Beijo lésbico de Star Wars: A Ascensão Skywalker é censurado em Singapura e Emirados Árabes
A cena em que duas personagens secundárias femininas aparecem se beijando em “Star Wars: A Ascensão Skywalker” foi censurada nos cinemas de Singapura e nos Emirados Árabes. No trecho eliminado, o beijo surge em meio a uma comemoração coletiva e dura poucos segundos. A BBC apurou que a cena foi cortada para que o filme pudesse ter classificação indicativa de 13 anos em Singapura e ser lançado nos Emirados Árabes, onde o homossexualismo é considerado crime. “Foi omitida uma cena breve que, segundo as diretrizes de classificação de filmes, exigiria uma classificação mais alta”, disse um porta-voz do Departamento de Desenvolvimento de Mídia de Singapura. Filmes com cenas LGBTQIA+ costumam receber classificação etária para 21 anos no país, como a comédia romântica adolescente “Com Amor, Simon” (2018), exibida para maiores de 12 anos no Brasil. Os dois países estão entre os mais conservadores do mundo. Enquanto em Singapura é proibido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em Dubai, nos Emirados Árabes, a pena para relacionamentos homossexuais chega a 14 anos de detenção. Curiosamente, a China, que costuma cortar cenas de afeto LGBTQIA+ no cinema, não viu nada demais no beijo lésbico de “Star Wars”, permitindo sua exibição sem cortes no país.
Ascenção Skywalker é fanfic que enfraquece a Força da saga Star Wars
No belíssimo plano final de “Os Últimos Jedi”, o diretor Rian Johnson estabelecia três pontos muito claros: a Força não era mais apenas exclusiva de uma família, mas sim estava em toda a galáxia, em todas as pessoas – isso, por si só, definia que qualquer pessoa poderia almejar se tornar um herói. O segundo ponto era de que a esperança havia retornado à galáxia, visto que o sacrifício de Luke Skywalker o transformara em uma lenda ainda maior, o homem capaz de reconhecer seus erros e usá-los a seu favor. O terceiro, e talvez principal ponto, era o de que a saga apontava finalmente para o futuro: o olhar do garoto para um espaço infinito abria também infinitas possibilidades de avanço. O recado era claro: vamos deixar o passado para trás. Deixar de viver eternamente presos a um nome, mas acreditar em uma ideia, em um ideal, em um futuro brilhante no qual todos podemos fazer a nossa parte. Pois é. Pena que nem tudo é perfeito. A ousadia e a coragem de Rian Johson foram vistas por uma pequena – mas barulhenta – parte dos fãs de “Star Wars” como uma heresia. Muitos foram – e ainda são – incapazes de aceitar que Luke Skywalker talvez não fosse o mesmo personagem de 35 anos atrás. Afinal, quem muda em 35 anos?? Como era possível que o herói idealizado por décadas de repente se tornasse um velho ermitão ranzinza que em determinado momento da vida cometeu uma falha que o maculou para sempre (vale aqui lembrar que a ideia de que Luke fosse um sujeito isolado a la Coronel Kurtz veio de ninguém menos que George Lucas)? Como era possível que uma garota qualquer tivesse familiaridade com a Força? Como era possível que o Snoke morresse daquela forma sem sabermos mais sobre ele (um personagem cujo hype foi criado única e exclusivamente pelos fãs)? Tudo isso, alinhado a uma necessidade quase infantil de atender expectativas fez com que J.J Abrams – que havia feito um trabalho dos mais consistentes em “O Despertar da Força”, mesmo remakeando sem firulas o “Episódio IV” – transformasse este “A Ascensão Skywalker” em uma salada indigesta de fan service mesclada com uma trama digna de fanfic com a pior inspiração possível. Desta vez, a história começa com o retorno[!] do Imperador Palpatine, que aparentemente está fazendo um podcast em algum lugar da galáxia e avisando que construiu em segredo ao longo dos últimos 35 anos uma esquadra maligna com centenas de naves para dominar a galáxia. Sim, é isso mesmo. Os rebeldes, cientes dessa ameaça, precisam ir para um lugar achar uma adaga que precisa ser traduzida em outro lugar para que esta indique outro lugar onde estará o sinalizador que indicará o lugar onde está Palpatine. Ou algo assim. Nesse meio tempo, Kylo Ren é orientado por Palpatine a destruir Rey por motivos de ‘porque sim’ mas que no fundo não é bem isso porque ele tem outros planos para a garota. Este roteiro é de J.J escrito em parceria com Chris Terrio, o cara por trás de “Batman v Superman”. O que diz muita coisa. Nitidamente com o objetivo de disfarçar a fragilidade dessa história, J.J. faz uma escolha criativa que se mostra fatal para a trama, criando um filme acelerado, com uma montagem que parece saída de alguma obra de Michael Bay. Não há tempo para que o espectador possa apreciar ou mesmo ser tocado por certas passagens. Nem mesmo os money shots são aproveitados. Pra piorar, o filme usa um recurso vagabundo de morre/não morre várias vezes, o que enfraquece completamente o envolvimento do espectador, tanto que na hora da morte real de uma personagem realmente importante, esta acaba não tendo o menor impacto. As sequências de ação são eficientes, como sempre, mas não há sequer UM momento capaz de maravilhar o público, seja por conta de obviedade de suas escolhas (há um momento em que só faltou Lando Calrissian dizer “on your left” para Poe Dameron) como por uma mis en scène trôpega (como na sequência do sequestro de Chewbacca, em que todo mundo parece perder a visão periférica) e a completa falta de criatividade na criação de novos mundo (sim, temos novamente uma floresta, um deserto e um oceano). Nem mesmo o humor funcional de J.J. dá certo aqui, com C3-PO fazendo o possível para dar um mínimo de alma a essa obra planejada por comitê. A decisão de “esquecer” o que havia sido estabelecido em “Os Últimos Jedi” afeta o próprio desenvolvimento do trio principal de heróis [aqui vamos entrar na área de SPOILERS]. Se no último filme Rey havia finalmente se livrado do peso do passado ao descobrir que seus pais não eram ninguém e estava finalmente pronta para desenvolver seus dons naturais da Força, aqui J.J. dá uma marcha a ré indigna e a coloca como NETA de Palpatine – deixando pelo menos felizes todos os que a acusavam de ser uma Mary Sue, algo que nunca ninguém questionou em Anakin ou Luke. Na visão de Rian Johnson, qualquer pessoa pode ser um herói. Na de J.J. não, apenas quem for descendente de UMA única família. Finn, do mesmo modo, retorna ao seu personagem em busca de um caminho do primeiro filme. Se em “Os Últimos Jedi” ele havia finalmente compreendido – sim, lá em Canto Bight – que sua luta deveria ser em prol de um bem maior e não apenas “cadê a Rey”, aqui ele volta a ser o cara que passa o filme inteiro atrás da Rey. Já Poe Dameron, que, pelo sacrifício da General Holdo, finalmente compreendera a força e a necessidade de uma liderança carismática, aqui volta a ser o aventureiro engraçadão – e o filme ainda inventa um link com Han Solo ao informar aleatoriamente que ele havia sido um contrabandista no passado. Pelo menos, mas pelo menos, Kylo Ren consegue finalizar seu arco de forma digna, ainda que obviamente dentro das expectativas. Nada porém bate a covardia feita com a atriz Kelly Marie Tran e sua personagem Rose Tico, que aqui vira uma coadjuvante irrelevante com menos falas do que Greg Gunberg, amigão de J.J. O mesmo pode ser dito do General Hux, presenteado com um plot twist (mais um) vergonhoso. Maz Kanata (o dinheiro mais fácil ganho por Lupita N´yongo esse ano) entra apenas para explicar ao público o que está acontecendo – “Veja, Leia vai se conectar com seu filho, isso vai sugar toda sua energia vital”… Carrie Fischer, por sua vez, é inserida no filme com sobras de sua participação nos dois filmes anteriores, o que soa tristemente artificial, pois é nítido que os diálogos são adaptados para suas respostas – que na maioria das vezes, porém, não correspondem ao que está sendo conversado. Com truques baratos e soluções facilitadas para os protagonistas (como o fato deles caírem numa areia movediça que – nossa, olha só – leva eles diretamente para o objeto que estão procurando), “A Ascensão Skywalker” poderia se redimir por conta de uma conclusão poderosa – caso de “Retorno de Jedi”, um filme medíocre em seus dois terços iniciais mas com uma conclusão antológica. Nem isso. J.J. cria um clímax que parece saído de alguma produção genérica, que chupa – conscientemente ou não – momentos recentes de “Vingadores: Ultimato” (não falta nem um “Eu sou …. todos os Jedi”), o famigerado raio azul da morte de 90% dos filmes de ação desta década e uma conclusão basicamente igual a de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II”. E nem vamos citar aqui a claque de personagens obscuros que fica observando tudo isso em uma arena sem iluminação e sem noção de espaço, dando a impressão de que Palpatine passou os últimos 30 anos criando uma armada invencível e clones para ficarem aplaudindo seus gritos de vilão de terceira. Há momentos emocionantes? Sim, há. Confesso que chorei duas ou três vezes ao longo do filme – ver Chewbacca finalmente ganhar a sua medalha é um fan service muito bacana. A conclusão, em que heróis confraternizam por sua vitória emociona, mas fica claro que essa emoção não vem por causa deste filme em especial, mas por toda a conexão estabelecida há anos pelo público com a saga. O plano final, ainda que lindo, é tão evidente que qualquer pessoa poderia imaginá-lo assim que o filme começa. Talvez seja este o grande problema de “Ascensão Skywalker”: com medo de desagradar o público, J.J. entrega um filme sem surpresas, sem imaginação, com plot twists que variam entre vergonhosos e inconsequentes e com um triste retrocesso nas possibilidades estabelecidas por Rian Johnson no filme anterior. Não é o pior filme de “Star Wars”. “Ataque dos Clones”, “Ameaça Fantasma” e “Han Solo” ainda tem seu lugar cativo. Não é um filme chato ou entediante. Há aqui e ali muito da magia que fez e faz “Star Wars” ser uma das sagas mais amadas de todos os tempos. Mas é triste perceber que a equipe criativa por trás deste novo filme pareceu muito mais preocupada em não ofender um público sensível do que em avançar a história, olhar para a frente. “Star Wars” – ou pelo menos esta saga – termina com um gosto amargo, em um filme que no afã de agradar todo mundo, acabou virando uma obra sem um pingo de personalidade, incapaz de reconhecer seus próprios erros e aprender com eles. Algo que até um personagem fictício como Luke Skywalker aprendeu.
Star Wars: A Ascensão Skywalker estreia com pior bilheteria da nova trilogia
“Star Wars: A Ascensão Skywalker” cumpriu a expectativa de uma bilheteria arrasadora em sua estreia no fim de semana. Entretanto, as críticas negativas que o longa recebeu ajudaram a diminuir o impacto vislumbrado pelo mercado. Na famosa metáfora do copo, ele está definitivamente mais cheio que vazio, mas poderia ter transbordado. A arrecadação de US$ 175,5 milhões passa longe de ser considerada irrisória. Afinal, é a terceira maior bilheteria de estreia já registrada no mês de dezembro na América do Norte. O detalhe é que as duas maiores foram “O Despertar da Força” (US$ 248 milhões em 2015) e “Os Últimos Jedi” (US$ 220 milhões em 2017). E isto torna “A Ascensão Skywalker” a pior bilheteria de estreia da nova trilogia – e a única a não largar com mais de US$ 200 milhões. Antes das críticas serem publicadas, a expectativa era que “A Ascensão Skywalker” faturasse US$ 215 milhões… O filme chegou a decepcionar em alguns mercados, como a China, onde a franquia nunca teve força – devido à falta de lançamento da trilogia original. Foram apenas US$ 12,6 milhões nos cinemas chineses. Com isso, o lançamento simultâneo em 52 países rendeu US$ 198 milhões, diante de uma projeção de até US$ 250 milhões. Também foi a menor abertura internacional da trilogia. Somando tudo, “A Ascensão Skywalker” atingiu US$ 373,5 milhões mundiais. Outras comparações negativas dentro da saga ficaram por conta das avaliações da crítica (57% – pior aprovação da trilogia e a segunda mais baixa de toda a franquia) e do público (B+ no CinemaScore, primeiro “Star Wars” a receber menos que a nota A). O Top 3 norte-americano se completou com “Jumanji: Próxima Fase”, que foi líder na semana passada, e “Frozen 2”, que está atualmente com US$ 1,1 bilhão mundiais, ainda atrás do primeiro filme e do recorde de “O Rei Leão” em arrecadação de animação. Já o outro grande lançamento da semana, “Cats”, foi um fracasso completo. Pode-se dizer que também cumpriu expectativas, diante das críticas mais viscerais do ano. “A pior coisa que aconteceu com gatos desde os cachorros” fez apenas US$ 6,6 milhões em seu estreia na América do Norte, abrindo em 4º lugar e gerando grande crise contábil, como fonte de prejuízo financeiro milionário para o estúdio Universal. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana na América do Norte, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 175,5M Total EUA e Canadá: US$ 175,5M Total Mundo: US$ 373,5M 2. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 26,1M Total EUA e Canadá: US$ 101,9M Total Mundo: US$ 311,9M 3. Frozen 2 Fim de semana: US$ 12,3M Total EUA e Canadá: US$ 386,5M Total Mundo: US$ 1,1B 4. Cats Fim de semana: US$ 6,6M Total EUA e Canadá: US$ 6,6M Total Mundo: US$ 10,9M 5. Entre Facas e Segredos Fim de semana: US$ 6,1M Total EUA e Canadá: US$ 89,5M Total Mundo: US$ 185,5M 6. Escândalo Fim de semana: US$ 5M Total EUA e Canadá: US$ 5,4M Total Mundo: US$ 5,4M 7. O Caso Richard Jewell Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA e Canadá: US$ 9,5M Total Mundo: US$ 9,5M 8. Queen & Slim Fim de semana: US$ 1,8M Total EUA e Canadá: US$ 36,5M Total Mundo: US$ 36,5M 9. Natal Sangrento Fim de semana: US$ 1,8M Total EUA e Canadá: US$ 7,2M Total Mundo: US$ 13,3M 10. Ford vs. Ferrari Fim de semana: US$ 1,8M Total EUA e Canadá: US$ 101,9M Total Mundo: US$ 192,9M
Ativistas se vestem como a Aliança Rebelde para protestar em première de Star Wars
A première de “Star Wars: A Ascensão Skywalker” em Londres foi invadida por demonstrações do grupo Extinction Rebellion, que encenou protestos contra o aquecimento global. Segundo o site oficial do grupo, vários voluntários do grupo compareceram à sessão realizada em Leicester Square vestidos como integrantes da Aliança Rebelde, movimento comandado pela princesa/general Leia (Carrie Fisher) na saga. O grupo se deitou no tapete vermelho (na verdade, azul) do evento, atraindo as lentes dos paparazzi. O objetivo do protesto foi “pedir para Hollywood criar narrativas que engajem o público na emergência climática”. “Os membros da indústria cinematográfica precisa usar a sua influência e seus poderes de contadores de histórias para ajudar as pessoas ao redor do mundo a entender a urgência da situação, e incentivar a discussão pública sobre o tema”, comentou Alfie Warren-Knight, um dos participantes do ato. Ele ainda lembrou um dos integrantes do elenco central da franquia. “No recente encontro de governos mundiais em Dubai, Harrison Ford disse: ‘Estamos diante daquilo que eu acredito ser a maior crise moral dos nossos tempos”. “Como os rebeldes de ‘Star Wars’, estamos engajados em uma luta contra forças sombrias e destrutivas, que já estão matando milhares de pessoas, e ameaçando o colapso da nossa civilização no futuro”, completou Tom Richards. A manifestação foi breve e os ativistas foram rapidamente removidos do tapete vermelho do filme. Mas deixaram seu recado de forma bem visível para Hollywood.
Star Wars: A Ascensão Skywalker estreia em quase 2 mil salas no Brasil
Tudo mundo sabe que “Star Wars” tem a Força, mas a Disney exagerou no lançamento do último capítulo da saga. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” está sendo distribuído em 1,9 mil salas, na maior estreia da franquia no Brasil – e um dos maiores lançamentos de cinema no país em todos os tempos. Só não atingiu nível de “Vingadores: Ultimato” (o recordista em 2,7 mil telas) porque os estúdios rivais resolveram competir, em vez de se submeter à hegemonia como vinha sendo a regra. A animação “Playmobil” vai tentar vender ingressos em 360 cinemas e até “Cats” foi adiantado pela Universal. Previsto originalmente para o Natal, chega uma semana antes em pré-estreia paga – que, na prática, é igual a um lançamento convencional. Será que os espectadores terão muita dificuldade para escolher que filme assistir com essa programação? Todos os três frustraram expectativas da crítica. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” foi considerado o pior filme da nova trilogia e o segundo pior de toda a franquia, enquanto “Playmobil” se tornou o maior fracasso comercial de 2019 e conseguiu, junto do eviscerado “Cats”, uma das avaliações mais baixas do ano no Rotten Tomatoes. Ambos estão empatados com apenas 16% de (ruindade) aprovação. Em circuito intermediário, também há um despejo de “A Batalha das Correntes”, filme com elenco de super-heróis da Marvel (Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Nicholas Hoult) sobre a história da eletricidade, que escapou do limbo, após dois anos arquivado na massa falida da Weinstein Company – rescaldo das denúncias contra o produtor-predador Harvey Weinstein. A queda do produtor foi o que de melhor poderia ter acontecido para o diretor Alfonso Gomez-Rejon (“Eu, Você e A Garota que vai Morrer”), que salvou o filme mal-avaliado com novas filmagens, e sua segunda edição fez a aprovação subir de 29%, quando exibido no Festival de Toronto em 2017, para 60%, quando chegou nos cinemas norte-americanos em outubro passado. Só faltou avisar ao público, que o ignorou completamente, restando-lhe uma curta carreira internacional, antes de chegar ao streaming. Entre os lançamentos limitados, o grande destaque é “E Então Nós Dançamos”, drama de temática LGBTQIA+ que gerou tumultos na Geórgia, com ataques de grupos da extrema direita homofóbica do país aos cinemas. Dirigido por Levan Akin, georgiano residente na Suécia, o longa teve première no Festival do Cannes e já venceu uma dezena de prêmios em festivais ao redor do mundo, além de ter sido o candidato da Suécia a uma vaga na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional. Tem 94% de aprovação da crítica de língua inglesa, segundo o site Rotten Tomatoes, o que significa que é 34% melhor que “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. Fica a dica. Se preferir uma segunda opção cinéfila, “O Paraíso Deve Ser Aqui” (91% de aprovação), em que o cineasta Elia Suleiman viaja pelo mundo, sempre encontrando paralelos com a situação desoladora de sua Palestina natal, também tem uma boa coleção de prêmios no currículo, incluindo um Menção Especial e o Prêmio da Crítica no último Festival de Cannes. O filme ainda foi o representante da Palestina na disputa de vaga no Oscar 2020. Mas é claro que vocês vão preferir lotar os cinemas que exibem o filme das estrelas da Disney. De todo modo, abaixo estão mais detalhes das estreias da semana com todos os títulos, suas sinopses e trailers. Star Wars: A Ascensão Skywalker | EUA | Sci-Fi Com o retorno do Imperador Palpatine, todos voltam a temer seu poder e, com isso, a Resistência toma a frente da batalha que ditará os rumos da galáxia. Treinando para ser uma completa Jedi, Rey (Daisy Ridley) ainda se encontra em conflito com seu passado e futuro, mas teme pelas respostas que pode conseguir a partir de sua complexa ligação com Kylo Ren (Adam Driver), que também se encontra em conflito pela Força. Cats | EUA | Musical Uma tribo de gatos chamada Jellicles todo ano precisa tomar uma grande decisão em uma noite especial: escolher um dos gatos para ascender para o Heaviside Layer e conseguir uma nova e melhor vida. Cada um dos gatos conta a sua história para seu líder, o velho Deuteronomy, na tentativa de ser o escolhido. Playmobil – O Filme | França | Animação Marla está acostumada a cuidar do irmão mais velho, Charlie, até o dia em que os dois são transportados para dentro do universo mágico dos Playmobil. A garota embarca numa jornada de resgate com a ajuda de novos amigos encontrados pelo caminho, como o agente secreto Rex Dasher, o caminhoneiro Del, uma fada madrinha e um androide. A Batalha das Correntes | EUA | Drama Ambientado no final do século XIX, o filme reencena a disputa entre Thomas Edison (Benedict Cumberbatch) e George Westinghouse (Michael Shannon) sobre como deveria ser feita a distribuição da eletricidade. Edison fez uma campanha pela utilização da corrente contínua, enquanto Westinghouse defendia a corrente alternada. E Então Nós Dançamos | Suécia, Georgia | Drama Merab (Levan Gelbakhiani) é bailarino do National Georgian Ensemble desde a infância. No auge de sua carreira, Merab precisa lidar com a chegada do carismático Irakli (Bachi Valishvili), um talentoso dançarino que se torna seu principal rival e, também, seu amor secreto. Em um cenário conservador e hostil, Merab enfrenta um dilema que divide seu sonho e sua nova paixão. O Paraíso Deve Ser Aqui | França, Catar | Comédia Elia Suleiman deixa sua terra natal da Palestina e viaja pelo mundo apenas para encontrar, por onde ele passa, os mesmos problemas que encontrava lá. De Paris à Nova York, por onde suas viagens o levam, ele encontra problemas com a polícia, racismo, controle de imigração. Tentando deixar sua nacionalidade para trás, mas sempre sendo lembrado dela, ele questiona o significado de identidade e o lugar que se pode chamar de lar. Carta Registrada | Egito | Drama Desde que seu marido foi preso, Hala (Basma) tem que enfrentar seus pensamentos suicidas sozinha. Sua força tem que vir de dentro, pois a sociedade não a ajuda e nem perdoa uma mulher deprimida, principalmente por ela ser mãe. A Rosa Azul de Novalis | Brasil | Documentário Marcelo é um dândi na faixa dos seus 40 anos que possui uma memória fora do comum. Ele é capaz de reviver memórias familiares distantes com perfeição e diz recordar de suas vidas passada detalhadamente: em uma delas, ele foi Novalis, um poeta alemão que perseguia uma rosa azul incessantemente. No entanto, Marcelo ainda não descobriu o que persegue em sua existência atual.
Star Wars: Censura chinesa não vê importância em beijo LGBTQIA+ de A Ascensão Skywalker
A Disney não precisou aplicar truques mentais de Jedi nos censores de cinema da China, para que o filme “Star Wars: A Ascensão Skywalker” fosse aprovado sem cortes para o mercado aquele país. Após cortar cenas de afeto LGBTQIA+ até nas cinebiografias “Bohemian Rhapsody” e “Rocketman”, sobre artistas assumidamente gays, os censores de Pequim não viram nada demais no beijo ligeiro e pouco destacado de duas personagens femininas secundárias da produção. O público das pré-estreias do filme, exibidas na noite de quarta (18/12) em Pequim e Xangai, relataram que o momento foi mantido. Vale lembrar que filmes de temas assumidamente gays têm sido proibidos no país. E não é incomum que filmes de ficção científica sejam lançados com cortes no país. O beijo homossexual de Michael Fassbender foi cortado de “Alien: Covenant” em 2017, por exemplo. Por outro lado, o “momento gay” da fábula “A Bela e a Fera”, foi exibido sem cortes ou “avisos aos pais”. As autoridades do país chegaram até a chamar a atenção para sua tolerância nesse caso, com o porta-voz do Partido Comunista Chinês twittando na época: “Polêmico momento gay mantido no ‘A Bela e a Fera’ da Disney. O filme lançado em 17 de março na China não requer orientação para público menor de idade”. Os segundos LGBTQIA+ de “A Ascenção de Skywalker” acontecem perto do final do filme, quando duas integrantes da Resistência compartilham um beijo durante uma sequência de comemoração. Elas são personagens secundárias e não aparecem muito no filme. O fato de os censores chineses não se incomodarem com isso reforça o tom negativo de algumas críticas ao longa nos Estados Unidos, onde ele foi chamado de covarde por ousar tão pouco. O jornal Los Angeles Times enumerou a cena do beijo em sua lista de problemas da produção, considerando-a “uma migalha para os fãs que esperavam que a química entre Poe e Finn seria algo além de uma amizade”. Os fãs da saga especulavam desde “Star Wars: O Despertar da Força” (2015) a possibilidade de um casal formado por Poe Dameron (Oscar Isaac) e Finn (John Boyega), o que acabou não acontecendo. Segundo o diretor J.J. Abrams, a admiração entre eles é platônica. Ou seja, não sai do armário. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” estreia nesta quinta (19/12) no Brasil.
Star Wars: A Ascensão Skywalker registra primeiro beijo LGBTQIA+ da saga
“Star Wars: A Ascensão Skywalker” tornou-se o primeiro filme da saga a contar com um beijo entre personagens do mesmo sexo. Mas não há spoilers nessa revelação. O beijo é trocado entre duas integrantes da Resistência, personagens secundárias, em um momento de comemoração. A cena é tão rápida, que pode passar batida por quem piscar no momento em que acontece sua projeção. O diretor J.J. Abrams já havia adiantado, em entrevista à revista Variety, que acenaria a uma representação mais diversa no longa. “No caso da comunidade LGBTQ, foi importante para mim que as pessoas que assistem ao filme se sintam representadas”, ele afirmou. Entretanto, a repercussão da cena não aconteceu exatamente como Abrams e a Disney poderiam esperar. E não devido a uma suposta reação dos grupos reacionários de extrema direita que já tinham atacado a nova trilogia por ter muitas mulheres. Algumas das críticas publicadas sobre o filme consideraram a atitude de incluir o beijo hipócrita e até covarde. O jornal Los Angeles Times enumerou a cena em sua lista de problemas da produção, considerando-a “uma migalha para os fãs que esperavam que a química entre Poe e Finn seria algo além de uma amizade”. Os fãs da saga especulavam desde “Star Wars: O Despertar da Força” (2015) a possibilidade de um casal formado por Poe Dameron (Oscar Isaac) e Finn (John Boyega), o que acabou não acontecendo. Segundo Abrams, a admiração entre eles é platônica. Ou seja, não sai do armário. “Aquele relacionamento, para mim, é muito mais profundo que uma relação romântica”, disse. “Os dois têm um laço profundo (…) por causa do desejo de serem tão íntimos quanto são, tão inseguros quanto são, mas ainda serem corajosos e bravos”, acrescentou. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” estreia nesta quinta (19/12) no Brasil.
Críticas revelam que A Ascensão de Skywalker é um dos piores filmes da saga Star Wars
As primeiras reações divisivas à première de “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” refletiram-se nas primeiras críticas publicadas em inglês a respeito do filme. Enquanto alguns textos refletiram grande empolgação com o desfecho da saga, a maioria reprovou o resultado com frustração. O que variou foi o tamanho da decepção. A polarização fez o filme entrar no Rotten Tomatoes nesta quarta (18/12), dia em que o embargo foi levantado, com uma média de somente 53% de aprovação. Ao longo do dia, o resultado melhorou um pouco, chegando a 57% após 156 resenhas avaliadas. Trata-se da pior avaliação da nova trilogia, bem distante dos 93% de “O Despertar da Força” e os 91% de “Os Últimos Jedi”. Considerando toda a saga, supera apenas os 53% de “A Ameaça Fantasma”, de 1999, que até os fãs consideram o pior filme desse universo. Entretanto, a aprovação cai ainda mais entre os “críticos top”, subdivisão do Rotten Tomatoes dedicada à imprensa tradicional (sem os blogues geeks), atingindo 49%, abaixo da linha da mediocridade. Os principais veículos da imprensa americana e britânica foram unânimes em considerar o filme decepcionante em muitos sentidos, falando em covardia, ao evitar tópicos que precisariam ser abordados, falta de criatividade para surpreender o público e amadorismo narrativo, por repetir temas já vistos, com idas e vindas que não levam a nada. O resultado seria um filme de comitê, uma obra criada para vender brinquedos, que recicla ideias antigas da saga e termina como “um conglomerada sem vida”. O jornal Los Angeles Times enumerou a lista de problemas que fazem a produção ser considerada covarde. “O problema não é só a sucessão de reviravoltas baratas que ameaçam mudar o que pensamos sobre os personagens, mas que depois voltam atrás, pintando um retrato otimista da realidade. O problema não é só o quanto eles deixaram Rose Tico (Kelly Marie Tran) de lado após os ataques racistas contra ela em ‘Os Últimos Jedi’. O problema não é só a cena muito rápida em que aparecem duas mulheres de beijando – uma migalha para os fãs que esperavam que a química entre Poe e Finn seria algo além de uma amizade. O problema é que todas essas escolhas nos revelam as sensibilidades conflitantes que moldaram este filme, e moldarão a saga ‘Star Wars’ a partir dele”. A rede britânica BBC disse que ele é simplesmente desnecessário, por repetir o que já tinha sido feito nos anos 1980. “Assim como os filmes anteriores da nova trilogia, este ‘A Ascensão Skywalker’ caminha por território familiar ao repetir ‘O Retorno de Jedi’. O problema é que ‘O Retorno de Jedi’ era uma conclusão perfeita para a saga ‘Star Wars’, finalizando tudo o que precisava ser finalizado. Tudo o que este novo filme faz é repetir esse feito, respondendo às mesmas perguntas e revisitando os mesmos temas. É algo tão constrangedor quanto aquele momento em que você topa com um velho amigo por acidente, logo depois de ter se despedido dele”. A revista Time Out considerou o filme um grande retrocesso. “‘A Ascensão Skywalker’ marca o retorno de uma penosa aridez, do tipo que o próprio George Lucas imprimiu em sua segunda trilogia. É um filme cheio de tramas circulares, intrigas imperiais e heroísmo barato. [Em comparação a ‘Os Últimos Jedi’], é como um recuo enorme, e só os fãs mais leais vão gostar de ver isso”. A revista Entertainment Weekly foi além, ao considerar que “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” nem sequer é um filme, mais um pedaço de conglomerado sem vida. “Sempre houve um pouco de cinismo nos filmes de J.J. Abrams para as sagas Star [Trek e Wars], que injetam adrenalina na cultura pop de sua juventude e evitam qualquer material original ou imaginativo. Agora, ele está procurando por coisas que ainda não conseguiu replicar – uma montagem de ‘A Ascensão Skywalker’ imita aquela incluída em ‘O Retorno de Jedi’ em sua edição especial de 1997. Precisamos de um novo nome para este hábito de transformar uma grande franquia em um conglomerado sem vida. ‘A Ascensão Skywalker’ não é um final, uma sequência ou um reboot. É um zumbi”. A revista Time seguiu a mesma linha de raciocínio, apontando que o filme é previsível, covarde e totalmente artificial. “Em sua ansiedade de não ofender, resultou mais como fanfiction que a criação de cineastas profissionais autênticos. Um robô seria capaz de conceber um filme mais surpreendente”. De modo sintomático, mesmo os que aprovaram, lançaram ressalvas. Como o site The Wrap, que considerou o filme “uma máquina bem-azeitada”. “Para muitos públicos – os fãs de ‘Star Wars’ entre eles – a devoção do diretor J.J. Abrams em entregar exatamente o que eles esperam será o bastante”. Ou o jornal britânico The Guardian, para quem o “filme é montado com um quebra-cabeça, com uma série de pontos de conclusão que parecem inevitáveis e perfeitos, e concebidos para agradar a todas, contanto que ninguém questione muito sua lógica”. Para completar o viés do “copo meio cheio”, o jornal britânico London Evening Standard apresentou uma boa síntese do que o público pode esperar. “‘Star Wars IX’ pode ser imperfeito, mas oferece aos caçadores de nostalgia a odisseia espacial de seus sonhos”. “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” estreia nesta quinta (19/12) nos cinemas brasileiros.
Primeiras impressões de Star Wars: A Ascensão de Skywalker vão do elogio rasgado à decepção
“Star Wars: A Ascensão de Skywalker” vai estrear nos cinemas em dois dias. Mas onde estão as críticas? Continuam embargadas – isto é, proibidas de serem publicadas pela Disney. Fãs poderiam considerar a medida um excesso de cuidado para impedir a revelação de spoilers. Entretanto, o longa teve première mundial na noite de segunda (17/12) e as primeiras impressões começaram a achegar às redes sociais. Os elogios rasgados dominam, como costuma acontecer nesses filmes-evento. Mas o hype absurdo, gerado pelo marketing do filme, também criou expectativas impossíveis de serem atendidas, rendendo alguma decepção com a conclusão da saga. Anthony Breznican, da revista Vanity Fair, puxou o coro dos contentes. “Quando as pessoas falam em ‘Star Wars’, elas falam sobre suas infâncias. Suas melhores memórias. As pessoas com que elas amaram e dividiram ela. ‘A Ascensão de Skywalker’ traz de volta todos esses sentimentos e mais. Eu amei”, afirmou. Clayton Sandell, da rede ABC, também acha que o filme “entrega o que promete”. “Tanta coisa acontece neste filme que torna difícil entender algumas coias. Mas acerta seu final épico. E como acerta. J.J. Abrams e sua equipe mataram à pau. E deram uma nova apreciação para ‘O Último Jedi’ no processo. Por favor, evitem spoilers!” Eric Davis, da Fandango, resumiu como “Épico. Cada segundo”. E completou: “‘A Ascensão de Skywalker’ é um final emocionante cheio de coisas demais. Ação, aventura… respostas! Humor, coração, amor e sujeira. Eu passei toda a segunda metade do filme com lágrimas nos olhos – é uma forma emocional de terminar a história ‘Skywalker’. E teve até gente passando mal. Peter Sciretta, fundador do Slashfilm, disse que “J.J. Abrams matou à pau. Ele foi capaz de trazer um arco coesivo a esta trilogia, que parece com um final adequado para a saga completo. Me sinto emocionalmente drenado. Fãs de ‘Star Wars’ ficarão muito felizes”. Dan Casey, do site Nerdist, disse o mesmo com um simples “Uau”. Mas nem todos saíram felizes da sessão. “Tem coisas boas em ‘Star Wars: A Ascensão de Skywalker’. Mas tem mais que é frustrante. Tem um número de escolhas que não se sustentam, fan service que não funciona e detalhes ignorados que fazem falta. Estou chateado”, disse o crítico Eric Eisenberg, do site CinemaBlend. “Tem muita coisa que eu gosto e algumas que eu adoro, mas meus sentimentos em geral são mistos. Parecia uma desculpa por ‘Os Últimos Jedi’ em algumas cenas e uma sequência de ‘Despertar da Força’ em outas, o que eu achei frustrante”, escreveu a jornalista Terri Schwartz, do site IGN. “Eu ainda estou processando meus pensamentos em relação ao ‘Ascensão de Skywalker’. Em geral eu diria que gostei, mas tenho grandes problemas com o filme. Não posso dizer que amei, mas ainda tem muita coisa pra desembrulhar”, opinou Jim Vejvoda, também do IGN. “‘Star Wars: A Ascensão de Skywalker’ é certamente o mais complicado ‘Star Wars’ de todos. Há muito para se gostar, mas a primeira parte é tão arrastada com explicações e novo enredo e faróis e transmissores, que parece que deveriam ser três filmes só dele… Melhora. E Lando arrasa. Mas há tanta trama que o filme parece corrido. E a parte do Imperador é esquisita demais”. E não foram apenas os redatores de sites geeks que saíram decepcionados da primeira sessão do filme. Kyle Buchanan, do jornal New York Times, disse que a produção é uma ofensa ao trabalho do diretor Rian Johnson, que dirigiu o filme anterior. “‘A Ascensão de Skywalker’ só poderia ser mais rude a Rian Johnson se ainda por cima fosse em câmera lenta”, disse ele. “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” chega nos cinemas brasileiros nesta quinta (19/12), um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Star Wars: Novo teaser promete revelar passado secreto de Rey
A Disney continua a divulgar vários comerciais de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, que trazem cenas inéditas. O mais recente aborda o mistério sobre o passado secreto de Rey (Daisy Ridley), personagem que não conhece seus verdadeiros pais. Embalando imagens de ação, a voz do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid) promete: “É hora dela aprender sua história”. Realmente, é mais que hora, porque “Star Wars: A Ascensão Skywalker” promete encerrar não apenas a nova trilogia, mas toda a saga da família Skywalker. Com direção de JJ Abrams (o diretor de “O Despertar da Força”), a estreia está marcada para 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Star Wars: A uma semana da estreia, fãs já acampam diante de cinema de Los Angeles
Fãs da franquia “Star Wars” já começam a acampar nos arredores do famoso Chinese Theatre de Hollywood, formando fila para assistir “A Ascensão Skywalker”, que só será lançado dentro de uma semana. O local tem importância história para quem acompanha a franquia, pois foi naquele cinema que tudo começou, com a première oficial de “Guerra nas Estrelas”, de George Lucas, em 1977. Anunciado como último filme dessa longa saga de mais de quatro décadas, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” é um dos filmes aguardados com maior expectativa em 2020, e pelo menos 20 pessoas já se instalaram no polo turístico de Los Angeles, a espera de os portões se abrirem para a estreia. Os organizadores do acampamento acreditam que o número de pessoas deve chegar a 150 na região nos próximos dias, com fãs de todas as idades vindos até de outros países para celebrar este último episódio – o 9º da franquia – no mesmo local onde que serviu de berço para a saga espacial. “Quando lançam um novo filme de Star Wars, todo o resto é secundário, é como ter um filho”, disse à agência AFP Nicolas Johnson, que foi acampar com seu cachorro Cookie. “Tenho sorte de poder trabalhar na fila”, disse Shing Hwong, advogada de 39 anos que mora perto de São Francisco e trouxe o laptop com ela. “Vou dormir aqui e à noite posso compartilhar com meus amigos e conversar sobre Star Wars”. O costume de fazer acampamentos para a estreia de um novo longa de “Star Wars” começou duas décadas atrás, por ocasião do lançamento de “A Ameaça Fantasma”, em 1999. “Eu vejo isso como uma festa do pijama com amigos, onde todos têm os mesmos interesses”, disse o fotógrafo de moda Justin Nunez, 31, de San Diego, que participa pela primeira vez dessa vigília. Com direção de JJ Abrams (o diretor de “O Despertar da Força”), “Star Wars: A Ascensão Skywalker” chegará aos cinemas brasileiros na próxima quinta (19/12), um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
The Mandalorian: Baby Yoda ganha coleção de brinquedos
A Hasbro revelou as imagens de sua linha de brinquedos inspirado na Criança da série “The Mandalorian”, mais conhecida nas redes sociais como “Baby Yoda”. A pequena criaturinha de apenas 50 anos de idade virou um fenômeno de popularidade, assim que apareceu no final do primeiro capítulo, disparando memes, artes de fãs e pedidos para a fabricação de brinquedos. O bebê da raça do popular personagem Mestre Yoda foi a principal novidade da série “live-action” de “Star Wars”, disponibilizada na plataforma Disney+ (Disney Plus). E já nasceu pronto para o marketing. A vontade de consumir produtos do “Baby Yoda” é tanta que o público da série está revoltada com a Hasbro pela demora da fabricação dos brinquedos. Apesar das imagens já estarem sedo divulgadas, os bonecos não serão colocados à venda neste Natal. Vão ficar para a Páscoa. Talvez em homenagem ao nome do ator que interpreta o Mando do título, Pedro Pascal. Os valores são bem acessíveis, entre US$ 8 e US$ 25. Resta saber se o hype vai durar até lá. Ou se o criador da série, Jon Favreau, não planejou matar o personagem na 1ª temporada, que se encerra em 27 de dezembro. Ao menos, “The Mandalorian” está renovada para a 2ª temporada.








