“Cidade de Deus” é eleito 15º melhor filme do século por Hollywood
Obra brasileira foi destaque em ranking do The New York Times, em votação de 500 atores, diretores e produtores americanos
“Blade” tem filmagem suspensa devido à greve dos roteiristas
O Marvel Studios pausou novamente a pré-produção de “Blade”, adaptação de quadrinhos estrelada por Mahershala Ali (“Moonlight”). As filmagens estavam previstas para começarem no próximo mês, em Atlanta. O novo atraso se deve à greve dos roteiristas, que vem colocando várias produções em pausa por tempo indeterminado. Esta já é a segunda vez que a produção de “Blade” é paralisada. No ano passado, o diretor Bassim Tariq (“Mogul Mowgli”) abandonou o projeto as vésperas do início das filmagens originais e forçou o estúdio a procurar um novo diretor. Agora, o filme está a cargo do francês Yann Demange (“White Boy Rick”). Na época, a Marvel filmaria um roteiro de Stacy Osei-Kuffour (da série “Watchmen”), primeira roteirista negra a trabalhar numa produção do estúdio. Mas fontes do site The Hollywood Reporter indicavam que o roteiro era problemático e que Beau DeMayo, que trabalhou na série “Cavaleiro da Lua” (2022), tinha chegado a reescrever a história. Mas com a chegada de Demange em novembro passado, veio também outro roteirista: Michael Starrbury (da minissérie “Olhos que Condenam”). Só que, há poucos dias, o longa trocou novamente de escritor, contratando Nic Pizzolatto (criador de “True Detective”). Ele não deve ter terminado o roteiro antes da grave. No mês passado, a atriz Mia Goth (“Pearl”) também foi anunciada no elenco, juntando-se a Mahershala, Aaron Pierre (“Tempo”) e Delroy Lindo (“Destacamento Blood”). Blade foi criado pelo escritor Marv Wolfman e pelo artista Gene Colan nos quadrinhos de “A Tumba de Drácula” de 1973. Ele é meio mortal, meio vampiro e caça os sangue-sugas para vingar sua mãe, que foi morta por um vampiro enquanto lhe dava luz. O personagem já foi adaptado para o cinema em três filmes dos anos 2000, estrelados por Wesley Snipes (“Um Príncipe em Nova York 2”). A produção tem estreia marcada para setembro de 2024, mas pode sofrer adiamento devido ao novo atraso. Além de “Blade”, a Marvel pode ter outros problemas com a greve. O longa “Capitão America: A Nova Ordem Mundial” e a série “Agatha: Coven Of Chaos” estão sendo atualmente filmados em Atlanta, que também deveria receber em breve a produção de “Thunderbolts”. Para completar, a nova série do Disney+, “Wonder Man”, está em andamento em Los Angeles, enquanto “Deadpool 3” deveria começar a ser rodado ainda neste mês em Londres.
The Underground Railroad: Série do diretor de Moonlight ganha trailer dublado
A Amazon divulgou o trailer completo de “The Underground Railroad”, que, sem querer, reforça o incômodo – e o equívoco – do Prime Video Brasil por disponibilizar no YouTube apenas versões dubladas em português de suas prévias. Por conta dessa opção, a abertura poética soa quase como português de Portugal aos ouvidos brasileiros. “The Underground Railroad” é um ficção de história alternativa, sobre um casal de escravos em uma plantação de algodão na Geórgia, no sul dos EUA, que buscam encontrar a rota de fuga utilizada por escravos foragidos para escapar de seus captores. O detalhe é que essa rota, que tem nome figurativo de “trilhos subterrâneos”, revela-se na trama da Amazon um inesperado metrô de verdade, funcionando com funcionários e clientes exclusivamente negros, em pleno século 19. Baseada no livro homônimo de Colson Whitehead, a série é uma criação do diretor Barry Jenkins, que venceu o Oscar de Melhor Filme com “Moonlight” (2016), e destaca em seu elenco Thuso Mbedu (“Scandal!”) e Aaron Pierre (“Krypton”) como o casal principal, além de Joel Edgerton (“O Rei”), Amber Gray (“Escape at Dannemora”), Lily Rabe (“American Horror Story”), Peter Mullan (“Ozark”) e William Jackson Harper (“The Good Place”). Jenkins escreveu o piloto e dirigiu todos os 10 episódios da atração. A estreia vai acontecer em 14 de maio. Veja abaixo o trailer em versão dublada em português e, para ouvidos mais sensíveis, o original em inglês – mas sem legendas.
The Underground Railroad: Série do diretor de Moonlight ganha teaser e data de estreia
A Amazon Prime Video divulgou os pôsteres e um novo teaser de “The Underground Railroad”, primeira série do diretor Barry Jenkins, que venceu o Oscar de Melhor Filme com “Moonlight” (2016). A prévia registra a época da trama, além de revelar a data de estreia. “The Underground Railroad” é um ficção de história alternativa, sobre um casal de escravos em uma plantação de algodão na Geórgia, no sul dos EUA, que buscam encontrar a rota de fuga utilizada por escravos foragidos para escapar de seus captores. O detalhe é que essa rota, que tem nome figurativo de trilhos subterrâneos, revela-se na série um inesperado metrô de verdade, com funcionários e clientes exclusivamente negros, em pleno século 19. A série é estrelada por Thuso Mbedu (“Scandal!”) e Aaron Pierre (“Krypton”) como o casal principal, e o elenco também inclui Joel Edgerton (“O Rei”), Amber Gray (“Escape at Dannemora”) e William Jackson Harper (“The Good Place”). As gravações terminaram no final de setembro. Jenkins escreveu o piloto e dirigiu todos os 10 episódios da atração, baseada no livro homônimo de Colson Whitehead. A estreia vai acontecer em 14 de maio.
The Underground Railroad: Série do diretor de Moonlight ganha primeiro teaser
O diretor Barry Jenkins, que venceu o Oscar de Melhor Filme com “Moonlight” (2016), divulgou o teaser de “The Underground Railroad”, primeira série de sua carreira, desenvolvida para a Amazon Prime Video. A prévia foi disponibilizada na conta do cineasta na plataforma Vimeo e registra uma panorâmica do elenco, com vários figurantes atrás dos condutores uniformizados do trem do título. Jenkins escreveu o piloto e dirigiu todos os 10 episódios da atração, baseada no livro homônimo de Colson Whitehead. As gravações terminaram no final de setembro, mas a atração ainda não tem previsão de estreia. “The Underground Railroad” é um ficção de história alternativa, sobre um casal de escravos em uma plantação de algodão na Geórgia, no sul dos EUA, que vão tentar seguir a rota de fuga que boatos dizem ter sido usada por escravos foragidos para escaparem de seus captores. Mas, no livro, os trilhos subterrâneos figurativos se revelam um inesperado metrô de verdade, com vagões, condutores, engenheiros e muito mais. A série é estrelada por Thuso Mbedu (“Scandal!”) e Aaron Pierre (“Krypton”) como o casal de escravos fugitivos em busca dos trilhos para a liberdade, e o elenco também inclui Joel Edgerton (“O Rei”), Amber Gray (“Escape at Dannemora”) e William Jackson Harper (“The Good Place”).
The Underground Railroad: Série do diretor de Moonlight revela primeiras fotos
A Amazon divulgou as primeiras fotos de “The Underground Railroad”, primeira série do diretor Barry Jenkins, que venceu o Oscar de Melhor Filme com “Moonlight”. Jenkins escreveu o piloto e dirigiu todos os 11 episódios da atração, baseada no livro homônimo de Colson Whitehead. As filmagens terminaram na semana passada, mas ainda não há previsão de estreia. “The Underground Railroad” é um ficção de história alternativa, sobre um casal de escravos em uma plantação de algodão na Geórgia, no sul dos EUA, que vão tentar seguir a rota de fuga que boatos dizem ter sido usada por escravos foragidos para escaparem de seus captores. Mas, no livro, os trilhos subterrâneos figurativos se revelam um inesperado metrô de verdade, com trens, engenheiros e muito mais. A série é estrelada por Thuso Mbedu (“Scandal!”) e Aaron Pierre (“Krypton”) como o casal de escravos fugitivos em busca dos trilhos para a liberdade, e o elenco também inclui Joel Edgerton (“O Rei”), Amber Gray (“Escape at Dannemora”) e William Jackson Harper (“The Good Place”).
The Chi: Série estrelada por revelação de Moonlight é renovada para a 3ª temporada
O canal pago americano Showtime anunciou a renovação de “The Chi”, série dramática estrelada pelo ator-mirim Alex R. Hibbert, revelação de “Moonlight”. A renovação para o terceiro ano foi oficializada no momento em que a 2ª temporada do programa alcançou a metade de seus episódios produzidos. A data de retorno e contagem de episódios da 3ª temporada ainda não foram definidas. “‘The Chi’ vem se revelando o coração pulsante do lado sul de Chicago”, disse o presidente da Showtime Entertainment, Gary Levine, em comunicado. “Nós, como nossos espectadores, nos apaixonamos por esses personagens e continuamos ansiosos para ver onde Lena e seus colegas artistas os levarão na 3ª temporada.” Criada por Lena Waithe, vencedora do Emmy 2017 de Melhor Roteiro de Comédia por “Master of None”, “The Chi” também tem produção do rapper Common (“Selma”), de Elwood Reid (criador de “The Bridge”) e do cineasta Rick Famuyiwa (“Dope – Um Deslize Perigoso”). A serie estreou em janeiro de 2018 nos Estados Unidos, com 87% de aprovação da crítica. O título é uma abreviatura de Chicago e a série se passa na região mais pobre daquela cidade, acompanhando um grupo de residentes que se vê ligados por acaso. Além do menino de “Moonlight”, o elenco ainda inclui Jason Mitchell (“Straight Outta Compton”), Jacob Latimore (“Sleight”), Ntare Guma Mbaho Mwine (“Rainha de Katwe”), Yolonda Ross (série “The Get Down”), Armando Riesco (série “Bull”) e Tiffany Boone (série “The Following”).
Premiação do Oscar 2019 vira festa de rock, Netflix e super-heróis
A cerimônia do Oscar 2019
Spirit Awards 2019: Confira os vídeos dos melhores momentos da premiação do cinema indie dos EUA
A consagração de “Se a Rua Beale Falasse” no Spirit Awards 2019 não foi transmitida para o Brasil. Mas o Film Independent, organização responsável pela premiação que é considerada o “Oscar do cinema independente”, disponibilizou os principais momentos do evento no YouTube. Sem preocupação com limite de tempo para os agradecimentos, já que foi exibido por um canal pago indie (IFC) nos Estados Unidos, a cerimônia teve de tudo, de vencedor agradecendo por carta (Ethan Hawke, Melhor Ator, ausente) até cachorro no palco, levado pela atriz Glenn Close. Mas os destaques foram mesmo os discursos. E o melhor deles pertenceu ao cineasta Barry Jenkins, vencedor do troféu de Melhor Direção pelo grande campeão da tarde. Ao subir no palco para agradecer o reconhecimento por seu trabalho em “Se a Rua Beale Falasse”, ele soltou um inacreditável “Eu não vou mentir, não queria ter vencido este prêmio”. Após revelar que torcia pela vitória de uma das três cineastas femininas com quem disputava, disse que gostaria que mais mulheres fosse contratadas para equipes técnicas de filmes, e passou a agradecer e elogiar todos os membros femininos de sua equipe. Lembrou, ainda, que uma de suas concorrentes, Tamara Jenkins (“Mais uma Chance”), lhe deu muito atenção e orientação quando ele era apenas um cineasta aspirante sem nada para mostrar, e isso o ajudou muito a começar. O agradecimento final foi para a produtora Megan Ellison, do estúdio Annapurna, lembrando que são poucos os produtores que investem em filmes de cineastas negros, e que eles eram capazes de fazer grandes obras se encontrassem maior apoio financeiro. Confira abaixo os principais momentos da premiação, que aconteceu na tarde deste sábado (23/2), com apresentação da atriz Aubrey Plaza (“Legion”), numa tenda montada na praia de Santa Monica, na Califórnia. Abertura: Film Independent Spirit Awards 2019 Monólogo de Abertura: Aubrey Plaza Melhor Filme: “Se a Rua Beale Falasse” Melhor Direção: Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Atriz: Glenn Close (“A Esposa”) Melhor Ator: Ethan Hawke (“No Coração da Escuridão”) Melhor Atriz Coadjuvante: Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Ator Coadjuvante: Richard E. Grant (“Poderia Me Perdoar?”) Melhor Roteiro: Nicole Holofcener e Jeff Whitty (“Poderia me Perdoar?”) Melhor Fotografia: Sayombhu Mukdeeprom (“Suspiria”) Melhor Edição: Joe Bini (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhor Documentário: “Won’t You Be My Neighbor?” Prêmio Robert Altman (melhor conjunto de elenco e diretor): “Suspiria” Melhor Filme Internacional: “Roma” (México) Melhor Filme de Estreia: “Sorry to Bother You” Roteirista Revelação: Bo Burnham (“Oitava Série”) Prêmio John Cassavetes (melhor filme feito por menos de US$ 500 mil): “En el Séptimo Día” Prêmio Bonnie de Cineasta Feminina: Debra Granik (“Não Deixe Rastros”) Número Musical: Shangela
Spirit Awards 2019: Se a Rua Beale Falasse é o grande vencedor do “Oscar indie”
O Spirit Awards 2019 consagrou o filme “Se a Rua Beale Falasse”, do cineasta Barry Jenkins. Considerado o “Oscar do cinema independente”, o evento da premiação aconteceu durante a tarde de sábado (23/2), com apresentação da atriz Aubrey Plaza (“Legion”), em tendas montadas na praia de Santa Monica, na Califórnia. Descontraída, graças ao clima de praia, a festa premiou até diretor brasileiro. O grande vencedor da cerimônia, “Se a Rua Beale Falasse”, amealhou três Spirit Awards, mais que qualquer outro longa. Além de ser considerado o Melhor Filme independente do ano, rendeu troféus de Melhor Direção para Jenkins e de Melhor Atriz Coadjuvante para Regina King. A conquista aconteceu dois anos após Jenkins levar uma coleção de Spirit Awards por “Moonlight” – melhor filme, direção, roteiro, etc. Na ocasião, o Spirit serviu de esquenta para o Oscar, vencido por “Moonlight”. Mas isto não se repetirá em 2019. A comparação demonstra como tudo mudou rápido em dois anos. Desde a vitória de “Moonlight”, a rede ABC reclamou que sua transmissão do Oscar estava com cada vez menos audiência e pressionou a Academia por mudanças na premiação. Em 2019, os filmes independentes das cerimônias anteriores foram substituídos por indicações a blockbusters. Por conta disso, “Se a Rua Beale Falasse” nem sequer foi indicado ao Oscar de Melhor Filme – disputa apenas as estatuetas de Roteiro Adaptado (de Jenkins), Trilha Sonora (Nicholas Britell) e Atriz Coadjuvante (King). Jenkins tampouco foi indicado por sua direção. O vencedor do Spirit de Melhor Ator foi outro esnobado pela Academia. Ethan Hawke recebeu o troféu por “No Coração da Escuridão”, em que vive um padre atormentado, mas não está entre os indicados ao Oscar. Por outro lado, a Melhor Atriz, Glenn Close, é favorita ao prêmio da Academia por “A Esposa”. A premiação de intérpretes do Spirit Awards ainda destacou Richard E. Grant como Melhor Ator Coadjuvante por “Poderia Me Perdoar?”. Favorito ao Oscar 2019, “Roma”, de Alfonso Cuarón, só disputava um prêmio. E venceu na categoria de Melhor Filme Internacional. Já a vitória brasileira aconteceu na categoria de “Someone to Watch” (alguém para prestar atenção), prêmio equivalente a Diretor Revelação do ano, que reconheceu Alex Moratto por seu longa de estreia, “Sócrates”. Moratto superou a romena Ioana Uricaru (por “Lemonade”) e o americano Jeremiah Zagar (“We the Animals”) com sua obra sobre um jovem negro homossexual de 15 anos, morador da periferia de Santos, que precisa sobreviver sozinho após a morte da mãe. Rodado por apenas US$ 20 mil, “Sócrates” impressionou a crítica norte-americana ao passar por festivais como Los Angeles e Montreal, e acabou premiado no Festival do Rio, Mostra de São Paulo, Woodstock (EUA) e Thessaloniki (Grécia). O filme ainda disputava os troféus John Cassavetes, dedicado a produções com orçamento inferior a US$ 500 mil – vencido por “En el Séptimo Día”, de Jim McKay – e de Melhor Ator, graças à interpretação do adolescente Christian Malheiro. Outros longas indies com destaque ao longo do ano passado, como “Oitava Série”, “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, “Não Deixe Rastros”, “Sorry to Bother You” e “Suspiria”, também compensaram o esquecimento da Academia com o reconhecimento do Spirit Awards. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da principal premiação do cinema indie dos Estados Unidos. Melhor Filme “Se a Rua Beale Falasse” Melhor Direção Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Roteiro Nicole Holofcener e Jeff Whitty (“Poderia me Perdoar?”) Melhor Atriz Glenn Close (“A Esposa”) Melhor Ator Ethan Hawke (“No Coração da Escuridão”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Ator Coadjuvante Richard E. Grant (“Poderia Me Perdoar?”) Melhor Filme de Estreia “Sorry to Bother You” Diretor Revelação Alex Moratto (“Sócrates”) Roteirista Revelação Bo Burnham (“Oitava Série”) Melhor Fotografia Sayombhu Mukdeeprom (“Suspiria”) Melhor Edição Joe Bini (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhor Filme Internacional “Roma” (México) Melhor Documentário “Won’t You Be My Neighbor?” Prêmio John Cassavetes (melhor filme com orçamento inferior a US$ 500 mil) “En el Séptimo Día” Prêmio Robert Altman (melhor conjunto de elenco e diretor) “Suspiria” Prêmio Mais Verdade que a Ficção Bing Liu (“Minding the Gap”) Prêmio de Produtor Emergente Shrihari Sathe (“Ratos de Praia”) Prêmio Bonnie de Cineasta Feminina Debra Granik (“Não Deixe Rastros”)
Warren Beatty e Faye Dunaway voltarão a apresentar o vencedor do Oscar
Os atores Warren Beatty e Faye Dunaway vão voltar a apresentar o Oscar. A dupla veterana foi quem anunciou o vencedor errado no ano passado, após receberem o envelope com o resultado de Melhor Atriz, em vez de Melhor Filme. Vendo que Beatty não estava entendendo o resultado, Dunaway anunciou “La La Land” como vencedor, quando na verdade o filme premiado tinha sido “Moonlight”, criando uma enorme confusão no palco da cerimônia. A escalação é uma forma de a Academia demonstrar apoio à dupla, após lhes pedir desculpas formais. Beatty, inclusive, andou participando de um comercial do Oscar 2018, em que o apresentador Jimmy Kimmel confessava ter pesadelos com o que aconteceu. Pelo visto, não lhe falta espírito esportivo. Beatty e Dunaway voltarão a presentar justamente o prêmio principal. Mas esta informação não é da Academia, e sim de fontes ouvidas pelo site TMZ, que teriam assistido aos ensaios da cerimônia. Entre as frases ensaiadas estariam: “Apresentar é melhor na segunda vez” e “O vencedor é… ‘E o Vento Levou'”. Vale lembrar que os roteiristas ainda estão trabalhando nos textos do Oscar 2018, que acontece no domingo (4/3), com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.
The Chi: Série estrelada por revelação de Moonlight é renovada para a 2ª temporada
O canal pago americano Showtime anunciou a renovação de “The Chi”, série dramática estrelada pelo ator-mirim Alex R. Hibbert, revelação de “Moonlight”, e dirigida pelo cineasta Rick Famuyiwa (“Dope – Um Deslize Perigoso”). “De espectadores e críticos, a resposta a ‘The Chi’ foi tão entusiasmada que nossa decisão de renovar a série foi fácil”, disse Gary Levine, presidente da programação da Showtime, em comunicado. A serie estreou em 7 de janeiro nos Estados Unidos, com 84% de aprovação da crítica e, de forma inversa ao que normalmente acontece, vem aumentando sua audiência a cada novo episódio – após 533 mil telespectadores na estreia, atingiu 751 mil no quarto e mais recente capítulo da atração. Criada por Lena Waithe, vencedora do Emmy 2017 de Melhor Roteiro de Comédia por “Master of None”, “The Chi” também tem produção do rapper Common (“Selma”) e de Elwood Reid (criador de “The Bridge”). O título é uma abreviatura de Chicago e a série se passa na região mais pobre daquela cidade, acompanhando um grupo de residentes que se vê ligados por acaso. O elenco ainda inclui Jason Mitchell (“Straight Outta Compton”), Jacob Latimore (“Sleight”), Ntare Guma Mbaho Mwine (“Rainha de Katwe”), Yolonda Ross (série “The Get Down”), Armando Riesco (série “Bull”) e Tiffany Boone (série “The Following”).







