Série Grimm deve ganhar spin-off centrado em nova personagem feminina
A rede NBC deve ter se arrependido do cancelamento de “Grimm”. Segundo o site Deadline, o canal americano encomendou o projeto de um spin-off da atração sobrenatural para os produtores da série original, que será centrado numa nova protagonista feminina. “Grimm” foi cancelado no ano passado, após seis temporadas de relativo sucesso. Em sua última temporada, a série tinha média de 4,1 milhões de telespectadores ao vivo nos Estados Unidos. Mas seus substitutos no horário não emplacaram. “Taken” foi cancelada com 2,5 milhões de telespectadores e “Blindspot”, movida para o mesmo horário, abriu sua 4ª temporada na semana passada com uma das piores audiência da série, 2,9 milhões. O spin-off está sendo escrito por Melissa Glenn (roteirista de “Zoo” e “Punho de Ferro”) e deverá resgatar personagens da série original, além de apresentar novidades. Assim como Nick (David Giuntoli), o protagonista de “Grimm”, a nova protagonista se descobrirá capaz de ver monstros que ninguém mais é capaz de enxergar, e decidirá dedicar sua vida a defender a humanidade dessas ameaças. Os criadores de “Grimm”, David Greenwalt e Jim Kouf, estão à bordo do projeto como produtores e consultores, mas ainda não há detalhes sobre quais atores devem retornar. Vale lembrar que o final de “Grimm” avançou no tempo para mostrar os filhos de Nick seguindo a tradição da família de caçar os Wessen (monstros) malignos. Exibida entre 2011 e 2017, “Grimm” teve um total de 123 episódios e foi indicada duas vezes ao Emmy, pelo trabalho de sua equipe de dublês nas cenas de ação. A série também fez muito sucesso internacional, o que deve ter influenciado na decisão de resgatar sua trama. Como a produção é da Universal TV, que pertence ao mesmo conglomerado da NBC, os royalties ficam em casa. Por enquanto, o projeto ainda está em estágios iniciais e o roteiro precisará agradar aos executivos do canal para que os produtores tenham autorização para gravar um piloto. A aprovação da série só acontece se o piloto também for bem avaliado.
Trailer de Will & Grace revela as participações especiais da 10ª temporada
A rede NBC divulgou o trailer da nova temporada de “Will & Grace”, que está repleta de participações especiais. A prévia destaca alguns dos convidados, como David Schwimmer (“Friends”), Matt Bomer (“White Collar”), Jon Cryer (“Two and a Half Men”), Alec Baldwin (“30 Rock”) e Chelsea Handler (“Guerra É Guerra”). Trata-se de uma confirmação do sucesso da série, que voltou a ser produzida no ano passado, após hiato de 11 anos, e já tem garantida a gravação de sua próxima temporada, que estreia em 2019. A fase original de “Will & Grace” foi exibida de 1998 a 2006 nos EUA e venceu 16 prêmios Emmy, incluindo estatuetas para cada um de seus protagonistas, Eric McCormack (Will), Debra Messing (Grace), Megan Mullally (Karen) e Sean Hayes (Jack). A trama gira em torno do não casal formado por um advogado gay e uma designer de interiores heterossexual, que dividem um apartamento em Nova York, sempre visitados por seus dois melhores amigos. O revival foi escrito pelos criadores da atração, Max Mutchnick e David Kohan, e os episódios continuam sob a direção de James Burrows, que comandou os episódios das oito temporadas originais. A 10ª temporada estreia no dia 4 de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, a nova fase da comédia é transmitida pelo canal pago Fox.
Kristen Bell confirma revival da cultuada série Veronica Mars
A cultuada série “Veronica Mars” vai mesmo ganhar revival. A atriz Kristen Bell, intérprete da personagem-título, postou um vídeo com o anúncio em seu Twitter. Veja abaixo. Na legenda, ela escreveu: “Notícia urgente direto das Investigações Mars! Uma nova série de ‘Veronica Mars’ está chegando via Hulu”, escreveu ela. “Obrigada a todos os marshmallows [apelido carinhoso dado aos fãs da série] por continuarem animados, e ao Hulu por dar a Veronica uma chance de usar suas calças de gente grande”. Ela ainda reforçou, no vídeo, que os episódios antigos da série também serão disponibilizados no serviço de streaming a partir de 2019, já que os fãs precisarão “refrescar a memória” antes dos novos capítulos. O serviço de streaming revelou também que a nova temporada contará com oito episódios. Segundo a sinopse adiantada, a nova temporada marcará mais uma volta da detetive do título à cidade de Neptune. Desta vez, não há reencontro de colegas de classe, mas a investigação do desaparecimento de adolescentes que passavam as férias por lá. Para variar, Veronica se vê envolvida em uma conspiração que coloca a elite da cidade, ansiosa para acabar com o status de ponto turístico de Neptune, contra a classe trabalhadora, que se beneficia com o fluxo de dinheiro na temporada de férias. Os episódios serão novamente escritos e produzidos por Rob Thomas, criador da série, que conseguiu contornar a agenda lotada de Kristen Bell para tirar o projeto do papel – além de atualmente estrelar a série de comédia “The Good Place”, ela se prepara para gravar sua voz em “Frozen 2”. “Veronica Mars” foi originalmente exibida entre 2004 e 2007 e se tornou cultuadíssima, como uma versão irônica de “Nancy Drew”. O humor ácido e auto-referencial revolucionou as séries de adolescentes, influenciando produções tão diferentes quanto “Gossip Girl” e “Riverdale”, sem esquecer, claro, de “iZombie”, do mesmo escritor. No Brasil, a série ganhou o subtítulo equivocado de “A Jovem Espiã”. Mas a personagem sempre foi uma aspirante a detetive, trabalhando com o pai detetive particular (vivido por Enrico Colantoni), para ajudá-lo a limpar seu nome, após ele ser considerado incapaz de continuar como chefe de polícia diante da repercussão de um grande caso de assassinato em sua cidadezinha. Para quem não lembra, a intérprete da vítima, que também era a melhor amiga de Veronica, foi ninguém menos que Amanda Seyfried, estrela do musical “Mamma Mia!”. A maioria do elenco original da série voltou a se juntar num telefilme de 2014, filmado graças ao apoio dos fãs, via campanha do Kickstarter, que na época bateu recorde de arrecadação. Ironicamente, a Warner TV achava que não haveria interesse dos fãs num resgate da série, e só percebeu o entusiasmo quando os números surpreenderam o mercado. Desta vez, a Warner, que é sócia minoritária da Hulu, está bem mais envolvida na produção. Ainda não há previsão de estreia, mas pelo anúncio de Kristen Bell é possível supor que os novos episódios sejam disponibilizados em 2019. BREAKING NEWS out of Mars Investigations! 🙂 A new #VeronicaMars series is comin atcha via @hulu. Thank you to all the marshmallows for staying excited and to @Hulu for giving Veronica a chance to wear her big girl pants. I hope we’re still friends after I taser you. pic.twitter.com/z2EufrjMpX — Kristen Bell (@IMKristenBell) 20 de setembro de 2018
Sucesso dos anos 1980, série Designing Women vai voltar a ser produzida
A Sony vai produzir uma nova versão da série “Designing Women”, grande sucesso dos anos 1980 na rede CBS, que será desenvolvida pela criadora original, Linda Bloodworth-Thomason. A série foi lançada em 1986 e durou sete temporadas, até 1992, recebendo três indicações ao Emmy de Melhor Comédia. A trama acompanhava quatro mulheres que trabalhavam numa empresa de design em Atlanta. As protagonistas eram interpretadas por Dixie Carter, Delta Burke, Annie Potts e Jean Smart e contavam com um assistente excêntrico (palavra secreta para “gay” nos anos 1980) vivido por Meshach Taylor. Considerada pioneira na discussão de temas relacionados ao mercado de trabalho feminino e independência das mulheres, “Designing Women” marcou época e tornou Linda Bloodworth-Thomason numa das produtoras mais prestigiadas da indústria televisiva, a ponto de ter mais duas séries lançadas simultaneamente, “Evening Shade” (1990–1994), estrelada por Burt Reynolds, e “Hearts Afire” (1992–1995), com John Ritter e Billy Bob Thornton. Até que, de repente, na metade dos anos 1990, ela sumiu da TV, ficando seis anos sem emplacar nenhuma série nova. O mistério que envolvia essa queda brusca após uma ascensão fulminante foi encerrado há poucos dias, quando Linda Bloodworth-Thomason escreveu um artigo para a revista The Hollywood Reporter. “As pessoas me perguntavam o que tinha acontecido”, ela contou. “Les Moonves me aconteceu”. O texto explicava como a contratação de Leslie Moonves ao cargo de presidente da rede CBS, em julho de 1995, acabou com sua carreira. Como ele cancelou suas séries e reprovou todos os pilotos que ela apresentou na rede, para fazê-la romper um contrato que previa uma multa generosa caso a iniciativa partisse da CBS. E como, sob seu comando, a rede que já tinha sido lar de “Mary Tyler Moore” e “Murphy Brown”, tirou do ar todos os programas de viés feminista para colocar no lugar séries com protagonistas masculinos, tornando-se um canal indissociável do gênero policial. Leslie Moonves foi demitido da CBS na segunda-feira (10/9) após uma coleção de denúncias de assédio sexual tornar sua permanência insustentável. Ainda não está claro se a produtora de “Designing Women” pretende fazer um revival com o elenco original, como irá acontecer com “Murphy Brown”, ou se planeja um reboot com novos personagens, como “Charmed” na rede CW.
The Conners: Spin-off de Roseanne ganha primeiro teaser
A rede americana ABC divulgou o primeiro teaser de “The Conners”, série derivada de “Roseanne”, encerrada após a demissão da atriz Roseanne Barr. O vídeo traz apenas o sofá vazio da série original, acompanhado pela frase: “O que vem a seguir?”. O sofá, por sinal, não é a única coisa que permaneceu do antigo programa. Todo o elenco original vai retornar, menos Roseanne Barr. Ela foi dispensada pela presidente da rede ABC após publicar um tuíte racista contra uma ex-funcionária do governo de Barack Obama. O tuíte ofensivo chegou a levar ao cancelamento da série, que, após negociações intensas, acabou resgatada como “spin-off” pela ABC. O canal entrou em acordo com Roseanne Barr para produzir “The Conners” sem nenhum crédito ou compensação financeira para a atriz, com o objetivo de assegurar o emprego de centenas de funcionários que foram surpreendidos com o cancelamento de “Roseanne”, a série mais assistida dos Estados Unidos na última temporada. “The Conners” tem estreia marcada para 16 de outubro nos Estados Unidos.
John Goodman diz que Roseanne vai morrer na trama do spin-off The Connors
O ator John Goodman revelou como Roseanne Barr será tirada da trama de sua própria série, “Roseanne”, que será relançada como “The Conners” na temporada norte-americana de outono, após a polêmica nas redes sociais que causou sua demissão. Em entrevista ao jornal britânico The Times, Goodman comentou inicialmente que o destino da personagem de Roseanne era “desconhecido”, mas acrescentou que o personagem dele “ficará triste porque sua esposa está morta”. Goodman admitiu que estaria triste de jeito, uma vez que toda a confusão envolvendo sua colega, que publicou um tuíte racista contra uma ex-funcionária do governo Obama e foi demitida pela rede ABC, o deixou de “coração partido”. “Eu pensei que era apenas showbusiness, que ia passar. Mas eu sofri por um período de cerca de um mês, em que eu fiquei muito deprimido”. O tuíte ofensivo chegou a levar ao cancelamento da série, que, após negociações intensas, acabou resgatada como “spin-off” pela ABC, com o retorno de todo o elenco, menos Roseanne Barr. “Eu sei que ela não é racista”, disse Goodman, que interpretou o marido de Barr desde a primeira encarnação da série, exibida originalmente entre 1988 e 1996. “Vou colocar desta forma, fiquei surpreso com a reação. E isso é provavelmente tudo que eu deveria dizer sobre isso”, afirmou, indicando que não concorda com a demissão da atriz. A opinião contrasta com a reação das filhas televisivas de Roseanne, que repudiaram as declarações da atriz nas redes sociais. Lecy Goranson admitiu ter ficada “devastada” pelos “efeitos do discurso de ódio e racismo sobre indivíduos e a sociedade”, enquanto Sara Gilbert, que foi a força motriz por trás do revival da série, chamou o comportamento de Barr de “abominável”. A ABC entrou em acordo com Roseanne Barr para produzir “The Conners” sem nenhum crédito ou compensação financeira para a atriz, com o objetivo de assegurar o emprego de centenas de funcionários que foram surpreendidos com a decisão do canal de cancelar a série, a mais assistida dos Estados Unidos na última temporada. “Enviei-lhe um email pessoal e a agradeci por isso”, disse Goodman. “Eu não recebi resposta, mas ela estava passando pelo inferno na época. E ela ainda está passando pelo inferno.” “The Conners” tem estreia marcada para 16 de outubro nos Estados Unidos.
Comercial do revival de Last Man Standing chama quem cancelou a série de idiota
A rede Fox divulgou o pôster e um novo comercial do revival de “Last Man Standing”, que volta à TV em novo canal, um ano após ter sido cancelada pela rede ABC. E o vídeo deixa clara a insatisfação da produção com seu antigo lar. “Por que eles cancelariam um programa popular que todo mundo ama?”, pergunta o personagem Kyle (Christoph Sanders), como escada para o protagonista Mike Baxter (Tim Allen) arrematar: “Talvez eles sejam um bando de idiotas!”. Nunca é demais lembrar que “Last Man Standing” fazia muito sucesso desde seu lançamento em 2011 e só perdia em audiência para “Modern Family” quando foi cancelada na ABC – vista em média por 6,4 milhões de telespectadores ao vivo em 2017. Muitos críticos comentaram, há um ano, que a ABC tinha realmente cometido um erro estratégico ao cancelar a série criada por Jack Burditt (roteirista das clássicas “Mad About You” e “Just Shoot Me”), em particular porque ela era muito popular na demografia dos eleitores de Donald Trump, perfil raro entre as séries exibidas nos Estados Unidos – porque os produtores de TV tendem a priorizar uma agenda progressista, evitando ao máximo ideais reacionários, como as preocupações machistas do personagem de Allen em sua sitcom. Mas “Last Man Standing” também era completamente ignorada pela crítica, a ponto de não possuir avaliação média no site Rotten Tomatoes. Sua volta pela Fox é estimulada por dois fatores. Trata-se de uma produção da casa, mais especificamente da 20th Century Fox Television, o que facilitou o acordo. O outro detalhe determinante foi o enorme sucesso do revival de “Roseanne”, sitcom que compartilha o mesmo viés político conservador de “Last Man Standing”. Por outro lado, “Roseanne” foi cancelada, apesar do sucesso, por conta da boca grande de sua protagonista, extremamente reacionária, que postou um comentário racista em seu Twitter contra uma ex-integrante do governo de Barack Obama. A série de comédia protagonizada por Tim Allen voltará para sua 7ª temporada em 28 de setembro
Kristen Bell negocia voltar a viver Veronica Mars em revival da série cult
A cultuada série “Veronica Mars” deve ganhar revival. Segundo a revista Variety, o produtor Rob Thomas está negociando com o serviço de streaming Hulu uma nova leva de episódios da atração, que voltará a ser estrelada por Kristen Bell. O contrato ainda não foi fechado, portanto os detalhes são vagos. Mas a trama provavelmente vai reencontrar a personagem-título após os eventos do telefilme de 2014, que marcou o primeiro revival da atração, uma das melhores séries adolescentes já feitas. O que estaria dificultando o projeto é a agenda lotada de Kristen Bell, que atualmente estrela a série de comédia “The Good Place” e se prepara para gravar sua voz em “Frozen 2”. Caso ganhe sinal verdade, a série deve voltar com duração reduzida, entre oito e dez episódios. A notícia coincide com afirmações anteriores da atriz e de Rob Thomas, que em duas ocasiões diferentes de 2017 mencionaram planos de retomar “Veronica Mars” como minissérie. “Veronica Mars” foi originalmente exibida entre 2004 e 2007 e se tornou cultuadíssima, como uma versão irônica de “Nancy Drew”. O humor ácido e auto-referencial revolucionou as séries de adolescentes, influenciando produções tão diferentes quanto “Gossip Girl” e “Riverdale”, sem esquecer, claro, de “iZombie”, do mesmo escritor. No Brasil, a série ganhou o subtítulo equivocado de “A Jovem Espiã”. Mas a personagem sempre foi uma aspirante a detetive, trabalhando com o pai detetive particular (vivido por Enrico Colantoni), para ajudá-lo a limpar seu nome, após ele ser considerado incapaz de continuar como chefe de polícia diante da repercussão de um grande caso de assassinato em sua cidadezinha. Por curiosidade, a intérprete da vítima, que também era a melhor amiga de Veronica, foi ninguém menos que Amanda Seyfried, estrela do musical “Mamma Mia!”. A maioria do elenco original da série voltou a se juntar no telefilme de 2014, filmado graças ao apoio dos fãs, via campanha do Kickstarter, que na época bateu recorde de arrecadação. Ironicamente, a Warner TV achava que não haveria interesse dos fãs num resgate da série, e só percebeu o entusiasmo quando os números surpreenderam o mercado. Agora, o estúdio se prepara para continuar a trama, junto com Bell e Thomas, mostrando as aventuras da Veronica adulta.
Ator de Friends entra na série Will & Grace
O ator David Schwimmer, até hoje lembrado como o Ross de “Friends”, vai estrelar um revival na TV americana, mas de outra série clássica. Ele foi escalado para um papel recorrente na 2ª (ou 10ª) temporada do revival de “Will & Grace”. Schwimmer interpretará o novo interesse amoroso de Grace (Debra Messing). A princípio, o ator participará de um arco de cinco episódios, mas os roteiros ainda estão sendo escritos. A participação em “Will & Grace” será o primeiro trabalho de Schwimmer num sitcom desde o fim de “Friends” em 2004. Numa guinada na carreira, o ator optou por fazer mais papéis dramáticos e virar diretor. A 10ª temporada de “Will & Grace” estreia no dia 4 de outubro nos Estados Unidos e a série já se encontra renovada pra seu 11º ano. No Brasil, a sitcom é transmitida pelo canal pago Fox.
Série Baywatch pode voltar em nova versão televisiva
Aparentemente, o fracasso do filme “Baywatch”, versão comédia da série lançada no Brasil como “S.O.S Malibu”, não prejudicou a valorização da marca. Segundo o Deadline, um reboot da série estaria sendo planejado pela FreeMantle Media, produtora que detém os direitos da atração originalmente exibida entre 1989 e 2001. O site cita Bob McCourt, um dos chefes da empresa, que diz que o fracasso comercial da recente versão cinematográfica, estrelada por Dwayne “The Rock” Johnson e Zac Efron, quase implodiu o interesse no revival. “Acho que pensamos que o filme poderia nos dar motivos para reiniciar a série de TV, mas considerando as críticas negativas e o fato dele não ter gerado bilheteria arrefeceram os ênimos”. O filme “Baywaych” naufragou no ano passado, ao faturar apenas US$ 177 milhões de bilheteria ao redor do mundo, dando prejuízo ao estúdio Paramount. Entretanto, a ideia da série teria voltado com força após a repercussão positiva do anúncio de relançamento dos episódios clássicos em versão remasterizada para TVs de alta definição. “Os resultados são fenomenais. Quando você tem o mar e obviamente a praia, gera uma série muito colorida, que se sobressai ainda mais quando você a coloca em HD”, comentou McCourt. “Acho acho que se esta versão remasterizada vai trazer uma nova audiência a ‘Baywatch’, então isso nos dará uma indicação real sobre se uma nova série pode ser bem sucedida. Nós definitivamente pensamos seriamente em fazer uma nova série”, acrescentou. Mais lembrada por exibir cenas em câmera lenta de atrizes de seios siliconados, balançando em biquínis vermelhos, a série original exibiu 242 episódios e fez a carreira de Pamela Anderson, Carmen Elektra, Yasmine Bleeth, Erika Eleniak e até David Hasselhoff, que já era conhecido dos fãs de “Supermáquina” – mas só tornou símbolo sexual após aparecer descamisado na praia de “Baywatch”.
Vídeo registra reencontro do elenco de Murphy Brown no cenário do relançamento da série
A rede CBS divulgou a primeira foto oficial (acima) e um vídeo do revival de “Murphy Brown”. A prévia registra o momento do reencontro do elenco para a primeira leitura coletiva dos roteiros, que aconteceu no estúdio de gravação, em meio ao cenário da produção. Por isso, há um clima de emoção e palmas que ressoam. A série original foi exibida durante dez anos, de 1988 à 1998, acompanhando os bastidores de um telejornal que tinha como estrela a jornalista celebridade Murphy Brown, uma ex-alcoólatra que se tornou mais ranzinza após passar por reabilitação. Assumidamente liberal, ela considerava o governo Bush seu maior inimigo, e quando não reclamava de tudo, tentava lidar com a família e problemas financeiros. Essa premissa acabou rendendo 17 troféus Emmy, tornando “Murphy Brown” uma das séries mais premiadas da CBS. O revival está a cargo da criadora da atração, Diane English, e a produção contará com todo o elenco original, inclusive a estrela Candice Bergen, vencedora de cinco Emmys de Melhor Atriz de Série de Comédia pelo papel-título. Com ela, retornam Faith Ford (Corky Sherwood, na série), Joe Regalbuto (Frank Fontana), Grant Shaud (Miles Silverberg) e até Dena Dietrich (Phyllis), que fez três participações na série. Além destes, há duas novas adições confirmadas: Nik Dodani (da série “Atypical”) como Pat Patel, um jovem que tem a responsabilidade de atualizar Murphy e a equipe do telejornal para as mídias sociais do século 21, e Jake McDorman (astro de “Limitless”) como o filho adulto da protagonista. Avery Brown era uma criança no final da série e será reintroduzido como um jornalista que segue os passos de sua mãe e se tornou muito parecido com ela, inclusive no espírito competitivo. Vale lembrar que o intérprete original do menino seguiu carreira de ator, mas os produtores não o convidaram para reprisar o papel porque seu tipo físico se tornou bem diferente do idealizado para o personagem. O Avery mais crescido da série foi vivido por ninguém menos que Haley Joel Osment, que após o fim de “Murphy Brown” foi ver gente morta em “O Sexto Sentido” (1999) e hoje em dia aparece gordinho e com indícios de calvície precoce em séries como “Arquivo X” e “Silicon Valley”. O revival vai estrear em 27 de setembro nos Estados Unidos.
Série clássica de ALF, o Eteimoso vai ganhar reboot
A WBTV, divisão televisiva da Warner, pretende reviver “ALF, o Eteimoso”, série que foi um grande sucesso de TV entre 1986 e 1990. E os criadores da atração, Tom Patchett e Paul Fusco, são os responsáveis pelo projeto, que será um reboot da história original. A série original acompanhava um alien peludo e sarcástico, dublado por Fusco, que, por parecer um bicho fofinho, acaba adotado por uma família suburbana e vai morar em sua garagem. Com 103 episódios produzidos no total, a série surpreendeu os fãs pelos final sombrio, em que o “E.T.” malcriado terminava capturado pelo governo. Felizmente, um telefilme de 1996, intitulado “Projeto ALF”, revelou que o “alien de pelúcia” tinha sido capaz de conquistar até os agentes que queriam exterminá-lo. “ALF” também chegou perto de ganhar um filme nos cinemas. A Sony Pictures planejava repetir com o personagem a combinação de animação e atores reais que tinha rendido o sucesso de “Os Smurfs” em 2011. Mas o fracasso do segundo longa dos “Smurfs” fez o projeto ser arquivado. Apesar de estar fora do ar por quase três décadas, ALF – que não é nome, mas a sigla de Alien Life Form, forma de vida alienígena – continua muito atual no imaginário popular. Nos últimos anos, o personagem-título apareceu (ou foi mencionado) em várias séries de TV (“Os Simpsons”, “Uma Família da Pesada”, “The Big Bang Theory”, “Mr. Robot”), filmes (“Guardiões da Galáxia”, “A Ressaca”) e comerciais (da DirecTV, Radio Shack e do game “XCOM: Enemy Unknown”. Por enquanto, a nova série ainda está em fase de desenvolvimento, sem nem sequer um canal vinculado à sua exibição. De todo modo, o site The Hollywood Reporter sugere que a trama pode ser uma continuação, com ALF de volta à Terra, às voltas com uma nova família.










