The OA: Série sci-fi da Netflix ganha trailer da 2ª temporada
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado da 2ª temporada de “The OA”, série sci-fi criada e estrelada por Brit Marling (“A Outra Terra”). A prévia aprofunda a mistura de suspense e ficção científica, ao mostrar a protagonista despertando em outra dimensão e um novo mistério em torno de uma adolescente desaparecida. A 2ª temporada vai estrear 27 meses após os episódios inaugurais – e Marling frisa isso, ao dizer que está em 2016 na prévia. A demora tem a ver com o preciosismo da produção, já que todos os episódios são dirigidos pelo cocriador, o cineasta Zal Batmanglij (irmão do ex-guitarrista da banda Vampire Weekend). Antes de fazer “The OA”, Marling e Batmanglij trabalharam juntos nos filmes “A Seita Misteriosa” (2011) e “O Sistema” (2013). O elenco também inclui a espanhola Paz Vega (“O Mensageiro”), Emory Cohen (“Brooklyn”), Jason Isaacs (franquia “Harry Potter”), Phyllis Smith (série “The Office”), Will Brill (“Not Fade Away”), Patrick Gibson (minissérie “The Passing Bells”) e a cantora Sharon Van Etten, mas o ator Scott Wilson (série “The Walking Dead”) faleceu entre a produção das duas temporadas. Os novos oito episódios, chamados de “Parte 2”, serão disponibilizados na plataforma de streaming em 22 de março.
Diretora de Mulher-Maravilha introduz a minissérie I Am the Night em vídeo
O canal pago americano TNT divulgou um vídeo de “I Am the Night” com depoimentos da diretora Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”), que explica o que a atraiu para o projeto: a história real de Fauna Hodel. A série é baseada na autobiografia “One Day She’ll Darken” de Fauna Hodel. Ela nasceu em 1951, filha de uma família proeminente da Califórnia, mas foi dada em adoção para uma jovem negra que trabalhava como atendente de banheiro em um cassino de Nevada. Fauna cresceu acreditando que era mestiça, encontrando preconceito tanto de negros quanto de brancos. Mas anos mais tarde descobriu que tinha uma ligação familiar com o principal suspeito de ser o serial killer do caso da Dália Negra. A diretora não é a única integrante da produção de “Mulher-Maravilha” que se destaca na minissérie. A atração é estrelada pelo ator Chris Pine, que vive o protagonista Jay Singletary, um ex-marine que virou repórter e encontra na história de Hodel uma forma de recuperar a carreira, após cair em desgraça. Desvendar os segredos por trás do nascimento da adolescente pode ser a oportunidade que ele sempre esperou para ganhar reconhecimento, mas a investigação também o conduz a um labirinto de maldade que irá desestabilizá-lo. Ao lado de Pine, ainda há outra intérprete do filme da Mulher-Maravilha: a atriz Connie Nielsen, que vive a mãe biológica da jovem, uma linda socialite que viu sua família perder tudo e guarda terríveis segredos. Já o papel de Hodel ficou com a jovem atriz India Eisley (“Anjos da Noite: O Despertar”). A adaptação foi escrita por Sam Sheridan, que é casado com Jenkins. Ele é um lutador famoso de Muay Thai, que participou do filme “Guerreiro” e teve sua vida narrada no documentário “Thai Boxing: A Fighting Chance”, do National Geographic. Também escreveu livros sobre a luta e trabalha como roteirista na série “SEAL Team”. Jenkins assina a direção dos dois primeiros episódios e compartilha créditos de produção com Sheridan e Pine, além de Michael Sugar (produtor da série “13 Reasons Why”). Com seis episódios, “I Am the Night” estreia neste domingo (28/1) nos Estados Unidos.
BBC encomenda nova minissérie baseada em mistério de Agatha Christie
A rede britânica BBC vai continuar investindo em minisséries baseadas nas obras de Agatha Christie. Após a exibição de “Os Crimes ABC” na semana passada, já encomendou outra adaptação, desta vez baseada em “E no Final a Morte” (Death Comes as the End), único livro “de época” da escritora. Vale lembrar que, embora as adaptações de Agatha Christie se passem no começo do século 20, aquele era o período contemporâneo na época em que os livros foram lançados. Já a história de “E no Final a Morte” se passa em Tebas, no Egito, 2 mil anos antes de Cristo. O livro acompanha uma família nobre num mistério envolvendo assassinatos, sucessões e magia. A trama de inicia quando o sacerdote Imohtep apresenta sua nova concubina Nofret para sua família, o que acaba em confusão e morte. A série será escrita por Gwyneth Hughes, que adaptou recentemente o clássico literário “A Feira das Vaidades” (Vanity Fair), de William Makepeace Thackeray, para a BBC, com duração prevista para três episódios. Ainda não há previsão de estreia.
Interatividade de Black Mirror: Bandersnatch não funciona em diversos dispositivos
O filme interativo da Netflix, “Black Mirror: Bandersnatch”, foi lançado “de surpresa” na sexta (28/12) e rapidamente despertou a curiosidade dos usuários do serviço de streaming, bem como da imprensa. Tem até quem acha que nem se trata de um filme, mas de um simples videogame, como apurou o site Deadline junto a especialistas. Porém, várias pessoas estão reclamando que o filme/game não funciona em seus dispositivos. Smart TVs mais antigas com aplicativos da Netflix não rodam o filme devido aos requisitos de pré-visualização. Também não dá para assistir a “Bandersnatch” usando o Google Chrome, Apple TV ou Amazon Fire, por motivos técnicos. Os usuários que tentarem acessar o episódio interativo nessas plataformas estão vendo algo muito anti-climático: um pequeno vídeo de personagens de outros episódios pedindo desculpas. A plataforma de streaming não explicou o motivo do filme não “rodar” nesses dispositivos. Em vez disso, divulgaram que “Black Mirror: Bandersnatch” funciona na maioria das Smart TVs, em dispositivos Roku e em consoles de videogame como o PS4 e o Xbox One.
Estreia de Black Mirror: Bandersnatch revela primeira série live-action interativa da Netflix
A Netflix finalmente divulgou as primeiras informações sobre “Black Mirror: Bandersnatch”, disponibilizado nesta sexta (28/12). Mas a esta altura nem precisava, pois o público já deve ter descoberto por conta própria. Conforme apontavam rumores, trata-se da primeira experiência interativa para adultos do serviço de streaming. Ao longo do filme, o espectador é convidado a fazer escolhas para o protagonista da história. As decisões acontecem de forma simples, pela seleção de uma entre duas alternativas que lhe são oferecidas durante várias cenas. Usando toque na tela, mouse ou controle remoto, cada opção leva a trama para um determinado rumo. Elas começam com opções simples, como o que comer no café da manhã, e acabam conduzindo a escolhas éticas, potencializando conflitos aflitivos de quem precisa decidir o destino do personagem. O espectador tem um determinado tempo para decidir. Se optar por não fazê-lo, a história segue um rumo pré-determinado, apresentando sua versão mais simplificada. É possível conduzir o filme à sua conclusão em até 90 minutos. Mas também assisti-lo por 2h30. O recomendado é não recomeçar a vê-lo após o final e sim continuar assistindo mesmo depois dos créditos aparecerem, pois a inteligência artificial do mecanismo interativo oferecerá de novo o longa levando em conta as opções anteriores, para que a história não se repita. Ao todo são cinco finais possíveis e múltiplas variações da história. O resultado é impressionante e deixa para trás as experiências anteriores na criação de uma narrativa interativa. Vale lembrar que a Netflix começou a introduzir elementos interativos na série animada “Kong: O Rei dos Macacos”, disponibilizada em abril de 2016. E aprimorou o formato com o lançamento de três outras produções infantis, “Gato de Botas: Preso num Conto Épico”, “Buddy Thunderstruck: A Pilha do Talvez” e “Stretch Armstrong: The Breakout”. “Black Mirror” é a primeira experiência interativa da plataforma com atores reais, mas foi precedida por uma série do cineasta Steven Soderbergh realizada inteiramente neste formato, “Mosaic”, lançada em janeiro na HBO. A diferença é que a história de Charlie Brooker, criador de “Black Mirror”, inclui muito mais opções e layers narrativos. E levou à criação de uma nova tecnologia. Isto mesmo, “Black Mirror” deixou de ser uma produção sobre tecnologia futurista para virar uma produção que cria tecnologia futurista. O filme foi desenvolvida com o auxílio de uma nova ferramenta de roteiro, que trabalha a história em layers, de modo que cada opção interativa seja levada em consideração e faça sentido em relação às conclusões oferecidas. Também inovou na criação de buffers para servir as diferentes versões para diferentes pessoas simultaneamente. Além de incluir a inteligência artificial que “lembra” opções tomadas anteriormente ao conduzir e retomar a história. Tudo isso se dá no contexto propício de uma trama sobre games interativos dos anos 1980, época em que os jogos de computador de aventuras (choose your own adventure) tinham se tornado muito populares – uma fase que durou até a chegada dos jogos de tiros. No filme, o protagonista vivido por Fionn Whitehead (“Dunkirk”) começa a desenvolver um game chamado “Bandersnatch”, mas o trabalho o leva ao limite de sua capacidade, após ele decidir explorar realidade virtual, tecnologia inexistente na época em que a história se passa. “Bandersnatch” é o nome de uma criatura fantástica do universo de “Alice no País das Maravilhas”. Mas também foi o título de um jogo anunciado em 1984, ano em que se passa o filme. E ele nunca foi lançado. A direção é do cineasta David Slade (“30 Dias de Noite” e série “Hannibal”), que já havia comandando um episódio de “Black Mirror”: “Metalhead” na temporada passada. E há um easter egg do cão-robô daquele capítulo no filme interativo. O elenco ainda destaca Will Poulter (“Maze Runner”), Alice Lowe (“Prevenge”) e Asim Chaudhry (“People Just Do Nothing”). Assista abaixo ao trailer disponibilizado na quinta (27/12) do filme de “Black Mirror”, que em nenhum momento avisa se tratar de uma experiência interativo. Segundo Carla Engelbrecht, diretora de inovação de produtos da Netflix, a ideia era realmente fazer segredo. “Percebemos que agir um pouco mais silenciosamente significaria que mais pessoas poderiam tentar dar uma chance à experiência, em vez de ficarem refletindo sobre isso por um tempo”, ela disse à revista The Hollywood Reporter. A tecnologia pode ser inovadora – e será usada em novos projetos interativos da Netflix -, mas a ideia de que segredo é publicidade reprova em qualquer teste científico.
Os Crimes ABC: John Malcovich vira o detetive Poirot no trailer da minissérie de suspense
A Amazon divulgou o primeiro trailer de “The ABC Murders”, adaptação do romance de mistério “Os Crimes ABC”, de Agatha Christie. A prévia revela em detalhes o mistério do serial killer que matava suas vítimas por ordem alfabética, explorando os assassinatos de forma bastante tensa. Além disso, destaca a nova versão televisiva do icônico detetive Hercule Poirot, visto mais recentemente no cinema na adaptação de “Assassinato no Expresso do Oriente”. O personagem é vivido na minissérie por John Malkovich (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”). O detalhe é que, desta vez, ele é considerado tão suspeito quanto qualquer outro envolvido nos crimes, despertando a desconfiança do inspetor Crome, papel de Rupert Grint (da franquia “Harry Potter”), por seu conhecimento dos métodos do assassino. O elenco também inclui Andrew Buchan (série “Broadchurch”), Eamon Farren (série “Twin Peaks”), Tara Fitzgerald (série “Game of Thrones”), Shirley Henderson (franquia “Harry Potter”), Kevin McNally (“Piratas do Caribea”), Gregor Fisher (“Simplesmente Amor”) e Jack Farthing (“Poldark”). “Os Crimes ABC” é dos mistérios menos filmados de Poirot. Anteriormente, só tinha sido adaptado no cinema em 1965, e de forma bem diferente da vista na série, como uma comédia estrelada por Tony Randall (“Adorável Pecadora”). O roteiro foi escrito por Sarah Phelps, em sua terceira minissérie baseada em livros de Agatha Christie – após as adaptações de “Testemunha de Acusação” e “Punição para a Inocência”. Com três episódios, a minissérie começou a ser exibida na quarta (26/12) pela rede BBC no Reino Unido e será disponibilizada no resto do mundo pela plataforma Prime Video, da Amazon, no dia 1 de fevereiro.
Filme “misterioso” de Black Mirror ganha trailer e imagens na véspera da estreia
A Netflix divulgou as primeiras fotos e o trailer de “Black Mirror: Bandersnatch”. A prévia é tensa, com mais clima de terror que os episódios anteriores da série. E pela primeira vez não se passa no futuro, mostrando tecnologia e visual dos anos 1980. Mais exatamente de 1984, a famosa data orwelliana. A referência do título, porém, vem de outro livro. “Bandersnatch” é uma criatura fantástica do universo de “Alice no País das Maravilhas”. A trama gira em torno de um jovem que começa a ter experiências estranhas após iniciar um jogo com este nome. E, além de mostrar os anos 1980, a prévia também traz elementos de episódios passados de “Black Mirror”, como o cão-robô de “Metalhead” (da 4ª temporada) e o símbolo de “White Bear” (da 2ª temporada). Havia rumores de que a produção seria interativa, mas não há nenhuma revelação nesse sentido no material largado na internet. Uma possível conexão com a trama reside no fato de os videogames com gráficos interativos terem surgido nos anos 1980. “Black Mirror: Bandersnatch” tem direção do cineasta David Slade (“30 Dias de Noite” e série “Hannibal”) e traz em seu elenco Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Will Poulter (“Maze Runner”), Alice Lowe (“Prevenge”) e Asim Chaudhry (“People Just Do Nothing”). O projeto ganha trailer após muita especulação e silêncio da Netflix, num caso em que a má divulgação virou divulgação. Primeira comunicação oficial sobre o lançamento, o vídeo e as fotos foram revelados apenas um dia antes da estreia, e despejados na internet sem release ou maiores explicações. Faz sentido, já que a Netflix é uma entidade virtual misteriosa, quase que saída de um episódio de “Black Mirror”, e que cresce mais que qualquer outra no mundo, apesar de esconder seus dados e agir sem a menor transparência. A estreia acontece nesta sexta (28/12) por meio da nova tecnologia popularizada rapidamente por essa entidade misteriosa: streaming.
Diretor de Os Últimos Jedi anuncia final das filmagens de suspense com Daniel Craig e Chris Evans
O diretor Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) anunciou o final das filmagens de seu novo projeto, o suspense “Knives Out”, estrelado por Daniel Craig (James Bond) e Chris Evans (Capitão América). “Então, terminamos ‘Knives Out’!!! Gostaria de agradecer ao melhor elenco e equipe de produção de todos os tempos. Eu mal posso esperar pela estreia. (E esses dois pontos de exclamação não fazem parte do título oficial, mas olhando agora, acho que talvez deveriam?)”, brincou o diretor em seu Twitter. Confira abaixo. Não há muitos detalhes sobre a trama, que também foi escrita por Johnson, mas o filme é descrito como um mistério de assassinato, ao estilo dos suspenses de Agatha Christie e Ellery Queen, onde o objetivo é descobrir “quem matou”. Pelo menos, o elenco é de dar inveja em “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). Além de Daniel Craig e Chris Evans, inclui Michael Shannon (“A Forma da Água”), Jamie Lee Curtis (“Halloween”), Christopher Plummer (“Todo o Dinheiro do Mundo”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”), Katherine Langford (“13 Reasons Why”), Toni Colette (“Hereditário”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). As únicas informações sobre os personagens é de que Daniel Craig será o protagonista, um detetive. Stanfield deve viver o parceiro do protagonista. Já o restante do elenco segue sem ter os papeis revelados. “Knives Out” tem estreia marcada para 27 de novembro nos Estados Unidos. Aaaaaaaand that’s a wrap on KNIVES OUT!! Thanks to the best cast and crew of all time. I cannot wait to put this one together. (And the two exclamation marks are not part of the official title but looking at them here I’m thinking maybe they should be?) pic.twitter.com/riqcNH0RnD — Rian Johnson (@rianjohnson) December 21, 2018
I Am the Night: Série que reúne ator e diretora de Mulher-Maravilha ganha novos trailers
O canal pago TNT divulgou o pôster e três novos trailers de “I Am the Night”, série que volta a reunir a diretora Patty Jenkins e o ator Chris Pine após o sucesso de “Mulher-Maravilha” (2017). Os vídeos destacam o clima noir da trama e sua ligação com o infame assassino da Dália Negra. A série é baseada numa história real, registrada na autobiografia “One Day She’ll Darken” de Fauna Hodel. Ela nasceu em 1951, filha de uma família proeminente da Califórnia, mas foi dada em adoção para uma jovem negra que trabalhava como atendente de banheiro em um cassino de Nevada. Fauna cresceu acreditando que era mestiça, encontrando preconceito tanto de negros quanto de brancos. Mas anos mais tarde descobriu que tinha uma ligação familiar com o principal suspeito de ser o serial killer do caso da Dália Negra. Pine vive o protagonista Jay Singletary, um ex-marine que virou repórter e encontra na história de Hodel uma forma de recuperar a carreira, após cair em desgraça. Desvendar os segredos por trás do nascimento da mulher pode ser a oportunidade que ele sempre esperou para ganhar reconhecimento, mas o enigma de Hodel também o leva aonde ele não espera: a um labirinto de maldade que irá desestabilizá-lo. A atriz India Eisley (“Anjos da Noite: O Despertar”) vive Hodel e o elenco também conta com outra intérprete do filme da Mulher-Maravilha, a atriz Connie Nielsen como a mãe biológica da jovem, uma linda socialite que viu sua família perder tudo e guarda terríveis segredos. A adaptação foi escrita por Sam Sheridan, que é casado com Jenkins. Ele é um lutador famoso de Muay Thai, que participou do filme “Guerreiro” e teve sua vida narrada no documentário “Thai Boxing: A Fighting Chance”, do National Geographic. Também escreveu livros sobre a luta e trabalha como roteirista na série “SEAL Team”. Jenkins assina a direção dos dois primeiros episódios e compartilha créditos de produção com Sheridan e Pine, além de Michael Sugar (produtor da série “13 Reasons Why”). Com seis episódios, “I Am the Night” tem estreia marcada para 28 de janeiro nos Estados Unidos.
Clássico de Kurosawa, Rashomon vai virar série contemporânea
Um dos filmes mais venerados do mestre Akira Kurosawa, “Rashomon”, vai virar série. A divisão televisiva da Amblin, produtora de Steven Spielberg, comprou os direitos do filme de 1950 com a intenção de adaptá-lo como thriller contemporâneo. “Rashomon” marcou época por inaugurar um novo estilo de narrativa cinematográfica, em que um mesmo evento é apresentado sob diferentes pontos de vista. A ideia da Amblin é criar uma série de antologia em que cada temporada se foque na comparação de diferentes versões de um mesmo acontecimento, pelos olhares de diversos personagens. No filme de Kurosawa, o evento em questão era o assassinato de um samurai e o estupro de sua noiva. O incidente é lembrado a partir das perspectivas de diferentes testemunhas, desde a noiva e um ladrão até fantasma do samurai assassinado. Estrelado por Toshiro Mifune, o filme ganhou um Oscar honorário em 1952, quando ainda não havia a categoria específica para Filmes em Língua Estrangeira na premiação. “Nós sentimos essa abordagem narrativa e a forma como explora a verdade e a realidade é especialmente oportuna no mundo de hoje”, disse Mark Canton (“Rota de Fuga”), encarregado da produção.
One Dollar é primeira série cancelada na plataforma CBS All Access
A série “One Dollar” foi cancelada pela plataforma CBS All Access após a 1ª temporada, tornando-se a primeira produção original do serviço de streaming a ser cancelada desde seu lançamento em 2014. O enredo de tramas paralelas não envolveu o público, como já tinha acontecido anteriormente com outras séries com a mesma estrutura – “Crash”, “Lucky 7”, “Six Degrees”, etc. A trama de diversos personagens mostrava como uma nota de um dólar conecta um grupo de personagens a uma investigação de assassinatos múltiplos. Trocado de mãos em mãos, o dólar marcado percorria uma jornada por diferentes pontos de vista de classe social e cultura, revelando aspectos e segredos escondidos do local em que o crime aconteceu. A série foi criada por Jason Mosberg (roteirista do filme “Arsenal”) e seu elenco incluía John Carroll Lynch (“American Crime Story”), Nathaniel Martello-White (“Esquadrão Red Tails”), Christopher Denham (série “Billions”), Leslie Odom Jr. (“Assassinato no Expresso Oriente”), Philip Ettinger (série “The Mist”), Kirilee Berger (“Agente K.C.”), Gracie Lawrence (“O Babá(ca)”), Josué Bitton (série “The Night Of”) e Jeff Perry (série “Scandal”). Com produção e direção do cineasta Craig Zobel (dos filmes “Obediência” e “Os Últimos na Terra”, além da série “The Leftovers”) para o estúdio Anonymous Content, “One Dollar” foi exibido de 30 de agosto a 1 de novembro nos Estados Unidos.
I Am the Night: Série que reúne ator e diretora de Mulher-Maravilha ganha fotos e vídeos em clima noir
O canal pago TNT divulgou as fotos, um vídeo de bastidores e dois novos trailers de “I Am the Night”, série que volta a reunir a diretora Patty Jenkins e o ator Chris Pine após o sucesso de “Mulher-Maravilha” (2017). O making of traz o ator revelando o que o atraiu na produção, enfatizando a importância da cineasta no projeto, enquanto os vídeos destacam o clima noir da trama e sua ligação com o infame assassino da Dália Negra. A série é baseada numa história real, registrada na autobiografia “One Day She’ll Darken” de Fauna Hodel. Ela nasceu em 1951, filha de uma família proeminente da Califórnia, mas foi dada em adoção para uma jovem negra que trabalhava como atendente de banheiro em um cassino de Nevada. Fauna cresceu acreditando que era mestiça, encontrando preconceito tanto de negros quanto de brancos. Mas anos mais tarde descobriu sua mãe biológica e que tinha uma ligação familiar com o principal suspeito de ser o serial killer do caso da Dália Negra. Pine vive o protagonista Jay Singletary, um ex-marine que virou repórter e encontra na história de Hodel uma forma de recuperar a carreira, após cair em desgraça. Desvendar os segredos por trás do nascimento da mulher pode ser a oportunidade que ele sempre esperou para ganhar reconhecimento, mas o enigma de Hodel também o leva aonde ele não espera: a um labirinto de maldade que irá desestabilizá-lo. A atriz India Eisley (“Anjos da Noite: O Despertar”) vive Hodel e o elenco também conta com outra intérprete do filme da Mulher-Maravilha, a atriz Connie Nielsen como a mãe biológica da jovem, uma linda socialite que viu sua família perder tudo e guarda terríveis segredos. A adaptação foi escrita por Sam Sheridan, que é casado com Jenkins. Ele é um lutador famoso de Muay Thai, que participou do filme “Guerreiro” e teve sua vida narrada no documentário “Thai Boxing: A Fighting Chance”, do National Geographic. Também escreveu livros sobre a luta e trabalha como roteirista na série “SEAL Team”. Jenkins assina a direção dos dois primeiros episódios e compartilha créditos de produção com Sheridan e Pine, além de Michael Sugar (produtor da série “13 Reasons Why”). Com seis episódios, “I Am the Night” tem estreia marcada para janeiro nos Estados Unidos.










