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    The Crown: Elizabeth Debicki será a Princesa Diana nas temporadas finais da série

    16 de agosto de 2020 /

    A atriz Elizabeth Debicki (estrela de “As Viúvas” e do vindouro “Tenet”) vai interpretar a princesa Diana nas duas temporadas finais da série “The Crown”. O anúncio foi feito nos perfis oficiais da série nas redes sociais. “O espírito da princesa Diana, suas palavras e suas ações vivem no coração de tantos. É um verdadeiro privilégio e uma honra fazer parte desta série magistral, que me prendeu totalmente desde o primeiro episódio”, disse Debicki no anúncio postado na tarde deste domingo (16/8). A princesa Diana, que nasceu em 1961, será apresentada na vindoura 4ª temporada, passada nos anos 1980, por Emma Corrin (“Pennyworth”). A série troca seus intérpretes a cada duas temporadas. Assim, Debicki vai se juntar à terceira geração do elenco, que também contará com Imelda Staunton (“Harry Potter e a Ordem da Fênix”), nova intérprete da rainha Elizabeth II, Lesley Manville (indicada ao Oscar por “Trama Fantasma”), que assume o papel da princesa Margaret, e Jonathan Pryce (“Dois Papas”) como o príncipe Philip. Por enquanto, a série teve apenas suas três primeiras temporadas disponibilizadas na Netflix. A 4ª temporada deve estrear ainda este ano, mas a 5ª ainda não começou a ser gravada devido à pandemia de coronavírus. Elizabeth Debicki will play Princess Diana in the final two seasons of The Crown (Seasons 5 and 6). pic.twitter.com/Z3CjHuJ56B — The Crown (@TheCrownNetflix) August 16, 2020

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    The Crown: Jonathan Pryce será o príncipe Philip nos capítulos finais da série

    12 de agosto de 2020 /

    A produção de “The Crown” definiu o ator que interpretará o príncipe Philip nas duas últimas temporadas da série. O papel ficou com Jonathan Pryce, que viveu o Pardal de “Game of Thrones” e o papa Francisco em “Dois Papas”. O marido da rainha Elizabeth II já foi interpretado por Matt Smith (“Doctor Who”) e Tobias Menzies (“Outlander”) na atração da Netflix. Na reta final da produção, Pryce contracenará com Imelda Staunton (“Harry Potter e a Ordem da Fênix”), nova intérprete da rainha Elizabeth II, e Lesley Manville (indicada ao Oscar por “Trama Fantasma”), nova intérprete da princesa Margaret As gravações da 4ª temporada de “The Crown” terminaram em março, antes do início das restrições pela quarentena. A expectativa é que ela seja lançada no final do ano. Passados nos anos 1980, os novos episódios retratarão a era de Margaret Thatcher no governo britânico e o casamento tumultuado do príncipe Charles com a princesa Diana. Já as tramas da 5ª e 6ª temporadas devem trazer a família real britânica aos anos 1990 e 2000.

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    The Crown terá um ano a mais com anúncio da 6ª temporada

    9 de julho de 2020 /

    A Netflix anunciou nesta quinta (9/7) que a série britânica “The Crown”, sobre o reinado da Rainha Elizabeth II, ganhará uma 6ª temporada. O anúncio foi feito por meio do perfil da plataforma para o Reino Unido e a Irlanda no Twitter. Na publicação, a Netflix disse que a atração teria “a sexta (e última)” temporada”. A extensão da série foi acompanhada por um pronunciamento de seu criador. “Quando começamos a discutir as histórias da quinta temporada, logo ficou claro que, para fazer justiça à riqueza e complexidade da história, deveríamos voltar ao plano original e fazer uma 6ª temporada”, disse Peter Morgan, no tuíte da Netflix. Morgan sempre planejou fazer seis temporadas, trocando os intérpretes principais a cada dois anos. Por isso, o anúncio de janeiro passado sobre o fim da série em seu quinto ano surpreendeu muita gente. Na ocasião, ele também deu a entender que a decisão de encurtar a trama tinha sido sua iniciativa. “Inicialmente, eu planejei ‘The Crown’ para seis temporadas, mas agora que estamos começando a pensar nas histórias do quinto ano ficou claro que este é o momento perfeito para finalizar a história”, escreveu há seis meses. Apurações de bastidores, porém, sugerem que a decisão de encerrar a série antes do previsto teria sido da Netflix. Morgan deve ter conseguido convencer a plataforma a voltar atrás e seguir seu plano original. A série teve duas temporadas premiadíssimas estreladas por Claire Foy, já exibiu a 3ª e tem a 4ª pronta para ser lançada com Olivia Colman no papel principal. Assim que houver liberação para as gravações, serão realizadas a 5ª e a 6ª temporadas, com Imelda Stauton como Elizabeth II. “Então, para resumir: teremos mais uma temporada com a rainha Olivia Colman, antes que ela passe a coroa para Imelda Staunton”, conclui a Netflix. A 4ª temporada vai se passar nos anos 1980 e introduzir a Princesa Diana. Seguindo a tendência de apresentar uma década a cada temporada, os próximos capítulos deverão apresentar os anos 1990 e 2000. Mas o final pode ser alterado para incluir Meghan Markle – afinal, seria um argumento capaz de justificar a extensão da produção.

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    Atriz de Trama Fantasma será a Princesa Margaret no final de The Crown

    2 de julho de 2020 /

    A atriz Lesley Manville, indicada ao Oscar por “Trama Fantasma”, será a intérprete da princesa Margaret na 5ª e última temporada de “The Crown”. O anúncio foi feito pela conta oficial da série nas redes sociais. Ela vai se juntar a Imelda Stauton (a Dolores Umbridge de “Harry Potter”), que já foi confirmada como a rainha Elizabeth na reta final da série da Netflix. “Eu não poderia estar mais feliz por poder interpretar a princesa Margaret. Fui precedida por duas atrizes formidáveis e não quero decepcionar. Além disso, interpretar a irmã da minha querida amiga Imelda Stauton será uma enorme alegria”, disse Manville, no comunicado sucinto publicado no Twitter. A princesa Margaret foi interpretada por Vanessa Kirby (que venceu o BAFTA pelo papel) nas duas primeiras temporadas de “The Crown” e por Helena Bonham Carter no terceiro ano. Ainda inédita, a 4ª temporada da série será exibida, com o mesmo elenco da 3ª, ainda neste ano. Lesley Manville will play Princess Margaret in the fifth season of The Crown. pic.twitter.com/R5aZEBOW0t — The Crown (@TheCrownNetflix) July 2, 2020

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    BAFTA: Chernobyl lidera indicações ao prêmio da TV britânica

    4 de junho de 2020 /

    A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) revelou a lista dos indicados a seu prêmio anual de TV. Anunciada na manhã de quinta-feira (4/6), as indicações ao BAFTA TV demarcaram uma grande preferência por “Chernobyl”, da HBO, que lidera com folga a relação, concorrendo em 14 categorias, incluindo Melhor Minissérie, Ator (Jared Harris) e Ator Coadjuvante (Stellan Skarsgard). “Chernobyl” recebeu exatamente o dobro de indicações da segunda série mais bem cotada, “The Crown”, da Netflix, nomeada a sete prêmios. Logo em seguida, aparecem a comédia “Fleabag” e o drama “Giri/Haji”, empatadas com seis indicações cada. As duas são coproduções da BBC com plataformas de streaming, respectivamente a Amazon e (novamente) a Netflix. As indicações de “The Crown” incluíram Melhor Série de Drama, Ator Coadjuvante (Josh O’Conner) e Atriz Coadjuvante (Helena Bonham Carter), enquanto “Fleabag” emplacou Phoebe Waller-Bridge e Sian Clifford na mesma categoria – Melhor Atriz em Comédia. Entre as séries com múltiplas indicações também aparecem “His Dark Materials” e “The Virtues”, em cinco categorias, e “Killing Eve”, “Sex Education” e “Top Boy” em quatro. A cerimônia de premiação do BAFTA TV ocorreria na primavera britânica, mas foi adiada devido à pandemia de coronavírus. Os prêmios agora serão anunciados em dois fins de semana, com a entrega dos troféus técnicos no dia 17 de julho e prêmios principais em 31 de julho, com apresentação do comediante Richard Ayoade (“The IT Crowd”). Seguindo as restrições em vigor no Reino Unido, as duas cerimônias serão realizadas em estúdio fechado, sem plateia, com apresentadores socialmente distantes e com os indicados agradecendo seus prêmios de casa, via videochamadas. Veja abaixo os indicados nas categorias principais do BAFTA TV. Melhor Série de Drama The Crown The End Of The F***Ing World Gentleman Jack Giri/Haji Melhor Série de Comédia Catastrophe Derry Girls Fleabag Stath Lets Flats Melhor Minissérie A Confession Chernobyl The Victim The Virtues Melhor Telefilme Brexit: The Uncivil War Elizabeth Is Missing The Left Behind Responsible Child Melhor Série International Euphoria Succession Inacreditável (Unbelievable) Olhos que Condenam (When They See Us) Melhor Ator em Drama Callum Turner, The Capture Jared Harris, Chernobyl Stephen Graham, The Virtues Takehiro Hira, Giri/Haji Melhor Atriz em Drama Glenda Jackson, Elizabeth Is Missing Jodie Comer, Killing Eve Samantha Morton, I Am Kirsty Suranne Jones, Gentleman Jack Melhor Ator em Comédia Guz Khan, Man Like Mobeen Jamie Demetriou, Stath Lets Flats Ncuti Gatwa, Sex Education Youssef Kerkour, Home Melhor Atriz em Comédia Gbemisola Ikumelo, Famalam Phoebe Waller-Bridge, Fleabag Sarah Kendall, Frayed Sian Clifford, Fleabag Melhor Ator Coadjuvante Joe Absolom, A Confession Josh O’Connor, The Crown Stellan Skarsgard, Chernobyl Will Sharpe, Giri/Haji Melhor Atriz em Drama Helen Behan, The Virtues Helena Bonham Carter, The Crown Jasmine Jobson, Top Boy Naomi Ackie, The End Of The F***Ing World

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    The Crown consegue finalizar gravações da 4ª temporada

    19 de março de 2020 /

    A Netflix conseguiu encerrar as gravações da 4ª temporada de “The Crown”, em meio às paralisações das produções de séries e filmes decretadas como medida preventiva contra a pandemia de coronavírus. A série estava em seus últimos dias de gravações quando o surto da doença começou a se agravar. Mas o governo do Reino Unido, país onde a trama é rodada, demorou para decretar quarentena. Segundo a revista Entertainment Weekly, os trabalhos foram acelerados para finalizar as gravações antes que isso acontecesse, e agora os atores e a equipe já foram dispensados. Com isso, a Netflix deve manter o plano de lançar a 4ª temporada ainda este ano. Outras produções, porém, precisaram ser interrompidas, como “The Witcher” e “Stranger Things”, por conta das preocupações com o coronavírus. A 4ª temporada de “The Crown” será a última de Olivia Colman como a Rainha Elizabeth II e Helena Bonham Carter como a Princesa Margaret. Os novos episódios também marcarão a estreia de Emma Corrin (da série “Pennyworth”) no papel da princesa Diana. Anteriormente, a plataforma tinha anunciado planos de encerrar a série na 5ª temporada, com Imelda Staunton (“Harry Potter”) assumindo o papel da rainha.

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    The Crown confirma última intérprete da Rainha Elizabeth e final da série

    31 de janeiro de 2020 /

    A série “The Crown” vai terminar na 5ª temporada, revelou seu criador, Peter Morgan, em comunicado. “Inicialmente, eu planejei ‘The Crown’ para seis temporadas, mas agora que estamos começando a pensar nas histórias do quinto ano ficou claro que este é o momento perfeito para finalizar a história. Estou grato à Netflix e à Sony por apoiarem a minha decisão”, disse Morgan. O produtor-roteirista ainda confirmou que Imelda Staunton, a Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”, será a última atriz a encarnar a rainha Elizabeth 2ª na série. O papel é atualmente vivido por Olivia Colman, vencedora do Oscar por “A Favorita”. Ela foi introduzida como a rainha Elizabeth no terceiro ano da série, lançado em novembro, e voltará na 4ª temporada, que contará com o mesmo elenco. Portanto, Staunton vai estrear como Elizabeth na 5ª e última temporada. Rumores em torno da contratação da atriz circulavam desde novembro, quando o Daily Mail adiantou as negociações para o papel. “Como atriz, foi uma alegria ver como Claire Foy e Olivia Colman trouxeram algo especial e único aos roteiros de Peter Morgan. Estou genuinamente honrada por me juntar a uma equipe criativa tão excepcional e por levar ‘The Crown’ à sua conclusão”, acrescentou Staunton no mesmo comunicado. A 5ª e última temporada de “The Crown” deve ser disponibilizada em 2021.

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    The Crown: Helena Bonham Carter revela que 4ª temporada vai se passar em 1985

    21 de janeiro de 2020 /

    A atriz Helena Bonham Carter revelou o ano em que a 4ª temporada de “The Crown” vai se passar. Cada temporada se passa numa década diferente, mas o período exato só costuma ser revelado próximo da estreia dos novos episódios. Ao falar com a imprensa durante o SAG Awards, que aconteceu na noite de domingo (19/1), a intérprete da Princesa Margaret acabou estragando a “surpresa” dos produtores, ao contar que tinha recentemente gravado cenas em que Margaret está no hospital, após “uma grande operação”. “Ela fez uma cirurgia complicada em 1985”, explicitou. Margaret realmente realizou uma operação para retirar parte do próprio pulmão em 1985. A irmã da rainha Elizabeth 2ª, que começou a fumar antes dos 15 anos de idade, teve seu sistema respiratório comprometido. Mas ela sobreviveu até os 71 anos, morrendo em 2002 de ataque cardíaco. Ainda não tem previsão de estreia, a 4ª temporada também vai acompanhar o casamento do Príncipe Charles com a Princesa Diana, que aconteceu em 1981, e o governo da primeira-ministra Margaret Tatcher, que entre 1984 e 1985 enfrentou uma greve de mineiros, que foi o maior confronto entre os sindicatos e o estado britânico. Diana será interpretada por Emma Corrin (“Pennyworth”) e Thatcher por Gillian Anderson (“Arquivo X”). Bonham Carter também acrescentou que aprova o recente anúncio do príncipe Harry e de Meghan Markle de se afastar de suas funções na família real. Ela disse que o casal tomou “a melhor decisão possível”.

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    1917 e Era uma Vez em Hollywood vencem o Globo de Ouro 2020

    6 de janeiro de 2020 /

    O Globo de Ouro 2020 premiou “1917” e “Era uma Vez em Hollywood” como Melhores Filmes do ano, respectivamente nas categorias de Drama e Comédia. Seus diretores, também. Sam Mendes levou o troféu de Melhor Direção e Quentin Taratino o de Melhor Roteiro. Mas na soma de prêmios, “Hollywood” levou um troféu a mais: Melhor Ator Coadjuvante, conquistado por um sorridente Brad Pitt. As estatuetas de interpretação dramática ficaram com os favoritos, Joaquin Phoenix, por “Coringa”, e Renée Zellweger, por “Judy”, enquanto Taron Egerton e Awkwafina venceram em Comédia ou Musical, respectivamente por “Rocketman” e “The Farewell”. Vale ressaltar que “The Farewell” representa o desempenho mais dramático da carreira de Awkwafina. Embora a atriz seja conhecida como comediante, o filme da diretora Lulu Wang não é, de forma alguma, uma comédia. Assim como é possível questionar o quanto “Era uma Vez em Hollywood” é mais cômico que os demais filmes de Tarantino – todos considerados Dramas nos Globos de Ouro pregressos. O fato é que essas imprecisões só aumentam o folclore a respeito da falta de seriedade do troféu com o globo dourado, mesmo com interesses corporativos reforçando o mito da sua suposta importância – nunca é demais lembrar que no máximo 90 votantes elegem os 25 vencedores. A relevância do prêmio é alimentada pela rede NBC, que assumiu sua transmissão após perder o Oscar para a ABC em 1976, e pelos estúdios de cinema, que inflam o significado do prêmio para impulsionar filmes recém-lançados. É o caso de “1917”, que só vai chegar aos cinemas brasileiros em 23 de janeiro. Podem apostar: o filme vai ganhar um novo pôster com seus dois Globos de Ouro em destaque. O próprio Sam Mendes apontou, ao receber o troféu de Melhor Filme, que o reconhecimento ajudaria a levar mais público para ver seu filme no cinema. E isso realmente é verdade. O Globo de Ouro não é um premiação da indústria de entretenimento americana, como o Oscar, mas sua transmissão televisiva é uma forte ferramenta de divulgação, que inclui um verniz de prestígio embalado e marketado por Hollywood. Pela falta de solenidade, o Globo de Ouro é também a cerimônia em que os vencedores jogam as regras para cima, dando discursos muito mais longos que o combinado, repletos de palavrões e também mais politizados – o que torna o Oscar monótono, em comparação. Um exemplo típico foi representado por Joaquin Phoenix, ao receber seu troféu de atuação por “Coringa”. Metade de seu agradecimento foi censurada, com corte de som, tornando-se mais desconexo do que o habitual. Mas outros discursos desafiaram limites de duração para ressoar de forma integral, cortados apenas por aplausos efusivos. Ao agradecer sua vitória como Melhor Atriz de Minissérie, por “Fosse/Verdon”, Michelle Williams fez um verdadeiro manifesto, frisando a palavra choice (escolha), um dos slogans da luta feminista por direitos como contracepção e aborto. “Quando você coloca isso [troféu] nas mãos de uma pessoa, reconhece as escolhas que ela fez como ator. Momento a momento, cena a cena, dia a dia”, ela começou. “Mas você também reconhece as escolhas que ela faz como pessoa. A educação que ela busca, o treinamento que procura, as horas que dedica. Sou grata pelo reconhecimento das escolhas que fiz e também por viver em um momento em nossa sociedade em que essa escolha existe, porque, como mulheres e meninas, coisas podem acontecer aos nossos corpos”, ela continuou. “Eu não teria sido capaz de fazer meu papel sem empregar meu direito de escolher como uma mulher”, acrescentou. “Escolher quando ter meus filhos e com quem. Quando me sentir apoiada e capaz de equilibrar nossas vidas, sabendo, como todas as mães sabem, que a balança deve se inclinar para nossos filhos”. A atriz acrescentou que suas escolhas podem ser diferentes das dos espectadores. “Mas graças a Deus, ou a quem você ora, que vivemos em um país fundado no princípio de que eu sou livre para viver pela minha fé e você é livre para viver pela sua”, disse ela. “Então, mulheres, de 18 a 118 anos, quando for a hora de votar, faça-o por seu próprio interesse. É o que os homens fazem há anos, e é por isso que o mundo se parece tanto com eles”, continuou ela. “Não esqueçam que somos o maior gênero de eleitores neste país. Vamos fazer com que ele se pareça mais com a gente”. Com esse texto vigoroso, Michelle Williams mostrou quão sem graça e ultrapassado se tornou Ricky Gervais, o apresentador da noite, que em seu monólogo inicial também soltou uma palavrão, mas para condenar discursos politizados no evento. De fato, Gervais desafinou completamente do tom da premiação, que já tinha embutido politização na escolha de uma de suas homenageadas, Ellen DeGeneres, cujo pioneirismo em se assumir gay na televisão americana, durante os anos 1990, abriu caminho para um mundo muito mais tolerante. Alguém poderia dizer até que abriu caminho para o século 21, mas, infelizmente, num outro país, piadas sobre homossexualidade ainda geram coquetéis molotov de militantes fascistas. Algumas marcas do próprio Globo de Ouro merecem ser citadas antes da lista dos vencedores. Com sua vitória por “The Farewell”, Awkwafina se tornou a primeira atriz asiática premiada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood. A islandesa Hildur Guðnadóttir também fez história ao conquistar o troféu de Melhor Trilha Sonora por “Coringa”, virando a primeira mulher a vencer o prêmio sozinha desde que ele foi criado – até então, apenas outra compositora tinha ficado com a estatueta, Lisa Gerrard, que dividiu a honra com Hans Zimmer por “Gladiador”, há 20 anos. Também chamou atenção o fiasco da Netflix. Estúdio com maior quantidade de indicações – 34, somadas entre filmes e séries – , a plataforma só venceu dois prêmios, ambos de interpretação. As performances de Olivia Colman, Melhor Atriz em Série Dramática, por “The Crown”, e de Laura Dern, Melhor Atriz Coadjuvante de cinema, por “História de um Casamento”, impediu um desastre maior – como, por exemplo, o desempenho de “O Irlandês”, grande aposta da empresa, premiada zero vezes. A sensação deve ter sido ainda mais amarga nas categorias televisivas, onde a plataforma ficou atrás da HBO e de seus rivais de streaming, Amazon e Hulu. Graças a “Chernobyl” e “Succession”, a HBO liderou a relação de séries, com quatro troféus. Amazon e Hulu aparecem em seguida com dois troféus cada, enquanto Showtime e FX empataram com a Netflix com um Globo de Ouro televisivo. Confira abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” Melhor Ator de Drama Joaquin Phoenix, “Coringa” Melhor Atriz de Drama Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator de Comédia ou Musical Taron Egerton, “Rocketman” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, “The Farewell” Melhor Diretor Sam Mendes, “1917” Melhor Ator Coadjuvante Brad Pitt, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Atriz Coadjuvante Laura Dern, “História de um Casamento” Melhor Animação “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” Melhor Roteiro Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Trilha Sonora “Coringa”, Hildur Gudnadóttir Melhor Canção “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Fleabag” (Amazon) Minissérie ou Telefilme “Chernobyl” (HBO) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” (HBO) Melhor Atriz de Drama Olivia Colman, “The Crown” (Netflix) Melhor Ator de Comédia ​Ramy Yousef, “Ramy” (Hulu) Melhor Atriz de Comédia ​Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” (Amazon) ​​Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Russell Crowe, “The Loudest Voice” (Showtime) Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” (FX) Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Stellan Skarsgård, “Chernobyl” (HBO) Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Patricia Arquette, “The Act” (Hulu)

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    Globo de Ouro 2020: Onde assistir, quem concorre e o que esperar

    5 de janeiro de 2020 /

    A 77ª edição do Globo de Ouro 2020 acontece neste domingo (5/1) em Los Angeles. O prêmio entregue pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood aos melhores do cinema e da televisão pode ser assistido ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT e pelo app TNT Go, que começam a exibição a partir das 21 horas (horário de Brasília), com o tapete vermelho, seguido da premiação oficial, às 22h. Quando o comediante inglês Ricky Gervais estiver constrangendo os vencedores no palco do evento, a responsabilidade de conduzir o programa estará a cargo de Dane Taranha e Michel Arouca, com participação de Carol Ribeiro e Phelipe Cruz direto da recepção dos famosos no hotel Beverly Hilton. Além do canal oficial, há outras formas de acompanhar a premiação. A mais popular é pelo canal E!, que cobre apenas o tapete vermelho, mas com mais fôlego: a exibição começa às 20h. Fora da TV brasileira, o Facebook também oferece uma cobertura alternativa do tapete vermelho na aba Facebook Watch – o programa oficial se chama “HFPA Presents Globes Red Carpet Live”. E o Twitter ainda programou um aftershow, com entrevistas com os vencedores e comentários de jornalistas especializados. Em relação à cerimônia propriamente dita, vários canais do YouTube farão a transmissão nos Estados Unidos. Não está claro se essa programação – e talvez a cobertura das redes sociais – será aberta para residentes fora dos EUA, mas os interessados em assistir a transmissão podem fazer uso de uma VPN (informações no Google), o que não é proibido por nenhuma lei brasileira ou americana, e dá acesso a qualquer site que realize restrição geográfica. Apesar de não ter influência alguma na premiação da Academia – trata-se de uma lista de favoritos de cerca de 80 jornalistas quem sequer são americanos – , o Globo de Ouro acaba ganhando projeção pela cobertura desproporcional que recebe da imprensa – num desdobramento da guerra de audiência da TV dos EUA, em que a NBC investe pesado em seu programa de prêmios para fazer frente à ABC, casa oficial do Oscar. Mesmo sem relevância na indústria do entretenimento, a cerimônia é bastante popular pelas saias-justas que alimenta, graças à liberação – e incentivo – do consumo de bebidas durante sua transmissão. Não é segredo que a Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood torce por memes – senão, escândalos. Tanto é assim que insiste em trazer o polêmico Ricky Gervais para apresentar a premiação. Esta é a quinta vez, que ele apresentará a cerimônia, estabelecendo um recorde para a premiação. Nas anteriores, ele comprou brigas com Mel Gibson, Angelina Jolie, Jennifer Lawrence, Jim Carrey, Ewan McGregor, Tim Allen e Kathleen Jenner. Entre os candidatos a receber os troféus dourados, a lista é dominada por produções da Netflix – algo que já tem chamado atenção nas demais premiações da temporada. Se no ano passado a plataforma tinha em “Roma” sua principal aposta, neste ano ela tem vários favoritos a prêmios. Dos dez filmes que receberam indicações, quatro são da Netflix. Mais impressionante que isso, dos cinco indicados a Melhor Filme de Drama, três são produções da gigante do streaming: “Dois Papas”, do brasileiro Fernando Meirelles, “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “O Irlandês”, de Martin Scorsese. O quarto filme da empresa é “Meu Nome É Dolemite”, que disputa na categoria de Comédia ou Musical, O longa com maior número de indicações foi “História de um Casamento”, com seis. Metade delas foi para o elenco, liderado por Scarlett Johannson e Adam Driver, além de Laura Dern, como Melhor Atriz Coadjuvante. Empatados em 2º lugar, com cinco indicações cada, aparecem “O Irlandês” e o novo longa de Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood”. Vencedor do Festival de Veneza, “Coringa” conquistou quatro indicações, assim como o “Dois Papas”.​ Já o vencedor do Festival de Cannes, o sul-coreano “Parasita”, do Bong Joon-ho, recebeu três indicações, e vai disputar a categoria de Melhor Filme Estrangeiro com “Dor e Glória”, do espanhol Pedro Almodóvar”, dois filmes franceses (“Retrato de uma Jovem em Chamas” e “Os Miseráveis”) e um longa americano. Isto mesmo, “The Farewell” apareceu na categoria de filmes estrangeiros porque o Globo de Ouro… é o Globo de Ouro. Estrelado por Awkwafina, que vem vencendo vários prêmios da crítica, a comédia da diretora americana Lulu Wang tem elenco asiático como “Podres de Ricos”, e diálogos em inglês, mandarim e japonês, o que talvez explique a confusão. Nas categorias televisivas, o Globo de Ouro decidiu esnobar “Game of Thrones” — a temporada final da série da HBO teve apenas uma indicação, de Melhor Ator para Kit Harrington – , o que aumentou ainda mais a distância da Netflix para os rivais. Liderada pelo elenco renovado da 3ª temporada de “The Crown” e o lançamento de “Inacreditável” (Unbelievable), as atrações “televisivas” da plataforma somaram 17 indicações – duas a mais que a HBO e o mesmo número atingido por suas produções “cinematográficas”, levando o total da Netflix a impressionantes 34 nomeações. Fora da Netflix, “Chernobyl”, da HBO, foi a produção televisiva mais reverenciada, com 4 citações – empatada com “The Crown” e “Inacreditável”. O reconhecimento a “The Crown” e “Chernobyl” ainda marcou uma invasão britânica, com 15 indicações no total para programas e estrelas do Reino Unido. Outro dado interessante foi que Hulu, Amazon e até a recém-lançada Apple TV+ também se destacaram, levando as plataformas de streaming a superar a TV convencional, com 30 indicações ao todo. Atrações da TV paga conquistaram 22 nomeações. E sabe quantas séries da TV aberta foram lembradas? Nenhuma. Entre feitos individuais, a atriz Meryl Street aumentou ainda mais seu recorde como estrela mais indicada ao Globo de Ouro em todos os tempos. Seu papel de coadjuvante em “Big Little Lies” lhe valeu sua 34ª indicação ao prêmio. Confira abaixo a lista completa dos indicados aos prêmios. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” “O Irlandês” “Coringa” “Dois Papas” “História de um Casamento” Melhor Ator de Drama Christian Bale, por “Ford vs. Ferrari” Antonio Banderas, por “Dor e Glória” Adam Driver, “História de um Casamento”Joaquin Phoenix, “Coringa” Jonathan Pryce, “Dois Papas” Melhor Atriz de Drama Cynthia Erivo, “Harriet” Scarlett Johansson, “História de um Casamento” Saoirse Romana, “Little Women” Charlize Theron, “Bombshell” Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Meu Nome É Dolemite” “Jojo Rabbit” “Entre Facas e Segredos” “Era Uma Vez em Hollywood” “Rocketman” Melhor Ator de Comédia ou Musical Daniel Craig, por “Entre Facas e Segredos” Roman Griffin Davis, por “Jojo Rabbit” Leonardo DiCaprio, por “Era Uma Vez em Hollywood”) Taron Egerton, por “Rocketman” Eddie Murphy “Meu Nome É Dolemite” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, por“The Farewell” Ana de Armas, por “Entre Facas e Segredos” Beanie Feldstein, por “Fora de Série” Emma Thompson, por “Late Night” Cate Blanchett, “Cadê você, Bernadette?” Melhor Diretor Bong Joon-ho, por “Parasita” Sam Mendes, por “1917” Todd Phillips, por “Coringa” Martin Scorsese, por “O Irlandês” Quentin Tarantino, por “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator Coadjuvante Tom Hanks, por “Um Lindo Dia na Vizinhança” Al Pacino, por “O Irlandês” Joe Pesci, por “O Irlandês” Brad Pitt, por “Era Uma Vez em Hollywood” Anthony Hopkins, por “Dois Papas” Melhor Atriz Coadjuvante Annette Bening, por “O Relatório” Margot Robbie, por “O Escândalo” Jennifer Lopez, por “As Golpistas” Kathy Bates, por “Richard Jewell” Laura Dern, por “História de um Casamento” Melhor Animação “Frozen 2” “O Rei Leão” “Toy Story 4” “Como Treinar seu Dragão 3” “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” “Dor e Glória” “The Farewell” “Os Miseráveis” “Retrato de uma Jovem em Chamas” Melhor Roteiro “Parasita” “Dois Papas” “O Irlandês” “Era Uma Vez em Hollywood” “História de um Casamento” Melhor Trilha Sonora “Brooklyn Sem Pai Nem Mãe” “Adoráveis Mulheres” “Coringa” “1917” “História de um Casamento” Melhor Canção “Beautiful Ghosts”, de “Cats” “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” “Into the Unknown”, de “Frozen 2” “Spirit”, de “O Rei Leão” “Stand Up”, de “Harriet” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Big Little Lies” (HBO) “The Crown” (Netflix) “Killing Eve” (BBC America) “The Morning Show” (Apple TV+) “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Barry” (HBO) “Fleabag” (Amazon Prime Video) “O Método Kominsky” (Netflix) “Maravilhosa Sra. Maisel” (Amazon Prime Video) “The Politician” (Netflix) Minissérie ou Telefilme “Catch-22” (Hulu) “Chernobyl” (HBO) “Fosse/Verdon” (FX) “The Loudest Voice” (Showtime) “Inacreditável” (Netflix) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” Kit Harington, “Game of Thrones” Rami Malek, “Mr. Robot” Tobias Menzies, “The Crown” Billy Porter, “Pose” Melhor Atriz de Drama Jennifer Aniston, “The Morning Show” Jodi Comer, “Killing Eve” Nicole Kidman, “Big Little Lies” Reese Witherspoon, “The Morning Show” Olivia Colman, “The Crown” Melhor Ator de Comédia Ben Platt, “The Politician” Paul Rudd, “Cara x Cara” (Living with Yourself) ​Ramy Yousef, “Ramy” Bill Hader, “Barry” Michael Douglas, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Melhor Atriz de Comédia Christina Applegate, “Disque Amiga para Matar” (Dead to Me) ​Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” Natasha Lyonne, “Boneca Russa” (Russian Doll) Kirsten Dunst, “On Becoming a God in Central Florida” Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” (The Marvelous Mrs. Maisel) ​​Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Chris Abbott, “Catch-22” Sacha Baron Cohen, “O Espião” (The Spy) Russell Crowe, “The Loudest Voice” Jared Harris, “Chernobyl” Sam Rockwell, “Fosse/Verdon” Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” Helen Mirren, “Catherine the Great” Merritt Wever, “Inacreditável” (Unbelievable) Kaitlyn Dever, “Inacreditável” (Unbelievable) Joey King, “The Act” Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Alan Arkin, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Kieran Culkin, “Succession” Andrew Scott, “Fleabag” Stellan Skarsgård, “Chernobyl” Henry Winkler, “Barry” Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Meryl Streep, “Big Little Lies” Helena Bonham Carter, “The Crown” Emily Watson, “Chernobyl” Patricia Arquette, “The Act” Toni Collette, “Inacreditável” (Unbelievable)

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    Globo de Ouro: Netflix domina a lista de indicados ao prêmio de 2020

    9 de dezembro de 2019 /

    A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood divulgou na manhã desta segunda-feira (9/12), em Los Angeles, os indicados ao Globo de Ouro 2020. E com tem chamado atenção nas premiações da temporada, a lista é dominada por produções da Netflix. Se no ano passado a plataforma tinha em “Roma” sua principal aposta, neste ano ela tem vários favoritos a prêmios. Dos dez filmes que receberam alguma indicação, quatro são da Netflix. Mais impressionante que isso, dos cinco indicados a Melhor Filme de Drama, três são produções da gigante do streaming: “Dois Papas”, do brasileiro Fernando Meirelles, “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “O Irlandês”, de Martin Scorsese. O quarto filme da empresa é “Meu Nome É Dolemite”, que disputa na categoria de Comédia ou Musical, O longa com maior número de indicações foi “História de um Casamento”, com seis. Metade delas devem-se ao elenco, liderado por Scarlett Johannson e Adam Driver, além de Laura Dern, como Melhor Atriz Coadjuvante. Empatados em 2º lugar, com cinco indicações cada, aparecem “O Irlandês” e o novo longa de Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood”. Vencedor do Festival de Veneza, “Coringa” conquistou quatro indicações, assim como o “Dois Papas”.​ Já o vencedor do Festival de Cannes, o sul-coreano “Parasita”, do Bong Joon-ho, recebeu três indicações, e vai disputar a categoria de Melhor Filme Estrangeiro com “Dor e Glória”, do espanhol Pedro Almodóvar”, dois filmes franceses (“Retrato de uma Jovem em Chamas” e “Os Miseráveis”) e um longa americano. Isto mesmo, “The Farewell” apareceu na categoria de filmes estrangeiros porque o Globo de Ouro… é o Globo de Ouro. Estrelado por Awkwafina, que vem vencendo vários prêmios da crítica, a comédia da diretora americana Lulu Wang tem elenco asiático como “Podres de Ricos”, acompanha uma família chinesa e tem diálogos em mandarim e japonês, o que talvez explique a confusão. Nas categorias televisivas, o Globo de Ouro decidiu esnobar “Game of Thrones” — a temporada final da série da HBO teve apenas uma indicação, de Melhor Ator para Kit Harrington – , o que aumentou ainda mais a distância da Netflix para os rivais. Liderada pelo elenco renovado da 3ª temporada de “The Crown” e o lançamento de “Inacreditável” (Unbelievable), as atrações “televisivas” da plataforma somaram 17 indicações – duas a mais que a HBO e o mesmo número atingido por suas produções “cinematográficas”, levando o total da Netflix a impressionantes 34 nomeações. Fora da Netflix, “Chernobyl”, da HBO, foi a produção mais reverenciada, com 4 citações – empatada com “The Crown” e “Inacreditável”. O reconhecimento a “The Crown” e “Chernobyl” ainda marcou uma invasão britânica, com 15 indicações no total para programas e estrelas do Reino Unido. Outro dado interessante foi que Hulu, Amazon e até a recém-lançada Apple TV+ também se destacaram, levando as plataformas de streaming a superar a TV convencional, com 30 indicações ao todo. Atrações da TV paga conquistaram 22 nomeações. E sabe quantas séries da TV aberta foram lembradas? Nenhuma. Entre feitos individuais, a atriz Meryl Street aumentou ainda mais seu recorde como estrela mais indicada ao Globo de Ouro em todos os tempos. Seu papel de coadjuvante em “Big Little Lies” lhe valeu sua 34ª indicação ao prêmio. Como o Globo de Ouro é concedido pela imprensa, e não por membros da indústria cinematográfica, não serve, como alguns dizem, de “termômetro” para o Oscar. Ainda assim, o evento ajuda a chamar atenção para determinados filmes – e comportamentos, como aconteceu no ano passado com James Franco, cuja vitória por “Artista do Desastre” originou uma campanha ao estilo #MeToo nas redes sociais que o tirou do Oscar. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 5 de janeiro, com apresentação do comediante britânico Ricky Gervais, e será transmitida no Brasil pelo canal pago TNT. Confira abaixo todos os indicados. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” “O Irlandês” “Coringa” “Dois Papas” “História de um Casamento” Melhor Ator de Drama Christian Bale, por “Ford vs. Ferrari” Antonio Banderas, por “Dor e Glória” Adam Driver, “História de um Casamento”Joaquin Phoenix, “Coringa” Jonathan Pryce, “Dois Papas” Melhor Atriz de Drama Cynthia Erivo, “Harriet” Scarlett Johansson, “História de um Casamento” Saoirse Romana, “Little Women” Charlize Theron, “Bombshell” Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Meu Nome É Dolemite” “Jojo Rabbit” “Entre Facas e Segredos” “Era Uma Vez em Hollywood” “Rocketman” Melhor Ator de Comédia ou Musical Daniel Craig, por “Entre Facas e Segredos” Roman Griffin Davis, por “Jojo Rabbit” Leonardo DiCaprio, por “Era Uma Vez em Hollywood”) Taron Egerton, por “Rocketman” Eddie Murphy “Meu Nome É Dolemite” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, por“The Farewell” Ana de Armas, por “Entre Facas e Segredos” Beanie Feldstein, por “Fora de Série” Emma Thompson, por “Late Night” Cate Blanchett, “Cadê você, Bernadette?” Melhor Diretor Bong Joon-ho, por “Parasita” Sam Mendes, por “1917” Todd Phillips, por “Coringa” Martin Scorsese, por “O Irlandês” Quentin Tarantino, por “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator Coadjuvante Tom Hanks, por “Um Lindo Dia na Vizinhança” Al Pacino, por “O Irlandês” Joe Pesci, por “O Irlandês” Brad Pitt, por “Era Uma Vez em Hollywood” Anthony Hopkins, por “Dois Papas” Melhor Atriz Coadjuvante Annette Bening, por “O Relatório” Margot Robbie, por “O Escândalo” Jennifer Lopez, por “As Golpistas” Kathy Bates, por “Richard Jewell” Laura Dern, por “História de um Casamento” Melhor Animação “Frozen 2” “O Rei Leão” “Toy Story 4” “Como Treinar seu Dragão 3” “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” “Dor e Glória” “The Farewell” “Os Miseráveis” “Retrato de uma Jovem em Chamas” Melhor Roteiro “Parasita” “Dois Papas” “O Irlandês” “Era Uma Vez em Hollywood” “História de um Casamento” Melhor Trilha Sonora “Brooklyn Sem Pai Nem Mãe” “Adoráveis Mulheres” “Coringa” “1917” “História de um Casamento” Melhor Canção “Beautiful Ghosts”, de “Cats” “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” “Into the Unknown”, de “Frozen 2” “Spirit”, de “O Rei Leão” “Stand Up”, de “Harriet” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Big Little Lies” (HBO) “The Crown” (Netflix) “Killing Eve” (BBC America) “The Morning Show” (Apple TV+) “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Barry” (HBO) “Fleabag” (Amazon Prime Video) “O Método Kominsky” (Netflix) “Maravilhosa Sra. Maisel” (Amazon Prime Video) “The Politician” (Netflix) Minissérie ou Telefilme “Catch-22” (Hulu) “Chernobyl” (HBO) “Fosse/Verdon” (FX) “The Loudest Voice” (Showtime) “Inacreditável” (Netflix) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” Kit Harington, “Game of Thrones” Rami Malek, “Mr. Robot” Tobias Menzies, “The Crown” Billy Porter, “Pose” Melhor Atriz de Drama Jennifer Aniston, “The Morning Show” Jodi Comer, “Killing Eve” Nicole Kidman, “Big Little Lies” Reese Witherspoon, “The Morning Show” Olivia Colman, “The Crown” Melhor Ator de Comédia Ben Platt, “The Politician” Paul Rudd, “Cara x Cara” (Living with Yourself) ​Ramy Yousef, “Ramy” Bill Hader, “Barry” Michael Douglas, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Melhor Atriz de Comédia Christina Applegate, “Disque Amiga para Matar” (Dead to Me) ​Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” Natasha Lyonne, “Boneca Russa” (Russian Doll) Kirsten Dunst, “On Becoming a God in Central Florida” Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” (The Marvelous Mrs. Maisel) ​​Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Chris Abbott, “Catch-22” Sacha Baron Cohen, “O Espião” (The Spy) Russell Crowe, “The Loudest Voice” Jared Harris, “Chernobyl” Sam Rockwell, “Fosse/Verdon” Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” Helen Mirren, “Catherine the Great” Merritt Wever, “Inacreditável” (Unbelievable) Kaitlyn Dever, “Inacreditável” (Unbelievable) Joey King, “The Act” Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Alan Arkin, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Kieran Culkin, “Succession” Andrew Scott, “Fleabag” Stellan Skarsgård, “Chernobyl” Henry Winkler, “Barry” Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Meryl Streep, “Big Little Lies” Helena Bonham Carter, “The Crown” Emily Watson, “Chernobyl” Patricia Arquette, “The Act” Toni Collette, “Inacreditável” (Unbelievable)

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    Claire Foy é flagrada de volta à série The Crown

    26 de novembro de 2019 /

    Claire Foy vai voltar a aparecer em “The Crown”. A atriz, que foi substituída por Olivia Colman na 3ª temporada, foi fotografada por paparazzi caracterizada como a rainha Elizabeth II no set de gravações da série. Tudo indica que ela aparecerá em cenas de flashback na 4ª temporada da produção da Netflix. Na imagem do set, Foy está diante de um microfone antigo da rede BBC. A cena se parece muito com uma transmissão de rádio feita pela verdadeira Elizabeth em 1947, durante uma viagem pela África do Sul quando ainda era princesa – seu pai, o rei George, morreu apenas em 1952. Compare acima. A interpretação de Claire Foy como a jovem rainha Elizabeth foi amplamente aclamada e lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz. A 4ª temporada também trará Olivia Colman no papel principal, refletindo a opção dos produtores de trocar as intérpretes a cada duas temporadas – com o objetivo de acompanhar a passagem do tempo, já que cada ano de produção da série se passa numa década diferente. Na semana passada, o jornal britânico Daily Mail publicou que Imelda Stauton (a professora Dolores Umbridge dos filmes de “Harry Potter”) interpretará Elizabeth II nas temporadas de número 5 e 6. A informação, porém, ainda não foi confirmada pela Netflix.

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