Judi Dench está cega, mas não quer se aposentar
A aclamada atriz britânica Judi Dench, de 88 anos, revelou que sua visão se deteriorou a tal ponto que ela não consegue mais enxergar nos sets de filmagem. A atriz, que sofre de degeneração macular relacionada à idade (AMD), compartilhou no domingo (30/7) que, apesar das dificuldades, ela continua a buscar maneiras de trabalhar com sua condição. Em entrevista ao Sunday Mirror, Dench explicou que, embora não consiga mais ver nos sets de filmagem ou ler os roteiros, ela simplesmente lida com a situação. “É difícil se eu tiver um papel maior. Mas tenho muitos amigos que me ensinam o roteiro e tenho uma memória fotográfica”, disse a atriz. A atriz veterana, que já venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel como Elizabeth I no filme “Shakespeare Apaixonado” de 1998, revelou em 2012 que havia sido diagnosticada com AMD. Apesar dessas dificuldades, Dench disse que continua tentando trabalhar “o máximo que puder”, sem fazer planos para se aposentar. Memória fotográfica e tatuagem Dench também compartilhou que, por causa de sua condição, ela desenvolveu uma memória fotográfica impressionante. Ela disse que é capaz de recitar toda a peça “Noite de Reis”, de William Shakespeare. A atriz conclui afirmando que tenta viver cada dia ao máximo. “Tenho um medo irracional do tédio”, disse ela. “É por isso que agora tenho essa tatuagem que diz carpe diem [aproveite o dia]. É por isso que devemos viver”. Dench fez a tatuagem em 2016, aos 81 anos, como um presente de sua filha. “Esse é o meu lema: ‘Aproveite o dia.’ Finty (sua filha) me deu de presente no meu 81º aniversário. Ela é maravilhosa com surpresas”, disse Dench à revista Surrey Life na época. Carreira contínua Apesar de sua condição, Dench continua a atuar em filmes de destaque, como “Belfast” (2021), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar, “Allelujah” (2022), adaptação da peça de Alan Bennett, e o musical “Spirited: Um Conto Natalino” (2022), estrelado por Ryan Reynolds e Will Ferrell. Ela também é conhecida por seus papéis em oito filmes de James Bond e por sua carreira de sucesso no teatro, que lhe rendeu um Tony e oito prêmios Olivier.
“Triângulo da Tristeza” é o grande vencedor do “Oscar Europeu”
A Academia Europeia de Cinema premiou “Triângulo da Tristeza”, do sueco Ruben Östlund, como Melhor Filme Europeu do ano. A cerimônia dos European Film Awards, considerada o “Oscar europeu”, aconteceu neste sábado (10/12) em Reykjavík, na Islândia. “Triângulo da Tristeza”, que já tinha levado a Palma de Ouro do Festival de Cannes, também conquistou mais três prêmios importantes da Academia Europeia: Melhor Roteiro e Direção para Östlund e Melhor Ator para o croata Zlatko Burić. Inédito no Brasil, o filme só será lançado em 2 de março nos cinemas nacionais. Quando Östlund recebeu seu prêmio de Direção, ele o dedicou à atriz Charlbi Dean, que morreu após fazer o filme, em agosto passado, com apenas 32 anos. Já o prêmio de Melhor Atriz ficou com a luxemburguesa Vicky Krieps pelo drama austríaco “Corsage”, de Marie Kreutzer. Os vencedores foram escolhidos pelos mais de 4 mil membros de todos os ramos da Academia Europeia, com a exceção de oito categorias técnicas, definidas de forma antecipada por um comitê especial no final de novembro. Entre estes troféus, os destaques ficaram com o filme de guerra alemão “Nada de Novo no Front”, de Edward Berger, e o drama irlandês “Belfast”, de Kenneth Branagh, com duas vitórias cada. Confira abaixo a lista completa dos premiados. MELHOR FILME “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Östlund MELHOR DIRETOR Ruben Östlund, por “Triângulo da Tristeza“ MELHOR ATRIZ Vicky Krieps, por “Corsage” MELHOR ATOR Zlatko Burić, por “Triângulo da Tristeza“ MELHOR ROTEIRO Ruben Östlund, por “Triângulo da Tristeza“ MELHOR COMÉDIA “O Bom Patrão”, de Fernando León De Aranoa MELHOR ANIMAÇÃO “Interdito a Cães e Italianos”, de Alain Ughetto MELHOR DOCUMENTÁRIO “Mariupolis 2”, de Mantas Kvedaravicius PRÉMIO DA CRÍTICA (FIPRESCI) “Piccolo Corpo”, de Laura Samani MELHOR CURTA-METRAGEM “Granny’s Sexual Life”, de Urska Djukic e Emilie Pigeard MELHOR FOTOGRAFIA Kate McCullough, por “The Quiet Girl” MELHOR EDIÇÃO Özcan Vardar e Eytan İpeker, por “Burning Days” MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Jim Clay, por “Belfast” MELHOR FIGURINO Charlotte Walter, por “Belfast” MELHOR MAQUIAGEM E CABELO Heike Merker, por “Nada de Novo no Front” MELHOR EFEITOS VISUAIS Frank Petzold, Viktor Müller e Markus Frank, por “Nada de Novo no Front” MELHOR TRILHA SONORA Paweł Mykietyn, por “EO” MELHOR SOM Paolo Benvenuti, Benni Atria, Marco Saitta, Ansgar Frerich e Florian Holzner por “Il Buco”.
Globo de Ouro voltará à TV em janeiro
O canal americano NBC voltará a exibir o Globo de Ouro em janeiro, depois de ter desistido de exibir a cerimônia de premiação em 2022. O anúncio foi feito pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês) e pela Dick Clark Productions, empresa que produz o evento. Detalhes sobre as negociações não foram divulgados. Sabe-se apenas que o contrato tem validade de um ano, “o que permite que o HFPA e o DCP explorem novas oportunidades para distribuição doméstica e global em uma variedade de plataformas no futuro”, explica o comunicado oficial. Responsável pela exibição da premiação desde 1996, o canal cancelou a transmissão no ano passado, após a pressão das plataformas Amazon e Netflix, de uma coalizão de 100 agências de talentos, que representam as principais estrelas do cinema e da televisão dos EUA e do Reino Unido, e também de vários estúdios. Todos anunciaram rompimento com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês), entidade que elege os vencedores da premiação, devido à denúncias de racismo e corrupção. As agências chegaram a sugerir especificamente o cancelamento do Globo de Ouro em 2022, diante da falta de pressa da associação para promover as mudanças esperadas pela indústria do entretenimento. Em vez disso, o Globo de Ouro “aconteceu” sem a presença de astros de Hollywood, com o anúncio de vencedores pelas redes sociais. Naquela ocasião, a NBC já havia apontado que poderia transmitir o evento em 2023. Entre as mudanças recentes na organização, a HFPA anunciou recentemente que adicionou 103 novos votantes ao seu quadro de membros, que se somam aos cerca de 80 anteriormente existentes. Um dos fatos que gerou maior repercussão contra a entidade foi uma reportagem-denúncia do jornal Los Angeles Times apontando que nenhum dos 80 integrantes originais da HFPA e eleitores do Globo de Ouro era negro. Para complicar, um ex-presidente da entidade, Philip Berk, escreveu um email para os filiados chamando o movimento “Vidas Negras Importam” (Black Lives Matter) de um “movimento de ódio racista”. Ele foi expulso da associação. Para chegar a seu novo quadro de eleitores, a HFPA explicou que agora contarão como votantes de fora dos EUA e que o grupo de votação é composto de “52% de mulheres, 51,5% racial e etnicamente diverso, com 19,5% latinos, 12% asiáticos, 10% negros e 10% do Oriente Médio”. Trata-se da concretização de mudanças anunciadas há algum tempo. Em agosto, a atual presidente da HFPA, Helen Hoehne, enviou a um grupo de agentes de talentos uma longa lista recapitulando as reformas realizadas pelo HFPA, que incluem um Manual de Ética – após várias denúncias de assédio sofridos por astros de Hollywood – e um Diretor de Diversidade. Mas o mais importante é que o Globo de Ouro deixou de ser iniciativa exclusiva da HFPA. Com a crise, a entidade que organiza o evento foi vendida para a empresa de investimentos Eldridge Industries, que também assumiu a propriedade da Dick Clark Productions, a produtora de longa data da premiação. Por conta disso, o dono da Eldridge Industries, Todd Boehly, atua como CEO interino do HFPA desde outubro de 2021. Entretanto, essa aquisição foi bastante criticada, porque abre a oportunidade de a HFPA deixar de ser uma organização sem fins lucrativos. De todo modo, mesmo essas mudanças talvez não sejam suficientes para reestabelecer a confiança na HFPA, cuja credibilidade foi colocada em cheque após um escândalo de corrupção e racismo em seus quadros vir à tona. Especialmente porque as mudanças não foram unânimes. Cerca de um quarto dos próprios membros da entidade votou contra as propostas e outros questionaram a sinceridade da organização e se demitiram. Ou seja, embora a cerimônia tenha sido marcada, isso não significa necessariamente um retorno à normalidade. A 80ª edição do Globo de Ouro foi marcada para o dia 10 de janeiro de 2023, uma terça-feira. A escolha da data se deve ao fato de o domingo anterior estar ocupado com um jogo de futebol da NFL e o seguinte com a premiação do Critics Choice Awards. A cerimônia terá exibição simultânea nos EUA na rede de TV NBC e no serviço de streaming Peacock.
Globo de Ouro pode voltar à TV em janeiro
O canal americano NBC pode voltar a exibir a cerimônia do Globo de Ouro em janeiro, depois de ter desistido de exibi-la em 2022. A afirmação é do site The Hollywood Reporter, mas já foi apontada como prematura por uma publicação rival, o site Deadline. Responsável pela exibição da premiação desde 1996, o canal cancelou a transmissão no ano passado, após a pressão das plataformas Amazon e Netflix, de uma coalizão de 100 agências de talentos, que representam as principais estrelas do cinema e da televisão dos EUA e do Reino Unido, e também de vários estúdios. Todos anunciaram rompimento com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA na sigla em inglês), entidade que organiza o Globo de Ouro. As agências chegaram a sugerir especificamente o cancelamento do Globo de Ouro em 2022, diante da falta de pressa da associação para promover as mudanças esperadas pela indústria do entretenimento. Em vez disso, o Globo de Ouro aconteceu sem a presença de astros de Hollywood e seus prêmios foram anunciados nas redes sociais. Naquela ocasião, a NBC já havia apontado que poderia transmitir o evento em 2023. “Continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida com uma reforma significativa. No entanto, uma mudança dessa magnitude exige tempo e trabalho, e acreditamos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazê-lo da maneira certa. Como tal, a NBC não irá transmitir o Globo de Ouro de 2022. Supondo que a organização execute seu plano, temos esperança de estar em posição de transmitir o programa em janeiro de 2023”, disse o canal em comunicado. A credibilidade da HFPA foi colocada em cheque após um escândalo de corrupção e racismo em seus quadros vir à tona no começo do ano. Tudo começou em 2021, com uma das seleções mais controversas de indicados ao Globo de Ouro de todos os tempos que originou acusações de “falta de representatividade” (eufemismo de racismo) em fevereiro. “Um constrangimento completo e absoluto”, escreveu Scott Feinberg, o respeitado crítico de cinema da revista The Hollywood Reporter, sobre os indicados. Dias depois, uma reportagem-denúncia do jornal Los Angeles Times revelou que a HFPA não tinha nenhum integrante negro. Para piorar, a reportagem ainda demonstrou que o costume de aceitar presentes dos estúdios influenciava votos na premiação. Um exemplo citado foi uma viagem totalmente paga para membros da HFPA para o set de “Emily em Paris” na França, que acabou revertida em indicação para a série da Netflix disputar o Globo de Ouro, na vaga de produções de maior qualidade. A polêmica gerou vários protestos online e chegou a ofuscar a cerimônia do Globo de Ouro daquele ano, que teve sua pior audiência de todos os tempos. Na ocasião, o presidente da entidade se comprometeu a rever o modelo de funcionamento da HFPA. Mas, por via das dúvidas, vários setores da indústria anunciaram que cobrariam para que isso não ficasse no discurso, ameaçando proibir seus contratados (todos os grandes atores de cinema e TV) de participarem do Globo de Ouro de 2022 – o que, na prática, representaria o fim do prêmio. Como se não precisasse de mais confusão, em abril de 2021 um ex-presidente da entidade, Philip Berk, de 88 anos e ainda membro da HFPA, encaminhou um e-mail aos colegas chamando o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), criado para protestar contra o extermínio de negros pela polícia dos EUA, de “um movimento de ódio racista”. Não satisfeito, ainda comparou uma das líderes do movimento ao psicopata Charles Manson. No texto, ele criticou uma das fundadoras do Black Lives Matter, Patrisse Cullors, por supostamente comprar uma casa no Topango Canyon. “A propriedade se localiza na mesma rua de uma das casas envolvidas nos assassinatos de Charles Manson, o que é apropriado, já que o objetivo dele era começar uma guerra racial. Este trabalho é continuado pelo Black Lives Matter hoje em dia”, disparou Berk. O conteúdo do e-mail foi revelado pelo jornal Los Angeles Times e serviu, aos olhos do mundo, para explicar o motivo da falta de integrantes negros na HFPA. Embora tenha sido rapidamente condenado por outros membros da organização como racista, “vil” e “não apropriada”, a opinião de Berk acendeu o sinal amarelo para o cancelamento do Globo de Ouro. Após mais um escândalo, a rede NBC se manifestou prontamente e começou a considerar encerrar seu contrato para exibir a premiação. Berk foi afastado, mas sua manifestação despropositada ainda lembrou que a HFPA tem o hábito de anunciar medidas que nunca toma. O e-mail foi o terceiro problema criado pelo sul-africano para a associação. Anteriormente, ele chegou a tirar licença após a repercussão de um livro de memórias que lançou em 2014 e que deixou a organização mal com vários artistas. E em 2018 foi denunciado por assédio sexual pelo ator Brendan Fraser. Segundo o astro de “A Múmia”, Berk apalpou seu bumbum sem permissão durante um evento do Globo de Ouro. A HFPA chegou a dizer que estava investigando a acusação, mas nenhuma ação foi tomada contra seu ex-presidente. Ele continuou votando no Globo de Ouro e influenciando a premiação até o ano passado. A HFPA tentou aprovar reformas na sua organização. Ela proibiu os seus membros de aceitarem presentes das emissoras e removeu um limite para adições de novos membros, o que permitiu adição de 21 novos membros, seis deles negros. Entretanto, as melhorias não foram unânimes. Cerca de um quarto de seus próprios membros votou contra a mudanças e outros questionaram a sinceridade da organização e se demitiram. Mas as verdadeiras mudanças só aconteceram agora, e não necessariamente para melhor. A empresa de investimentos Eldridge Industries comprou o HFPA em julho e assumiu propriedade da Dick Clark Productions, a produtora de longa data da premiação, em 5 de agosto. Além disso, o dono da Eldridge Industries, Todd Boehly, atua como CEO interino do HFPA desde outubro de 2021. A aquisição do HFPA pela Eldridge Industries foi bastante criticada, porque abre a oportunidade de a HFPA deixar de ser uma organização sem fins lucrativos. E as polêmicas não param de crescem. Enquanto os membros do HFPA passariam a receber um salário anual de US$ 75 mil, o grupo de jornalistas externos que seriam convidados para votar no Globo de Ouro (com o intuito de aumentar a diversidade da votação) não receberia nada. Mesmo assim, ao que tudo indica o Globo de Ouro vai mesmo acontecer, só que não mais no final de semana. Segundo o THR, a cerimônia estaria marcada para 10 de janeiro de 2023, uma terça-feira. A mudança da data para o início da semana se deve à falta de datas no calendário das atrações televisivas. No final de semana anterior haverá um jogo da NFL e na semana seguinte acontecerá a premiação do Critics Choice Awards. Resta saber se alguém vai aparecer para receber o seu Globo de Ouro.
“Ataque dos Cães” vence Critics Choice
O filme “Ataque dos Cães” venceu o Critics Choice Awards na noite de domingo (13/3) em Los Angeles, completando um fim de semana perfeito, após conquistar o BAFTA, prêmio da Academia Britânica. Além disso, a diretora Jane Campion venceu o troféu do Sindicato dos Diretores, o BAFTA e agora levou o Critics Choice de Melhor Direção, além de Melhor Roteiro Adaptado. Com essa avalanche, “Ataque dos Cães” e sua cineasta viraram grandes favoritos para faturar também o Oscar, que será entregue em 27 de março. “Estamos muito orgulhosos e muito agradecidos ao Critics Choice Awards por nos escolher. Ainda tenho um pouco de transtorno de estresse pós-traumático pelas críticas do início de minha carreira”, brincou Campion, ao receber os prêmios. “Agora sou como a avó no movimento das mulheres no cinema. Mas ainda estou aqui”, acrescentou a diretora neozelandesa. Dirigindo-se a Venus e Serena Williams que estavam no evento, Jane Campion completou: “Serena e Venus, vocês são maravilhosas, porém vocês não jogam contra os caras como eu tenho que jogar”. Mais tarde, ela pediu desculpas para as duas pela declaração “impensada”: “Eu celebro vocês”. Por falar nas irmãs Williams, Will Smith levou o prêmio de Melhor Ator por “King Richard: Criando Campeãs”, filme sobre as jovens tenistas, enquanto Jessica Chastain ficou com o prêmio de Melhor Atriz por “Os Olhos de Tammy Faye”. Nas categorias coadjuvantes, os vencedores também repetiram o BAFTA: Troy Kotsur por “No Ritmo do Coração” e Ariana DeBose por “Amor, Sublime Amor”. Para completar, entre as séries “Succession” venceu como Melhor Drama, “Ted Lasso” na categoria de Comédia, “Round 6” foi a Melhor Série Internacional, “Mare of Easttown” foi eleita a Melhor Minissérie e “What If…?” a Melhor Animação. Melhor Filme “Ataque dos Cães” Melhor Ator Will Smith – “King Richard” Melhor Atriz Jessica Chastain – “Os Olhos de Tammy Faye” Melhor Ator Coadjuvante Troy Kotsur – “No Ritmo do Coração” Melhor Atriz Coadjuvante Ariana DeBose – “Amor, Sublime Amor” Melhor Ator/Atriz Jovem Jude Hill – “Belfast” Melhor Elenco “Belfast” Melhor Direção Jane Campion – “Ataque dos Cães” Melhor Roteiro Original Kenneth Branagh – “Belfast” Melhor Roteiro Adaptado Jane Campion – “Ataque dos Cães” Melhor Fotografia Ari Wegner – “Ataque dos Cães” Melhor Design de Produção Patrice Vermette, Zsuzsanna Sipos – “Duna” Melhor Edição Sarah Broshar and Michael Kahn – “Amor, Sublime Amor” Melhor Figurino Jenny Beavan – “Cruella” Melhor Cabelo e Maquiagem “Os Olhos de Tammy Faye” Melhores Efeitos Especiais “Duna” Melhor Comédia “Licorice Pizza” Melhor Animação “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Drive My Car” (Japão) Melhor Canção No Time to Die – “007 – Sem Tempo para Morrer” Melhor Trilha Sonora Hans Zimmer – “Duna” Melhor Série – Drama “Succession” (HBO) Melhor Ator em Série – Drama Lee Jung-jae – “Round 6” Melhor Atriz em Série – Drama Melanie Lynskey – “Yellowjackets” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Kieran Culkin – “Succession” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Sarah Snook – “Succession” Melhor Série – Comédia “Ted Lasso” (Apple TV+) Melhor Ator em Série – Comédia Jason Sudeikis – “Ted Lasso” Melhor atriz em Série – Comédia Jean Smart – “Hacks” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Brett Goldstein – “Ted Lasso” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Hannah Waddingham – “Ted Lasso” Melhor Minissérie “Mare of Easttown” (HBO) Melhor Telefilme “Oslo” (HBO) Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Michael Keaton – “Dopesick” Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Kate Winslet – “Mare of Easttown” Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Murray Bartlett – “The White Lotus” Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Jennifer Coolidge – “The White Lotus” Melhor Série em Língua Estrangeira “Round 6” (Netflix) Melhor Série Animada “What If…?” (Disney+) Melhor Talk Show “Late Night With Seth Meyers” (NBC) Melhor Especial de Comédia “Bo Burnham: Inside” (Netflix)
Bafta Awards: “Ataque dos Cães” vence o Oscar britânico
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) premiou “Ataque dos Cães”, de Jane Campion, como Melhor Filme do ano. A cerimônia dos BAFTA Awards, realizada em Londres na tarde deste domingo (13/3), ainda reconheceu o talento da cineasta neozelandesa com o troféu de Melhor Direção. Astro do filme, Benedict Cumberbatch recebeu os prêmios por Campion, que está em Los Angeles, onde há poucas horas conquistou o troféu do Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA Awards). Indicado na categoria de Melhor Ator, Cumberbatch acabou sem seu troféu. A disputa foi vencida por Will Smith, com seu desempenho como pai e treinador das tenistas Vênus e Serena Williams em “King Richard”. O prêmio de Melhor Atriz ficou com a veterana estrela galesa Joanna Scanlan por “After Love”, produção de 2020 que só teve distribuição na Europa. Já entre os coadjuvantes, venceram os favoritos: Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor”, e Siân Heder, por “No Ritmo do Coração”. Outro trabalho favorito da premiação, “Belfast”, de Kenneth Branagh, foi eleito o Melhor Filme Britânico. E “Duna” varreu as categorias técnicas, tornando-se o filme mais premiado da noite com cinco vitórias – Melhor Fotografia, Efeitos Visuais, Desenho de Produção, Trilha Sonora e Som. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Melhor Filme “Ataque dos Cães” Melhor Filme Britânico “Belfast” Melhor Filme de Língua Não Inglesa “Drive My Car” (Japão) Melhor Direção Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Melhor Roteiro Original Paul Thomas Anderson, por “Licorice Pizza” Melhor Roteiro Adaptado Siân Heder, por “No Ritmo do Coração” Melhor Atriz Joanna Scanlan, por “After Love” Melhor Ator Will Smith, por “King Richard: Criando Campeãs” Melhor Atriz Coadjuvante Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” Melhor Ator Coadjuvante Troy Kotsur, por “No Ritmo do Coração” Melhor Documentário “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Melhor Animação “Encanto” Melhor Trilha Sonora Hans Zimmer, por “Duna” Melhor Fotografia Greig Fraser, por “Duna” Melhor Edição Tom Cross e Elliot Graham, por “007 – Sem Tempo Para Morrer” Melhor Design de Produção Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos, por “Duna” Melhor Figurino Jenny Beavan, por “Cruella” Melhor Cabelo e Maquiagem Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh, por “Os Olhos de Tammy Faye” Melhor Som Mac Ruth, Mark Mangini, Doug Hemphill, Theo Green e Ron Bartlett, por “Duna” Melhores Efeitos Especiais Brian Connor, Paul Lambert, Tristan Myles e Gerd Nefzer, por “Duna” Melhor Diretora de Casting Cindy Tolan, por “Amor, Sublime Amor” Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor Britânico Jeymes Samuel, diretor/roteirista de “Vingança & Castigo” Melhor Estrela em Ascensão (Voto do Público) Lashana Lynch, por “007 – Sem Tempo Para Morrer” Melhor Curta Britânico “The Black Cop” Melhor Curta Britânico em Animação “Do Not Feed the Pigeons”
Indicado ao Oscar, “Belfast” é a principal estreia de cinema
A principal estreia de cinema desta quinta (10/3) explica porque o streaming está bombando no Brasil. “Belfast”, que disputa o Oscar de Melhor Filme, será lançado em apenas 96 salas. O recado dos exibidores pros cinéfilos do interior do Brasil é claro: vocês só verão quando sair em streaming. Não é à toa que a Globo desistiu de exibir o Oscar na TV aberta. Enquanto isso, o fraquíssimo filme de ação “Agente das Sombras”, fracasso de crítica e bilheteria nos EUA, chega em 350 telas. Com “Batman” ainda dominando o circuito, a lista de lançamentos é das mais ecléticas do ano, abrangendo interesses de nicho, desde documentário de K-pop até anime derivado de série. São, ao todo, sete títulos novos. Confira abaixo, com mais detalhes e seus respectivos trailers. BELFAST Indicado a sete Oscars e vencedor do Festival de Toronto, o novo filme do diretor Kenneth Branagh (“Morte no Nilo”) recria o período de tumultos políticos da Irlanda do Norte pelo olhar de um menino de família da classe trabalhadora. Predominantemente em preto e branco, alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, as músicas e até as séries de TV dos anos 1960, mas também os perigos da era dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas que queriam a independência do país e as autoridades leais ao Reino Unido travaram batalhas campais. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Caitriona Balfe (“Outlander”), Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”), Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) e o menino Jude Hill, em sua estreia no cinema. AGENTE DAS SOMBRAS O novo filme de ação de Liam Neeson traz o ator como um agente do FBI que trabalha nos bastidores e no mundo das sombras, ajudando agentes secretos que se encontram numa situação da qual não conseguem escapar. Até que se vê na mesma condição, envolvido numa conspiração que o leva a questionar o próprio chefe. O público já sabe o que esperar, mas a crítica insiste em lembrar: com 8% de aprovação no Rotten Tomatoes, é o pior filme de toda a carreira do ator. FABIAN – O MUNDO ESTÁ ACABANDO O Fabian do título é um publicitário que vê seu mundo desmoronar após se apaixonar. Só que, na Alemanha dos anos 1930, não é apenas seu mundo que está desmoronando… Vencedor de três troféus da Academia Alemã de Cinema, inclusive de Melhor Filme de 2021, tem 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. ESSE FIM DE SEMANA O drama argentino, com coprodução brasileira, acompanha o reencontro de uma mãe com a filha no bairro de onde partiu há anos. Mas a mãe tem segundas intenções e as coisas não saem como espera. Foi selecionado para a competição do Festival de San Sebastián, na Espanha. SWORD ART ONLINE: PROGRESSIVE – ÁRIA DE UMA NOITE SEM ESTRELAS Anime derivado da franquia “Sword Art Online”. Originalmente um romance ilustrado em estilo mangá (light novel), a saga se passa no futuro próximo e acompanha jogadores presos em vários mundos de realidade virtual de MMORPG (Massive Multiplayer Online Role-Playing Game). Não por acaso, a trama já virou videogame, além de séries animadas. “Ária de uma Noite Sem Estrelas” é o segundo filme derivado dos desenhos, com o terceiro já confirmado. BTS – PERMISSION TO DANCE ON STAGE – SEOUL O documentário musical registra a mais recente turnê da banda mais famosa do K-pop (a música pop da Coreia do Sul). VISÕES DO IMPÉRIO O documentário português é uma viagem ao passado colonial por meio de uma seleção de fotografias captadas desde o final do século 19 até a Revolução dos Cravos, que em abril de 1974 pôs fim tanto à ditadura no país. Os registros também se expandem para as lutas de vários territórios africanos de Portugal em suas guerras pela independência.
Os talentos que fizeram história na lista do Oscar 2022
A lista de indicados ao Oscar 2022 registrou alguns feitos históricos. Vários “pela primeira vez” e até um “pela décima vez”. Denzel Washington foi quem atingiu sua 10ª indicação à honraria máxima do cinema, por seu desempenho em “A Tragédia de Macbeth”. Ele já tem dois Oscars, como Melhor Ator Coadjuvante em 1990, por “Tempos de Glória”, e Melhor Ator em 2002, por “Dia de Treinamento”. A marca aumenta seu destaque como ator negro mais reconhecido de todos os tempos. Outro recorde foi atingido por Steven Spielberg na disputa de Melhor Direção. O veterano cineasta alcançou uma marca histórica com a indicação, tornando-se o primeiro diretor a concorrer ao prêmio em seis décadas diferentes – nos anos 1970 por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, nos 1980 por “Os Caçadores da Arca Perdida” e “ET: O Extraterrestre”, nos 1990 por “A Lista de Schindler” e “O Resgate do Soldado Ryan”, nos 2000 por “Munique”, nos 2010 por “Lincoln” e agora por “Amor, Sublime Amor”. Assim como Denzel, ele já venceu duas vezes. Kenneth Branagh quebrou um recorde diferente, ao se tornar a pessoa mais indicada em diferentes categorias do Oscar. Ele chegou à sete categorias com as três indicações por “Belfast”: Melhor Filme (como produtor), Roteiro Original e Direção. As demais indicações de sua carreira incluem Melhor Ator (por “Henrique V”), Ator Coadjuvante (“Sete Dias com Marilyn”), Roteiro Adaptado (“Hamlet”) e Curta-Metragem (“Swan Song”), além de uma menção anterior em Direção (“Henrique V”). A cineasta Jane Campion igualmente fez História como a primeira mulher a disputar duas vezes o Oscar de Melhor Direção. Ela foi indicada pela primeira vez em 1994 com “O Piano” – e ainda concorre neste ano na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. O Oscar ainda reuniu, pela primeira vez, dois casais entre os indicados a prêmios de interpretação. Kirsten Dunst e Jesse Plemons concorrem ao Oscar de Melhor Atriz e Ator Coadjuvante (por “Ataque dos Cães”), enquanto os espanhóis Penélope Cruz e Javier Bardem disputam as categorias de Melhor Atriz e Ator (por “Mães Paralelas” e “Apresentando os Ricardos”, respectivamente). Entre os intérpretes, Troy Kotsur ainda virou o primeiro ator surdo a ser indicado ao prêmio. Ele disputa o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “No Ritmo do Coração”, onde, curiosamente, faz par com Marlee Matlin, a única atriz surda vencedora do Oscar, por “Filhos do Silêncio” em 1987. Ao todo, nove atores receberam as primeiras nomeações de suas carreiras: Kristen Stewart (“Spencer”), Jessie Buckley (“A Filha Perdida”), Ariana DeBose (“Amor, Sublime Amor”), Aunjanue Ellis (“King Richard”), Ciarán Hinds (“Belfast”) e os citados Troy Kotsur (“No Ritmo do Coração”), Kirsten Dunst, Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee (“Ataque dos Cães”). Quem ainda não chegou lá, mas pode virar recordista se vencer, é o compositor Lin-Manuel Miranda, indicado pela segunda vez ao Oscar de Melhor Canção por “Encanto”. Caso leve o troféu, ele entrará no clube VIP do EGOT, sigla que se refere às conquistas do Emmy (troféu da televisão dos EUA), Grammy (da música), Oscar (cinema) e Tony (teatro). Só lhe falta a validação da Academia para atingir a consagração completa do entretenimento americano. Na relação de filmes, a principal façanha ficou por conta da indicação tripla de “Flee”. A produção norueguesa dirigida por Jonas Poher Rasmussen é o primeiro longa indicado simultaneamente nas categorias de Melhor Filme Internacional, Animação e Documentário. Muitos questionaram porque “Mães Paralelas”, a nova obra de Pedro Almodóvar, não apareceu também na lista de Melhor Filme Internacional, tendo rendido indicações para Penélope Cruz e sua trilha sonora. O motivo foi o pior possível: a Espanha simplesmente esnobou o filme e não o inscreveu na disputa (o comitê do país selecionou “El Buen Patrón”, que não foi indicado). Enquanto a Academia não mudar as regras da categoria (restrita à indicações burocráticas de comitês sem relação com o Oscar), esse tipo de falha vai seguir dando o que falar – e lamentar. Em compensação, o diretor Ryûsuke Hamaguchi conseguiu um feito que nem Akira Kurosawa conquistou: “Drive My Car” se tornou o primeiro longa japonês indicado ao Oscar de Melhor Filme. Vencedor do Festival de Sundance, “No Ritmo do Coração” também deixou sua marca como o primeiro título da Apple (exibido com exclusividade na Apple TV+ nos EUA) indicado na categoria principal. E vale apontar que a Netflix tem dois títulos nesta lista: “Ataque dos Cães” e “Não Olhe para Cima”. Para completar, quem disse que filme ruim não disputa o Oscar? Com apenas 49% de aprovação da crítica, “Um Príncipe em Nova York 2” conseguiu uma indicação em Melhor Maquiagem e Cabelo, categoria que, de forma vergonhosa, já chegou a premiar um filme ainda pior: “Esquadrão Suicida” (só 26% no Rotten Tomatoes) em 2017.
BAFTA Awards: “Duna” lidera indicações do “Oscar britânico”
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (3/2) a lista de filmes, artistas e técnicos indicados à 75ª edição de seu prêmio anual. De forma surpreendente, a relação é liderada pela sci-fi “Duna”, citada em 11 categorias, incluindo Melhor Filme. Em seguida, aparecem o western dramático “Ataque dos Cães”, de Jane Campion, com 7 indicações, e “Belfast”, de Kenneth Branagh, mencionado em 6 categorias. Três filmes atingiram 5 indicações: “Licorice Pizza”, “007 – Sem Tempo Para Morrer” e “Amor, Sublime Amor”. Mas os dois últimos não entraram na disputa para Melhor Filme do ano. Quem se juntou a “Duna”, “Ataque dos Cães”, “Belfast” e “Licorice Pizza” foi o superestrelado “Não Olhe Pra Cima”, que concorre a 4 troféus, incluindo Melhor Ator, com Leonardo DiCaprio. A lista de atores ainda destaca Benedict Cumberbatch (“Ataque dos Cães”), Mahershala Ali (“O Canto dos Cisnes”) e Will Smith (“King Richard: Criando Campeãs”), que pela primeira vez na carreira vai disputar o chamado “Oscar britânico”. Mas deixou de fora o elogiado desempenho de Andrew Garfield em “Tick Tick… Boom!”. Já na relação de atrizes, o que mais chama a atenção é a disputa entre duas cantoras: Lady Gaga (“Casa Gucci”) e Alana Haim (“Licorice Pizza”), do trio das irmãs Haim, que ocuparam espaço de duas favoritas da crítica, Olivia Colman (“A Filha Perdida”) e Kristen Stewart (“Spencer”). A premiação está marcada para o dia 13 de março, no tradicional palco do Royal Albert Hall, em Londres, com apresentação da comediante australiana Rebel Wilson. Confira abaixo a lista completa de indicados ao BAFTA Awards de 2022. Melhor Filme “Belfast” “Não Olhe Para Cima” “Duna” “Licorice Pizza” “Ataque dos Cães” Melhor Filme Britânico “After Love” “Ali & Ava” “Belfast” “Boiling Point” “Cyrano” “Everybody’s Talking About Jamie” “Casa Gucci” “Noite Passada em Soho” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Identidade” Melhor Filme de Língua Não Inglesa “Drive My Car” (Japão) “A Mão de Deus” (Itália) “Mães Paralelas” (Espanha) “Petite Maman” (França) “A Pior Pessoa do Mundo” (Noruega) Melhor Direção Aleem Khan, por “After Love” Ryûsuke Hamaguchi, por “Drive My Car” Audrey Diwan, por “Happening” Paul Thomas Anderson, por “Licorice Pizza” Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Julia Ducournau, por “Titane” Melhor Roteiro Original Aaron Sorkin, por “Apresentando os Ricardos” Kenneth Branagh, por “Belfast” Adam McKay, por “Não Olhe Para Cima” Zach Baylin, por “King Richard: Criando Campeãs” Paul Thomas Anderson, por “Licorice Pizza” Melhor Roteiro Adaptado Siân Heder, por “No Ritmo do Coração” Ryûsuke Hamaguchi, por “Drive My Car” Denis Villeneuve, por “Duna” Maggie Gyllenhaal, por “A Filha Perdida” Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Melhor Atriz Lady Gaga, por “Casa Gucci” Alana Haim, por “Licorice Pizza” Emilia Jones, por “No Ritmo do Coração” Renate Reinsve, por “The Worst Person in the World” Joanna Scanlan, por “After Love” Tessa Thompson, por “Identidade” Melhor Ator Adeel Akhtar, por “Ali & Ava” Mahershala Ali, por “O Canto do Cisne’ Benedict Cumberbatch, por “Ataque dos Cães” Leonardo DiCaprio, por “Não Olhe Para Cima” Stephen Gragam, por “Boiling Point” Will Smith, por “King Richard: Criando Campeãs” Melhor Atriz Coadjuvante Citriona Balfe, por “Belfast” Jessie Buckley, por “A Filha Perdida” Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” Ann Dowd, por “Mass” Aunjanue Ellis, por “King Richard: Criando Campeãs” Ruth Negga, por “Identidade” Melhor Ator Coadjuvante Mike Faist, por “Amor, Sublime Amor” Ciarán Hinds, por “Belfast” Troy Kotsur, por “No Ritmo do Coração” Woody Norman, por “Sempre em Frente” Jesse Plemons, por “Ataque dos Cães” Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães” Melhor Elenco “Boiling Point” “Duna” “A Mão de Deus” “King Richard: Criando Campeãs” “Amor, Sublime Amor” Melhor Documentário “Becoming Cousteau” “Cow” “Flee” “The Rescue” “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Melhor Animação “Encanto” “Flee” ‘Luca” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Trilha Sonora “Apresentando os Ricardos” (Daniel Pemberton) “Não Olhe Para Cima” (Nicholas Britell) “Duna” (Hans Zimmer) “A Crônica Francesa” (Alexandre Desplat) “Ataque dos Cães” (Jonny Greenwood) Melhor Fotografia Greig Fraser, por “Duna” Dan Laustsen, por “O Beco do Pesadelo” Linus Sandgren, por “007 – Sem Tempo Para Morrer” Ari Wegner, por “Ataque dos Cães” Bruno Delbonnel, por “A Tragédia de Macbeth” Melhor Edição “Belfast” (Úna Ní Dhonghaíle) “Duna” (Joe Walker) “Licorice Pizza” (Andy Jurgensen) “007 – Sem Tempo Para Morrer” (Tom Cross & Elliot Graham) “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” (Joshua L. Pearson) Melhor Design de Produção “Cyrano” (Sarah Greenwood & Katie Spencer) “Duna” (Patrice Vermette & Zsuzsanna Sipos) “A Crônica Francesa” (Adam Stockhausen & Rena DeAngelo) “O Beco do Pesadelo” (Tamara Deverell & Shane Vieau) “Amor, Sublime Amor” (Adam Stockhausen & Rena DeAngelo) Melhor Figurino Jenny Beavan, por “Cruella” Massimo Cantini Parrini, por “Cyrano” Robert Morgan & Jacqueline West, por “Duna” Milena Canonero, por “A Crônica Francesa” Luis Sequeira, por “O Beco do Pesadelo” Melhor Cabelo e Maquiagem “Cruella” “Cyrano” “Duna” “Os Olhos de Tammy Faye” “Casa Gucci” Melhor Som “Duna” “Noite Passada em Soho” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Um Lugar Silencioso: Parte II” “Amor, Sublime Amor” Melhores Efeitos Especiais “Duna” “Free Guy: Assumindo o Controle” “Ghostbusters: Mais Além” “Matrix Resurrections” “007 – Sem Tempo Para Morrer” Melhor Curta Britânico em Animação “Affairs of the Art” “Do Not Feed the Pigeons” “Night of the Living Dead” Melhor Curta Britânico “The Black Cop” “Femme” “The Palace” “Stuffed” “Three Meetings of the Extraordinary Committee” Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor Britânico Aleem Khan, por “After Love” James Cummings & Hester Ruoff, por “Boiling Point” Jeymes Samuel, por “Vingança & Castigo” Posy Dixon & Liv Procter, por “Keyboard Fantasies” Rebecca Hall, por “Identidade”
Nova data do Critics Choice coincide com premiação britânica
A premiação Critics Choice Awards 2022 definiu sua nova data, após o adiamento devido ao aumento de casos de coronavírus nos EUA. Previsto originalmente para 9 de janeiro, a cerimônia agora acontecerá em 13 de março. Com isso, o evento vai acontecer no mesmo dia do BAFTA 2022, outra premiação importante, considerada o “Oscar britânico”. Dessa forma, alguns indicados terão que escolher entre as duas cerimônias, o que deve gerar desfalques no comparecimento de ambas. Joey Berlin, presidente da organização que coordena o Critics, pediu desculpas pelo agendamento inconveniente, mas disse que “olhou o calendário e concluiu que não tinha nenhuma outra escolha”, tendo em vista o contrato com a rede americana The CW, que exibe cerimônia nos EUA, exigir que ela aconteça em um domingo. A relação dos filmes indicados ao prêmio da crítica americana é liderada pelo musical “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg, e por “Belfast”, drama semibiográfico de Kenneth Branagh, ambos com 11 nomeações, seguidos por “Duna” e “Ataque dos Cães”, que também empataram com 10 menções cada um, e mais um empate, entre “Licorice Pizza” e “O Beco do Pesadelo” com 8 indicações. Já as categorias televisivas são dominadas por “Succession”, da HBO, que concorre a 8 prêmios. A apresentação do Critics Choice Awards 2022 será realizada pelos atores Taye Diggs (“All American”) e Nicole Byer (“Loosely Exactly Nicole”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Critics Choice (@criticschoice)
“Ataque dos Cães” e “Amor, Sublime Amor” vencem o Globo de Ouro
Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) anunciou neste domingo os vencedores da 79ª edição do Globo de Ouro. Sem transmissão do evento, os premiados foram revelados nas redes sociais, com destaque para dois filmes. “Ataque dos Cães” conquistou três Globos de Ouro: Melhor Filme de Drama, Ator Coadjuvante (Kodi Smit-McPhee) e Direção (ambos de Jane Campion). O western estrelado por Benedict Cumberbatch conta a história de um cowboy que reluta em aceitar a própria homossexualidade e atormenta a esposa do irmão e o filho gay dela. A versão de Steven Spielberg para o clássico da Broadway dos anos 1950 “Amor, Sublime Amor” também levou três prêmios, dominando a categoria Comédia ou Musical: Melhor Filme, Atriz (a estreante Rachel Zegler) e Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose). Já os Melhores Atores de Drama foram Will Smith, por “King Richard – Criando Campeãs”, e Nicole Kidman, por “Apresentando os Ricardos”. As categorias televisivas foram dominadas por duas séries da HBO. Em Drama, o destaque foi “Succession”. A produção ficou com os troféus de Melhor Série de Drama, Ator (Jeremy Strong) e Atriz Coadjuvante (Sarah Snook). Entre as comédias, “Hacks”, da HBO Max, venceu como Melhor Comédia e Atriz (Jean Smart). Mas o prêmio televisivo mais importante foi conquistado por MJ Rodriguez. Vencedora como Melhor Atriz por “Pose” (do canal FX), ela se tornou a primeira trans a vencer um Globo de Ouro. Outro destaque, Oh Young Soo, de 77 anos, também fez História ao virar o primeiro ator sul-coreano a vencer o prêmio da HFPA – na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. Nenhum dos premiados estava presente na cerimônia para receber seus troféus. Desprestigiado por Hollywood, o Globo de Ouro aconteceu na noite de domingo (9/1) em Los Angeles sem tapete vermelho, artistas ou presença da imprensa. Segundo apurou a revista Variety, a HFPA até chegou a contatar alguns famosos para participarem da apresentação de prêmios, mas praticamente todos recusaram. Emissoras ao redor do mundo, incluindo a norte-americana NBC e a brasileira TNT, já tinham cancelado a transmissão do prêmio pela TV. Apenas Jamie Lee Curtis teve a coragem de apoiar publicamente o evento. Ela fez uma participação gravada e publicada nas redes sociais do Globo de Ouro durante a premiação, citando o empenho humanitário da HFPA. “Por muito tempo, eu não percebi que a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood era, na verdade, uma organização de caridade e usavam os fundos gerados pela transmissão do Globo de Ouro para financiar incríveis programas na nossa comunidade. Eles financiam criadores, educadores e instituições de aprendizado e preservação”, disse ela. “E eles fazem de um jeito muito sutil, sem estardalhaço. Eu quero honrá-los e ficar junto deles.” A premiação sem entrega de prêmios foi um esforço para melhorar a imagem do Globo de Ouro, já que, diante das dificuldade, a HFPA aproveitou para convidar apoiadores de suas atividades beneficentes, com o objetivo de destacar o aspecto filantropo da organização. A decisão de tirar a premiação da TV integrou o boicote de vários setores de Hollywood contra a HFPA, após o jornal Los Angeles Times publicar uma reportagem reveladora. Além de denunciar que a organização não tinha integrantes negros, a publicação também trouxe à tona acusações de histórico sexista e falta de ética dos responsáveis pelo Globo de Ouro, levando ao questionamento da honestidade da premiação. Por conta disso, a HFPA se comprometeu a mudar, abrindo vagas para novos membros e mudando várias de suas regras, incluindo a adoção de um manual de ética. Poucos levaram fé nas promessas e o boicote ao evento foi mantido. Após os esforços iniciais para se renovar, a organização aprovou seis integrantes negros em 1 de outubro – um resultado pífio, que tornou os eleitores do Globo de Ouro apenas 5,7% mais diversos que no ano passado. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. CINEMA Melhor filme (drama) “Ataque dos Cães”, de Jane Campion Melhor filme (comédia ou musical) “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg Melhor animação “Encanto” Melhor roteiro Kenneth Branagh, por “Belfast” Melhor direção Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Melhor trilha sonora Hans Zimmer, por “Duna” Melhor canção original Billie Eilish por “No Time to Die”, de “Sem Tempo para Morrer” Melhor ator (drama) Will Smith, por “King Richard: Criando Campeãs” Melhor atriz (drama) Nicole Kidman, por “Apresentando os Ricardos” Melhor ator (musical ou comédia) Andrew Garfield, por “Tick, Tick Boom!” Melhor atriz (musical ou comédia) Rachel Zegler, por “Amor, Sublime Amor” %u200B Melhor ator coadjuvante Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães” Melhor atriz coadjuvante Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” Melhor filme em língua estrangeira “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) TELEVISÃO Melhor série de drama “Succession” Melhor série de comédia “Hacks” Melhor minissérie ou filme para TV “The Underground Railroad” Melhor ator (drama) Jeremy Strong, por “Succession” Melhor atriz (drama) MJ Rodriguez, por “Pose” Melhor ator (comédia) Jason Sudeikis, por “Ted Lasso” Melhor atriz (comédia) Jean Smart, por “Hacks” Melhor ator (minissérie ou filme para a TV) Michael Keaton, por “Dopesick” Melhor atriz (minissérie ou filme para a TV) Kate Winslet, por “Mare of Easttown” Melhor ator coadjuvante Oh Yeong-su, por “Round 6” Melhor atriz coadjuvante Sarah Snook, por “Succession”
Globo de Ouro anunciará vencedores nas redes sociais
Depois de confirmar que o Globo de Ouro aconteceria sem tapete vermelho, astros ou cobertura televisiva neste domingo (9/1), a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) revelou que não fará nem transmissão ao vivo por streaming. Os nomes dos vencedores serão anunciados por postagens nas redes sociais da organização. “O evento deste ano será privado e não terá transmissão ao vivo. Nós providenciaremos atualizações em tempo real sobre os vencedores no site oficial do Globo de Ouro e em nossas redes sociais”, disse a HFPA, em comunicado. Apesar disso, a associação tentará manter as aparências, realizando o evento como uma confraternização entre seus membros e parceiros filantrópicos no Beverly Hilton Hotel, de Los Angeles, local onde o Globo de Ouro realiza suas cerimônias há anos. Segundo apurou a revista Variety, a HFPA até chegou a contatar alguns famosos para participarem da apresentação de prêmios, mas todos recusaram. Emissoras ao redor do mundo, incluindo a norte-americana NBC e a brasileira TNT, já tinham cancelado a transmissão do prêmio pela TV. A decisão de não transmitir a premiação se juntou aos boicotes de vários setores de Hollywood contra a HFPA, após uma denúncia de que a organização não tinha integrantes negros, o que também trouxe à tona acusações de histórico sexista e falta de ética dos responsáveis pelo Globo de Ouro. Por conta disso, a HFPA se comprometeu a mudar, abrindo vagas para novos membros e mudando várias de suas regras, incluindo a adoção de um manual de ética. Poucos levaram fé nas promessas e o boicote ao evento foi mantido. Após os esforços iniciais para se renovar, a organização aprovou seis integrantes negros em 1 de outubro – um resultado pífio, que tornou os eleitores do Globo de Ouro apenas 5,7% mais diversos que no ano passado. A premiação sem entrega de prêmios servirá basicamente para que os responsáveis pelo Globo de Ouro voltem a se comprometer com mudanças, visando viabilizar a transmissão televisiva de seu evento em 2023.









