Polícia procura astro de “Jackass” após fuga de clínica
O Departamento de Polícia do Estado da Flórida está a procura de Bam Margera, astro da franquia “Jackass”, após ele fugir de uma clínica de reabilitação em que estava internado por determinação judicial. Segundo um relatório da polícia de Delray Beach, o gerente da clínica de reabilitação relatou a fuga do skatista e astro dos filmes de pegadinhas auto-infligidas na última segunda-feira (13/6). Ele permanece foragido desde então. Margera abandonou o local em um sedã preto, após dizer que estava insatisfeito com o tratamento e que iria procurar outra clínica. Um dos motivos de sua reclamação envolve um acidente que ele sofreu em maio deste ano. Ele quebrou o pulso e o cotovelo ao cair de skate e culpou a instituição por não marcar consultas de fisioterapia. Ele não poderia deixar o local sem autorização, já que a internação não era voluntária. O “Jackass” foi levado até as instalações de Delray Beach em setembro sob escolta policial, depois que as autoridades foram chamadas para lidar com uma “pessoa emocionalmente angustiada”. Uma lei da Flórida fornece assistência emergencial e detenção temporária para indivíduos que precisam de avaliação e tratamento de abuso de substâncias no estado. Vale lembrar que não é a primeira vez que Margera foge de uma clínica de reabilitação. Em 2019, ele escapou, arrumou confusão num hotel e foi preso em Los Angeles. Aquela já era sua segunda internação em 2019, levado à clínica após um surto num clube de comédia. Um ano antes, destruiu a própria casa e ameaçou a esposa, também sendo internado à força numa instituição psiquiátrica. A primeira internação de sua “carreira”, por sinal, está completando 13 anos – e ele abandonou após apenas quatro dias. Vieram pelo menos mais meia dúzia desde então. O skatista deixou “Jackass” em 2020, e chegou a processar Johnny Knoxville e os produtores responsáveis pelo quarto filme, “Jackass para Sempre”, por sua demissão. A participação dele estava condicionada a uma cláusula que o obrigava a se submeter a inúmeros exames de drogas. Margera afirma que foi “coagido” a assinar o contrato, aceitando que recaídas e outros problemas decorrentes de vício pudessem implicar no seu desligamento da produção. E foi o que acabou acontecendo. Embora esteja “desaparecido”, ele não está longe das redes sociais. Nos últimos dias, atualizou seu Instagram com algumas imagens.
Selma Blair revela alcoolismo e abusos em livro de memórias
A atriz Selma Blair, conhecida por sucessos como “Segundas intenções” (1999), “Legalmente loira” (2001) e “Hellboy” (2006), lança na próxima terça (17/5) seu livro de memórias. Intitulado “Mean Baby”, a obra registra várias passagens trágicas e polêmicas de sua vida, como o alcoolismo iniciado aos sete anos de idade, múltiplos abusos sexuais e sua luta atual contra a esclerose múltipla. “A primeira vez que fiquei bêbada foi uma revelação. Sempre gostei de Sêder de Pessach [jantar cerimonial judaico]. Enquanto tomava pequenos goles do Manischewitz, foi permitido que durante todo o Sêder uma luz me inundasse, enchendo-me com o calor de Deus. Mas aos sete anos, quando basicamente tínhamos Manischewitz na torneira e ninguém estava prestando atenção ao meu nível de consumo, eu juntei: o sentimento não era Deus, mas fermentação. Eu pensei: ‘Bem, isso é uma grande decepção, mas posso obter o calor do Senhor de uma garrafa, graças a Deus há uma bem aqui’. Fiquei bêbada naquela noite. Muito bêbada. Eventualmente, fui colocada na cama da minha irmã Katie com ela. De manhã, não me lembrava como tinha chegado lá”, detalha a atriz num trecho do livro, adiantado pela revista People. Embora diga que não sabe “se teria sobrevivido à infância sem o alcoolismo”, a situação ficou pior durante a adolescência e nos tempos de faculdade. A atriz lembra uma vez que foi estuprada por um homem, talvez dois, durante umas férias de verão da universidade. “Não sei se os dois me estupraram. Um deles definitivamente o fez. Fiquei paralisada e quieta, e esperei que acabasse”, conta. O abuso, no entanto, não foi o único que ela sofreu em sua vida. “Gostaria de poder dizer que o que aconteceu comigo naquela noite foi uma anomalia, mas não foi. Fui estuprada várias vezes porque estava bêbada demais para dizer ‘por favor, pare’”, completa o texto. Ela só decidiu ficar sóbria em 2016. Falando para a People sobre o livro, a atriz acrescentou que lembrar de tudo para escrever a obra foi uma revelação. “Minha sensação de trauma era maior do que eu imaginava. Não sabia que a agressão era tão central na minha vida. Eu tinha tanta vergonha e culpa. Sou grata por me sentir segura o suficiente para colocar isso numa página. E então posso trabalhar nisso com um terapeuta e com outros escritores, e realmente aliviar esse fardo da vergonha em mim mesma”, disse. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Selma Blair (@selmablair)
Ator de “Três é Demais” revela luta de anos contra alcoolismo
Dois meses após a morte de Bob Saget, seu colega da série “Três é Demais” (1987-1995), Dave Coulier revelou em seu Instagram que luta contra o alcoolismo há alguns anos. Ao lado de uma foto em que aparece com o rosto ensanguentado, ele escreveu: “Eu era um bêbado. sim. Um alcoólatra. Estou sem álcool desde 1º de janeiro de 2020”. “Quando bebia, era a vida da festa. Eu poderia fazer as pessoas rirem até elas caírem”, continuou, antes de falar da foto: “Essa foto mostra quando caí. Não porque eu estava jogando hóquei ou fazendo as coisas que amo, como cortar madeira ou fazer construção, jogar golfe, pescar ou pilotar aviões. Eu enchi a cara e sofri uma queda grave, ao querer subir correndo uma escada de pedra”. “Ninguém adorava mais do que eu tomar cervejas com os meninos depois de jogar hóquei ou uma partida de golfe. Eu sempre fui o cara do final da festa”, lembrou ele, na continuação do texto. “Mas as oito horas de bebida, risadas e estupidez eram seguidas por dois dias de me sentir como uma tigela de cachorro. Eu adorava a bebida, mas ela não me retribuía o amor. Decidi tomar uma decisão pelo meu próprio bem-estar, da minha família e daqueles que me rodeiam que amo tanto”, explicou. “A crise de abstinência mental e física foram grandes desafios para mim, mas tive o apoio de Melissa Coulier e amigos que já haviam feito a jornada. A transformação psicológica e física foi incrível. O céu está mais azul, meu coração não está mais fechado e eu gosto de fazer as pessoas rirem até elas caírem, mais do que nunca. Obrigado, Melissa, por estar ao meu lado. Eu amo você”, finalizou o famoso, agradecendo à mulher. Em “Três é Demais”, Coulier viveu Joey, o melhor amigo de Danny, personagem de Bob Saget (1956-2022), e ajudou a criar as filhas dele, DJ (Candace Cameron), Stephanie (Jodie Sweetin) e Michelle (Mary-Kate e Ashley Olsen) junto com o também amigo Jesse (John Stamos). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Dave Coulier (@dcoulier)
Bam Margera processa colegas do “Jackass”
O skatista Bam Margera, que era um dos integrantes originais da série “Jackass”, da MTV, abriu processo contra a Paramount Pictures, o ex-colega Johnny Knoxville, o diretor Jeffrey Tremaine e o produtor Spike Jonze por ter sido demitido do quarto longa-metragem da franquia, “Jackass Para Sempre”. Em sua ação, Margera afirma que foi “coagido” a assinar um contrato que condicionava sua participação no filme a seu afastamento das drogas. O contrato previa que recaídas e outros problemas decorrentes de vício poderiam implicar no desligamento do skatista da produção. E foi o que acabou acontecendo. Mas o ex-Jackass culpa Tremaine, Knoxville e Jonze pela demissão, porque o teriam coagido a assinar o acordo. O processo alega que Margera foi demitido após testar positivo para uso de Adderall, remédio prescrito que ele usava há mais de 10 anos. O texto ainda tenta comparar o caso do skatista com o da tutela de Britney Spears, alegando que ele sofreu consequências da exploração jurídica de seus males de saúde mental. Uma reportagem da revista The Hollywood Reporter sobre o acordo firmado entre Margera e a produção revelou que o documento “permitia o desligamento imediato caso Margera não soprasse em um bafômetero três vezes por dia, submetesse amostras de urina duas vezes por semana, tivesse seus folículos capilares testados regularmente e tomasse pílulas toda manhã durante uma chamada de vídeo com um médico contratado pela Paramount”. “Margera não falhou”, afirma o processo. “Ele seguiu as exigências do acordo de bem-estar à risca, sob grande custo pessoal. O tratamento dado a Margera agravou seu quadro de doenças mentais, levando a pensamentos suicidas. Ainda assim, ele perseverou, apenas para ter o tapete puxado de debaixo de seus pés”. Desde o começo da polêmica, Johnny Knoxville tem evitado entrar em maiores detalhes sobre a demissão de Margera do novo filme. Em entrevista à revista GQ, ele afirmou apenas que torcia pela melhora de Bam, mas não entraria numa discussão pública com ele. “Queremos que Bam seja feliz e saudável e ganhe a ajuda que precisa. Tentamos seguir ao lado dele. Eu acho que é tudo que eu realmente quero dizer sobre isso”, afirmou. Knoxville, Tremaine e Jonze terão agora que falar muito sobre isso. Já Margera terá contra si uma ficha corrida que inclui uma prisão em 2019, após fugir de uma clínica de reabilitação e causar distúrbios em um hotel. A morte de outro “jackass”, Ryan Dunn, ao dirigir bêbado em 2011 não serviu de alerta. Ao contrário, aumentou a vontade de Margera de se detonar. Ele até transformou seu vício em fonte de renda, ao participar de reality shows sobre seu estado deplorável. O primeiro foi “Family Therapy with Dr. Jenn”, em 2015 no canal pago VH1, seguido por “The Nine Club”, no YouTube. Após destruir a própria casa e ameaçar a esposa, Margera chegou a ser internado à força numa instituição psiquiátrica em 2018, mas fugiu após quatro dias. Após ser retirado de um voo comercial por ser considerado bêbado demais para embarcar em 2019, ele novamente explorou seu estado no programa do Dr. Phil e foi aconselhado a se internar para valer. A nova internação durou uma semana e terminou com o skatista na prisão. O filme que rendeu a nova confusão de Margera tem estreia marcada para 21 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Jonathan Rhys Meyers é preso após sofrer acidente de carro embriagado
Jonathan Rhys Meyers foi preso no domingo por dirigir alcoolizado, após sofrer um pequeno acidente de carro em Malibu, Califórnia. Os policiais que atenderam a ocorrência administraram um teste de sobriedade, no qual ele falhou, e o ator foi preso por contravenção – dirigir sob influência alcoólica. Ele já foi libertado da custódia, disse um porta-voz do Departamento do Xerife de Los Angeles. Conhecido por papéis em “Velvet Goldmine”, “Missão: Impossível III”, “Ponto Final: Match Point” e as séries “The Tudors”, “Dracula” e “Vikings”, o ator irlandês de 43 anos há muito luta contra o álcool. Meyers tem sido franco sobre o assunto, falando abertamente sobre o tempo que passou em reabilitação, numa jornada que começou há mais de 13 anos, e sobre o fato de já ter se internado em três clínicas diferentes num mesmo ano. O ator já chegou a ter problemas com autoridades policiais por causa da bebida. Em 2009, ele acabou detido durante um incidente de embriaguez no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. No ano seguinte, foi banido para sempre da United Airlines após ser “beligerante” enquanto embriagado no Aeroporto John F. Kennedy de Nova York. Em 2018, foi detido novamente no Aeroporto Internacional de Los Angeles, após uma “altercação verbal” com sua esposa, Mara Lane, enquanto viajavam para casa após um tratamento holístico para problemas de raiva.
Advogado de Johnny Depp conclui defesa chamando Amber Heard de mentirosa
O advogado de Johnny Depp concluiu nesta terça (28/7) sua argumentação no processo que o ator move contra o jornal britânico The Sun por calúnia, após ser chamado de “espancador de esposa” num artigo de 2018. Mas a linha defendida por David Sherbone aproximou-se bastante do retrato traçado pela advogada da publicação, que um dia antes descreveu Depp como um misógino capaz de não apenas atacar a ex, Amber Heard, como inventar os piores adjetivos possíveis para desacreditá-la, de vadia e mentirosa para baixo. Sherbone reforçou essa linha de defesa para tentar provar que Depp é um homem pacífico e que Heard é que é violenta. “Ela é a agressora, não o sr. Depp. Ele não é espancador de mulheres”, disse Sherborne ao tribunal, acrescentando que a “falta de credibilidade” de Heard havia sido comprovada nas evidências que ela mesma ofereceu. Ele declarou que a atriz é uma “testemunha totalmente não confiável e, francamente, mentirosa compulsiva”, alguém que adaptou sua história para equilibrar as evidências produzidas contra ela. Em um discurso de encerramento, o advogado de Depp ainda afirmou que, embora o ator tenha se aberto sobre o uso de drogas e álcool, Heard minimizou o próprio consumo, além de suas questões de ciúme e raiva. Ao longo do julgamento, Heard descreveu vários incidentes em que, segundo ela, foi agredida por Depp, trazendo fotos de hematomas e da destruição causada nos locais em que as agressões aconteceram, além de testemunhas, como sua irmã e uma cabeleireira, e registros do ator apagado de tanto se drogar. Depp acabou confessando ter dado uma cabeçada na atriz e ela confirmou que o agrediu pelo menos uma vez, justificando o ato como tentativa de defender a irmã de um ataque enraivecido do ator. A defesa de Depp também tentou retratar a atriz como infiel, o que ela negou e o juiz do caso, Andrew Nicol, considerou irrelevante. O jornal The Sun publicou tudo, dando grande repercussão com o objetivo de colocar a opinião pública contra o ator. A publicação, claro, tem interesse em vencer o processo e conta com apoio de Heard, porque a atriz também está sendo processada por Depp nos EUA por se dizer vítima de violência doméstica. O midiático julgamento se encerrou nesta terça-feira, mas o juiz não deve proferir sua decisão antes de várias semanas.
Advogada do The Sun chama Johnny Depp de misógino drogado e violento
Johnny Depp está processando o jornal The Sun por difamação devido a um artigo que o chamou de “espancador de esposa”. Mas a advogada do tabloide britânico acrescentou outros adjetivos fortes e pejorativos para descrever o ator durante o julgamento. Em sua apresentação final da defesa, a advogada Sasha Wass chamou Depp de misógino drogado e violento. Ela disse que tudo o que o jornal publicou “é verdade – ou seja, Depp realmente bateu em sua esposa”. E descreveu porque “espancador de esposa” é uma forma correta de descrevê-lo – entre outras. Wass disse que havia “evidências esmagadoras de violência doméstica e do comportamento de espancar a esposa, catalogadas durante um período de três anos”. E concluiu que “uma profunda misoginia […] está na raiz da raiva de Depp”. Ela aprofundou a descrição negativa do ator. “Ele criou uma persona misógina de (Heard) como o estereótipo de uma mulher irritante”. Wass também disse que Depp classificou a Heard como “uma interesseira, uma megera e uma adúltera” em várias declarações para desacreditá-la. A advogada argumentou que esse ressentimento foi amplificado e virou violência contra Heard porque Depp era “um viciado sem esperança que perdia repetidamente seu autocontrole e toda a capacidade de conter sua raiva”. E ainda usou o histórico do ator como “evidência bem documentada de violência e destruição durante toda a vida adulta, que ocorreu sempre que ele ficou sob a influência de bebidas e drogas.” Para comparar a diferença causada pelas drogas no comportamento do ator, ela disse que o primeiro ano do relacionamento do casal, durante o qual Depp estava sóbrio, foi “idílico”. A violência só começou em 2013 após uma recaída, que o tornou “sujeito a mudanças irracionais de humor e padrões comportamentais anormais, que não estavam presentes quando o Sr. Depp estava sóbrio, e o Sr. Depp tem um nome para essa entidade metamorfoseada – o Monstro”. Depp, que preferiu se ausentar do tribunal nesta segunda-feira (27/7), nega veementemente ter agredido Heard. O ator alega que as acusações de Heard e suas testemunhas são “uma farsa cuidadosamente coreografada”, porque as drogas, que ele confirma tomar, não o tornariam violento. Ele também abriu um processo por difamação contra a atriz nos EUA, o que deve manter esta história escandalosa em evidência por muito tempo. O casal se conheceu durante as filmagens de “Diário de um Jornalista Bêbado”, em 2011, e se casou em Los Angeles em fevereiro de 2015. Heard entrou com pedido de divórcio no ano seguinte e o divórcio foi finalizado em 2017. O julgamento por difamação contra o jornal The Sun vai se encerrar na terça-feira (28/7), com a apresentação dos argumentos dos advogados de Depp, mas o juiz encarregado do caso, Andrew Nicol, não deve proferir sua decisão antes de várias semanas.
Elon Musk chama Johnny Depp para briga após ser citado em processo
Com seu nome envolvido no processo movido por Johnny Depp contra o jornal The Sun por difamação, o empresário Elon Musk resolveu chamar o ator para a briga. Literalmente. A defesa de Depp alegou que a ex-esposa do ator, a atriz Amber Heard, teve um caso com o proprietário da fábrica de veículos Tesla enquanto ainda era casada. Musk contestou essa versão, afirmando que só teve um relacionamento com a atriz após a separação dela. “Eu não tive um romance com a Amber durante o casamento dela com o Johnny, isso é absolutamente falso”, afirmou Musk ao jornal americano The New York Times. “Eu também não tive nenhum romance a três”, acrescentando, em relação a outra denúncia da defesa de Depp, de que Heard, Musk e a atriz Cara Delevingne protagonizaram uma orgia na casa do ator. E arrematou: “Se o Johnny quiser uma luta em uma gaiola é só me avisar”. Johnny Depp moveu processo contra o jornal britânico The Sun após ter sido chamado de “espancador de esposa”. Seu casamento com Heard terminou no final de 2016, quando a atriz acusou o ator de violência doméstica. Ela acabou namorando Musk em seguida, mas o relacionamento foi breve. O julgamento trouxe à tona muitos detalhes escandalosos da vida privada do casal, acompanhados por fotos e depoimentos de Heard que alegam uma rotina de abusos e surtos violentos de Depp, motivados por ciúmes doentios e excessos de drogas e álcool. Depp afirma que nada disso aconteceu e que o depoimento de Heard e suas testemunhas é “uma farsa cuidadosamente coreografada”. Ele também abriu um processo por difamação contra a atriz nos EUA, o que deve manter esta história escandalosa em evidência por muito tempo.
Amber Heard acusa Johnny Depp de jogar 30 garrafas de bebidas “como granadas” contra ela
A atriz Amber Heard deu um novo depoimento nesta quarta (22/7), no processo que Johnny Depp move contra o jornal britânico The Sun por difamação. Em seu terceiro dia na corte, ela negou ter cortado a ponta do dedo do ex-marido durante uma discussão violenta, dizendo que o ator jogou garrafas contra ela “como granadas”. Depp está processando a News Group Newspapers, que publica o Sun, devido a uma reportagem de 2018 em que foi chamado de “espancador de esposa”, termo usado pelo tabloide para questionar sua escalação na franquia infantil “Animais Fantásticos e Onde Habitam”. Heard foi interrogada sobre a mutilação da ponta do dedo de Depp, que ele afirma ter sido resultado de uma garrafa atirada pela ex-esposa. A violência aconteceu na Austrália em março de 2015, durante as filmagens de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, período que a atriz de “Aquaman” descreveu como a “pior coisa que já passei”, comparando a estadia com Depp a uma situação de refém. Ela explicou que o surto começou quando ela pegou uma garrafa que Depp estava bebendo e a jogou no chão, em protesto contra a bebedeira constante. E disse que isso precipitou um ataque de garrafas contra ela. “Ele jogou todas as garrafas que estavam ao seu alcance, cerca de 30 no bar”, contou. “Ele as pegou e começou a usá-las como granadas ou bombas… jogando uma após a outra na minha direção.” “Uma delas quebrou uma janela atrás de mim. Senti o vidro quebrar, mas estava com muito medo de olhar. Ele estava jogando garrafas cheias com força em mim com velocidade real e com a intenção de me machucar”, descreveu a atriz, segundo relato do jornal The Sun, que na condição de parte do processo tem acesso a todos os depoimentos. “Eu estava gritando com ele, pedindo para parar”, ela continuou. “Tentei passar por ele para fugir e ele me agarrou pelos cabelos, me jogou longe. Caí na mesa de pingue-pongue e ela desabou sob mim.” Heard também afirmou que Depp a perseguiu até a cozinha e bateu sua cabeça contra a geladeira enquanto gritava: “Você faz isso comigo todas as vezes, você me faz fazer isso”. Diante da descrição dessa briga, a advogada de Depp, Eleanor Laws afirmou que o relato de Heard de que o ator havia cortado o dedo ao esmagar um telefone contra uma parede e depois continuar a agredi-la era uma mentira. Questionada se tinha atirado objetos no ator, ela admitiu ter agido “em legítima defesa”. “Só joguei coisas para escapar de Johnny quando ele estava me batendo”, afirmou Heard, que já havia admitido anteriormente ter pego o que estava a seu alcance para se livrar de surtos de violência. Laws também acusou Heard de apagar um cigarro na bochecha de Depp. “Não, Johnny fez isso bem na minha frente. Ele costumava fazer coisas assim”, disse Heard. Depois desta briga, Johnny Depp escreveu mensagens desconexas no espelho do local com a ponta ensanguentada de seu dedo cortado. Uma frase dizia: “Estrelando Billy Bob, Fácil Amber”. Na terça (21/7), a atriz disse que Depp acreditava que ela tinha casos com todos os atores com quem contracenava. Billy Bob Thornton foi um deles. No começo do julgamento, na semana passada, o ator admitiu que a casa alugada na Austrália foi destruída durante a estadia do ex-casal. Ele chegou a admitir que havia “bastante sangue” pelos cômodos. No entanto, assumiu apenas parte dos danos, dizendo que Heard era responsável pela maioria deles. O prejuízo foi estimado em cerca de 100 mil libras.
Mads Mikkelsen vira alcoólatra no trailer do novo drama de Thomas Vinterberg
“Druk – Mais uma Rodada” (Another Round), novo filme do dinamarquês Thomas Vinterberg (“Kursk – A Última Missão”, “A Comunidade”), ganhou seu primeiro trailer americano (isto é, com legendas em inglês). A produção volta a juntar o diretor e o ator Mads Mikkelsen, que fizeram juntos o excepcional “A Caça”, pelo qual Mikkelsen venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes. A trama explora os efeitos do álcool, a partir de uma experiência realizada por um grupo de amigos. Inspirados pela teoria de um filósofo norueguês que afirma que o homem nasce com um nível de álcool muito baixo no sangue, esses amigos, todos professores com o desejo de escapar da rotina diária, começam a experimentar grandes quantidades de álcool para ver se conseguem melhorar suas capacidades profissionais. A princípio bem-sucedida, logo a experiência se degenera, com o vício e o aumento do consumo dos envolvidos. Vinterberg planeja esse filme há pelo menos oito anos. Em 2012, quando lançou justamente “A Caça”, ele mencionou seu plano de filmar uma “celebração ao álcool”. “Os britânicos venceram uma guerra mundial com Churchill sempre bêbado. É minha convicção que você pode aprofundar a sua vida com o álcool. Mas, claro, acaba-se por morrer disso”, disse o cineasta ao jornal The Telegraph na ocasião. Além de Mads Mikkelsen, o elenco de “Druk – Mais uma Rodada” reúne Thomas Bo Larsen (“A Onda”), Lars Ranthe e Magnus Millang (ambos de “A Comunidade”) como o grupo de amigos etílicos. A estreia está marcada para setembro na Dinamarca e ainda não há previsão de lançamento no resto do mundo.
Jennifer Garner salvou emprego de Ben Affleck, após ator ter recaída e quase ser dispensado do novo filme
O diretor Gavin O’Connor revelou que Ben Affleck teve uma recaída alcoólica antes de iniciar as filmagens de seu novo drama, “The Way Back”, sobre um técnico alcoólatra de basquete, o que quase fez com que fosse afastado da produção. Mas uma ligação de Jennifer Garner, ex-esposa do ator, foi fundamental para convencê-lo a manter Affleck no papel. “Jennifer Garner me ligou e me disse que quando ele foi para a reabilitação, levou uma bola de basquete com ele. Ela disse: ‘Gavin, ele está perguntando, por favor, não o desligue do filme, ele realmente quer fazer isso'”, lembrou O’Connor, em entrevista para o site da 34th Street Magazine, uma publicação da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. Segundo o diretor, Affleck passou por uma semana de desintoxicação antes deles poderem se encontrar para discutir seu destino na produção. “Passamos meio dia juntos e descobrimos uma maneira de fazer com que o trabalho funcionasse para ele, porque o mais importante era que ele precisava se recuperar e precisava colocar sua sobriedade nos trilhos”, relatou. Ben Affleck teve alta da clínica apenas um dia antes das filmagens começarem, “então tivemos um cara muito cru e vulnerável aparecendo no nosso primeiro dia de filmagens”, contou O’Connor. No filme, Affleck interpreta Jack Cunningham, um homem separado da esposa que caiu no alcoolismo e que aceita a proposta de treinar uma equipe de basquete de ensino médio no colégio em que estudou. Não faltam paralelos com a trajetória do ator, como lembrou O’Connor. “Isso ia se tornar a arte imitando a vida, a vida imitando a arte. Todas essas linhas borradas eram muito delicadas, então eu precisava realmente confiar que Ben estaria disposto a fazê-lo”, disse o diretor do filme. “Vê-lo fazer isso (filmar enquanto lutava contra o vício) às vezes era difícil, mas também era eufórico, porque esse é o seu trabalho como ator, é acessar essas emoções e ir a lugares honestos, profundos e verdadeiros. Então, sempre me senti muito bem, apesar de dolorido, porque ele estava fazendo seu trabalho muito bem”, contou. “The Way Back” estreia nesta sexta-feira (6/3) nos Estados Unidos e o desempenho de Affleck está recebendo muitos elogios da crítica americana. O longa atingiu 81% de aprovação no site Rotten Tomatoes basicamente por causa do ator, já que sua história foi considerada convencional. Affleck teria transformado o material banal numa obra transcendente – fazendo os mais velhos lembrarem do desempenho de Dennis Hopper no clássico “Momentos Decisivos” (1986). A previsão é de que o filme chegue no Brasil em 23 de abril.
Ben Affleck diz ter largado Batman para não beber até morrer
O jornal The New York Times publicou uma longa entrevista com Ben Affleck nesta terça (18/2), em que o ator fala de seu vício em álcool, seu divórcio da atriz Jennifer Garner e até o motivo de não seguir como Batman nas adaptações dos quadrinhos da DC Comis. O ator chegou a ser confirmado como roteirista, diretor e protagonista do próximo filme solo do herói, e diz ter finalizado o roteiro que tinha planejado, mas foi aconselhado a não prosseguir. “Mostrei a alguém o roteiro de ‘The Batman'”, contou Affleck. “Ele disse: ‘Eu acho que o roteiro é bom. Eu também acho que você vai beber até morrer se passar mais uma vez pelo que acabou de passar'”. Affleck foi escalado em agosto de 2013 para viver o herói em “Batman Vs Superman: A Origem da Justiça” (2016). Ele ainda interpretou Batman em “Esquadrão Suicida” (2016) e “Liga da Justiça” (2017), antes de ser substituído por Robert Pattinson, que estreia no papel no próximo filme do personagem, com lançamento previsto para julho de 2021. Os próximos filmes de Affleck, por sua vez, são o thriller político “A Última Coisa que Ele Queria” (2020), que chega na Netflix na sexta (21/2), e o drama esportivo “The Way Back”, no qual ele interpreta um treinador de basquete do ensino médio em luta contra o alcoolismo. A estreia está marcada para 5 de março no Brasil.










