Fusão entre Warner e Discovery ganha nome oficial
A empresa resultante da fusão da WarnerMedia com a Discovery definiu seu nome. O anúncio foi feito nesta terça (1/6) pelo novo chefe do conglomerado, o atual CEO da Discovery, David Zaslav, numa reunião com funcionários no estúdio da Warner Bros. em Burbank. O meganegócio, que sacudiu o mercado ao ser anunciado em 17 de maio, gerou uma nova pessoa jurídica que já nasce como um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, chamado… Warner Bros. Discovery. Avaliada em US$ 200 bilhões, a nova companhia também ganhou um logotipo. A imagem não causou o mesmo entusiasmo do anúncio da fusão, mas pode ser vista acima. Além disso, foi revelado que o slogan da empresa incluirá a frase “a matéria de que os sonhos são feitos”, referência a uma frase icônica do filme “Relíquia Macabra” (The Maltese Falcon), um dos primeiros filmes do gênero noir, lançado pela Warner nos cinemas há 80 anos. “A Warner Bros. Discovery aspirará ser o lugar mais inovador, empolgante e divertido do mundo para contar histórias – é disso que a empresa representará”, disse Zaslav na apresentação. “Adoramos o nome da nova empresa porque representa a combinação do legado fabuloso de 100 anos de narrativa criativa e autêntica da Warner Bros., assumindo riscos ousados para dar vida às histórias mais incríveis, com a marca global da Discovery que sempre se destacou pela integridade, inovação e inspiração. Existem tantas culturas criativas, maravilhosas e jornalísticas que farão parte da família Warner Bros. Discovery. Acreditamos que será o melhor e mais emocionante lugar do mundo para contar histórias grandes, importantes e impactantes em qualquer gênero – e em qualquer plataforma: filme, televisão e streaming”, completou. Uma das principais questões que Wall Street tem se perguntado é como serão as ofertas de streaming da nova empresa. No anúncio da fusão, Zaslav defendeu “flexibilidade na forma como combinaremos nossos serviços de streaming”, acrescentando que pretende “olhar para a gama de opções para alavancar valor aqui nos EUA e em todo o mundo”. Isto pode variar de uma superplataforma ao estilo da Netflix, com todos os ativos em um único serviço, ou uma oferta de diferentes serviços, semelhante ao que a Disney está fazendo com Disney+, Hulu e ESPN+ nos EUA. Tanto a Warner, com a HBO Max, quanto a Discovery, com a Discovery Plus, têm atualmente plataformas de streaming próprias.
Ator de “Bridgerton” será anti-herói da DC na série do Pacificador
O ator Freddie Stroma, que vive o príncipe Friedrich em “Bridgerton”, entrou na série do herói Pacificador, derivada do filme “O Esquadrão Suicida”. Na trama, ele viverá outro anti-herói da DC Comics: o Vigilante. Stroma substitui o ator Chris Conrad (“Patriota”), anteriormente ligada ao papel, que deixou a produção após “diferenças criativas”. Concebido como uma espécie de Justiceiro da DC Comics, Vigilante foi a identidade adotada pelo promotor público Adrian Chase após sua família ser assassinada por gângsteres. A diferença para o anti-herói da Marvel estava em seu código moral. A princípio, ele buscava prender, em vez de matar os criminosos. Mas depois que Alan Moore (criador de “Watchmen” e “V de Vingança”) assinou duas edições de sua revista, ele embarcou numa espiral de autodestruição, culpando-se pela morte de um policial e de um amigo próximo, até perder o controle sobre suas ações, tornando-se ainda mais violento, paranoico e cheio de remorsos. Criado por Marv Wolfman (o “pai” de Blade, o Caça-Vampiros) e George Pérez em 1983, numa edição anual dos “Jovens Titãs”, o Vigilante chegou a ter uma revista própria, que foi encerrada de forma brutal após 50 exemplares, com a morte do personagem. Após começar a matar inocentes, ele se tornou o primeiro herói a se suicidar nos quadrinhos. Fãs da série “Arrow” também podem lembrar de Adrian Chase como um promotor que se revela um grande vilão, mas a série mudou bastante a história original do personagem para surpreender o público, que esperava que ele fosse a identidade do misterioso Vigilante na 5ª temporada. A série do Pacificador começou a ser gravada em janeiro pelo diretor James Gunn, responsável pelo novo filme do Esquadrão Suicida. A atração é centrada no personagem do título (Peacemaker, em inglês), interpretado por John Cena (“Bumblebee”). O elenco ainda conta com Danielle Brooks (a Taystee de “Orange is the New Black”), Robert Patrick (até hoje lembrado como vilão T-1000 de “O Exterminador do Futuro 2”), Christopher Heyerdahl (“Van Helsing”), Chukwudi Iwuji (“Cidade Pássaro”), Lochlyn Munro (“Riverdale”), Annie Chang (“Shades of Blue”), Jennifer Holland (“Brightburn: Filho das Trevas”) e Steve Agee (também de “Brightburn”). Os dois últimos aparecerão em “O Esquadrão Suicida”, respectivamente como a agente da NSA Emilia Harcourt e o agente penitenciário John Economos. Com oito episódios escritos e dirigidos por James Gunn, “Peacemaker” ainda não recebeu uma data de lançamento na HBO Max, mas só deve estrear após “O Esquadrão Suicida” chegar nos cinemas em agosto.
Veja o dueto de Lisa Kudrow e Lady Gaga no especial de “Friends”
Um dos pontos altos do especial de reencontro de “Friends”, o dueto entre Lisa Kudrow e Lady Gaga já virou hit nas redes sociais. O vídeo da cena, em que Gaga aparece de violão em punho para cantar “Smelly Cat”, pode ser visto abaixo. Originalmente uma canção desafinada e constrangedora, que marcou a trajetória de Phoebe Buffay (a personagem de Kudrow) na série, “Smelly Cat” ganha interpretação poderosa de Gaga, com direito até a coral gospel em seu final apoteótico. Em entrevista à revista Variety, o diretor Ben Winston explicou que Kudrow concordou em reviver a canção no especial, mas queria realizar um dueto com algum artista. Assim, ambos procuraram quem topasse, até confirmarem a presença de Lady Gaga. “Ambos concordamos que Gaga, se conseguíssemos, seria a melhor porque ela se identifica e se sente muito próxima da Phoebe de várias formas. A própria Gaga diz isso no especial. Foi um momento realmente lindo”, contou o diretor. O especial “Friends: The Reunion” estreou nesta quinta (27/5) nos EUA, mas os fãs brasileiros precisarão esperar ainda mais um mês para assistir a reunião, que é disponibilizado com exclusividade pela plataforma HBO Max. A plataforma só vai estrear no Brasil em 29 de junho. smelly cat – lisa kudrow and lady gaga pic.twitter.com/ZbqWRdE9y5 — friends reunion scenes (@scenesofriends) May 27, 2021
Crítica americana acha especial de “Friends” “uma chance perdida”
O especial de reencontro de “Friends” foi disponibilizado nesta quinta-feira (27/5) nos EUA e teve grande repercussão nas redes sociais. Mas muitos dos detalhes adorados pelos fãs foram duramente criticados pela imprensa norte-americana. “Friends: The Reunion” teria sido “uma chance perdida” para boa parte da crítica. “Superficial”, “bobo” e “cansativo” foram alguns dos adjetivos escolhidos para definir o programa. “Quando são os seis, a reunião é como assistir à série: passar tempo com seus amigos! Ouvi-los é colocar a vida em dia! Rir das memórias compartilhadas!”, diz o site Indiewire, numa análise repetida pela maioria dos sites em inglês, que consideraram todo o resto problemático. “Cada parte do programa em que não são apenas os seis falando, luta para justificar sua existência”, resumiu a revista Rolling Stone. De um modo geral, o formato imaginado pelo produtor e diretor Ben Winston (que trabalha no talk show de James Corden) atrapalhou justamente o que os fãs mais queriam ver: o reencontro de Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlan, David Schwimmer e Matthew Perry. A entrevista do elenco por James Corden, as participações especiais de famosos e até um desfile de moda foram amplamente rejeitados. Destaque negativo, o espaço dado a David Beckham foi considerado o elemento mais irritante, uma vez que outros convidados que efetivamente tinham relação com a série pouco puderam mostrar além de si mesmos por alguns segundos, no melhor (ou pior) estilo oi-tchau. O site Deadline resumiu os prós e os contras da seguinte forma: “Se você é um dos fãs de ‘Friends’ por aí, o especial da HBO Max é exatamente o que você queria desde que a série saiu do ar. No entanto, se você não é um amante da série, vai querer pular a festa superestimada de quase duas horas, que é mais enrolação do que emoção”. Ao final, o programa ficou com 63% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os fãs brasileiros precisarão esperar mais um mês para discutir se a crítica tem razão, pois o especial é disponibilizado com exclusividade pela plataforma HBO Max, que ainda não está disponível no Brasil. A data de estreia nacional do serviço de streaming da WarnerMedia foi revelada na quarta-feira (26/5): dia 29 de junho.
Lady Gaga vai cantar “Smelly Cat” no especial de “Friends”
O diretor e produtor de “Friends: The Reunion”, Ben Winston, revelou como vai acontecer a participação de Lady Gaga no especial de reencontro dos atores de “Friends”. A cantora vai participar de um momento icônico, ao fazer dueto com Lisa Kudrow na música “Smelly Cat”. A música desafinada e constrangedora marcou a trajetória de Phoebe Buffay, personagem da atriz, que tentava decolar como artista na série. Em entrevista à revista Variety, Winston explicou que Kudrow concordou em reviver a canção no especial, mas queria realizar um dueto com algum artista. Assim, ambos procuraram quem topasse, até confirmarem a presença de Lady Gaga. “Ambos concordamos que Gaga, se conseguíssemos, seria a melhor porque ela se identifica e se sente muito próxima da Phoebe de várias formas. A própria Gaga diz isso no especial. Foi um momento realmente lindo”, contou o diretor. “Friends: The Reunion” terá ainda participações de Justin Bieber e BTS, além de vários atores que apareceram ao longo dos dez anos de exibição original de “Friends”. Mas Winston já jogou água fria em que espera um número musical do grupo sul-coreano, dizendo que eles aparecem apenas para dizer como foram influenciados pela série. O especial estreia já na quinta (27/5) nos EUA, mas os fãs brasileiros precisarão esperar ainda mais um mês para assistir a reunião, que será disponibilizado com exclusividade pela plataforma HBO Max. A data de estreia da plataforma no Brasil foi revelada nesta quarta (26/5): marcada para o dia 29 de junho.
Apresentação da HBO Max revela cena hilária do especial inédito de “Friends”
A apresentação da HBO Max para o mercado latino, que aconteceu de forma virtual na manhã desta quarta (26/5), revelou um longo trecho de “Friends: The Reunion”, especial inédito de reencontro do elenco da série “Friends”. A prévia mostra uma cena em que Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlan, David Schwimmer e Matthew Perry leem e reagem ao roteiro de um episódio clássico, “Aquele em que Todos Descobrem”, sobre a revelação do namoro secreto entre Chandler (Perry) e Monica (Cox). A reencenação é hilária. Fãs brasileiros terão acesso ao especial completo junto com o lançamento da plataforma da WarnerMedia, que chegará oficialmente ao país – e à toda América Latina – no dia 29 de junho. Veja abaixo a apresentação com a cena do especial de “Friends”, que começa na altura dos 17 minutos do vídeo completo do evento.
HBO Max revela data, preço e outros detalhes do lançamento no Brasil
Uma das novas plataformas de streaming lançadas para concorrer com a Netflix, a HBO Max finalmente definiu sua data de lançamento e preço no Brasil. Uma apresentação da Warner realizada nesta quarta-feira (26/5) anunciou que o serviço chegará oficialmente ao país – e à toda América Latina – no dia 29 de junho. Com isso, os planos de expansão da HBO Max se mantém inalterados, apesar das mudanças esperadas após a fusão da WarnerMedia com a Discovery na semana passada, que criará em breve um novo grupo de mídia responsável pelo futuro da plataforma. Em seu lançamento nacional, a HBO Max terá uma experiência de degustação, com os primeiros episódios de algumas séries disponibilizados de forma gratuita, além de um período de 7 dias de teste. As assinaturas serão oferecidas com dois preços. A opção Mobile, que permite acesso individual em celulares e tablets com exibição otimizada para pequenos dispositivos, terá custo mensal de R$ 19,97. Já a opção Multitelas, para exibição de 4k em Smart TVs e até três telas simultâneas, com possibilidade de criação de cinco perfis personalizados, sairá por R$ 28,00. Planos anuais abatem os custos, com assinaturas mobile por RS$ 14,21 e multitelas por RS$ 20,07. E há ainda um plano trimestral, com preços intermediários. O anúncio da plataforma revelou que a versão nacional não repetirá a estratégia americana de usar a distribuição simultânea de novos filmes nos cinemas e no streaming para atrair assinantes. Mas a janela entre o multiplex e o cinema em casa será diminuída. Todos os filmes da Warner serão disponibilizados na HBO Max 35 dias após a estreia nas salas de exibição. Isso inclui títulos como “Duna”, “O Esquadrão Suicida” e o novo “Space Jam”. Outro detalhe importante é que, a partir da chegada da HBO Max, a HBO Go será descontinuada. Assinantes do streaming da HBO serão automaticamente transferidos para a nova plataforma, bem como aqueles que assinam o canal pago por meio de provedores de TV por assinatura. Os usuários serão instruídos sobre a transição quando a data se aproximar. Além do conteúdo da HBO, a HBO Max também vai oferecer produções da Warner Bros. Pictures, Warner Bros. Television, Cartoon Network e outras empresas da WarnerMedia. Na prática, isso coloca na mesma plataforma filmes e séries de super-heróis da DC Comics, clássicos como “Cidadão Kane” e “Casablanca” e programas televisivos de sucesso, como “The Big Bang Theory”, “Friends” e “Rick and Morty”. O serviço também contará com esportes, como a transmissão, por exemplo, dos jogos da Champions League, a liga europeia de futebol, que serão apresentados ao vivo. Além disso, a HBO Max seguirá investindo em conteúdo próprio, como as séries “The Flight Attendant”, estrelada por Kailey Cuoco, “Raised by Wolves”, de Ridley Scott, e o especial de reencontro de “Friends”. E pretende estender essa produção à América Latina, prometendo realizar 100 produções originais na região até 2022. Dois projetos brasileiros foram anunciados: o reality show “Pop Divas”, apresentado por Pabllo Vittar e Luísa Sonza, e “Jornada Astral”, programa de astrologia apresentado por Giovanna Ewbank. A empresa também pretende ampliar o serviço, depois do lançamento na América Latina, para o resto do mundo ainda em 2021. Streaming no máximo a partir de 29 de junho.#HBOMax pic.twitter.com/STBbih8Wlq — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) May 26, 2021
Série live-action das Meninas Superpoderosas foi recusada porque ficou “brega demais”
Durante a apresentação da nova programação da rede The CW, o presidente da emissora, Mark Pedowitz abordou o que levou ao descarte do piloto de “Powerpuff”, a série live-action (com atores reais) de “As Meninas Superpoderosas”. A atração tinha gerado muita curiosidade e chegou até a ganhar um pôster, divulgado pela emissora, mas seu piloto acabou rejeitado. Embora a série não tenha sido totalmente descartada, não estreará no outono (nossa primavera) na CW como se esperava. Segundo Pedowitz, o projeto vai passar por reformulações porque o piloto apresentado ficou brega demais. O termo que ele usou foi “campy”, que tem significado equivalente ao brega em inglês. “Achei um pouco brega demais. Não parecia estar tão ‘real’ como deveria”, ele contou. A opinião foi compartilhada pelo público, que teve a mesma reação ao ver as primeiras fotos e vídeos vazados durante as gravações do piloto. Ao mesmo tempo, Pedowitz não desistiu da atração, optando por manter a equipe sob contrato, inclusive o elenco, para que o projeto seja repensado e ganhe uma nova oportunidade de ser apresentado aos executivos da emissora para disputar uma vaga na próxima temporada da programação. “Acreditamos no elenco completamente, acreditamos em Diablo Cody e Heather [Regnier], os escritores, e acreditamos no [produtor executivo] Greg Berlanti e Warner [Bros.] Studios. Neste caso, o piloto simplesmente não funcionou. Mas, como vemos elementos suficientes lá, tentaremos novamente. Não queríamos seguir com o que tínhamos em mãos”, finalizou o presidente da rede CW. Concebida pelas roteiristas Diablo Cody (vencedora do Oscar por “Juno” e autora da vindoura cinebiografia de Madonna) e Heather V. Regnier (“Veronica Mars”, “Sleepy Hollow”) em parceria com o megaprodutor Greg Berlanti (criador do Arroverso), a versão live-action trazia as Meninas Superpoderosas como jovens de mais de 20 anos de idade, cheias de traumas e ressentimentos por terem perdido a infância para combater o crime. Entretanto, eles precisam superar seus problemas para voltar a se juntar, porque um novo perigo ameaça o mundo. O trio de heroínas do piloto foi interpretado por Chloe Bennet (“Agents of SHIELD”), Dove Cameron (“Descendentes”) e a estreante Yana Perrault (do musical da Broadway “Jagged Little Pill”), respectivamente como Florzinha, Lindinha e Docinho. Além delas, Donald Faison (“Scrubs”) foi escalado como o Professor Utônio e Nicholas Podany (“Hart of Dixie”) como Joseph “Jojo” Mondel Jr., o filho do Macaco Louco (em inglês Mojo Jojo), que era o grande vilão da animação original do Cartoon Network.
Série live-action de “As Meninas Superpoderosas” é rejeitada
A rede The CW rejeitou o piloto de “Powerpuff”, a série live-action de “As Meninas Superpoderosas”. Mas ao mesmo tempo não desistiu da atração. A emissora optou por manter a equipe sob contrato, inclusive o elenco, para que o projeto seja repensado e ganhe uma nova oportunidade de ser apresentado aos executivos da emissora, com a possibilidade de conseguir uma vaga na próxima temporada da programação. Antes da decisão, Channing Dungey, presidente do canal, elogiou a escolha do elenco e a abordagem do programa: “Temos um trio incrível de atrizes principais. Não vou dizer que não tem sido desafiador. É uma linha tênue para se caminhar, o processo de trazer um desenho infantil para a vida adulta e em live-action, mas sinto que estamos fazendo um bom trabalho”, afirmou. Entretanto, quando fotos e vídeos das gravações do piloto vazaram, o público rejeitou com veemência o visual escolhido para a produção. Concebida pelas roteiristas Diablo Cody (vencedora do Oscar por “Juno” e autora da vindoura cinebiografia de Madonna) e Heather V. Regnier (“Veronica Mars”, “Sleepy Hollow”) em parceria com o megaprodutor Greg Berlanti (criador do Arroverso), a versão live-action trazia as Meninas Superpoderosas como jovens de mais de 20 anos de idade, cheias de traumas e ressentimentos por terem perdido a infância para combater o crime. Entretanto, eles precisam superar seus problemas para voltar a se juntar, porque um novo perigo ameaça o mundo. O trio de heroínas do piloto foi interpretado por Chloe Bennet (“Agents of SHIELD”), Dove Cameron (“Descendentes”) e a estreante Yana Perrault (do musical da Broadway “Jagged Little Pill”), respectivamente como Florzinha, Lindinha e Docinho. Além delas, Donald Faison (“Scrubs”) foi escalado como o Professor Utônio e Nicholas Podany (“Hart of Dixie”) como Joseph “Jojo” Mondel Jr., o filho do Macaco Louco (em inglês Mojo Jojo), que era o grande vilão da animação do Cartoon Network.
Especial de reencontro de “Friends” ganha trailer oficial
A HBO Max divulgou o pôster nacional e o trailer do especial de reencontro do elenco de “Friends”. A prévia mostra David Schwimmer, Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Matthew Perry, Courteney Cox e Matt LeBlanc conversando entre si numa réplica do cenário original da série, sendo entrevistados por James Corden e encontrando atores que participaram da atração dos como convidados, como Tom Selleck, que esteve nas primeiras temporadas. O trailer reforça que o foco do programa são as lembranças da sitcom – há até um jogo de memória entre os protagonistas – , exibida originalmente em dez temporadas, entre 1994 e 2004, e maratonada até hoje em streaming. Mas o vídeo não deixa claro como serão as participações dos músicos Justin Bieber, BTS e Lady Gaga, além da ativista Malala Yousafzai, o ex-jogador de futebol David Beckham, a ex-modelo Cindy Crawford e os atores Kit Haringon (o Jon Snow de “Game of Thrones”), Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”) e Mindy Kaling (“Projeto Mindy”) – todos confirmados. Falando sobre o BTS, o responsável pelas gravações afirmou que eles só dariam um depoimento dizendo como gostam da série… O responsável é Ben Winston (justamente do “The Late Late Show with James Corden”), que assina sozinho a direção e compartilha a produção com os criadores de “Friends”, David Crane e Marta Kauffman, e todos os seis astros. Chamado de “Friends: The Reunion”, o especial vai chegar daqui a uma semana na HBO Max, no dia 27 de maio, mas os fãs brasileiros precisarão esperar ainda mais um mês pela estreia da plataforma no Brasil – “disponível em junho”, segundo o cartaz do programa, que garante o lançamento após a fusão da WarnerMedia com a Discovery.
Warner e Discovery oficializam fusão
A AT&T, gigante das telecomunicações que comprou a Warner, confirmou nesta segunda (15/5) os planos de fusão da WarnerMedia com a Discovery, que é dona de vários canais de TV. O negócio tem o objetivo de unir os conteúdos das duas companhias numa nova empresa com foco em streaming, que teria as produções roteirizadas (filme e séries) da WarnerMedia e as atrações sem roteiro (variedades, ciência e culinária) da Discovery. O valor estimado da nova empresa é de US$ 150 bilhões, juntando um portfólio de canais que inclui Discovery, HGTV, Food Network, TLC e Animal Planet ao grupo Warner, dono de estúdios de cinema e TV e canais como HBO, CNN, TNT e Cartoon Network, além da editora DC Comics e metade da rede The CW. Isto tornaria a nova empresa mais valiosa que a Netflix e a NBCUniversal, ficando atrás apenas do grupo Walt Disney em termos de empresas de mídia americanas. Segundo os termos do acordo, os acionistas da AT&T controlarão 71% da nova empresa, enquanto os acionistas da Discovery deterão 29%. Os conselhos de ambas as empresas já aprovaram o pacto e a transação deve ser concluída em meados de 2022, sujeita à aprovação dos reguladores públicos e acionistas do Discovery. Mas dois principais apoiadores do Discovery, o executivo de mídia John Malone e a empresa de mídia Advance, já adiantaram que votarão a favor da transação. As duas empresas definiram em conjunto que David Zaslav será o CEO da nova companhia, que ainda não foi batizada. Ele lidera a Discovery desde 2007 e seu foco no crescimento dos negócios manteve a empresa competitiva, embora tenha uma escala muito menor do que vários de seus rivais. Vale lembrar que a WarnerMedia investiu recentemente na HBO Max, streaming que substitui a HBO GO e reúne suas maiores propriedades. O plano de expansão da plataforma inclusive previa seu lançamento em junho no Brasil (e em toda a América Latina). Mas a Discovery também tem uma plataforma própria, chamada de Discovery+, que da mesma forma traçava planos de chegar ao Brasil nos próximos meses. Ainda não há detalhes sobre o que acontecerá com os dois serviços de streaming após a fusão. E o fato de Jason Killar, CEO da WarnerMedia, não ter sido escolhido para comandar a nova empresa é significativo. Killar nem sequer está sendo mencionado nos comunicados e entrevistas que acompanham o anúncio. O negócio marca uma reviravolta abrupta para a AT&T, que está claramente descartando seus ativos da Warner depois de pouco menos de três anos de sua compra da Time Warner. Nos últimos meses, a empresa sofreu cortes em seu quadro de funcionários e passou a vender partes do grupo, como o provedor de TV paga DirecTV, comercializado com o fundo TPG, a plataforma Crunchyroll, negociada pela Sony por US$ 1,2 bilhão, e o fim de sua participação no serviço de streaming Hulu, adquirida pela Disney. A verdade é que a AT&T não tinha afinidade com o negócio de produção de conteúdo e implodiu a empresa que comprou. A plataforma DC Universe, que lançou com sucesso as melhores séries baseadas em quadrinhos da empresa, foi canibalizada pela HBO Max. Os principais executivos da WarnerMedia que ajudaram a construir a HBO e a Tuner Sports foram demitidos. A empresa ficou sem um chefe de vendas de anúncios por um ano. E as escolhas da AT&T para novos diretores de conteúdo levaram veteranos como Bob Greenblatt e Kevin Reilly – que se sentiram desprestigiados – a se juntarem ao êxodo geral de executivos de ponta. Originalmente uma empresa de telefonia, a AT&T se atrapalhou para conduzir a WarnerMedia, endividou-se e passou a sofrer pressão de seus acionistas para voltar a se concentrar em seu lucrativo negócio primário. Segundo o CEO da companhia, John Stankey, o foco principal é mesmo retomar a atividade de empresa de tecnologia de comunicação, especialmente com a chegada do 5G e novidades impulsionadas por um wifi mais potente. Ao anunciar a fusão, a AT&T basicamente admitiu que precisava sair do negócio de conteúdo. “Ficou claro para mim nos últimos meses … que estávamos atingindo a velocidade de fuga”, afirmou Stankey nesta segunda. “Ficou claro para mim que precisaríamos de uma estrutura de capital diferente”, disse ele, e “produtos melhores virão da empresa de mídia e da empresa de telecomunicações como resultado dessa mudança”. Por enquanto, porém, a notícia da fusão apenas desvaloriza (mais) a WarnerMedia, que deve perder seu nome e ser comandada por um executivo da Discovery. De fato, o CEO escolhido para liderar a nova empresa pretende combinar os ativos da Discovery e da Warner, não mantê-los separados, o que levará à eliminação de áreas e marcas concorrentes. Se por um lado é fácil ver como isso faz sentido em acordos esportivos da WarnerMedia com a NHL, MLB e NCAA e o portfólio de direitos esportivos europeus do Discovery, bem como as operações de notícias internacionais do Discovery dentro da estrutura da CNN, as duas empresas têm, como apontado, plataformas de streaming diferentes. Zaslav já reconheceu que terá que determinar se a Discovery Plus e a HBO Max vão continuar a existir da forma atual. Mas fontes próximas ao negócio informaram à revista Variety que, a princípio, a empresa manterá os planos de lançamento da HBO Max no Brasil no mês que vem. “Tanto a HBO Max quanto a Discovery Plus chegaram longe nos últimos meses; voltar atrás seria bastante complicado”, disse um profissional da AT&T ouvido pela publicação americana. Uma apresentação do projeto de fusão está agendada para esta terça-feira (18/5), onde os encarregados pelas mudanças abordarão o que está por vir – especialmente em relação ao streaming, que foi alardeado como prioridade da nova empresa.
Warner estaria negociando fusão com a Discovery
A AT&T, dona da WarnerMedia, abriu negociações com a Discovery Inc, dona dos canais Discovery, para as duas empresas formarem uma joint venture, visando uma fusão da WarnerMedia e a Discovery para enfrentar a Disney, a Amazon, a Netflix e o próprio Google, dono do YouTube. Segundo apurou o site de notícias Bloomberg, um anúncio oficial pode ser feito nesta semana. A união representaria a criação de uma nova empresa de mídia avaliada em pelo menos US$ 150 bilhões, juntando um portfólio de canais que inclui Discovery, HGTV, Food Network, TLC e Animal Planet ao grupo Warner, dono de estúdios de cinema e TV e canais como HBO, CNN, TNT e Cartoon Network, além de metade da rede The CW. Mas o foco do negócio deve ser mesmo o streaming. A Discovery divulgou em abril que havia alcançado 15 milhões de assinantes após lançar sua própria plataforma de streaming, a Discovery+, enquanto a HBO Max, da WarnerMedia, contabilizava 44 milhões de assinantes até o final de março. Os números estão muito distantes dos líderes do mercado. Lançada há pouco mais de um ano, a Disney+ já superou 100 milhões de assinantes, enquanto a Netflix tem mais de 200 milhões. A união seria uma forma de crescer com mais rapidez num negócio muito competitivo, no qual quem tem mais conteúdo leva maior vantagem. Esta é a visão otimista do negócio. Mas há a pessimista, que avalia que a AT&T teria se arrependido da compra da Time Warner por mais de US$ 80 bilhões em 2018 e busca uma forma de se livrar do conglomerado de mídia sem parecer que esteja fazendo exatamente isso. Afinal, a compra da Warner transformou a AT&T na empresa mais endividada do mundo e qualquer fusão penduraria suas dívidas no bolso de novos sócios. Os gigantes de tecnologia estariam percebendo, aos poucos, que produzir conteúdo não é o bom negócio que aparentava. A tendência é bem clara na venda da divisão de mídia da Verizon (concorrente da ATT&T), com propriedades como o Yahoo e AOL, para a Apollo Global Management Inc. por US$ 5 bilhões. O clima de venda da WarnerMedia pode ser intuído pelos sinais dados pela empresa nos últimos meses, com cortes em seu quadro de funcionários e comercialização de partes do grupo, como o provedor de TV paga DirecTV, vendido para o fundo TPG, a plataforma Crunchyroll, negociada para a Sony por US$ 1,2 bilhão, e o fim de sua participação no serviço de streaming Hulu, adquirida pela Disney. Originalmente uma empresa de telefonia, a AT&T sofre pressão de seus acionistas para voltar a se concentrar em seu lucrativo negócio primário. Segundo o CEO da companhia, John Stankey, o foco principal deve voltar ser tecnologia de comunicação, especialmente com a chegada do 5G e novidades impulsionadas por um wifi mais potente. Claro que o acordo entre AT&T e Discovery pode nunca sair do papel, considerando os entraves comerciais de tamanha negociação. Além disso, é interessante considerar que a Discovery nem foi a primeira opção de sociedade buscada para a WarneMedia. O site Deadline apurou que a NBCUniversal chegou a ser visada anteriormente, mas sua controladora, Comcast, não viu vantagem na fusão, já que também é concorrente da AT&T em telefonia, preferindo apostar que seu próprio portfolio seria suficiente para a era do streaming – mesmo que seu serviço, o Peacock, seja o mais atrasado em planos de expansão entre as novas plataformas digitais.










