriamente talentoso – e do tempo dos espectadores”, definiu o jornal Chicago Sun-Times. “Um desperdício não só de tempo. Diante da quantidade de efeitos visuais, também de muito dinheiro”, acrescentou a rede CNN. O veterano crítico Peter Travis, da Rolling Stone, considerou o filme “o momento mais baixo” da carreira de Downey. E ainda fez piada, dando a entender que “Cats” era uma obra-prima perto desse outro filme de bichos falantes. “Pode voltar, ‘Cats’, nós te perdoamos”, escreveu. O filme tem direção e roteiro de Stephen Gagham, que até então nunca tinha feito um filme infantil. Ele é mais conhecido por épicos político-econômicos como o premiado “Syriana – A Indústria do Petróleo” (2005) e diversos fracassos, como o recente “Ouro” (2016). A estreia está marcada para 20 de fevereiro no Brasil.

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