“The Flash” terá crossover com vários heróis do Arrowverso
A rede The CW anunciou que a 8º temporada de “The Flash” será palco para um evento especial em cinco episódios intitulado “Armageddon”, que vai reunir vários heróis do “Arrowverso”. A reunião de personagens corresponderá a uma versão reduzida dos megacrossovers anuais entre as produções da DC Comics no canal. “Armageddon” vai mostrar o que acontece quando um poderoso alien chega à Terra sob circunstâncias misteriosas, levando Barry (Grant Gustin), Iris (Candice Patton) e o resto do time a entrar em uma batalha desesperada pelo destino do mundo. Com o tempo se esgotando, Flash e seus amigos decidem recorrer a alguns velhos amigos para vencer a ameaça apocalíptica. Os atores confirmados no especial são Javicia Leslie (Batwoman), Brandon Routh (Elektron), Cress Williams (Raio Negro), Chyler Leigh (Sentinela), Katherine McNamara (Mia Queen), Osric Chau (Ryan Choi), Tom Cavanagh (Flash Reverso) e Neal McDonough (Damien Darhk). Algumas observações: A nova versão de Batwoman, interpretada por Javicia Leslie, ainda não conhece o Flash; Brandon Routh se despediu do “Arrowverso” em março de 2020, quando saiu da série “Legends of Tomorrow”; Katherine McNamara não é vista como Mia Queen desde o enterro de seu pai, o Arqueiro Verde, em janeiro de 2020; a série “Black Lightning”, em que Cress Williams vivia o Raio Negro, foi encerrada em maio deste ano; Damien Darhk já morreu três vezes no Arrowverso; Chyler Leigh vai aparecer no crossover após o fim da série “Supergirl”; e o personagem Ryan Choi, que apareceu em três episódios do crossover “Crise nas Infinitas Terras”, vira um novo Elektron nos quadrinhos. O especial “Armageddon” vai começar a ser exibido em 16 de novembro nos EUA. A série “The Flash” é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.
Saiba quem dubla Viúva Negra no novo episódio de “What If…?”
O terceiro episódio de “What If…?”, lançado nesta quarta (25/8) pelo Disney+, destaca a Viúva Negra, mas a voz ouvida na animação não é a de Scarlett Johansson. Em briga com a Disney pelo lançamento simultâneo do filme “Viúva Negra” nos cinemas e na plataforma de streaming, a atriz é uma das poucas intérpretes originais do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) que não participou da dublagem da série. No lugar de Johansson, a produção foi buscar uma estrela da concorrência para dublar a heroína: a atriz Lake Bell, que faz sucesso como a voz da Hera Venenosa na série “Harley Quinn”, protagonizada pela Arlequina na HBO Max. A atriz nova-iorquina adora dublagem, tanto que estreou como diretora e roteirista de cinema em “A Voz de uma Geração” (In a World…), em que interpreta uma mulher tentando entrar no mercado predominantemente masculino das narrações de trailers. O filme lhe rendeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Sundance em 2013. Lake Bell também é criadora e estrela da série “Bless This Mess” e está atualmente filmando “Summering”, novo filme do cultuado cineasta indie James Ponsoldt (“O Maravilhoso Agora”). Confira abaixo o trailer de “A Voz de uma Geração”, que está disponível nas plataformas Apple TV, Claro Video, Looke e Google Play.
Xuxa como apresentadora do “Drag Race Brasil” polariza o Twitter
Xuxa Meneghel foi parar nos tópicos mais comentados do Twitter nesta quarta (25/8) após a imprensa dedicar artigos aos boatos de que o reality de competição de drag queens “RuPaul’s Drag Race” deve ganhar uma versão nacional em 2022, que seria apresentada pela rainha dos baixinhos. Entre os comentários, não faltaram questionamentos sobre a escolha de uma apresentadora heterossexual para um programa essencialmente LGBTQIAP+. “Drag Race Brasil abandonou a representatividade em busca de audiência. Deixou de ser um dos poucos lugares onde LGBTs tinham protagonismo para ser mais do mesmo, outro programa comandado por gente branca e hetero. Nada contra a Xuxa mas essa escolha é lamentável”, postou o YouTuber e apresentador da MTV Spartakus. “Mas não tinha nenhuma das MIL drag queens que existem no Brasil para apresentar ‘RuPaul’s Drag Race Brasil’, meu deus do céu?”, lamentou Thiago Amparo, colunista da Folha. Mas houve quem aprovasse a opção Xuxa, que sempre se fantasiou para aparecer na TV. Além disso, seu carisma e influência atraem patrocinadores. Nesse caso, os produtores deveriam caprichar na escolha dos jurados. Sugestões passaram por Nany People, Gloria Groove, Silvetty Montilla, Alexia Twister e Pabllo Vittar. A drag queen Bianca Dellafancy deu até o email de contato. “Entendo escolherem a Xuxa como uma estratégia: para além do talento dela, o programa precisa de patrocínio. Quantas marcas vocês acham que apoiaram o projeto se a apresentadora fosse Silvetty, Nany, Lorelay, Rita, Bianca ou qualquer outra drag queen?”, disse Bianca, ao mesmo tempo em que pediu mais visibilidade para as pessoas LGBTQIAP+. “Isso escancara a falta de artistas LGBT+ fazendo sucesso no mainstream por falta de oportunidade, por falta de investimento na nossa arte, e é uma pena. Espero que seja um sucesso, e que convidem para o júri artistas que fazem de fato parte da comunidade. Meu e-mail tá na biografia”, afirmou. A também drag queen Ashley Granaj aprovou “ter uma pessoa do calibre da Xuxa”, porque “vai trazer muito mais visibilidade para o programa e consequentemente para as participantes”, além de “abrir muito mais portas para a arte drag, pois, pessoas fora do meio vão ter oportunidade de conhecer essa arte”. Ela acrescentou: “As pessoas com raiva dessa notícia, não deveriam ficar com raiva pela escolha da Xuxa, deveriam ficar com raiva da indústria que não valoriza drag queens a ponto de ter uma drag queen com influência o bastante pra comandar esse programa”. O projeto de uma “Drag Race Brasil” estaria em desenvolvimento na Globo. Procurada pela imprensa, a assessoria de Xuxa não desmentiu a informação, limitando-se a dizer que ela tem alguns projetos em vista, mas ainda sob sigilo. O programa original americano é apresentado por Ru Paul, uma conhecida drag queen americana, que não é hetero nem branca. Drag Race Brasil abandonou a representatividade em busca de audiência. Deixou de ser um dos poucos lugares onde LGBTs tinham protagonismo e se tornou mais do mesmo, outro programa comandando por gente branca e hetero. Nada contra a Xuxa mas essa escolha é lamentável — spartakus (@spartakus) August 25, 2021 P.S.: Nada contra a Xuxa participar como jurada, inclusive chamaria a audiência para o programa. Mas seria legal ter na liderança uma das várias drag queens brilhando hoje no Brasil. — Thiago Amparo (@thiamparo) August 25, 2021 Isso escancara a falta de artistas lgbt+ fazendo sucesso no mainstream por falta de oportunidade, por falta de investimento$ na nossa arte, e é uma pena. Espero que seja um sucesso, e que convidem pro júri artistas que fazem de fato parte da comunidade. Meu e-mail tá na bio 🥰✌🏽 — bianca 🏳️🌈 (@DELLAFANCY) August 25, 2021 Em um dos seus programas Xuxa foi nomeada pela própria comunidade como rainha dos gays;ela está pronta para apresentar o rupaul drag race Brasil #xuxa #rupaulsdragracebrasil pic.twitter.com/jL5ht9ltvZ — João Paulo Melo B (@joaopaulomelob) August 25, 2021 Eu sempre achei que a Xuxa fosse uma drag queen. Que ela saía de uma nave rosa em formato de beijo para abençoar todas as crianças queer. Que o Planeta Xuxa era o lugar onde ela pintou o arco-íris de energia pic.twitter.com/djQ59BaQjE — Chris – Diversidade Nerd (@chrisgonzatti) August 25, 2021 a xuxa apresentando o Drag Race Brasil pic.twitter.com/ahUFtNpTIh — CENTRAL UNNA MANAUS ⛓ (@gustavoosill) August 25, 2021 Como eu venho dizendo, Xuxa sempre foi uma drag Queen https://t.co/zQqXqGPjAW — deozinho (@deomota) August 25, 2021 A Xuxa é a minha maior inspiração enquanto drag eu comecei a me montar com base nas referências e looks que ela usava, sei que ela não é uma drag queen o que seria mais ideal para a apresentação do prog, mas ela sempre disse que era um sonho apresentar o Drag Race BR+ https://t.co/DDX1wvO027 — Baby X 🤍 (@baby_xis) August 25, 2021 NAO SABIA QUE A XUXA ERA DRAG QUEEN… — She-ra Prateada (@sheraprateada) August 26, 2021 Xuxa é uma excelente apresentadora mas faria muito mais sentido uma pessoa importante pra cultura drag brasileira apresentar um reality sobre ~drag queens~https://t.co/bIBSnMm4Hw — Alexandre Santana (@Iexandre) August 25, 2021 Eu adoro a Xuxa, mas eu como fã de Rupaul’s Drag Race penso que uma Drag Queen deve apresentar o programa!! — Mahmoud Baydoun 🔥 (@MahmoudOficial_) August 25, 2021 Não que à Xuxa não possa apresentar, ela tem muito talento! Porém tem teaaaaanta Drag queen talentosa tbm, muitas Drags maravilhosa. https://t.co/Ac24WUhamo — GuihPaes🦋 (@guihpaess) August 25, 2021 Minha opinião que ninguém pediu: Xuxa não é do meio drag, não fez carreira com isso. Quem tá defendendo está olhando pelo lado emocional por gostar dela. Mas está cagando pra cultura drag nacional que ainda é marginalizada por aqui. — draglicious.com.br (@dragliciouz) August 25, 2021 Acho que a Globo soltou que a possível apresentadora do RuPaul no Brasil pode ser a Xuxa pra sentir, e olha… não faz sentido, seria muito importante repensar isso #rupaulsdragrace #Xuxa #multishow — Lucas Mattar (@lucasmattou) August 26, 2021 Eu amo a #xuxa de verdade mas queria uma drag apresentando o programa drag race Brasil…. Essa é uma oportunidade pra revelar uma apresentadora drag, dar espaço pra ela…. enfim … #lgbt #lgbtqia #dragracebrasil #DragRaceBR — LionHeart (@_roohmelo) August 25, 2021 Pra mim As pessoas com raiva dessa notícia, não deveriam ficar com raiva pela escolha da Xuxa, deveriam ficar com raiva da indústria que não valoriza drag queens a ponto de ter uma drag queen com influência o bastante pra comandar esse programa — Ashley Granaj (@AGranaj) August 26, 2021 eu tô passada que a xuxa é uma drag queen enganou todos e todas — saint v (@vivianoia) August 25, 2021 pq a internet ta falando de xuxa e drag queen? vou voltar a dormir — biank (@biihku) August 25, 2021
Trailer do novo “Homem-Aranha” quebra recorde de “Vingadores: Ultimato”
O primeiro trailer de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” quebrou o recorde de “Vingadores: Ultimato” para se tornar o mais visto do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no YouTube. A Sony contabilizou 355,5 milhões de visualizações do trailer em 24 horas, somando todas as versões disponíveis. O vídeo com mais views é o trailer original em inglês da própria Sony, com 46,1 milhão de acessos. O mesmo vídeo também foi disponibilizado no endereço da Marvel Entertainment no YouTube, além de se multiplicar em versões dubladas e legendadas em vários idiomas diferentes ao redor do YouTube mundial, tanto em endereços da Sony quanto da Marvel. A soma supera de longe o recorde anterior do primeiro trailer de “Vingadores: Ultimato”, que rendeu 289 milhões de visualizações em dezembro de 2018. De acordo com a Sony Pictures, a prévia de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” também recebeu o maior número de menções nas redes sociais que qualquer outro filme nas primeiras 24 horas, com 4,5 milhões de menções em todo o mundo. Nos EUA, foram 2,91 milhões de menções em 24 horas, quase 1 milhão a mais que as 1,94 milhões pelo trailer de “Ultimato”. As cenas reveladas confirmaram um dos segredos mais mal guardados da indústria, que o Homem-Aranha mergulharia fundo no multiverso do Marvel Studios, permitindo o encontro do personagem vivido por Tom Holland com vilões de versões anteriores dos filmes do “Homem-Aranha” – como o Doutor Octopus vivido por Alfred Molina e apresentado de forma proeminente no vídeo. O entusiasmo sem precedentes dos fãs pela produção é um sinal extremamente positivo para a Sony Pictures, que vai lançar “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” em 17 de dezembro exclusivamente nos cinemas. O filme anterior da franquia, “Homem-Aranha: Longe de Casa”, de 2019, é o filme de maior bilheteria da História da Sony em todos os tempos, com arrecadação de US$ 1,1 bilhão em todo o mundo. Veja abaixo o trailer legendado em português no YouTube da Sony Pictures Bradil, que já foi assistido mais de 1,8 milhão de vezes – mesmo número da versão dublada.
Kristen Stewart interpreta a Princesa Diana em pôster simbólico
O estúdio indie Neon divulgou um belíssimo pôster para “Spencer”, filme em que Kristen Stewart (“As Panteras”) vive a Princesa Diana. A imagem traz a atriz numa pose simbólica, desabada em meio a um vestido bufante de gala. No tuíte em que revelou a arte, o estúdio comentou a cena com a frase “Todo o conto de fadas termina”. “Spencer” é a terceira cinebiografia da carreira de Stewart, que no passado já tinha impressionado como intérprete da atriz Jean Seberg e da roqueira Joan Jett, respectivamente em “Seberg Contra Todos” (2019) e “The Runaways: Garotas do Rock” (2010). O filme tem direção do chileno Pablo Larrain, que, há cinco anos, retratou outra celebridade poderosa, a ex-primeira dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016). O roteiro foi escrito por Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”) e mostrará a Princesa Diana no momento em que decide, durante as férias de Natal com a família real, encerrar seu casamento e sair da monarquia. O ator Jack Farthing (“Poldark”) viverá o Príncipe Charles na produção, que também contará com Timothy Spall (da franquia “Harry Potter”), Sally Hawkins (“A Forma da Água”) e Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) em seu elenco. Vale lembrar que a vida da princesa foi abordada recentemente na premiada 4ª temporada de “The Crown”, que consagrou a atriz Emma Corrin no papel, e também no filme “Diana” (2013), do alemão Oliver Hirschbiegel, estrelado por Naomi Watts, que, ao contrário, não agradou nem público nem crítica, atingindo apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Com première marcada nos festivais de Veneza e Toronto, “Spencer” terá lançamento comercial em 5 de novembro nos EUA e Reino Unido, mas ainda não entrou na programação dos cinemas do Brasil. Every fairy tale ends.Kristen Stewart is Diana Spencer.A glimpse at Pablo Larraín's SPENCER.In Theaters Nov. 5 pic.twitter.com/EmN1csiMKA — NEON (@neonrated) August 25, 2021
Ron Jeremy é indiciado por mais de 30 agressões sexuais
O ator Ron Jeremy, lenda dos filmes adultos americanos, foi indiciado por mais de 30 acusações de agressão sexual envolvendo 21 vítimas, que datam de mais de duas décadas. Atualmente com 67 anos, ele enfrentará julgamento por 12 acusações de estupro forçado, sete acusações de cópula oral forçada, seis acusações de agressão sexual por contenção, quatro acusações de penetração sexual por um objeto estranho, duas acusações de penetração sexual de pessoa inconsciente ou adormecida e contabilização de ato lascivo em criança menor de 14 ou 15 anos, além de sodomia com uso de força e agressão com intenção de estupro, segundo a promotoria. Preso desde o início das primeiras denúncias em junho de 2020, por não conseguir pagar a fiança de US$ 6,6 milhões, Jeremy declarou-se inocente de todas as acusações. Ele deve retornar ao tribunal em 12 de outubro para uma conferência pré-julgamento. O ator, cujo nome verdadeiro é Ronald Jeremy Hyatt, começou a fazer filmes adultos nos anos 1970 e apareceu em obras famosas do gênero, como “Delicious” (1981), “Objeto de Desejo” (1983), “Garganta Profunda II” (1987), “John Bobbit – Sem Cortes” (1994) e a versão adulta de “Dracula” (1994). Seu último vídeo para maiores é de 2018. Ele ficou conhecido o suficiente para ganhar vários documentários sobre sua carreira e aparecer em filmes convencionais. A maioria das vezes sua participação se resumiu a figurações. Chegou a superar Stan Lee nesse quesito, sendo visto por alguns segundos em filmes cultuados e até em grandes sucessos, como “Pânico na Escola” (2011), com Josh Hutcherson, “Adrenalina 2” (2009), com Jason Statham, “Todo Poderoso” (2003), com Jim Carrey, “Detroit, a Cidade do Rock” (1999), com a banda Kiss, “Studio 54” (1998), com Salma Hayek, “Tromeo & Juliet” (1996), escrito por James Gunn, “Rotação Máxima” (1994), com Charlie Sheen, “Parceiros do Crime” (1993), com Eric Stoltz, e, acredite se quiser, “O Poderoso Chefão III” (1990)!
Ator de “Game of Thrones” terá papel de Brad Pitt na série de “Entrevista com o Vampiro”
Como já virou praxe nas adaptações mais recentes da indústria do entretenimento, a série baseada em “Entrevista com o Vampiro” também vai mudar a raça de um de seus protagonistas. O vampiro Louis, interpretado por Brad Pitt no cinema, terá uma nova versão com o ator Jacob Anderson, conhecido por viver o guerreiro Verme Cinzento em “Game of Thrones”. Anderson, que também é conhecido como Raleigh Ritchie e recentemente entrou na 13ª temporada de “Doctor Who”, vai contracenar na atração vampiresca com Sam Reid (“The Hunting”), que será Lestat, personagem de Tom Cruise no longa de 1994. Encomendada em junho pelo canal pago AMC, a adaptação televisiva de “Entrevista com o Vampiro contará com 8 episódios em sua 1ª temporada. Os roteiros estão a cargo de Rolin Jones, que escreveu a série assustadora “The Exorcist” e criou recentemente a nova versão de “Perry Mason” para a HBO. Além de escrever, ele vai dividir o comando da produção com a escritora Anne Rice, o filho dela, Christopher Rice, e Mark Johnson, que trabalhou em “Breaking Bad” e no derivado “Better Call Saul”. A série tem o título do romance de 1976, mas a trama também deve contar a história de “O Vampiro Lestat” (1985), inédita nas telas, que revela a origem do vampiro francês extravagante e filosófico do século 18, Lestat de Lioncourt. Anne Rice anunciou o projeto pela primeira vez em novembro de 2016, após recuperar os direitos de adaptação de seus livros de vampiros, que estavam com a Warner, demonstrando interesse numa série com o famoso Lestat. Cinco meses depois, a Paramount Television e a produtora Anonymous Content entraram em acordo para realizar o projeto, que seria escrito e produzido por Bryan Fuller, criador de “Hannibal” e “American Gods”. A plataforma Hulu chegou a manifestar interesse em 2019, mas os contratos expiraram sem que nada saísse do papel. O canal AMC, que fez uma fortuna explorando os zumbis de “The Walking Dead”, entrou no negócio no ano passado, adquirindo os direitos de 18 livros da escritora – incluindo sua saga de bruxaria, “Bruxas de Mayfair”, que também vai ganhar uma série. A expectativa é que “Interview with the Vampire” comece a ser gravada no final do ano para uma estreia no outono norte-americano (nossa primavera) de 2022. Caso seja bem-sucedida, o AMC já tem planos para lançamentos de spin-offs e um universo de Anne Rice no canal. Relembre abaixo o trailer do filme de 1994.
Mary Elizabeth Winstead quer filme solo da Caçadora
Depois do anúncio de que Jurnee Smollett vai estrelar um filme solo da heroína Canário Negro na HBO Max, sua colega Mary Elizabeth Winstead se colocou à disposição para um longa centrado na Caçadora. As duas atrizes compartilharam as telas no filme “Aves de Rapina”, no ano passado, dando vida às heroínas da DC Comics. “Estou disposta a qualquer coisa, realmente”, ela afirmou ao site ComicBook. “A Caçadora é uma personagem tão divertida. Não sei se há planos para a minha versão da personagem continuar aparecendo, porque sei que existem várias versões dela por aí, nos quadrinhos. Fico feliz de ter tido a chance de interpretar ao menos uma iteração dela – e, se essa iteração for continuar em outros filmes, amaria fazer parte deles. Vamos ver o que vem por aí!”, declarou. No filme “Aves de Rapina”, a Caçadora e Canário Negro formaram um time improvável com Arlequina (Margot Robbie), Renee Montoya (Rosie Perez) e Cassandra Cain (Ella Jay Basco). Já nos quadrinhos, as duas heroínas formaram o grupo conhecido como Aves de Rapina com a Batgirl, que será vivida por Leslie Grace (“Em um Bairro de Nova York”) em outro filme em desenvolvimento para a HBO Max. Com as produções já anunciadas, só faltaria mesmo um filme da Caçadora para completar possíveis planos de um relançamento da franquia em streaming.
Lilly Wachowski revela porque não voltou com a irmã em “Matrix 4”
A cineasta Lilly Wachowski, co-criadora de “Matrix”, revelou porque não quis voltar à franquia junto com a irmã Lana. Durante participação do painel do canal pago Showtime no evento semestral da TCA (Associação dos Críticos de TV), Lily contou que recusou o convite para participar da criação e dirigir o quarto “Matrix” porque queria “retroceder” a um período tão distante de sua vida. Segundo a cineasta, a ideia de retomar a história de Neo passava uma “sensação desagradável” para quem tinha lutado lutado tanto para provar que era outra pessoa. Wachowski disse que “não queria ter passado pela minha transição, toda essa perturbação na minha vida, o sentimento de luto pelos meus pais para voltar a algo que já fiz e meio que, andar por um caminho que já andei, parecia emocionalmente insatisfatório”. “Meu mundo estava desmoronando, de certa forma, até quando eu estava ‘saindo da minha casca’”, afirmou a cineasta sobre o exaustivo período em que engatou filmagens seguidas de “A Viagem” e “A Ascensão de Júpiter”, quando revelou que era transexual como a irmã. “Eu precisava de um tempo longe da indústria e tomei essa decisão [de negar o projeto]”. Em vez de “Matrix: Resurrections”, Lilly Wachowski comanda atualmente a série “Work in Progress”, da Showtime, que chegou à sua 2ª temporada no domingo passado (22/8). Enquanto isso, sua irmã assina sozinha o novo filme, que será lançado nos cinemas em dezembro deste ano.
Marcius Melhem se manifesta sobre acusação de censura da revista Piauí
A assessoria de Marcius Melhem, ex-diretor da Globo que a revista Piauí acusa de entrar na Justiça para censurar uma reportagem sobre desdobramentos de denúncias de assédio que supostamente teria cometido, emitiu uma nota em que o comediante rebate as acusações. “Não é verdade que meus advogados pediram à Justiça para censurar uma reportagem da Piauí”, diz Melhem na nota. “Meu pedido foi tão somente para que fosse apurado o vazamento de informações sigilosas e para que eu pudesse me defender com as provas que tenho. Não pedi segredo de justiça em nenhum processo. A Piauí, sim, pediu sigilo sobre um processo que movo contra a revista”. “O repórter João Batista alegou que fazia uma matéria sobre os ‘desdobramentos jurídicos’ do caso, apesar de não ter publicado uma linha sobre os 6 (seis) processos que abri após as mentiras publicadas. Como a investigação aberta no MP corre sob sigilo judicial, ele sabe que não posso comentar. Mesmo se tivesse acesso às minhas respostas e provas de minha inocência, João Batista não publicaria, pois algumas delas já vieram a público e foram cobertas amplamente pela imprensa – menos pela Piauí”, acrescenta Melhem. Ele ainda destaca: “Meus advogados jamais pediram censura à revista. Pedi tempo para responder porque tinha que consultar a juíza sobre quais fatos eu poderia mencionar em minha defesa, como mensagens trocadas com as supostas vítimas”. Neste ponto, vale lembrar que, no passado, ao se defender na imprensa com a revelação de mensagens privadas, Melhem sofreu novos processos por violação de privacidade. Entretanto, ele confirma que “a Juíza tomou as medidas de preservação do sigilo que julgou necessárias”. O ex-diretor da Globo ainda diz que a decisão judicial o mantém “proibido de divulgar provas a meu favor”, por isso comunicou que não poderia responder as perguntas enviadas pelo repórter. O tempo em que ele demorou para dar esta resposta foi registrado no texto da Piauí como sendo o suficiente para entrar com uma ação e barrar a reportagem. Na prática, o resultado da ação dos advogados de Melhem foi censura, já que a revista foi proibida de publicar a reportagem. Com ou sem intenção, o resultado foi denunciado pela Piauí. A alegação utilizada para impedir a publicação é que a reportagem contém informações sigilosas, vazadas de um processo que corre em segredo na Justiça com denúncias de assédio de diversas atrizes da Globo. No texto que chamou atenção para a censura judicial, João Batista lembrou que a imprensa não tem compromisso com sigilo judicial, pelo contrário. “No direito criminal, a guarda de sigilo judicial cabe aos funcionários da Justiça e às partes envolvidas no processo, e não aos jornalistas”, escreveu o repórter. De fato, algumas das principais reportagens da imprensa mundial foram feitas a partir de vazamentos de documentos sigilosos, situação que tem se repetido bastante na história recente do Brasil. Melhem, porém, acusa João Batista de divulgar “trechos ao pedaços” de documentos, ressaltando sua suposta “parcialidade” na cobertura do caso. O comediante também criticou o fato de a revista não ter se retratado ou mencionado os fatos que teriam sido comprovados como inverídicos na primeira reportagem-denúncia publicada contra ele em suas páginas. “Não escreveu uma linha para informar o público da Piauí sobre as provas que deixam claras as mentiras da primeira matéria”, ressaltou. Para completar, ele compara a posição da revista em duas situações similares como sendo contraditória – em relação ao inquérito em que é investigado, a Piauí se vale de vazamento, e no processo em que Melhem abriu contra a publicação, ela pede sigilo. “Por que a revista Piauí quer vazar um inquérito antes de ter minha defesa lá, ao mesmo tempo em que pede segredo de Justiça no processo que movi contra ela? Afinal, a Piauí é contra ou a favor do sigilo?”, conclui o texto. Veja abaixo a íntegra do comunicado enviado pela assessoria e assinado por Melhem. “Piauí pede segredo de justiça e mente sobre censura. Não é verdade que meus advogados pediram à Justiça para censurar uma reportagem da Piauí. Meu pedido foi tão somente para que fosse apurado o vazamento de informações sigilosas e para que eu pudesse me defender com as provas que tenho. Não pedi segredo de justiça em nenhum processo. A Piauí, sim, pediu sigilo sobre um processo que movo contra a revista. Eu luto por transparência e verdade e, por mim, este processo não teria segredo algum. Seria aberto a qualquer jornalista. Mas sou obrigado a obedecer a Justiça, inclusive pelo sigilo pedido pela Piauí. Assim que for possível, virei a público mostrar a verdade. Piauí, suponho, não publicará. O repórter João Batista alegou que fazia uma matéria sobre os “desdobramentos jurídicos” do caso, apesar de não ter publicado uma linha sobre os 6 (seis) processos que abri após as mentiras publicadas. Como a investigação aberta no MP corre sob sigilo judicial, ele sabe que não posso comentar. Mesmo se tivesse acesso às minhas respostas e provas de minha inocência, João Batista não publicaria, pois algumas delas já vieram a público e foram cobertas amplamente pela imprensa – menos pela Piauí. Meus advogados jamais pediram censura à revista. Pedi tempo para responder porque tinha que consultar a juíza sobre quais fatos eu poderia mencionar em minha defesa, como mensagens trocadas com as supostas vítimas. A Juíza tomou as medidas de preservação do sigilo que julgou necessárias e me manteve proibido de divulgar provas a meu favor. Se a revista se julga censurada por não poder quebrar um segredo de Justiça, por que não me considera também vítima da censura? O repórter divulgou trechos aos pedaços, como sempre fez em sua parcialidade. Omitiu por qual motivo ele não escreveu uma linha para informar o público da Piauí sobre as provas que deixam claras as mentiras da primeira matéria. Por que a revista Piauí quer vazar um inquérito antes de ter minha defesa lá, ao mesmo tempo em que pede segredo de Justiça no processo que movi contra ela? Afinal, a Piauí é contra ou a favor do sigilo?”
Letitia Wright sofre acidente no set de “Pantera Negra 2”
A atriz Letitia Wright sofreu um acidente durante as gravações da continuação de “Pantera Negra”. De acordo com informações do site da revista The Hollywood Reporter, ela teria se ferido enquanto gravava uma cena de acrobacias no set de filmagens na Geórgia, e foi levada a um hospital. “Letitia Wright sofreu ferimentos leves hoje enquanto filmava uma acrobacia para ‘Black Panther: Wakanda Forever’. Ela está recebendo cuidados em um hospital local e deve ter alta em breve”, disse um porta-voz da Disney em comunicado. As gravações da sequência de “Pantera Negra” começaram no final de junho sob a direção de Ryan Coogler, o mesmo diretor do primeiro filme. A produção traz de volta vários atores do elenco original, à exceção notável de Chadwick Boseman, que interpretou o Pantera Negra no blockbuster de 2018 e faleceu há um ano de câncer. “É claramente muito emocionante sem Chad. Mas todos estão muito animados em trazer o mundo de Wakanda de volta ao público e aos fãs. Vamos fazer isso de uma forma que deixaria o Chad orgulhoso”, disse o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige, em entrevista à revista Variety. Nos quadrinhos, a personagem de Letitia Wright, a princesa Shuri, irmã de T’Challa, já herdou o manto do herói. Os detalhes da trama da sequência, que está programada para estrear em julho de 2022, estão sendo mantidos em segredo.
“Viúva Negra” é liberado para todos os assinantes da Disney+
“Viúva Negra” saiu do Premier Access e foi liberado para todos os assinantes da Disney+ nesta quarta (25/8). Um dos maiores sucessos mundiais do período da pandemia, o filme ficou disponível “de graça” para quem tem a assinatura do serviço após motivar um processo judicial de Scarlett Johansson contra a Disney por quebra contratual. A atriz alega que, ao lançar o filme simultaneamente nos cinemas e no seu streaming, o estúdio prejudicou a arrecadação do filme e, por consequência, a percentagem a que ela tinha direito nas bilheterias. Graças à troca de acusações dos dois lados, a situação praticamente garantiu que o longa é a última aparição da atriz no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) como Natasha Romanoff, o que torna o aspecto emocional de sua história ainda mais tocante para os fãs. Dirigido pela australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”), “Viúva Negra” é um flashback passado entre os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”, e acompanha Natasha após fugir dos EUA por ter ajudado o Capitão América. Na trama, a heroína busca refúgio no Leste Europeu com sua “família” russa, formada pelos personagens vividos por Florence Pugh (“Midsommar”), David Harbour (“Stranger Things”) e Rachel Weisz (“A Favorita”). O lançamento em Premier Access, o PVOD da Disney+ (basicamente, uma locação digital mais cara – ou “premium”), tinha garantido uma receita de US$ 125 milhões até a véspera do fim de semana passado. Nos cinemas, o filme do Marvel Studios somou US$ 369 milhões mundiais. Com o acréscimo do streaming, os valores chegam a US$ 494 milhões. Mas como os números da Disney+ foram apresentados antes do fim de semana, a totalização já deve ter ultrapassado os US$ 500 milhões.
Netflix revela detalhes da 3ª edição do Tudum, que virou evento internacional
A Netflix divulgou detalhes da terceira edição do evento Tudum, que divulga e celebra sua programação e acontecerá como parte da celebração dos 10 anos do serviço de streaming no Brasil. O Tudum, que já foi chamado de festival, vai acontecer de forma virtual no dia 25 de setembro, com muitas novidades sobre os títulos da plataforma. Segundo adiantou a Netflix, a programação irá abordar mais de 70 séries e filmes, incluindo as novas temporadas de “Stranger Things”, “Bridgerton”, “La Casa de Papel” e muitos outras produções. Como se trata de um evento online, seu alcance não será limitado ao público brasileiro. E aproveitando-se dessa vantagem, a produção realmente internacionalizou a nova edição com a inclusão maciça de vários artistas estrangeiros de seu casting, e não apenas de um punhado de convidados como nas versões passadas do Tudum. A transmissão está prevista para começar às 13h (horário de Brasília) no canal oficial da Netflix no Youtube para o mundo todo, e também poderá ser acompanhada pelo Twitter e Twitch. Apesar do volume de informações prometidas, o Tudum será curto, com tempo de duração de três horas. Mas os fãs de anime poderão aproveitar um pouco mais, com um “pré-show” com conteúdos inéditos no canal Netflix Anime, a partir das 10h (horário de Brasília). Vale lembrar que a primeira edição do evento foi presencial. Ela ocorreu em janeiro de 2020 no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, com participação de Lana Condor e Noah Centineo, e atraiu 50 mil visitantes. Já o segundo ano aconteceu de forma virtual devido à pandemia, contando com apresentação de Maisa Silva. A atriz vai voltar para comandar pelo menos um bloco do novo evento – que está mais para programa que festival – chamado “Mais Brasil na Tela”, apresentando os primeiros minutos das séries “Maldivas” e “De Volta aos 15”, esta última estrelada pela própria Maisa. Veja abaixo o vídeo com o anúncio oficial do evento, que dá a medida do redimensionamento de sua produção.












