Selena Gomez causou separação de Brad Pitt e Angelina Jolie? Jennifer Anniston fará filme como inimiga de Angelina? Divórcio do casal virou ficção
Faz tempo que não surge uma fofoca nova sobre Brad Pitt e Angelina Jolie? Ao contrário. Todo dia tem uma mais absurda que a outra. Que Selena Gomez foi o verdadeiro pivô da separação e por isso sumiu de cena. Que Angelina e Jennifer Anniston farão um filme juntas como inimigas. Que Gwyneth Paltrow está ajudando Brad a superar o divórcio. Que Brad está morando provisoriamente na casa de George Clooney. Tudo isso foi publicado nos últimos dias nos lugares suspeitos de sempre – Radaronline, In Touch, Celeb Dirty Laundry e HollywoodLife. E nada é verdadeiro, segundo o site Gossip Cop, especializado em desmentir – ou confirmar – fofocas de celebridades. Quase tudo o que tem saído na imprensa sobre a separação do casal é fabricação, desde a suposta investigação de Brad pelo FBI por violência contra o filho mais velho (informação do TMZ) até seu suposto affair com Marion Cotillard durante a filmagem de “Aliados” (segundo o New York Post). É verdade, porém, que o ator foi pego de surpresa. Mas também é verdade que não foi a primeira vez que Angelina ameaçou entrar com um divórcio. Os verdadeiros motivos são conhecidos apenas pelo casal.
Ash vs. Evil Dead é renovada para sua 3ª temporada
O canal pago americano Starz renovou a série “Ash vs. Evil Dead” para sua 3ª temporada. O anúncio foi feito uma semana após a estreia da 2ª temporada, vista por 430 mil pessoas ao vivo. A série é uma continuação da trilogia “Evil Dead” original (traduzida no brasil alternadamente como “A Morte do Demônio” e “Uma Noite Alucinante”), grande sucesso de cinema dos anos 1980, que lançou a carreira do diretor Sam Raimi, do produtor Robert Tapert e do ator Bruce Campbell, intérprete de Ashley J. Williams, mais conhecido como Ash, o caçador de demônios. Além de Campbell, a atração inclui em seu elenco fixo Ray Santiago (série “Touch”), Dana DeLorenzo (série “The Late Late Show with Craig Ferguson”) e Lucy Lawless (série “Salem”), mulher de Tapert. A estreia da 2ª temporada também incluiu entre esta turma o veterano Lee Majors (“O Homem de Seis Milhões de Dólares”) como o pai de Ash e Ted Raimi, irmão do cineasta Sam Raimi, como um amigo de infância do protagonista. A 3ª temporada voltará a ter 10 episódios, que serão exibidos em 2017, em data a ser anunciada.
Fim da fofoca: Brad Pitt nunca foi investigado pelo FBI por violência contra o filho
O TMZ e a People bem que tentaram espalhar a lama, mas as fontes citadas por ambos para atacar a reputação de Brad Pitt eram mentirosas. Para manter as aparências, o site de fofocas cita outra fonte para desmentir a si mesmo. Na verdade, Brad Pitt nunca foi investigado pelo FBI por abuso verbal e físico contra o filho mais velho, Maddox. A notícia da suposta agressão foi publicada após a confirmação da separação entre o ator e Angelina Jolie, e teria até uma testemunha passando informações ao Departamento de Família e da Criança de Los Angeles, que, segundo o site, encaminhou o caso ao FBI. A história, entretanto, agora é outra. Segundo fontes de dentro do departamento, o FBI jamais chegou a investigar o astro, já que não existiria caso. Até para a Vara da Família, o caso fez água, já que testemunhas dizem que o contato de Brad com o filho Maddox foi acidental, e que ele não saiu ferido. Já o site Radar Online recebeu informações da fonte do campo rival, que revelou que os pais do astro, Jane e Bill, estão enfurecidos com as atitudes de Angelina, que teria mentido sobre as agressões de Brad contra o filho. Nesta nova fofoca, a fonte das publicações maldosas seria integrante da equipe da Angelina. Os pais de Brad Pitt estariam “preocupados com o estado do filho, ainda muito abalado”. “A Jane não entende o que aconteceu”, disse a fonte.
Herschell Gordon Lewis (1926 – 2016)
Pioneiro do terror visceral, o cineasta Herschell Gordon Lewis faleceu na semana passada, noite de 26 de setembro, aos 90 anos em sua casa na Flórida, aparentemente de causas naturais. Formado em Jornalismo, o cineasta pautou sua carreira inteira por projetos sensacionalistas, desde a estreia em 1961 com “Living Venus”, sobre o relacionamento do dono de uma revista masculina e uma de suas modelos, que ele escreveu e dirigiu. Suas primeiras obras exploravam descaradamente a nudez, entre elas “Daughter of the Sun” (1962), em que uma professora se revelava adapta do nudismo (termo da época), “Boin-n-g” (1963), sobre os testes de escalação de um filme adulto, “Scum of the Earth” (1963), a respeito de uma rede de pedofilia, e até uma versão erótica da fábula de Cachinhos Dourados, “Goldilocks and the Three Bares” (1963). Mas ao trocar o softcore erótico pelo terror, com seu primeiro filme sanguinário, acabou influenciando todo o gênero. Colorido, com ênfase no vermelho, “Banquete de Sangue” (Blood Feast, 1963) marcou época nos circuitos de cinema drive-in nos Estados Unidos. A história seguia um serial killer que queria juntar diversas partes de corpos femininos para conjurar uma antiga deusa egípcia. Mas o que chamava atenção era a forma como a violência era retratada por Lewis, de forma bastante explícita para a época, o que rendeu críticas repletas de adjetivos impressionistas. Alguns desses adjetivos acabaram virando rótulos para descrever os subgêneros que se originaram a partir do longa: splatter (“respingado” de sangue) e gore (“sanguinolento”). Ele completou uma trilogia sangrenta com o lançamento de “Maníacos” (Two Thousand Maniacs!, 1964), predecessor dos terrores rurais, e “Color Me Blood Red” (1965), em que um maníaco usa o sangue de suas vítimas para criar pinturas de sucesso. Depois do jorro inicial de criatividade e vísceras, Herschell explorou outros tipos de terror. Fez “Something Weird” (1967), em que a vítima de um acidente adquire poderes extra-sensoriais e passa a ajudar a polícia a resolver crimes – como no livro posterior de Stephen King, “A Hora da Zona Morta” – , “A Taste of Blood” (1967), sobre um vampiro determinado a matar os descendentes dos assassinos de Drácula, e “The Gruesome Twosome” (1967), em que mãe e filho escalpelam universitárias. Acabou embarcando no sexo, drogas e rock’n’roll do período, com lançamentos que refletiam o final dos anos 1960, como “The Girl, the Body, and the Pill” (1967), centrado numa professora de educação sexual, “Blast-Off Girls” (1967), sobre uma garage band vítima de um empresário ganancioso, “She-Devils on Wheels” (1968), acompanhando uma gangue de motoqueiras selvagens, “Suburban Roulette” (1968), sobre a prática do swing (que no Brasil era sexistamente chamado de “troca de esposas”), etc. Feitos com pouco dinheiro, equipe técnica reduzida e atores amadores, os filmes do cineasta destinavam-se exclusivamente ao circuito dos drive-ins, e só foram se tornar cultuados muitos anos depois. Por isso, quando o cinema erótico começou a ganhar prestígio, ele adotou pseudônimos para filmar pornografia a partir de 1969, inclusive o infame “Black Love” (1971), que prometia um olhar “educacional” explícito sobre “os hábitos sexuais dos casais negros americanos”. Com o dinheiro arrecadado com os filmes hardcore, bancou quatro projetos, dois deles de temática caipira – e “This Stuff’ll Kill Ya!” (1971) pode ser considerado precursor direto da série “Os Gatões” – e dois com a palavra “gore” no título, fazendo com que ganhasse a alcunha de “Padrinho do Gore”. Mais sanguinário que seus predecessores, “The Wizard of Gore” (1970) era uma coleção de desmembramentos, providenciada por uma mágico, que hipnotizava vítimas para matá-las diante de uma audiência encantada pelo realismo dos “truques”. E “The Gore Gore Girls” (1972) girava em torno do assassinato de strippers. A brutalidade do cinema de Herschell logo encontrou seguidores numa geração formada por Wes Craven, John Carpenter e Tobe Hopper, que elevaram ainda mais a violência do terror – o “splatter” (respingado) virou “slasher” (retalhado). Mas seu estilo amador não sobreviveu para ver o terror visceral lotar cinemas. Por toda a carreira, ele financiou e produziu seus próprios filmes, mas o fim dos drive-ins e o declínio das sessões duplas, que coincidiu com o início da era do multiplex, acabou com o espaço para a projeção de seus filmes. Sem circuito exibidor, Herschell decidiu se aposentar do cinema, passando a escrever livros de – acredite – publicidade. Os anos se passaram, até que fãs de terror se deram conta de seu legado, traçando as origens do cinema visceral a seus primeiros longas. Assim, sua filmografia acabou redescoberta, com lançamentos em home video e sessões em festivais do gênero. Convocado a sair das trevas em que tinha sumido, ele acabou retornando em 2002 com seu primeiro longa em três décadas, “Blood Feast 2: All U Can Eat”, continuação do seu primeiro sucesso de terror. O longa contou com a participação de outro nome do cinema underground americano, o cineasta John Waters, fã assumido do cinema do “Padrinho do Gore”. Herschell Gordon Lewis ainda lançou mais um filme em 2009, intitulado “The Uh-Oh! Show”, sobre um programa televisivo de prêmios, valendo dinheiro ou, no caso de respostas erradas às perguntas do apresentador sorridente, membros decepados. Era o que ele chamava de comédia.
Angelina Jolie “não quer” que Brad Pitt seja processado… desde que ceda a guarda dos filhos
Embora Brad Pitt tenha dado a entender que a tentativa de pintá-lo como vilão em seu divórcio com Angelina Jolie tenha partido da equipe dela, os rumores de que ele teria agredido seu filho mais velho, Madox, tomaram rumos que a própria atriz não esperava. Angelina não quer expor sua família nos tribunais e, por isso, tentará evitar que Brad Pitt seja processado. É o que diz o site TMZ, que tem sido o espalha-boatos oficial do time da atriz. Segundo o TMZ, a estrela de Hollywood teria decidido se manifestar a favor de Brad Pitt, caso a Vara de Família e Infância de Los Angeles decida abrir uma ação contra o galã. Claro que essa “bondade” também está sendo usada para assegurar o que ela sempre quis ao iniciar o divórcio, a guarda dos filhos. No toma lá dá cá, o ator está sendo pressionado a aceitar apenas o direito de visitação, e sob termos duros: precisará estar acompanhado de um terapeuta nas primeiras visitas e fazer testes aleatórios para detectar consumo de álcool e drogas. Para acertar os detalhes da separação, Jolie contratou Judy Smith, a consultora de crises que inspirou a personagem Olivia Pope, da série “Scandal”. Fontes do TMZ garantem que “Smith tem sido uma grande ajuda para acalmar as coisas, de modo que as negociações entre ambos os lados possam avançar”.
Thomas Gibson fala pela primeira vez sobre sua demissão da série Criminal Minds
O ator Thomas Gibson deu sua versão sobre os fatos que levaram à sua demissão da série “Criminal Minds”. Em entrevista para a revista People, ele falou pela primeira vez sobre o incidente nos bastidores da gravação da série, que o teria feito chutar o produtor e roteirista Virgil Williams. Segundo o ator, no dia 26 de julho, durante a gravação do segundo episódio da 12ª temporada da série, ele questionou uma linha de diálogo, mas foi “rejeitado” por Williams. Gibson diz que o confronto aconteceu mais tarde, quando estava relatando o caso para os colegas de elenco. “Williams chegou no local e começou a partir para cima de mim. Conforme ele passou encostando, meu pé subiu e o atingiu na perna. Se eu não tivesse me movido, ele teria passado por cima de mim”. O ator confirma que algumas ofensas foram trocadas, “pelas quais eu me desculpei no dia seguinte”. E, para ele, tudo não passou de um desentendimento momentâneo. “Foi isso. Havia acabado”, ele completa, dizendo que gravaram a cena e todos foram para casa. “E eu não pude mais voltar”. No dia seguinte, ele
Fofoca: Brad Pitt agora é acusado de violência contra seus filhos
As publicações especializadas em fofoca estão em polvorosa com a separação de Brad Pitt e Angelina Jolie. Depois que a fofoca da traição do ator com Marion Cotillard começou a fazer água, a desconstrução do caráter de Brad Pitt ganhou novas camadas de lama por iniciativa do TMZ. O site, que desde a primeira notícia do divórcio vem dando a entender que Brad seria drogado, bêbado e agressivo, agora afirma que ele está sendo investigado por “abusos verbais e físicos” contra seus filhos. A revista People apurou que haveria mesmo uma denúncia e que a investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles. “Brad foi entrevistado e está cooperando totalmente. O caso ainda está aberto”, disse uma fonte à publicação. Mas o TMZ aumenta, em busca de um escândalo, e afirma que a polícia de Los Angeles também está trabalhando no caso. Isto já foi desmentido. “Não há nenhuma investigação contra o Sr. Pitt”, disse um representante da LAPD à revista The Hollywood Reporter, que fez o que qualquer veículo sério faria: foi confirmar. “Entendemos que esses rumores estão aumentando, mas nunca recebemos alegações contra o Sr. Pitt nem iniciamos qualquer investigação. Esperamos que essa declaração acabe de vez com a boataria”. O Hollywood Reporter também foi checar com o Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles. A assessoria do órgão informou que não poderia confirmar nem negar a existência de qualquer investigação em curso, mas deu certeza que nenhum integrante do departamento falou com a mídia, dando a entender que se há citações publicadas, são mentirosas. Os relatos do TMZ e da People, porém, permanecem no ar e cheios de declarações de fontes anônimas, com detalhes sobre como o ator, bêbado, ficou agressivo com as crianças num voo em jato particular na quarta-feira passada (14/9). Ele teria começado a gritar e ficado “fisicamente” violento, mesmo após o pouso da aeronave, quando ainda teria tentado fugir em um caminhão de combustíveis. Ele não voltou para casa depois do incidente. O episódio motivou uma denúncia anônima para o serviço social, e o casal teria se separado no dia seguinte. De acordo com o TMZ, os atores já prestaram depoimento e os filhos do casal serão ouvidos em breve. “Ele está levando a situação a sério e diz que não cometeu nenhum abuso. É uma pena que as pessoas continuem a apresentá-lo da pior forma possível”, afirmou uma fonte da publicação. Brad Pitt recebeu os papéis do pedido de divórcio na segunda (19/9), mas a data do documento é de 15 de novembro, um dia após o suposto incidente. Na ocasião, o advogado de Angelina disse que a decisão “foi tomada pelo bem-estar da família” e avisou que Angelina Jolie não faria comentários. Até o momento, o ator tem evitado se pronunciar de forma contundente, como fez Cotillard, mas, segundo fontes do jornal inglês Daily Mail, não estaria gostando nada das justificativas para o divórcio que têm aparecido na mídia. Como Angelina Jolie montou um quartel general para lidar com a separação, há desconfiança de que as fofocas estejam partindo da equipe de sua esposa, visando retratar o ator como um mau caráter. Algumas reportagens sobre a separação já chamaram atenção para detalhes do contrato de casamento do casal. Entre outras peculiaridades, ele teria uma cláusula específica que diz que se Brad fosse infiel à Angelina, ela ficaria com a guarda das crianças. Há quem especule que este teria sido o motivo do surgimento do nome de Marion Cotillard na história. Outra forma de evitar que Brad brigue pela guarda das crianças é retratá-lo como drogado, bêbado e violento, como o TMZ tem ajudado a espalhar. Ou seja, esse melodrama de Hollywood pode deve ter ainda mais reviravoltas.
Vidas Partidas destaca versatilidade de Domingos Montagner
Domingos Montagner foi certamente um talento que se revelou tardio para a televisão e para o cinema. Mas que bom que em 2016 tivemos a sorte de tê-lo em três produções para o cinema: “De Onde Eu Te Vejo”, de Luiz Villaça, “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman, e “Um Namorado para Minha Mulher”, de Julia Rezende. O que se percebe nos personagens dos três filmes é uma versatilidade rara em atores em geral, que costumam se apegar a tipos e personas que lhe caem bem. “Vidas Partidas”, ainda que não seja tão bom e delicado quanto o filme de Villaça (leia a crítica aqui), é um trabalho que explora bastante a potência do ator, morto na quinta-feira (15/9), nas águas do Rio São Francisco, durante um intervalo das gravações da novela “Velho Chico”. Logo que o filme começa, há uma cena de intimidade dos protagonistas: Raul (Montagner) e sua esposa Graça (Laura Schneider). Na cena, o casal vive um momento de sexo tórrido, enquanto os filhos estão fora de casa. Mas há algo no modo como Raul trata Graça que incomoda um pouco: sua selvageria passa quase a impressão de que estamos presenciando uma espécie de estupro consentido. A impressão se justifica à medida que vamos conhecendo o caráter do personagem, e o quanto ele evolui ao ponto de parecer um psicopata. Ou de ser um psicopata, já que o que ele faz com a mulher ao longo da narrativa é inacreditável, de tão terrível. “Vidas Partidas” é um filme que tem a intenção de retratar a violência doméstica. Não é baseado em uma história real específica, mas, como informa no final, é baseado em diversas histórias reais de abusos domésticos que as mulheres sofrem diariamente. O que pode contar pontos, tanto negativos quanto positivos, para o filme de Schechtman, um diretor vindo da televisão, são justamente as inacreditáveis ações de Raul, que transformam o filme num suspense com tintas bem carregadas. Laura Schneider também está muito bem como a mulher que sofre com a violência do marido e se vê forçada a buscar forças de onde parecia não ter para enfrentá-lo. Em alguns momentos, “Vidas Partidas” até parece um suspense vulgar hollywoodiano, mas em outros parece uma obra cheia de vigor e brilho próprio, muito por causa do desempenho do casal de atores e pelo incômodo que provoca, à medida que as ações vão se intensificando. Dá para sair do cinema tenso.
Death Note: Diretor promete violência e nudez na adaptação americana do mangá
O diretor Adam Wingard, que está em cartaz nos cinemas com o terror “Bruxa de Blair”, já está trabalhando em seu próximo filme, a adaptação do mangá e anime “Death Note”. E em entrevista para o site Collider, ele deixou claro que pretende extrapolar no uso da violência gráfica. Como o filme está sendo produzido pela Netflix, tecnicamente não estará sujeito a um sistema de classificação indicativa como nos cinemas. E, para Wingard, isto significa que não há limites. “Podemos fazer o que quisermos. Isso é o mais legal, porque é um filme de anime. Estamos trazendo um desenho à vida. E o grande negócio sobre anime é sua vocação para temas adultos”, ele adiantou. “Lembro-me de ver nas locadoras o vídeo de Akira com um selo estampado que não era para crianças. Isso sempre me impactou. Então, estou fazendo minha primeira adaptação de anime, e é importante ter estes temas adultos. Então, haverá nudez, palavrões, e uma tonelada de violência”, completa. O filme será estrelado por Nat Wolff (“A Culpa É das Estrelas”), no papel do protagonista Light Turner, Keith Stanfield (“Straight Outta Compton”) como o misterioso L e Willem Dafoe (“Ninfomaníaca”) como o espírito Ryuk. O elenco também conta com Margaret Qualley (“Dois Caras Legais”), Shea Whigham (série “Agente Carter”) e Paul Nakauchi (“O Grande Ataque”), que também é americano, mas o único ator do elenco com feições orientais. Curiosamente, ao contrário do que aconteceu com a ocidentalização dos personagens de “Ghost in the Shell”, até agora nenhum movimento de protesto tem se manifestado contra a escalação de atores americanos nos papeis originais japoneses de “Death Note”. O mangá original foi criado por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata e já foi adaptado em duas séries (uma anime e outra com atores), além de três filmes live action no Japão. Por sinal, um quarto longa já vai estrear em outubro. A Warner Bros. tentava desenvolver a adaptação americana há cerca de seis anos, até que desistiu, permitindo ao Netflix assumir a produção. O roteiro é de Jeremy Slater (“Quarteto Fantástico”) e ainda não há previsão de estreia.
Diretor do terror O Espelho adaptará livro “infilmável” de Stephen King para a Netflix
O diretor de terror Mike Flanagan (“O Espelho”), que produziu nada menos que três filmes em 2016, vai adaptar o livro Jogo Perigoso (Gerald’s Game), de Stephen King, para a Netflix. Ele próprio contou a novidade, em entrevista para o site Rue Morgue. Publicada em 1992, a história acompanha uma mulher, algemada numa cama durante um jogo sexual, que se vê imobilizada e sozinha, numa cabana no meio da floresta, após seu amante morrer de ataque cardíaco. Por conta da premissa, passada parcialmente na imaginação da protagonista e difícil de ser retratada num longa-metragem, sem esquecer de suas terríveis cenas brutais, “Jogo Perigoso” era considerado infilmável, ao menos pelos investidores que sistematicamente recusavam produzir sua adaptação, apesar da popularidade dos filmes baseados em obras de King. Flanagan tem o roteiro pronto desde 2014, mas passou uma década imaginando como abordar o livro. Ninguém queria bancar sua filmagem. Até a Netflix concordar com a loucura. Será a segunda produção de Flanagan para a plataforma de streaming, que lançou em abril o terror “Hush – A Morte Ouve”. O filme deve ter feito bastante sucesso para a parceria comercial ganhar bis. “A Netflix não libera os números, mas eu sei que ele foi muito visto porque vi muita gente falando sobre ele e nos elogiando, o que é sempre maravilhoso”, explicou o diretor ao site, acreditando que isso deve ter levado a plataforma a se interessar por outro de seus projetos. “Hush”, inclusive, recebeu comentários positivos do próprio Stephen King no Twitter, o que também ajudou a impulsionar a adaptação. O cineasta ainda contou que a Netflix lhe deu carta branca para realizar o filme como quisesse, sem cortar as partes de revirar o estômago. Além de “Hush”, Flanagan está atualmente em cartaz nos cinemas com o terror “O Sono da Morte” e retornará ao circuito com “Ouija: Origem do Mal” em 20 de outubro.
Daniel Radcliffe e Zachary Quinto vão estrelar filme sobre guerra de hackers e cartel mexicano
Os atores Daniel Radcliffe (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) e Zachary Quinto (“Star Trek: Sem Fronteiras”) vão estrelar o filme “We Do Not Forget”, sobre um confronto entre os hackers da organização Anonymous e o cartel mexicano Los Zetas de narcotraficantes. Segundo o site Deadline, a trama é baseada em fatos reais. Em 2011, após o sequestro de um de seus membros pelo cartel, o Anonymous ameaçou revelar inúmeras informações sigilosas, o que fez com que os traficantes também ameaçassem a vida dos hackers. A situação não foi muito longe, já que o hacker sequestrado foi libertado e o Anonymous cancelou sua operação. Consta que os criminosos mexicanos nunca souberam quem tinham raptado. O roteiro de “We Do Not Forget” foi escrito por Zach Helm (“Mais Estranho que a Ficção”), que ainda assinará a direção. Ele só dirigiu um longa de ficção na carreira, o fracassado “A Loja Mágica de Brinquedos” (2007), e também é um dos escritores da vindoura continuação de “Jumanji” (1995) A produção está a cargo do cineasta Antoine Fuqua (do remake de “Sete Homens e um Destino”) para a First Look Media, cujo primeiro longa-metragem, “Spotlight”, foi o filme vencedor do Oscar 2016.
Melissa George vai parar no hospital após sofrer violência doméstica
A atriz australiana Melissa George (“30 Dias de Noite”) foi parar num hospital de Paris na quarta-feira (7/9), após ser agredida pelo companheiro, o empresário e produtor francês Jean-David Blanc. Segundo informação do site da revista francesa Paris Match, a atriz, que viveu uma médica nas séries “Grey’s Anatomy” e na recentemente cancelada “Heartbeat”, foi socorrida pela polícia em sua casa e levada imediatamente ao hospital Cochin, por apresentar quadro de náusea e tontura. De acordo com a publicação, ela também estaria com o rosto inchado e o corpo coberto de lesões, e teria apontado Blanc como o responsável por seus ferimentos. O casal estava junto desde 2011 e tem dois filhos pequenos, nascidos em 2014 e 2015. Após o nascimento do mais novo, Solal, a atriz usou o Twitter para dizer que estava feliz e agradecer ao marido por isso. “Minha jornada para a maternidade é do que mais me orgulho. Obrigado, meu amor, Jean-David. Eu te amo.” Além de ter produzido o filme francês “Cavalcade” (2005), Blanc é o fundador da rede internacional de sites Allociné, da qual o brasileiro Adoro Cinema faz parte. A Paris Match revelou que ele foi detido pela polícia. A revista americana People tentou falar com o representante da atriz, mas ela ainda está internada em observação e não comentou o caso.











