Brooklyn Nine-Nine: Trailer da 7ª temporada homenageia Esquadrão Classe A
A rede NBC divulgou um novo trailer da 7ª temporada de “Brooklyn Nine-Nine”, que repete a estética retrô da primeira prévia. Desta vez, o vídeo mostra Jake Peralta (Andy Samberg) e seus colegas numa montagem que homenageia a série clássica “Esquadrão Classe A” (The A Team), grande sucesso televisivo dos anos 1980. Compare abaixo o trailer da comédia policial com a abertura de série de ação estrelada por George Peppard e Mr. T. Os novos episódios estreiam nesta quinta (6/2) na TV americana e a atração já se encontra renovada para sua 8ª temporada. No Brasil, a série é transmitida pelo canal TNT Series.
Personagem de O Código Da Vinci pode ganhar série
A rede NBC encomendou o piloto de uma série derivada de “O Código Da Vinci”. Intitulado “Langdon”, o projeto de série é baseado na trama de “O Símbolo Perdido”, terceiro livro da saga do personagem Robert Langdon, situado entre “O Código Da Vinci” e “Inferno”, ambos adaptados para o cinema. A trama gira em torno de um novo desafio para o professor de arte e “simbologia” de Harvard: desvendar o significado da pirâmide maçônica e impedir uma (mais uma) conspiração global. O escritor Dan Brown, autor dos livros, está envolvido no projeto como produtor executivo, mas o roteiro e produção do piloto estão nas mãos da dupla Dan Dworkin e Jay Beattie, criadores da série sci-fi “The Crossing”. Se a produção for aprovada para a TV, será a primeira vez que Robert Langdon terá uma aparência diferente de Tom Hanks. O ator estrelou os três filmes do personagem, todos dirigidos por Ron Howard – “O Código Da Vinci” (2006), “Anjos e Demônios” (2009) e “Inferno” (2016).
Revival de Punky, a Levada da Breca é oficializado com a atriz original
A vindoura plataforma Peacock, da NBCUniversal, oficializou a produção do revival da série clássica “Punky, a Levada da Breca” (Punky Brewster, em inglês). A atração vai voltar com a mesma atriz que interpretava a menina nos anos 1980, Soleil Moon Frye. Ela postou um vídeo emocionado em seu Instagram para comemorar a notícia, em que mal consegue conter as lágrimas. Veja abaixo. Concebida como continuação da trama original, a nova série vai mostrar a protagonista Punky (Frye) como uma atrapalhada mãe solteira de três crianças, que conhece uma jovem que a lembra de sua própria infância. A premissa segue uma tendência de outras produções em que crianças de séries clássicas retornam adultas para estrelar continuações, como “Fuller House” e “A Casa da Raven” (Raven’s Home). “Punky, a Levada da Breca” foi exibida originalmente entre 1984 e 1988 e girava em torno de uma garota abandonada pela mãe em um shopping. Sem se deixar abater, ela começa a morar num apartamento vago de um prédio administrado pelo viúvo Henry (George Gaynes), que depois a adota. No Brasil, a sitcom foi transmitida com grande sucesso pelo SBT, e depois de cansar de reprisar passou ainda pela Rede Bandeirantes. Além disso, uma versão em desenho animado da série, batizada de “Punky” (também Punky Brewster no original), foi produzida entre 1985 e 1987. A série acabou quando Soleil Moon Frye tinha 12 anos. Mas ela não parou de atuar, aparecendo em várias outras atrações televisivas, inclusive em “Friends”, “Galera do Barulho” (Saved by the Bell) e “Anos Incríveis” (The Wonder Years), até se destacar num papel fixo em “Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira” (1996–2003) e como dubladora da franquia animada baseada nas bonecas “Bratz” (2004-2013). O revival de “Punky” estava sendo desenvolvido pelos irmãos Steve e Jim Armogida (criadores da série “School of Rock”) para os estúdios Universal, visando um lançamento na rede NBC, lar da série original. Mas o projeto de streaming da empresa mudou tudo. A produção agora vai se juntar ao revival de “Galera do Barulho”, também em desenvolvimento, para ajudar a lançar a plataforma Peacock. A volta de “Punky” terá 10 episódios e, por enquanto, não tem previsão de estreia. Já a Peacock será inaugurada em 15 de abril nos EUA, primeiramente para assinantes dos pacotes de TV paga da provedora Comcast (dona da NBCUniversal), chegando em julho para o público americano em geral. Não há previsão para seu lançamento no Brasil. Ver essa foto no Instagram PUNKY POWER! The secret is out. Thank you to my @ucp & @peacocktv family, our incredible, writers, producers, crew, my cast/family and my babies and everyday life family and friends, the angels who give me the gift to fly on their wings, the light, and all that those that were such a part of the Punky magic then and now. I want to honor your memory. To every person that has helped me get to this moment I am forever thankful. I love you. To the Punky fans who are like family I will try my very best to make you proud. I am deeply humbled. #PUNKYPOWER FOREVER! 🌈❤️🌈❤️ Uma publicação compartilhada por Soleil Moonfrye (@moonfrye) em 16 de Jan, 2020 às 8:49 PST
Night School: Comédia de Kevin Hart vai virar série
A comédia “Night School”, que no Brasil ganhou o título horrível de “Operação Supletivo: Agora Vai!”, pode virar série. Um piloto do projeto foi encomendado pela rede NBC e será produzido para a Universal TV pelo ator do filme, Kevin Hart (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”). O roteiro está a cargo de Christopher Moynihan (criador de “Marlon”) e, como no filme, seguirá um grupo de estudantes adultos que frequentam aulas de supletivo numa escola noturna. O longa estrelado por Kevin Hart e Tiffany Haddish (“Viagem das Garotas”) saiu direto em VOD no Brasil, mas foi um grande sucesso nos cinemas americanos, fazendo mais de US$ 27 milhões em seu fim de semana de estreia. A comédia rendeu ao todo US$ 103 milhões, gerando grande lucro para a Universal, que investiu apenas US$ 29 milhões em sua filmagem.
New Amsterdam é renovada para mais três temporadas
A rede americana NBC triplicou sua aposta em “New Amsterdam”, renovando a atração da Universal Television para mais três temporadas. Isto garante a série no ar pelo menos até 2023. Atualmente em sua 2ª temporada, o drama médico estrelado por Ryan Eggold (o Tom Keen de “The Blacklist”) é um dos maiores sucessos do canal, registrando 5,2 milhões de telespectadores ao vivo e 0,8 pontos na medição da empresa Nielsen. O número dispara para 9,8 milhões e 1,7 ponto quando computadas gravações digitais e a audiência da série no site da NBC. A trama gira em torno do Dr. Max Goodwin (Eggold), recém-contratado como diretor médico do hospital Bellevue, em Nova York, que quer restaurar o local, atualmente em situação precária, à sua antiga glória… ou brigar com todos até ser demitido do cargo. O projeto tinha o título provisório de “Bellevue” e é baseado no livro de memórias do Dr. Eric Manheimer, intitulado “Doze Pacientes: Vida & Morte no Hospital Bellevue”. A adaptação é escrita e produzida por David Schulner (criador da série “Do No Harm”) e tem consultoria do próprio Manheimer. Localizado em Manhattan, o Bellevue é o mais antigo hospital dos Estados Unidos e teve papel importante no tratamento de diversas epidemias, incluindo a Aids e o ebola. Além de Eggold, o elenco também inclui Janet Montgomery (série “Salem”), Freema Agyeman (série “Sense8”), Tyler Labine (série “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency”), Jocko Sims (série “The Last Ship”) e o indiano Anupam Kher (“Doentes de Amor”). No Brasil, a série é disponibilizada pela plataforma Globoplay.
Young Rock: Infância de Dwayne Johnson vai virar série de comédia
A NBC anunciou a produção de “Young Rock”, série de comédia baseada na infância do ator Dwayne Johnson (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”). Desenvolvida por Nahnatchka Khan (criadora de “Fresh Off the Boat”), a atração vai transformar em ficção os anos de formação de Johnson, que aparecerá em todos os episódios. Não está claro se ele terá presença física, talvez para introduzir os capítulos, ou servirá como narrador. Vale lembrar que projeto similar, “Todo Mundo Odeia o Chris”, sobre a juventude de Chris Rock, trazia o comediante narrando os episódios. Além de inspirar e estrelar a produção, Johnson será produtor executivo, marcando sua segunda série em ambas as funções. Ele estrelou e produziu “Ballers”, na HBO, por cinco temporadas, entre 2015 e 2019. Ainda sem data de estreia, a 1ª temporada de “Young Rock” terá 11 episódios.
Brooklyn Nine-Nine: 7ª temporada ganha trailer ao estilo de série dos anos 1980
A 7ª temporada de “Brooklyn Nine-Nine” ganhou dois pôsteres e seu primeiro trailer, com uma peculiaridade. A prévia divulgada pela rede NBC é acompanhada por uma narração à moda antiga e imagens de baixa resolução, que remetem à era do VHS. O estilo oitocentista apresenta o cotidiano de Jake Peralta (Andy Samberg) e seus colegas de distrito policial no estilo dos comerciais da série clássica – e dramática – “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), exibida entre 1981 e 1987 nos EUA. Os novos episódios estreiam em 6 de fevereiro na TV americana e a atração já se encontra renovada para sua 8ª temporada. Esta aprovação na emissora contrasta de forma gritante com o passado recente da série. “Brooklyn Nine-Nine” foi salva pela rede NBC após ter sido cancelada pela Fox em 2018, ao final de sua 5ª temporada. O cancelamento durou só 24 horas, porque, no dia seguinte, a NBC, que já era associada à atração via seu estúdio NBCUniversal, agarrou a oportunidade de trazer a série para seu canal. E a decisão se provou um grande acerto. “Brooklyn Nine-Nine” se tornou a série mais forte da NBC em plataformas digitais, atingindo 6,4 milhões de espectadores durante um mês de visualização multiplataforma. No Brasil, a série é transmitida pelo canal TNT Series.
1917 e Era uma Vez em Hollywood vencem o Globo de Ouro 2020
O Globo de Ouro 2020 premiou “1917” e “Era uma Vez em Hollywood” como Melhores Filmes do ano, respectivamente nas categorias de Drama e Comédia. Seus diretores, também. Sam Mendes levou o troféu de Melhor Direção e Quentin Taratino o de Melhor Roteiro. Mas na soma de prêmios, “Hollywood” levou um troféu a mais: Melhor Ator Coadjuvante, conquistado por um sorridente Brad Pitt. As estatuetas de interpretação dramática ficaram com os favoritos, Joaquin Phoenix, por “Coringa”, e Renée Zellweger, por “Judy”, enquanto Taron Egerton e Awkwafina venceram em Comédia ou Musical, respectivamente por “Rocketman” e “The Farewell”. Vale ressaltar que “The Farewell” representa o desempenho mais dramático da carreira de Awkwafina. Embora a atriz seja conhecida como comediante, o filme da diretora Lulu Wang não é, de forma alguma, uma comédia. Assim como é possível questionar o quanto “Era uma Vez em Hollywood” é mais cômico que os demais filmes de Tarantino – todos considerados Dramas nos Globos de Ouro pregressos. O fato é que essas imprecisões só aumentam o folclore a respeito da falta de seriedade do troféu com o globo dourado, mesmo com interesses corporativos reforçando o mito da sua suposta importância – nunca é demais lembrar que no máximo 90 votantes elegem os 25 vencedores. A relevância do prêmio é alimentada pela rede NBC, que assumiu sua transmissão após perder o Oscar para a ABC em 1976, e pelos estúdios de cinema, que inflam o significado do prêmio para impulsionar filmes recém-lançados. É o caso de “1917”, que só vai chegar aos cinemas brasileiros em 23 de janeiro. Podem apostar: o filme vai ganhar um novo pôster com seus dois Globos de Ouro em destaque. O próprio Sam Mendes apontou, ao receber o troféu de Melhor Filme, que o reconhecimento ajudaria a levar mais público para ver seu filme no cinema. E isso realmente é verdade. O Globo de Ouro não é um premiação da indústria de entretenimento americana, como o Oscar, mas sua transmissão televisiva é uma forte ferramenta de divulgação, que inclui um verniz de prestígio embalado e marketado por Hollywood. Pela falta de solenidade, o Globo de Ouro é também a cerimônia em que os vencedores jogam as regras para cima, dando discursos muito mais longos que o combinado, repletos de palavrões e também mais politizados – o que torna o Oscar monótono, em comparação. Um exemplo típico foi representado por Joaquin Phoenix, ao receber seu troféu de atuação por “Coringa”. Metade de seu agradecimento foi censurada, com corte de som, tornando-se mais desconexo do que o habitual. Mas outros discursos desafiaram limites de duração para ressoar de forma integral, cortados apenas por aplausos efusivos. Ao agradecer sua vitória como Melhor Atriz de Minissérie, por “Fosse/Verdon”, Michelle Williams fez um verdadeiro manifesto, frisando a palavra choice (escolha), um dos slogans da luta feminista por direitos como contracepção e aborto. “Quando você coloca isso [troféu] nas mãos de uma pessoa, reconhece as escolhas que ela fez como ator. Momento a momento, cena a cena, dia a dia”, ela começou. “Mas você também reconhece as escolhas que ela faz como pessoa. A educação que ela busca, o treinamento que procura, as horas que dedica. Sou grata pelo reconhecimento das escolhas que fiz e também por viver em um momento em nossa sociedade em que essa escolha existe, porque, como mulheres e meninas, coisas podem acontecer aos nossos corpos”, ela continuou. “Eu não teria sido capaz de fazer meu papel sem empregar meu direito de escolher como uma mulher”, acrescentou. “Escolher quando ter meus filhos e com quem. Quando me sentir apoiada e capaz de equilibrar nossas vidas, sabendo, como todas as mães sabem, que a balança deve se inclinar para nossos filhos”. A atriz acrescentou que suas escolhas podem ser diferentes das dos espectadores. “Mas graças a Deus, ou a quem você ora, que vivemos em um país fundado no princípio de que eu sou livre para viver pela minha fé e você é livre para viver pela sua”, disse ela. “Então, mulheres, de 18 a 118 anos, quando for a hora de votar, faça-o por seu próprio interesse. É o que os homens fazem há anos, e é por isso que o mundo se parece tanto com eles”, continuou ela. “Não esqueçam que somos o maior gênero de eleitores neste país. Vamos fazer com que ele se pareça mais com a gente”. Com esse texto vigoroso, Michelle Williams mostrou quão sem graça e ultrapassado se tornou Ricky Gervais, o apresentador da noite, que em seu monólogo inicial também soltou uma palavrão, mas para condenar discursos politizados no evento. De fato, Gervais desafinou completamente do tom da premiação, que já tinha embutido politização na escolha de uma de suas homenageadas, Ellen DeGeneres, cujo pioneirismo em se assumir gay na televisão americana, durante os anos 1990, abriu caminho para um mundo muito mais tolerante. Alguém poderia dizer até que abriu caminho para o século 21, mas, infelizmente, num outro país, piadas sobre homossexualidade ainda geram coquetéis molotov de militantes fascistas. Algumas marcas do próprio Globo de Ouro merecem ser citadas antes da lista dos vencedores. Com sua vitória por “The Farewell”, Awkwafina se tornou a primeira atriz asiática premiada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood. A islandesa Hildur Guðnadóttir também fez história ao conquistar o troféu de Melhor Trilha Sonora por “Coringa”, virando a primeira mulher a vencer o prêmio sozinha desde que ele foi criado – até então, apenas outra compositora tinha ficado com a estatueta, Lisa Gerrard, que dividiu a honra com Hans Zimmer por “Gladiador”, há 20 anos. Também chamou atenção o fiasco da Netflix. Estúdio com maior quantidade de indicações – 34, somadas entre filmes e séries – , a plataforma só venceu dois prêmios, ambos de interpretação. As performances de Olivia Colman, Melhor Atriz em Série Dramática, por “The Crown”, e de Laura Dern, Melhor Atriz Coadjuvante de cinema, por “História de um Casamento”, impediu um desastre maior – como, por exemplo, o desempenho de “O Irlandês”, grande aposta da empresa, premiada zero vezes. A sensação deve ter sido ainda mais amarga nas categorias televisivas, onde a plataforma ficou atrás da HBO e de seus rivais de streaming, Amazon e Hulu. Graças a “Chernobyl” e “Succession”, a HBO liderou a relação de séries, com quatro troféus. Amazon e Hulu aparecem em seguida com dois troféus cada, enquanto Showtime e FX empataram com a Netflix com um Globo de Ouro televisivo. Confira abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” Melhor Ator de Drama Joaquin Phoenix, “Coringa” Melhor Atriz de Drama Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator de Comédia ou Musical Taron Egerton, “Rocketman” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, “The Farewell” Melhor Diretor Sam Mendes, “1917” Melhor Ator Coadjuvante Brad Pitt, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Atriz Coadjuvante Laura Dern, “História de um Casamento” Melhor Animação “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” Melhor Roteiro Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Trilha Sonora “Coringa”, Hildur Gudnadóttir Melhor Canção “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Fleabag” (Amazon) Minissérie ou Telefilme “Chernobyl” (HBO) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” (HBO) Melhor Atriz de Drama Olivia Colman, “The Crown” (Netflix) Melhor Ator de Comédia Ramy Yousef, “Ramy” (Hulu) Melhor Atriz de Comédia Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” (Amazon) Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Russell Crowe, “The Loudest Voice” (Showtime) Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” (FX) Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Stellan Skarsgård, “Chernobyl” (HBO) Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Patricia Arquette, “The Act” (Hulu)
Globo de Ouro 2020: Onde assistir, quem concorre e o que esperar
A 77ª edição do Globo de Ouro 2020 acontece neste domingo (5/1) em Los Angeles. O prêmio entregue pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood aos melhores do cinema e da televisão pode ser assistido ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT e pelo app TNT Go, que começam a exibição a partir das 21 horas (horário de Brasília), com o tapete vermelho, seguido da premiação oficial, às 22h. Quando o comediante inglês Ricky Gervais estiver constrangendo os vencedores no palco do evento, a responsabilidade de conduzir o programa estará a cargo de Dane Taranha e Michel Arouca, com participação de Carol Ribeiro e Phelipe Cruz direto da recepção dos famosos no hotel Beverly Hilton. Além do canal oficial, há outras formas de acompanhar a premiação. A mais popular é pelo canal E!, que cobre apenas o tapete vermelho, mas com mais fôlego: a exibição começa às 20h. Fora da TV brasileira, o Facebook também oferece uma cobertura alternativa do tapete vermelho na aba Facebook Watch – o programa oficial se chama “HFPA Presents Globes Red Carpet Live”. E o Twitter ainda programou um aftershow, com entrevistas com os vencedores e comentários de jornalistas especializados. Em relação à cerimônia propriamente dita, vários canais do YouTube farão a transmissão nos Estados Unidos. Não está claro se essa programação – e talvez a cobertura das redes sociais – será aberta para residentes fora dos EUA, mas os interessados em assistir a transmissão podem fazer uso de uma VPN (informações no Google), o que não é proibido por nenhuma lei brasileira ou americana, e dá acesso a qualquer site que realize restrição geográfica. Apesar de não ter influência alguma na premiação da Academia – trata-se de uma lista de favoritos de cerca de 80 jornalistas quem sequer são americanos – , o Globo de Ouro acaba ganhando projeção pela cobertura desproporcional que recebe da imprensa – num desdobramento da guerra de audiência da TV dos EUA, em que a NBC investe pesado em seu programa de prêmios para fazer frente à ABC, casa oficial do Oscar. Mesmo sem relevância na indústria do entretenimento, a cerimônia é bastante popular pelas saias-justas que alimenta, graças à liberação – e incentivo – do consumo de bebidas durante sua transmissão. Não é segredo que a Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood torce por memes – senão, escândalos. Tanto é assim que insiste em trazer o polêmico Ricky Gervais para apresentar a premiação. Esta é a quinta vez, que ele apresentará a cerimônia, estabelecendo um recorde para a premiação. Nas anteriores, ele comprou brigas com Mel Gibson, Angelina Jolie, Jennifer Lawrence, Jim Carrey, Ewan McGregor, Tim Allen e Kathleen Jenner. Entre os candidatos a receber os troféus dourados, a lista é dominada por produções da Netflix – algo que já tem chamado atenção nas demais premiações da temporada. Se no ano passado a plataforma tinha em “Roma” sua principal aposta, neste ano ela tem vários favoritos a prêmios. Dos dez filmes que receberam indicações, quatro são da Netflix. Mais impressionante que isso, dos cinco indicados a Melhor Filme de Drama, três são produções da gigante do streaming: “Dois Papas”, do brasileiro Fernando Meirelles, “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “O Irlandês”, de Martin Scorsese. O quarto filme da empresa é “Meu Nome É Dolemite”, que disputa na categoria de Comédia ou Musical, O longa com maior número de indicações foi “História de um Casamento”, com seis. Metade delas foi para o elenco, liderado por Scarlett Johannson e Adam Driver, além de Laura Dern, como Melhor Atriz Coadjuvante. Empatados em 2º lugar, com cinco indicações cada, aparecem “O Irlandês” e o novo longa de Quentin Tarantino, “Era Uma Vez em Hollywood”. Vencedor do Festival de Veneza, “Coringa” conquistou quatro indicações, assim como o “Dois Papas”. Já o vencedor do Festival de Cannes, o sul-coreano “Parasita”, do Bong Joon-ho, recebeu três indicações, e vai disputar a categoria de Melhor Filme Estrangeiro com “Dor e Glória”, do espanhol Pedro Almodóvar”, dois filmes franceses (“Retrato de uma Jovem em Chamas” e “Os Miseráveis”) e um longa americano. Isto mesmo, “The Farewell” apareceu na categoria de filmes estrangeiros porque o Globo de Ouro… é o Globo de Ouro. Estrelado por Awkwafina, que vem vencendo vários prêmios da crítica, a comédia da diretora americana Lulu Wang tem elenco asiático como “Podres de Ricos”, e diálogos em inglês, mandarim e japonês, o que talvez explique a confusão. Nas categorias televisivas, o Globo de Ouro decidiu esnobar “Game of Thrones” — a temporada final da série da HBO teve apenas uma indicação, de Melhor Ator para Kit Harrington – , o que aumentou ainda mais a distância da Netflix para os rivais. Liderada pelo elenco renovado da 3ª temporada de “The Crown” e o lançamento de “Inacreditável” (Unbelievable), as atrações “televisivas” da plataforma somaram 17 indicações – duas a mais que a HBO e o mesmo número atingido por suas produções “cinematográficas”, levando o total da Netflix a impressionantes 34 nomeações. Fora da Netflix, “Chernobyl”, da HBO, foi a produção televisiva mais reverenciada, com 4 citações – empatada com “The Crown” e “Inacreditável”. O reconhecimento a “The Crown” e “Chernobyl” ainda marcou uma invasão britânica, com 15 indicações no total para programas e estrelas do Reino Unido. Outro dado interessante foi que Hulu, Amazon e até a recém-lançada Apple TV+ também se destacaram, levando as plataformas de streaming a superar a TV convencional, com 30 indicações ao todo. Atrações da TV paga conquistaram 22 nomeações. E sabe quantas séries da TV aberta foram lembradas? Nenhuma. Entre feitos individuais, a atriz Meryl Street aumentou ainda mais seu recorde como estrela mais indicada ao Globo de Ouro em todos os tempos. Seu papel de coadjuvante em “Big Little Lies” lhe valeu sua 34ª indicação ao prêmio. Confira abaixo a lista completa dos indicados aos prêmios. CINEMA Melhor Filme de Drama “1917” “O Irlandês” “Coringa” “Dois Papas” “História de um Casamento” Melhor Ator de Drama Christian Bale, por “Ford vs. Ferrari” Antonio Banderas, por “Dor e Glória” Adam Driver, “História de um Casamento”Joaquin Phoenix, “Coringa” Jonathan Pryce, “Dois Papas” Melhor Atriz de Drama Cynthia Erivo, “Harriet” Scarlett Johansson, “História de um Casamento” Saoirse Romana, “Little Women” Charlize Theron, “Bombshell” Renee Zellweger, “Judy” Melhor Filme de Comédia ou Musical “Meu Nome É Dolemite” “Jojo Rabbit” “Entre Facas e Segredos” “Era Uma Vez em Hollywood” “Rocketman” Melhor Ator de Comédia ou Musical Daniel Craig, por “Entre Facas e Segredos” Roman Griffin Davis, por “Jojo Rabbit” Leonardo DiCaprio, por “Era Uma Vez em Hollywood”) Taron Egerton, por “Rocketman” Eddie Murphy “Meu Nome É Dolemite” Melhor Atriz de Comédia ou Musical Awkwafina, por“The Farewell” Ana de Armas, por “Entre Facas e Segredos” Beanie Feldstein, por “Fora de Série” Emma Thompson, por “Late Night” Cate Blanchett, “Cadê você, Bernadette?” Melhor Diretor Bong Joon-ho, por “Parasita” Sam Mendes, por “1917” Todd Phillips, por “Coringa” Martin Scorsese, por “O Irlandês” Quentin Tarantino, por “Era Uma Vez em Hollywood” Melhor Ator Coadjuvante Tom Hanks, por “Um Lindo Dia na Vizinhança” Al Pacino, por “O Irlandês” Joe Pesci, por “O Irlandês” Brad Pitt, por “Era Uma Vez em Hollywood” Anthony Hopkins, por “Dois Papas” Melhor Atriz Coadjuvante Annette Bening, por “O Relatório” Margot Robbie, por “O Escândalo” Jennifer Lopez, por “As Golpistas” Kathy Bates, por “Richard Jewell” Laura Dern, por “História de um Casamento” Melhor Animação “Frozen 2” “O Rei Leão” “Toy Story 4” “Como Treinar seu Dragão 3” “Link Perdido” Melhor Filme Estrangeiro “Parasita” “Dor e Glória” “The Farewell” “Os Miseráveis” “Retrato de uma Jovem em Chamas” Melhor Roteiro “Parasita” “Dois Papas” “O Irlandês” “Era Uma Vez em Hollywood” “História de um Casamento” Melhor Trilha Sonora “Brooklyn Sem Pai Nem Mãe” “Adoráveis Mulheres” “Coringa” “1917” “História de um Casamento” Melhor Canção “Beautiful Ghosts”, de “Cats” “I’m Gonna Love Me Again”, de “Rocketman” “Into the Unknown”, de “Frozen 2” “Spirit”, de “O Rei Leão” “Stand Up”, de “Harriet” TELEVISÃO Melhor Série de Drama “Big Little Lies” (HBO) “The Crown” (Netflix) “Killing Eve” (BBC America) “The Morning Show” (Apple TV+) “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Barry” (HBO) “Fleabag” (Amazon Prime Video) “O Método Kominsky” (Netflix) “Maravilhosa Sra. Maisel” (Amazon Prime Video) “The Politician” (Netflix) Minissérie ou Telefilme “Catch-22” (Hulu) “Chernobyl” (HBO) “Fosse/Verdon” (FX) “The Loudest Voice” (Showtime) “Inacreditável” (Netflix) Melhor Ator de Drama Brian Cox, “Succession” Kit Harington, “Game of Thrones” Rami Malek, “Mr. Robot” Tobias Menzies, “The Crown” Billy Porter, “Pose” Melhor Atriz de Drama Jennifer Aniston, “The Morning Show” Jodi Comer, “Killing Eve” Nicole Kidman, “Big Little Lies” Reese Witherspoon, “The Morning Show” Olivia Colman, “The Crown” Melhor Ator de Comédia Ben Platt, “The Politician” Paul Rudd, “Cara x Cara” (Living with Yourself) Ramy Yousef, “Ramy” Bill Hader, “Barry” Michael Douglas, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Melhor Atriz de Comédia Christina Applegate, “Disque Amiga para Matar” (Dead to Me) Phoebe Waller-Bridge, “Fleabag” Natasha Lyonne, “Boneca Russa” (Russian Doll) Kirsten Dunst, “On Becoming a God in Central Florida” Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” (The Marvelous Mrs. Maisel) Melhor Ator de Minissérie ou Telefilme Chris Abbott, “Catch-22” Sacha Baron Cohen, “O Espião” (The Spy) Russell Crowe, “The Loudest Voice” Jared Harris, “Chernobyl” Sam Rockwell, “Fosse/Verdon” Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme Michelle Williams, “Fosse/Verdon” Helen Mirren, “Catherine the Great” Merritt Wever, “Inacreditável” (Unbelievable) Kaitlyn Dever, “Inacreditável” (Unbelievable) Joey King, “The Act” Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Alan Arkin, “O Método Kominsky” (The Kominsky Method) Kieran Culkin, “Succession” Andrew Scott, “Fleabag” Stellan Skarsgård, “Chernobyl” Henry Winkler, “Barry” Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Telefilme Meryl Streep, “Big Little Lies” Helena Bonham Carter, “The Crown” Emily Watson, “Chernobyl” Patricia Arquette, “The Act” Toni Collette, “Inacreditável” (Unbelievable)
Zoey’s Extraordinary Playlist: Série musical estrelada por Jane Levy ganha três trailers
A rede NBC divulgou três trailers de “Zoey’s Extraordinary Playlist”, nova série estrelada pela atriz Jane Levy (“O Homem nas Trevas”). Ela vive uma jovem inteligente, mas socialmente deslocada, que de uma hora para outra passa a escutar os pensamentos de todos ao seu redor. O detalhe é que eles se manifestam de uma forma peculiar: por meio de canções e grandes números musicais. Em suma, todos passam a cantar e dançar à sua volta, expressando o que realmente estão pensando. A série foi criada por Austin Winsberg, escritor da adaptação do musical “A Noviça Rebelde Ao Vivo!” (2013), e tem produção do cineasta Paul Feig, diretor de “Missão Madrinha de Casamento” (2011), “Caça-Fantasmas” (2015) e “Um Pequeno Favor” (2018). Além de Jane Levy, o elenco também inclui Lauren Graham (“Gilmore Girls”), Skylar Astin (“A Escolha Perfeita”), Alex Newell (“Glee”), John Clarence Stewart (“Luke Cage”), Peter Gallagher (“Covert Affairs”) e Mary Steenburgen (“The Last Man on Earth”/”O Último Cara da Terra”).
Comerciais do Globo de Ouro 2020 destacam imprevisibilidade de Ricky Gervais
A rede americana NBC divulgou os primeiros comerciais da cerimônia do Globo de Ouro 2020, com apresentação de Ricky Gervais. Os vídeos destacam a imprevisibilidade do apresentador como motivo para sintonizar a transmissão. “Você não faz ideia do que ele pode fazer”, diz um deles, após um banho de champanhe na câmera. O comediante inglês é conhecido por suas piadas ácidas não só direcionadas aos convidados famosos da premiação, mas até mesmo para a própria organização do evento. No comunicado oficial, divulgado pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, ele adiantou o tom. “Mais uma vez, eles fizeram uma oferta que eu não pude recusar”, declarou Gervais. “Mas esta é a última vez que eu faço isso, o que pode resultar numa noite divertida.” Esta é a quinta vez, que ele apresentará a cerimônia, estabelecendo um recorde para a premiação. Gervais comandou o evento entre 2010 e 2012 e retornou mais uma vez em 2016. A próxima edição do Globo de Ouro vai acontecer em 5 de janeiro, em Los Angeles, com transmissão ao vivo para o Brasil pelo canal pago TNT.
Brooklyn Nine-Nine é renovada três meses antes da estreia da nova temporada
A série “Brooklyn Nine-Nine” foi renovada para sua 8ª temporada. O detalhe é que a 7ª só vai estrear daqui a três meses nos Estados Unidos. A estabilidade conquistada pela atração contrasta de forma gritante com seu passado recente. “Brooklyn Nine-Nine” foi salva pela rede NBC após ter sido cancelada pela Fox no ano passado, ao final de sua 5ª temporada. O cancelamento durou só 24 horas, porque, no dia seguinte, a NBC, que produz a atração via estúdio NBCUniversal, agarrou a oportunidade de trazer a série para seu canal. E a decisão se provou um grande acerto. A estreia da 6ª temporada foi exibida em 10 de janeiro nos Estados Unidos, diante de aproximadamente 3,6 milhões de telespectadores ao vivo e com registro de 1,2 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Além disso, “Brooklyn Nine-Nine” se tornou a série mais forte da NBC em plataformas digitais, atingindo 6,4 milhões de espectadores durante um mês de visualização multiplataforma. Como incentivo, a NBC renovou rapidamente a atração para a 7ª temporada – em fevereiro passado, logo no começo da exibição dos primeiros capítulos no novo canal. E, agora, aumentou o compromisso com a confirmação da produção de sua 8ª temporada, antes da exibição da nova leva de episódios. A 7ª temporada estreia apenas em 6 de fevereiro, nos EUA. No Brasil, a série é transmitida pelo canal TNT Series.











