Série baseada no clássico sci-fi Guerra dos Mundos é renovada antes da estreia nos EUA
A série “War of the Worlds”, coprodução internacional entre o estúdio Fox e o francês StudioCanal, foi renovada para seu segundo ano de produção, após estrear no Canal+ da França. Ainda inédita nos EUA, a adaptação do clássico sci-fi “Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells, era considerada uma minissérie, mas sua história agora vai continuar em 2021. O segundo ano da série começou a ser escrito e está prestes a entrar em pré-produção. A produtora Urban Myth, de Howard Overman (criador de “Misfits”), já reservou estúdio e locações para as gravações. A produção é diferente da minissérie britânica homônima exibida em novembro pela BBC. Aquela versão era fiel e se passava no final do século 19 – a obra de Wells foi publicada em 1897. Já a série franco-americana se passa nos dias atuais, como o filme de Steven Spielberg de 2005, e toma muitas liberdades com história original. Com roteiro de Overman, a trama mostra um ataque alienígena na Europa contemporânea e acompanha um grupo de sobreviventes, em fuga do extermínio da humanidade. O elenco inclui Gabriel Byrne (“Hereditário”), Elizabeth McGovern (“Downton Abbey”) e Léa Drucker (“Custódia”). A 1ª temporada tem 8 episódios e estreia em 16 de fevereiro nos EUA, na programação do canal pago Epix. Veja abaixo o trailer original francês da atração, que tem clima de produção cinematográfica.
Crime do goleiro Bruno vai virar minissérie da Globo
A condenação do goleiro Bruno de Souza, ex-Flamengo, pelo assassinato de Eliza Samudio vai virar minissérie da Globo. A história – mais macabra – do “O.J. Simpson brasileiro” está sendo desenvolvida pelo roteirista Lucas Paraíso (de “Sob Pressão”) e pela cineasta Gabriela Amaral (“A Sombra do Pai”), e é baseada no livro “Indefensável – O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio”, da editora Record. A diretora Amora Mautner informou á Coluna de Leo Dias, no UOL, que após o roteiro ser aprovado, a equipe começará a definir o elenco, mas Vanessa Giácomo (“O Sétimo Guardião”) é considerada favorita para viver Eliza Samudio. Ela “está desde a origem do projeto. Todos pensamos nela como Eliza”, disse a diretora de TV. A série ainda não tem previsão de estreia, mas só deve chegar à Globo depois da exibição de “Verdades Secretas 2”. A atração deverá inaugurar uma linha de séries sobre crimes reais famosos, ao estilo de “American Crime Story” – que, vale lembrar, começou pelo crime do O.J. Simpson “americano”. A ideia é adaptar diversos crimes já solucionados e sentenciados pela Justiça brasileira.
Retrospectiva: As Melhores Séries de 2019
Nunca se fez tantas séries como em 2019. O mais impressionante nem é a quantidade, mas a qualidade do material. A disputa por conteúdo premium, alimentada pela consagração do padrão HBO, fez com que o investimento nas produções atingisse níveis cinematográficos. A temporada final de “Game of Thrones” foi uma coleção de filmes. E quem apostava que a HBO sentiria falta dessa série, pode ter se surpreendido com a rapidez com que o canal superou sua ausência com “Chernobyl”, “Euphoria”, “Watchmen” e “Succession”, programas completamente diferentes entre si, mas realizados com o mesmo apuro que alimenta a inveja dos rivais. Não foi por acaso que a WarnerMedia escolheu o nome HBO Max para seu vindouro serviço de streaming. Os lançamentos da Disney+ (Disney Plus) e da Apple TV+ reforçam que as novas plataformas decidiram abordar o streaming como uma variação da TV paga premium. Caríssimas, “The Mandalorian”, da Disney, e “See”, da Apple, buscam o impacto das grandes produções de cinema – ou de “Game of Thrones” – , assim como “The Witcher” e “Perdidos no Espaço”, na Netflix, “Britannia” na Amazon, e outras. Enquanto essas produções buscam esticar os limites épicos das telas pequenas, projetos de sensibilidade indie também cumprem papel importante, revolucionando as comédias. Produções como “Fleabag”, na Amazon, e “Ramy”, infelizmente inédita no Brasil, demonstram que textos adultos e refinados estão tomando o lugar das piadas fáceis. Ainda há produções feitas para quem não quer pensar. Mas são cada vez mais divertidas as séries que buscam risos com maior ambição. Ainda que muitas das produções de 2019 não tenham chegado aos canais nacionais, a maioria encontrou distribuição, graças ao aumento de opções provenientes da guerra dos streamings. Apple TV+ e Starz Play foram as principais novidades do mercado, juntando-se à Netflix, Amazon e uma ousada Globoplay, que, além de material próprio, também apostou fortemente na oferta de séries internacionais. Mas este cenário de crescimento pode enfrentar turbulência no Brasil em 2020. A Disney+ (Disney Plus) não tem previsão de estreia no país e a HBO Max considera friamente nem lançar sua plataforma por aqui. No caso da Disney+ (Disney Plus), o problema é o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que pretende rever a compra da Fox pela Disney. O órgão foi uma das últimas entidades governamentais no mundo a aprovar a transação. Em relação à HBO Max, o entrave é a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que tem posição contrária à compra da Warner pela AT&T, em função das restrições à propriedade cruzada existentes no Brasil. O que acontece é que a WarnerMedia é controladora dos canais Turner, Cartoon, Warner e HBO e a AT&T é controladora da Sky, segunda maior operadora de TV paga brasileira, e é proibido no país que empresas de programação atuem como operadoras e vice-versa. As leis brasileiras foram ultrapassadas pelas fusões mundiais de conglomerados, fomentadas como estratégia de negócios para priorizar o streaming. E, em vez de avançar essa discussão, o Congresso programou votações de projetos de lei para taxar esses serviços – o que, estrategicamente, deveria ser discutido após a chegada deles no pais, não antes. Além dos citados Disney+ (Disney Plus) e HBO Max, o Brasil poderia receber em breve os serviços Peacock, Hulu e CBS All Access. Esta globalização de conteúdo, porém, é inevitável e já gera impacto cultural, capaz de produzir um fenômeno como “La Casa de Papel”, sucesso internacional que se tornou mais referenciado no Brasil que muitas séries americanas, além de polêmicas, como a briga do governo russo com a HBO por conta de “Chernobyl”, ou protestos do governo polonês contra o Especial de Natal do Porta dos Fundos. Outro aspecto desta explosão de conteúdo é que, quando maior a produção, mais vozes têm ganhado representação, numa democratização histórica de temas e personagens. Uma série como “Pose”, com elenco majoritariamente transexual, é consequência direta dessa multiplicação de opções. Há 15 anos, “The L Word” era exceção. Hoje, não faltam séries com temas LGBTQIA+ – e até “The L Word” ganhou revival. Tampouco faltam séries com super-heróis negros, como “Black Lightning” e “Raising Dion”. Nem séries teen centradas em adolescentes fora da normatização branca heterossexual de antigamente, que o digam Rue, Jules e Kat de “Euphoria”. Outro detalhe. Se é fato que a HBO influenciou a qualidade da nova geração das séries, a Netflix se tornou a principal inspiração para as narrativas do fim da década. O costume das maratonas liberou os roteiristas para criarem tramas mais complexas, como “Dark” ou “Undone”, que funcionam melhor numa sequência de episódios, e ainda eliminou o costume dos recordatórios e referências mastigadas, que ajudavam ao espectador lembrar o que aconteceu nos episódios anteriores. Quem se perder, sempre pode voltar ao episódio prévio. Eles agora estão disponíveis o tempo inteiro e não apenas quando passam na TV. Com isso, as tramas dramáticas de estilo procedimental, que resolvem um caso (crime, paciente, cliente) por semana, acabaram restritas à TV aberta, que mantém o público mais conservador das séries. São uma espécie em extinção, diante da expansão do streaming. A multiplicação de opções também gerou um efeito colateral negativo, ao tornar mais difícil acompanhar tantas séries. Muitas produções de qualidade acabaram perdendo chances preciosas para se tornar um novo “Breaking Bad” – série que quase foi cancelada em sua 2ª temporada por baixa audiência. A Netflix bateu recorde de cancelamentos em 2019, mas não foi a única empresa. O canal pago Starz fez o absurdo de cancelar “Counterpart”, série com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes em suas duas temporadas produzidas. Ao menos, a trama teve fim, ao contrário das também ótimas “The OA”, “Deadly Class” e outras. As listas abaixo, compiladas pelo editor da Pipoca Moderna, levam em conta essas peculiaridades do mercado. Além do Top 10 primordial, foram relacionados diversos Top 5 em diferentes categorias, que não se limitam às divisões tradicionais de gênero. Com exceções de duas listas, a avaliação considerou apenas séries disponibilizadas no Brasil em 2019, tanto na programação de TV quanto em streaming. Confira os resultados abaixo. 10 MELHORES SÉRIES DE 2019 1. Chernobyl | HBO 2. Fleabag | Amazon 3. Succession | HBO 4. Inacreditável (Unbelievable) | Netflix 5. Pose | Fox Play 6. Euphoria | HBO 7. Dark | Netflix 8. Watchmen | HBO 9. Undone | Amazon 10. Killing Eve | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES BRASILEIRAS DE 2019 1. Sob Pressão | Globo 2. 3% | Netflix 3. Segunda Chamada | Globo 4. Sintonia | Netflix 5. Irmãos Freitas | Space 5 MELHORES SÉRIES ESTREANTES DE 2019 1. Euphoria | HBO 2. Watchmen | HBO 3. Sex Education | Netflix 4. Undone | Amazon 5. Dickinson | Apple TV+ 5 MELHORES MINISSÉRIES DE 2019 1. Chernobyl | HBO 2. Inacreditável (Unbelievable) | Netflix 3. Olhos que Condenam (When They See Us) | NETFLIX 4. Years and Years | HBO 5. Fosse/Verdon | Fox Play 5 MELHORES SÉRIES DE DRAMA DE 2019 1. Succession | HBO 2. Euphoria | HBO 3. Pose | Fox Play 4. Billions | NETFLIX 5. Orange Is the New Black | NETFLIX 5 MELHORES SÉRIES DE COMÉDIA DE 2019 1. Fleabag | Amazon 2. Castrophe | Amazon 3. Sex Education | NETFLIX 4. Boneca Russa (Russian Doll) | NETFLIX 5. Derry Girls | NETFLIX 5 MELHORES SÉRIES CRIMINAIS DE 2019 1. Mindhunter | Netflix 2. Peaky Blinders | Netflix 3. Trapped | Netflix 4. Bosch | Amazon 5. True Detective | HBO 5 MELHORES SÉRIES DE AÇÃO DE 2019 1. Killing Eve | Globoplay 2. Wayne | YouTube 3. Jack Ryan | Amazon 4. Informer | Amazon 5. Treadstone | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DE QUADRINHOS DE 2019 1. Watchmen | HBO 2. The Boys | Amazon 3. The Umbrella Academy | Netflix 4. Arrow | Warner 5. Deadly Class | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES DE FANTASIA DE 2019 1. Game of Thrones | HBO 2. The Witcher | Netflix 3. His Dark Materials | HBO 4. Britannia | Fox Play 5. The Magicians | Syfy 5 MELHORES SÉRIES SCI-FI DE 2019 1. Dark | Netflix 2. Counterpart | Starz 3. Stranger Things | Netflix 4. Lost in Space | Netflix 5. The Expanse | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DE TERROR DE 2019 1. Marianne | Netflix 2. Evil | Globoplay 3. The Kingdom | Netflix 4. Servant | Apple TV+ 5. Legacies | Warner 5 MELHORES SÉRIES DE ANIMAÇÃO DE 2019 1. Undone | Amazon 2. Love, Death & Robots | Netflix 3. Tuca & Bertie | Netflix 4. Rick and Morty | Netflix 5. Big Mouth | Netflix 5 MELHORES SÉRIES DE ANIME DE 2019 1. Demon Slayer | Crunchyroll 2. The Promised Neverland | Crunchyroll 3. Dororo | Amazon 4. Carole & Tuesday | Netflix 5. Blade – A Lâmina do Imortal (Blade the Immortal) | Amazon 5 MELHORES SÉRIES DOCUMENTAIS DE 2019 1. Nosso Planeta | Netflix 2. História Secreta do Pop Brasileiro | Music Box Brasil 3. Bandidos na TV | Netflix 4. Eu Te Amo, Agora Morra | HBO 5. Deixando Neverland | HBO 5 MELHORES SÉRIES SUBESTIMADAS DE 2019 1. The Deuce | HBO 2. Perdidos no Espaço | Netflix 3. Los Espookys | HBO 4. Legacies | Warner 5. Arrow | Warner 5 MELHORES SÉRIES CANCELADAS DE 2019 1. Counterpart | Starz – inédita no Brasil 2. Lodge 49 | Amazon 3. Wayne | YouTube 4. The OA | Netflix 5. Deadly Class | Globoplay 5 MELHORES SÉRIES DE 2019 AINDA INÉDITAS NO BRASIL 1. The Mandalorian | Disney+ (Disney Plus) 2. Perpetual Grace, LTD | Epix 3. Ramy | Hulu 4. Pen15 | Hulu 5. Godfather of Harlem | Epix
Diretor do novo 007 vai transformar O Último dos Moicanos em série
O cineasta Cary Joji Fukunaga, que está a frente do vindouro “007 – Sem Tempo para Morrer”, já definiu seu próximo projeto. Ele vai adaptar “O Último dos Moicanos”, obra clássica de James Fenimore Cooper, passada durante as guerras indígenas do século 18 na América do Norte, numa série para a plataforma HBO Max. “O Último dos Moicanos” tem sido filmado desde o cinema mundo. A versão mais recente de cinema foi lançada em 1992, dirigida por Michael Mann e estrelada por Daniel Day-Lewis. A trama acompanha a história de duas irmãs, Cora e Alice Munro, filhas de um comandante inglês, que viajam por território selvagem para se juntar ao pai. Nessa perigosa jornada, ambas são acompanhadas pelo mestiço Hawkeye e os seus companheiros, Chingachgook e Uncas, os últimos sobreviventes da tribo dos moicanos. A história destaca um romance improvável entre Cora e um de seus companheiros de viagem, mas tem fim trágico, após suas vidas serem ameaçadas por Mangua, um índio huron traidor, que captura as irmãs, querendo se vingar dos homens brancos que o viciaram em whisky e o fizeram cair em desgraça. Por coincidência, Wes Studi, intérprete de Mangua, é um dos homenageados do Oscar 2020 pelas realizações de sua carreira. Ele será o primeiro ator indígena a receber esse reconhecimento. Fukunaga escreveu o roteiro da nova adaptação em parceria com Nicholas Osborne (produtor de “Lembranças”), mas não vai dirigir a série. O piloto será comandado por Nicole Kassell, experiente no universo das séries – assinou episódios de “The Killing”, “Better Call Saul”, “The Americans”, “The Leftovers” e “Watchmen”. Ainda não há previsão para a estreia da atração. Já a HBO Max será lançada em maio nos EUA.
Melissa McCarthy vai estrelar minissérie com Nicole Kidman
A atriz Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”) juntou-se à Nicole Kidman no elenco da minissérie “Nine Perfect Strangers”, atualmente em desenvolvimento para a plataforma Hulu. Trata-se de uma nova atração baseada em livro de Liane Moriarty, autora de “Big Little Lies”, com produção de David E. Kelley, que foi o responsável pela adaptação daquela obra na HBO. O livro de Moriarty, que recebeu o título de “Nove Desconhecidos” no Brasil, acompanha nove pessoas que devem passar dez dias num spa longe da civilização, sem carro ou celular, buscando uma mudança de vida e saúde. Cada um terá um drama distinto e Nicole Kidman viverá Masha, a diretora do spa. McCarthy, por sua vez, interpretará Frances, uma romancista em má fase, que teve o último manuscrito rejeitado por sua editora. Além de atuar, ela também compartilhará a produção com Kidman, Moriarty, Kelley e John-Henry Butterworth (roteirista de “Ford vs. Ferrari”). “Nine Perfect Strangers” tem previsão de estreia para o final de 2020.
Chernobyl: Sobrevivente do desastre nuclear diz que sua vida virou inferno após a série
A russa Lyudmilla Ignatenko, sobrevivente do desastre nuclear de Chernobyl, disse que sua vida virou um inferno após ter sido retrata na série da HBO. O drama de Ignatenko foi um dos mais tristes de “Chernobyl”. Ela era a mulher do bombeiro Vasily Ignatenko, que, após visitá-lo grávida no hospital em que ele recebia tratamento por encenamento radioativo em 1986, acabou perdendo seu bebê. Na produção, ela foi interpretada pela atriz irlandesa Jessie Buckley (“As Loucuras de Rose”). Em entrevista à rede BBC, Lyudmilla relatou que as pessoas se chocaram com sua história e passaram a atacá-la, dizendo “que eu matei meu bebê”. “Havia pessoas me perseguindo no meu apartamento. Chegou ao ponto em que os jornalistas batiam a porta com o pé e tentavam gravar entrevistas comigo.” “As pessoas ficavam perguntando por que eu estava ao lado do meu marido, sabendo que estava grávida na época. Mas me diga, como eu poderia deixá-lo? Eu pensei que meu bebê estivesse seguro dentro de mim. Não sabíamos nada sobre radiação naquele momento”, contou, relatando os fatos abordados pela série. Lyudmila reclamou da HBO e da Sky, coprodutoras da atração, pela forma como foi retratada. “Acho que a produtora se comportou muito mal por não me conhecer”, afirmou. “Houve um telefonema de Moscou. Eles disseram que estavam filmando na Letônia e em Kiev e queriam entrar em contato comigo, mas não conseguiram.’Gostaríamos de pagar US$ 3 mil’, disseram eles. Mas a série já estava gravada”. Ela contou que, quando perguntou para que era o dinheiro, lhe disseram: “Por você existir”. “Claro que pensei que era algum tipo de fraude”, declarou. A HBO e a Sky negaram as alegações de Lyudmila sobre seu contato com a produção em um comunicado. “Durante todo o processo de produção de ‘Chernobyl’, os produtores se comprometeram totalmente a descrever todos os eventos, incluindo a história de Lyudmila e Vasily Ignatenko, com a máxima sensibilidade”, diz a nota. “A equipe de produção, por meio de representantes locais, teve várias trocas com Lyudmila Ignatenko – antes, durante e depois das gravações – com o objetivo expresso de torná-la ciente do projeto e da descrição de suas experiências, conforme documentado anteriormente em várias contatos em primeira pessoa. Lyudmila também teve a oportunidade de participar do processo de contar a história e fornecer feedback. Em nenhum momento durante essas trocas, ela expressou que não queria que sua história ou a de seu marido, Vasily, fossem incluídas. Os cineastas fizeram todos os esforços para representar sua história e a de todos os afetados por essa tragédia com autenticidade e respeito”, conclui o texto oficial.
The Plot Against America: Minissérie da HBO divulga fotos com John Turturro e Winona Ryder
A HBO divulgou as primeiras fotos de “The Plot Against America”, que destacam o elenco da minissérie, formado por Winona Ryder (“Stranger Things”), John Turturro (“Transformers”) e Zoe Kazan (“Doentes de Amor”). Trama de História Alternativa, a produção adapta o livro homônimo de 2004 do renomado autor Philip Roth (“Pastoral Americana”), lançado no Brasil como “Complô Contra a América”, e imagina o que aconteceria se o aviador Charles Lindbergh tivesse se candidatado a presidente e vencido Franklin D. Roosevelt em 1940. Lindbergh simpatizava com a filosofia nazista, manifestando-se contra a miscigenação racial e a “predominância” dos judeus nos EUA. A narrativa acompanha uma família judia de classe média, que mora em Nova Jersey. Ryder interpreta Evelyn, que não pode aproveitar sua juventude porque estava cuidando de sua mãe, gravemente doente. Quando um apoiador de Lindbergh se apaixona por ela, Evelyn fica dividida entre sua herança cultural e este novo amor. Tururro vive o apaixonado Lionel Bengelsdorf, que apesar de ser rabino apoia Lindbergh. Zoe Kazan (“Doentes de Amor”) vive a irmã mais nova de Evelyn, uma dona de casa dedicada que vê seu mundo desmoronar com as tensões criadas pelo novo presidente, além de Morgan Spector (“Homeland”) como seu marido, Azhy Robertson (“Juliet, Nua e Crua”) e o estreante Caleb Malis como seus filhos, e Anthony Boyle (“Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”) no papel de um sobrinho rebelde. A minissérie é criação do premiado roteirista-produtor David Simon (criador de “A Escuta/The Wire” e “The Deuce”) em parceria com o ator-produtor-roteirista-diretor Edward Burns (criador de “Public Morals”). “The Plot Against America” tem estreia marcada para 16 de março.
The Outsider: Novo trailer da adaptação de Stephen King capricha na tensão
A HBO divulgou o pôster e um novo trailer legendado de “The Outsider”, minissérie baseada no livro mais recente (da fonte inesgotável) de Stephen King. A prévia é extremamente tensa. Começa como uma investigação criminal comum, mas logo as pistas começam a entrar em contradição e apontar para o impossível. Publicado no Brasil em junho como “Outsider” (sem o “The”), o livro foi adaptado por Richard Price (criador de “The Night of”) e gira em torno da investigação do assassinato de um menino 11 anos, encontrado morto num parque. Testemunhas e impressões digitais apontam como principal suspeito uma das figuras mais conhecidas da cidade – o treinador da Liga Infantil de beisebol, que também é professor, casado e pai de duas filhas. Entretanto, ele tem um álibi que o coloca bem longe da cena do crime no momento do assassinato. Conforme a investigação policial avança, mais situações inexplicáveis começam a aparecer. É quando entra em cena uma detetive diferente, especializada no paranormal. O elenco destaca Ben Mendelsohn (“Rogue One”) como o detetive policial, Jason Bateman (“A Noite do Jogo”) como o principal suspeito e Cynthia Erivo (“As Viúvas”) como a investigadora paranormal, além de Bill Camp (“Coringa”), Mare Winningham (“American Horror Story”), Paddy Considine (“A Morte de Stalin”), Julianne Nicholson (“Àlbum de Família”), Summer Fontana (“The Originals”), Derek Cecil (“House of Cards”), Michael Esper (“Trust”), Max Beesley (“Mad Dogs”) e Marc Menchaca (“Ozark”). Além de estrelar, Jason Bateman também dirigiu os dois primeiros episódios da série, que serão exibidos simultaneamente no dia 12 de janeiro.
Dane Dehaan entra em série da Apple escrita por Stephen King
O ator Dane Dehaan (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”) entrou na série “Lisey’s Story”, adaptação do livro “Love – A História de Lisey”, de Stephen King, que será exibida na plataforma de streaming Apple TV+. O próprio Stephen King vai escrever o roteiro da adaptação, que terá oito capítulos, todos dirigidos pelo diretor chileno Pablo Larraín (“O Clube”, “Neruda” e “Jackie”). Dehaan vai se juntar ao elenco central, formado por Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Clive Owen (também de “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”). Moore vive a protagonista Lisey Landon, viúva recente de um escritor célebre e cheio de segredos (Owen), que precisa desvendar os papéis deixados pelo marido no escritório da casa isolada onde os dois moravam, tendo que enfrentar certas realidades sobre o marido que ela reprimiu e esqueceu. Dehaan interpretará Jim Dooley, um grande fã dos livros do escritor, que tem uma opinião forte a respeito de seus lançamentos póstumos. “Lisey’s Story” tem produção do cineasta J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), que também é responsável pelo lançamento da série de antologia “Castle Rock”, inspirado no universo de King, na plataforma Hulu. A Apple ainda não deu uma previsão para a estreia.
Elenco de His Dark Materials vai participar da CCXP 2019
A organização da Comic Con Experience (CCXP) 2019 anunciou a vinda ao evento de integrantes do elenco de “His Dark Materials”, nova superprodução da HBO. A série vai integrar um painel do canal pago, programado para o dia 8 de dezembro – um dia antes da exibição do antepenúltimo episódio da temporada inaugural. Em post nas redes sociais, a CCXP confirmou a presença de Dafne Keen (Lyra), Ruth Wilson (Sra. Coulter) e Clarke Peter (Dr. Carne/Mestre). Veja abaixo a postagem original. Além de “His Dark Materials”, a HBO deve dar destaque em seu painel para outras séries, como “Westworld” e “Watchmen”. “His Dark Materials” adapta a saga literária conhecida no Brasil como “Fronteiras do Universo”, que acompanha a menina Lyra Belacqua em suas aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares. A obra do escritor Philip Pullman já tinha sido levada ao cinema em 2006, no filme “A Bússola de Ouro”, estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig. Mas foi um grande fracasso de bilheteria e o projeto não teve continuação, deixando a história incompleta. “A Bússola de Ouro” é apenas o primeiro volume da trilogia literária iniciada em 1995 – os demais são “A Faca Sutil” (1997) e “A Luneta Âmbar” (2000). Como a série já foi renovada para a 2ª temporada (antes mesmo da boa estreia), são fortes os indícios de que, desta vez, os fãs dos livros verão uma adaptação completa. A versão televisiva é uma coprodução com a rede britânica BBC e traz a atriz Dafne Keen, a jovem revelação de “Logan”, no papel da protagonista Lyra. O ótimo elenco também inclui Ruth Wilson (“The Affair”), James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”), Lin-Manuel Miranda (“O Retorno de Mary Poppins”), Georgina Campbell (“Krypton”), Ruta Gedmintas (“The Stain”), Anne-Marie Duff (“As Sufragistas”) e Clarke Peters (“Três Anúncios para um Crime”). Mentira. Verdade. Mentira. Verdade! A universidade Jordan College vem em peso para a #CCXP19. Dafne Keen, Ruth Wilson e Clarke Peter vão participar do painel da HBO, dia 08/12, para falar sobre "His Dark Materials", adaptação da trilogia "Fronteiras do Universo". pic.twitter.com/81ndsMD5oo — CCXP (@CCXPoficial) November 18, 2019
Clive Owen viverá Bill Clinton na 3ª temporada de American Crime Story
O ator inglês Clive Owen (“Projeto Gemini”) vai interpretar Bill Clinton na próxima temporada de “American Crime Story”, que abordará o processo de impeachment contra o então presidente dos Estados Unidos, que aconteceu entre 1998 e 1999. Indicado ao Oscar em 2005 por sua performance em “Closer”, Owen vai contracenar com a atriz Beanie Feldstein (“Fora de Série”) no papel de Monica Lewinsky, a estagiária que teve um affair com o presidente e foi estopim do processo. O elenco ainda inclui Sarah Paulson (“American Horror Story”) como Linda Tripp, a mulher que gravou telefonemas em que Lewinsky admitia o caso com Clinton, e Annaleigh Ashford (“Masters of Sex”) como Paula Jones, que processou o ex-presidente por assédio sexual. O papel de Hillary Clinton, mulher do presidente, que continuou ao seu lado durante todo o escândalo sexual e o processo de impeachment, ainda não foi preenchido. A própria Monica Lewinsky é uma das produtoras da 3ª temporada da antologia premiada, que recebeu o título oficial de “Impeachment: American Crime Story”. A trama é baseada em “A Vast Conspiracy: The Real Sex Scandal That Nearly Brought Down a President”, best-seller de 2000 escrito por Jeffrey Toobin, mesmo autor do livro “The Run of His Life: The People v. O.J. Simpson”, que inspirou a bem-sucedida 1ª temporada da série. A adaptação foi feita por Sarah Burgess (“Compliance”) e dá sequência a duas temporadas muito premiadas, que abordaram o julgamento de O.J. Simpson e o assassinato de Gianni Versace. A produção é de Ryan Murphy, que também produz “American Horror Story” e “Pose” no mesmo canal pago americano, FX, além de “The Politician” e vários projetos novos na Netflix.
Séries inéditas do FX com Cate Blanchett e Jeff Bridges são transferidas para a Hulu
A Disney mudou os planos do canal pago FX para sua próxima temporada. Quatro séries anteriormente anunciadas pelo canal passaram para a Hulu. As mudanças fazem parte da estratégia da Disney para fortalecer a plataforma, que ficou um pouco esquecida em meio aos planos de lançamento da Disney+ (Disney Plus). As séries do FX com novo endereço são “Mrs. America”, drama sobre as lutas do feminismo estrelado por Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) e grande elenco, “A Teacher”, em que Kate Mara (“Quarteto Fantástico”) vai viver uma professora de Ensino Médio que se envolve com um de seus alunos (Nick Robinson, de “Com Amor, Simon”), “The Old Man”, com Jeff Bridges no papel de um agente aposentado da CIA caçado por um assassino profissional, e “Devs”, sci-fi tecnológica de Alex Garland, o diretor de “Ex Machina” e “Aniquilação”. O CEO da Disney, Bob Iger, anunciou que o FX será o carro-chefe da Hulu daqui para frente, e sua programação será exibida como a denominação FX on Hulu, que identificará o catálogo de 40 séries do canal dentro do serviço, incluindo séries antigas e atuais. As quatro atrações que foram desviadas para a plataforma também serão incluídas nesta faixa, e o FX ainda irá desenvolver novas produções exclusivas, numa extensão da atividade do canal para o streaming. Além do FX, o estúdio Fox Searchlight também recebeu a orientação de produzir novos filmes e séries para a Hulu, com o objetivo de transformar a plataforma numa referência em conteúdo adulto. O objetivo da Disney é usar a Hulu para complementar a oferta de produtos para menores da Disney+ (Disney Plus). As duas plataformas serão oferecidas no mercado num pacote de assinaturas, junto com o serviço de streaming da ESPN, focado em atrações esportivas. O projeto FX on Hulu será lançado em março com todo o conteúdo exibido no canal nos últimos 17 anos. “Estamos empolgados em nos tornar a casa oficial das premiadas séries que a FX produziu ao longo de quase duas décadas, bem como das novas séries originais que serão exclusivas dos assinantes do Hulu – todas disponíveis através do ‘FX on Hulu’. A FX solidificou sua posição como uma marca premium pela qual os consumidores são apaixonados, e mal podemos esperar para oferecer sua valiosa oferta de conteúdo aos nossos assinantes, tudo em um só lugar”, afirmou o CEO da Hulu, Randy Freer, em comunicado. “Estamos entusiasmados por ter o Hulu como nosso parceiro de streaming com a criação do FX on Hulu, que será a melhor e mais completa representação da marca FX, finalmente nos colocando em pé de igualdade com concorrentes como a HBO”, disse o CEO da FX, John Landgraf. “Isso nos permitirá expandir a programação original da FX e alcançar o crescente público de assinantes jovens e altamente engajados da Hulu, que acreditamos que vão adorar esses programas.”
Zoe Saldana vai estrelar minissérie romântica da Netflix
A atriz Zoe Saldana (“Guardiões da Galáxia”) vai estrelar uma minissérie da Netflix baseada no best-seller “From Scratch: A Memoir of Love, Sicily, and Finding Home”. O livro foi escrito pela também atriz Tembi Locke (das séries “Eureka” e “The Magician”) com base em sua própria vida. A adaptação vai ser produzida pela própria Zoe Saldana em parceria com Reese Witherspoon (de “Big Little Lies”). O drama começa de forma romântica, ao acompanhar uma americana que se apaixona por um siciliano enquanto estuda na Itália e posteriormente constrói uma vida com ele nos Estados Unidos. Mas então vem a reviravolta tradicional dos livros do gênero – veja-se toda a prateleira de obras de Nicholas Sparks. É spoiler, então digamos apenas que envolve doença e a necessidade de seguir em frente. A diferença nesse caso é que a história é real. “Esta é uma história verdadeira de amor e família que precisa ser levada para as telas de forma vívida, como Tembi Locke trouxe para as páginas”, disse Saldana em comunicado. “As memórias de Tembi são uma exibição crua e terna da vida em todas as suas peças”, completou Witherspoon. “Ela te transporta para o seu amor, sua perda e sua resiliência com muita vulnerabilidade e força”. A adaptação está a cargo da roteirista Attica Locke, que escreveu episódios de “Empire” e da minissérie “Olhos que Condenam” (When They See Us). Com a atração, Witherspoon aumenta o portfolio de sua produtora Hello Sunshine. Ela já venceu um Emmy por produzir “Big Little Lies” na HBO, desenvolveu “The Morning Show” e o vindouro “Truth Be Told” para a Apple TV+ e ainda prepara “Little Fires Everywhere” na plataforma Hulu. “From Scratch” ainda não tem previsão de lançamento na Netflix.










