“Triângulo da Tristeza” é o grande vencedor do “Oscar Europeu”

A Academia Europeia de Cinema premiou “Triângulo da Tristeza”, do sueco Ruben Östlund, como Melhor Filme Europeu do ano. A cerimônia dos European Film Awards, considerada o “Oscar europeu”, aconteceu neste sábado […]

Divulgação/Neon

A Academia Europeia de Cinema premiou “Triângulo da Tristeza”, do sueco Ruben Östlund, como Melhor Filme Europeu do ano. A cerimônia dos European Film Awards, considerada o “Oscar europeu”, aconteceu neste sábado (10/12) em Reykjavík, na Islândia.

“Triângulo da Tristeza”, que já tinha levado a Palma de Ouro do Festival de Cannes, também conquistou mais três prêmios importantes da Academia Europeia: Melhor Roteiro e Direção para Östlund e Melhor Ator para o croata Zlatko Burić. Inédito no Brasil, o filme só será lançado em 2 de março nos cinemas nacionais.

Quando Östlund recebeu seu prêmio de Direção, ele o dedicou à atriz Charlbi Dean, que morreu após fazer o filme, em agosto passado, com apenas 32 anos.

Já o prêmio de Melhor Atriz ficou com a luxemburguesa Vicky Krieps pelo drama austríaco “Corsage”, de Marie Kreutzer.

Os vencedores foram escolhidos pelos mais de 4 mil membros de todos os ramos da Academia Europeia, com a exceção de oito categorias técnicas, definidas de forma antecipada por um comitê especial no final de novembro. Entre estes troféus, os destaques ficaram com o filme de guerra alemão “Nada de Novo no Front”, de Edward Berger, e o drama irlandês “Belfast”, de Kenneth Branagh, com duas vitórias cada.

Confira abaixo a lista completa dos premiados.

MELHOR FILME
“Triângulo da Tristeza”, de Ruben Östlund

MELHOR DIRETOR
Ruben Östlund, por “Triângulo da Tristeza“

MELHOR ATRIZ
Vicky Krieps, por “Corsage”

MELHOR ATOR
Zlatko Burić, por “Triângulo da Tristeza“

MELHOR ROTEIRO
Ruben Östlund, por “Triângulo da Tristeza“

MELHOR COMÉDIA
“O Bom Patrão”, de Fernando León De Aranoa

MELHOR ANIMAÇÃO
“Interdito a Cães e Italianos”, de Alain Ughetto

MELHOR DOCUMENTÁRIO
“Mariupolis 2”, de Mantas Kvedaravicius

PRÉMIO DA CRÍTICA (FIPRESCI)
“Piccolo Corpo”, de Laura Samani

MELHOR CURTA-METRAGEM
“Granny’s Sexual Life”, de Urska Djukic e Emilie Pigeard

MELHOR FOTOGRAFIA
Kate McCullough, por “The Quiet Girl”

MELHOR EDIÇÃO
Özcan Vardar e Eytan İpeker, por “Burning Days”

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Jim Clay, por “Belfast”

MELHOR FIGURINO
Charlotte Walter, por “Belfast”

MELHOR MAQUIAGEM E CABELO
Heike Merker, por “Nada de Novo no Front”

MELHOR EFEITOS VISUAIS
Frank Petzold, Viktor Müller e Markus Frank, por “Nada de Novo no Front”

MELHOR TRILHA SONORA
Paweł Mykietyn, por “EO”

MELHOR SOM
Paolo Benvenuti, Benni Atria, Marco Saitta, Ansgar Frerich e Florian Holzner por “Il Buco”.