Vilão de “Stranger Things” vai estrelar remake de “Espírito Assassino”
O ator Jamie Campbell Bower, conhecido por seu papel como o vilão Vecna na série “Stranger Things”, vai estrelar o remake do terror clássico “Espírito Assassino” (Witchboard, 1986). O filme tem um enredo cheio de personagens e reviravoltas. A trama segue Emily, seu noivo Christian e um grupo de amigos que abre um café orgânico em uma casa antiga em Nova Orleans. Porém, Emily encontra no lugar um antigo tabuleiro de pêndulo, que já foi usado para convocar espíritos, o que a coloca em perigo. Christian busca ajuda de um especialista em ocultismo, mas o sujeito tem segredos próprios, conhecendo os destinos fatais que os ligam ao tabuleiro. Em meio a tudo isso, surge um grupo de bruxas que faz parte de um perigoso jogo que coloca a alma de Emily em risco. O filme original foi dirigido por Kevin Tenney (“Meu Amigo Pé Grande”), virou cult e chegou a ganhar duas continuações. O remake foi escrito por Greg McKay (produtor de “Noite dos Demônios”) e Chuck Russell (“A Bolha Assassina”), que também vai dirigir o filme. “Existe uma tradição no cinema de grandes atores ingleses que têm o carisma que associamos ao estrelato, bem como as habilidades de atuação para realmente ser um camaleão, interpretando uma variedade de tipos de personagens”, disse Russell, em comunicado. “Jamie Campbell Bower é esse tipo de ator e agora é o momento dele”. O novo “Witchboard” ainda não tem previsão de estreia. Jamie Campbell Bower será visto em breve no western “Horizon”, dirigido por Kevin Costner (“Yellowstone”), e no terror “True Haunting”, sobre o primeiro caso de exorcismo televisionado da história. Os filmes ainda não têm data de lançamento definida. Assista abaixo ao trailer de “Espírito Assassino”.
Diretor de “Pantera Negra” fará reboot de “Arquivo X”
O cineasta Ryan Coogler (“Pantera Negra: Wakanda para Sempre”) está desenvolvendo um reboot da série clássica “Arquivo X”. A informação foi divulgada por ninguém menos que Chris Carter, criador da atração original, durante sua participação no programa “On The Coast with Gloria Macarenko”. “Eu conversei com um jovem chamado Ryan Coogler, que vai remontar ‘Arquivo X’ com um elenco diverso”, revelou Carter. “Então, ele tem muito trabalho pela frente, porque nós cobrimos muito terreno”. Até o momento, a informação não foi confirmada por representantes de Coogler e da 20th Television, o estúdio por trás da série original. É possível que o reboot de “Arquivo X” seja exibido na plataforma de streaming Hulu, em vez da emissora original de “Arquivo X”, a Fox, já que a o canal e a 20th TV não fazem mais parte da mesma empresa após a aquisição da 21st Century Fox pela Disney. E a Hulu já começou a desenvolver reboots de séries da Fox, como “Futurama” e “O Rei do Pedaço”. “Arquivo X” acompanhou a rotina dos agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), responsáveis por investigar casos sobrenaturais. A série foi exibida originalmente entre 1993 a 2001, e ganhou um reboot em 2016, que durou duas temporadas. O remake de “Arquivo X” ainda não tem previsão de estreia. Ryan Coogler também está trabalhando no filme “Wrong Answer”, que deve voltar a reuni-lo com o ator Michael B. Jordan, com quem ele trabalhou em “Fruitvale Station: A Última Parada” (2013), “Creed: Nascido para Lutar” (2015) e “Pantera Negra” (2018). O filme não tem data de lançamento.
Um Corpo que Cai: Robert Downey Jr. pode estrelar remake de Hitchcock
Robert Downey Jr. deve estrelar o remake de “Um Corpo que Cai”, um dos maiores clássicos de Alfred Hitchcock. O projeto está em desenvolvimento na Paramount, e o ator é cotado para assumir o papel imortalizado por James Stewart no filme de 1958. O roteiro será assinado por Steven Knight, o criador de “Peaky Blinders”. O longa original acompanhava um detetive que se aposenta após sofrer um trauma, ficando com fobia de alturas. Esse medo volta a ser relevante no mistério da trama, quando um conhecido o convence a voltar a trabalhar num caso simples: seguir sua mulher, que está se portanto de forma bizarra. Sem saber, ele é envolvido numa trama elaborada, apaixonando-se por seu alvo e sendo posicionado para servir de testemunha do assassinato da mulher, como o álibi perfeito para o verdadeiro assassino. Só que este é apenas o começo da história. A trama sofre uma reviravolta quando o detetive descobre que a mulher morta está vivinha. Ou será que não é ela? A produtora Team Downey, de Robert Downey Jr. e sua esposa Susan Downey, produzirá o longa, e isso abre a possibilidade de o ator assumir o papel principal. O filme está confirmado, mas o posto do protagonista ainda não foi anunciado. A Paramount lançou o filme original, baseado no romance francês “D’entre les Morts”. E o longa geralmente figura entre os mais lembrados das listas dos Melhores Filmes de Todos os Tempos. Sua influência rendeu outros clássicos, desde a versão sexy “Dublê de Corpo”, de Brian de Palma, até a comédia “Alta Ansiedade”, de Mel Brooks. Vale lembrar que filmes de Hitchcock foram refeitos ao longo dos anos, incluindo os remakes de “Janela Indiscreta” (1998), o mal falado “Psicose” (1998) e o recente “Rebecca, a Mulher Inesquecível” (2020). Downey será visto em breve no próximo filme de Christopher Nolan (“A Origem”), “Oppenheimer”. O remake de “Um Corpo que Cai” ainda não tem previsão de estreia. Veja abaixo o trailer do filme original.
Atores de “Stranger Things” e “Euphoria” vão estrelar remake de “As Faces da Morte”
Os atores Dacre Montgomery (o Billy de “Stranger Things”) e Barbie Ferreira (a Kat de “Euphoria”) vão estrelar o remake de “As Faces da Morte” (1978), um documentário falso que se tornou um sucesso cult na era do VHS e que muitos acreditaram se tratar de um “snuff” legítimo. Para quem não lembra, o filme revoltante de 1978 apresentava imagens de mortes supostamente reais, vindas de “diversas fontes”, e tinha o objetivo claro de chocar. Mas era apenas ficção, com cenas criadas pelo diretor e roteirista John Alan Schwartz, que também apareceu num dos segmentos como líder de um culto canibal, mescladas a mortes por acidentes de tráfico. As cenas eram apresentadas como “pesquisa” de um certo Dr. Francis B. Gröss, que na verdade era o ator Michael Carr, responsável pela apresentação e narração de vários curtas mórbidos que encenavam execuções, assassinatos e todo tipo de cena sanguinária. O novo “As Faces da Morte” é uma produção da Legendary Pictures, e será escrito por Isa Mazzei e dirigido por Daniel Goldhaber, dupla responsável pelo ótimo “Cam” (2018), que deve apresentar uma proposta diferente para o filme, conforme eles mesmos indicaram. “’Faces da Morte’ foi uma das primeiras fitas de vídeo virais, e temos muita sorte de poder usá-lo como um ponto de partida para essa exploração dos ciclos de violência e da maneira como eles se perpetuam online”, disseram Mazzei e Goldhaber, em comunicado. Recebido com críticas extremamente negativas, “Faces da Morte” acabou virando um fenômeno nas locadoras, graças à crença do público de que as mortes eram reais e a um marketing que enfatizava a proibição de seu lançamento em 46 países – um exagero, embora as cenas violentas e (possível simulação de) mortes de animais tenham feito o filme ser censurado no Reino Unido, na Austrália e mais um punhado de países, e rendido processos de pais de adolescentes traumatizados. Considerado escandaloso, o filme virou tabu, ganhou popularidade e rendeu várias sequências – até “Faces da Morte VI”, sem contar “The Worst of Faces of Death” (1987) – e um documentário sobre como foi feito, “Faces of Death: Fact or Fiction?” (de 1999). Com o lançamento em Blu-ray do original, os efeitos toscos na gravação de algumas das “mortes” acabaram se tornando evidentes, mas isso só criou outro atrativo para a produção, como exemplo de terror trash. A proposta da Legendary é tentar transformar essas “fitas malditas” em uma nova franquia de terror. O remake de “Faces da Morte” ainda não tem previsão de estreia. Dacre Montgomery será visto a seguir no suspense “Went Up the Hill” e no drama “Spider & Jessie”, ambos ainda sem data de lançamento. Já Barbie Ferreira vai estrelar a comédia “The Young King” e o terror “House of Spoils”, também sem previsão para chegar aos cinemas.
Estrela de “Velozes e Furiosos” entra no remake de “O Matador”
A atriz Nathalie Emmanuel (de “Game of Thrones” e da franquia “Velozes e Furiosos”) entrou no remake de “O Matador” (1989), clássico de ação do diretor John Woo. Ela vai se juntar ao francês Omar Sy (“Lupin”) na produção desenvolvida para a plataforma Peacock. O filme original de 1989 acompanhava um assassino desiludido (vivido por Chow Yun-fat) que aceita um último trabalho, na esperança de usar o pagamento para restaurar a visão de uma cantora (Sally Yeh) que ele cegou acidentalmente numa “missão” anterior. Mais que a trama, o que marcou a produção foi a direção de Woo, especialmente o uso de câmera lenta em cenas de tiroteios sangrentos, que transformaram a violência num balé coreografado de morte. Omar Sy será o assassino e Nathalie Emmanuel interpretará a vítima que ele quer recompensar. O próprio Woo vai assumir a direção da refilmagem, que conta com um roteiro escrito a oito mãos por Matthew Stuecken, Josh Campbell (ambos de “Rua Cloverfield 10”), Eran Creevy (“Inimigos de Sangue”) e Brian Helgeland (“Lendas do Crime”). A produção ainda não tem previsão de estreia. Nathalie será vista a seguir em “Velozes e Furiosos 10”, que chega em 18 de maio no Brasil, e também está no elenco de “Megalopolis”, o próximo filme de Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”), ainda sem data de lançamento. Confira abaixo o trailer de “O Matador” original.
Bob Odenkirk vai estrelar remake do “pior filme do mundo”
O ator Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) vai estrelar o remake de “The Room” (2003), popularmente conhecido como o “pior filme do mundo”. A informação foi divulgada pelo site Slashfilm e, em seguida, confirmada pelo próprio Odenkirk. “Isso é real. Isto é verdade”, escreveu Odenkirk ao compartilhar a notícia do Slashfilm no seu Twitter. “E deixe-me dizer-lhe uma coisa, eu tentei o meu melhor para entregar cada fala, tão honestamente quanto pude… e me diverti muito”. O rumor de um possível remake de “The Room” já circulava na internet há algumas semanas. Conforme foi apurado, a produção é da Acting For a Cause, uma organização que arrecada dinheiro para várias causas de caridade pedindo doações vinculadas a apresentações digitais. Fundada e dirigida por Brando Crawford (“Julius Caesar Live!”), a organização já recebeu ajuda de nomes como Zazie Beetz (“Atlanta”), Julia Fox (“Jóias Brutas”), Alex Wolff (“Hereditário”) e Justice Smith (“Pokémon: Detetive Pikachu”). O remake de “The Room” busca arrecadar fundos para a organização sem fins lucrativos amfAR, uma fundação de pesquisa para AIDS. O próprio Crawford compartilhou imagens das filmagens do remake, que aconteceram em janeiro. O ator Cameron Kasky também postou algumas fotos ao lado de Odenkirk, e marcou a atriz Bella Heathcoate (“Demônio de Neon”), indicando que ela deve interpretar a “vilã” Lisa (originalmente interpretada por Juliette Daniels). Escrito, dirigido, produzido e estrelado por Tommy Wiseau, “The Room” foi uma produção independente caótica e financiada secretamente pelo próprio protagonista como um veículo para o seu “talento”. A ruindade do filme é tamanha que a obra acabou ganhando um status de cult, gerando exibições especiais que muitas vezes contam com a participação do próprio Wiseau, que continua a promover o filme até hoje. “The Room” também gerou um livro escrito por Greg Sestero, que co-estrelou essa pérola ao lado de Wiseau, além do elogiado filme “O Artista do Desastre”, dirigido e estrelado por James Franco, que conta os bastidores da produção. O remake ainda não tem data de lançamento. Assista abaixo ao trailer de “The Room”. Bob Odenkirk será visto a seguir na série “Lucky Hank”, com estreia marcada para 19 de março no canal pago americano AMC. This is real. This is true. And let me tell you, I tried my best to SELL every line, as honestly as I could…and I had a BLAST https://t.co/v261E1DKnG — Mr. Bob Odenkirk (@mrbobodenkirk) March 9, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por B̸R̸A̸N̸D̸O̸ ̸C̸R̸A̸W̸F̸O̸R̸D̸ (@professorbrando) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cameron “Ron” Kasky (@cameronkasky)
HBO desiste de reviver “True Blood” e “A Sete Palmos”
A HBO não vai mais reviver as séries “True Blood” e “A Sete Palmos” (Six Feet Under). A revelação foi feita pelo chefão do canal, Casey Blois, em entrevista publicada nesta quarta (22/2) na revista Variety. De acordo com Bloys, o revival de “A Sete Palmos” nunca passou da fase de pitching – apresentação de ideias. Entretanto, ele confirmou o desenvolvimento do remake de “True Blood”, observando que alguns roteiros foram escritos, “mas nada que parecesse ter chegado lá” em termos de despertar interesse. As duas séries foram criadas por Alan Ball. “A Sete Palmos” foi exibida pela HBO entre 2001 e 2005, período em que se tornou um dos primeiros hits do canal. Ela entrou para a história da televisão graças a seu capítulo final, considerado por muitos críticos como o melhor final de série de todos os tempos. A notícia da nova produção tinha agradado quem achava o fim original perfeito. A série girava em torno da Família Fisher, dona de uma funerária em Los Angeles, mostrando seus problemas afetivos em meio a velórios e funerais. Misturando dramaticidade mórbida com tom de comédia sombria, a atração teve cinco temporadas, totalizando 63 episódios com um elenco fantástico, que destacava Michael C. Hall (“Dexter”), Peter Krause (“9-1-1”), Lauren Ambrose (“Servant”), Frances Conroy (“American Horror Story”), Mathew St. Patrick (“Sons of Anarchy”), Freddy Rodriguez (“Bull”) e Rachel Griffiths (“Brothers and Sisters”), além de incluir participações recorrentes de Richard Jenkins (“A Forma da Água”), Jeremy Sisto (“FBI”), Justina Machado (“One Day at a Time”), Lili Taylor (“Perry Mason”), James Cromwell (“O Artista”), Ben Foster (“A Qualquer Custo”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Peter Facinelli (“Crepúsculo”) e Rainn Wilson (“The Office”). Já “True Blood” era uma série de vampiros estrelada por Anna Paquin, Stephen Moyer e Alexander Skarsgard, que durou sete temporadas entre 2008 e 2014. O projeto em desenvolvimento era uma nova adaptação dos livros de Charlaine Harris, que inspiraram a série original, que tinha à frente o roteirista-produtor Roberto Aguirre-Sacasa, criador de “Riverdale” e “Aventuras Sombrias de Sabrina”. Ele escreveu o roteiro do piloto com a roteirista Jami O’Brien (criadora “NOS4A2”). A negativa foi a segunda derrota de Aguirre-Sacasa em emplacar uma série de vampiros contemporânea, após “The Brides”, sobre as três “Noivas de Drácula”, ter seu piloto rejeitado na rede ABC.
Atriz de “Retrato de Uma Jovem em Chamas” será a nova Emmanuelle
A atriz Noémie Merlant, conhecida por seu papel em “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (2019), será a nova Emmanuelle do cinema. Ela vai substituir a atriz Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”), anteriormente escalada para o papel. Merlant não é estranha a histórias de cunho sexual. Além de “Retrato de Uma Jovem em Chamas”, sobre uma pintora e uma modelo que se apaixonam em uma ilha isolada no final do século 18, ela também estrelou o drama “Curiosa” (2019), uma história sobre liberdade sexual, e “Jumbo” (2019), que mostra uma jovem tímida que trabalha em um parque de diversões e se apaixona por um dos brinquedos – chegando a fazer sexo com a máquina. Mais recentemente, ela foi vista na comédia “L’innocent” (2022) e no drama “Tár” (2022). “Ela é uma escolha artística pura, óbvia, como foi Anamaria Vartolomei em meu filme anterior”, disse a diretora Audrey Diwan, que ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza por “O Acontecimento” (2021), um filme sobre aborto passado nos anos 1960. “Eu amo Léa Seydoux, quero fazer um filme com ela um dia. Mas para mim, ela não era a personagem que eu imaginava. De ‘Retrato de uma Jovem em Chamas’ a ‘Tár’, nunca deixei de me deixar seduzir pela força da atuação de Noémie. Ela abraça a ideia da personagem, capaz de desempenhar ao mesmo tempo a autoridade e a sedução. Noémie redefine a mulher francesa. Sua atitude, seu sorriso, aquela pitada de insolência que sempre vem à tona. Também sou sensível à ideia de encontrar na minha atriz uma parceira intelectual, aquela com quem crio a personagem. O filme requer um enorme envolvimento, confiança mútua. E eu sei que encontrei a pessoa certa”. Como diretora, Diwan explicou que pretende priorizar o ponto de vista feminino da trama. “Adoro histórias contadas por meio do corpo”, disse Diwan ao site Deadline. “Com ‘O Acontecimento’, passei os últimos anos explorando a ideia da dor. Então, eu diria que ‘naturalmente’ eu queria explorar o prazer. Gostaria de devolver-lhe as suas cartas de nobreza, gosto de filmar o corpo olhando-o com atenção mas não de forma provocativa. E quero abraçar uma gramática própria da noção de erotismo. O erotismo se baseia tanto no que mostramos quanto no que escondemos. É daí que vem a emoção.” Além de dirigir, Diwan também escreveu o roteiro da nova versão, ao lado de Rebecca Zlotowski (“A Prima Sofia”). “Inicialmente, quando escrevo, sempre sinto a necessidade de buscar uma conexão íntima com a história”, disse a diretora. “Então meu filme vai se passar nos dias de hoje, e Emmanuelle é uma mulher que tem quase a minha idade. Quis explorar a busca dela por prazer, o que ela representa quando você já abriu um caminho na vida. Quando não estamos em descoberta, mas em pesquisa. Com minha co-roteirista Rebecca Zlotowski, imaginamos uma mulher que tem poder, que lutou para escapar, escalou sua montanha e também construiu uma armadura para si mesma. Ela se sente sozinha. Mas como sair da solidão? ‘Emmanuelle’ é a história de uma mulher tentando se deixar ir. Todo o filme é sobre traçar um caminho para o outro.” Em relação à trama, Diwan explicou que a história vai se passar num hotel de luxo em Hong Kong, onde a protagonista trabalha. “Gosto da ideia dos corredores onde meus personagens se tocam, se encontram, se procuram”, contou ela. “Além da questão dos corpos, quero explorar a idea de um mundo que formata qualquer forma de relacionamento, buscar como esse sistema pode dar errado, como nos conectamos com os outros, como tocamos nossa própria vulnerabilidade. O que tecem entre eles laços cada vez mais profundos. Com um estranho em particular, um cliente do hotel. Mas não direi mais por enquanto. Este é o princípio, o que mostramos e o que escondemos.” Clássico do cinema erótico, o filme original chegou a ser proibido no Brasil pela ditadura militar e só foi liberado no começo da abertura política, seis anos depois de escandalizar o mundo. A produção de 1974 do diretor Just Jaeckin transformou a holandesa Sylvia Kristel na maior símbolo sexual da década pela quantidade de aventuras que protagonizou, tanto com homens quanto com mulheres, durante férias na Tailândia. O repertório era um verdadeiro manual de sexo, começando pelo seleto “mile high club” (sexo em avião). Silvia Kristel ficou tão famosa que até trabalhou em novela da Globo (“Espelho Mágico”) no período em que o público estava impedido de ver o filme no país. A trama, por sua vez, é baseada no livro “Joys of Woman”, escrito por Marayat Rollet-Andriane em 1959 e publicado com o pseudônimo Emmanuelle Arsan em 1967 – e rebatizado de “Emmanuelle” em seu lançamento no Brasil. Hoje, claro, o filme original perdeu a capacidade de escandalizar, mas suas cenas ainda continuam superando a trilogia “Cinquenta Tons de Cinza”. A expectativa é que a nova versão seja ainda mais picante, além de assumir em linhas mais claras a “subtrama” de empoderamento de Emmanuelle, a esposa entediada que descobre a liberdade sexual. A nova “Emmanuelle” ainda não tem data para chegar aos cinemas. Veja abaixo o trailer não explícito do filme original.
Trailer de “Perry Mason” apresenta o grande caso da 2ª temporada
A HBO divulgou o trailer legendado da 2ª temporada de “Perry Mason”, em que o protagonista lida com novos casos envolvendo assassinato e conflitos sociais. As imagens também destacam a repressão violenta da polícia numa favela de imigrantes latinos e a dificuldade enfrentada por Mason e sua equipe para encontrar provas contra os homens mais poderosos da cidade. A 2ª temporada vai se passar alguns meses após o julgamento do caso Dodson, visto na 1ª temporada, com Perry se mudando da casa na fazenda e trocado sua jaqueta de couro por um terno bem passado para frequentar tribunais. Apesar disso, a história se passa no pior ano da Depressão, o que faz Perry e Della (Juliet Rylance) buscarem casos civis para sua firma, abandonando o trabalho criminal. Infelizmente, não há muito trabalho para Paul (Chris Chalk) em testamentos e contratos, então ele fica por conta própria. Mas um caso proeminente acaba dominando a atenção de Los Angeles, e a constante busca de justiça da parte de Perry revela que nem tudo é o que parece. O revival de “Perry Mason”, desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., também tem seu elenco reforçado por Katherine Waterston (da franquia “Animais Fantásticos”), Peter Mendoza (“NCIS”), Hope Davis (“Love Life”), Jon Chaffin (“BMF”), Fabrizio Guido (“Mr. Iglesias”), Onohoua Rodriguez (“The Shield”) e Jee Young Han (“Zoey’s Extraordinary Playlist”). O maior diferencial da atração em relação às adaptações anteriores do personagem é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros de Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, foi ao ar de 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas pois Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último capítulo da série clássica, em 1966. Os novos episódios estreiam na HBO em 6 de março.
Roteirista de “Missão Pijamas” vai escrever remake de “Splash – Uma Sereia em Minha Vida”
A Disney contratou Sarah Rothschild, roteirista do filme da Netflix “Missão Pijamas”, para escrever o remake da comédia clássica “Splash – Uma Sereia em Minha Vida”, grande sucesso dos anos 1980. O projeto está em desenvolvimento desde 2016, quando Brian Grazer, produtor do filme de 1984, revelou que estava desenvolvendo a refilmagem. Na época, ele disse que havia “uma grande estrela envolvida”, mas não podia adiantar detalhes porque o projeto ainda não tinha sido anunciado. Mesmo assim, ele confirmou que a nova produção deveria se basear no roteiro original de “Splash”, intitulado “Wet”, que narrava a história pelo ponto de vista da sereia – vivida por Daryl Hannah em 1984, no auge de sua popularidade. Grazer confirmou. “Sim. Vamos partir daí, mas não posso revelar a mudança”. Dirigido por Ron Howard, o filme mostrava o relacionamento entre a sereia Madison (Hannah) e o empresário Allen Bauer (Tom Hanks). Ele tinha sido salvo do mar ainda criança pela sereia e, 25 anos depois, os dois se reencontram, fazendo com que ela decida deixar seu habitat para procurá-lo em Nova York. Unidos e apaixonados, eles são separados por pesquisadores governamentais, que a sequestram para estudos. Veja o trailer do filme original.
Anthony Hopkins vai estrelar remake de filme argentino
O ator Anthony Hopkins (“Meu Pai”) vai estrelar o thriller “Locked”, remake do filme argentino “4×4” (2019), que será produzido pelo cineasta Sam Raimi (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”). A trama do filme original mostra um bandido que arromba um carro equipado com um sistema especial que o mantém preso em seu interior sem que ninguém possa ouvi-lo pedir socorro. Curiosamente, “4×4” já teve um remake brasileiro chamado “A Jaula”, estrelado por Chay Suede (“Minha Fama de Mau”) e Alexandre Nero (“Filhos da Pátria”). A nova versão será escrita por Michael Arlen Ross (“Fallen: O Filme”) e dirigida por David Yarovesky (“Noitários de Arrepiar”). E o elenco ainda contará com Glen Powell (“Top Gun: Maverick”). “Dave Yarovesky elevou tanto o material em ‘Noitários de Arrepiar’, e ele foi nossa primeira escolha para isso”, disse Raimi ao site Deadline. “O roteiro era tão bom e ele é um comunicador tão bom que conseguimos despertar o interesse de Anthony Hopkins, que para a minha geração é o maior ator de todos os tempos”. Em relação a Glen Powell, Raimi disse que o seu personagem “tem uma alma que é lentamente revelada à medida que o filme avança. Parece que ele é apenas um ladrão, alguém que não se importa com os outros, mas conforme o filme se desenrola, você percebe que ele tem uma esposa e um filho que ama e é injustiçado, e toda essa experiência lhe dá a chance de refletir a respeito de como ele os tratou e como ele viveu sua vida com eles”. “Locked” ainda não tem previsão de estreia. Anthony Hopkins poderá ser visto a seguir no Brasil no drama “Um Filho”, sua nova parceria com o cineasta Florian Zeller (“Meu Pai”), que chega aos cinemas nacionais em 23 de março. Assista abaixo aos trailers de “4×4” e “A Jaula”.
Remake de “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” com Jack Harlow ganha primeiro teaser
A 20th Century Studios divulgou o primeiro vídeo de “White Men Can’t Jump”, remake da comédia “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” (1992). A prévia mostra o ator Sinqua Walls (“Nanny”) e o rapper Jack Harlow nos papéis antes interpretados pelos então jovens Wesley Snipes (“Os Mercenários 3”) e Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”). O vídeo mostra a dupla jogando basquete e, em certo momento, o personagem de Harlow defende que Paul Thomas Anderson é o melhor cineasta da atualidade. Walls rebate: “Spike Lee é o maior diretor vivo”. E isso dá início a uma discussão. Escrito e dirigido por Ron Shelton, “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” era uma homenagem ao basquete de rua. Na trama, Sidney Deane (Snipes) e Billy Hoyle (Harrelson) são dois grandes atletas amadores que se conhecem nas quadras, e quase brigam de imediato (o título deriva de uma provocação de Sidney a Billy). Um dia, eles decidem deixar as diferenças de lado e se aliar para vencer um grande torneio. A nova versão foi escrita por Kenya Barris e Doug Hall (respectivamente o criador e o roteirista da série “Black-ish”), e dirigida por Calmatic (“House Party”). O elenco ainda conta com Lance Reddick (“Bosch”), Teyana Taylor (“Um Príncipe em Nova York 2”) e Laura Harrier (“Hollywood”). O projeto será o primeiro trabalho de Harlow como ator. Em entrevista à rádio Apple Music 1, ele contou que “eu gastei bastante tempo no roteiro… Tentei não ter ego durante o teste de elenco, fazer anotações, fazer o que tinha que fazer. Eu só quero manda bem. Eu só quero ser bom e quero fazer tudo o que puder para que seja bom”. O novo “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” estreia em 19 de maio na plataforma de streaming Hulu.











