Sophie Turner vai virar princesa britânica em série animada
A atriz Sophie Turner entrou no elenco de “The Prince”, série em desenvolvimento para HBO Max, criada pelo produtor-escritor-dublador de “Uma Família da Pesada” (Family Guy) Gary Janetti. A série é baseada nas crianças da família real britânica e centrada nas travessuras do príncipe George, de sete anos, primogênito do príncipe William e Kate Middleton, duquesa de Cambridge. O próprio Janetti dubla o príncipe do título, enquanto Turner fará a voz da sua irmã, a princesa Charlotte. O criador da série publicou uma prévia do desenho, já com a voz da estrela de “Game of Thrones”, em seu Instagram. “Conheça Charlotte – Sophie Turner”, escreveu Janetti na legenda do vídeo, com tema de Halloween. No clipe, George tenta coordenar as fantasias de Halloween de seus irmãos, apenas para perceber que eles escolheram suas próprias roupas para a ocasião – e nenhuma tem a ver com a dele. Veja abaixo. “The Prince” também conta com Orlando Bloom (“O Senhor dos Anéis”) como o príncipe Harry, Condola Rashad (“Billions”) como Meghan Markle, Lucy Punch (“Lemony Snicket: Desventuras em Série”) como Kate Middleton, Iwan Rheon (também de “Game of Thrones”) como o príncipe William, Tom Hollander (“Bohemian Rhapsody”) como o príncipe Charles, Frances de la Tour (“Enola Holmes”) como a Rainha Elizabeth e Alan Cumming (“Instinct”) como o mordomo de George, Owen. Produção da 20th Television e do estúdio de animação Bento Box Entertainment, “The Prince” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Meet Charlotte – Sophie Turner @sophiet The Prince coming to @hbomax Uma publicação compartilhada por Gary Janetti (@garyjanetti) em 31 de Out, 2020 às 9:19 PDT
Donald Trump reclama de Meghan Markle após atriz fazer campanha por votação nos EUA
A atriz Meghan Markle incomodou Donald Trump ao participar de uma campanha de inventivo ao voto nas eleições. Nos Estados Unidos, o voto é facultativo e a duquesa entrou no movimento encabeçado por Michelle Obama para estimular a população a ir às urnas. “Não sou fã dela. Desejo muita sorte ao Harry, ele vai precisar”, reagiu Trump durante uma entrevista coletiva. A declaração do presidente dos Estados Unidos hoje veio um dia após Meghan Markle e o Príncipe Harry aparecerem em um vídeo convidando os americanos a rejeitarem “o discurso de ódio” e votarem nas eleições presidenciais. Foi a primeira aparição do casal na TV após a saída da Família Real. “Conforme nos aproximamos em novembro, é vital que rejeitemos o discurso de ódio, desinformação e negatividade online”, disse o duque ao lado de Meghan, que também se pronunciou, afirmando que era importante votar para ter a voz ouvida. “Quando votamos, nossos valores são colocados em prática e nossas vozes são ouvidas. Sua voz é um lembrete de que você é importante, porque você importa e merece ser ouvido”, ela afirmou. No vídeo, a duquesa, que poderá votar nas eleições dos EUA deste ano, não mencionou nenhum partido político ou candidato, e seus porta-vozes disseram à BBC que seus comentários eram um “pedido de decência”.
Príncipe Harry e Meghan Markle assinam contrato com a Netflix
O príncipe Harry e Meghan Markle assinaram um acordo com a Netflix, que prevê a produção de documentários, filmes, séries e programas infantis. O foco será em conteúdos inspiradores e transformadores, o que lembra o projeto de outro casal famoso na Netlix, Michelle e Barack Obama – que venceram o Oscar como produtores do documentário “Indústria Americana” (2019). O acordo acontece seis meses depois de o casal abdicar das funções reais. Eles estão morando atualmente na Califórnia. Meghan fez sucesso na série “Suits”, mas se despediu da personagem ao se casar com Harry e muitos acreditavam que ela seguiria o exemplo de Grace Kelly, abandonando Hollywood ao entrar na família real. “Estamos incrivelmente orgulhosos de que eles tenham escolhido a Netflix como casa criativa e animados para contar histórias com eles, que ajudem a construir resiliência e entendimento para audiências do mundo todo”, disse Ted Sarandos, chefe-executivo e de conteúdo da Netflix, em comunicado “Nosso foco será em criar conteúdo que informa e traga esperança. Como pais novos, fazer programas que inspirem as famílias é importante para nós. Este alcance sem precedentes permitirá que compartilhemos conteúdos de impacto, que inspire ações”, Harry e Meghan acrescentaram. O casal fundou uma produtora, ainda sem nome, para trabalhar em parceria com a Netflix. Eles também estão empenhados em apresentar vozes diversificadas na frente e atrás das câmeras e nas diferentes áreas de sua produtora, que está contratando pessoal.
Príncipe Harry estreia na Netflix em documentário sobre esportes paralímpicos
O príncipe Harry estreou na Netflix, com o lançamento do documentário “Pódio para Todos” (Rising Phoenix), que conta a história dos Jogos Paralímpicos. A data da estreia coincide com a previsão original da Paralimpíada de Tóquio, que acabou adiada para 2021 por conta da pandemia do coronavírus. Harry foi um dos entrevistados para o longa, após criar um evento competitivo de estilo Paralímpico em 2014, os Jogos Invictus. “Muitas pessoas, com base no que ouviram, pensaram que seria um fracasso e que não conseguiriam vender os ingressos”, ele lembrou. “Os estádios estavam lotados. O esporte era incrível. E o que eles viram foi, sem dúvida, melhor do que as próprias Olimpíadas.” Em seu depoimento, ele exalta a importância dos jogos e lamenta que “aqueles que são referidos como deficientes não estão sendo incentivados ou aceitos na sociedade em geral”, mas que o esporte é capaz de mudar vidas, tanto entre os que competem quanto entre os que assistem. “Para mim e para tantas pessoas lá fora, especialmente crianças, ver indivíduos como esses seguirem em frente e alcançarem o que conquistaram… nenhuma quantidade de livros que você ler, ensinar ou estudar será capaz de transmitir a mesma inspiração que assistir a algo que todos dizem ser impossível.” Um porta-voz de Harry afirmou que ele estava “orgulhoso” de ter contribuído para o filme. Veja abaixo o trailer legendado do documentário, lançado nesta quarta (26/8) em streaming.
Criador de The Crown diz que série não incluirá Meghan Markle
Peter Morgan, o criador de “The Crown”, confirmou que a série vai acabar antes de tocar no casamento do príncipe Harry e da atriz Meghan Markle. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, ele afirmou que a trama deve seguir apenas até o período entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000. “Eu simplesmente acho que as pessoas se tornam mais interessantes com o tempo. Meghan e Harry, por exemplo, estão no meio de suas jornadas, e eu não sei qual jornada será, ou como vai terminar. Eu desejo felicidade a eles, é claro, mas me sinto mais confortável em escrever sobre coisas que aconteceram há pelo menos 20 anos atrás. Eu tenho uma espécie de ‘regra dos 20 anos’.” Graças a essa “regra” de Morgan, as polêmicas mais recentes da família real ficarão fora da série. Elas incluem, além da primeira integrante negra da nobreza britânica e o rompimento de Harry com a monarquia, o recente escândalo envolvendo o príncipe Andrew, que também deixou as obrigações públicas após acusações de abuso sexual de menores. “Vinte anos é tempo o bastante para termos distância e entender algo, entender o papel, a posição e a relevância de um fato ou de uma pessoa. Coisas que parecem imensamente importantes hoje serão esquecidas no futuro, e outras coisas se provarão mais relevantes, historicamente falando”, explicou Morgan. Ele justificou essa distância temporal como forma de saber como as situações terminam, algo, por exemplo, que faltou na afobação de “O Mecanismo”. O escritor ainda ponderou que escreve ficção e não “uma narrativa jornalística”, abordagens que se confundiriam se ele escrevesse sobre fatos mais recentes. “Há jornalistas o bastante escrevendo sobre essas coisas. Para escrever ficção, você precisa de distância, e metáfora”, explicou. Mesmo assim, ele considera que a história de Harry e Meghan não é única, e que a série acaba abordando situações similares. “Tivemos tantos exemplos de complicações maritais, seja Wallis Simpsons e Edward 6º, ou Diana e príncipe Charles. Tivemos muitas mulheres que se casaram com membros da família real, mas não se sentiram bem-vindas nesta instituição. Podemos facilmente contar a história de Harry e Meghan sem contar a história de Harry e Meghan”, concluiu.
Príncipe Harry participará de episódio comemorativo de Thomas e Seus Amigos
O príncipe Harry gravou uma participação especial para a série animada britânica “Thomas e Seus Amigos”. A produção ganhou um vídeo de bastidores que revela os detalhes do projeto. O episódio é comemorativo dos 75 anos da criação de “Thomas e seus Amigos” e também traz versões animadas do pai e da avó de Harry, que são o príncipe Charles e a rainha Elizabeth II. Na trama, um dos amigos de Thomas recebe uma honra especial no palácio de Buckingham. O desenho é baseado na coleção literária sobre locomotivas falantes “The Railway Series”, do reverendo Wilbert Awdry, que começou a ser publicada em 1945 e segue até hoje. Seu filho Christopher, para quem ele concebeu as histórias originais, continuou seu legado com novas publicações a partir de 1983. A série animada, por sua vez, foi lançada no Reino Unido em 1984 pelo canal ITV. Os primeiros anos tiveram alguns hiatos de produção, porque a técnica utilizada, animação computadorizada, ainda estava dando seus primeiros passos e a renderização era extremamente demorada. Por isso, a série vai chegar apenas à sua 24ª temporada com o lançamento do episódio especial. Apesar disso, a produção tem a mesma idade do príncipe Harry, atualmente com 35 anos. Intitulado “Thomas e Seus Amigos: Visitando a Rainha” (Thomas & Friends: The Royal Engine), o capítulo contará com introdução de Harry, que falará justamente sobre suas lembranças de infância do desenho. “Muitas crianças foram entretidas, inspiradas e educadas em temas importantes por essas histórias e personagens”, ele declarou em comunicado. Além de Harry, o desenho também contará com participação da atriz Rosamund Pike (“Garota Exemplar”), que vai dublar uma personagem chamada Duquesa, a locomotiva falante da família real. O especial será disponibilizado pela Netflix em todo o mundo, inclusive no Brasil, na sexta-feira (1/5). Veja abaixo o vídeo com cenas e bastidores da produção.
Primeiro filme de Meghan Markle em sua volta a Hollywood ganha trailer da Disney
O primeiro trabalho de Meghan Markle após se tornar a duquesa de Sussex foi confirmado, com o lançamento do trailer oficial. Em janeiro, a imprensa britânica afirmou que a volta da atriz para Hollywood aconteceria como dubladora de um desenho da Disney. A notícia, porém, estava apenas parcialmente correta. Meghan realmente usa voz no novo trabalho, que, de fato, é uma produção da Disney. Mas ela não dubla um personagem, muito menos estrela um desenho animado. Na verdade, a atriz narra um documentário sobre elefantes, que será lançado no dia 3 de abril na plataforma Disney+ (Disney Plus). Intitulada “Elephant”, a produção é apresentada como a jornada de uma família de elefantes pela África. O trailer é compartilhado por outra produção da Disney, “Dolphin Reef”, um documentário sobre golfinhos narrado pela atriz Natalie Portman. Ambos serão lançados no mesmo dia em streaming. O projeto teve início há cerca de um ano, quando, por saberem da paixão de Meghan pela proteção animal, os cineastas Mark e Vanessa Berlowitz a convidaram para fazer a narração. Ou seja, o trabalho em “Elephant” foi fechado antes de Meghan e seu marido, o príncipe Harry, cogitarem abandonar seus cargos na realeza sênior – ato que entrará em vigor na terça (31/3). A atriz gravou a narração no outono passado, em Londres. Portanto, logo antes de Harry anunciar os planos do casal para se afastar da família real britânica. O que permite especular que uma coisa pode ter relação com a outra – especialmente diante do trailer que apresenta a atriz como “Meghan, a duquesa de Sussex”. Veja abaixo.
Empresa oferece fortuna para Meghan Markle voltar a Suits
Uma empresa alemã de cosméticos, chamada Biotulin, ofereceu publicamente US$ 5 milhões para Meghan Markle voltar à série “Suits”. Nem precisaria ser uma volta grandiosa, apenas uma aparição de 5 segundos na série que a tornou famosa, desde que esse tempo seja gasto com product placement. Em tuíte endereçado ao CEO da empresa de mídia NBCUniversal, responsável por “Suits”, a Biotulin escreveu: “Atenção Steve Burke, estamos oferecendo de novo US$ 5 milhões por uma aparição de 5 segundos da Meghan Markle usando nosso gel botox biológico na série ‘Suits’. Por favor, cheque a oferta com o agente dela”. Segundo a empresa alemã, Meghan é usuária de um creme com botox orgânico de sua marca. Só que a companhia, que jura conhecer muito bem os hábitos de beleza da atriz, desconhece completamente o detalhe principal que inviabiliza sua proposta. Maghan não poderia voltar para “Suits” nem que quisesse, porque a série acabou. O último episódio foi exibido em 25 de setembro nos EUA, 18 meses após ela sair da série. Já a atriz se despediu da personagem Rachel Zane em 25 de abril de 2018. Na história, ela trocou o trabalho na firma advocacia de “Suits” pela vida de casada, refletindo sua própria história pessoal, em que abandonou a série para se casar com o príncipe Harry. Recentemente, Meghan e Harry se afastaram dos deveres reais e se mudaram para o Canadá com o filho Archie. Ela tem realmente planos de retomar a carreira artística, com apoio do marido. Att. Steve Burke: We are again offering you 5 million $ for a 5 sec. appearance of Meghan Markle with our biological Botox gel BIOTULIN in your TV series “Suits”. Pls. check our offer with her agent.#biotulin @NBCUniversal #stephenbburke @nbc @nbcnews — Biotulin (@Biotulin) March 2, 2020
Príncipe Harry e Meghan Markle não vão mais usar o título de Alteza Real
O Palácio de Buckingham anunciou neste sábado (18/1) que o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle — duque e duquesa de Sussex — não vão mais utilizar o título de “Alteza Real”. Além disso, deixarão de receber dinheiro público para os chamados “deveres reais”. As mudanças começam a valer a partir do fim de março. Harry e Meghan ainda deverão reembolsar o governo britânico pelos custos da reforma da residência na qual viviam. As obras foram orçadas em 2,4 milhões de libras (cerca de R$ 11,6 milhões) e geraram protestos dos contribuintes britânicos. As reclamações aumentaram ainda mais quando o casal anunciou que iria morar no exterior. A nota possui um trecho assinado pela rainha Elizabeth, de 93 anos. Ela afirma que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da minha família”. A monarca ainda agradeceu “por todo o trabalho dedicado em todo o país, na Commonwealth e além dela”, e diz que está “particularmente orgulhosa de como Meghan se tornou tão rapidamente um membro da família.” O trecho assinado pelo Palácio de Buckingham reforça que “embora não possam mais representar formalmente a rainha, os Sussex deixaram claro que tudo o que fizerem continuará a defender os valores de Sua Majestade”, e que “são gratos à Sua Majestade e à família real por seu apoio contínuo enquanto embarcam no próximo capítulo de suas vidas”. A mudança de status foi iniciativa dos próprios duques de Sussex, que em 8 de janeiro anunciaram que iriam deixar a função de “membros seniores” da família real para buscar sua independência financeira. Após uma reunião na última segunda-feira (14/1), a rainha Elizabeth concordou em realizar um período de transição para que o casal possa abandonar gradualmente seu papel de primeiro plano na realeza. O casal alegou se sentir desconfortável com a pressão da mídia e disse que pretende dividir seu tempo entre Reino Unido e América do Norte e ser financeiramente independente. Segundo boatos, Meghan já teria até assinado contrato para dublar uma animação da Disney.
Rainha Elizabeth II se pronuncia sobre pedido de independência de “Harry e Meghan”
A rainha Elizabeth II, do Reino Unido, emitiu um comunicado real nesta segunda (13/1), após realizar uma reunião de família sobre o desejo de independência do príncipe Harry e de sua mulher, a atriz Meghan Markle. No comunicado, a monarca afirma “respeitar totalmente” a vontade do casal de abandonar suas posições como “membros sêniores” da família real e estabelece um “período de transição” para que se afaste de suas obrigações oficiais. “Minha família e eu respeitamos totalmente o desejo de Harry e Meghan de construir uma nova vida como uma jovem família. Embora nós preferíssemos que eles continuassem a trabalhar em tempo integral como membros da família real, respeitamos e entendemos seu desejo de viver uma vida mais independente como família, mantendo-se como uma parte valiosa da minha família”, disse a monarca de 93 anos, demonstrando uma certa relutância. A rainha disse que haverá um período de transição durante o qual o casal dividirá seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, abandonando, gradualmente, suas obrigações oficiais. O comunicado também chamou atenção pelo uso dos primeiros nomes de Harry e Meghan pela rainha britânica, em vez de seus títulos de duque e duquesa de Sussex, algo que, segundo a imprensa britânica, indica que o casal perderá seus títulos reais. Segundo a rainha Elizabeth II, Harry e Meghan “deixaram claro que não querem ser dependentes de fundos públicos em suas novas vidas”. Isto é, sua independência não será bancada por mesada do tesouro britânico. O comunicado, contudo, afirma que o afastamento completo do casal é um “assunto complexo” e ainda há detalhes pendentes que serão finalizados nos próximos dias.
Segundo imprensa britânica, Meghan Markle vai dublar desenho da Disney
Poucos dias depois de o príncipe Harry e Meghan Markle anunciarem sua saída do círculo de membros seniores da família real, a mídia britânica noticiou que a duquesa de Sussex assinou um contrato de dublagem com a Disney. Segundo o jornal Times, o cachê do projeto será uma doação em dinheiro à ONG Elephants Without Borders, instituto que visa combater a caça ilegal de elefantes. O acordo, ainda segundo o jornal, estava sendo acertado entre as partes desde o fim de dezembro, pouco antes do Natal. No trabalho, Meghan, que atuava como atriz, vai colocar a sua voz em um filme ainda não divulgado pela Disney – também não há previsão de quando ele será lançado. Na quarta-feira (8/1), os duques de Sussex, Harry e Meghan, anunciaram que passarão por uma “transição” em 2020: o casal pretende abrir mão dos privilégios que carregam como membros da família real britânica e se tornar “financeiramente independente”. “Após muitos meses de reflexão e discussões internas, optamos por fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel. Pretendemos renunciar como membros da Família Real e trabalhar para nos tornar financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade a Rainha”, disseram os dois, em publicação oficial. A decisão foi atacada pela imprensa britânica e batizada de “Megxit”, numa tentativa de culpar Meghan Markle pela ruptura na família real. Já a escritora Afua Hirsch, colunista do jornal americano New York Times, avaliou que esse ataque também podia ser resumido com uma palavra: “racismo”.
Megxit: Imprensa britânica culpa Meghan Markle por ruptura na família real
A imprensa britânica batizou a recente ruptura na família real de “Megxit”, uma mistura do nome de Meghan Markle com a Brexit (a saída da Grã-Bretanha da União Europeia). A ex-atriz da série “Suits”, que virou Duquesa de Sussex ao se casar com o príncipe Harry, está sendo responsabilizada por criar uma crise na monarquia, em artigos que lembram a abdicação do Rei Eduardo VIII do trono britânico devido a seu casamento com outra “plebeia” americana, Wallis Simpson. A crise foi anunciada pelas redes sociais, onde Harry e Meghan declararam em conjunto que não vão mais representar a família real britânica em compromissos públicos. Mais do que isso: disseram que vão buscar meios de se tornar “financeiramente independentes” da realeza. Publicado no Instagram na quarta (8/1), o post rendeu 1,7 milhão de curtidas e mais de 135 mil comentários. O anúncio caiu como uma bomba na imprensa do Reino Unido, tornando-se mais comentado que o Brexit e a crise entre Irã e EUA. Segundo especialistas em fofocas reais, a declaração surpreendeu até a Rainha Elizabeth II. E está gerando mais ódio que apoio entre os súditos britânicos. Meghan foi rapidamente escalada como vilã, enquanto as redes sociais passaram a acumular ataques contra os duques, exigindo a devolução do equivalente a R$ 12,8 milhões em impostos, usados para pagar a reforma da mansão onde o casal vive em Windsor, a pedido de Harry e Meghan para seu conforto. Muitos ainda exigem que eles abram mão de seus títulos de nobreza, já que estão decididos a morar no Canadá. Mas a maior parte apenas lamenta a decisão, culpando a própria imprensa sensacionalista do país por acuar o casal, que prefere deixar os holofotes para cuidar de suas vidas — e da criação do pequeno Archie, nascido em maio de 2019. Os tabloides, porém, viram na decisão uma oportunidade de destilar ainda mais comentários negativos contra Meghan e Harry. Na quinta, o Daily Mail acusou o casal de abandonar “dramaticamente a linha de frente real sem avisar a rainha Elizabeth, o príncipe Charles ou o príncipe William”. Em tom sensacionalista, a manchete exclama: “Rainha em fúria após Harry e Meghan dizerem: ‘Estamos fora'”. Mas foi o jornal The Sun que cunhou o termo “Megxit”, rapidamente popularizado a ponto de cruzar o oceano e ir parar no New York Post. Por coincidência, o tabloide inglês já enfrenta um processo do príncipe Harry por supostos grampos telefônicos e invasão de privacidade. Na ação de outubro passado, o príncipe Harry diz que o Sun participou de uma suposta intercepção ilegal de mensagens provadas de correio de voz. Apesar do trocadilho, até os apoiadores do Brexit se posicionaram contra a ex-atriz — e de maneira agressiva. Meghan é acusada de tudo. A nova Yoko Ono teria afastado os irmãos William e Harry, e arruinado as chances de seu marido de assumir o trono britânico, caso a posição se tornasse disponível – ele é apenas o sexto na linha de sucessão, após o pai, o irmão mais velho e os três sobrinhos. Nos Estados Unidos, a escritora Afua Hirsch, colunista do New York Times, respondeu às críticas centradas em Meghan, dizendo que elas podem ser explicadas com uma palavra: “racismo”. Para ela, “o aparente projeto da imprensa britânica de perseguir Meghan foi bem sucedido — mas a parte que talvez não fosse esperada foi a perda do príncipe Harry junto com ela”. Na avaliação da colunista, a imprensa e a opinião pública foram muito mais duros com Meghan, de origem negra, do que com Kate Middleton, esposa do príncipe William, que é branca. A polêmica levou uma usuária do Twitter a escrever que está com “vergonha de ser britânica” por causa do “tratamento à primeira pessoa não-branca a entrar na família real”. Há poucos meses, o jornalista da BBC Andrey Kozenko fez um balanço sobre o tratamento destinado a Meghan na imprensa do Reino Unido. “Os tabloides britânicos receberam Meghan há dois anos com simpatia, e agora a atacam a todo o momento”, disse. “Julgam-na por tudo”, ela acrescenta, “desde as reformas caras feitas em sua casa, até sua aparência, seu comportamento em eventos sociais e suas declarações públicas”. Nos últimos meses, ambos fizeram diversas críticas à forma como a imprensa se referiu a suas vidas pessoais. Ao falar da morte inesperada de sua mãe, a princesa Diana, em 1997, Harry disse: “Já vi o que acontece quando alguém que amo é tão mercantilizado ao ponto de não ser tratado ou visto como uma pessoa de verdade.” Ver essa foto no Instagram “After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as ‘senior’ members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support.” – The Duke and Duchess of Sussex For more information, please visit sussexroyal.com (link in bio) Image © PA Uma publicação compartilhada por The Duke and Duchess of Sussex (@sussexroyal) em 8 de Jan, 2020 às 10:33 PST







