“Guerreiras do K-Pop” vira 2º filme mais visto da história da Netflix
Filme acumula 184,6 milhões de views e passa a ser aposta em categorias como Melhor Animação e Canção Original no Oscar 2026
Matthew Perry, astro da série “Friends”, é encontrado morto aos 54 anos
O ator Matthew Perry, que conquistou legiões de fãs ao interpretar Chandler Bing em “Friends”, foi encontrado morto neste sábado (28/10), em sua residência em Los Angeles. Os serviços de emergência foram acionados por volta das 16h e encontraram o ator de 54 anos sem reação, em uma banheira de hidromassagem, conforme fontes policiais informaram à imprensa. Fora de “Friends”, ele teve uma longa luta pessoal contra o alcoolismo e abuso de substâncias. Matthew Langford Perry nasceu em 19 de agosto de 1969, em Williamstown, Massachusetts. Antes de “Friends” torná-lo uma grande estrela, ele já tinha aparecido em episódios de diversas séries, como “Quem É o Chefe?”, “Barrados no Baile” e outras, sem marcar muita presença. Mas a série de 1994 mudou tudo em sua carreia. O fenômeno “Friends” “Friends” estreou em 1994 e rapidamente se tornou um fenômeno global, contando as desventuras amorosas e profissionais de seis jovens nova-iorquinos. O grupo, interpretado por Perry e seus colegas — Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc e David Schwimmer — , tornou-se um símbolo de amizade e humor inteligente nos sitcoms televisivos. A série, que durou dez temporadas, fez história na televisão, com uma média de 25 milhões de espectadores por episódio, um feito raramente alcançado em tempos de fragmentação de audiência. O processo de escalação do elenco foi meticuloso. Marta Kauffman e David Crane, criadores de “Friends”, buscavam uma química perfeita entre os atores. O personagem de Chandler, por ser repleto de nuances humorísticos e emocionais, provou ser o maior desafio. Em uma entrevista ao programa Today em 2019, Kauffman revelou que, quando Matthew Perry apareceu, transformou Chandler de um personagem “mal escrito” para um ícone amado por milhões. A jornada de Perry até “Friends” não foi linear. Ele estava comprometido com outra série na época, mas o destino favoreceu a união do elenco quando essa série não foi adiante, liberando Perry para assumir o papel que definiria sua carreira. Chandler Bing, com seu sarcasmo característico, proporcionou a Perry a oportunidade de entregar as melhores tiradas humorísticas do show, com uma pitada de vulnerabilidade que tornava o personagem memorável. O começo do vício Apesar do imenso sucesso e adoração dos fãs, Perry enfrentou desafios pessoais significativos com a pressão da fama e as consequências que vieram com ela. O vício começou após um acidente de jet ski em 1997, levando-o a um ciclo de abuso de Vicodin que resultou em várias estadias em reabilitação, a primeira em 2001. Perry admitiu que o vício afetou sua memória, especialmente nas últimas temporadas de “Friends”. Ao longo dos anos, ele transformou seus desafios em uma missão de ajudar outros, transformando sua casa em Malibu em um centro de reabilitação chamado The Perry House. A passagem pelo cinema Ele aproveitou o sucesso de “Friends” para emplacar uma carreira no cinema, atuando numa sucessão de comédias com resultados variados. Esteve ao lado de Adam Sandler em “Afinado no Amor” (1997), Chris Farley em “Quase Heróis” (1998), Salma Hayek em “E Agora, Meu Amor?” (1999), Neve Campbell em “Um Caso a Três” (1999) e Bruce Willis em “Meu Vizinho Mafioso” (2000). Mas após o fim da série em 2004, as ofertas de papéis se tornaram mais escassas. Seu último filme foi “17 Outra Vez” (2009), como a versão adulta do personagem de Zac Efron. A dificuldade de repetir o sucesso Perry voltou à TV como um dos protagonistas de “Studio 60 on the Sunset Strip” (2006), uma série dramática sobre os bastidores de um programa de esquetes de comédia, que, apesar de críticas positivas, foi cancelada após uma temporada devido a baixa audiência. Este acabou se tornando um padrão, com as estreias de “Mr. Sunshine” (2011) e “Go On” (2012), que também não passaram da 1ª temporada. Depois de enfrentar problemas de depressão, ele conseguiu alcançar maior sucesso com “Estranho Casal” (The Odd Couple, 2015), um reboot da clássica série homônima dos anos 1970, que durou até a metade da 3ª temporada. Além de comédias, ele também explorou papéis dramáticos, fazendo uma participação recorrente em “The Good Wife” (em 2012 e 2013) e “The Good Fight” (em 2017) como o mesmo personagem, um político astuto chamado Mike Kresteva. No mesmo ano de “The Good Fight”, vivou outro político, o senador Ted Kennedy, na minissérie “The Kennedys After Camelot”, seu último papel nas telas. O ator continuou a atuar nos palcos. Ele escreveu e estrelou a peça “The End of Longing”, que abriou em Londres em 2016 e se mudou para Nova York no ano seguinte. Comédia sombria, a peça era um reflexo semi-autobiográfico das lutas de Perry, uma tentativa de explorar e entender seus próprios demônios. Vício custou seu último papel Ele faria sua volta ao cinema em 2021, no elenco de “Não Olhe para Cima”, estrelado por Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence e Meryl Streep. Mas durante as filmagens decidiu ir para um centro de reabilitação na Suíça. Lá, ele mentiu para os médicos, dizendo que tinha fortes dores de estômago, com o intuito de receber a prescrição de uma droga, hidrocodona. Só que a farsa deu errado. Para lidar com a suposta dor, os médicos decidiram fazer uma cirurgia para “colocar algum tipo de dispositivo médico estranho nas minhas costas”. O ator tomou hidrocodona na noite anterior e depois foi administrado o medicamento anestésico propofol durante a cirurgia. E essa combinação parou seu coração. “Recebi a injeção às 11h”, escreveu Perry em seu livro de memórias. “Acordei 11 horas depois em um hospital diferente. Aparentemente, o propofol parou meu coração. Por cinco minutos. Não foi um ataque cardíaco, apenas nada estava batendo. Disseram-me que um médico suíço musculoso falou que não queria que o cara de ‘Friends’ morresse em sua mesa e fez RCP em mim por cinco minutos inteiros, batendo e batendo no meu peito. Se eu não estivesse em ‘Friends’, ele teria parado em três minutos? ‘Friends’ salvou minha vida de novo?” “Ele pode ter salvado minha vida, mas também quebrou oito das minhas costelas”, acrescentou Perry. O ator explicou que, depois da cirurgia, ficou com tanta dor que não conseguiu retornar ao set de “Não Olhe para Cima”. Ele conta que a decisão de sair do filme foi “entristecedora”. Últimas memórias Ele publicou seu livro de memórias, “Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing”, no ano passado, revelando detalhes de sua luta contra as drogas, que se estendeu por mais tempo e foi muito mais séria que as pessoas souberam, deixando-o algumas vezes à beira da morte. Perry contou com grande ajuda da colega de série Jennifer Aniston, revelando que ela foi fundamental para que enfrentasse a dependência na época das gravações de “Friends”. “Ela foi a que mais estendeu a mão, sabe. Sou muito grato a ela por isso”, disse o ator durante a promoção do livro, em entrevista à Diane Sawyer, da ABC News.
Netflix muda métricas e “Wandinha” supera audiência de “Stranger Things”
A Netflix anunciou mudanças nas métricas responsáveis por definir os títulos mais assistidos do streaming. A partir de agora, a plataforma vai dividir as horas visualizadas pelo número de horas existentes em cada atração, de modo a conseguir um número de “visualizações” que aproxime mais os resultados de filmes e séries (com vários capítulos, séries acabam tendo muito mais horas visualizadas). Além disso, a Netflix decidiu estender a janela de medição para suas listas de filmes e séries mais vistos de todos os tempos. Em vez de encerrar a contagem em 28 dias (cerca de um mês de exibição), a plataforma vai contabilizar o público de 91 dias (três meses). Estas mudanças confirmaram o que todos já sabiam, mas a Netflix não deixava afirmar: que o fenômeno “Wandinha” teve muito mais audiência que “Stranger Things 4” e é, de fato, a série em inglês mais vista da plataforma. A ampliação da janela também acaba com uma injustiça criada com a contabilização de séries divididas em duas partes. Enquanto “Wandinha”, por exemplo, teve apenas 28 dias de exibição contados pela Netflix no ranking anterior, “Stranger Things 4” teve 56, divididos da seguinte forma: 28 dias para sua Parte 1 e mais 28 dias para sua Parte 2. O resultado gerava números distorcidos, que possibilitavam fingir que “Stranger Things 4” tinha sido mais vista. Como funciona na prática Graças às mudanças, agora se sabe que a série “Wandinha” teve 1,7 bilhão de horas visualizadas nos primeiros 91 dias. Dividindo o valor pelo tempo total da 1ª temporada – 8 episódios de 6 horas e 49 minutos – , o resultado aponta que a série conquistou 252 milhões de visualizações. O número ultrapassa com folga o desempenho da 4ª temporada de “Stranger Things”, que registrou 140 milhões visualizações. O novo ranking também preserva a medição de horas totais. Com isso, é possível ver que “Stranger Things” ainda supera “Wandinha” em números brutos, com 1,8 bilhão de horas. Só que o 4º ano da série teve 9 episódios que totalizaram 13 horas e 4 minutos, mais que o dobro da temporada de estreia de “Wandinha”. Apesar de estipular as “visualizações”, é importante ressaltar que a nova métrica não significa quantidade de assinantes que assistiram aos títulos. Afinal, a Netflix já declarou que tem uma base de 232,5 milhões de assinantes – e “Wandinha” foi visto por número maior, o que significa que mais pessoas de uma mesma conta viram a série separadamente. Também não dá para saber quantas das 252 milhões de visualizações de “Wandinha” representam reprises de episódios. Isto é outro complicador para afirmar quantas pessoas, de fato, acompanharam a série – ou qualquer outro título. Mas o novo sistema métrico oferece dados mais nivelados e claros que o anterior. Alerta Vermelho lidera os filmes A alteração não afetou o status de “Round 6” como série mais vista da Netflix em todos os tempos. A atração sul-coreana aparece no ranking das séries não faladas em inglês com 265 milhões visualizações. Mas vale apontar que sua distância para “Wandinha” é bem menor que o antigo ranking apontava. Entre as séries em inglês, “Dahmer: Um Canibal Americano” aparece no 3º lugar, com 115 milhões de visualizações. Em seguida, a 1ª temporada de “Bridgerton” e a minissérie “O Gambito da Rainha” completam o Top 5, com 113 milhões e 112 milhões de visualizações, respectivamente. Já no ranking geral dos filmes, o mais assistido é a ação “Alerta Vermelho”, com 230 milhões de visualizações. Nas duas posições abaixo, estão “Não Olhe para Cima” e “O Projeto Adam”, marcando 171 milhões e 157 milhões de visualizações, respectivamente. Confira os novos rankings completos:
“Glass Onion” já é 3º filme mais visto da Netflix em 10 dias de exibição
“Glass Onion: Um Mistério Knives Out”, continuação de “Entre Facas e Segredos” (2019), tornou-se o 3º filme mais visto da Netflix em seus primeiros 10 dias de exibição. Durante sua segunda semana de exibição, o filme de Rian Johnson acumulou mais 127 milhões de horas assistidas (que se somaram às 82 milhões de horas da primeira semana). Com isso, o filme está atrás apenas de “Não Olhe Para Cima”, que teve um total de 359,7 milhões de horas assistidas, e “Alerta Vermelho”, que acumulou 364 milhões de horas. Entre as séries de TV, o destaque ficou mais uma vez com “Wandinha”, que acumulou mais 103 milhões de horas assistidas e ficou, pela sexta semana consecutiva, no 1º lugar do Top 10 semanal da Netflix. Com essa audiência, a série se distancia ainda mais da 4ª temporada de “Stranger Things” e deveria ser considerada a série falada em inglês mais vista da Netflix. Mas o serviço de streaming parou essa contagem antes, ignorando o desempenho de “Wandinha” após 28 dias – embora tenha contado uma audiência de 56 dias de “Stranger Things 4” para declará-la mais vista. Outros destaques entre as séries de TV foram a 3ª temporada de “Emily em Paris”, que teve 95 milhões de horas assistidas, e “The Witcher: A Origem”, que acumulou 64 milhões de horas assistidas, apesar de ter sido odiada pelo público e pela crítica.
Matthew Perry saiu de “Não Olhe para Cima” após quase morrer por mentir sobre drogas
O ator Matthew Perry (“Friends”) revelou o motivo de ter abandonado o filme “Não Olhe para Cima” (2021), estrelado por Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence e Meryl Streep. Em seu livro de memórias, “Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing”, o ator contou que quase morreu por causa das drogas na época das filmagens, e seu coração chegou a parar por cinco minutos. Perry foi escalado para interpretar um jornalista republicano em “Não Olhe para Cima” e chegou a filmar uma cena com Jonah Hill. No seu livro, ele descreve o filme como o “maior que já fiz” e conta que também iria contracenar com Meryl Streep. Durante as filmagens, porém, ele decidiu ir para um centro de reabilitação na Suíça. Lá, ele mentiu para os médicos, dizendo que tinha fortes dores de estômago, com o intuito de receber a prescrição de uma droga, hidrocodona. “Na verdade, eu estava bem”, escreveu ele. Só que a farsa deu errado. Para lidar com a suposta dor, os médicos decidiram fazer uma cirurgia para “colocar algum tipo de dispositivo médico estranho nas minhas costas”. O ator tomou hidrocodona na noite anterior e depois foi administrado o medicamento anestésico propofol durante a cirurgia. E essa combinação parou seu coração. “Recebi a injeção às 11h”, escreveu Perry. “Acordei 11 horas depois em um hospital diferente. Aparentemente, o propofol parou meu coração. Por cinco minutos. Não foi um ataque cardíaco, apenas nada estava batendo. Disseram-me que um médico suíço musculoso falou que não queria que o cara de ‘Friends’ morresse em sua mesa e fez RCP em mim por cinco minutos inteiros, batendo e batendo no meu peito. Se eu não estivesse em ‘Friends’, ele teria parado em três minutos? ‘Friends’ salvou minha vida de novo?” “Ele pode ter salvado minha vida, mas também quebrou oito das minhas costelas”, acrescentou Perry. O ator explicou que, depois da cirurgia, ficou com tanta dor que não conseguiu retornar ao set de “Não Olhe para Cima”. Ele conta que a decisão de sair do filme foi “entristecedora”. A cena que Perry filmou acabou não entrando no filme. “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing” será lançado em 1º de novembro. Perry vem promovendo o livro nas últimas semanas e, nas suas entrevistas, ele fala abertamente sobre os seus vícios. Ele agradeceu a atriz Jennifer Aniston (a Rachel de “Friends”) por ter lhe ajudado a enfrentar o vício e revelou que gastou cerca de US$ 9 milhões para conseguir ficar sóbrio.
Jennifer Lawrence diz que continua recebendo menos que colegas homens pelo mesmo trabalho
Jennifer Lawrence é uma das atrizes mais bem pagas do mundo, e ainda assim ela ainda recebe milhões de dólares a menos do que seus colegas de elenco masculinos. A atriz vencedora do Oscar reclamou da persistente disparidade salarial de gênero em Hollywood em uma nova entrevista à Vogue, dizendo à revista que, embora os atores muitas vezes sejam “pagos até demais”, a discrepância salarial persiste. “Não importa o quanto eu ganhe, sempre vou receber menos que os caras… por causa da minha vagina?”, ela questionou. O comentário reflete uma revelação feita pela imprensa americana de que Lawrence recebeu US$ 5 milhões a menos que Leonardo DiCaprio na produção do filme “Não Olhe para Cima”, da Netflix. Durante as filmagens, ela sofreu um aborto espontâneo. Esta não é a primeira vez que Lawrence aponta as disparidades salariais de gênero em Hollywood. Após o infame ataque hacker contra a Sony Pictures em 2014, o vazamento de dados confidenciais do estúdio revelou que ela e Amy Adams tinham recebido muito menos por “Trapaça” que seus colegas masculinos, Bradley Cooper e Christian Bale. “Quando o hackeamento da Sony aconteceu e eu descobri que estava recebendo menos que as pessoas sortudas com p*u, eu não fiquei brava com a Sony. Fiquei bravo comigo mesmo”, escreveu Lawrence num artigo publicado na época, refletindo a disparidade. Nesta ocasião, ela explicou que hesitou em negociar um acordo melhor, pois não queria parecer “difícil” ou “mimada”. “Na época, parecia uma boa ideia”, ela descreveu, “até que vi a folha de pagamento na Internet e percebi que todos os homens com quem eu estava trabalhando definitivamente não se preocupavam em parecer ‘difíceis’ ou ‘mimados’.”
Sindicato dos Roteiristas premia “No Ritmo do Coração” e “Não Olhe para Cima”
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA na sigla em inglês) premiou neste domingo (21/3) dois filmes de plataformas de streaming: “No Ritmo do Coração”, lançado pela Apple TV+ nos EUA, e “Não Olhe para Cima”, da Netflix, respectivamente como Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Roteiro Original. A premiação aconteceu um dia depois de “No Ritmo do Coração” vencer o prêmio do Sindicato dos Produtores. As duas vitórias consolidam o drama dirigido por Siân Heder como um dos favoritos do Oscar 2022, há uma semana da cerimônia do prêmio máximo da indústria cinematográfica dos EUA. Já a comédia apocalíptica de Adam McKay teve sua primeira vitória relevante no evento da WGA. Entre as categorias de séries, a premiação dupla a roteiristas de “Hacks”, da HBO Max, impediu a continuidade da sucessão de vitórias de “Ted Lasso” como Melhor Comédia, mas “Succession” se manteve uma unanimidade nas premiações de Drama, consagrando as produções da HBO. Confira abaixo a lista dos principais vencedores do WGA Awards 2022. Melhor Roteiro Original Adam McKay (“Não Olhe Para Cima”) Melhor Roteiro Adaptado Siân Heder (“No Ritmo do Coração”) Melhor Roteiro de Documentário Marc Shaffer (“Exposing Muybridge”) Melhor Série de Drama “Succession” (HBO) Melhor Série de Comédia “Hacks” (HBO Max) Melhor Série Estreante “Hacks” (HBO Max) Melhor Minissérie Original “Mare of Easttown” (HBO) Melhor Minissérie Adaptada “Maid” (Netflix) Melhor Episódio de Série de Drama “Retired Janitors of Idaho”, de “Succession” (HBO Max) Melhor Episódio de Série de Comédia “Alone At Last”, de “The Great” (Starzplay) Melhor Episódio de Série Animada “Planteau”, de “Tuca & Bertie” (temporada inédita no Brasil) Melhor Série em Novas Mídias “Debunking Borat” (Amazon Prime Video) Melhor Humorístico de Esquetes “I Think You Should Leave with Tim Robinson” (Netflix)
BAFTA Awards: “Duna” lidera indicações do “Oscar britânico”
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (3/2) a lista de filmes, artistas e técnicos indicados à 75ª edição de seu prêmio anual. De forma surpreendente, a relação é liderada pela sci-fi “Duna”, citada em 11 categorias, incluindo Melhor Filme. Em seguida, aparecem o western dramático “Ataque dos Cães”, de Jane Campion, com 7 indicações, e “Belfast”, de Kenneth Branagh, mencionado em 6 categorias. Três filmes atingiram 5 indicações: “Licorice Pizza”, “007 – Sem Tempo Para Morrer” e “Amor, Sublime Amor”. Mas os dois últimos não entraram na disputa para Melhor Filme do ano. Quem se juntou a “Duna”, “Ataque dos Cães”, “Belfast” e “Licorice Pizza” foi o superestrelado “Não Olhe Pra Cima”, que concorre a 4 troféus, incluindo Melhor Ator, com Leonardo DiCaprio. A lista de atores ainda destaca Benedict Cumberbatch (“Ataque dos Cães”), Mahershala Ali (“O Canto dos Cisnes”) e Will Smith (“King Richard: Criando Campeãs”), que pela primeira vez na carreira vai disputar o chamado “Oscar britânico”. Mas deixou de fora o elogiado desempenho de Andrew Garfield em “Tick Tick… Boom!”. Já na relação de atrizes, o que mais chama a atenção é a disputa entre duas cantoras: Lady Gaga (“Casa Gucci”) e Alana Haim (“Licorice Pizza”), do trio das irmãs Haim, que ocuparam espaço de duas favoritas da crítica, Olivia Colman (“A Filha Perdida”) e Kristen Stewart (“Spencer”). A premiação está marcada para o dia 13 de março, no tradicional palco do Royal Albert Hall, em Londres, com apresentação da comediante australiana Rebel Wilson. Confira abaixo a lista completa de indicados ao BAFTA Awards de 2022. Melhor Filme “Belfast” “Não Olhe Para Cima” “Duna” “Licorice Pizza” “Ataque dos Cães” Melhor Filme Britânico “After Love” “Ali & Ava” “Belfast” “Boiling Point” “Cyrano” “Everybody’s Talking About Jamie” “Casa Gucci” “Noite Passada em Soho” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Identidade” Melhor Filme de Língua Não Inglesa “Drive My Car” (Japão) “A Mão de Deus” (Itália) “Mães Paralelas” (Espanha) “Petite Maman” (França) “A Pior Pessoa do Mundo” (Noruega) Melhor Direção Aleem Khan, por “After Love” Ryûsuke Hamaguchi, por “Drive My Car” Audrey Diwan, por “Happening” Paul Thomas Anderson, por “Licorice Pizza” Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Julia Ducournau, por “Titane” Melhor Roteiro Original Aaron Sorkin, por “Apresentando os Ricardos” Kenneth Branagh, por “Belfast” Adam McKay, por “Não Olhe Para Cima” Zach Baylin, por “King Richard: Criando Campeãs” Paul Thomas Anderson, por “Licorice Pizza” Melhor Roteiro Adaptado Siân Heder, por “No Ritmo do Coração” Ryûsuke Hamaguchi, por “Drive My Car” Denis Villeneuve, por “Duna” Maggie Gyllenhaal, por “A Filha Perdida” Jane Campion, por “Ataque dos Cães” Melhor Atriz Lady Gaga, por “Casa Gucci” Alana Haim, por “Licorice Pizza” Emilia Jones, por “No Ritmo do Coração” Renate Reinsve, por “The Worst Person in the World” Joanna Scanlan, por “After Love” Tessa Thompson, por “Identidade” Melhor Ator Adeel Akhtar, por “Ali & Ava” Mahershala Ali, por “O Canto do Cisne’ Benedict Cumberbatch, por “Ataque dos Cães” Leonardo DiCaprio, por “Não Olhe Para Cima” Stephen Gragam, por “Boiling Point” Will Smith, por “King Richard: Criando Campeãs” Melhor Atriz Coadjuvante Citriona Balfe, por “Belfast” Jessie Buckley, por “A Filha Perdida” Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor” Ann Dowd, por “Mass” Aunjanue Ellis, por “King Richard: Criando Campeãs” Ruth Negga, por “Identidade” Melhor Ator Coadjuvante Mike Faist, por “Amor, Sublime Amor” Ciarán Hinds, por “Belfast” Troy Kotsur, por “No Ritmo do Coração” Woody Norman, por “Sempre em Frente” Jesse Plemons, por “Ataque dos Cães” Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães” Melhor Elenco “Boiling Point” “Duna” “A Mão de Deus” “King Richard: Criando Campeãs” “Amor, Sublime Amor” Melhor Documentário “Becoming Cousteau” “Cow” “Flee” “The Rescue” “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” Melhor Animação “Encanto” “Flee” ‘Luca” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Trilha Sonora “Apresentando os Ricardos” (Daniel Pemberton) “Não Olhe Para Cima” (Nicholas Britell) “Duna” (Hans Zimmer) “A Crônica Francesa” (Alexandre Desplat) “Ataque dos Cães” (Jonny Greenwood) Melhor Fotografia Greig Fraser, por “Duna” Dan Laustsen, por “O Beco do Pesadelo” Linus Sandgren, por “007 – Sem Tempo Para Morrer” Ari Wegner, por “Ataque dos Cães” Bruno Delbonnel, por “A Tragédia de Macbeth” Melhor Edição “Belfast” (Úna Ní Dhonghaíle) “Duna” (Joe Walker) “Licorice Pizza” (Andy Jurgensen) “007 – Sem Tempo Para Morrer” (Tom Cross & Elliot Graham) “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” (Joshua L. Pearson) Melhor Design de Produção “Cyrano” (Sarah Greenwood & Katie Spencer) “Duna” (Patrice Vermette & Zsuzsanna Sipos) “A Crônica Francesa” (Adam Stockhausen & Rena DeAngelo) “O Beco do Pesadelo” (Tamara Deverell & Shane Vieau) “Amor, Sublime Amor” (Adam Stockhausen & Rena DeAngelo) Melhor Figurino Jenny Beavan, por “Cruella” Massimo Cantini Parrini, por “Cyrano” Robert Morgan & Jacqueline West, por “Duna” Milena Canonero, por “A Crônica Francesa” Luis Sequeira, por “O Beco do Pesadelo” Melhor Cabelo e Maquiagem “Cruella” “Cyrano” “Duna” “Os Olhos de Tammy Faye” “Casa Gucci” Melhor Som “Duna” “Noite Passada em Soho” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Um Lugar Silencioso: Parte II” “Amor, Sublime Amor” Melhores Efeitos Especiais “Duna” “Free Guy: Assumindo o Controle” “Ghostbusters: Mais Além” “Matrix Resurrections” “007 – Sem Tempo Para Morrer” Melhor Curta Britânico em Animação “Affairs of the Art” “Do Not Feed the Pigeons” “Night of the Living Dead” Melhor Curta Britânico “The Black Cop” “Femme” “The Palace” “Stuffed” “Three Meetings of the Extraordinary Committee” Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor Britânico Aleem Khan, por “After Love” James Cummings & Hester Ruoff, por “Boiling Point” Jeymes Samuel, por “Vingança & Castigo” Posy Dixon & Liv Procter, por “Keyboard Fantasies” Rebecca Hall, por “Identidade”
“Ozark” é série mais vista da Netflix na semana
A primeira parte da última temporada de “Ozark” liderou a lista de séries mais vistas da Netflix na última semana. No novo Top 10 da plataforma, divulgado nesta terça (25/1), o drama criminal estrelado por Jason Bateman e Laura Linney registrou 77 milhões de horas assistidas, apesar de ter chegado apenas no final da semana. O lançamento dos novos episódios também fez a 1ª temporada de “Ozark” reaparecer na lista das séries mais vistas: em 5º lugar, com 25 milhões de horas – sugerindo que novos fãs ainda estão descobrindo o programa. O 2º lugar registrou uma surpresa: a série estreante de terror sobrenatural “Arquivo 81”, vista por 71 milhões de horas na plataforma. O sucesso da atração deve garantir a produção de sua 2ª temporada. Em seu primeiro fim de semana, a brasileira “Temporada de Verão”, lançada no mesmo dia de “Ozark” (21/1), não acumulou horas suficientes para aparecer no Top 10 das séries internacionais (isto é, não faladas em inglês). Entre os filmes, o destaque foi “Não Olhe para Cima”. Terceiro longa mais visto da semana, o filme está a menos de 5 milhões de horas de superar “Alerta Vermelho” e virar o mais visto da Netflix em todos os tempos.
Diretor de “Não Olhe para Cima” se diverte com meteorito que caiu em Minas Gerais
O diretor e roteirista Adam McKay, responsável pelo sucesso da Netflix “Não Olhe para Cima”, ficou chocado ao descobrir que o meteorito que caiu recentemente em Minas Gerais foi colocado à venda na internet após ser encontrado e higienizado com detergente. “Brasil, eu vou ter que fazer outro filme”, publicou ele em português no Twitter, se divertindo com a situação. Na sequência, ele ainda perguntou se o brasileiro já havia encontrado algum comprador. Não é a primeira vez que McKay comenta sobre o Brasil em relação a “Não Olhe para Cima”, filme sobre um meteoro que ameaça destruir a Terra. Depois que um ministro do governo Bolsonaro disse que a metáfora do meteoro se referia ao PT, ele rebateu nas redes sociais: “Só para deixar claro, Bolsonaro definitivamente diria para as pessoas não olharem para cima. Sem discussões!”. kkkkkk Brasil, eu vou ter que fazer outro filme https://t.co/9WwBKowPZ1 — Adam McKay (@GhostPanther) January 20, 2022 Já vendeu? https://t.co/hvKMlTWscL — Adam McKay (@GhostPanther) January 20, 2022
Adam McKay afirma que Bolsonaro “diria para as pessoas não olharem para cima”
O ministro Ciro Nogueira tentou inverter a lógica do filme “Não Olhe para Cima” num artigo publicado no último domingo (16/1) no jornal O Globo. “Na eleição, olhe para cima: pense no dia seguinte”, escreveu o ministro comparando o PT ao cometa do filme. Mas acabou desmentido pelo próprio diretor do filme, que foi ao Twitter comentar o texto. “Só para deixar claro, Bolsanaro (sic) definitivamente diria para as pessoas não olharem para cima. Sem dúvida nenhuma’, escreveu o cineasta Adam McKay. No filme, Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence vivem dois cientistas que tentam alertar a humanidade sobre a chegada de um cometa que destruirá a Terra, mas os políticos negacionistas dizem que se trata de uma conspiração e pedem para o povo não olhar para cima e ignorar a ciência e a realidade. O consenso no Brasil é que o cometa representa o coronavírus e a reação da presidente vivida por Meryl Streep ecoa o presidente que disse que a pandemia era uma “gripezinha”. Situação que McKay acaba de confirmar. Just to be clear, Bolsanaro definitely would tell people not to look up. No question.#DontLookUp https://t.co/uKHhePsPrL — Adam McKay (@GhostPanther) January 16, 2022
“Não Olhe para Cima” vira segundo filme mais visto da Netflix em todos os tempos
A comédia apocalíptica “Não Olhe para Cima” entrou em sua terceira semana na liderança do ranking mundial da Netflix, assistida durante 58,2 milhões de horas entre a segunda-feira (27/12) e o domingo (2/1) passados. Com a audiência da semana, a sátira ao negacionismo estrelada por Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence e grande elenco chegou a um total de 321,5 milhões de horas de exibição desde seu lançamento na véspera do Natal (24/12). O número faz de “Não Olhe para Cima” o segundo filme mais visto da Netflix em todos os tempos, atrás apenas de “Alerta Vermelho” (364 milhões). Se o ímpeto for mantido, a liderança pode mudar já no próximo fim de semana – que pelas regras idiossincráticas da plataforma também será a penúltima semana contabilizada, já que a Netflix só considera as bilheterias dos primeiros 28 dias de exibição para formar seu Top 10 “de todos os tempos”. A estreia da sci-fi “Mãe x Androides”, lançada na sexta passada (7/1), ficou em 2º lugar no ranking semanal, com 29,7 milhões de horas de streaming, seguida pelo drama “A Filha Perdida”, com 20,3 milhões em sua segunda semana. Na lista dos filmes não falados em inglês, a comédia brasileira “Lulli”, que apareceu em 1º na semana passada, desabou para o 6º lugar. O terror espanhol “O Páramo” passou a ocupar a liderança. Já entre as séries, a 4ª temporada de “Cobra Kai” manteve a liderança pela segunda semana, vista durante 107,8 milhões de horas. Desde seu lançamento na véspera do Ano Novo (31/12), os novos episódios da continuação de “Karatê Kid” renderam 227 milhões de horas de exibição ao redor do mundo. O pódio se completa com a minissérie de suspense “Fique Comigo” (91,1 milhões de horas) e a 2ª temporada de “The Witcher” (57,3 milhões de horas). Lançado em 17 de dezembro, o segundo ano de “The Wicher” também entrou no Top 10 das séries mais vistas de todos os tempos na plataforma, ocupando o 8º lugar. O primeiro ano da atração ocupa atualmente o 3º lugar deste ranking. Vale lembrar que, pela regra dos 28 dias, a contabilização de “The Witcher” será encerrada na próxima semana, mesmo com a série ainda bombando em audiência. Badalada na América Latina, “Rebelde” abriu em 2º lugar na lista das séries não faladas em inglês. Pesou o fato de ter sido ignorada pela imprensa dos EUA para não passar das 33,1 milhões de horas em streaming. Por coincidência, em 1º lugar ficou outra adaptação de novela latina, o melodrama “Café com Aroma de Mulher”, com quase três vezes mais audiência: 82,9 milhões de horas.








