Inventando Anna: Nova série da criadora de “Grey’s Anatomy” ganha trailer
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Inventando Anna” (Inventing Anna), minissérie estrelada por Julia Garner, que venceu dois prêmios Emmy por “Ozark”. A atriz vai continuar a viver uma criminosa na plataforma após o fim previsto de “Ozark” em 2022. Desta vez, interpretará uma socialite golpista da vida real. “Inventando Anna” é uma minissérie criada e produzida por Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy” e produtora de “Bridgerton”). Baseada numa reportagem da revista The Cut, a atração também destaca Anna Chlumsky (“Veep”) como a jornalista que investiga o caso de Anna Delvey, a mulher que roubou os corações – e muito dinheiro – da alta sociedade em Nova York. O elenco ainda inclui Katie Lowes (“Scandal”), Laverne Cox (“Orange Is the New Black”) e Alexis Floyd (“The Bold Type”). A estreia está marcada para 11 de fevereiro.
Carole Baskin desiste de processar Netflix após fiasco de “Máfia dos Tigres 2”
A ativista Carole Baskin desistiu de seu processo contra a Netflix por causa de “A Máfia dos Tigres 2”. Segundo ela, o motivo foi o fracasso de público e crítica da produção. Carole e seu marido Howard Baskin processaram a plataforma de streaming no começo de novembro ao se depararem com o trailer da continuação, feita sem alarde e com estreia marcada para logo em seguida. Em sua ação, os Baskins alegaram que a série original fez seu negócio parecer o “equivalente ético e moral do zoológico à beira da estrada de Joe Exotic” e retratou Carole como “uma assassina que … se desfez dos restos mortais de seu falecido marido alimentando seus felinos”. Além disso, eles alegaram não ter assinado autorização para uso de suas imagens na sequência de “A Máfia dos Tigres”. A Netflix, porém, apontou que o contrato original previa “explicitamente” a reutilização das gravações “em projetos futuros”. Para justificar a desistência, o casal publicou um vídeo no site Big Cat Rescue, em que afirma que o “processo nunca foi sobre compensação monetária”. E como não conseguiram impedir o programa de ir ao ar, consideram que a continuidade da ação só lhes tomaria tempo. O fato de que “recebeu críticas negativas e saiu do Top 10 da Netflix rapidamente” já seria compensação suficiente. A série também não apresentou nenhuma evidência do suposto assassinato do primeiro marido de Baskin, elaborando, inclusive, teorias de que ele ainda estaria vivo. Narrativamente, foi uma decepção, justificando seus míseros 19% de aprovação no Rotten Tomatoes. Em vez de esticar a briga judicial, eles dizem preferir investir em sua luta contra a exploração de animais e “trabalhar em produções mais significativas” como “The Conservation Game” e “Carole Baskin’s Cage Fight”, séries que estrelam e que “receberam críticas positivas muito fortes em contraste com a 2ª temporada de ‘A Máfia dos Tigres’”. Veja o vídeo abaixo.
Morte da influenciadora Gabby Petito vira série documental
A morte da influenciadora Gabby Petito, de 22 anos, virou série documental de “true crime”. A plataforma Peacock divulgou nesta segunda (13/12) o trailer da atração, que já estreia na sexta-feira (17/12) nos EUA. Intitulada “The Murder of Gabby Petito: Truth, Lies and Social Media”, a série exibe depoimentos da família de Gabby, vídeos postados nas redes sociais da jovem e detalhes da investigação criminal, que teve início quando ela foi encontrada morta após uma viagem com o noivo, Brian Laundrie, nos Estados Unidos. O plano era percorrer a Costa Oeste do país de carro e conhecer todos os parques da região. No entanto, no dia 30 de agosto a influenciadora parou de entrar em contato com a família, enquanto o rapaz voltou para sua casa dois dias depois. Ele chegou a usar um cartão de crédito da jovem após ela ter sumido. No dia 13 de setembro, os familiares de Brian Laundrie informaram que ele também havia desaparecido. O corpo de Petito foi encontrado uma semana depois, no dia 21 de setembro, com marcas de estrangulamento apontadas como causa da morte. E Laundrie, que chegou a ser considerado foragido da polícia, teve seus restos mortais achados próximos à casa onde morava um mês mais tarde, já em estado de decomposição. Especialistas confirmaram que os ossos eram mesmo dele. Em declaração para a imprensa, o xerife Kurt Hoffman, da região de Sarasota, disse que a morte de Laundrie “provavelmente foi suicídio”. Isto não impediu a investigação, que continuou para determinar o que realmente aconteceu entre os dois.
Isis Valverde viverá Ângela Diniz no cinema
O assassinato de Ângela Diniz vai virar filme estrelado pela atriz Isis Valverde (“Simonal”). A produção será o próximo longa de Hugo Prata (“Elis”), mas o crime também deve render duas minisséries – uma assinada por Bruno Barreto (“O Hóspede Americano”) para a Globoplay e outra em desenvolvimento pela Conspiração Filmes. A boa notícia é que a existência dos demais projetos dificulta negociações para transformar o filme de Prata numa série, como aconteceu com “Elis” – iniciativa que costuma render produtos híbridos, sem foco e com montagem aos trancos, por tópicos. A morte da socialite voltou a despertar interesse devido ao sucesso do recente podcast “Praia dos Ossos”, que, por sinal, será adaptado nas séries. O crime cometido por Doca Street tornou-se um divisor de águas no movimento feminista e no Direito brasileiros. Durante o julgamento do assassino, que deu quatro tiros no rosto da companheira em dezembro de 1976, no auge de uma discussão na Praia dos Ossos, em Búzios, Rio de Janeiro, a defesa alegou “legítima defesa da honra” para tentar absolvê-lo do caso. Ele alegou ter matado “por amor”. O argumento gerou polêmica. Militantes feministas organizaram um movimento cujo slogan – “quem ama não mata” – tornou-se, anos mais tarde, o título de uma minissérie da Globo. Até o grande poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) se manifestou: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”, referindo-se à estratégia da defesa de culpabilizar Ângela Diniz por seu próprio assassinato. A tese da “legítima defesa da honra” constava no Código Penal da época, mas mesmo assim Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Na década seguinte, a nova Constituição, elaborada ao fim da ditadura, acabou com essa desculpa para o feminicídio. O famoso crime dos anos 1970 se junta a outras produções de “true crime” brasileiros, que ganharam impulso com o sucesso dos filmes sobre Susanne von Richthofen, vivida por Carla Dias nos lançamentos da Amazon Prime Video.
Casa Gucci: Herdeiros da família protestam contra o filme
Os herdeiros da família e do império de moda Gucci pretendem abrir uma ação legal contra os responsáveis pelo filme “Casa Gucci”, dirigido por Ridley Scott. Em comunicado de tom indignado enviado à imprensa italiana nesta segunda-feira (29/11), eles se disseram “perturbados” pela forma como seus familiares foram retratados, chamando o longa de “extremamente doloroso”. “A família Gucci reserva-se o direito de tomar todas as iniciativas (incluindo precesso) para proteger seu nome e imagem e a de seus entes queridos”, manifestaram-se os herdeiros do ex-presidente da Gucci, Aldo Gucci – interpretado no filme por Al Pacino. “Casa Gucci” é centrada no maior escândalo dos bastidores da grife, envolvendo Maurizio Gucci, vivido por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), e sua esposa Patrizia Reggiani, personagem de Lady Gaga. Eles foram casados por 12 anos, entre 1973 e 1985, e tiveram duas filhas. Até o herdeiro milionário trocá-la por uma mulher mais nova. Como vingança, Patrizia encomendou o assassinato do ex-marido a um matador profissional. Além desta história, a produção também mostrou outros integrantes do clã, em performances exageradas que encontram paralelos em filmes sobre a máfia. A família Gucci afirma que Scott e os produtores de House of Gucci “não se preocuparam em consultar os herdeiros” do império da moda antes de retratar seus familiares como ‘bandidos, ignorantes e insensíveis ao mundo ao redor eles'”. “Isto é extremamente doloroso do ponto de vista humano. E um insulto ao legado sobre o qual a marca é construída hoje”, diz o comunicado. Eles se ressentiram especialmente da forma como Reggiani foi retratada “como uma vítima” no filme, situação que teria sido reforçada por declarações de Gaga e outros membros do elenco feitas durante a promoção do filme. Entretanto, a vítima é Maurizio Gucci, que foi assassinado, enquanto Regianni é reconhecidamente uma criminosa condenada. Ironizando a forma “misteriosa” encontrada pelo roteiro para mostrar Reggiani como “uma vítima tentando sobreviver em uma cultura corporativa machista”, os herdeiros lembraram que Gucci já era uma empresa inclusiva desde os anos 1970, e na década de 1980, retratada no filme, vários dos principais executivos da marca, entre eles a Presidente da Gucci América, a chefe de Relações Pública e Comunicação Global e uma integrante do conselho de diretores da Gucci América eram mulheres. “A Gucci é uma família que vive honrando o trabalho dos ancestrais, cujas memórias não merecem ser perturbadas para um espetáculo falso e injusto com os protagonistas”, finalizaram. O protesto acontece poucos dias após o estilista Tom Ford, ex-diretor criativo da Gucci, escrever uma crítica negativa do filme, apontando incongruências e invenções, além do tom equivocado da produção. “Foi difícil para mim ver a transformação de algo que foi tão sangrento em humor e breguice. Na vida real, nada daquilo foi cafona. Às vezes foi absurdo, mas no final das contas foi trágico”, ele descreveu.
Tom Ford detona “Casa Gucci”: “Fiquei profundamente triste”
O estilista Tom Ford, que também já se mostrou um cineasta de bom gosto ao dirigir dois longas premiados, escreveu uma crítica ácida sobre o filme “Casa Gucci” no Air Mail, em que comparou a falta de sutileza da história com os exageros melodramáticos do novelão “Dinastia”, dos anos 1980 – época retratada no longa. Em seu texto, ele observou que “muitas vezes” se pegou rindo, mas não achava que se era isso que a produção tinha em mente. “Às vezes, quando Al Pacino como Aldo Gucci e Jared Leto como seu filho Paolo Gucci estavam na tela, eu tinha a impressão de estar vendo um esquete do ‘Saturday Night Live'”, apontou, citando o programa humorístico mais antigo e famoso da TV americana. Ford também apontou invenções do roteiro, especialmente nas cenas que o envolviam. Ele foi diretor criativo da Gucci na época do assassinato de Maurizio (interpretado por Adam Driver no filme), mas afirmou que nunca teve interações com o herdeiro da grife, que estava afastado da empresa quando ele começou a trabalhar lá. “A parte de Maurizio havia sido comprado da empresa quando assumi o cargo de diretor de criação da Gucci e fiz minha primeira coleção de sucesso”, lembra o estilista. “Ele certamente nunca me brindou depois daquele show como faz no filme”. “Como acontece com a maioria dos filmes baseados em uma história real, os fatos são alterados, os personagens são exagerados, os cronogramas distorcidos – e, no final, quem se importa, contanto que essas alterações rendam um grande filme”, acrescenta, ao mesmo tempo em que questionou se “Casa Gucci” é um grande filme. De positivo, ele destacou o talento dos atores, inclusive Lady Gaga, que em sua opinião entregaram boas atuações, além de toda a técnica do diretor Ridley Scott e sua equipe, perfeitos na recriação de época e dos figurinos. Ele aplaudiu ainda a ironia da escalação de Salma Hayek na produção, “pelo fato de seu marido ser o atual proprietário da Gucci, um fato que se perderá entre o grande público”. Mas lamentou o roteiro, que falhou no desenvolvimento dos personagens. “O resultado, infelizmente, é uma história em que não nos identificamos com ninguém”. Em última análise, Ford lamentou ter decidido assistir ao filme, porque acabou afetado pela experiência. “Fiquei profundamente triste por vários dias depois de assistir a ‘Casa Gucci’, uma reação que acho que só aqueles de nós que conheciam os personagens e a história real vão sentir”, resumiu. “Foi difícil para mim ver a transformação de algo que foi tão sangrento em humor e breguice. Na vida real, nada daquilo foi cafona. Às vezes foi absurdo, mas no final das contas foi trágico”. Tom Ford foi um dos entrevistados de Sara Gay Forden para o livro “A Sensational Story of Murder, Madness, Glamour, and Greed” que inspira o roteiro filme.
Incêndio da Boate Kiss vai virar minissérie da Netflix
Uma das maiores tragédias da história do Brasil vai virar minissérie da Netflix. A plataforma anunciou nesta terça-feira (23/11) que está desenvolvendo uma produção dramática sobre o incêndio na Boate Kiss, que matou 242 pessoas em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2013. A história dos sobreviventes e dos familiares foi contada no livro “Todo Dia a Mesma Noite” (2018), da jornalista Daniela Arbex, e agora vai virar uma minissérie em cinco capítulos da Netflix. A novidade foi anunciada na manhã de hoje durante o evento “Mais Brasil na Tela”, promovendo as produções nacionais da plataforma. A escritora estará envolvida no projeto como consultora de roteiro dos cinco episódios, que serão escritos por Gustavo Lipsztein (“O Paciente – O Caso Tancredo Neves”) e dirigidos por Julia Rezende (“Meu Passado Me Condena”). O incêndio na Boate Kiss aconteceu em 27 de janeiro de 2013 causado pelo uso de um artefato pirotécnico em ambiente fechado. Além de custar a vida de 242 pessoas, deixou outras 680 feridas. Segundo as investigações, a casa noturna funcionava com mais pessoas do que a capacidade permitida. Quase nove anos depois, o julgamento dos donos da casa noturna e integrantes da banda que usou pirotecnia ainda não aconteceu. Por coincidência, está marcado para iniciar na semana que vem, dia 1 de dezembro. A minissérie não teve cronograma de produção divulgado, mas o lançamento provavelmente acontecerá no aniversário de 10 anos da tragédia. A minha nova minissérie Todo Dia a Mesma Noite conta a história real do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria – RS, em que 242 pessoas morreram em 2013. A série é baseada no livro da autora Daniela Arbex, que traz mais de 100 entrevistas com pessoas conectadas à tragédia. — netflixbrasil (@NetflixBrasil) November 23, 2021
Julia Garner vive golpista no teaser da nova série da criadora de “Grey’s Anatomy”
A Netflix divulgou o primeiro teaser de “Inventando Anna” (Inventing Anna), minissérie estrelada por Julia Garner, que venceu dois prêmios Emmy por “Ozark”. A atriz vai continuar a viver uma criminosa na plataforma após o fim previsto de “Ozark” em 2022. Desta vez, interpretará uma socialite golpista da vida real. “Inventando Anna” é uma minissérie criada e produzida por Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy” e produtora de “Bridgerton”). Baseada numa reportagem da revista The Cut, a atração vai girar em torno da jornalista que investiga o caso de Anna Delvey, uma mulher que roubou os corações – e muito dinheiro – da alta sociedade em Nova York. Além de Garner, o elenco também destaca Anna Chlumsky (“Veep”), Katie Lowes (“Scandal”), Laverne Cox (“Orange Is the New Black”) e Alexis Floyd (“The Bold Type”). Ainda não há previsão de estreia.
Instrutora de diálogos de “Casa Gucci” critica sotaque italiano de Lady Gaga
Francesca De Martini, que trabalhou como instrutora de diálogos no filme “Casa Gucci”, criticou Lady Gaga por seu sotaque macarrônico no longa-metragem dirigido por Ridley Scott; Em declaração ao site The Daily Beast, De Martini se declarou incomodada com o sotaque de Gaga, que curiosamente tem descendência italiana. “Me sinto mal dizendo isso, mas o sotaque dela não é exatamente italiano, está mais para russo”, criticou a instrutora. Filmes de Hollywood tem o costume de dar sotaques aos atores, em vez de mostrá-los falando o idioma nativo dos personagens retratados. Como todos sabem, inglês com sotaque do Brooklyn não é a língua falada na Itália. Mesmo assim, esse artifício (literalmente artificial) é relevado até pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Kate Winslet levou o Oscar de Melhor Atriz por falar inglês com sotaque alemão em “O Leitor”. Vale lembrar que um dos filmes mais populares de todos os tempos foi lançado com legendas em todo o mundo, por ser inteiramente falado em línguas antigas. Em “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, os atores interpretaram em latim, aramaico e hebraico. Em “Casa Gucci”, Gaga interpreta socialite Patrizia Reggiani, que protagonizou o maior escândalo dos bastidores da grife Gucci, ao reagir ao pedido de divórcio de Maurizio Gucci, vivido por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), com a encomenda de seu assassinato para um matador profissional. O papel representa o primeiro projeto da cantora no cinema desde “Nasce Uma Estrela” (2018), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, além da conquista do troféu de Melhor Canção Original por “Shallow”. Recentemente ela afirmou que a preparação para o filme fez com que vivesse como sua personagem 24 horas por dia, falando o tempo todo com o tal sotaque italiano. “São três anos desde que comecei a trabalhar nesse filme e serei totalmente honesta e transparente: eu vivi como ela por um ano e meio. E eu falei com sotaque durante nove meses”, revelou.
“Assassinato do Primeiro-Ministro” rende processo contra Netflix na Suécia
A Netflix está sendo processada por difamação na Suécia por conta da série “Assassinato do Primeiro-Ministro”, lançada em 5 de novembro. A trama gira em torno do assassinato do primeiro-ministro sueco Olof Palme em 1986 e aponta Stig Engström, que trabalhava para uma seguradora perto da cena do crime, como o suposto assassino. Esta é a conclusão da polícia, que só veio à tona no ano passado, após 35 anos de investigações. O detalhe é que Engström nunca foi capaz de se defender da acusação, já que morreu em 2000. Por conta disso, sua incriminação pela série seria um “caso muito claro de difamação” segundo o processo. O denunciante, cuja identidade é mantida em sigilo, acusa a Netflix de ter introduzido elementos “completamente infundados” em seu roteiro para apresentar Engström como o criminoso. O caso é envolto em muito mistério, já que Olof Palme foi morto enquanto caminhava pela rua mais movimentada de Estocolmo, em uma noite de sexta-feira. Ele recebeu tiros pelas costas quando voltava do cinema com sua esposa, sem guarda-costas. Ninguém viu direito o assassino, mas Engström se apresentou como testemunha desde o início da investigação. A série escrita por Niklas Rockström e Wilhelm Behrman (autores de “Califado”) se baseia num livro do escritor Thomas Pettersson e retrata Engström como o assassino de Palme, destacando suas tentativas de se esquivar do crime. Apesar disso, um texto, ao final de cada episódio, lembra que se trata de uma obra de ficção e que nunca ficou provado que Engström foi realmente o assassino. Veja abaixo o trailer de “Assassinato do Primeiro-Ministro”
Guilherme de Pádua deleta Instagram após anúncio de série sobre Daniella Perez
O ex-ator Guilherme de Pádua “sumiu” das redes sociais após a notícia de que a HBO Max prepara uma minissérie sobre o assassinato de Daniella Perez. Condenado pelo crime, ele agora é pastor em uma igreja evangélica de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e deletou o perfil que tinha no Instagram com 40 mil seguidores. No lugar, criou um perfil privado com 847 seguidores. Ele também deixou de atualizar seu canal no YouTube, no qual vinha, há dois anos, postando vídeos sobre sua conversão. Num deles, ainda no ar, a maquiadora Juliana Lacerda, com quem ele se casou em 2017, dá um depoimento sobre seu casamento e rebate críticas. “Pensei em dissuadi-la a não mexer com isto, mas já apanhei da imprensa e não quero apanhar da patroa também”, escreveu ele na descrição do vídeo. Em seu antigo perfil, Guilherme chegou a fazer propaganda de uma clínica de estética, onde ele e a mulher fizeram tratamento em troca de divulgação. Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, com quem fazia par romântico em “De Corpo e Alma”, e por Paula Thomaz, mulher do ator. Segundo o processo, a motivação foi o fato de Guilherme acreditar que seu papel na novela estava diminuindo por culpa da atriz, filha da autora Glória Perez. A série que a HBO Max prepara terá depoimentos de Gloria Perez, do então marido da atriz, Raul Gazolla, e de amigos famosos como os atores Fabio Assunção, Claudia Raia, Cristiana Oliveira, Maurício Mattar, Eri Johnson e o diretor Wolf Maya, além de advogados e autoridades. Com direção de Tatiana Issa (“Dzi Croquettes”) e Guto Barra (“Yves Saint-Laurent: My Marrakesh”), que também assina o roteiro, o projeto foi idealizado por Issa, que começou a carreira como atriz e era próxima de Daniella. Em 1992, ano do assassinato, ela atuava na novela “Deus nos Acuda” com Gazolla. A produção vai mostrar, sobretudo, a luta de Gloria Perez por justiça. A autora conseguiu 1,3 milhão de assinaturas num abaixo-assinado para mudar a lei e tornar os homicídios qualificados hediondos, ou seja, inafiançáveis. A estreia acontecerá em 2022, quando o crime completará 30 anos.
Carole Baskin não consegue impedir estreia de “A Máfia dos Tigres 2”
A Netflix não teve que se preocupar com a tentativa de Carole Baskin e seu marido de impedir o lançamento de “A Máfia dos Tigres 2” em 17 de novembro. Uma juiz federal na Flórida negou ao casal a ordem de restrição temporária que eles buscavam por uso de supostas gravações “não autorizadas” na atração. “Embora o Tribunal compreenda a frustração dos Baskins, não parece que a inclusão das imagens causará qualquer dano imediato que não possa ser compensado por indenização monetária”, disse a juíza Virginia M. Hernandez Covington em sua decisão, deixando aberta a possibilidade de um processo após a exibição da série. O casal processou a plataforma de streaming, alegando não ter assinado autorização para uso de suas imagens na sequência de “A Máfia dos Tigres”. Mas a Netflix afirma que não há razão para discutir isso na Justiça, já que o contrato original previa “explicitamente” a reutilização das gravações feitas para a série original “em projetos futuros”. “Não havia a necessidade da Netflix obter uma nova assinatura do casal para usar suas imagens em ‘A Máfia dos Tigres 2’ ou em qualquer material promocional. Não há nada nos contratos que proíba qualquer uso do material. Desta forma, os acusadores não tem nenhum mérito em seu processo, que fere os princípios constitucionais”, disseram os advogados da plataforma, aludindo à liberdade de expressão e imprensa. Os Baskin relatam ter recebido ameaças de morte e mensagens ofensivas após o lançamento da 1ª temporada de “A Máfia dos Tigres”, e por isso buscam bloquear o lançamento dos novos episódios na Netflix, que, segundo sua ação, causariam “dano irreparável” à reputação de ambos. Tudo o que conseguiram foi chamar ainda mais atenção para o programa, que será lançado na próxima semana em streaming.










