Disney+ vai exibir séries da Marvel que estavam na Netflix
A Disney+ anunciou que as séries da Marvel que estavam na Netflix vão estrear em sua plataforma em 16 de março. Por enquanto, a data não está confirmada no Brasil. Inicialmente, os episódios de “Demolidor”, “Jessica Jones”, “Luke Cage”, “Punho de Ferro”, “Justiceiro” e “Os Defensores” serão disponibilizados nos EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, e a previsão é que os demais países tenham recebam as produções em algum momento de 2022. As séries da Marvel deixaram a Netflix nesta terça-feira (1/3), após a CFO da Disney, Christine McCarthy, revelar que a empresa espera perder US$ 200 milhões em receita de licenciamento ao recuperar os direitos destas e outras produções que estavam em outras plataformas. Além destas séries, “Agentes da SHIELD” também estreará no streaming da Disney no mesmo momento. A chegada dos programas da Netflix na Disney+ sinaliza uma grande mudança de foco da plataforma juvenil, que até então não tinha nenhum conteúdo para maiores. As estreias serão acompanhadas por alertas para atualização de controles parentais, impedindo que crianças possam assistir aos novos conteúdos, que contém cenas de sexo, drogas e violência gráfica. Vale observar ainda que a iniciativa acontece na véspera do lançamento de “Cavaleiro da Lua”, previsto para 30 de março, que está sendo considerada uma produção mais madura que as atrações anteriores da Marvel feitas para o streaming da Disney. A chegada das séries da Netflix na Disney+ coincide com outro acontecimento: o retorno de alguns personagens daquelas atrações, interpretados pelos mesmos atores, em novas produções do Marvel Studios. Charlie Cox encarnou Matt Murdock, o Demolidor, numa breve aparição em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, lançado em dezembro passado, enquanto Vincent D’Onofrio voltou a viver o Rei do Crime, antagonista do Demolidor, na série “Gavião Arqueiro”, também lançada em dezembro na Disney+. Em entrevista recente à revista The Hollywood Reporter, Cox brincou que sabia “um pouco” sobre o que estava reservado para seu personagem no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) após a aparição de Matt Murdock no filme do Homem-Aranha. Os fãs tem muitas teorias. Quando as séries foram canceladas, o antigo presidente da Marvel Television, Jeph Loeb, emitiu um comunicado informando que havia planos para resgatá-las no futuro. “Nosso parceiro pode ter decidido não mais contar essas histórias com esses personagens incríveis… mas vocês conhecem a Marvel melhor que isso”, afirmou Loeb. “Como o pai de Matthew Murdock disse uma vez, ‘A medida do homem não é como ele é derrubado na lona, mas sim como ele se levanta’. Continuará…!” Available in the U.S., Canada, U.K., Ireland, Australia, and New Zealand. Updated parental controls available in the U.S. on March 16. — Disney+ (@disneyplus) March 1, 2022
“Atlanta” vai acabar na 4ª temporada
O canal pago FX anunciou que “Atlanta” vai chegar ao fim em sua 4ª temporada, que, inclusive, já foi inteiramente gravada. O anúncio desta quinta (17/2) acontece mais de um mês antes da estreia da 3ª temporada, marcada para 24 de março, e foi feito durante uma teleconferência do CEO da FX, John Landgraf, com a Associação dos Críticos de Televisão dos EUA (TCA, na sigla em inglês). A decisão de encerrar a série não é uma surpresa, já que seu criador, Daniel Glover, encerrou seu acordo geral com a FX no ano passado, firmando um novo contrato milionário com a Amazon. Por conta disso, as duas temporadas finais foram gravadas simultaneamente, visando dar um encerramento adequado à produção. Graças a isso, os fãs não precisarão esperar anos pelos capítulos finais. Apenas meses. A expectativa é que a 4ª temporada estreia no segundo semestre. Vale lembrar que o último episódio inédito da série, o final da 2ª temporada, foi exibido nos EUA em maio de 2018. Desde então, Danny Glover tornou-se ocupadíssimo com filmes, músicas e outros projetos. Mas não só ele. Seus colegas de elenco também estouraram nesse meio tempo com participação em vários blockbusters de Hollywood – como Brian Tyree Henry em “Brinquedo Assassino” e “Corra!”, Zazie Beetz em “Deadpool 2” e “Coringa”, e Lakeith Stanfield até foi indicado ao Oscar 2021 por “Judas e o Messias Negro”. “Atlanta” acompanha Earn (Glover) e seu primo, Paper Boy (Brian Tyree Henry), um rapper em ascensão, enquanto navegam pelo mundo da música. Acompanhados dos amigos Darius (Lakeith Stanfield) e Van (Zazie Beetz), eles se deparam com questões sociais e econômicas, como paternidade e pobreza. Os episódios finais serão exibidos no Brasil pela plataforma Star+.
“Maravilhosa Sra. Maisel” vai acabar na 5ª temporada
A Amazon Prime Video anunciou que a série “Maravilhosa Sra. Maisel” terá só mais uma temporada. A atração premiada vai acabar em seu quinto ano de produção. A revelação foi feita na véspera da estreia da 4ª temporada, que acontece nesta sexta (18/2). As gravações dos capítulos finais já estão em andamento em Nova York, e deverão abordar o impacto da modernidade, representada pelos anos 1960, na vida da protagonista. Estrelada por Rachel Brosnahan no papel-título, “Maravilhosa Sra. Maisel” conta a história de uma dona de casa de classe alta da Nova York dos anos 1950 que, após o divórcio e uma crise existencial, decide seguir carreira na então emergente cena de comédia stand-up na cidade. Antes do estouro da atração, a criadora da série, Amy Sherman-Palladino, era mais conhecida por ter criado “Gilmore Girls”, um fenômeno de popularidade do começo dos anos 2000, estrelado por Lauren Graham e Alexis Bledel, que, entretanto, nunca foi reconhecido com prêmios. Um contraste com a série “Maravilhosa”, vencedora de 20 Emmys, incluindo Melhor Série de Comédia, além de seis Critics Choice Awards, três Globos de Ouros, cinco SAG Awards, dois PGA Awards, um WGA Award e um Peabody Award. “Maravilhosa Sra. Maisel” também é coproduzida e coescrita por Daniel Palladino, marido de Amy. “Amy, Dan e ‘Maravilhosa Sra. Maisel’ abriram um caminho incomparável, elevando as histórias que contamos sobre mulheres, desafiando as regras na nossa indústria e alterando para sempre o cenário do entretenimento com sua narrativa única”, disse Jennifer Salke, presidente da Amazon Studios, no comunicado sobre o final da série. “As dezenas de prêmios consolidam o legado de ‘Maisel’ de várias maneiras, mas o que é ainda mais duradouro e pungente são os personagens que Amy criou e o mundo alegre, brilhante e singular que ela e Dan trouxeram à vida. Esta série significou muito para o Prime Video e os efeitos de seu sucesso serão sentidos muito depois de sua temporada final. Mal posso esperar para que os fãs e nosso público Prime Video em todo o mundo apreciem cada momento enquanto embarcamos na conclusão desta série inovadora e inesquecível”, concluiu.
Penúltima temporada de “Stranger Things” ganha pôsteres e data de estreia
A Netflix divulgou quatro novos pôsteres e a data de estreia dos esperados novos episódios de “Stranger Things”, além de confirmar que a 4ª temporada será a penúltima da série. Os novos episódios serão divididos em duas partes: a primeira será lançada no dia 27 de maio e a segunda no dia 1º de julho. Em uma carta, os irmãos Duffer, criadores da série, explicam que a decisão de dividir a 4ª temporada em duas é que ela terá quase o dobro de episódios das anteriores. Eles não disseram quantos capítulos, apenas que “vai ser a maior temporada até agora”. Para completar, informaram: “O mundo de ‘Stranger Things’ ainda tem muitas emoções pela frente: novos mistérios, novas aventuras, e novos heróis inesperados”. Os novos cartazes mostram os personagens espalhados por quatro cenários diferentes: a Rússia, o laboratório, a Casa Creel e a Califórnia. Um detalhe curioso é que os personagens aparecem sempre de costas, andando em direção a algo. E todos são acompanhados da frase: “Todo fim tem um começo”. Vale reparar ainda que, no pôster do laboratório, é possível ver a imagem da Onze/Eleven (Millie Bobby Brown) do começo da série refletida num espelho quebrado. Que comecem as teorias. O Laboratório. Onde tudo começou… #StrangerThings pic.twitter.com/8ap7mwzqgv — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 California. Guenta aí que eles tão chegando! #StrangerThings pic.twitter.com/CCwuMvoERM — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 A Casa Creel. Tique-taque, tique-taque, tique-taque… #StrangerThings pic.twitter.com/Ucdsu61SdU — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 É ELA!!! A maior temporada de todas de #StrangerThings 🗣🗣🗣 e agora com datas! O volume 1 chega no dia 27 de maio e o volume 2 chega no dia 1º de julho. pic.twitter.com/mgC9sFrac6 — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022 Pegue seu casaco e se prepare para notícias chegando da Rússia. #StrangerThings pic.twitter.com/71cN99Rdnc — netflixbrasil (@NetflixBrasil) February 17, 2022
Netflix tira séries da Marvel de seu catálogo e enche os fãs de teorias
As séries da Marvel produzidas para a Netflix vão sair do catálogo do streaming em duas semanas. Sem maiores explicações, a Netflix surpreendeu seus assinantes com um aviso, incluído para quem tentar assistir alguma das seis atrações da Marvel criadas para a plataforma. “Último dia para assistir a este título: 28 de fevereiro”, alerta o texto. As atrações foram resultado de um acordo entre a Netflix e a Marvel Television, empresa que não existe mais – as séries passaram a ser produzidas pela divisão cinematográfica, Marvel Studios, após vários fracassos. O contrato previa a criação de um universo Marvel na plataforma, rendendo cinco séries originais interligadas e uma minissérie. O primeiro fruto do contrato foi “Demolidor”, que estreou em 2015, com Charlie Cox no papel-título. A série foi seguida por “Jessica Jones” (com Krysten Ritter), “Luke Cage” (com Mike Colter) e “Punho de Ferro” (com Finn Jones), e o quarteto original ainda se juntou na minissérie “Os Defensores”, lançada em 2017. Além destas atrações, a parceria também rendeu “O Justiceiro” (com Jon Bernthal), originada como um spin-off de “Demolidor”. Três anos depois do início das produções, as séries começaram a ser canceladas. Apesar de nenhum motivo ter sido oficialmente assumido, a decisão de interromper a produção coincidiu com os planos da Disney de lançar seu próprio serviço de streaming para competir com a Netflix. Os cancelamentos aconteceram de forma quase simultânea ao anúncio da Disney+, que viria a estourar sua audiência justamente com séries da Marvel. A saída das títulos do catálogo da Netflix coincide com outro acontecimento: o retorno de alguns personagens daquelas atrações, interpretados pelos mesmos atores, em novas produções do Marvel Studios. Charlie Cox encarnou Matt Murdock, o Demolidor, numa breve aparição em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, lançado em dezembro passado, enquanto Vincent D’Onofrio voltou a viver o Rei do Crime, antagonista do Demolidor, na série “Gavião Arqueiro”, também lançada em dezembro na Disney+. Este alinhamento está enchendo os fãs do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) de teorias. Há quem cogite a mudança das séries para a Star+, plataforma menos infantil da Disney, que está disponibilizando desenhos animados adultos da Marvel. A Disney não confirmou estes planos até o momento. Mas tudo indica que este deva ser o destino das séries. Afinal, tornaria mais orgânico o relacionamento do MCU com essas produções, permitindo a volta dos personagens em novas atrações ou mesmo a retomada de alguns dos títulos cancelados da Netflix na Hulu/Star+ ou até – sabe-se lá – na própria Disney+. Quando as séries foram canceladas, o antigo presidente da Marvel Television, Jeph Loeb, emitiu um comunicado informando que havia planos para resgatá-las no futuro. “Nosso parceiro pode ter decidido não mais contar essas histórias com esses personagens incríveis… mas vocês conhecem a Marvel melhor que isso”, afirmou Loeb. “Como o pai de Matthew Murdock disse uma vez, ‘A medida do homem não é como ele é derrubado na lona, mas sim como ele se levanta’. Continuará…!”
Final de “The Last Kingdom” ganha trailer e data de estreia
O perfil da série “The Last Kingdom” (O Último Reino) divulgou no Twitter o trailer épico da 5ª e última temporada, que ainda ganhou um poster e data de estreia: dia 9 de março. A prévia mostra o protagonista Uhtred (Alexander Dreymon) travando guerra contra Brida (Emily Cox), sua amiga de infância e viúva de seu irmão de criação, para impedir uma invasão viking em Wessex. As cenas finais ainda sugerem uma nova tentativa do guerreiro para retomar seu reino original, Bebbanburg. Intérprete do protagonista, Alexander Dreymon fará sua estreia como diretor na última temporada, assinando um episódio. Os últimos capítulos vão adaptar o nono e o décimo volumes da franquia literária conhecida como “Crônicas Saxônicas”, do autor inglês Bernard Cornwell, que ao todo têm 13 livros. A Netflix optou por cancelar a série antes do final da saga, mas pretende produzir um filme para completar a história. Something's changed… Season 5 lands on our shores on March 9th. Are you ready? #TLK5 #TheLastKingdom pic.twitter.com/jX5q410urF — The Last Kingdom (@TheLastKingdom) February 9, 2022 Something's changed. March 9. #TLK #TheLastKingdom pic.twitter.com/S0mxu6Rc9o — The Last Kingdom (@TheLastKingdom) February 9, 2022
Awkwafina se desculpa por sotaque negro do começo da carreira e sai do Twitter
A atriz e comediante Awkwafina decidiu abandonar o Twitter após uma velha polêmica sobre seu apropriação do sotaque negro voltar aos tópicos mais comentados nos últimos dias. Antes de ficar conhecida por filmes como “Oito Mulheres e um Segredo” (2018), “Podres de Ricos” (2018), “A Despedida” (2019), “Jumanji: Próxima Fase” (2019) e “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (2021), Awkwafina tentou a carreira como rapper, usando expressões associadas à fala negra (“AAVE”, sigla que significa Inglês Vernacular Afro-Americano, também conhecido como “ebonics”) e abusando de forte sotaque supostamente negro (“blaccent”). A polêmica retornou após um artigo na revista Vice, escrito por Bettina Makalintal. “Enquanto pegava emprestados elementos da cultura negra para fazer um nome para si mesma, a mulher nascida como Nora Lum performou uma série de esterótipos racistas para parecer legal. Por meio disso, ela construiu seu nome e se transformou de uma rapper viral da internet em uma atriz aclamada pela crítica.” Vale lembrar que Awkwafina nasceu e cresceu no Queens, em Nova York, um bairro classe média de grande presença negra – Run-DMC veio de lá. E ela detalha sua origem e influências numa série de sucesso, “Awkwafina Is Nora from Queens”. Diante da repercussão do artigo da Vice, ela publicou um comunicado se desculpando e anunciou sua saída do Twitter. “Existe um contexto socio-político para tudo, especialmente da comunidade negra deste país”, escreveu a atriz. “Estamos falando de um grupo afetado de forma desproporcional por políticas institucionais e pela força da lei, tudo isso enquanto vêem sua cultura sendo apropriada para ganhos monetários sem respeito por suas origens”. “Mas devo enfatizar: zombar, menosprezar ou ser indelicado de qualquer maneira possível às custas dos outros: Simplesmente. Não. É. Minha. Natureza. Nunca foi e nunca será”, continuou. “Na vida, apropriações linguísticas e a globalização da internet interpretam um papel na linha tênue entre ofensa e cultura pop”, acrescentou. “Como uma pessoa de cor não-negra, reafirmo que sempre vou ouvir e trabalhar para entender o contexto histórico do AAVE, o que é apropriado e o que não é a respeito de qualquer grupo marginalizado.” Ela atribui seu uso de “blaccent” à sua própria origem imigrante, ambiente escolar público, consumo de TV e cinema, bem como seu “respeito pelo hip-hop”. “Acho que, como grupo, os americanos asiáticos ainda estão tentando descobrir o que essa jornada significa para eles, o que é correto e onde eles não pertencem”, disse ela, “e embora eu ainda esteja aprendendo e fazendo esse trabalho pessoal, tenho certeza de que quero passar o resto da minha carreira sem fazer nada além de elevar nossas comunidades. Fazemos isso primeiro falhando, aprendendo, reconhecendo, ouvindo e tendo empatia, e continuarei incansavelmente a fazer exatamente isso.” Para completar, ela anunciou sua saída do Twitter “por alguns anos”, mas avisou que continuará presente em todas as “outras plataformas que não sugerem que eu me mate”, porque “não agredi ninguém bêbada para virar fugitiva”. pic.twitter.com/pxSLXZD2J0 — nora (@awkwafina) February 5, 2022 To Clarify: I am retiring from the ingrown toenail that is Twitter. Not retiring from anything else, even if I wanted to, and I didn’t drunkenly hit someone with a shoehorn and now escaping as a fugitive. Also am avail on all other socials that don’t tell you to kill yourself! — nora (@awkwafina) February 5, 2022
Killing Eve: Final da série ganha trailer
A BBC America divulgou o trailer da temporada final de “Killing Eve”. A prévia usa a parábola do escorpião e o sapo como metáfora para o destino das protagonistas. Lançada em 2018, a série criada por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) se tornou o maior sucesso e a produção mais premiada da BBC America após o fim de “Orphan Black”. A trama acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta britânica que persegue Villanelle (Jodie Comer), uma assassina profissional de um cartel internacional, e aos poucos passa a desenvolver uma estranha obsessão por ela. Até que, inesperadamente, começa a ser correspondida de forma doentia. Os últimos episódios vão estrear quase dois anos após o final da 3ª temporada, no dia 27 de fevereiro. O motivo de tanta demora foi, além da pandemia, a agenda lotada das duas estrelas principais. Neste meio tempo, Sandra Oh estrelou a série “The Chair” na Netflix, dublou a animação “Invencível” na Amazon e o longa “Red: Crescer É uma Fera” e ainda filmou o terror “Umma”, enquanto Jodie Comer fez o blockbuster “Free Guy: Assumindo o Controle”, o teledrama “Help” e o épico “O Último Duelo”, de Ridley Scott. “Killing Eve” é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.
Séries “Black Monday” e “Work In Progress” são canceladas
O canal pago americano Showtime cancelou as séries de comédia “Black Monday” e “Work In Progress”. A confirmação do fim de “Work In Progress” após a 2ª temporada foi feita pela cocriadora da atração, a cineasta Lilly Wachowski (“Matrix Resurrection”), nas redes sociais. “Pouco antes do feriado de Ação de Graças, recebi a notícia extremamente decepcionante dos executivos da Showtime de que ‘Work in Progress’ não seria renovada para a 3ª temporada”, ela contou em um longo tópico no Twitter. “Foi uma grande chateação.” A série girava em torno de Abby (a humorista e cocriadora Abby McEnany), uma lésbica gorda de meia-idade, que iniciava uma relação transformadora no meio de uma crise. O último episódio foi ao ar em outubro. Já o destino de “Black Monday” foi revelado pelo ator Paul Scheer durante uma transmissão do Twitch. A série acabou com a exibição de sua 3ª temporada, encerrada em agosto do ano passado. Criada pelos roteiristas-produtores Jordan Cahan (criador de “Champaign ILL”) e David Caspe (criador de “Happy Endings” e “Marry Me”), a atração tirava seu título do dia 19 de outubro de 1987, que ficou conhecido como Black Monday (a segunda-feira negra) por registrar o pior crash da história da bolsa de valores de Nova York. A trama contava “como um grupo de forasteiros se infiltrou no clube dos colarinhos brancos bem nascidos de Wall Street e acabou quebrando o maior sistema financeiro do mundo”. O elenco reunia Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”), que voltava a estrelar uma série de comédia após cinco temporadas de “House of Lies” (2012–2016) no mesmo canal, Andrew Rannells (da série “Girls”), Regina Hall (“Viagem das Garotas”) e Paul Scheer (“Fresh Off the Boat”), entre outros As duas séries foram disponibilizadas no Brasil pela plataforma Paramount+.
American Rust: Série estrelada por Jeff Daniels é cancelada após 1ª temporada
O canal pago americano Showtime anunciou o cancelamento de “American Rust”, minissérie que destacava Jeff Daniels (“Godless”, “Newsroom”) como o chefe de polícia de uma pequena cidade no sudoeste da Pensilvânia. A trama era uma adaptação do best-seller homônimo de Philipp Meyer e envolvia uma decisão arriscada do protagonista, após o filho da mulher que ele amava ser acusado de assassinato. Desenvolvida pelo cineasta Dan Futterman (“Capote”, “Foxcatcher”) em parceria com a produtora-roteirista Amanda Pellegrino, a produção também destacava em seu elenco Maura Tierney (“The Affair”), Dallas Roberts (“Insaciável”), Bill Camp (“O Gambito da Rainha”) e Alex Neustaedter (“Colony”). A série foi lançada em setembro e durou apenas uma temporada de nove episódios, exibida até novembro. No Brasil, estava disponível pela plataforma Paramount+. Veja abaixo o trailer da atração.
“The Lost Symbol” é cancelada após 1ª temporada
A plataforma americana de streaming Peacock cancelou “The Lost Symbol”, série baseada nos livros de Dan Brown sobre o personagem Robert Langdon, que foi interpretado por Tom Hanks em três filmes. A atração durou apenas uma temporada com Ashley Zukerman (da série “Succession”) no papel principal. Apesar do livro “O Símbolo Perdido” ser o terceiro da saga, situado entre “O Código Da Vinci” e “Inferno”, mudanças foram feitas na trama para apresentar a série como uma história de origem do personagem. O diretor Ron Howard, que filmou “O Código Da Vinci” (2006), “Anjos e Demônios” (2009) e “Inferno” (2016), era um dos produtores da atração, ao lado do próprio Dan Brown, mas a adaptação esteve a cargo da dupla Dan Dworkin e Jay Beattie, criadores da série sci-fi “The Crossing”. Na trama, o professor de Harvard é convidado a desvendar o significado da pirâmide maçônica e impedir uma (mais uma, para quem viu os filmes) conspiração global. O elenco também incluía Valorie Curry (“The Following”), Sumalee Montano (“Scandal”), Rick Gonzalez (“Arrow”), Eddie Izzard (“A Batida Perfeita”) e Beau Knapp (“The Good Lord Bird”). Em comunicado, a Peacock ressaltou que a a série foi exibida de forma “completa e satisfatória” para seus assinantes, já que todo o livro original foi adaptado em sua trama, sem deixar ganchos. Mas não haverá uma nova história. Inédita no Brasil, a série deve chegar por aqui nos próximos meses pela Globoplay.
“Gentefied” é cancelada após duas temporadas
A Netflix cancelou “Gentefied”, dois dois meses após o lançamento da 2ª temporada da série. Elogiada pela autenticidade de sua representação latina, a série nunca apareceu no Top 10 da Netflix e isso provavelmente desempenhou um papel na decisão de cancelamento. “Gentefied” era adaptação de uma web-série de 2017 e foi desenvolvida pelos criadores da atração original, Marvin Lemus e Linda Yvette Chávez, escritores chicanos de primeira geração, e produzida pela atriz America Ferrera (“Superstore”). Passada em Los Angeles, a trama girava em torno de três primos latinos (Karrie Martin, JJ Soria e Carlos Santos) em busca do sonho americano, enquanto esse mesmo sonho ameaçava tudo que eles mais prezavam: seu bairro, o avô imigrante (Joaquín Cosio) e a loja de tacos da família. Entre os temas abordados estavam identidade, classe e preconceito. E a produção ainda teve uma história real trágica de bastidores. Camila María Concepción, ativista trans que estava iniciando a carreira como roteirista em “Gentefied”, suicidou-se aos 28 anos, logo após o lançamento da série, por sofrer na própria pele tudo aquilo que a trama apontava. Em uma emocionada carta aberta aos fãs, postada no Instagram, a cocriadora Linda Yvette Chávez destacou os “pequenos atos de amor revolucionário” que a ajudaram a abraçar sua herança mexicana e luta por representatividade na frente e atrás das câmeras, falou dos milhões que ‘Gentefied’ alcançou em todo o mundo, “milhões que viram a si mesmos e suas famílias na tela pela primeira vez”, e cutucou os famosos “algoritmos da Netflix”. “Métricas e algoritmos nunca medirão o verdadeiro impacto do que fizemos aqui”, escreveu Chávez. “Não deixe ninguém te dizer que não tivemos sucesso. Atravessamos uma parede de tijolos e nos demos a conhecer. Isso é muito sucesso para mim.”











