Elementos: Nova animação da Pixar ganha imagens oficiais
O Walt Disney Studios publicou nas redes sociais o pôster e a primeira imagem dos personagens de “Elementos” (Elemental), animação da Pixar prevista para o ano que vem. Reveladas na D23, convenção da Disney que acontece neste fim de semana na Califórnia, as artes destacam os dois protagonistas, que representam os elementos do fogo e da água. A trama gira em torno dessa dupla improvável, Ember e Wade, que mora numa cidade onde os elementos do fogo, água, terra e ar vivem juntos. No desenho, a jovem faiscante e o garoto aguado embarcam numa jornada para descobrir algo elementar: o quanto eles realmente têm em comum. Os personagens terão as vozes originais de Leah Lewis (“Nancy Drew”) e Mamoudou Athie (“Arquivo 81”). A concepção e a direção de “Elemental” são do cineasta Peter Sohn (“O Bom Dinossauro”). “Nossa história é baseada nos elementos clássicos: fogo, água, terra e ar”, ele explicou em comunicado. “Alguns destes elementos se misturam entre si, outros não. E se estes elementos estivessem vivos?”. No mesmo comunicado, ele afirmou que a história foi inspirada na sua infância em Nova York, quando conviveu com muitas pessoas diferentes. “Meus pais emigraram da Coreia no início da década de 1970 e abriram uma mercearia movimentada no Bronx”, disse. “Estávamos entre as muitas famílias que se arriscaram em uma nova terra com esperanças e sonhos – todos nós misturados em um grande pote de culturas, línguas e lindos bairros pequenos”. A estreia de “Elemental” está marcada para junho de 2023 nos cinemas. 🔥 e 💧 se juntam na primeira imagem de Ember & Wade, interpretados por Leah Lewis e Mamoudou Athie. #Elementos, da Disney e Pixar, em junho de 2023 nos cinemas. pic.twitter.com/FreBTdZN0D — WaltDisneyStudiosBR (@DisneyStudiosBR) September 10, 2022 E direto da #D23Expo, temos pôster de #Elementos, da Disney e Pixar. 🔥 💧 Em junho de 2023 nos cinemas. pic.twitter.com/TDnJHMKUbT — WaltDisneyStudiosBR (@DisneyStudiosBR) September 10, 2022
D23 Expo: Disney celebra 100 anos com grandes novidades ao vivo na internet
A D23 Expo, evento para fãs da Disney (e da Marvel, Pixar, Lucasfilm, 20th Century Studios, Disney Parks, Marvel Games, National Geographic, etc), começa nesta sexta-feira (9/9) nas proximidades da Disneylândia da Califórnia com uma celebração especial do centenário da companhia. A ocasião dá a partida numa grande festa de aniversário, batizada comercialmente de Disney100, que vai se estender até outubro de 2023 – quando a Disney Brothers Cartoon Studio, embrião da The Walt Disney Company, completa oficialmente seus 100 anos de fundação. “Por quase um século, a Disney vem entretendo e inspirando pessoas ao redor do mundo. Mal posso esperar para dar aos fãs uma primeira olhada no que temos reservado para nosso centésimo aniversário e como estamos usando esta ocasião para celebrar todos os fãs e famílias que acolheram a Disney em suas vidas”, escreveu o CEO da Disney, Bob Chapek, em um comunicado enviado à imprensa, em preparação para o evento. Com o centenário de fundo, a expectativa para o evento deste ano se tornou especialmente elevada. Por isso, são esperados diversas revelações de projetos capazes de eletrificar o público para fazer de 2023 um ano inteiro de festa para o estúdio. As primeiras informações sugerem que as novidades reveladas pela Marvel no mês passado, durante a Comic-Con Internacional, foram apenas um aperitivo. No cronograma adiantado para a imprensa, a D23 programou painéis extras relacionados às produções da Marvel, incluindo uma celebração do 60º aniversário do Homem-Aranha. Os grandes anúncios do Marvel Studios vão acontecer no sábado (10/9). Para ampliar o alcance desses anúncios, a D23 Expo será transmitida ao vivo pela web e redes sociais. Os endereços para acompanhar são D23Expo.com/live, D23.com, e nas contas da D23 no YouTube, Facebook, Twitter e Twitch. No Brasil, as contas de Disney Studios, Disney+, Marvel e Star Wars também farão uma cobertura exclusiva com todas as novidades da convenção. Todos os dias, a D23 oferecerá oito horas de surpresas sem interrupções, incluindo os painéis do evento com grandes estrelas e prévias de conteúdos exclusivos. São esperadas aparições de atores, atrizes e responsáveis pela criação das séries e filmes amados pelo público, vídeos de novos produtos, experiências de entretenimento, anúncios especiais e muito mais. Também estão programadas homenagens à novas Lendas da Disney, entre eles Chadwick Boseman, intérprete de Tchalla/Pantera Negra na Marvel. O ator, que marcou os fãs da Marvel pelo papel de T’Challa morreu com apenas 43 anos, em agosto de 2020, em decorrência de um câncer. O título de “Lenda da Disney” é dado anualmente a “indivíduos que fizeram contribuições extraordinárias” para o legado da empresa. Além dele, também receberão essa homenagem as estrelas Kristen Bell e Idina Menzel (vozes das princesas de “Frozen”), Anthony Anderson e Tracee Ellis Ross (protagonistas de “Black-ish”), Patrick Dempsey e Ellen Pompeo (ex-casal de “Grey’s Anatomy”), Josh Gad (“A Bela e a Fera”) e outros. O evento já começou e pode ser acompanhado diretamente aqui abaixo.
Disney+ Day terá estreias de “Thor: Amor e Trovão”, “Carros 4” e “Pinóquio” em streaming
A Disney+ revelou quando “Thor: Amor e Trovão” será lançado em streaming. A produção da Marvel chegará com exclusividade à plataforma em 8 de setembro, como parte da programação do Disney+ Day. Originalmente comemorado em novembro, no aniversário de inauguração do serviço de streaming, o terceiro Disney+ Day foi antecipado neste ano para coincidir com a D23 Expo, a “Comic-Con da Disney” – que vai acontecer no fim de semana de 9 a 11 de setembro no Centro de Convenção de Anaheim, nas proximidades da Disneylândia da Califórnia. Além do blockbuster de super-heróis, a data também receberá dois filmes inéditos na Disney+: “Pinóquio”, que traz Tom Hanks como Gepeto, e o novo desenho da Pixar “Carros na Estrada” – que é o quarto longa da franquia “Carros”. A lista de novidades ainda inclui a série inédita “Terra Incógnita”, um novo curta de “Os Simpsons” chamado “Bem-Vindos ao Clube”, versões sing-along de “Frozen – Uma Aventura Congelante” e “Frozen 2”, além dos especiais de bastidores “Marvel Studios Avante – Os Bastidores de Thor: Amor e Trovão” e “Obi-Wan Kenobi: O Retorno do Jedi”. Já tem planos para o dia 8 de setembro? S I M. 😎 O #DisneyPlusDay vem chegando cheio de estreias, anúncios, surpresas ✨e mais✨ pic.twitter.com/Sm9Krz4a2F — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) August 22, 2022
Disney prepara festa de 100 anos com grandes anúncios da Marvel
A próxima edição da D23 Expo, a convenção de fãs da Disney, marcada para setembro nas proximidades da Disneylândia da Califórnia, contará com uma celebração especial do centenário da companhia. A ocasião vai servir de ponto de partida para a grande festa de aniversário, batizada comercialmente de Disney100, que vai se estender até outubro de 2023 – quando a Disney Brothers Cartoon Studio, embrião da The Walt Disney Company, completa oficialmente seus 100 anos de fundação. Os detalhes de como a Disney pretende celebrar a data serão revelados no primeiro dia da D23 Expo, e os diversos estúdios que compõem o conglomerado vão participar com uma missão bem clara: fazer anúncios capazes de eletrificar o público em torno das novidades que ajudarão a tornar 2023 um ano de festa para o estúdio. As primeiras informações sugerem que os anúncios feitos pela Marvel no mês passado, durante a Comic-Con Internacional, foram apenas um aperitivo. No cronograma adiantado para a imprensa, a D23 anunciou painéis extras relacionados às produções da Marvel, incluindo uma celebração do 60º aniversário do Homem-Aranha. O evento vai acontecer ao longo do fim de semana de 9 a 11 de setembro. Após a abertura dedicada a revelar os planos de comemoração do centenário da Disney, haverá homenagens especiais aos artistas visionários do estúdio. Logo em seguida, na tarde de sexta, serão anunciados os novos detalhes, trailers, sneak peeks, surpresas e novidades sobre os próximos títulos cinematográficos e de streaming das empresas Walt Disney Studios, Pixar Animation Studios e Walt Disney Animation. Chefes de estúdio, cineastas e membros do elenco se reunirão no palco do evento com informações privilegiadas sobre os próximos lançamentos. Na manhã de sábado, 10 de setembro, chegam as grandes franquias da Marvel Studios e Lucasfilm, com direito a convidados especiais, que deverão ser mantidos em segredo até subirem no palco, onde acompanharão a exibição de trailers, vídeos de bastidores, matérias especiais e anúncios dos filmes e séries, na companhia dos chefes das duas empresas. Depois, na tarde do mesmo dia, serão apresentadas atrações da Disney Branded Television para a Disney+, Disney Channel e Disney Junior. O painel especial dedicado ao Homem-Aranha também vai acontecer no sábado, junto com outras apresentações da Marvel Comics – especificamente de quadrinhos. Já a programação de domingo, 11 de setembro, será dedicado aos parques, musicais e avanços de tecnologia da Disney.
Série derivada de “Carros” ganha primeiro trailer animado
A Disney+ divulgou o pôster e o trailer de “Carros na Estrada” (Cars on the Road), uma série derivada da franquia “Carros”, da Pixar. A prévia apresenta novos personagens e referências a “Mad Max: Estrada da Fúria”. A trama acompanha Lightning McQueen e seu melhor amigo Mate numa viagem pelo campo para se encontrar com a irmã de Mate. Só que pelo caminho encontram muitas aventuras inesperadas. Os atores Owen Wilson e Larry the Cable Guy, que dublaram os dois personagens centrais nos filmes, retornam para reprisar seus papéis na série animada, na versão em inglês. “A série é uma brincadeira em todo o país com Lightning McQueen e Mate”, disse o diretor Steve Purcell. “Como qualquer viagem real, todo dia é uma nova miniaventura com reviravoltas inesperadas.” “Carros na Estrada” é comandado por Steve Purcell (diretor-roteirista de “Valente”), Bobby Podesta (animador de “Carros”) e Brian Fee (diretor-roteirista de “Carros 3”). A estreia vai acontecer em 8 de setembro, em streaming. Veja abaixo o trailer em duas versões: dublado em português e com a voz de Owen Wilson.
“DC Liga dos Superpets” estreia em 1º lugar nos EUA
A animação “DC Liga dos Superpets” estreou em 1º lugar nas bilheterias dos EUA e Canadá com US$ 23 milhões arrecadados em 4.313 salas de cinema. Apesar da liderança, trata-se de um início muito modesto para uma produção orçada em US$ 90 milhões. Embora Krypto e os superpets não sejam tão famosos quanto Batman ou Superman, sua abertura ficou muito abaixo da expectativa gerada pela conexão com os quadrinhos da DC Comics. E ainda mais por trazer astros como Dwayne Johnson e Kevin Hart como dubladores dos personagens centrais. O desempenho mediano reflete a irregularidade dos lançamentos infantis nas bilheterias desde o começo da pandemia. “DC Liga dos Superpets” ficou atrás até de “Lightyear”, da Pixar, que foi considerado decepcionante e ainda assim abriu com US$ 51 milhões no mercado doméstico. A única exceção entre as produções infantis da pandemia é “Minions 2: A Origem de Gru”, da Universal, que somou US$ 107 milhões em sua estreia norte-americana. As demais se alinham com a animação da DC: “Os Caras Malvados” (US$ 23,9 milhões), “Sing 2” (US$ 22,3 milhões) e “Encanto” da Disney (US$ 27 milhões). Na soma com outros mercados, o desenho animado chegou a US$ 41,4 milhões globais. A boa notícia é que “DC Liga dos Superpets” agradou a crítica (71% de aprovação no Rotten Tomatoes) e o público (nota “A-” no CinemaScore) e não terá muita concorrência entre as estreias das próximas semanas, o que pode manter uma boa arrecadação ao estender sua permanência em cartaz. Com a liderança da animação, “Não! Não Olhe!” caiu para o 2º lugar com US$ 18,5 milhões arrecadados em 3.807 salas. Até agora, o novo filme fantasioso do diretor Jordan Peele gerou US$ 80,5 milhões na América do Norte, antes de estrear no mercado internacional. O lançamento no Brasil está marcado apenas para 25 de agosto. “Thor: Amor e Trovão” ficou em 3º lugar e, depois de completar seu quarto fim de semana em cartaz, ultrapassou US$ 300 milhões domésticos, além de chegar a US$ 662,4 milhões mundiais. “Minions 2: A Origem de Gru” aparece em 4º em seu quinto fim de semana, superando US$ 320 milhões para se tornar o quinto maior lançamento norte-americano de 2022. Com a soma internacional, atinge US$ 710,3 milhões. Já o maior lançamento do ano nos EUA mantém ótimo desempenho em 5º lugar. Após 10 fins de semana, “Top Gun: Maverick” ainda está no Top 5 do ranking, com uma queda de apenas 17% em relação à semana anterior. Graças à essa continuidade, o longa estrelado por Tom Cruise atingiu impressionantes US$ 650 milhões nos EUA e Canadá – e US$ 1,3 bilhão em todo o mundo. A semana teve apenas mais uma estreia: a comédia de humor sombrio “Vengeance”, dirigida por B.J. Novak, que ao arrecadar somente US$ 1,75 milhão em 998 cinemas ficou em 10º lugar. Em compensação, ganhou aprovação de 77% da crítica no Rotten Tomatoes.
Novo filme de Jordan Peele estreia em 1º lugar nos EUA
O mais novo filme do cineasta Jordan Peele, “Não! Não Olhe!” (Nope), estreou em 1º lugar na América do Norte com cerca de US$ 44 milhões de bilheteria no fim de semana. Trata-se da maior abertura de um longa de roteiro original – que não é adaptação, continuação, remake/reboot – desde o filme anterior de Peele, “Nós”, que faturou US$ 71 milhões em seu lançamento em 2019. Chegou, inclusive, a superar os US$ 41 milhões do lançamento de “Era uma Vez… em Hollywood”, de Quentin Tarantino. “Não! Não Olhe!” também é o terceiro sucesso seguido do diretor após redefinir o gênero do terror com “Corra!” – que abriu com US$ 33 milhões em 2017. Desta vez, ele insere sci-fi na mistura, sem perder de vista os temas de raça e cultura, e sem alienar a crítica, que novamente o aplaudiu, resultando numa média de 83% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A estreia no Brasil, porém, ainda vai demorar. O lançamento nacional está marcado para daqui a um mês, em 25 de agosto. A produção sci-fi da Universal foi o único novidade nos cinemas norte-americanos neste fim de semana, mantendo vários títulos remanescentes no ranking dos mais vistos nos EUA e Canadá. “Thor: Amor e Trovão” caiu para o 2º lugar depois de duas semanas de liderança. A aventura da Marvel adicionou US$ 22,1 milhões, elevando seu total doméstico para US$ 276,2 milhões. Globalmente, o quarto filme de “Thor” arrecadou US$ 598 milhões e cruzará a marca de US$ 600 milhões na segunda-feira (25/7). Outro filme da Universal, “Minions 2: A Origem de Gru”, ficou em 3º lugar com US$ 17,7 milhões. Após quatro semanas em cartaz, a animação arrecadou US$ 297,8 milhões na América do Norte e US$ 640,2 milhões em todo o mundo. O drama “Um Lugar Bem Longe Daqui” ficou em 4º lugar com US$ 10,33 milhões e acumula US$ 38,3 milhões desde a chegada nos cinemas no fim de semana passado. Ainda inédito no Brasil, o filme da Sony só desembarca por aqui em 1 de setembro. “Top Gun: Maverick” completa o Top 5 com US$ 10 milhões, elevando sua contagem doméstica para US$ 635 milhões. Com esse desempenho, a produção da Paramount estrelada por Tom Cruise ultrapassou “Os Vingadores” (US$ 623,3 milhões) para virar a 9ª maior maior bilheteria na história da América do Norte. Em todo o mundo, já soma US$ 1,28 bilhão.
São Paulo recebe maior evento Pixar do mundo
A Pixar está trazendo uma experiência imersiva de suas animações para o público brasileiro. A exposição “Mundo Pixar” traz, a partir desta quarta-feira (20/7) em São Paulo, uma experiência imersiva para os fãs dos desenhos clássicos do estúdio. Trata-se do maior evento dedicado exclusivamente às criações da Pixar já feito em todo o mundo, contemplando uma área de 2.800 m² com espaços temáticos. As atrações montadas no Shopping Eldorado incluem um passeio pelo jardim e pela casa de Carl Fredricksen de “Up: Altas Aventuras”, uma visita à fábrica de processamento de gritos de “Monstros SA”, uma parada para “abastecer” o Relâmpago McQueen, de “Carros”, além de uma versão gigante do icônico quarto de Andy de “Toy Story”, que faz com que o público se sinta do tamanho de brinquedos como Woody e Buzz Lightyear. A exposição-passeio vai ficar disponível até 23 de outubro, com ingressos disponíveis tanto no site da Eventim quanto na bilheteria do local – mas crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. Maiores informações estão disponíveis no site oficial: https://www.mundopixar.com.br/
Bilheteria: “Thor: Amor e Trovão” mantém liderança e chega a US$ 500 milhões
“Thor: Amor e Trovão” manteve o 1º lugar nas bilheterias pelo segundo fim de semana, faturando US$ 46 milhões em vendas de ingressos nos EUA e Canadá, muito à frente do 2º colocado. O valor representa uma queda de 68% em relação à estreia, replicando o que aconteceu com o lançamento anterior da Marvel, “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura”, que caiu 67% em seu segundo fim de semana nas bilheterias domésticas. Com isso, o quarto “Thor” atingiu um total de US$ 233 milhões na América do Norte e chegou a quase US$ 500 milhões mundiais – está com US$ 497,8 milhões, segundo o Box Office Mojo, que chegou a informar US$ 720 milhões no domingo (17/7), numa grande discrepância de valores. “Minions 2 – A Origem de Gru” ficou em 2º lugar na América do Norte com US$ 26 milhões. Enorme sucesso, a animação já soma US$ 262,5 milhões no mercado interno e US$ 532,7 milhões mundiais, disparando como a maior bilheteria infantil desde o advento da covid-19. A estreia de “Um Lugar Bem Longe Daqui” ficou em 3º lugar com US$ 17 milhões, abaixo das expectativas do mercado e do próprio estúdio Sony. Um dos maiores problemas para o drama romântico, orçado em US$ 24 milhões e baseado num best-seller de Delia Owens, foram as críticas negativas. A produção teve apenas 37% de aprovação no Rotten Tomatoes, que agrega as principais críticas publicadas em inglês. O filme, que inclui uma música inédita de Taylor Swift, só vai estrear em 1 de setembro no Brasil. O fim de semana ainda marcou um segundo lançamento amplo, a animação infantil da Paramount “O Lendário Cão Guerreiro”, que não conseguiu despertar o interesse do grande público, abrindo em 6º lugar com apenas US$ 6,25 milhões. Considerado medíocre pela crítica, teve 54% de aprovação no Rotten Tomatoes e estreia no Brasil em 25 de agosto, com dublagem de Paulo Vieira. Enquanto isso, “Top Gun: Maverick” continua com desempenho impressionante em 4º lugar, arrecadando US$ 12 milhões nos EUA, onde já ultrapassou a marca de US$ 600 milhões. Sua queda no fim de semana foi de apenas 23%. O Top 5 se completa com “Elvis”, que faturou US$ 7,6 milhões entre sexta e domingo (17/7), elevando sua bilheteria doméstica para US$ 106 milhões e o acumulado mundial para US$ 185,6 milhões.
“Amor e Trovão” tem maior estreia de todos os filmes de Thor
“Thor: Amor e Trovão” teve a melhor estreia doméstica da franquia estrelada por Chris Hemsworth, ao abrir com US$ 143 milhões nos EUA e Canadá neste fim de semana. O valor ainda equivale à quarta maior bilheteria de estreia da pandemia, atrás de duas outras produções da Marvel, “Homem-Aranha: Longe de Casa” (US$ 260 milhões) e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (US$ 187,4 milhões), e de “Jurassic World: Domínio” (US$ 145 milhões). O sucesso se estendeu a todos os países, fazendo trovejar mais US$ 159 milhões nas bilheterias internacionais, o que levou o quarto “Thor” a atingir um início global de US$ 302 milhões. A Coreia do Sul foi o principal mercado do exterior com US$ 15,3 milhões, seguido pelo Reino Unido (US$ 14,8 milhões), Austrália (US$ 13,8 milhões), México (US$ 11,8 milhões) e Índia (US$ 10,3 milhões). Entretanto, como tem sido regra para a Disney desde o fiasco de “Mulan”, os filmes do estúdio seguem vetados na China, país com mais cinemas do mundo. O que mais chama atenção nesses números é que os lançamentos de Thor costumam disputar com os títulos do “Homem-Formiga” as bilheterias mais baixas da Marvel. A exceção tinha sido “Thor: Ragnarok”, que estreou com US$ 122,7 milhões na América do Norte em 2017. O primeiro “Thor” abriu com US$ 65,7 milhões nos EUA em 2011, enquanto o segundo, “Thor: Mundo Sombrio”, fez US$ 85,7 milhões em 2013. Mas o público e os críticos não amaram tanto a nova continuação quanto o filme anterior, dirigido pelo mesmo cineasta, Taika Waititi. “Amor e Trovão” teve aprovação de 68% no Rotten Tomatoes (avaliação da crítica) e nota B+ no CinemaScore (pesquisa com o público), enquanto “Ragnarok” atingiu 93% no Rotten Tomatoes e A- no CinemaScore. Essa diferença poderia ser um entrave no desempenho futuro da produção, mas a concorrência resolveu ajudar a Marvel e programar apenas lançamentos limitados no próximo fim de semana. Dureza mesmo foi a estreia, tirada de letra. O filme chegou aos cinemas num momento em que vários blockbusters estão cartaz, evidenciando uma recuperação definitiva do mercado. “Minions 2: A Origem de Gru” ficou em 2º lugar na América do Norte com US$ 45,6 milhões. Enorme sucesso, a animação já soma US$ 210,1 milhões no mercado interno e praticamente US$ 400 milhões mundiais, consagrando-se em dois fins de semana como a maior bilheteria infantil desde o advento da covid-19. “Top Gun: Maverick” continuou voando perto do topo com US$ 15,5 milhões. Em 3º lugar, o filme estrelado por Tom Cruise está com um total doméstico de US$ 597,4 milhões e US$ 1,1 bilhão mundiais. Em 4º lugar, a cinebiografia “Elvis” somou mais US$ 11 milhões para chegar neste domingo (10/7) a um total doméstico de US$ 91,2 milhões e US$ 155,1 milhões mundiais. O drama musical estreia no Brasil na quinta-feira (14/7). “Jurassic World: Domínio” fecha o Top 5 com US$ 8,1 milhões e outro desempenho vigoroso: US$ 350,3 na América do Norte e US$ 826,5 milhões em todo o mundo. Com tantos sucessos em cartaz, a receita doméstica do fim de semana deve atingir US$ 235 milhões nos EUA e Canadá – um aumento de 217% em relação ao mesmo período do ano passado, quando “Viúva Negra” chegou aos cinemas. Mas a comparação que realmente revela o estado de remissão atual do mercado é com a era pré-pandêmica. E o valor é apenas 12% inferior ao faturamento saudável de 2019, antes de qualquer quarentena.
“Minions 2” vira animação de maior bilheteria da pandemia
“Minions 2: A Origem de Gru” precisou de apenas três dias para virar a animação de maior bilheteria de todo o período da pandemia na América do Norte. A produção da Universal arrecadou US$ 108 milhões em seu fim de semana de estreia nos EUA e Canadá. E como segunda-feira é feriado nos EUA – Dia da Independência – , projeções do mercado sugerem que chegará a US$ 127,9 milhões em seus primeiros quatro dias. Ironicamente, “Lightyear” (em 6º lugar) tinha superado “Encanto” neste fim de semana, ao atingir US$ 105,3 milhões em 18 dias no mercado norte-americano. Mas, em vez de marcar uma nova liderança, esse valor agora representa a segunda maior arrecadação de uma animação durante a contaminação de covid-19 na América do Norte. “Minions 2” bateu esse total em três dias. De forma impressionante, o quinto filme da franquia “Meu Malvado Favorito” teve um desempenho de blockbuster pré-pandemia. Sua venda de ingressos quase igualou o antecessor, “Minions”, que em 2015 estreou com US$ 115 milhões em três dias. Mais que isso, a projeção para os quatro dias é um recorde de todos os tempos: maior abertura do Dia da Independência, superando o blockbuster “Transformers: O Lado Oculto da Lua”, que fez US$ 115,9 milhões ao longo de quatro dias em 2011. O sucesso foi mundial. Lançado em mais 61 países, somou US$ 93,7 milhões no exterior e registrou as maiores estreias de animação na era da pandemia em 52 desses territórios. Foi até além na Argentina, Arábia Saudita, Israel e Venezuela, onde teve a maior abertura de uma animação da História. Com isso, o filme já ultrapassou US$ 200 milhões de bilheteria global – acima dos US$ 187,5 milhões de “Lighyear”, mas ainda abaixo dos US$ 256,2 milhões de “Encanto” no mercado mundial. Fora dos EUA e Canadá, “Minions 2” teve suas maiores bilheterias no Reino Unido e Irlanda (US$ 12,9 milhões), seguidos por México (US$ 12,4 milhões), Alemanha (US$ 4,8 milhões), Espanha (US$ 3,6 milhões), Indonésia (US$ 3,4 milhões), Argentina (US$ 3,3 milhões) e Brasil (US$ 3,2 milhões). O público atribuiu ao filme uma nota “A” no CinemaScore, resultado de pesquisas na saída dos cinemas dos EUA. Mas a crítica norte-americana não se empolgou tanto, somando 68% de provação no Rotten Tomatoes. Em 2º lugar no ranking dos EUA, “Top Gun: Maverick” caiu apenas 14% em relação à semana anterior, arrecadando US$ 25,5 milhões em seu sexto fim de semana em cartaz. Até o feriado de segunda-feira, as vendas de ingressos devem chegar a US$ 32,5 milhões. O total da bilheteria doméstica da produção da Paramount está em US$ 570 milhões, o maior faturamento do ano na América do Norte. Em todo o mundo, a marca é de US$ 1,11 bilhão, também a maior de 2022. Líder do fim de semana passado, “Elvis” caiu para o 3º lugar, arrecadando US$ 19 milhões no fim de semana. Até agora, a cinebiografia musical da Warner Bros. acumulou US$ 67 milhões na América do Norte e US$ 113 milhões globalmente, embora ainda não tenha estreado em muitos países. O lançamento no Brasil está marcado para 14 de julho. Em estado de graça, a Universal também conquistou o 4º e o 5º lugares do ranking, com “Jurassic World: Domínio” e “O Telefone Preto”, dando ao estúdio três raras posições entre os cinco filmes mais vistos do fim de semana nos EUA. O sexto capítulo da franquia “Jurassic” arrecadou US$ 15,6 milhões e, após quatro semanas, acumula US$ 335,3 milhões nas bilheterias domésticas, com robustos US$ 824,5 milhões em todo o mundo. Fechando o Top 5, o terror “O Telefone Preto” arrecadou US$ 12,3 milhões e, depois de dois fins de semana, soma US$ 49,7 milhões na América do Norte e US$ 74,4 milhões globalmente. Ainda inédito no Brasil, o filme de Scott Derrickson (diretor de “Doutor Estranho”) estreia em 21 de julho no Brasil.
Estreia de “Elvis” e “Top Gun” dividem topo da bilheteria dos EUA
Numa disputa acirradíssima, o estreante “Elvis” e o blockbuster “Top Gun: Maverick” chegaram neste domingo (26/6) tecnicamente empatados como os filmes mais vistos do fim de semana nos EUA e Canadá. Ambos faturaram US$ 30,5 milhões nas bilheterias, de acordo com levantamento preliminar da Comscore, e a ordem de classificação será definida apenas na recontagem de segunda-feira. “Elvis” teve uma abertura acima das expectativas, considerando-se os US$ 25,7 milhões da estreia da última cinebiografia de rock nos cinemas – “Rocketman”, sobre Elton John. O público adorou, dando nota A- no CinemaScore. Já a avaliação do críticos, segundo o Rotten Tomatoes, foi um pouco menos entusiasmada, com 78% de aprovação para a versão do diretor Baz Luhrmann sobre a vida de Elvis Presley. No exterior, a produção da Warner Bros. arrecadou US$ 20 milhões de seus primeiros mercados para um início global de US$ 50,5 milhões. O Reino Unido e a Austrália foram os países de maior procura pelo filme, com US$ 4,7 milhões de ingressos vendidos em cada um. O lançamento no Brasil, porém, só vai acontecer em 14 de julho. Já “Top Gun: Maverick” é definitivamente um fenômeno. Neste fim de semana, completou um mês em cartaz e segue voando alto das bilheterias. E não apenas nos EUA. Também foram mais US$ 44,5 milhões de arrecadação no exterior, vindo de 65 mercados diferentes só nos últimos três dias. Isto leva a um faturamento histórico e nunca antes visto na carreira do ator Tom Cruise. A continuação de “Top Gun” (1986) tornou-se o segundo lançamento de Hollywood a ultrapassar US$ 500 milhões no mercado interno desde o começo da pandemia. Chegou a um total doméstico de US$ 521,7 milhões neste domingo, atrás apenas de outro fenômeno: “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, que arrecadou US$ 804,7 milhões na América do Norte. A produção da Paramount também ultrapassou a cobiçada marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais, tornando-se o primeiro trabalho de Tom Cruise a atingir esse número. Com esse desempenho, a obra do diretor Joseph Kosinski ainda tomou de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” a liderança das bilheterias domésticas e mundiais de 2022. O mais interessante é que os dois líderes não foram os únicos com ótimos desempenhos. Em 3º lugar, “Jurassic World: Domínio” vendeu US$ 26,4 milhões de ingressos para superar a marca de US$ 300 milhões na América do Norte, com um total até domingo de US$ 302,8 milhões. Graças ao faturamento internacional – que inclui generosos US$ 114 milhões da China, onde os outros filmes não foram lançados – , os dinossauros da Universal Pictures já se aproximam dos US$ 750 milhões em bilheteria mundial. A estreia de “O Telefone Preto” assegurou o 4º lugar com uma abertura estimada em US$ 23,4 milhões, também melhor que o esperado. O terror da Universal, dirigido por Scott Derrickson (“Doutor Estranho”), agradou a crítica como uma pontuação de 87% no Rotten Tomatoes. Além disso, somou mais US$ 12,4 milhões em 45 mercados para um início global de US$ 35,9 milhões. Mas o público brasileiro ainda vai ter que esperar quase um mês para conferir – o lançamento nacional está marcado para 21 de julho. O Top 5 se completa com a única decepção da semana: “Lightyear”, da Disney e da Pixar, que perdeu 65% do público em seu segundo fim de semana em cartaz. Nos últimos três dias, a animação fez US$ 17,7 milhões, numa queda rara para um filme da Pixar, só superada por “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, que estreou em março de 2020, no momento em que os cinemas começaram a fechar por causa da pandemia, resultando numa declínio de 72% em seu segundo fim de semana em cartaz. O total doméstico de “Lightyear” é de US$ 88,8 milhões após dez dias, enquanto o mundial está em US$ 152,4 milhões. Extremistas comemoram o mau resultado como comprovação da derrota da “agenda gay” da obra – uma personagem é lésbica e dá um selinho no filme. Mas o motivo do desempenho abaixo do esperado não tem nada a ver com lacração. Desenhos animados simplesmente não são mais os campeões que costumavam ser antes da pandemia. Por mais que pareça decepcionante, a arrecadação de “Lightyear” em dez dias já é praticamente igual ao que rendeu “Encanto”, uma celebração de família heterossexual com grande capacidade reprodutiva, durante toda sua trajetória no ano passado. Vencedor do Oscar 2022, “Encanto” faturou US$ 90 milhões na América do Norte – US$ 1,2 milhão a mais que dois fins de semana de “Lightyear” – e foi a maior bilheteria de animação de 2021. “Lightyear” também é o segundo maior sucesso animado deste ano, atrás apenas de “Os Caras Malvados”, com US$ 95 milhões nos EUA e Canadá, que devem ser superados no próximo fim de semana. As razões para a diminuição das bilheterias de desenhos animados são a falta de vacinação nas crianças e receio das famílias de levar os filhos a ambientes fechados como cinemas. Não por acaso, as assinaturas da plataforma de streaming da Disney dispararam e já começam a se aproximar da Netflix.











