Críticos de Los Angeles elegem filme japonês como melhor do ano
A associação dos críticos de cinema de Los Angeles (Los Angeles Film Critics Association) divulgou neste sábado (18/12) sua lista de melhores do ano. E de forma surpreendente o filme escolhido para encabeçar a relação foi uma produção japonesa. O longa “Drive My Car”, de Ryûsuke Hamaguchi, foi eleito Melhor Filme e Melhor Roteiro de 2021. A premiação foi um caso raro em que os críticos de Los Angeles concordaram com os de Nova York, que há duas semanas exatas também elegeram “Drive My Car” como o filme do ano. O longa também venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes e mais de uma dezena de troféus internacionais, e foi indicado pelo Japão a disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional. A trama acompanha um diretor viúvo que, ao ser convidado a comandar uma peça em Hiroshima, passa a contar com os serviços de uma motorista estoica, com quem começa a dividir histórias e segredos. Os críticos angelenos também destacaram Jane Campion como Melhor Diretora por “Ataque dos Cães”, filme também lembrado pela Fotografia de Ari Wegner. Entre os intérpretes, a espanhola Penélope Cruz foi considerada Melhor Atriz por seu papel em “Madres Paralelas” e Simon Rex prevaleceu como Melhor Ator por “Red Rocket”. O evento também homenageou o veterano cineasta Mel Brooks (“O Jovem Frankenstein”) com um prêmio especial pelas realizações de sua carreira.
Críticos de Nova York elegem filme japonês como melhor do ano
O drama japonês “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi, foi eleito o Melhor Filme de 2021 pelo Círculo de Críticos de Cinema de Nova York (NYFCC, na sigla em inglês) na noite de sexta-feira (3/12). Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes deste ano e indicado pelo Japão a disputar uma vaga no Oscar de Melhor Filme Internacional, o longa acompanha um diretor viúvo que, ao ser convidado a comandar uma peça em Hiroshima, passa a contar com os serviços de uma motorista estoica, com quem começa a dividir histórias e segredos. Os críticos de Nova York também votaram em Lady Gaga (por “Casa Gucci”) e Benedict Cumberbatch (por “Ataque dos Cães”) como melhores atores do ano. Título mais premiado da lista, “Ataque dos Cães” ainda rendeu citações a Jane Campion pela Melhor Direção e a Kodi Smit-McPhee como Melhor Ator Coadjuvante. Kathryn Hunter foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “The Tragedy of Macbeth”. A lista ainda incluiu os vencedores de outras duas votações desta semana. “Licorice Pizza” (Melhor Filme da votação do National Board of Review, na quinta) como Melhor Roteiro e “A Filha Perdida” (Melhor Filme do Gotham Awards, na segunda) como Melhor Direção de Estreia – premiando, respectivamente, os cineastas Paul Thomas Anderson e Maggie Gyllenhaal. O musical “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg, levou o prêmio de Melhor Fotografia, “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” foi a Melhor Animação, o dinamarquês “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen, foi eleito Melhor Documentário, e o norueguês “The Worst Person in the World”, de Joachim Trier, destacou-se como Melhor Filme Estrangeiro. Fundado em 1935, o NYFCC inclui críticos de jornais, revistas e blogs especializados, mas não integrantes da crítica televisiva, por isso tende a favorecer uma produção mais independente. No ano passado, o vencedor de sua votação foi o drama indie “First Cow”, de Kelly Reichardt, que nem sequer foi indicado ao Oscar. Veja abaixo o trailer de “Drive My Car”, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Críticos dos EUA elegem “Licorice Pizza” como filme do ano
Dois dias depois do Gotham Awards abrir a temporada de premiações de cinema nos EUA, a National Board of Review (NBR) apresentou nesta quinta (2/12) os resultados da primeira votação da crítica americana. A mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos, que em 1930 inaugurou o hoje tradicional costume de criar listas de melhores do ano, destacou em sua seleção de melhores de 2021 a comédia dramática “Licorice Pizza” como o filme do ano e seu diretor, de Paul Thomas Anderson, como diretor do ano. A preferência da NBR não costuma indicar favorito para a eleição da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Para se ter noção, neste século apenas um vencedor da votação dos críticos foi também vencedor do Oscar: “Green Book”, em 2018. No ano passado, o filme agraciado pela NBR, “Destacamento Blood”, nem entrou na disputa de Melhor Filme do Oscar. Por outro lado, “Destacamento Blood” também foi uma exceção em outra tendência, já que os filmes premiados pela NBR costumam, sim, geralmente disputar o Oscar. Isto aconteceu com “A Invenção de Hugo Cabret” (2011), “A Hora Mais Escura” (2012), “Ela” (2013), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “Manchester à Beira-Mar” (2016), “O Irlandês” (2019) e muitos outros. Além das vitórias de “Licorice Pizza”, que incluíram um prêmio de revelação para os atores estreantes Alana Haim (da banda Haim) e Cooper Hoffman (Filho de Philip Seymour Hoffman), a NBR também destacou Will Smith por seu papel em “King Richard – Criando Campeãs” e a novata Rachel Zegler por sua estreia no musical “Amor, Sublime Amor”. Entre as surpresas, deu ainda reconhecimento ao cineasta iraniano Asghar Farhadi, duas vezes premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional, como roteirista do ano por seu novo filme, “A Hero”. Vale apontar que os críticos da associação histórica não incluíram nenhum filme da Netflix em sua votação, em contraste com a eleição do Gotham Awards, vencida por “A Filha Perdida” e totalmente dominada por produções de streaming. Veja abaixo a lista completa, que inclui os tradicionais Top 10 de fim de ano da NBR. Melhor Filme “Licorice Pizza” Melhor Diretor Paul Thomas Anderson (“Licorice Pizza”) Melhor Ator Will Smith (“King Richard – Criando Campeãs”) Melhor Atriz Rachel Zegler (“Amor, Sublime Amor”) Melhor Ator Coadjuvante Ciarán Hinds (“Belfast”) Melhor Atriz Coadjuvante Aunjanue Ellis (“King Richard – Criando Campeãs”) Melhor Roteiro Original Asghar Farhadi (“A Hero”) Melhor Roteiro Adaptado Joel Coen (“A Tragédia de Macbeth”) Desempenho Inovador Alana Haim e Cooper Hoffman (“Licorice Pizza”) Melhor Estreia na Direção Michael Sarnoski (“Pig”) Melhor Animação “Encanto” Melhor Filme Estrangeiro “A Hero” (Irã) Melhor Documentário “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Melhor Conjunto de Elenco e Direção “Vingança & Castigo” Realização Notável em Cinematografia Bruno Delbonnel (“A Tragédia de Macbeth”) Prêmio NBR de Liberdade de Expressão “Flee” Top 10: Melhores Filmes de Hollywood (em ordem alfabética) “Amor, Sublime Amor” (West Side Story) “O Beco do Pesadelo” (Nightmare Alley) “Belfast” “Duna” (Dune) “King Richard – Criando Campeãs” “Licorice Pizza” “Não Olhe para Cima” (Don’t Look Up) “Red Rocket” “A Tragédia de Macbeth” (The Tragedy of Macbeth) “O Último Duelo” (The Last Duel) Top 5: Melhores Filmes em Língua Estrangeira (em ordem alfabética) “Benedetta” (França) “Lamb” (Islândia”) “Lingui” (França, Chade) “Titane” (França) “The Worst Person in the World” (Noruega, Dinamarca) Top 6: Melhores Documentários (em ordem alfabética) “Ascension” “Attica” “Flee” “The Rescue” “Roadrunner: A Film About Anthony Bourdain” “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Top 10: Melhores Filmes Independentes (em ordem alfabética) “The Card Counter” “O Cavaleiro Verde” (The Green Knight) “Holler” “Jockey” “No Ritmo do Coração” (CODA) “Old Henry” “Pig” “Shiva Baby” “Sempre em Frente” (C’mon C’mon) “The Souvenir – Part II”
Eddie Murphy fecha contrato para novos filmes na Amazon
O astro Eddie Murphy fechou contrato para estrelar três novos filmes e desenvolver novos projetos para a Amazon Prime Video. “Eddie é uma lenda tanto na frente quanto atrás das câmeras”, disse a diretora da Amazon Jennifer Salke, ao celebrar o acordo, lembrando que ele também é produtor e roteirista. O acordo foi celebrado após “Um Príncipe em Nova York 2” quebrar recordes de audiência da plataforma. Embora a Amazon não revele números, o serviço independente Screen Engine afirmou que o filme foi a estreia de maior audiência em qualquer serviço de streaming durante a pandemia. Vale lembrar que a continuação da comédia dos anos 1980 não foi uma produção original da Amazon. A plataforma aproveitou-se da pandemia para negociar os direitos do filme da Paramount por US$ 125 milhões, tirando-o do cinema. Agora, a Amazon vai desenvolver os próximos projetos do ator desde o começo. Isto é, após o ator entregar dois filmes inéditos para a Netflix, que já estava desenvolvendo: “Um Tira da Pesada 4” e uma comédia de Kenya Barris (criador de “Black-ish”), na qual contracenará com Jonah Hill (“Anjos da Lei”).
Crítica americana acha especial de “Friends” “uma chance perdida”
O especial de reencontro de “Friends” foi disponibilizado nesta quinta-feira (27/5) nos EUA e teve grande repercussão nas redes sociais. Mas muitos dos detalhes adorados pelos fãs foram duramente criticados pela imprensa norte-americana. “Friends: The Reunion” teria sido “uma chance perdida” para boa parte da crítica. “Superficial”, “bobo” e “cansativo” foram alguns dos adjetivos escolhidos para definir o programa. “Quando são os seis, a reunião é como assistir à série: passar tempo com seus amigos! Ouvi-los é colocar a vida em dia! Rir das memórias compartilhadas!”, diz o site Indiewire, numa análise repetida pela maioria dos sites em inglês, que consideraram todo o resto problemático. “Cada parte do programa em que não são apenas os seis falando, luta para justificar sua existência”, resumiu a revista Rolling Stone. De um modo geral, o formato imaginado pelo produtor e diretor Ben Winston (que trabalha no talk show de James Corden) atrapalhou justamente o que os fãs mais queriam ver: o reencontro de Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlan, David Schwimmer e Matthew Perry. A entrevista do elenco por James Corden, as participações especiais de famosos e até um desfile de moda foram amplamente rejeitados. Destaque negativo, o espaço dado a David Beckham foi considerado o elemento mais irritante, uma vez que outros convidados que efetivamente tinham relação com a série pouco puderam mostrar além de si mesmos por alguns segundos, no melhor (ou pior) estilo oi-tchau. O site Deadline resumiu os prós e os contras da seguinte forma: “Se você é um dos fãs de ‘Friends’ por aí, o especial da HBO Max é exatamente o que você queria desde que a série saiu do ar. No entanto, se você não é um amante da série, vai querer pular a festa superestimada de quase duas horas, que é mais enrolação do que emoção”. Ao final, o programa ficou com 63% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os fãs brasileiros precisarão esperar mais um mês para discutir se a crítica tem razão, pois o especial é disponibilizado com exclusividade pela plataforma HBO Max, que ainda não está disponível no Brasil. A data de estreia nacional do serviço de streaming da WarnerMedia foi revelada na quarta-feira (26/5): dia 29 de junho.
Crítica internacional se divide sobre a nova Liga da Justiça
A crítica internacional já viu a versão de Zack Snyder da “Liga da Justiça” e, embora as opiniões sejam muito diferentes entre si, o longa, que chega em VOD no Brasil nesta quinta-feira (18/3), atingiu 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se de uma grande evolução em relação à versão de Joss Whedon. O filme exibido em 2017 teve apenas 40% de aprovação. Longe de revelar uma obra-prima, muitos críticos afirmaram que a trama continua rasa, cansativa pela longa duração e dispersiva pela inclusão de cada take filmado. Pior: nem mesmo as quatro horas de duração mudam a impressão de que “Liga da Justiça” não passa de preparação para uma sequência que nunca vai existir. O arco do Ciborgue, interpretado pelo ator Ray Fisher, foi o mais elogiado. Segundo Joshua Rivera, do Polygon, o personagem “às vezes, até parece o protagonista”. A performance do ator também foi aclamada. Um contraste com a versão de Whedon, que diminuiu consideravelmente o papel do Ciborgue no cinema. Após a estreia, Fisher denunciou Whedon por abusos nos bastidores da produção. A inclusão de inúmeras cenas paralelas, que servem basicamente apenas como easter eggs, teria deixado o filme com problemas de ritmo, coerência e causado até repetições, como dois acidentes de carros parecidos, além de reprisar desnecessariamente elementos de “O Homem de Aço”. Em compensação, o tom foi considerado consistente e uma grande evolução em relação ao desastre cinematográfico. Também não faltou reconhecimento à sacada de apresentar os super-heróis como deuses. Tom Jorgensen, do IGN, considerou que “ainda que nem todas as adições sejam totalmente necessárias e que alguns novos efeitos visuais se destacam por sua falta de polimento, é difícil exagerar o quanto esta versão de Liga da Justiça é mais agradável” em comparação à que foi para os cinemas em 2017. Já crítico da Entertainment Weekly, Darren Franlch, preferiu concluiu que “esta versão não é pior do que a anterior, mas certamente é mais longa.” A longa duração também foi abordada por Matt Singer, do Screen Crush: “O filme parece incluir cada pedacinho de cena gravado por Snyder, não importa o quão supérflua seja para a história. Isso vai deliciar os fãs mais hardcore de Snyder. Mas não sei como os espectadores mais casuais vão reagir a uma versão mais longa e mais sombria de um filme que eles já viram e não gostaram”. Matt Zoller, do RogerEbert.com, concordou que o filme “é um pouco exagerado” até para o padrão dos fãs de quadrinhos. E que ele “deve tanto a shows de rock, videogames e instalações multimídia quanto deve ao cinema narrativo comercial”. Alonso Duralde, do The Wrap, concluiu que isso representa “o estilo particular de Snyder de contar histórias. Seu design de som, edição e sensibilidade visual impregnam todo o filme.” “O filme é tanto uma ‘versão dos fãs’ quanto é uma ‘versão do diretor’, com toda a indulgência que essa noção presume”, acrescentou Rodrigo Perez, do site The Playlist. Salientando que “‘Liga da Justiça’ de Snyder é consistente em seu tom, enquanto o de Whedon não era”, Mae Abdulbaki, do Screen Rant considerou que “o filme se esforça para contar uma história coesa, e o esforço funciona.” “O filme de Snyder pode ser exaustivo, mas é cativante”, acredita Peter Bradshaw, do The Guardian Os críticos também se dividiram entre elogios à nova trilha sonora, que foi completamente trocada, e reclamações sobre a resolução 4:3. Pensada para as telas de formato IMAX, o formato quadrado acabou impactando a exibição em telas widescreen e evocando um vídeo do Instagram. Veja o trailer final da produção abaixo.
Falcão e o Soldado Invernal: Críticos elogiam série que “parece filme da Marvel”
A Disney adiantou o primeiro episódio de “Falcão e o Soldado Invernal” para a imprensa norte-americana e as primeiras impressões sobre a série começaram a ser publicadas nas redes sociais. O tom é de aprovação unânime entre os blogueiros geeks. Quase todos consideraram a série cinematográfica, sem dever nada aos filmes da Marvel. Também comentaram que é completamente diferente de “WandaVision”, com muita ação desde o começo. A palavra “ação”, por sinal, ficou gasta de tanto ser usada nas descrições. Apesar disso, os momentos calmos também foram louvados por permitirem desenvolvimento dos dois protagonistas. Para completar, a estreia tem uma participação especial, ainda não revelada, que impacta a trama e sugere consequências para o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) em geral. Por conta disso, os críticos se assumem ansiosos para assistir ao próximo episódio. Com Anthony Mackie e Sebastian Stan nos papéis-títulos, “Falcão e o Soldado Invernal” estreia na Disney+ (Disney Plus) na próxima sexta (19/3). Veja abaixo alguns dos comentários, que chamam atenção pela repetição de palavras. Josh Horowitz (MTV News): “Posso dizer que vi o primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’? Provavelmente esses 45 minutos tem mais desenvolvimento desses dois personagens que os 10 filmes anteriores juntos. Grande escala com alguns momentos agradáveis e como realmente deve ser uma produção de super-herói. Estou dentro.” Brandon Davis (ComicBook): “Assisti ao primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’. Tem algumas sequências de ação parecidas com ‘Capitão América: Soldado Invernal’. Não é o ritmo que eu esperava, mas passar um tempo com a família de Sam e o estado mental de Bucky é um grande desenvolvimento. Mackie e Stan são realmente bons de maneiras muito diferentes.” Mike Ryan (Uproxx): “Assisti ao primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’. Até agora tudo bem? É difícil dizer depois de um episódio, mas sou um grande fã do Falcão, então estou feliz que isso exista. Também há um personagem que aparece que é um momento definitivo tipo, ‘Ohhhh, então é disso que trata esta série’.” Peter Sciretta (Slash Film): “O primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’ parece um filme da Marvel em grande estilo, muito mais do que ‘Wandavision’ (sem menosprezar). A sequência de ação de abertura parece uma enorme sequência de ação de MCU (e não uma luta na TV) e a história parece ter consequências significativas para o MCU.” Nikki Novak (Fandango): “O primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’ é intenso. Começa com uma cena de ação em alta altitude e na velocidade da luz, com 10 minutos que são pura adrenalina! A história se torna real. Mackie comanda as cenas e Stan vai fundo. Uma surpresa vai quebrar seu coração. É para todos os feridos e solitários. Capitão América é chave. E sim, prepare-se para cliffhangers. E, sim, se você me pedir para comparar com “Wandavision”, é yin e yang!” Eric Eisenberg (Cinemablend): “Notícia empolgante: ‘Falcão e o Soldado Invernal’ começa chutando traseiros com seu primeiro episódio. Sua cena de ação aérea é perfeitamente digna do MCU, e as apostas emocionais estão bem configuradas. A série também tem algumas surpresas legais reservadas, então tenha fobia de spoiler!” Steven Weintraub (Collider) “O primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’ é carregado com a ação que você esperaria ver em um filme do MCU. Mas, para mim, as melhores coisas foram as cenas silenciosas que mostraram Bucky lidando com seu passado e Falcão tentando descobrir sua vida pós-blip. Grandes polegares para cima”. Germain Lussier (Gizmodo): “O primeiro episódio de ‘Falcão e o Soldado Invernal’ é uma configuração sólida para o que espero que seja uma série muito interessante. O MCU pós-Blip está em pleno vigor e ninguém está bem. Até agora, é uma mostra de ação e intriga, mas também de trauma e arrependimento. Acho que vai ir mais fundo do que esperávamos”.
Um Príncipe em Nova York 2 bate recorde de audiência da Amazon
O serviço independente Screen Engine, da Digital Entertainment Group, afirmou nesta segunda (8/3) que “Um Príncipe em Nova York 2” bateu todos os recordes de audiência para se firmar como a estreia de maior audiência em qualquer serviço de streaming desde o começo da pandemia, em fevereiro de 2020. Continuação da comédia clássica estrelada por Eddie Murphy em 1988, o filme não teve números revelados pelo serviço. Mas vale apontar que, misteriosamente, o Screen Engine não registrou nenhum resultado referente a “Raya e o Último Dragão”, lançado no mesmo dia (5/3) na Disney+. A Amazon, que comprou a produção da Paramount por US$ 125 milhões em outubro, também permaneceu vaga sobre os resultados. Em vez de se vangloriar de suas dezenas de milhões de visualizações, como costuma fazer a Netflix, a plataforma afirmou apenas, em comunicado, que “Um Príncipe em Nova York 2” teve o maior fim de semana de estreia que qualquer outro filme que lançou até agora. Vale lembrar que a Amazon também lançou “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, que se tornou um fenômeno de popularidade. E tampouco revelou quantas pessoas viram esse filme. “A família real de Zamunda chegou e o público em todo o mundo a recebeu com entusiasmo!”, disse Jennifer Salke, chefe do Amazon Studios. “A estreia de ‘Um Príncipe em Nova York 2’ excedeu em muito qualquer uma das nossas maiores expectativas. É claro que toda uma nova geração de fãs se juntou à enorme base de fãs leais que já adoravam o mundo mágico criado pelo fenômeno global Eddie Murphy”, avaliou. Para ela, o sucesso de “Um Príncipe em Nova York 2” também se deve a ser um “filme de comédia perfeitamente divertido, escapista e alegre de que o público em todo o mundo precisava.” A crítica e o próprio público podem discordar, considerando a baixa aprovação conquistada pelo filme no Rotten Tomatoes e no IMDb. Muita gente viu, mas isso não significa que gostou.
Critics Choice 2021 consolida trajetória premiada de Nomadland
“Nomadland” somou mais uma vitória em seu currículo rumo ao Oscar 2021. Vencedor dos festivais de Veneza, de Toronto, do Globo de Ouro e, na noite de domingo (7/3), do Critics Choice Awards 2021, a obra de Chloé Zhao é o filme a ser batido na temporada de premiações. Suas conquistas como Melhor Filme, Direção, Roteiro Adaptado e Fotografia no evento da crítica americana, porém, foram saudadas com discursos agridoces, dedicados ao mixador de som Michael Wolf Snyder, que se suicidou na semana passada, aos 35 anos. Além de confirmar o favoritismo de “Nomadland”, o Critics Choice valorizou “Bela Vingança”, uma boa surpresa entre os prêmios principais, com os troféus de Melhor Atriz para Carey Mulligan e Melhor Roteiro Original para a cineasta Emerald Fennell. Também reforçou a condição de imbatíveis do falecido Chadwick Boseman, Melhor Ator por “A Voz Suprema do Blues”, e Daniel Kaluuya, Melhor Ator Coadjvuante por “Judas e o Messias Negro”. Já a escolha de Melhor Atriz Coadjuvante ficou com Maria Bakalova, de “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. Nas categorias televisivas, “O Gambito da Rainha” liderou entre as minisséries, “The Crown” sobrou entre as séries de drama, mas a categoria de comédia subverteu as expectativas criadas por “Schitt’s Creek”, que, apesar de levar dois troféus de atuação, ficou atrás dos três de “Ted Lasso”, inclusive o de Melhor Série de Comédia. Entre os produtores, a Netflix liderou em número de prêmios, com 14 vitórias no total, seguida à muita distância por Amazon Studios e Searchlight Pictures, ambos com quatro troféus. Graças a “Ted Lasso”, a Apple TV+ ficou à frente até da HBO, com três troféus contra dois do canal pago (por “Lovecraft Country” e “The Undoing”). Ao final, o Critics Choice 2021 teve convergências e divergências com o controvertido Globo de Ouro, mas para deixar bem claras as diferenças entre os dois eventos, a certa altura o apresentador Taye Diggs tratou de lembrar que o Critics Choice é o prêmio de maior representatividade da crítica, contando com cerca de 400 eleitores de todas as etnias. A frase foi um tapa de luva de pelica no prêmio rival, escolhido por cerca de 80 eleitores, nenhum deles negro. Veja abaixo a lista completa dos vencedores. CINEMA Melhor Filme “Nomadland” Melhor Ator Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues” Melhor Atriz Carey Mulligan – “Bela Vingança” Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro” Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Melhor Jovem Ator/Atriz Alan Kim – “Minari – Em Busca da Felicidade” Melhor Elenco “Os 7 de Chicago” Melhor Diretor Chloé Zhao – “Nomadland” Melhor Roteiro Original Emerald Fennell – “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado Chloé Zhao – “Nomadland” Melhor Fotografia Joshua James Richards – “Nomadland” Melhor Design de Produção Donald Graham Burt, Jan Pascale – “Mank” Melhor Edição Alan Baumgarten – “Os 7 de Chicago” Mikkel E. G. Nielsen – “O Som do Silêncio” Melhor Figurino Ann Roth – “A Voz Suprema do Blues” Melhor Cabelo e Maquiagem “A Voz Suprema do Blues” Melhores Efeitos Visuais “Tenet” Melhor Trilha Sonora Trent Reznor & Atticus Ross – “Soul” Melhor Canção Original Speak Now – “Uma Noite em Miami” Melhor Filme de Comédia “Palm Springs” (Hulu e NEON) Melhor Filme em Língua Estrangeira “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Televisão Melhor Série – Drama “The Crown” Melhor Série – Comédia “Ted Lasso” Melhor Ator em Série – Drama Josh O’Connor (“The Crown”) Melhor Atriz em Série – Drama Emma Corrin (“The Crown”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Michael K. Williams (“Lovecraft Country”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Gillian Anderson (“The Crown”) Melhor Ator em Série – Comédia Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Melhor Atriz em Série – Comédia Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Daniel Levy (“Schitt’s Creek”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Hannah Waddingham (“Ted Lasso”) Melhor Minissérie “O Gambito da Rainha” Melhor Telefilme “Hamilton” Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Donald Sutherland (“The Undoing”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Uzo Aduba (“Mrs. America”) Melhor Talk Show “Late Night with Seth Meyers” Melhor Especial de Comédia “Jerry Seinfeld: 23 Hours to Kill” “Michelle Buteau: Welcome to Buteaupia” Melhor Série de Curta Duração “Better Call Saul: Ethics Training with Kim Wexler”
Critics Choice: Crítica americana tem chance de corrigir Globo de Ouro
A implosão de credibilidade do Globo de Ouro abre espaço para a reconsideração de outra premiação da crítica de cinema e TV nos EUA, o Critics Choice, que acontece uma semana após o fiasco do evento da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA). Com transmissão neste domingo (7/3), às 21h, pelo canal pago TNT, o evento é a versão “americana” do Globo de Ouro, isto é, uma premiação de críticos, só que americanos em vez dos estrangeiros da HFPA. A lista de indicados é bem diferente. Mais sintonizada com os filmes e séries que realmente se destacaram no ano, e sem a inclusões de “bombas” – que reverberam antigas acusações de subornos. A expectativa é de uma “correção” de rumos, em relação aos resultados decepcionantes do Globo de Ouro. Pela terceira vez consecutiva, a cerimônia será apresentada pelo ator Taye Diggs (“All American”). Diferente do ano passado, porém, o Critics Choice 2021 seguirá o novo formato da temporada, com participações virtuais, por videoconferência, dos indicados. Ao longo de três horas de duração, o vento revelará vencedores em 20 categorias de filmes e 19 de séries. A Netflix emplacou quatro filmes entre os dez que vão concorrer ao prêmio principal: “Mank”, “A Voz Suprema do Blues”, “Os 7 de Chicago” e “Destacamento Blood”. Ou cinco, quando se considera “Relatos do Mundo”, que teve lançamento internacional (mas não nos EUA) pela plataforma. Além destes, a empresa também concorre a prêmios com “Malcom & Marie”, “Pieces of a Woman”, “O Céu da Meia-Noite” e “Rosa e Momo”, totalizando 46 nomeações. Ou 52, ao somar as sete de “Relatos do Mundo”. Líder em indicações, “Mank”, dirigido por David Fincher, foi o título mais celebrado, aparecendo 12 vezes na lista do CCA 2021. O segundo filme mais nomeado foi a produção independente “Minari – Em Busca da Felicidade”, citada 10 vezes, seguida por “A Voz Suprema do Blues”, com oito indicações, e “Relatos do Mundo”. A disputa entre as séries também é dominada pela Netflix, com “Ozark” e “The Crown” liderando a lista com seis nomeações. Logo em seguida, aparecem “Lovecraft Country” (HBO), “Mrs. America” (FX), “Schitt’s Creek” (Pop) e “What We Do In The Shadows” (FX), com cinco cada. A premiação também destacará a atriz Zendaya com um troféu especial, SeeHer, dedicada à artista feminina que mais se destacou ao longo do último ano. Veja abaixo a lista completa dos indicados. CINEMA Melhor Filme “Destacamento Blood” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) “Nomadland” (Searchlight Pictures) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Bela Vingança” (Focus Features) “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Ator Ben Affleck – “O Caminho de Volta” (Warner Bros.) Riz Ahmed – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Tom Hanks – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Anthony Hopkins – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Delroy Lindo – “Destacamento Blood” (Netflix) Gary Oldman – “Mank” (Netflix) Steven Yeun – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Atriz Viola Davis – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Andra Day – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Paramount/Hulu) Sidney Flanigan – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Vanessa Kirby – “Pieces of a Woman” (Netflix) Frances McDormand – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Carey Mulligan – “Bela Vingança” (Focus Features) Zendaya – “Malcolm & Marie” (Netflix) Melhor Ator Coadjuvante Chadwick Boseman – “Destacamento Blood” (Netflix) Sacha Baron Cohen – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Bill Murray – “On the Rocks” (A24/Apple TV+) Leslie Odom, Jr. – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Paul Raci – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) Ellen Burstyn – “Pieces of a Woman” (Netflix) Glenn Close – “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) Olivia Colman – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Amanda Seyfried – “Mank” (Netflix) Yuh-Jung Youn – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Jovem Ator/Atriz Ryder Allen – “Palmer” (Apple TV+) Ibrahima Gueye – “Rosa e Momo” (Netflix) Alan Kim – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Talia Ryder – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Caoilinn Springall – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Helena Zengel – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Melhor Elenco “Destacamento Blood” (Netflix) “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Diretor Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) David Fincher – “Mank” (Netflix) Spike Lee – “Destacamento Blood” (Netflix) Regina King – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Roteiro Original Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) Jack Fincher – “Mank” (Netflix) Eliza Hittman – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Darius Marder & Abraham Marder – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Roteiro Adaptado Paul Greengrass & Luke Davies – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Christopher Hampton and Florian Zeller – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Kemp Powers – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Jon Raymond & Kelly Reichardt – “First Cow” (A24) Ruben Santiago-Hudson – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Fotografia Christopher Blauvelt – “First Cow” (A24) Erik Messerschmidt – “Mank” (Netflix) Lachlan Milne – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Joshua James Richards – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Newton Thomas Sigel – “Destacamento Blood” (Netflix) Hoyte Van Hoytema – “Tenet” (Warner Bros.) Dariusz Wolski – “Relatos do Mundo“ (Universal Pictures) Melhor Design de Produção Cristina Casali, Charlotte Dirickx – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) David Crank, Elizabeth Keenan – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Nathan Crowley, Kathy Lucas – “Tenet” (Warner Bros.) Donald Graham Burt, Jan Pascale – “Mank” (Netflix) Kave Quinn, Stella Fox – “Emma” (Focus Features) Mark Ricker, Karen O’Hara & Diana Stoughton – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Melhor Edição Alan Baumgarten – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Kirk Baxter – “Mank” (Netflix) Jennifer Lame – “Tenet” (Warner Bros.) Yorgos Lamprinos – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Mikkel E. G. Nielsen – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Figurino Alexandra Byrne – “Emma” (Focus Features) Bina Daigeler – “Mulan” (Disney) Suzie Harman & Robert Worley – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) Ann Roth – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Nancy Steiner – “Bela Vingança” (Focus Features) Trish Summerville – “Mank” (Netflix) Melhor Cabelo e Maquiagem “Emma” (Focus Features) “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Bela Vingança” (Focus Features) “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhores Efeitos Visuais “Greyhound – Na Mira do Inimigo” (Apple TV+) “O Home Invisível” (Universal Pictures) “Mank” (Netflix) “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) “Mulan” (Disney) “Tenet” (Warner Bros.) “Mulher-Maravilha 1984” (Warner Bros.) Melhor Trilha Sonora Alexandre Desplat – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Ludwig Göransson – “Tenet” (Warner Bros.) James Newton Howard – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Emile Mosseri – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Trent Reznor & Atticus Ross – “Mank” (Netflix) Trent Reznor & Atticus Ross – “Soul” (Disney) Melhor Canção Original Everybody Cries – “Posto de Combate” (Screen Media Films) Fight for You – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Husavik (My Home Town) – “Festival Eurovision da Canção” (Netflix) Io sì (Seen) – “Rosa e Momo” (Netflix) Speak Now – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Tigress & Tweed – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhor Filme de Comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) “The Forty-Year-Old Version” (Netflix) “O Rei de Staten Island” (Universal Pictures) “On the Rocks” (A24/Apple TV+) “Palm Springs” (Hulu and NEON) “A Festa de Formatura” (Netflix) Melhor Filme em Língua Estrangeira “Druk – Mais uma Rodada” (Samuel Goldwyn Films) “Collective” (Magnolia Pictures) “La Llorona” (Shudder) “Rosa e Momo” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Nós Duas” (Magnolia Pictures) Televisão Melhor Série – Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Good Fight” “Lovecraft Country” “The Mandalorian” “Ozark” “Perry Mason” “This Is Us” Melhor Série – Comédia “Better Things” “The Flight Attendant” “Mom” “PEN15” “Ramy” “Schitt’s Creek” “Ted Lasso” “What We Do in the Shadows” Melhor Ator em Série – Drama Jason Bateman (“Ozark”) Sterling K. Brown (“This Is Us”) Jonathan Majors (“Lovecraft Country”) Josh O’Connor (“The Crown”) Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) Matthew Rhys (“Perry Mason) Melhor Atriz em Série – Drama Christine Baranski (“The Good Fight”) Olivia Colman (“The Crown”) Emma Corrin (“The Crown”) Claire Danes (“Homeland”) Laura Linney (“Ozark”) Jurnee Smollett (“Lovecraft Country”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Justin Hartley (“This Is Us”) John Lithgow (“Perry Mason”) Tobias Menzies (“The Crown) Tom Pelphrey (“Ozark”) Michael K. Williams (“Lovecraft Country”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Gillian Anderson (“The Crown”) Cynthia Erivo (“The Outsider”) Julia Garner (“Ozark”) Janet McTeer (“Ozark”) Wunmi Mosaku (“Lovecraft Country”) Rhea Seehorn (“Better Call Saul”) Melhor Ator em Série – Comédia Hank Azaria (“Brockmire”) Matt Berry (“What We Do in the Shadows”) Nicholas Hoult (“The Great”) Eugene Levy (“Schitt’s Creek”) Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Ramy Youssef (“Ramy”) Melhor Atriz em Série – Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Christina Applegate (“Dead to Me”) Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”) Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Issa Rae (“Insecure”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia William Fichtner (“Mom”) Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) Daniel Levy (“Schitt’s Creek”) Alex Newell (“Zoey’s Extraordinary Playlist”) Mark Proksch (“What We Do in the Shadows”) Andrew Rannells (“Black Monday”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Lecy Goranson (“The Conners”) Rita Moreno (“One Day at a Time”) Annie Murphy (“Schitt’s Creek”) Ashley Park (“Emily in Paris”) Jaime Pressly (“Mom”) Hannah Waddingham (“Ted Lasso”) Melhor Minissérie “I May Destroy You” “Mrs. America” “Normal People” “The Plot Against America” “O Gambito da Rainha” “Small Axe” “The Undoing” “Nada Ortodoxa” Melhor Telefilme “Má Educação” “Between the World and Me” “As Rainhas do Gospel” “Hamilton” “O Amor de Sylvie” “What the Constitution Means to Me” Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Hugh Grant (“The Undoing”) Paul Mescal (“Normal People”) Chris Rock (“Fargo”) Mark Ruffalo (“I Know This Much is True”) Morgan Spector (“The Plot Against America”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Cate Blanchett (“Mrs. America”) Michaela Coel (“I May Destroy You”) Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) Shira Haas (“Nada Ortodoxa”) Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Tessa Thompson (“O Amor de Sylvie”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Daveed Diggs (“The Good Lord Bird”) Joshua Caleb Johnson (“The Good Lord Bird/’) Dylan McDermott (“Hollywood”) Donald Sutherland (“The Undoing”) Glynn Turman (“Fargo”) John Turturro (“The Plot Against America”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Uzo Aduba (“Mrs. America”) Betsy Brandt (“Soulmates”) Marielle Heller (“O Gambito da Rainha”) Margo Martindale (“Mrs. America”) Winona Ryder (“The Plot Against America”) Tracey Ullman (“Mrs. America”) Melhor Talk Show “Desus & Mero” “Full Frontal with Samantha Bee” “The Kelly Clarkson Show” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” “Red Table Talk” Melhor Especial de Comédia “Fortune Feimster: Sweet & Salty” “Hannah Gadsby: Douglas” “Jerry Seinfeld: 23 Hours to Kill” “Marc Maron: End Times Fun” “Michelle Buteau: Welcome to Buteaupia” “Patton Oswalt: I Love Everything” Melhor Série de Curta Duração “The Andy Cohen Diaries” “Better Call Saul: Ethics Training with Kim Wexler” “Mapleworth Murders” “Nikki Fre$h” “Reno 911!” “Tooning Out the News”
Um Príncipe em Nova York 2 é considerado medíocre por público e crítica
A Amazon não adiantou a exibição de “Um Príncipe em Nova York 2” para a imprensa, por isso as críticas do filme só começaram a surgir no fim de semana. E elas não foram muito positivas. O filme recebeu 52% de aprovação no Rotten Tomatoes e no Metacritic, o que equivale a dizer que se trata de uma obra medíocre. E o pior é que o público concordou, dando 51% na avaliação aberta do Rotten Tomatoes e nota 5,5 (de 10) no portal IMDb. Em seu consenso, o Rotten Tomatoes avaliou o filme da seguinte forma: “Décadas depois de seu antecessor fazer piada sobre a linha tênue entre amor e náusea, ‘Um Príncipe em Nova York 2’ lembra ao público que existe uma linha igualmente tênue entre sequência e recauchutagem”. O fato de não ser exatamente uma sequência, mas uma “recauchutagem” foi explorado em muitas críticas. “A maior parte do tempo, ‘Um Príncipe em Nova York 2’ usa piadas familiares, repetindo quase que palavra por palavra partes engraçadas do original, mas que não são se encaixam nesse contexto”. publicou a revista Variety. “A sequência é uma revisitação preguiçosa e fugazmente engraçada com alguns momentos bons, mas ainda muito parecido com a mesma velha história para parecer algo novo”, avaliou o jornal USA Today. “Não parece um filme, mas mais um daqueles especiais de reunião no qual o elenco de uma amada série de TV retorna para interpretar seus personagens novamente, recriando seus tombos e repetindo suas frases de efeito”, apontou o site The Wrap. “‘Um Príncipe em Nova York 2’ tem tantas ligações com seu antecessor que parece ser um easter egg de longa duração tentando ser um filme”, atacou a revista Hollywood Reporter. A continuação da comédia de 1988 estrelada por Eddie Murphy foi lançada na sexta-feira (5/3) na Amazon Prime Video.
Bacurau é premiado pelos críticos de Toronto, no Canadá
A Associação de Críticos de Cinema de Toronto, no Canadá, considerou “Bacurau” como Melhor Filme Estrangeiro do ano. O longa de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles superou “Druk – Mais uma Rodada” (da Dinamarca) e “Uma Mulher Alta” (da Rússia), que ficaram em 2º e 3º lugares. Esta é a segunda premiação da crítica norte-americana vencida pela produção brasileira. “Bacurau” já havia vencido a mesma categoria na premiação da Associação de Críticos de Nova York. Lançado nos cinemas norte-americanos em março do ano passado, o filme também foi indicado ao Spirit Awards 2021 (o Oscar do cinema independente).









