Diretor de X-Men: Fênix Negra assume culpa pelo fracasso do filme
O diretor Simon Kinberg fez um mea culpa público sobre o fracasso de “X-Men: Fênix Negra” nas bilheterias. Em entrevista ao programa do radialista Kim Masters, o cineasta disse que o filme não se conectou com o público, o que justificaria a arrecadação baixa de US$ 146 milhões e a recepção negativa por boa parte da crítica e dos fãs. “Claramente é um filme que não se conectou com o público que não o viu, e que não se conectou o suficiente com o público que o viu. Então, isso é culpa minha”, disse Kinberg. De fato é. Kinberg escreveu, dirigiu e produziu o longa, tomando as decisões sobre que história contar e como contá-la. E sua escolha foi por um remake de “X-Men: O Confronto Final”, até então o pior filme da franquia. Que ele também tinha escrito. Mas ele dá de ombros, já que estaria demitido de qualquer forma, após a compra da Fox pela Disney. Kinberg não continuaria como produtor da franquia nem que o filme fosse um sucesso. Mas aproveitou para virar diretor com esse último capítulo. “Adorei fazer o filme e amei as pessoas com quem fiz o filme”, ele disse. E explicou que o processo de aceitação do fracasso foi mais fácil graças a uma conversa que teve com Ridley Scott durante as filmagens de “Perdido em Marte” (2015). O cineasta revelou revelou ao então produtor que tem um carinho especial pelo filme “Até o Limite da Honra” (1997), mesmo que tenha arrecadado menos de US$ 100 milhões nas bilheterias. “Ele disse que é o seu filme preferido, porque foi um processo divertido e aprendeu muito nas filmagens. Eu pensei muito nisso ao longo dos anos, e fiquei com isso na cabeça na última semana”, refletiu. “X-Men: Fênix Negra” teve uma aprovação de apenas 33% das críticas internacionais no Rotten Tomatoes e registrou a pior abertura de um filme da franquia nas bilheterias. Projeções do mercado estimam que o filme dará um prejuízo mínimo de US$ 100 milhões à Disney, que herdou o problema ao comprar a Fox.
Fênix Negra encerra saga dos X-Men de qualquer jeito
“X-Men: Fênix Negra” é o último “X-Men” da Fox. Depois disso, a franquia será comandada pela Marvel (em outras palavras, Disney). Portanto, era de se esperar um final digno, afinal a série rendeu grandes momentos e proporcionou alguns filmes realmente muito bons, como “X-Men 2” e “X-Men: Primeira Classe”, além de “Logan”. Sem esquecer que não teríamos a onda atual de filmes de super-heróis sem o “X-Men” de 2000 e, sem ele, Hugh Jackman jamais teria se tornado um astro. Então, não foi pouca coisa. Mas o roteirista Simon Kinberg, promovido a diretor em “X-Men: Fênix Negra”, tratou não só este filme, como toda a franquia, como qualquer coisa. E entregou um episódio final horroroso, pior que o fraco “X-Men: Apocalipse”. Kinberg deveria entender mais a respeito dos personagens, não? Ele escreveu diversos filmes da franquia e até o terrível “X-Men: O Confronto Final”, que é (pasmem) a base deste último ato da saga. Giramos, giramos e giramos para cair no mesmo lugar. Ironicamente, no mesmo ponto em que a Fox se viu obrigado a recomeçar a saga, depois que Brett Ratner destruiu o que Bryan Singer construiu com “X-Men” e “X-Men 2”. O estúdio precisou rejuvenescer os personagens, brincar com a timeline e criar uma espécie de universo paralelo misturado com passado, mas sem a mesma destreza narrativa de J.J. Abrams, que inaugurou essa tendência em “Star Trek”. Até que o recomeço foi promissor com “Primeira Classe”, em que o cineasta Matthew Vaughn conseguiu inserir ideias novas muito bem-vindas. Mas a verdade é que ele só esquentou a cadeira de diretor até Bryan Singer retornar e estragar tudo com seu ego. Com ajuda, claro, de Kinberg, que demonstrou ego ainda maior, ao assumir roteiro, direção e produção do último filme. Os quatro filmes que ele escreveu estão entre os piores da saga, salvando-se apenas “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” pela premissa original – de Chris Clarement nos quadrinhos. Se você viu “O Confronto Final” e conseguiu a proeza de guardar algo na memória, “Fênix Negra” é uma versão, digamos, mais barulhenta e com mais efeitos digitais distribuídos por metro quadrado. Mas igualmente estúpida no quesito desenvolvimento da trama. Acredite: o público não tempo de chorar pela morte de uma personagem principal, enquanto é arremessado num festival de lutas e CGI com personagens encarando uns aos outros com raios lasers nos olhos. O que conduz ao olhar de Jessica Chastain, representando o do público em sua maioria. Entre a sucessão exagerada de encaradas entre personagens, o espectador só precisa encarar a atriz para notar a pergunta jogada no ar: “o que estou fazendo aqui?”. Sua personagem, Vuk (!), que parece a irmã dos gêmeos albinos de “Matrix Reloaded”, entra para levantar uma discussão sobre a força da mulher, mas o papo não decola em meio à ação visualmente constrangedora. Comparar o final da saga dos “X-Men” com a espetacular conclusão orquestrada pela Marvel para “Vingadores: Ultimato” é até covardia. Então, boa sorte, Marvel Studios, com a missão de limpar essa zona. Sobram os agradecimentos, apesar de tudo, ao elenco dessa nova velha geração. Especialmente a Jennifer Lawrence, Michael Fassbender, James McAvoy, Nicholas Hoult, Evan Peters e Sophie Turner pelo tremendo esforço em dar vida e alguma alegria aos fãs dos quadrinhos. E vale dar também um grande adeus a Simon Kinberg. Tchau.
X-Men: Fênix Negra estreia em 1º lugar no Brasil
A estreia de “X-Men: Fênix Negra” foi assistida por 600 mil espectadores e arrecadou R$ 11 milhões nas bilheterias dos cinemas brasileiros neste fim de semana, garantindo ao último filme da franquia dos X-Men o 1ª lugar no ranking nacional. O longa também fez sucesso na China e em outros países, mas não nos Estados Unidos, onde teve a pior estreia dentre todos os lançamentos do universo dos super-heróis mutantes da Marvel, produzidos pelo estúdio Fox. Apesar do desempenho internacional, “X-Men: Fênix Negra” deve render um prejuízo mínimo de US$ 100 milhões para a Disney, que comprou a Fox e não teve muito a ver com sua produção. No Brasil, o longa tirou “Aladdin” do topo do ranking. Por coincidência, trata-se de outro título da Disney – com renda de R$ 9,7 milhões e público de 545 mil pessoas entre quinta-feira e domingo (9/6). “Rocketman”, a cinebiografia de Elton John, completa o Top 3, visto por 123 mil pessoas e com faturamento de R$ 2,6 milhões. Os números são da consultoria comScore.
X-Men: Fênix Negra deve dar prejuízo mínimo de US$ 100 milhões para a Disney
A compra da Fox pela Disney ficou US$ 100 milhões mais cara. O site Deadline está projetando um prejuízo mínimo deste valor após o resultado da estreia de “X-Men: Fênix Negra”. O filme rendeu apenas US$ 33 milhões em seu lançamento nos Estados Unidos, onde abriu em 2º lugar com metade da bilheteria do título anterior, “X-Men: Apocalipse” (US$ 65,7M), e o pior desempenho entre todos os longas de mutantes da Fox – abaixo de “Wolverine: Imortal”, que fez US$ 53 milhões em 2013. A Disney não revelou o orçamento da produção, mas pode ter superado o de “X-Men: Apocalipse” (US$ 178M) devido às refilmagens extensas. O Deadline especula que, com as despesas de P&A (cópias e publicidade, na sigla em inglês), o longa possa ter custado US$ 300 milhões. Neste cenário, os US$ 100 milhões perdidos, segundo cálculo do Deadline, podem ser apenas a primeira “prestação” do prejuízo, caso o filme renda menos de US$ 300 milhões. O longa anterior mal pagou as despesas de filmagem (sem P&A) ao atingir US$ 543,9 milhões mundiais. Apesar deste prognóstico, os heróis mutantes da Marvel têm uma base fiel de fãs, que ajudou no lançamento internacional. Em todo o mundo, o longa atingiu US$ 140M em sua largada. A China foi o território de maior arrecadação, superando até a América do Norte, com US$ 45,6M em três dias.
X-Men: Fênix Negra é a maior estreia de cinema da semana
Os cinemas recebem três estreias amplas nesta quinta (5/6) e “X-Men: Fênix Negra” é a maior delas. A distribuição reflete a procura do público por obras de super-heróis e aproveita pontos em comum com o blockbuster “Vingadores: Ultimato”. Ambos são finais de uma saga. Mas as comparações cessam aí. Encerramento da franquia iniciada em 2000 pelo primeiro “X-Men”, “Fênix Negra” é uma espécie de remake da história mais fraca desses heróis, “X-Men: O Confronto Final” (2006). Foi escrito pelo mesmo roteirista, Simon Kinberg, que ainda faz sua estreia como diretor. Entretanto, a crítica norte-americana considerou o resultado inferior ao fiasco original. Com apenas 22% de aprovação no site Rotten Tomatoes, consagrou-se como “o pior de todos os filmes dos X-Men” (saiba mais sobre estas aspas aqui). Os outros dois filmes com distribuição nos shopping centers são “Juntos para Sempre”, que continua a jornada espiritual e metafísica do cãozinho de “Quatro Vidas de um Cachorro” (2017), e “Patrulha Canina: Super Filhotes”, um derivado da série animada infantil “Patrulha Canina” – que estreia no Brasil sem ter previsão de lançamento em outros países. No circuito limitado, o destaque é o documentário “Amazônia Groove”, de fotografia belíssima e fôlego ambicioso, sobre as músicas feita às margens do rio Amazonas, que embalam das festas tradicionais do boi bumbá ao bailes de tecnobrega. Dirigido por Bruno Murtinho, foi premiado no festival americano SXSW. Entre as demais opções, merece atenção o lançamento de “O Homem que Matou Dom Quixote”, cuja história de bastidores é muito mais atribulada que qualquer cena de ficção. O diretor Terry Gilliam levou 20 anos para concluir a obra, enfrentando enchentes, perda de financiamentos, doenças e até mortes no elenco, para finalmente… perder os direitos do filme num processo movido por um dos produtores. O final quixotesco ainda teve um anticlímax, quando a première cercada de expectativas no Festival de Cannes do ano passado frustrou quem esperava ver uma obra-prima. Mesmo assim, é melhor que qualquer das opções amplas da semana. “Memórias da Dor” representa mais uma alternativa. Embora não justifique sua seleção como representante francês ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, contempla uma história interessante sobre um período da vida da escritora Marguerite Duras. Baseando-se no livro de memórias de autora, “A Dor”, lembra sua luta para libertar o marido preso por integrar a Resistência, durante a ocupação alemã da França, e o que ela precisou fazer para evitar a morte dele, nas mãos de um simpatizante nazista que era seu fã. Confira abaixo todos as estreias (são nove), com suas respectivas sinopses e trailers. X-Men: Fênix Negra | EUA | Super-Heróis 1992. Os X-Men são considerados heróis nacionais e o professor Charles Xavier (James McAvoy) agora dispõe de contato direto com o presidente dos Estados Unidos. Quando uma missão espacial enfrenta problemas, o governo convoca a equipe mutante para ajudá-lo. Liderado por Mística (Jennifer Lawrence), os X-Men partem rumo ao espaço em uma equipe composta por Fera (Nicholas Hoult), Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan), Tempestade (Alexandra Shipp), Mercúrio (Evan Peters) e Noturno (Kodi Smit-McPhee). Ao tentar resgatar o comandante da missão, Jean Grey fica presa no ônibus espacial e é atingida por uma poderosa força cósmica, que acaba absorvida em seu corpo. Após ser resgatada e retornar à Terra, aos poucos ela percebe que há algo bem estranho dentro de si, o que desperta lembranças de um passado sombrio e, também, o interesse de seres extra-terrestres. Juntos para Sempre | EUA | Drama Depois de muitas vidas e aprendizados, Bailey vive tranquilamente com Hanna (Marg Helgenberger). Um dia, Gloria (Betty Gilpin), uma aspirante a cantora, aparece sem avisar na vida dos dois com uma notícia surpreendente: Hanna tem uma neta, chamada Clarity. Com o tempo, o cãozinho percebe como a menina é negligenciada pela mãe e decide que seu objetivo nesta vida é cuidar dela e protegê-la, incondicionalmente. Patrulha Canina: Super Filhotes | EUA | Animação Depois que um misterioso meteoro cai na Baía da Aventura, Chase, Marshall, Skye, Ryder e Rubble correm para tentar preservar o local, mas acabam passando por uma experiência muito mais louca. Ao presenciarem uma estranha energia verde emanando da cratera, eles ganham poderes. O Homem que Matou Dom Quixote | Espanha, Portugal, Reino Unido | Aventura Quando faz seu filme de conclusão de estudos, o jovem cineasta Toby (Adam Driver) viaja à Espanha para filmar uma versão independente de Dom Quixote. Para o ator principal, escala um sapateiro da região (Jonathan Pryce), que nunca trabalhou no cinema antes. Doze anos se passam e Toby, agora um renomado diretor de comerciais de televisão, tem a oportunidade de fazer uma superprodução também baseada no livro de Cervantes. Ele retorna à Espanha, começa as gravações, mas logo enfrenta uma crise criativa. Buscando inspiração, tenta reencontrar os atores do projeto anterior. Toby descobre que o sapateiro enlouqueceu e realmente acredita ser Dom Quixote. Pior ainda, o cavaleiro maluco confunde Toby com seu fiel escudeiro, Sancho Pança. Memórias da Dor | França | Drama Na França ocupada por nazistas, a escritora Marguerite Duras (Melanie Thierry) busca por pistas do paradeiro do marido preso por ações na resistência, se aproximando de um inimigo que é também fã. Reprovada por seus amigos, a decisão é a porta de entrada pra uma espiral de desespero que se estende por vários meses. Beatriz | Brasil, Portugal | Drama Marcelo (Sérgio Guizé), um escritor, e Beatriz (Marjorie Estiano), uma advogada, se mudam para Lisboa. A moça logo encontra um emprego em uma empresa portuguesa, mas seu marido não tem tanta sorte em começar a escrever o seu novo romance. Quando finalmente decide como tema da história o ciúme, tem como inspiração sua própria esposa. Para que o livro seja uma trama de sucesso, Beatriz resolve ajudá-lo: seu objetivo é construir uma personagem feminina que alimente a criatividade do escritor, só que ela vai longe demais, vivendo situações intensas e comprometedoras em uma vida dupla sem controle. Eu Acredito | EUA | Religião Brian (Rowan Smyth) é um menino de 9 anos de idade que tem um encontro sobrenatural com o poder de Deus. Porém seu pai, um apresentador de televisão ateu, não fica nem um pouco feliz com essa sua nova aventura. Tudo só fica mais complicado quando, com a ajuda de um pastor da igreja local e um veterano machucado, os milagres produzidos pela fé de Brian se transformam em notícia na cidade. Amazônia Groove | Brasil | Documentário Um retrato aprofundado, um mergulho apaixonado na música regional da Amazônia, especialmente a música característica do Pará, estruturado através da alternação entre as histórias dos músicos tradicionais da região – responsáveis pelo Boi Bumbá e por ritmos tradicionais das localidades, por exemplo – e a invasão da tecnologia que, recentemente, possibilitou o desenvolvimento de gêneros musicais como o tecnobrega. A História de um Sonho – Todas as Casas do Timão | Brasil | Documentário Fundado por um grupo de operários no bairro de Bom Retiro, o Sport Club Corinthians Paulista hoje é considerado um dos times mais importantes da história do futebol brasileiro: mas nem sempre foi assim. Visto com repúdio, devido a seu sucesso entre classes menos favorecidas, foi necessário muita luta para que o clube chegasse ao patamar que possui hoje.
Fênix Negra recebe as críticas mais negativas de toda a franquia dos X-Men
Pior que “X-Men Origens: Wolverine”? “X-Men: Fênix Negra” é muito pior, “o pior de todos os filmes dos X-Men”. As primeiras críticas publicadas nos Estados Unidos sobre o último lançamento da franquia mutante destruíram completamente qualquer esperança de conclusão digna para a saga iniciada em 2000, que foi responsável pela atual safra de filmes de super-heróis. O título mais fraco até então, o mencionado “X-Men Origens: Wolverine” (2009), tinha 37% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas “Fênix Negra” conseguiu a façanha de atingir o nível “Transformers”, com 22% na média do site. O consenso é que a estreia desta semana consegue piorar a história já filmada em “X-Men: O Confronto Final” (2006), filme considerado medíocre – 57% de aprovação. Detalhe: ambas foram escritas pela mesma pessoa: Simon Kinberg. Que, após quase destruir a franquia em 2006, teve a chance de repetir o que deu errado e ainda assinar a direção. Além de atacar a história fraca, a média das críticas não poupa munição contra o trabalho do estreante Kinberg na direção. Ele foi chamado de amador, entre outros adjetivos de desqualificação. Muitos não lembram, mas essa não é realmente a estreia de Kinberg na direção. Ele teria feito, sem créditos, o estrago no final de “Quarteto Fantástico”, que transformou aquela produção no pior filme de super-heróis do século. Com “Fênix Negra, ele finalmente recebe os créditos que merece. Veja a seguir alguns comentários da imprensa internacional. “‘Fênix’ é uma adição sem graça à longa franquia de ‘X-Men’ – 12 filmes em 18 anos – e é aquele que deixou a impressão de que a série se estendeu por tempo demais” – Seattle Times. “Não parece de forma alguma um final satisfatório para uma jornada que durou duas décadas e cerca de 30 horas de história” – ComicBook. “O filme é uma adaptação dos quadrinhos originais da Fênix Negra, mas também de um meme de ‘O Âncora’ – ‘Bem, isso escalou rapidamente’. Tudo acontece rápido demais, até que toda a estrutura desaba em chamas” – Screencrush. “Uma recauchutagem sem sentido da ‘Saga da Fênix Negra’, de Chris Claremont e John Byrne, que nós já vimos (e odiamos) antes no desastre de Brett Ratner de 2006, “X-Men: O Confronto Final”. Tem um enredo pálido de invasão alienígena que é mais ‘Arquivo X’ do que ‘X-Men’ e é carregado de diálogos ridículos sobre o destino e “controlar seu poder interior” que poderiam ter sido retirados de um manual de tai chi” – Time Out. “A história se inclina para o drama, mas há escolhas que parecem vir diretamente do desenho animado dos X-Men dos anos 1990. Quando o presidente chama os X-Men para pedir ajuda, ele tem um telefone ‘X’ especial. O novo X-Jet tem um periscópio especial feito especialmente para as explosões ópticas do Cíclope (o Cíclope é vendido separadamente)” – Collider. “Seu diálogo atroz, expositivo, o enredo complicado e as motivações que se alteram de uma hora para outra entre os personagens, somados aos momentos involuntariamente engraçados e muitas vezes piegas, garantem que ‘Fênix Negra’ será lembrado nos anais de filmes medíocres – e por conseguir desperdiçar totalmente Jessica Chastain, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence e James McAvoy no mesmo filme” – Playlist. “O que é realmente incrível em ‘Fênix Negra’ é ver seu elenco grandioso, carismático e vencedor de prêmios fingir interesse superficial no que não passa de um cartoon sem sentido e muito mal escrito” – Tribune News Service. “Não se pode dizer que algum ator dê tudo de si – Jennifer Lawrence, cuja Mística desempenha um papel menos proeminente do que o habitual, parece acordar somente uma vez, ao rebater o nome da equipe” – AV Club. “Sophie Turner até demonstra enorme potencial como Fênix, mas o trabalho amador não resulta apenas num filme fraco, mas no pior de todos os filmes dos X-Men” – Rolling Stone. “O que realmente desanima, no entanto, são aqueles momentos fugazes que sugerem um desfecho digno – como os vislumbres do campus de Xavier onde várias classes de estudantes se matriculam e certos mutantes muito icônicos e inesperados fazem aparições surpreendentes. São cenas que parecem ter sido arrancadas de um universo alternativo, diferente deste, onde a Fox descobriu como fazer filmes dos X-Men excelentes e vibrantes” – io9. “X-Men: Fênix Negra” estreia nesta quinta (6/6) nos cinemas brasileiros, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Refilmagens mudaram o final de X-Men: Fênix Negra
O produtor Hutch Parker e os atores James McAvoy e Michael Fassbender revelaram, em entrevistas diferentes, que “X-Men: Fênix Negra” precisou passar por refilmagens especificamente para mudar seu final. As refilmagens não eram segredo. Ao contrário, foram bastante comentadas e fotografadas por paparazzi. Não se sabia, porém, qual era o objetivo das novas cenas. Segundo o produtor, o desfecho original se passava no espaço e armaria uma sequência. Entretanto, com a compra da Fox pela Disney, “X-Men: Fênix Negra” será o último filme da franquia, que passará por um reboot completo para ser relançada no universo cinematográfico da Marvel. “Havia mais sobre uma histórica cósmica, a história acabava no espaço de forma mais significativa. Nós mudamos para a Terra, principalmente para ver nossos personagens e como eles acabam”, declarou o produtor. Já McAvoy e Fassbender, intérpretes do Professor Xavier e Magneto, também citaram que o final era igual ao de outro “filme de heróis que foi lançado há pouco tempo”. “O final teve que mudar. Tinha muitos paralelos com um filme de heróis que foi lançado há algum tempo. E nós não tínhamos ideia”, declarou McAvoy, em entrevista ao portal Yahoo. A seu lado, Michael Fassbender brincou que o outro longa, que não teve o título revelado, contava com “espiões” no set dos X-Men. “Eles basicamente roubaram nossas ideias”, riu o astro. Apesar de não nomeado, o filme referido pelos atores tende a ser “Capitã Marvel” ou “Vingadores: Ultimato”. Primeiro filme dirigido pelo roteirista e produtor Simon Kinberg, “X-Men: Fênix Negra” estreia na próxima quinta (6/6) no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Adiamento de Novos Mutantes foi motivado por necessidade de refilmagens
O novo adiamento em um ano na estreia de “Os Novos Mutantes”, o derivado dos X-Men que deveria ter chegado aos cinemas em abril… de 2018, finalmente ganhou explicação. Quem revelou os bastidores da decisão foi o produtor Simon Kinberg, que também dirige “X-Men: Fênix Negra”. “O que acontece é que faremos refilmagens neste ano e precisamos contar com uma nova data de lançamento da Disney. É apenas isso. Parte do problema foi entender o que as refilmagens seriam, quanto tempo precisaríamos, e a outra parte foi [conseguir uma data para] trazer o elenco de volta”, afirmou, em entrevista para o site britânico Digital Spy. Kinberg explicou que as refilmagens, planejadas desde 2018, ainda não aconteceram porque tem sido muito difícil juntar novamente todo o elenco. Muitos atores envolvidos estão em séries de TV, que contam com um cronograma menos flexível. “Pareceria simples [marcar as refilmagens] para ‘Os Novos Mutantes’, porque o elenco não tem estrelas do cinema como os filmes dos X-Men, mas todos estão na TV, nós temos que esperar o fim da agenda das séries deles para conseguir reunir todos no mesmo lugar”, contou. A comparação com os filmes de “X-Men” é apropriada, porque “X-Men: Fênix Negra” também teve seu lançamento original adiado para passar por refilmagens, que aconteceram normalmente. “Para todos esses filmes, a Marvel é realmente brilhante em agendar mudanças em seu orçamento e cronograma, então tudo está preparado”, acrescentou Kinberg, confirmando que a equipe da Marvel Studios assumiu a produção do filme, que até recentemente estava a cargo da Fox. Filmado há dois anos por Josh Boone (“A Culpa É das Estrelas”), “Os Novos Mutantes” seria originalmente lançado em 13 abril do ano passado. Mas as primeiras sessões de teste revelaram que o público esperava que ele fosse mais assustador, devido ao marketing inicial, o que originou a decisão de refilmar diversas cenas – segundo rumores, seria uma refilmagem bastante extensa. Mas isto não levou em conta a agenda do elenco, que se provou desafiadora. Os intérpretes dos Novos Mutantes são Maisie Williams (a Arya Stark, de “Game of Thrones”) como Lupina, Charlie Heaton (O Jonathan Byers de “Stranger Things”) como Míssil, Anya Taylor-Joy (“Vidro”) como Magia, Blu Hunt (a vilã Hollow em “The Originals”), o brasileiro Henry Zaga (série “13 Reasons Why”) como Mancha Solar e a também brasileira Alice Braga (série “Queen of the South”) como a Dra. Cecilia Reyes. O produtor afirmou que esse elenco vai voltar a se reunir neste ano para refazer e acrescentar algumas cenas à produção, que finalmente chegará aos cinemas (espera-se) em abril de 2020.
Legion: Comerciais da última temporada revelam seita e viagem no tempo
O canal pago americano FX divulgou dois novos comerciais da 3ª (e última) temporada de “Legion”, série derivada do universo dos “X-Men”, criada por Noah Hawley (“Fargo”). As prévias continuam o clima psicodélico que caracteriza a atração, ao mergulhar ainda mais na cabeça de David Haller (Dan Stevens), que agora se apresenta como guru de uma seita hippie. Os vídeos também mostram David recrutando uma mutante chamada Switch (Lauren Tsai), que é capaz de viajar no tempo, para impedir que Syd (Rachel Keller) e Amahl Farouk (Navid Negahban) o matem. Outra novidade da temporada final será a aparição do pai do protagonista, ninguém menos que o Professor Charles Xavier. O papel será representado por Harry Lloyd (o irmão de Daenerys em “Game of Thrones”). “Legion” também traz em seu elenco Aubrey Plaza, Bill Irwin, Amber Midthunder e Jeremie Harris. A estreia dos novos capítulos está marcada para o dia 24 de junho nos Estados Unidos. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Fox Premium.
Clipe musical de X-Men: Fênix Negra revela cenas inéditas e a heroína Cristal
A Virgin Records divulgou o clipe da música “Extraordinary Being”, gravação da estrela britânica de R&B Emeli Sandé que faz parte da trilha de “X-Men: Fênix Negra”. O vídeo destaca a cantora, mas também é repleto de cenas inéditas do filme, bem diferentes do marketing da produção. Entre as revelações, estão os primeiros registros da heroína Cristal (Dazzler, em inglês), uma mutante que usa seus poderes para fazer sucesso como cantora pop. A intérprete da personagem ainda não foi revelada, o que sugere uma rápida aparição. Além disso, chama atenção o destaque dado para Tempestade (Alexandra Shipp), que tem presença subestimada nos trailers oficiais. O filme adapta “A Saga da Fênix Negra”, ponto alto da parceria entre Chris Claremont e John Byrne nos quadrinhos, que mostra a heroína Jean Grey (Sophie Turner) corrompida ao ganhar superpoderes e virar a Fênix Negra. Sim, você já viu essa história no cinema, abordada no péssimo “X-Men: O Confronto Final” (2006), tão ruim que quase acabou com a franquia – a ponto de os X-Men passarem por um reboot após aquele lançamento. O detalhe é que Simon Kinberg, responsável pelo roteiro de “O Confronto Final”, é quem assina a nova versão e ainda faz sua estreia como diretor no filme. Em entrevistas, ele justificou o remake com a desculpa de fazer justiça aos quadrinhos. Mas já confirmou ter matado uma personagem que não morre na trama de Claremont e Byrne, além de ter feito inúmeras outras alterações. “X-Men: Fênix Negra” é o último filme da saga, porque os heróis passarão a ser produzidos pela Marvel após este lançamento e o novo estúdio pretende reiniciar a franquia. Assim, esta será a última vez que a formação do grupo incluirá Jennifer Lawrence (Mística), Michael Fassbender (Magneto), James McAvoy (Professor Xavier), Nicholas Hoult (Fera), Evan Peters (Mercúrio), Alexandra Shipp (Tempestade), Tye Sheridan (Cíclope), Kodi Smit-McPhee (Noturno) e, claro, Sophie Turner (Jean Grey/Fênix). A estreia vai acontecer em 6 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo trailer legendado de X-Men: Fênix Negra faz retrospectiva da franquia
A Fox divulgou novos pôsteres e o quinto (!) trailer legendado de “X-Men: Fênix Negra”, que além de exibir cenas inéditas faz uma retrospectiva de toda a franquia. Iniciada em 2000 com lançamento de “X-Men”, a saga dos heróis mutantes chegará ao fim com o lançamento do novo filme. A trama adapta “A Saga da Fênix Negra”, ponto alto da parceria entre Chris Claremont e John Byrne nos quadrinhos, que mostra a heroína Jean Grey corrompida ao ganhar superpoderes e virar a Fênix Negra. Sim, você já viu essa história no cinema, abordada no péssimo “X-Men: O Confronto Final” (2006), tão ruim que quase acabou com a franquia – a ponto de os X-Men passarem por um reboot após aquele lançamento. O detalhe é que Simon Kinberg, responsável pelo roteiro de “O Confronto Final”, é quem assina a nova versão e ainda faz sua estreia como diretor no filme. Em entrevistas, ele justificou o remake com a desculpa de fazer justiça aos quadrinhos. Mas já confirmou ter matado uma personagem que não morre na trama de Claremont e Byrne, além de ter feito inúmeras outras alterações. “X-Men: Fênix Negra” é o último filme da saga, porque os heróis passarão a ser produzidos pela Marvel após este lançamento e o novo estúdio pretende reiniciar a franquia. Assim, esta será a última vez que a formação do grupo incluirá Jennifer Lawrence (Mística), Michael Fassbender (Magneto), James McAvoy (Professor Xavier), Nicholas Hoult (Fera), Evan Peters (Mercúrio), Alexandra Shipp (Tempestade), Tye Sheridan (Cíclope), Kodi Smit-McPhee (Noturno) e, claro, Sophie Turner (Jean Grey/Fênix). A estreia vai acontecer em 6 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Professor Xavier aparece no trailer da última temporada de Legion
O canal pago americano FX divulgou o pôster e o trailer da 3ª (e última) temporada de “Legion”, série derivada do universo dos “X-Men”, criada por Noah Hawley (“Fargo”). A prévia continua o clima esquizofrênico que caracteriza a atração, ao mergulhar ainda mais na cabeça de David Haller (Dan Stevens), cada vez mais desconectado da realidade, posando de messias, enquanto embarca numa jornada de supervilão. O vídeo mostra David recrutando uma mutante chamada Switch (Lauren Tsai), que é capaz de viajar no tempo, para impedir que Syd (Rachel Keller) e Amahl Farouk (Navid Negahban) o matem – um assassinato que já aconteceu. E ainda apresenta o pai do protagonista, ninguém menos que o Professor Charles Xavier. O papel será representado por Harry Lloyd (o irmão de Daenerys em “Game of Thrones”), que aparece rapidamente no trailer testando uma versão inicial do Cérebro. “Legion” também traz em seu elenco Aubrey Plaza, Bill Irwin, Amber Midthunder e Jeremie Harris. A estreia dos novos capítulos foi marcada para o dia 24 de junho nos Estados Unidos.









