Atriz de Melrose é presa após chamada de emergência da família
A atriz Heather Locklear, conhecida pela série “Melrose” (Melrose Place) dos anos 1990, voltou a ser presa na Califórnia, pouco depois da meia-noite de domingo (24/6). A acusação desta vez é de ter agredido um policial e um profissional da equipe de emergência que foi socorrê-la. De acordo com o site TMZ, um membro da família de Locklear chamou a policia por ela estar “altamente intoxicada”. Mas quando a viatura chegou a atriz ficou agressiva e deu um soco no policial que tentava separá-la da família e um chute em um para-médico que tentava colocá-la numa maca. Heather foi levada ao hospital e depois foi direto para a prisão. A fiança é de US$ 20 mil e até o momento não foi paga. Esta é a segunda vez que uma chamada de emergência leva a polícia à casa da atriz em junho. Há uma semana, ela foi hospitalizada à força para passar por uma avaliação psicológica após ameaçar se matar com um tiro. Fontes do TMZ contaram que os pais da atriz correram para a casa dela quando a perceberam agitada ao telefone. Ao chegarem lá, ela bateu no pai e tentou enforcar sua mãe. Teria sido a mãe de Locklear que, ao se desvencilhar, chamou a polícia. Antes disso, em fevereiro, ela já tinha sido presa, acusada de agredir o namorado. Na ocasião, quando os policiais chegaram em sua casa, atendendo a chamado, a atriz teria ameaçado atirar neles. Sua ficha criminal inclui ainda mais duas confusões. Em 2008, Heather oi fichada por suspeita de dirigir sob influência de medicamentos. E em 2011, ela e o namorado da época, Jack Wagner, que também trabalhou em Melrose, tiveram uma briga feia que acabou na delegacia. A atriz de 56 anos foi casada com Tommy Lee, baterista da banda Mötley Crüe, e com Richie Sambora, ex-guitarrista do Bon Jovi, com quem teve uma filha, Ava, hoje com 20 anos e modelo.
Filme de terror Raça das Trevas, do criador de Hellraiser, vai virar série
O filme de terror “Nightbreed”, escrito e dirigido por Clive Barker (o criador de “Hellraiser”), vai virar série do canal pago SyFy. Conhecido no Brasil como “Raça das Trevas”, o longa de 1990 é originalmente baseado no conto “Cabal”, de 1988, e também já inspirou uma publicação de quadrinhos. A adaptação está a cargo do roteirista Josh Stolberg (do remake de “Piranha” e do recente “Jogos Mortais: Jigsaw”) e vai seguir um grupo de mestiços, metade humanos e metade monstros, que buscam um novo refúgio após seu abrigo subterrâneo ser destruído. Entre eles, está um herói que enfrenta a dor e o mistério que envolvem a morte de sua noiva. O grupo ainda precisa lidar com os humanos que os consideram monstros. O próprio Clive Barker é um dos produtores da atração, junto com os estúdios Universal e Morgan Creek. “Essa história está no meu coração há muitos anos”, disse Barker, em comunicado. “Estou muito animado com o fato de SyFy e Universal estarem embarcando conosco e eu mal posso esperar para ver isso ganhar vida na tela.” Ainda não há data para a estreia da série.
Série animada Daria vai ganhar reboot da MTV
A versão “live action” de “Aeon Flux” não será o único resgate feito pela MTV de suas ótimas séries animadas dos anos 1990. O MTV Studios anunciou que também fará um reboot de “Daria”, a adolescente cínica criada por Glenn Eichler e Susie Lewis, que rendeu cinco temporadas entre 1997 e 2001 no canal pago americano. A nova série vai se chamar “Daria & Jodie”, e acompanhará a protagonista original ao lado de sua amiga Jodie Landon. Esta versão está sendo desenvolvida por Grace Edwards, roteirista de “Unbreakable Kimmy Schmidt” que já trabalhou na MTV na série “Loosely Exactly Nicole”. Além disso, o MTV Studios pretende reviver outras atrações famosas de sua trajetória, como os reality shows “The Real World” e “Made”. Mas a ideia não é retomar o rumo do canal e sim vender o que a MTV já fez de melhor para seus concorrentes na TV paga e em streaming. Os projetos fazem parte de uma iniciativa da Viacom para transformar seus canais em produtores de conteúdo. Além de explorar o catálogo da MTV, a Viacom também quer transformar a biblioteca do canal infantil Nickelodeon em fábrica de franquias.
Atriz da série Melrose é detida para avaliação psicológica após agredir os pais e tentar se matar
A atriz Heather Locklear, que ficou famosa nos 1990 como protagonista da série “Melrose” (Melrose Place), foi hospitalizada à força para passar por uma avaliação psicológica. Segundo o site TMZ, a atriz foi detida pela polícia após ameaçar se matar com um tiro. Uma gravação da polícia mostra uma ligação de um integrante da família da atriz ao telefone. “Ela está tentando se machucar e está procurando por uma arma. Agora ela não tem acesso a nenhuma arma”, diz a pessoa na gravação, disponibilizada pelo site e que pode ser conferida logo abaixo. Fontes do TMZ contaram que os pais da atriz correram para a casa dela quando a perceberam agitada ao telefone. Ao chegarem lá, ela bateu no pai e tentou enforcar sua mãe. Teria sido a mãe de Locklear que, ao se desvencilhar, chamou a polícia. A polícia atendeu o chamado e se apresentou rapidamente na casa da atriz, que foi levada para um hospital. Em fevereiro, ela já tinha sido presa, acusada de agredir o namorado. Na ocasião, quando os policiais chegaram em sua casa, atendendo a chamado, a atriz teria ameaçado atirar neles. Antes disso, ela aina se envolveu em duas confusões. Em 2008, foi fichada por suspeita de dirigir sob influência de medicamentos. E em 2011, ela e o namorado da época, Jack Wagner, que também trabalhou em Melrose, tiveram uma briga feia que acabou na delegacia. A publicação do TMZ afirma que, em função do seu histórico de prisões e violência, várias unidades foram enviadas à sua residência assim que souberam da nova ligação. A atriz de 56 anos foi casada com Tommy Lee, baterista da banda Mötley Crüe, e com Richie Sambora, ex-guitarrista do Bon Jovi, com quem teve uma filha, Ava, hoje com 20 anos e modelo.
Capitã Marvel será o primeiro filme da Marvel com trilha criada por compositora feminina
A Marvel contratou uma compositora feminina para trabalhar no filme “Capitã Marvel”. Será a primeira vez que uma mulher comporá a trilha de um filme do estúdio. A musicista turca Pinar Toprak contou a novidade num post no Instagram, anunciando que foi contratada para criar a música do longa-metragem. “Estou emocionada de finalmente poder revelar a vocês que vou fazer a trilha sonora de ‘Capitã Marvel’! É uma honra incrível fazer parte do universo da Marvel. Tenho muitas coisas na minha cabeça para falar. A principal delas é gratidão”, ela escreveu. Curiosamente, Toprac se destacou numa produção da rival DC Comics, a série “Krypton”. Toprak também fez a trilha do jogo eletrônico “Fortnite” e de diversos filmes trash. A produção de “Capitã Marvel” está seguindo os exemplos de “Mulher-Maravilha” e “Pantera Negra” para tornar o filme o mais inclusivo possível. O primeiro filme da Marvel sobre uma super-heroína vai trazer Brie Larson como a protagonista e foi escrito só por mulheres: Meg LeFauve (“Divertida Mente”), Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”), Geneva Robertson-Dworet (“Tomb Raider”), Liz Flahive e Carly Mensch (criadoras da série “Glow”). Já a direção está a cargo de um casal, Anna Boden e Ryan Fleck, responsável por dramas e comédias indies, como “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone” (2010), “Parceiros de Jogo” (2015) e “Half Nelson: Encurralados” (2006). “Capitã Marvel” tem estreia marcada para 14 de março de 2019 no Brasil. I’m so thrilled to finally announce that I will be scoring the upcoming CAPTAIN MARVEL! It’s an incredible honor to be a part of the Marvel Universe. So many thoughts racing through my head. And the main one is gratitude. I have so many people to thank for helping me on this journey but first and foremost, my incredible agents Laura Engel and Richard Kraft for believing in me from day one and Dave Jordan and directors Anna Boden and Ryan Fleck for giving me this opportunity of a lifetime. #captainmarvel Uma publicação compartilhada por Pinar Toprak (@pinartoprakcomposer) em 14 de Jun, 2018 às 4:39 PDT
Criador de Teen Wolf fará versão com atores da série animada Aeon Flux para a MTV
A MTV anunciou que fará uma versão com atores da série animada “Aeon Flux”, que fez sucesso na emissora nos anos 1990. A nova atração está sendo desenvolvida por Jeff Davis, criador de “Teen Wolf”, e seguirá a premissa da animação original, sobre uma jovem assassina de um futuro distópico, que se reúne com um grupo rebelde para salvar a humanidade. “Aeon Flux” teve três temporadas na época em que a MTV poderia ter virado o Adult Swim, com o projeto “Liquid Television” – que também gerou “Beavis and Butt-head”. Mas em vez de continuar explorando este filão, a emissora americana preferiu focar nos reality shows a partir do século 21, até virar o canal da “azaração”. A produção de Jeff Davis não será a primeira versão com atores da criação de Peter Chung. Em 2005, “Aeon Flux” virou filme com Charlize Theron no papel principal. A produtora do longa, Gale Anne Hurd (da série “The Walking Dead”), também faz parte do novo projeto.
Diretor de Invocação do Mal vai produzir remake de Aracnofobia
O cineasta James Wan está desenvolvendo um remake de “Aracnofobia”, clássico de terror de 1990. De acordo com o site Deadline, o diretor responsável pelas franquias “Jogos Mortais”, “Sobrenatural” e “Invocação do Mal” fará a produção da refilmagem, por meio de sua empresa Atomic Monster, em parceria com a Amblin, empresa de Steven Spielberg, responsável pelo longa original. O filme original, dirigido por Frank Marshall e protagonizado por Jeff Daniels e John Goodman, mostrava o ataque de aranhas assassinas numa cidadezinha americana. Ainda não há diretor e nem roteirista definidos para o projeto. Atualmente, Wan está trabalhando na pós-produção de “Aquaman”, além de desenvolver diversos projetos derivados de “Invocação do Mal”, como um terceiro filme da boneca “Annabelle” e “A Freira”, com estreia marcada para 6 de setembro no Brasil.
Ryan Murphy vai doar todo o lucro da série Pose para organizações LGBTQ
O produtor Ryan Murphy (“American Horror Story”) anunciou que vai doar 100% de seu lucro com “Pose”, sua última série para o canal pago FX, para organizações envolvidas em causas da comunidade LGBTQ. Em um anúncio feito por meio da sua conta oficial do Twitter no fim de semana, Murphy revelou que a decisão leva em conta o trabalho excepcional de instituições que merecem todo o aporte financeiro necessário. Desde então, ele vem divulgando, diariamente, nomes de organizações que serão beneficiadas. “Pose” se passa na cena dançante de Nova York nos anos 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou o hit homônimo de Madonna), e fez história ao escalar cinco intérpretes transgênero nos papéis principais, tornando-se a série com o maior elenco trans da televisão americana em todos os tempos. A estreia aconteceu em 3 de junho na TV americana. Murphy não sentirá falta dos lucros da série, porque assinou um contrato milionário com a Netflix para desenvolver novas atrações. I am donating 100 percent of my profits from my new FX show POSE towards trans and LGBTQ charitable organizations. These groups do amazing work and need our support. Every day for the next 14 days I will highlight a group I'm supporting, and encourage you to do the same! — Ryan Murphy (@MrRPMurphy) May 9, 2018
LA’s Finest: Spin-off de Bad Boys com Gabrielle Union e Jessica Alba vai virar série
“LA’s Finest”, o projeto do spin-off da franquia cinematográfica “Bad Boys”, ressurgiu das cinzas e vai virar série. Após o piloto ser rejeitado pela rede americana NBC, a Sony fechou acordo para exibir a atração no Canadá com a Bell Media, dona da rede canadense CTV. E negocia com a Charter Communications para a produção se tornar sua primeira série, numa diversificação de atividades da terceira maior provedora de acesso a canais pagos e banda larga dos Estados Unidos – e que desde 2016 tem a Warner como principal sócia. A série pretende continuar o universo de “Bad Boys”, que rendeu dois filmes estrelados por Will Smith e Martin Lawrence há mais de 15 anos. A trama é centrada na personagem Syd Burnett, irmã do detetive Marcus Burnett (Martin Lawrence), introduzida em “Bad Boys 2” (2003), que assim como no filme será interpretada pela atriz Gabrielle Union. Mas ela não é a única estrela da produção. Também replicando a dinâmica do cinema, a série terá duas protagonistas. E o papel de parceira de Syd representa o retorno de Jessica Alba (“Sin City”, “Machete”) para a TV, 16 anos após o final da série sci-fi “Dark Angel” (2000–2002). “LA’s Finest” foi desenvolvida pelos roteiristas Brandon Margolis e Brandon Sonnier (ambos da série “The Blacklist”) e sua produção está a cargo de Jerry Bruckheimer (da franquia “CSI”), que produziu os filmes. Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, a NBC desistiu do projeto devido a impasses na negociação com Sony TV, que pediu muito caro pela produção. Ou seja, não houve rejeição do piloto e sim dos custos. Por conta disso, a Sony decidiu levar o projeto para outros interessados. O acordo fechado com uma rede canadense pode, inclusive, apontar outro modo de desenvolver atrações e vender projetos diretamente para o mercado internacional, uma experiência que pode revolucionar a produção televisiva dos Estados Unidos.
Jason Momoa pede desculpas aos fãs por desistir de O Corvo
O ator Jason Momoa (“Aquaman”) fez uma publicação em seu Instagram para comentar sua recém-anunciada saída do remake de “O Corvo”. “Esperei oito anos por este papel dos sonhos. Eu amo você, Corin Hardy [diretor que também saiu do projeto] e a Sony Pictures, mas infelizmente terei que esperar mais oito anos. Este não é nosso time. Mas juro que esperarei. James O’Barr [quadrinista], eu sinto muito te desapontar, mas no próximo não o desapontarei. Este filme precisa ser livre. E aos fãs; desculpem. Eu não posso interpretar menos do que este filme merece, e ele precisa de amor. Estarei pronto quando o projeto for certo. Amo você Corin. Aloha”, escreveu. O site Deadline especula que a desistência do ator e do diretor aconteceu devido a diferenças criativas e financeiras com o produtor Samuel Hadida, da Davis Films, que adquiriu os direitos do personagem após a falência do estúdio Relativity. A Sony faria a distribuição internacional, mas também tinha ameaçado desistir do projeto diante de problemas com Hadida. A implosão aconteceu poucas semanas antes da data marcada para as filmagens do longa, que aconteceriam em julho em Budapeste. Momoa e Hardy foram os últimos de uma longa lista de envolvidos a desistirem de filmar o remake, respectivamente o quinto ator e o quarto diretor. A franquia lida com negatividade desde a trágica morte do ator Brandon Lee durante as filmagens de “O Corvo” original em 1994, e o projeto da refilmagem vem batendo o recorde de desistências. A maldição é real, pelo menos para o estúdio Relativity, que faliu desde o anúncio do projeto sem recuperar os gostos, mais de US$ 20 milhões com a pré-produção, e sem que nem uma cena sequer tenha sido filmada – gastos em desenvolvimento, roteiros não filmados, adiantamentos de contratos, reserva de estúdios, locações etc, tudo se perdeu. Graças à esta crise infinita, o produtor Samuel Hadida comprou os direitos do filme bem barato e achou que tinha dado sorte, com a entrada de Momoa no projeto. Que inocente. O remake seria originalmente dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”) e estrelado por Mark Wahlberg (“Transformers: O Último Cavaleiro”), os primeiros a desistirem há oito anos. Seus substitutos, o ator Bradley Cooper (“Sniper Americano”) e o diretor Juan Carlos Fresnadillo (“Extermínio 2″), foram, respectivamente, substituídos por Luke Evans (“Drácula – A História Nunca Contada”) e F. Javier Gutierrez (“3 Dias”). Jack Houston (“Ben-Hur”) virou a opção seguinte, antes de Momoa se candidatar, sob direção de Corin Hardy – que tinha apenas um longa em seu currículo, o terror “A Maldição da Floresta”. O roteiro que Hardy ia filmar tinha sido escrito por Jesse Wigutow (“Acontece Nas Melhores Famílias”), que também era responsável por escrever a sequência abortada de “Tron: O Legado” (2010). Mas aparentemente ele encomendou outra nova versão para a história, já que o roqueiro Nick Cave (!!!) aparece creditado no IMDb como roteirista, ao lado de Cliff Dorfman (“Guerreiro”). Embora mais conhecido como cantor e compositor, Cave já escreveu alguns filmes, entre eles “A Proposta” (2005) e “Os Infratores” (2012), ambos dirigidos por John Hillcoat. Segundo o autor de quadrinhos James O’Barr, criador do personagem, o novo “O Corvo” seria uma adaptação mais fiel de sua história original. A trama foi concebida como terapia, após sua namorada morrer num acidente de carro, vítima de um motorista bêbado. Nos quadrinhos, o personagem central e sua namorada são mortos, mas ele volta à vida para se vingar dos assassinos. O personagem é o mesmo Eric Draven dos quadrinhos, que Brandon Lee morreu interpretando. Mais que outra perda de ator e diretor, a saída da Sony é que deve representar a estaca final no coração da franquia. Por isso, é provável que “O Corvo” finalmente descanse em paz, sem voltar a ressuscitar no corpo de um novo intérprete. Embora seja provável que, num último suspiro, acabe estrelado e dirigido por iniciantes e lançado direto em streaming, como saída para o produtor recuperar seu investimento. I’ve waited 8 years to play this dream role. I love you @corinhardy and @sonypictures unfortunately I may have to wait 8 more. Not our team. But I swear I will. James O’Barr sorry to let you down I won’t on the next. This film needs to be set free. And to the fans. Sorry. I can’t play anything but what this film deserves and it needs love. I’m ready when it’s right. Love u Corin aloha j Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies) em 31 de Mai, 2018 às 9:15 PDT
Jason Momoa desiste de estrelar o remake de O Corvo
O remake de “O Corvo” perdeu seu ator e diretor. Você já ouviu isto antes, mas esta não é uma notícia antiga. É que a produção perdeu seu quinto protagonista e seu quarto diretor consecutivos, desde que foi anunciada há cerca de uma década. O ator Jason Momoa (“Aquaman”) e o diretor Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”) foram os últimos de uma longa lista de envolvidos que desistiram de filmar o remake na véspera da data marcada para o começo das filmagens. Desta vez, as câmeras iam começar a trabalhar em cinco semanas, em Budapeste. A franquia lida com negatividade desde a trágica morte do ator Brandon Lee durante as filmagens de “O Corvo” original em 1994, e o projeto da refilmagem vem batendo o recorde de desistências. A maldição é real, pelo menos para o estúdio Relativity, que faliu desde o anúncio do projeto sem recuperar os gostos, mais de US$ 20 milhões com a pré-produção, e sem que nem uma cena sequer tenha sido filmada – gastos em desenvolvimento, roteiros não filmados, adiantamentos de contratos, reserva de estúdios, locações etc. Graças à crise, o produtor Samuel Hadida comprou os direitos do filme bem barato e achou que tinha dado sorte. Que inocente. O remake seria originalmente dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”) e estrelado por Mark Wahlberg (“Transformers: O Último Cavaleiro”), os primeiros a desistirem há oito anos. Seus substitutos, o ator Bradley Cooper (“Sniper Americano”) e o diretor Juan Carlos Fresnadillo (“Extermínio 2″), foram, respectivamente, substituídos por Luke Evans (“Drácula – A História Nunca Contada”) e F. Javier Gutierrez (“3 Dias”). Jack Houston (“Ben-Hur”) virou a opção seguinte, antes de Momoa se candidatar, sob direção de Corin Hardy – que tinha apenas um longa em seu currículo. O roteiro que Hardy ia filmar tinha sido escrito por Jesse Wigutow (“Acontece Nas Melhores Famílias”), que também era responsável por escrever a sequência abortada de “Tron: O Legado” (2010). Mas aparentemente ele encomendou outra nova versão para a história, já que o roqueiro Nick Cave (!!!) aparece creditado no IMDb como roteirista, ao lado de Cliff Dorfman (“Guerreiro”). Embora mais conhecido como cantor e compositor, Cave já escreveu alguns filmes, entre eles “A Proposta” (2005) e “Os Infratores” (2012), ambos dirigidos por John Hillcoat. Segundo o autor de quadrinhos James O’Barr, criador do personagem, o novo “O Corvo” seria uma adaptação mais fiel de sua história original. A trama foi concebida como terapia, após sua namorada morrer num acidente de carro, vítima de um motorista bêbado. Nos quadrinhos, o personagem central e sua namorada são mortos, mas ele volta à vida para se vingar dos assassinos. O personagem é o mesmo Eric Draven dos quadrinhos, que Brandon Lee morreu interpretando. O impressionante, na verdade, é que o remake de “O Corvo” ainda não foi oficialmente cancelado, mesmo sem ator, diretor e depois de tantas desistências. Mas o site Deadline afirma que a saída de Momoa e Hardy aconteceu após um impasse entre o produtor e a Sony, responsável por uma fatia substancial do financiamento, em troca da distribuição internacional do longa. A saída da Sony teria inviabilizado o orçamento. Por isso, é provável que “O Corvo” finalmente descanse em paz, sem voltar a ressuscitar no corpo de um novo intérprete. Embora seja provável que, num último suspiro, acabe estrelado e dirigido por iniciantes e lançado direto em streaming.
Jamie Foxx vai estrelar filme do herói Spawn
O ator Jamie Foxx (“Em Ritmo de Fuga”) foi confirmado como o protagonista de um novo filme do herói demoníaco “Spawn”. Rumores de sua participação já circulavam há algumas semanas, mas a notícia agora é oficial. Ele estrelará a segunda adaptação cinematográfica do personagem de quadrinhos, criado por Todd McFarlane. “Há alguns anos atrás eu voei para o Arizona para conhecer o homem por trás de um dos mais incríveis personagens de quadrinhos do universo… Todd McFarlane. Ele ficou surpreso quando eu lhe disse com o entusiasmo de uma criança que mais do que qualquer coisa eu queria incorporar seu amado personagem Spawn. Eu lhe disse que ninguém trabalharia mais duro do que eu se tivesse a oportunidade… bem … a oportunidade está aqui!!”, pronunciou-se Foxx durante o anúncio do projeto. A produção está a cargo da Blumhouse, estúdio especializado em terrores baratos, que originou fenômenos como “Corra!” e “Fragmentado”. O próprio Todd McFarlane escreveu o roteiro e vai dirigir o longa, fazendo sua estreia em ambas funções. Criado pelo artista em 1991, “Spawn” foi o maior sucesso da então recém-criada editora Image Comics, vendendo 1,7 milhão de exemplares de seu primeiro número. A trama dos quadrinhos gira em torno de Al Simmons, um ex-agente de operações secretas da CIA que é traído e assassinado. Após sua morte, sua alma é enviada para o inferno, mas chama atenção de um demônio por todos os inocentes que ele matou. Assim, Simmons acaba fazendo um acordo, que lhe permite retornar ao plano terrestre. No entanto, cinco anos se passaram e sua esposa seguiu em frente, enquanto ele se tornou uma criatura desfigurada e superpoderosa do inferno, que é caçado por anjos e tem que lidar com outras ameaças, incluindo o Violator, outro demônio enviado à Terra para cultivar o mal e gerar mais soldados para o exército do inferno. No auge de sua popularidade, “Spawn” gerou linhas de brinquedos, videogames e uma série de animação na HBO, além de um filme de 1997 da New Line, estrelado por Michael Jai White. A filmagem vai acontecer 21 anos após o fracasso daquele filme – único longa live action da carreira do diretor Mark A.Z. Dippé. Destruído pela crítica – teve só 18% de aprovação no Rotten Tomatoes – , rendeu apenas US$ 87,8 milhões de bilheteria em todo o mundo. A produção marcará o segundo longa de Foxx baseado em quadrinhos. Ele viveu o vilão Electro em “O Espetacular Homem-Aranha 2”, de 2014. Será também a segunda adaptação recente consecutiva de um personagem de McFarlane, que também é o criador de “Venom”, cujo filme individual estreia em outubro.
Johnny Depp investiga o assassinato do rapper Notorious B.I.G. em trailer de filme policial
A Global Road divulgou o trailer de “City of Lies”, filme em que Johnny Depp vive o detetive originalmente encarregado de investigar a morte dos rappers Tupac Shakur e Notorious B.I.G., assassinados em 1996 e 1997, respectivamente. A trama ganha vida por meio de uma investigação jornalística. O repórter vivido por Forest Whitaker junta os fatos, com ajuda do obstinado detetive que não foi capaz de solucionar o caso, e vai montando um quebra-cabeças, com imagens documentais de Biggie e Tupac, até revelar um complô da polícia responsável pela ausência de suspeitos. “Um assassinato como este só fica sem solução se a polícia não quiser solucioná-lo”, diz o personagem de Depp, que interpreta na trama o detetive Russell Poole, da polícia de Los Angeles. A trama tem como base o livro de Randall Sullivan intitulado “Labyrinth: A Detective Investigates the Murders of Tupac Shakur and Notorious B.I.G., the Implication of Death Row Records’ Suge Knight, and the Origins of the Los Angeles Police Scandal”. O título de fôlego é autoexplicativo, mostrando também que a trama envolverá o empresário Suge Knight, dono da Death Row Records, gravadora criada em sociedade com Dr. Dre, que produzia os discos de Tupac. Esta história já foi pincelada em três filmes anteriores, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017), além da série recém-finalizada “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Com direção de Brad Furman (“Conexão Escobar”), o filme estreia em setembro nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.












