“Top Gun: Maverick” vira maior bilheteria de Tom Cruise nos EUA
“Top Gun: Maverick” já é a maior bilheteria da carreira de Tom Cruise nos EUA. De acordo com levantamento da Comscore, o filme atingiu a marca neste sábado (4/6), quando ultrapassou os US$ 243 milhões contabilizados por “Guerra dos Mundos” (2005), maior sucesso doméstico do astro até então. Projeções estimam que a continuação de “Top Gun” deva arrecadar US$ 85 milhões neste fim de semana nos EUA, seu segundo em cartaz, encerrando o domingo com US$ 290 milhões de arrecadação. Vale reparar que, enquanto o filme praticamente voa sozinho na América do Norte, em territórios estrangeiros a produção da Paramount já começa a enfrentar a concorrência de “Jurassic World: Domínio”, que só será lançado nos EUA na próxima sexta-feira (10/6). Em todo o mundo, “Top Gun: Maverick” soma US$ 450 milhões, o que, em contraste com o recorde norte-americano, mantém o longa muito abaixo do sucesso mundial das produções mais populares do astro – como o citado “Guerra dos Mundos” e nada menos que cinco dos seis “Missão: Impossível” já lançados.
Tom Cruise agradece público pelo recorde de “Top Gun: Maverick”
O astro Tom Cruise usou as redes sociais para agradecer ao público que tornou a estreia de “Top Gun: Maverick” a maior abertura de sua carreira. “Obrigado a todos que viram ‘Top Gun: Maverick’ e ajudaram a torná-lo um fim de semana histórico com sua abertura”, escreveu o ator em sua conta oficial no Twitter. A comemoração foi feita após o filme quebrar uma sina do ator de 59 anos. Ele nunca tinha atingido mais de US$ 100 milhões num fim de semana inaugural e ao voltar ao papel de Maverick faturou US$ 124 milhões entre sexta e este domingo (29/5) na América do Norte, segundo dados da Comscore. O valor é quase o dobro de sua maior abertura anterior no mercado norte-americano: US$ 64,9 milhões atingidos por “Guerra dos Mundos” em 2005. Como segunda-feira (30/5) foi feriado de Memorial Day nos EUA, o faturamento da produção da Paramount seguiu crescendo, até ultrapassar US$ 160 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição doméstica. O valor representou outro recorde, superando o rendimento máximo já atingido num Memorial Day: US$ 153 milhões, registrado por “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” em 2007. A continuação de “Top Gun” também voa alto no mercado internacional. Tudo somado, já atingiu uma arrecadação global de US$ 300 milhões, contabilizada até segunda. “Esses resultados são absurdamente fantásticos”, disse Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount, em sua própria comemoração. “Estou feliz por todos. Estou feliz pela empresa, por Tom, pelos cineastas”, acrescentou. Graças a este desempenho, “Top Gun: Maverick” já está entre as principais bilheterias de 2022. Thank you to everyone who saw #TopGun: Maverick and helped make it a historic opening weekend. — Tom Cruise (@TomCruise) May 31, 2022
“Top Gun: Maverick” vira maior bilheteria de estreia de Tom Cruise
Se alguém duvidava, “Top Gun: Maverick” confirmou: Tom Cruise é tão poderoso quanto um super-herói. Só o ator que dispensa dublês consegue fazer frente à Marvel e DC nas filas de cinema deste ano. A bilheteria de “Top Gun: Maverick” registrou o recorde de arrecadação da carreira do astro. Ele nunca tinha atingido mais de US$ 100 milhões num fim de semana inaugural e ao voltar ao papel de Maverick faturou US$ 124 milhões entre sexta e este domingo (29/5) na América do Norte, segundo dados da Comscore. O valor é quase o dobro da principal abertura de Cruise no mercado norte-americano: os US$ 64,9 milhões atingidos por “Guerra dos Mundos” em 2005. Como segunda-feira (30/5) é feriado de Memorial Day nos EUA, o faturamento da produção da Paramount tem a estimativa de passar dos US$ 150 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição doméstica. O valor definitivo pode ser outro recorde. O rendimento máximo já atingido num Memorial Day foi de US$ 153 milhões, registrado por “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” em 2007. A continuação de “Top Gun” também voa alto no mercado internacional. Mesmo sem lançamentos na China e na Rússia – afinal, não deixa de ser propaganda do poderio militar dos EUA – , o filme estreou com US$ 124 milhões em 62 mercados. Em 32 países, o desempenho representou a maior estreia de Tom Cruise de todos os tempos, e em 18 foi a maior de uma produção live-action da Paramount. As maiores arrecadações internacionais vieram do Reino Unido (US$ 19,4 milhões), França (US$ 11,7 milhões), Austrália (US$ 10,7 milhões), Japão (US$ 9,7 milhões), Alemanha (US$ 6,5 milhões) e Brasil (US$ 5,3 milhões), todas com recordes para o astro e o estúdio. Rodado com câmeras IMAX, o filme ainda arrecadou US$ 10,4 milhões com o formato no exterior, registrando o maior fim de semana de estreia nesse circuito em 50 mercados. Tudo somado, dá uma arrecadação global de US$ 248 milhões até este domingo. E isto representa a segunda maior abertura live-action da História da Paramount Pictures, atrás apenas de “Transformers: A Era da Extinção” em 2014. O desempenho impressiona especialmente porque, desde o começo da pandemia, apenas filmes de super-heróis vinham conseguindo aberturas desse tamanho. Um detalhe importante é que o público do filme não foi o mesmo dos super-heróis. Não faltaram prognósticos negativos sobre o fato de o “Top Gun” original ser muito antigo para possuir apelo para o público atual. E, de fato, 18% dos ingressos nos EUA foram adquiridos por pessoas com mais de 55 anos. Mais da metade, 55%, por pagantes com mais de 35 anos. E isto significa que o filme foi capaz de atrair uma faixa etária que ainda não tinha ido em peso às salas escuras desde a pandemia. Adultos, quem diria, existem e também podem gerar recordes. O filme chegou às telas cercado de expectativa, após um adiamento de dois anos devido à covid-19 e uma première com muitos aplausos e elogios no Festival de Cannes. A obra do diretor Joseph Kosinski realmente agradou a crítica, atingindo 97% na avaliação registrada pelo Rotten Tomatoes, mas animou ainda mais o público, rendendo um cobiçado A+, a maior nota possível no CinemaScore – pesquisa de qualidade feita na saída dos cinemas dos EUA. Com o estouro supersônico de “Top Gun: Maverick”, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” caiu para o 2º lugar, após liderar as vendas de ingressos por três fins de semana. Faturou US$ 16,4 milhões entre sexta e domingo para atingir um total de US$ 370 milhões na América do Norte e US$ 873 milhões mundiais – a maior bilheteria de 2022. O Top 3 dos EUA e Canadá completa-se com a estreia da animação “Bob’s Burgers: O Filme”, que abriu com US$ 12,6 milhões no mercado doméstico e, sem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros, deve chegar no país em streaming pela Star+.
“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” vira maior bilheteria do estúdio indie A24
O estúdio A24, que disputa com o Neon a condição de melhor estúdio de cinema realmente independente dos EUA, está celebrando uma façanha neste fim de semana. O filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” (Everything Everywhere All At Once) atingiu US$ 52,3 milhões domésticos neste domingo (22/5) para se tornar a maior bilheteria da história da empresa nos EUA. A trama mirabolante sobre o multiverso, estrelada por Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), superou “Joias Brutas” (2019), drama criminal estrelado por Adam Sandler, que até então era a joia da empresa com US$ 50 milhões. Além do sucesso financeiro, a sci-fi indie é uma fenômeno de crítica, com 95% de resenhas positivas no Rotten Tomatoes. No filme, Yeoh vive uma mãe de família exaurida pela dificuldade de pagar seus impostos nos EUA, quando descobre a existência do multiverso e de muitas versões dela mesma em diferentes realidades. Não só isso: um de seus maridos de outro mundo lhe revela que o destino do multiverso está em suas mãos. E para impedir o fim de todos os mundos, ela precisará incorporar as habilidades da totalidade de suas versões para enfrentar Jamie Lee Curtis (“Halloween”) e outras ameaças perigosas que a aguardam em sua missão. O elenco ainda destaca Ke Huy Quan (o menino Short Round de “Indiana no Templo da Perdição”) como o marido de Yeoh, Stephanie Hsu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) como sua filha e o veterano James Hong (“Aventureiros do Bairro Proibido”), entre outros. Escrito e dirigido pela dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert (ambos de “Um Cadáver Para Sobreviver”), conhecida pelo pseudônimo Daniels, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” tem estreia marcada para 23 de junho no Brasil. Veja o trailer nacional da produção abaixo.
“Doutor Estranho 2” supera “Batman” como maior bilheteria de 2022
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” não teve problemas para ficar no topo das bilheterias da América do Norte em seu terceiro fim de semana. O filme da Disney/Marvel fez mais US$ 31,6 milhões entre sexta e domingo (22/5) nos EUA e Canadá, chegando a um total doméstico de US$ 342,1 milhões, de acordo com dados da consultoria Comscore. Somando o mercado internacional, a produção chegou a US$ 803,2 milhões arrecadados em todo o mundo, consagrando a produção como a maior bilheteria de 2022 e a segunda maior de toda a era da pandemia. Nesta corrida milionária, o super-herói da Marvel superou o super-herói da DC, “Batman”, que liderava a arrecadação anual com US$ 768,5 milhões em todo mundo. Também passou James Bond. Lançado no ano passado, “007 – Sem Tempo para Morrer” fez US$ 774,2 milhões globais e agora ficou em 3º lugar no ranking da pandemia. Mas mesmo com todo o seu sucesso, o segundo “Doutor Estranho” ainda contabiliza US$ 1 milhão a menos que o líder da era pandêmica, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, responsável pelo faturamento de US$ 1,8 bilhão em bilheteria mundial desde seu lançamento em dezembro passado. A estreia de “Downton Abbey: Uma Nova Era” nos EUA garantiu o 2º lugar doméstico, com praticamente metade da bilheteria do super-herói, US$ 16 milhões em 3.815 telas. Apesar de bem avaliado pela crítica (85% de aprovação no Rotten Tomatoes), a produção tem um público-alvo mais velho que ainda não voltou aos cinemas com a mesma força dos jovens, temendo as novas variações do coronavírus. Lançado no Brasil em 28 de abril, a adaptação da série sobre a aristocracia britânica do começo do século 20 mal marcou presença no Top 10 nacional – abriu em 8º e já sumiu de cartaz. Em todo o mundo, o longa soma US$ 51,7 milhões. A animação “Os Caras Malvados” e o infantil “Sonic: O Filme 2” ocupam o 3º e o 4º lugares, respectivamente, com US$ 6,1 milhões e US$ 3,9 milhões no fim de semana. “Os Caras Malvados” já arrecadou US$ 74,4 milhões no mercado norte-americano e US$ 182,2 milhões em todo o mundo, enquanto “Sonic 2” está se aproximando dos US$ 400 milhões mundiais, ao terminar este domingo com US$ 181 milhões nos EUA e Canadá e US$ 375 globalmente. A estreia do terror “Men”, novo filme do cineasta Alex Garland (“Ex Machina”) com 75% de aprovação no Rotten Tomatoes, fecha o Top 5 com US$ 3,3 milhões. O lançamento ocorreu em 2.212 cinemas e foi programado para coincidir com sua exibição no Festival de Cinema de Cannes neste fim de semana. A distribuição internacional da obra de Garland ainda não começou. No Brasil, a estreia está prevista apenas para 1 de setembro. “Men” é uma produção do estúdio independente A24, que comemorou uma façanha neste fim de semana. Em 6º lugar, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” juntou mais US$ 3,1 milhões nos últimos três dias para atingir US$ 52,3 milhões domésticos e se tornar a maior bilheteria da história da A24 nos EUA. O filme do multiverso, estrelado por Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), superou “Joias Brutas” (2019), drama criminal estrelado por Adam Sandler, que era a joia da empresa com US$ 50 milhões. Além do sucesso financeiro, a sci-fi indie é uma fenômeno de crítica, com 95% de resenhas positivas no Rotten Tomatoes. A estreia de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” no Brasil está marcada para 23 de junho.
“Doutor Estranho 2” lidera bilheterias mundiais com quase US$ 700 milhões
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” manteve a liderança das bilheterias mundiais em seu segundo fim de semana em cartaz, atingindo quase US$ 700 milhões em ingressos vendidos. Entre sexta e este domingo (15/5), a sequência da Marvel arrecadou US$ 61 milhões nos EUA e Canadá, totalizando US$ 291,9 milhões em 10 dias na América do Norte. Os números do fim de semana representam uma queda 67% em relação à abertura de US$ 187 milhões, mesma proporção do recordista “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” após a estreia. No mercado internacional, o filme do super-herói ganhou outros US$ 83,5 milhões para um total de US$ 396,2 milhões. O que elevou a arrecadação global para US$ 688,1 milhões. A animação “Os Caras Malvados” manteve o 2º lugar nos EUA com praticamente 10% do faturamento da superprodução da Marvel: US$ 6,9 milhões. O valor eleva seu total norte-americano para US$ 99,3 milhões e para US$ 165,6 milhões em todo o mundo. “Sonic 2: O Filme” ficou em 3º com US$ 4,6 milhões. A produção da Paramount chegou a US$ 175,7 milhões na América do Norte e US$ 355,2 milhões mundiais. Única grande estreia da semana, o remake de “Chamas da Vingança” (Firestarter), adaptação de Stephen King que já tinha sido filmada nos anos 1980 (com a então criança Drew Barrymore), queimou-se com uma abertura insignificante em 4º lugar. Com amplo lançamento em 3.412 cinemas, o filme da Universal e da Blumhouse arrecadou apenas US$ 3,8 milhões no mercado doméstico. O fracasso teve vários padrinhos, desde a decisão do estúdio de fazer uma estreia simultânea em streaming, na plataforma Peacock, até críticas extremamente negativas – apenas 12% de aprovação no Rotten Tomatoes e um C- no CinemaScore, que pesquisa a opinião do público. A bomba incendiária estreia no Brasil na quinta-feira (19/5). O Top 5 se completa com a versão indie do multiverso, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” (Everything Everywhere All at Once), que acaba de ganhar título em português e previsão de estreia no Brasil – em 23/6. Mais bem cotada que “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” entre a crítica norte-americana, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, a sci-fi do estúdio A24 estrelada por Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”) fez US$ 3,3 milhões, atingindo um impressionante total doméstico de US$ 71,1 milhões – e com orçamento (US$ 25 milhões) e distribuição (1.726 cinemas) bem menor que a dos blockbusters em cartaz.
“Doutor Estranho 2” tem uma das maiores estreias de todos os tempos
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” estreou com US$ 185 milhões nos EUA e Canadá, e somou US$ 450 milhões de bilheteria mundial em seu primeiro fim de semana em cartaz, de acordo com dados da Comscore. A marca é tão impressionante que significa que, em apenas quatro dias – considerando os países com estreias nas quintas – , “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” já fez quase 70% de toda a bilheteria conquistada por “Batman” em dois meses. O valor representa a quarta maior estreia entre todas as produções da Marvel, superada apenas pelos dois últimos “Vingadores” e “Homem-Aranha Sem Volta para Casa”. Na comparação com outros filmes de super-heróis, a abertura ficou apenas 17% atrás de “Homem-Aranha Sem Volta para Casa”, 126% acima de “Batman” e 160% acima do primeiro “Doutor Estranho”. O filme dirigido por Sam Raimi ainda estabeleceu um novo recorde de bilheteria IMAX, com US$ 33 milhões, a maior bilheteria do formato num lançamento de maio – e a 5ª melhor estreia mundial da Marvel no formato. E revitalizou o desempenho das projeções em 3D, que vinham em queda devido ao valor mais elevado de seus ingressos. Em toda a América Latina, 25% das bilheterias vieram do 3D, lideradas pelo Brasil com 46%. Além dos EUA e Canadá, os países em que o filme teve maior bilheteria foram Coreia do Sul (US$ 30 milhões), Reino Unido (US$ 24,7 milhões), México (US$ 21,5 milhões), Brasil (US$ 16,3 milhões), Índia (US$ 12,7 milhões), Austrália (US$ 12,6 milhões), Alemanha (US$ 12 milhões), França (US$ 11 milhões), Japão (US$ 9,4 milhões) e Itália (US$ 9 milhões). Em todos os mercados de lançamento, o filme chegou ao Top 10 das maiores estreias de todos os tempos. E ainda marcou a melhor estreia da era pandêmica em oito países. No Brasil, ficou atrás apenas da estreia do novo “Homem-Aranha”. O desempenho da produção do Marvel Studios deixou a concorrência na poeira. Líder pelas últimas duas semanas nos EUA, a animação “Os Caras Malvados” ficou em 2º lugar com apenas US$ 9,7 milhões de arrecadação. Ao todo, o filme chegou em US$ 57,5 milhões na América do Norte e US$ 148 milhões em todo o mundo. “Sonic 2: O Filme” completa o pódio com US$ 6,2 milhões, atingindo US$ 169,9 milhões domésticos e US$ 349 milhões mundiais. E isso dá a medida do tamanho da arrecadação da produção da Marvel, já que a Paramount considera a adaptação do videogame um sucesso. Com um mês em cartaz, “Sonic 2” faturou menos que “Doutor Estranho 2” em quatro dias. O novo filme da Marvel também pulverizou os números de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”. A comparação escancara de vez o fracasso da produção da Warner Bros., que aparece em 4º lugar nos EUA neste fim de semana com US$ 3,9 milhões. Em 24 dias, foram US$ 86 milhões na América do Norte e US$ 363 milhões em todo o mundo, o que representa o fim da viabilidade financeira da franquia.
“Os Caras Malvados” lidera bilheterias dos EUA pela segunda semana
A falta de grandes lançamentos contribuiu para a animação “Os Caras Malvados” manter a liderança das bilheterias dos EUA e Canadá pela segundo fim de semana consecutivo. A produção da Universal Pictures arrecadou US$ 16,1 milhões de 4.042 salas, elevando seu faturamento doméstico total para US$ 44,4 milhões após 10 dias de exibição. Vale lembrar que “Os Caras Malvados” foi lançado há mais de um mês no Brasil sem causar muito impacto. Mas é um filme simpático que conquistou 87% de aprovação entre a crítica norte-americana, segundo registrou o site Rotten Tomatoes. Em todo o mundo, sua bilheteria está em US$ 118 milhões. O 2º lugar do fim de semana na América do Norte é “Sonic 2: O Filme”, que rendeu US$ 11,3 milhões em 3.801 salas. Após quatro semanas em cartaz, a sequência de “Sonic” já soma US$ 160,9 milhões no mercado interno. Ou seja, superou oficialmente a bilheteria do seu antecessor, que fez US$ 148 milhões na véspera da pandemia. Entretanto, o fechamento dos cinemas no começo do surto de covid-19 impediu que “Sonic: O Filme” tivesse longa exposição em 2020. A bilheteria mundial da adaptação do videogame está em US$ 323 milhões, praticamente empatada com “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”. A superprodução da Warner Bros., por sinal, também repetiu o 3º lugar da semana passada, somando mais US$ 8,3 milhões em 3.962 salas. O desempenho estável apenas reforça que o longa responde pela menor bilheteria de todos os títulos baseados no universo “Harry Potter” criado pela escritora J.K. Rowling. Com US$ 79 milhões acumulados em três fins de semana, “Os Segredos de Dumbledore” ainda está longe dos US$ 100 milhões no mercado interno, mas graças ao maior interesse internacional já chegou a US$ 329 milhões mundiais. A única novidade do Top 10 deste domingo (1/5) foi o lançamento de “Memory”, enésimo filme de ação estrelado por Liam Neeson, que abriu em 8º lugar com US$ 3,1 milhões em 2.555 salas. A falta de interesse coincide com críticas muito negativas – apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Liam Neeson vem afirmando há alguns anos que se aposentaria dos thrillers de ação. Mas segue fazendo filmes do gênero. Agora, público e crítica tomaram a iniciativa de deixar claro o fim desse ciclo em sua carreira.
“Animais Fantásticos 3” desaba nas bilheterias dos EUA
As bilheterias deste fim de semana na América do Norte não foram animadoras para nenhum filme. Mas para um título em particular, os números se traduziram nas piores notícias possíveis. Mais de um mês depois de estrear no Brasil, “Os Caras Malvados” finalmente chegou aos EUA para liderar o fim de semana no país, faturando cerca de US$ 24 milhões, de acordo com a Comscore. Apesar dessa liderança, o novo desenho da DreamWorks Animation, que custou US$ 80 milhões, não é exatamente um sucesso. A trama dos animais vilões de fábulas que tentam fazer o bem só faturou US$ 63,1 milhão em seu lançamento antecipado no exterior, para atingir um total mundial de US$ 87,1 milhões. “Sonic 2: O Filme” manteve-se em 2º lugar nos EUA e Canadá, com estimados US$ 15,2 milhões, para chegar num total doméstico de US$ 145,8 milhões após três semanas. Em todo o mundo, a adaptação de videogame orçada em US$ 110 milhões já soma US$ 287,2 milhões. Com isso, “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” caiu do 1º para o 3º lugar no segundo fim de semana de exibição. A superprodução de US$ 200 milhões da Warner Bros. perdeu 67% do público após chegar nos cinemas norte-americanos e fez apenas US$ 14 milhões nos últimos três dias em 4.245 telas. Os números do mercado domésticos dão a dimensão do prejuízo representado pelo filme. Ao todo, a Warner Bros. contabiliza US$ 67,1 milhões na América do Norte, mas metade do faturamento fica com os donos dos cinemas e ainda há taxas. A produção está se saindo melhor no exterior, onde soma US$ 213,2 milhões para um total global de US$ 280,3 milhões. Para situar o leitor, o ponto de equilíbrio da fantasia infantil gira em torno de US$ 600 milhões. Diante deste desempenho, é possível afirmar que a franquia que servia de prólogo para “Harry Potter” não concluirá sua trajetória projetada para cinco filmes. Nem terá quatro filmes. O Top 5 se completa com duas estreias. O épico viking “O Homem do Norte” abriu em 4º lugar com US$ 12 milhões. Elogiado pela crítica, com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa é o mais caro da carreira do ex-indie Robert Eggers (diretor de “A Bruxa” e “O Farol”), com um orçamento entre US$ 70 e 90 milhões. Por isso, vai precisar desempenhar muito bem no exterior para compensar seu investimento. Por enquanto, o faturamento internacional é de US$ 11 milhões para uma receita global de US$ 23,5 milhões. Entretanto, o filme estrelado por Alexander Skarsgård, Anya Taylor-Joy, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe e a cantora Björk ainda não chegou em muitos países. No Brasil, o lançamento está marcado para 12 de maio. “O Peso do Talento” fecha o Top 5 com US$ 7,2 milhões, mas é a produção mais barata da lista. Custou só US$ 30 milhões. Com Nicolas Cage interpretando uma versão exagerada de si mesmo, o longa faturou US$ 2,4 milhões no exterior e está com um total de US$ 9,6 milhões. Também tem 89% de aprovação no Rotten Tomatoes e também estreia no Brasil em 12 de maio.
“Batman” atinge US$ 750 milhões antes da estreia em streaming
O filme “Batman” ultrapassou US$ 750 milhões de bilheteria mundial neste domingo (17/4), consolidando-se como a maior arrecadação dos cinemas em 2022, um dia antes de estrear em streaming na HBO Max. O valor total arrecadado é de US$ 751,1 milhões, divididos entre US$ 365 milhões na América do Norte e US$ 386,1 milhões no resto do mundo. A façanha foi comemorada por Jeff Goldstein, presidente de distribuição doméstica da WB, que disse em comunicado: “A incrível resposta que vimos nos cinemas é uma prova do poder duradouro desse icônico super-herói da DC e do enorme apetite por experimente grandes filmes na tela grande. Parabenizamos todos os envolvidos por alcançar este marco impressionante.” Andrew Cripps, presidente de distribuição internacional, ainda acrescentou que o filme “agradou em todos os níveis, atraindo elogios da crítica e grandes multidões em todos os mercados ao redor do mundo. Estamos tão orgulhosos do filme e tão felizes que ele continue a impressionar o público em todos os lugares.” Após os EUA e Canadá (que contabilizam sua arrecadação como um único mercado), os 10 mercados que mais contribuíram com as bilheterias de “Batman” foram o Reino Unido (US$ 53,2 milhões), México (US$ 30,7 milhões), Austrália (US$ 27 milhões), França (US$ 25,9 milhões), Brasil (US$ 22,6 milhões), China (US$ 22,5 milhões), Alemanha (US$ 18,9 milhões), Espanha (US$ 11,8 milhões), Itália (US$ 11,2 milhões) e Japão (US$ 10 milhões). Embora ainda continue em cartaz em vários países, as vendas de ingressos devem diminuir consideravelmente após esta semana, com a disponibilização em streaming. Confira abaixo o trailer oficial do lançamento na HBO Max.
“Animais Fantásticos 3” tem pior bilheteria da franquia nos EUA
A estreia de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” não teve o efeito mágico esperado pela Warner Bros. A superprodução milionária, orçada em US$ 200 milhões, abriu com US$ 43 milhões nas bilheterias da América do Norte no fim de semana da Páscoa. Para entender o que este valor significa, é importante lembrar que “Animais Fantásticos e Onde Habitam” estreou com US$ 74,4 milhões no mercado interno em 2016 e sua sequência, “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, teve uma abertura de US$ 62,2 milhões em 2018. Se a queda de 16% na arrecadação entre o primeiro e o segundo filme já apontava um início de desinteresse do público, “Os Segredos de Dumbledore” registrou um tombo duas vezes maior: 30% atrás do segundo filme. Uma possível compensação para o estúdio foi o desempenho no exterior: US$ 71 milhões, chegando num total global de US$ 193 milhões. Mas os custos elevados obrigam que o faturamento seja três vezes maior para cobrir as despesas de produção – sem levar em conta as despesas de cópias e publicidade (P&A). Os números parecem sinalizar o fim da era dos trouxas. Para quem não sabe, trouxa é como os humanos normais (não mágicos) são chamados no universo de “Harry Potter”. Segundo a crítica, “Os Segredos de Dumbledore” provou o esgotamento da saga. Considerado medíocre, teve apenas 48% de aprovação no Rotten Tomatoes. E após os 36% de “Os Crimes de Grindelwald”, a rejeição aos prólogos já ameaça uma desvalorização da marca “Harry Potter”. Para completar, a franquia é cercada por polêmicas negativas – declarações transfóbicas da roteirista J.K. Rowling, agressão em bar do ator Ezra Miller, demissão de Johnny Depp após julgamento determinar que ele agrediu Amber Heard – , que dificultam muito sua sobrevivência, especialmente após a fusão da Warner com a Discovery e mudanças na condução dos negócios do conglomerado. A Warner Bros. teve pelo menos um motivo para celebrar as bilheterias do fim de semana: “Batman”, de Matt Reeves, ultrapassou a marca de US$ 750 milhões de bilheteria mundial, confirmando seu status de filme mais bem-sucedido de 2022 na véspera de seu lançamento em streaming – nesta segunda (18/4) na HBO Max. O mercado norte-americano ainda destacou duas produções da Paramount no Top 3 das arrecadações. Com US$ 30 milhões em seu segundo fim de semana de exibição, “Sonic 2: O Filme” comemorou o domingo de Páscoa com um total doméstico de US$ 119,6 milhões e US$ 231,8 milhões em todo o mundo. E “Cidade Perdida”, que chega nesta quinta (21/4) nos cinemas brasileiros, acrescentou US$ 6,5 milhões a seu montante para atingir US$ 78,6 milhões domésticos e US$ 99 milhões mundiais. A única novidade da semana na América do Norte foi a estreia de “Luta pela Fé – A História do Padre Stu”, cinebiografia estrelada por Mark Wahlberg, que abriu em 5º lugar com US$ 5,7 milhões. Mas a produção da Sony, que estreia em 19 de maio no Brasil, foi considerada pior que “Os Segredos de Dumbledore”, recebendo apenas 42% de aprovação no Rotten Tomatoes. A maior surpresa ficou por conta do thriller indie “Everything Everywhere All at Once”, que aumentou sua exibição em quase mil telas e, embora tenha chegado em menos cinemas que o “Padre Stu”, faturou US$ 6,1 milhão, ficando em 4º lugar. Além disso, enquanto a crítica lastimou o trabalho de Wahlberg, o filme de ação da A24, estrelado por Michelle Yeoh, foi considerado brilhante, com 97% de resenhas positivas. Infelizmente, é justo este que ainda não tem previsão para o Brasil.
“Sonic 2: O Filme” bate recorde nas bilheterias dos EUA
“Sonic 2: O Filme” teve uma das estreias mais impressionantes do ano com US$ 71 milhões de faturamento entre sexta e domingo (10/4) na América do Norte. Muito acima das expectativas, a produção resultou na maior abertura da Paramount desde 2014 e também se tornou uma das poucas continuações da era da covid-19 a conquistar uma bilheteria de lançamento maior que seu antecessor. Para completar, ainda quebrou um recorde com a maior estreia de uma adaptação de videogame em todos os tempos. O recorde anterior pertencia ao primeiro “Sonic: O Filme”, que chegou com US$ 58 milhões em seu fim de semana inaugural em fevereiro de 2020, um mês antes dos cinemas fecharem em todo o mundo devido à pandemia. O filme chegou no mercado internacional uma semana antes de seu lançamento doméstico e por isso soma um total estrangeiro de US$ 70 milhões. Em todo mundo, a produção já rendeu US$ 141 milhões. O sucesso da franquia gamer tornou o reinado de “Morbius” muito curto. A adaptação do personagem dos quadrinhos do Homem-Aranha sentiu o peso das críticas muito negativas e teve uma queda brutal de arrecadação, em torno de 74% em seu segundo fim de semana. Em 2º lugar, rendeu US$ 10,2 milhões e chegou a um total doméstico de US$ 57,1 milhões em seus primeiros 10 dias de exibição. Em todo o mundo, a produção milionária da Sony está com US$ 126,3 milhões e deve dar prejuízo, em grande contraste com o fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”. A Paramount ainda encaixou outro filme no pódio: “Cidade Perdida” em 3º lugar. A comédia de aventura estrelada por Sandra Bullock fez pouco menos que “Morbius”: US$ 9,2 milhões. Seu total doméstico está em US$ 68,9 milhões e o lançamento no Brasil está marcado para 21 de abril. Estes desempenhos deixaram claro o fiasco da estreia de “Ambulância – Um Dia de Crime”, que abriu em 4º lugar. O novo thriller de Michael Bay (o diretor de “Transformers”) rendeu apenas US$ 8,7 milhões em seu primeiro fim de semana nos EUA e Canadá, apesar da maioria das sessões ter ingresso mais caro que a concorrência, por sua exibição em telas de formato premium como IMAX. O longa da Universal também passou longe do topo no Brasil, onde chegou aos cinemas em 24 de março. O lançamento antecipado no exterior ajudou o filme a somar US$ 31 milhões mundiais… em 17 dias. Considerada uma produção barata para os padrões de Michael Bay, “Ambulância” custou US$ 40 milhões para ser filmado e mesmo assim vai dar prejuízo. O Top 5 se completa com “Batman”, que rendeu mais US$ 6,2 milhões no mercado norte-americano, elevando seu faturamento doméstico para US$ 359 milhões e a receita global para US$ 735,1 milhões – a maior bilheteria de 2022.
“Morbius” faz metade da bilheteria de “Venom” nos EUA
“Morbius”, o novo filme baseado nos quadrinhos da Marvel, arrecadou US$ 39,1 milhões em sua estreia em 4.268 cinemas nos EUA e Canadá. O desempenho é menos da metade da arrecadação de “Venom”, primeira produção da Sony sobre um vilão do Homem-Aranha, que fez US$ 80 milhões em seu fim de semana inaugural de 2018. A sequência, “Venom: Tempo de Carnificina”, rendeu ainda mais: US$ 90 milhões em 2021, no auge da pandemia. Em todo o mundo, “Morbius” arrecadou US$ 84 milhões, praticamente o que os outros filmes fizeram em sua estreia na América do Norte. Foram US$ 44,9 milhões vindos de 62 países. O maior desafio para o longa estrelado por Jared Leto está sendo superar as críticas muito ruins. “Morbius” atingiu apenas 17% de aprovação no site Rotten Tomatoes, cotação de lixo radioativo, que o qualifica a buscar uma vaga entre os indicados a Pior Filme do Ano na premiação do Framboesa de Ouro de 2023. Leto venceu este ano o Framboesa de Pior Ator por “Casa Gucci”. Para demonstrar que não foi implicância da crítica, o público deu nota C+ no CinemaScore – pesquisa feita na saída dos cinemas dos EUA. Até então, a pior avaliação para uma adaptação da Marvel no CinemaScore tinha sido de “Eternos”, uma nota B. As pontuações do PostTrak também são medíocres. E isso indica tendência de grande queda na arrecadação dos próximos dias, devido ao boca-a-boca negativo. Apesar disso, “Morbius” não teve dificuldades para liderar as bilheterias deste fim de semana, tirando “Cidade Perdida” do topo. A comédia de aventura estrelada por Sandra Bullock e Channing Tatum ficou em 2º lugar no mercado doméstico com US$ 14,8 milhões. Em dois fins de semana, a produção da Paramount somou US$ 54,6 milhões na América do Norte. “Cidade Perdida” só foi lançado em 17 mercados até agora (com um faturamento inicial de US$ 7 milhões no exterior) e só chega ao Brasil no dia 21. “Batman” completou o pódio norte-americano, ficando em 3º lugar com US$ 10,8 milhões. Em um mês de exibição, a adaptação dos quadrinhos da DC Comics chegou a quase US$ 350 milhões nos EUA e Canadá e superou os US$ 700 milhões em todo o mundo – totalizou exatamente US$ 710,5 milhões neste domingo (3/4) no mercado mundial.










